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No período de 4 a 8 de novembro acontecerá na Escola de Música da UFRN o I ENCONTRO SOBRE ENSINO DE MÚSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL. O evento pretende reunir alunos, professores e demais interessados em conhecer e se aprofundar na área, conhecer os trabalhos que vem sendo desenvolvidos em alguns Estados do país e compartilhar experiências com quem já vem desenvolvendo trabalhos de ensino de música para esse público tão especial. No evento, teremos palestras, mesas redondas, relatos de experiências, apresentação de trabalhos (pôster), apresentações musicais e minicursos. AS INSCRIÇÕES JÁ SE ENCONTRAM ABERTAS! Qualquer pessoa poderá participar do evento e dará direito a certificado de participação de Extensão Universitária. Apenas os minicursos é que são direcionados para públicos específicos (professores e estudantes de música e profissionais da área de informática e tecnologia assistiva). Maiores informações: encontroemdv.blogspot.com.br Dentro da programação artística teremos a participação do Grupo Esperança Viva; também de alunos, ex-alunos e docentes da EMUFRN executando obras de compositores cegos e músicos com deficiência visual. INSCREVA-SE, PARTICIPE, DIVULGUE! O Encontro O II Encontro sobre ensino de música para pessoas com deficiência visual é uma realização da Escola de Música da UFRN (EMUFRN) em parceria com a Comissão Permanente de Apoio ao Estudante com Necessidade Educacional Especial (CAENE) com apoio da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PPG), Pró- Reitoria de Pesquisa (PROPESQ) e Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da UFRN. O evento reunirá pesquisadores, professores e estudantes de música e tecnologia assistiva possibilitando um importante espaço de discussão e reflexão em relação ao ensino de música para pessoas com deficiência visual. Será um espaço para ampliação de conhecimentos, para apresentação dos avanços obtidos e para vislumbrar novas perspectivas para área através dos debates, diálogos e apresentação de trabalhos resultantes de experiências de ensino, pesquisa e extensão. Estão programadas mesas-redondas, palestras e minicursos com profissionais de renome nacional e internacional para a

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No período de 4 a 8 de novembro acontecerá na Escola de Música da UFRN o I ENCONTRO SOBRE ENSINO DE MÚSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL. O evento pretende reunir alunos, professores e demais interessados em conhecer e se aprofundar na área, conhecer os trabalhos que vem sendo desenvolvidos em alguns Estados do país e compartilhar experiências com quem já vem desenvolvendo trabalhos de ensino de música para esse público tão especial. No evento, teremos palestras, mesas redondas, relatos de experiências, apresentação de trabalhos (pôster), apresentações musicais e minicursos.AS INSCRIÇÕES JÁ SE ENCONTRAM ABERTAS! Qualquer pessoa poderá participar do evento e dará direito a certificado de participação de Extensão Universitária. Apenas os minicursos é que são direcionados para públicos específicos (professores e estudantes de música e profissionais da área de informática e tecnologia assistiva). Maiores informações: encontroemdv.blogspot.com.brDentro da programação artística teremos a participação do Grupo Esperança Viva; também de alunos, ex-alunos e docentes da EMUFRN executando obras de compositores cegos e músicos com deficiência visual.INSCREVA-SE,PARTICIPE,DIVULGUE!

O EncontroO II Encontro sobre ensino de música para pessoas com deficiência visual é uma realização da Escola de Música da UFRN (EMUFRN) em parceria com a Comissão Permanente de Apoio ao Estudante com Necessidade Educacional Especial (CAENE) com apoio da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PPG), Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPESQ) e Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da UFRN.

O evento reunirá pesquisadores, professores e estudantes de música e tecnologia assistiva possibilitando um importante espaço de discussão e reflexão em relação ao  ensino de música para pessoas com deficiência visual. Será um espaço para ampliação de conhecimentos, para apresentação dos avanços obtidos e para vislumbrar novas perspectivas para área através dos debates, diálogos e apresentação de trabalhos resultantes de experiências de ensino, pesquisa e extensão.

Estão programadas mesas-redondas, palestras e minicursos com profissionais de renome nacional  e internacional para a capacitação docente e discente no atendimento a alunos com deficiência visual em formação musical.

O 2º Encontro sobre Ensino de Música para Pessoas com Deficiência Visual começou nesta quarta-feira (3) na Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Além da programação de mini-cursos e palestras, haverá atrações como o pianista português Jorge Gonçalves, que fará um concerto comentado.

Nesse evento, Gonçalves não será o único artista cego a conduzir um espetáculo musical. Logo na abertura do encontro, o grupo Esperança Viva cantou e tocou canções populares para o público. Projeto de extensão da Escola de Música da UFRN, o grupo é composto por 18 pessoas com deficiência visual. “Hoje temos entre três ou quatro querendo fazer o vestibular para Música”, disse a coordenadora do evento, a professor Catarina Shin.

Um deles já conseguiu. Jessé José de Araújo, de 33 anos, entrou para a licenciatura em música no segundo semestre deste ano. Ele iniciou sua história com a música em 2011

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com uma oficina de flauta. No ano seguinte, por meio de um amigo, ele chegou ao grupo Esperança Viva.

A influência da música foi tão forte que agora ele almeja fazer um mestrado na área e se aprofundar na carreira acadêmica. “Antes, o meu objetivo era entrar na universidade para fazer Direito, mas a música me conquistou literalmente”, disse. Essa mudança de objetivo foi apoiada pela família. “A minha família em apoiou até porque eles percebiam que eu tinha esse lado para a música”, acrescentou.

Um dos maiores desafios, inclusive alvo da discussão do Encontro, é a preparação das instituições para receber alunos com algum tipo de deficiência visual. “A dificuldade sempre há, mas alguns professores estão se preparando melhor”, avaliou Jesse.

De acordo com a coordenadora do evento, a professora Catarina Shin, há três professores devidamente capacitados para atender essa especificidade. Ainda segundo ela, no processo inicial de musicalização não é preciso usar o sistema Braile de leitura. Mas com o aprofundamento dos conhecimentos do aluno, o sistema tornar-se um suporte fundamental.

“O Braile é importante que ele tenha sua independência musical. Depois que ele atinge certo nível, ele precisa ler partituras, interpretar, compor”, comentou a professora.  Além da preparação de professores, o curso de licenciatura em música da UFRN possui duas disciplinas de musicografia em braile. Ambas são da grade optativa do curso.

O Encontro vai até o dia seis e pretende atrair alunos de música, profissionais da área e afins, sejam cegos, tenham visão parcial ou não. “Ninguém precisa ter medo do braile, estamos aqui para ajudar a todos, os profissionais e as pessoas com deficiência visual”, finalizou a coordenadora do evento.

citações

Portanto, a deficiência pode gerar uma incapacidade em relação adeterminada função física ou comportamental, o que não significa que, por meiosalternativos, como, por exemplo, adaptações, essa incapacidade não possa sercontornada ou compensada. (Louro,XXVI)

Além da generalização dos conceitos, outra postura muito comum,como aponta Sinason (1993), é a supervalorização ou superproteção doportador de deficiência. Muitos acreditam que, pelo fato de o portador dedeficiência apresentar dificuldade acentuada em algum aspecto, tudo o quefaz, ainda que a deficiência não interfira de modo algum nesse fazer, é melhor,ou mais importante que o dos demais. Sendo assim recebe mais elogios porparte dos amigos, mais atenção dos familiares, mais notas dos professores,entre outras situações. Como menciona Sinason (1993: 35, 36), acreditar que oportador de deficiência goza de alguma "capacidade superior" porque conseguedesempenhar as mesmas tarefas que uma pessoa normal ou, até mesmo,tarefas que exijam habilidades específicas, é postura tão maléfica e equivocada

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quanto acreditar que, por ser portador de deficiência, não consiga realizar nadade significativo. (louro: sinason XVIII)

Tais posturas da sociedade criam muitas vezes uma auto-exclusão doportador de deficiência. Por vivenciar constantemente situações que o inferiorizamou o supervalorizam, passa a acreditar-se incapaz de conquistar seus objetivos oumesmo de realizar tarefas simples com a mesma competência de um "nãodeficiente".

A deficiência visual é subdividida em cegueira e baixa-visão. No Decreto5.296, de 2 de dezembro de 2004, são diferenciadas a cegueira e a baixa-visão pormeio da acuidade visual da pessoa.

Entretanto para a classificação existem testes, que devem ser realizados por especialista, e comprovação desta deficiência está definida a partir do Decreto nº 5.296/04, em seu artigo 70, inciso III.

O Decreto define deficiência visual como:...cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 nomelhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, quesignifica acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com amelhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medidado campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou aocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores.(BRASIL, 2004).

A Musicografia Braille se apropria do Sistema Braille para a transcrição dossímbolos musicais presentes nas partituras. “No ano de 1825, o francês Luís Braille,que era cego, criou o Sistema Braille para deficientes visuais...

O Sistema Braille está mais voltado para os cegos, sendo que o Braille é osistema alfabético tátil utilizado na escrita e leitura independente de idiomas. Para aXXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação –Florianópolis, SC, Brasil, 07 a 10 de julho de 20134pessoa com baixa visão textos impressos em fonte ampliada tornam a informaçãoacessível, além dos recursos da Tecnologia Assistiva (TA) como as LupasEletrônicas, utilizadas para a ampliação de textos no uso do computador. Contudo, énecessário ressaltar que o Braille também pode ser usado por pessoas com baixavisão, desde que conheçam este sistema.

Dessa forma, a Musicografia Braille permite que o deficiente visual tenha umpleno acesso às partituras e ao ensino de Música, com uma notação musical tátilque permite ao músico cego superar as barreiras do ensino de Música formal que selimita às partituras impressas em tinta.

A Educação Especial nasceu da necessidade de criar meios adequadospara a alfabetização e profissionalização de portadores de deficiênciascompreendidos nas categorias física, mental, auditiva e visual (MAZZOTTA 1982:1-50, 63). Conforme Mazzotta (1982: 72), em termos sucintos, até 1961, data naqual foi promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o incentivo

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à educação de portadores de deficiências restringia-se a medidas regionalizadas,isoladas e a campanhas nacionais especificamente voltadas para o atendimentoeducacional dos portadores de deficiência auditiva, visual e mental. XLVII

Nas palavras Costa (1998: 78):É preciso saber que o objetivo maior é sensibilizar o estudante aomundo que o rodeia, dando meios a ele de crescer, criar, perceber,desabrochar todas as suas potencialidades. Pensando etrabalhando desta forma, o professor terá condições de, por meioda música, transformar a personalidade de seu aluno, tornando-ouma pessoa mais participativa, autêntica e livre. [...] Contudo, fazsenecessário que este professor mude a sua óptica frente àEducação Musical.

Com essa realidade, muito do aprendizado musical das pessoas com deficiência visual se dá a partir de duas abordagens principais: a autoaprendizagem, e a musicografia braille, essa ultima, através das poucas escolas especializadas que podem oferecer o ensino de música para alunos cegos. P 39 MELO... O acesso a partituras e estudos musicais transcritos para o braille, oferecem um caminho para o conhecimento musical dos estudantes cegos.

Com a Escassez de materiais, vieram os avanços tecnológicos.

Recursos tecnológicos e metodológicos:

De acordo com o que foi apresentado, cabe a nós educadores musicais, quebrarmos os paradigmas existentes no ensino musical, com a ideia de talento nato proveniente de uma visão proposta por Platão, e também deixar de nos eximir da responsabilidade de sermos professores de música de todos aqueles que desejam serem aprendizes em música, e agir sem distinção ou preconceitos. P. 49 (Melo)

Desde a década de 1990 a inclusão social, especificamente de pessoas deficientes, tem sido muito abordada entre nós, seguindo a filosofia segundo a qual todos os alunos podem aprender e fazer parte da vida escolar e social. A diversidade é valorizada, fortalecendo a todos que convivem juntos em uma mesma situação de ensino-aprendizagem. Dessa maneira, a inclusão escolar é incontestável e passa a ser foco de vários pesquisadores e educadores, mesmo não obtendo ainda os resultados que gostaríamos. Na música, não poderia ser diferente. Atualmente no Brasil, há uma crescente procura dos deficientes visuais1 pelos cursos de música e nos deparamos com três problemáticas básicas: a falta de formação de educadores para atender essa clientela, seja em escolas de música ou em escolas regulares, a falta de cursos específicos de Musicografia Braille, tanto para deficientes visuais quanto para educadores, e a escassez de material musical em braille ou o difícil acesso a ele, o que compreende partituras, livros de música e softwares específicos para transcrição musical. Essas problemáticas perpassam pelo conteúdo da Musicografia Braille, como recurso na educação musical de cegos, ou seja, para termos uma educação musical de qualidade, tanto na formação de educadores quanto o material específico a ser produzido, o

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conhecimento da escrita musical braille pode fazer toda a diferença. É evidente que não se pode limitar a educação musical à (p 1) betevelli

leitura e escrita de uma partitura ou ao aprendizado exclusivamente formal desta. Todo o trabalho de musicalização deve ser evidenciado. Quanto ao acesso à música em braille, ainda encontramos lacunas nesse tipo de atuação. Para preenchê-las, ainda que de maneira simples, existem poucas instituições de deficientes visuais que se dedicam oficialmente ao ensino da notação musical em braille, à produção de material específico e à formação do educador que desenvolverá um trabalho nessa área ou que poderá receber esse aluno nas escolas regulares ou em cursos de música. Dentre essas instituições de que temos informações estão: o Instituto Benjamin Constant (1854), no Rio de Janeiro; Instituto São Rafael, atual Escola Estadual São Rafael (1926), em Belo Horizonte, Fundação Dorina Nowill para Cegos (1946) e o Instituto de Cegos Padre Chico (1928), ambos na cidade de São Paulo. Nesse momento de mudança, com a volta da música nas escolas e com a preocupação constante em atender todos, com suas habilidades, necessidades e diversidade, devemos propiciar aos alunos oportunidades reais para que se desenvolvam e que possam ter acesso à música, inclusive à partitura em braille, promovendo verdadeiramente uma Arte para Todos. (p 2) bertevelli

Não é novidade entre nós o fato de considerarmos todo cego um bom músico, com ouvido privilegiado, que capta todo e qualquer som e ainda sabe exatamente qual a nota de um objeto que cai. O trabalho musical com deficientes visuais, especialmente com os cegos, parece simples e óbvio, pois supõe-se que eles possuem uma faculdade auditiva excepcional, o que é verdade somente em parte. Ele não nasce com um aparato auditivo perfeito ou melhor, porém, a deficiência o obriga a desenvolver uma capacidade muito grande para escutar e todos os meios capazes de contribuir para o desenvolvimento dessa capacidade são valiosos, já que a maioria dos contatos com o mundo depende da sua percepção e interpretação do som. É necessário educar essa sensibilidade e percepção auditiva. Assim, a educação musical dos cegos, não é diferente das pessoas que enxergam; envolve percepção auditiva e o fazer musical contextualizado dentro de um processo de musicalização, ou seja, de uma prática em que os alunos participam de uma vivência musical ampla e enriquecedora. (P 2) bertevelii

O trabalho de um músico profissional com visão normal (vidente1) geralmenteenvolve leituras a primeira vista e a execução instrumental de forma paralela com a leitura darespectiva peça na partitura. Essa última permite com que esse músico consiga tocar uma peçasem tê-la ainda memorizado. Com leituras a primeira vista, podemos reunir músicosexperientes com nenhum ensaio prévio e ter uma peça sendo executada sem grandesdificuldades ou com um bom resultado musical com pouco tempo de preparo.Em oposição, devido a natureza da musicografia braille ser lida com a ponta dos

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dedos, entre outros fatores da própria grafia2, o músico com deficiência visual (d.v.) não podefazer uma leitura a primeira vista de forma eficiente. Nesse sentido é impossível ele seguir asua execução no instrumento musical lendo uma partitura em braille. (p.1) OTA (música para pessoas com deficiencia visual)

A medida que apareciam novas figuras rítmicas e variações, diferentesposicionamentos das pausas, novas notas musicais, intervalos diferentes, a compreensãomusical se tornava mais clara e a sua memorização mais veloz.Dessa forma o uso do solfejo pode ser freqüente nas aulas, pois à medida que vãoaumentando sua complexidade, trazem para a sala de aula novos tópicos na leitura daspartituras. Contribuindo assim na assimilação da teoria a partir da prática.Para o solfejo ter esse resultado didático, a seguinte seqüência pareceu ser maisadequada: ler as notas do solfejo; observar uma relação entre os seus compassos; cantaracompanhando na partitura e depois cantar de cor.As notas são lidas associadas ao seu compasso. OTA p. 4

Sendo a universidade um pólo formador de profissionais com licenciatura emmúsica ela poderia, além de promover a formação de profissionais capazes de dar aulaseficientes para alunos cegos, proporcionar de maneira mais ampla a inclusão do alunocego através de incentivos a pesquisas nesse campo. Essa questão é mais ampla queconsiderarmos a arte não apenas como uma terapia ocupacional, mas sim como umahabilidade passível de ser desenvolvida a nível profissional. Dessa forma ela contribuigerando materiais didático-musicais especiais, estudos e iniciativas nessa área,favorecendo a inclusão de uma parcela de cidadãos que buscam seus direitos naeducação pública e gratuita. (OTA p. 2 a inclusão do aluno cego)

Mesmo as universidades não estando efetivamente preparadas, cada uma aoseu modo se mobiliza para atender essa demanda. No entanto, essa mobilizaçãoacontece a partir do momento em que se deparam com o aluno especial, e não antesdisso. O ideal seria já estarem preparadas para receber qualquer aluno com deficiênciavisual, entre outras deficiências, e até mesmo oferecer uma habilitação especial paragraduandos cegos. (OTA p. 3 a inclusão do aluno cego)

Compreende-se o aprendizado da Musicografia Braille, como um fator de independência na assimilação do repertório de obras musicais estudadas. Assim como os estudantes de Música que enxergam necessitam ser alfabetizados na Musicografia em tinta, os alunos cegos também devem ser capazes de ler e escrever partituras. Essa autonomia possibilita que essa população freqüente espaços de formação musical, comum a todas as pessoas, o que encontra em consonância com os pressupostos da educação inclusiva. (Ensino de musicografia braille: Um caminho para a educação musical inclusiva Bonilha e carrasco p. 4)

Referências:

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FINCK, Regina. Prodígios musicais: A questão do talento nos processos de reprodução musical de deficientes visuais. In:XI Encontro Regional da ABEM Sul, Santa Maria, 2008

BONILHA, F.F.G. CARRASCO, C.R. Ensino da musicografia braille: um caminho para a educação musical inclusiva. In: CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA - ANPPOM 17., 2007, São Paulo. Anais... São Paulo: UNESP, 2007.

BRASIL. Decreto Nº 5.626, de 2 de dezembro de 2004. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm>Acesso em: 02/05/2015.