Tecnologias, Materiais e Técnicas de Construção V · Escola Universitária Vasco da Gama Departamento de Arquitectura e Paisagem Mestrado Integrado em Arquitectura Ano lectivo

Escola Universitária Vasco da Gama Departamento de Arquitectura e PaisagemMestrado Integrado em Arquitectura Ano lectivo 2011/2012

TMTC V


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Tecnologias, Materiais e

Técnicas de Construção V

4.º Ano, 7.º semestre

4 ECTS / 4 h semanais


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2. Sistemas estruturais

Fundação e contenções


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Fundações

Função:

• Contacto do edifício com o solo

• Dissipação das cargas

• Contenção do terreno nas caves


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Problemas:

• Assentamento da construção ou de

construções vizinhas

• Deslize de terrenos adjacentes

• Ataque das estruturas por substâncias no

solo


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Fundações directas

• Lintel de fundação

• Sapatas

• Ensoleiramento geral


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Lintel de

fundação


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Sapatas


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Ensoleiramento geral


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Fundações indirectas

• Estacas e micro-estacas

– Moldadas no terreno

– Pré-fabricadas

• Madeira (abaixo do nível freático)

• Betão

• Metalicas


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Estacas moldadas


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Estacas pré-fabricadas


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Contenções

• Suporte de terreno escavado

• Construção de caves

Acções:

cargas do edifício

impulso do terreno

Pressão da água no terreno


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• Contenção de um só piso:

pode ser efectuada com muro de betão

simples. Esta solução implica espaço para

escavação e pouca água no terreno.


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• Contenção de dois ou mais pisos, ou

• Contenção com construção vizinha

– Muros de Berlim

– Paredes moldadas

– Cortina de estacas moldadas


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• Contenção por muro de Berlim:

Perfis metálicos cravados no solo,

escavação e betonagem de cima para

baixo, em tramos alternados, ancorados ao

terreno (de forma provisória ou não).

Implica pouca água no terreno.


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• Contenção por paredes moldadas:

Indicada para locais urbanos com

presença de água. Escavação do negativo

da parede, introdução da armadura e de

betonite e betonagem da contenção no

terreno.


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• Cortina de estacas moldadas

Se o prédio confina com uma rua muito

inclinada a parede moldada é de difícil

execução. As cortinas de estacas

moldadas são uma boa solução para esse

e outros casos especiais.


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Nos casos de contenções por Muro de

Berlim, Paredes Moldadas ou Cortina de

Estacas moldadas, a drenagem de águas

ter-se-à de efectuar pelo interior da cave.


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Pavimentos


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Estrutura de pavimentos

Como temos visto, a estrutura serve para suportar

os paramentos verticais e a cobertura do habitat, e

as superfícies horizontais onde se desenrolam as

actividades humanas: os pavimentos.

Em Portugal, tradicionalmente, os pavimentos eram

construídos com uma estrutura de madeira

relativamente leve, com elementos dispostos em

dimensões perpendiculares de dimensão e

resistência decrescente de baixo para cima: vigas,

barrotes, soalho.


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Outra tecnologia tradicional de construção de

pavimentos é a abobadilha, que utiliza elementos

de alvenaria dispostos numa geometria

semelhante a uma abóbada, de perfil por vezes

pronunciadamente abatido.


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Na construção com betão existem várias

alternativas construtivas para a estrutura

dos pavimentos.

A espessura das lajes está, naturalmente,

relacionada com a dimensão dos vãos e a

tipologia escolhida.

A mais comum será, porventura, a que

utiliza vigotas pré-fabricadas e pré-

esforçadas, tijolos de abobadilha, e

camada de compressão betonada in situ.


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Estas lajes são uni-direccionais, de

espessura reduzida (25/35cm) e

normalmente implicam a existência

de vigas aparentes. A fraca

resistência ao fogo das vigotas é uma

desvantagem na sua utilização.


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As lajes maciças normalmente bi-direccionais e de

espessura reduzida (tipicamente 20/30cm). A

estrutura de suporte pode ser constituída por vigas

aparentes, que podem ser invertidas.

Um caso particular deste tipo é o das lajes maciças

com cofragem colaborante, em que a armadura

interna de tracção é substituída por uma cofragem

metálica perdida, com funções estruturais na laje

acabada. Estas lajes apresentam uma espessura

muito reduzida (15/20cm), e são uni-direccionais.


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cofragem

colaborante


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Uma forma económica e construtivamente

muito eficiente de projectar as lajes é

aligeirar o seu peso por intermédio da

introdução de vazios, tijolos ou blocos leves

no meio da armadura e do betão. Essa

tipologia construtiva é bastante comum em

Portugal, permitindo lajes bi-direccionais

com uma espessura razoável (+35cm), que

se aproveita normalmente para embeber

vigas e capiteis de pilares.


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As lajes de betão armado pré-fabricadas

permitem a construção expedita de

grandes vãos, com dimensões estruturais

relativamente pequenas (+20cm espessura)


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Fundações e pavimentos:

Exemplo construído


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