Todo o conteúdo deste ebook foi desenvolvido pela Descola

Todo o conteúdo deste ebook foi desenvolvido pela Descola em parceria com os professores do curso.

Olá Aluno,

Você já viu ou provavelmente está vendo o curso Mentalidade Ágil: Aprenda a planejar, priorizar e executar usando modelos ágeis.

Esperamos que você tenha gostado do conteúdo e que tenha aprendido mais sobre o que os métodos ágeis podem nos ensinar acerca da maneira como olhamos para o mundo. Você já aprendeu a construir sua Carreira em T e desenvolveu novas habilidades para criar processos mais ágeis.

Neste ebook, falamos mais dos conceitos apresentados e relacionamos filmes e livros complementares, para que você siga aprofundando os conceitos abordados nas videoaulas e aprenda mais. Abraços,

Abraços, Equipe Descola Uma escola de inovação online

ÍNDICE

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Descola.org | Mentalidade Ágil

Quem ministra o curso

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Aprenda a planejar, priorizar e executar usando modelos ágeis

Gostamos de falar sobre como o mundo está mudando depressa e de como as empresas precisam adaptar seus negócios para entrar no ritmo junto com ele, mas raramente falamos sobre a mudança que acontece dentro de nós em meio a esse processo. É necessário adaptar também nosso olhar, nosso pensamento e nossa mentalidade, para que assim possamos nos encaixar nos novos cenários.

E é sobre isso que queremos falar neste curso.

Por trás de todas as ferramentas e métodos "ágeis" que são usados por aí, existe um modelo mental que garante essa agilidade.

A Mentalidade Ágil nos sugere uma nova abordagem, que podemos usar para definir todo tipo de trabalho ou atividade informal que nos vier à cabeça. Ela vai além dos modelos de trabalho de times ágeis e pode ser aplicada a tudo que faz parte de nossas vidas.

Para te guiar nessa jornada, convidamos um profissional que vive os métodos ágeis na raça todos os dias e tem muita experiência para compartilhar: Felipe Collins.

Felipe deu início à sua carreira por meio do Marketing Digital, passando por Growth Hacking e crescimento exponencial, e depois se especializando em desenvolvimento de produtos e estratégia.

Ele construiu uma carreira bem diversa e aprendeu em cada uma dessas etapas. Trabalhou com jornalismo, comunicação, marketing e inovação em empresas de diversos setores. Hoje, é sócio da ACE, uma empresa de investimento em startups e consultoria de inovação para grandes corporações. Além disso, é professor de Gestão, Mindset Empreendedor, Agile Marketing e Métodos Ágeis na ESPM. E agora, também é professor aqui na Descola.

FELIPE COLLINS

A gente gosta de repetir que, hoje em dia, as coisas acontecem com muito mais velocidade. E é verdade: a sociedade está mesmo se transformando cada vez mais rápido. Os anos passam voando, as coisas se tornam ultrapassadas com facilidade e o mundo como o conhecemos muda a cada minuto.

A MENTALIDADE DOS NOVOS TEMPOS

Velocidade ≠ Agilidade

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“SE EU PERGUNTASSE AOS MEUS COMPRADORES O QUE ELES QUERIAM, ELES TERIAM DITO QUE ERA UM CAVALO MAIS RÁPIDO.”

Entrar no ritmo não é fazer mais do mesmo, mas aprender a se adaptar para não se tornar irrelevante. Não é ser um redator capaz de digitar quatro páginas por hora, mas estar atento às novas conversas que estão emergindo por aí. Não é ter um negócio que produz mais em menos tempo, mas ser capaz de entender do que as pessoas realmente precisam.

Velocidade tem muito a ver com o quanto mais podemos fazer, enquanto a agilidade diz respeito ao quão longe podemos chegar. Para alcançar um real entendimento do que significa ser ágil, precisamos olhar para as coisas de um jeito diferente, com uma nova mentalidade.

As pessoas e as organizações estão atentas a esse fato, e por isso estão olhando para tudo o que está acontecendo a fim de entender os novos cenários e "entrar no ritmo". Mas o que muitas delas não percebem é que a resposta não está na velocidade com que fazemos as coisas, e sim na agilidade com que nos adaptamos às necessidades de transformação do mundo.

Henry Ford

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Algumas pessoas enxergam a mudança como o fim de algo - de uma ideia, de um plano, de um negócio. É como se, para elas, a mudança fosse uma quebra na linha do tempo. Um raio que cai do céu e derruba tudo.

Não é à toa que, quando dizemos que estamos "fadados" à mudança, muitos corações já entram em taquicardia. Afinal, como assim não vamos mais viajar de uma cidade à outra a cavalo?

Mas ainda que a mudança possa representar o fim dos tempos, ela não é o fim do mundo. É preciso lembrar que todo "fim dos tempos" é também o início de novos tempos e novas possibilidades.

A mudança, quando combinada à capacidade de adaptação, se torna parte de uma jornada muito mais aberta e excitante, que promete nos surpreender a todo momento. Não importa se esta jornada é a de um indivíduo na construção de sua carreira ou de uma empresa na consolidação de sua marca.

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Quando adotamos esse jeito de olhar e de nos relacionar com a mudança, estamos caminhando para uma mentalidade de crescimento , que está diretamente ligada à agilidade.

Mentalidade, mindset ou modelo mental - chame do que quiser. É ela que dita nossas crenças, comportamentos e reações diante de diferentes contextos. Quanto mais a mentalidade se transforma, mais o mundo ao nosso redor começa a ser transformado por ela. Portanto, quanto mais ágil sua mentalidade, mais ágil o seu contexto começa a se tornar.

Por isso é tão importante pensar em mentalidade quando queremos entender o os movimentos, práticas, modelos e metodologias que estão surgindo no mercado. Especialmente aqueles que chamamos de “ágeis”. O entendimento da nossa mentalidade também pode nos dizer muito sobre em que pé estamos como indivíduos e como empresas.

Será que estamos focados na velocidade ou na agilidade? De que maneira isso tem impactado nossa trajetória? E como isso tem influenciado a forma como nos relacionamos com a transformação?

Falar de mentalidade é falar de como interagimos com a mudança e usufruímos dos novos tempos para criar oportunidades de crescimento.

Especialmente agora, com as coisas correndo contra o tempo, precisamos de um modelo mental capaz de sustentar a mudança e toda evolução individual e coletiva que ela requer. Somente assim nos manteremos relevantes como profissionais e conseguiremos causar impacto com nossos negócios.

E é isso que nos trouxe até aqui…

UM NOVO JEITO DE ENXERGAR OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO

Lembra quando você estava aprendendo a ler e ficava lendo todas as placas que via pela rua? Ou quando você descobriu a química e olhou para a água fervendo na panela com outros olhos? É assim que você vai precisar olhar para a sua vida a partir de agora.

Se você quer entender melhor os próximos passos que precisa dar em relação a sua carreira ou a sua empresa, você vai ter que começar olhando para as coisas com um filtro diferente. Um olhar de aprendiz, digamos assim.

Estamos aqui para falar de uma forma diferente de encarar o mundo, que pode transformar a maneira como você opera dentro e fora de uma organização: a Mentalidade Ágil.

A Mentalidade Ágil

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A Mentalidade Ágil é fruto de uma metodologia que nasceu do "Manifesto Ágil", escrito em 2001 por programadores que buscavam formas mais eficientes de tocar seus projetos. É um novo jeito de enfrentar problemas ou criar soluções, por meio de práticas e ferramentas que têm como princípio a agilidade.

INDIVÍDUOS e INTERAÇÕES mais que processos e ferramentas;

Software em FUNCIONAMENTO mais que documentação abrangente;

COLABORAÇÃO com o cliente mais que negociação de contratos;

Responder a MUDANÇAS mais que seguir um plano.

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OS PRINCIPAIS VALORES DO MANIFESTO ÁGIL SÃO:

Este modelo mental pode te ajudar a entender seus objetivos e metas, priorizando melhor seu tempo, esforço e recursos, tendo como base o autodesenvolvimento e o crescimento. E sempre (sempre mesmo!) considerando um cenário volátil em meio a um contexto de constante mudanças.

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A Mentalidade Ágil é um meio de entendimento de nós mesmos como pessoas e profissionais. Como funcionamos, como encaramos as coisas. Desde feedback, planejamento, execução de tarefas e resultados até a nossa relação com o aprendizado.

Ela é capaz de integrar profissionais com competências multidisciplinares de forma auto-organizada, criando ciclos curtos de desenvolvimento e processos fortalecidos pela autonomia e colaboração em prol das necessidades dos clientes.

NO ÂMBITO PESSOAL: NO ÂMBITO ORGANIZACIONAL:

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Vamos te ajudar a visualizar: um homem em pé dentro de um barco à vela se equilibrando de acordo com a direção dos ventos. Lembrou?

Assistindo a um campeonato de vela, é possível observar que, claramente, a competição que existe ali não é entre um esportista e outro, mas entre o competidor e ele mesmo. Isso porque seus maiores desafios não têm a ver com enfrentar outros competidores, e sim com encarar as adversidades de um cenário imprevisível que depende somente de suas competências e de sua capacidade de adaptação.

É preciso estar atento à direção do vento, à intensidade das águas, aos equipamentos e processos que a vela requer para que a atividade seja executada com propriedade, ao movimento dos competidores, ao tempo, e a sua própria consciência corporal e resistência física. Envolve uma leitura completa de cenário, recursos, objetivo e habilidades. Sem falar em todo o planejamento que é necessário para estar pronto para qualquer eventualidade.

Você já assistiu a um campeonato de vela?

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Ao longo do ebook, você vai ver que cada um destes aspectos está presente dentro das operações que provêm das metodologias da Mentalidade Ágil. E vai descobrir que, na verdade, isso vai muito além de uma simples analogia, porque esse modelo mental pode mesmo ser aplicado a qualquer tipo de atividade.

A Mentalidade Ágil tem como propósito preparar as pessoas para lidar com a mudança em um mundo de constante transformação. Seja você um profissional autônomo, o colaborador de uma organização, um empreendedor de primeira viagem ou dono de uma empresa com anos no mercado.

A palavra aqui é: ADAPTABILIDADE. Ela é a habilidade chave da aplicação prática da

Mentalidade Ágil.

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A Mentalidade Ágil nos torna conscientes do fato de que não existe nada escrito em pedra, nenhum mapa ou manual sobre como gerir empresas e a sua própria vida. O que há é apenas a nossa capacidade de identificar os diferentes cenários e buscar por novas soluções que trabalhem junto à mudança.

Mais do que isso, ela nos desperta para o desenvolvimento da nossa habilidade de experimentar e aprender rapidamente, enxergando oportunidades de crescimento em todos os cenários possíveis.

AS CRENÇAS QUE FORMAM O SEU MODELO MENTAL

Só que nem tudo é um mar de rosas, não é mesmo?

Nós estamos a todo momento tentando nos adaptar, aprender coisas novas, desenvolver habilidades diferentes e adotar novas ideias de crescimento. Se você não estivesse fazendo isso também, nem teria chegado até este curso. Mas...

Sempre que damos início a uma atividade, seja ela qual for, ouvimos uma vozinha interna que diz coisas do tipo: “você ainda não sabe o suficiente para começar”, “você sempre foi ruim nisso”, “quem é de humanas não sabe fazer contas” ou “só quem nasce rico tem sucesso”.

Crenças Limitantes

Essas "vozes" que você escuta são versões de você mesmo que, em algum lugar lá no passado, ficaram presas em uma memória ruim que nunca mais foi ressignificada. E essas memórias ruins criaram dentro de você o que chamamos de crenças limitantes . São percepções da realidade que te paralisam e te impedem de viver certas experiências.

Sabe quando uma criança cai tentando subir numa árvore pela primeira vez e depois cresce acreditando que subir na árvore machuca? É mais ou menos isso, só que um pouco mais profundo. Não crescemos achando que "subir em árvores machuca", mas sim que "nos arriscar a tentar coisas novas" pode causar dor.

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Cada um de nós tem um número relativamente grande de crenças limitantes que foram programadas ao longo de nossas vidas a partir de experiências negativas. E muitos de nós têm crenças limitantes bem parecidas.

Talvez uma das suas crenças seja que tentar coisas novas pode causar dor, talvez não. Pode ser o seu medo de errar, ou a certeza de que você simplesmente não serve para atividades que envolvam artes e criatividade em geral.

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A única maneira de lidar com essas crenças é substituindo-as por crenças fortalecedoras. São estas crenças que literalmente fortalecem nossa capacidade de experimentar, de conhecer melhor a nós mesmos e de criar soluções diferentes.

Quando paramos de acreditar que "não temos tempo para nada" e começamos a criar estratégias para gerenciar melhor nosso tempo, por exemplo, a chave do cérebro muda. Quando substituímos um "eu não sou capaz" por "como posso fazer isso?", toda nossa perspectiva sobre uma mesma experiência pode mudar.

COMO VIRAR O JOGO?

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Descola.org | Mentalidade Ágil XAcreditar que "o erro é uma oportunidade de aprender algo novo", por exemplo, é uma crença fortalecedora, porque nos abre para possibilidades que antes estavam fora do nosso radar. Afinal, o erro deixa de ser um fim e se transforma no começo de algo.

E é isso que, lá na frente, nos dará a habilidade de lidar com a mudança, com a transformação e com o movimento constante das coisas dentro de nossas vidas e no mundo como um todo.

Vamos visualizar melhor a diferença entre esses dois tipos de crença?

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Aprenda a planejar, priorizar e executar usando modelos ágeisXCRENÇAS LIMITANTES

EXEMPLO: EXEMPLO:

A CRENÇA DA BÁRBARAA CRENÇA DO VINÍCIUS

CRENÇAS FORTALECEDORAS

Vinícius quer sair de seu emprego atual para tentar uma profissão diferente, mas tem receio de mudar sua área de atuação, porque não acredita que pode explorar novos caminhos aos 45 anos.

Bárbara trabalha na mesma área, cargo e organização há anos. Ao longo de todo esse tempo, ela precisou reinventar sua profissão um milhão de vezes para se adaptar às mudanças da organização com base nas necessidades do mercado e dos clientes.

Paralisam Distanciam as pessoas do aprendizado Impedem experiências Evitam o novo

• • • •

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Movimentam Direcionam as pessoas para o aprendizado Estimulam experiências Abraçam o novo

“É tarde demais para mudar de

profissão e aprender tudo do zero.”

“Há sempre algo novo para aprender

na minha profissão.”

X

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Enquanto Vinícius tem se deixado levar por suas crenças limitantes a ponto de ficar estagnado em uma carreira que já não faz sentido para ele, Bárbara tem conseguido transformar sua profissão atual em uma constante de aprendizado, sempre se colocando diante de novas oportunidades.

E o que diferencia os dois? A forma como eles enxergam e compreendem o mundo ao redor a partir de suas crenças.

Ao ceder para perspectivas e crenças limitadoras, Vinícius sabota a si mesmo e enfraquece seus potenciais, quando poderia estar fazendo algo para romper com seus padrões negativos e mudar sua mentalidade.

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As crenças são fundamentais para a construção de um modelo mental.

Crenças fortalecedoras aumentam nossa capacidade de adaptabilidade. Elas nos tornam mais suscetíveis a abraçar possibilidades, mudanças, ou mesmo o completo inesperado. Isso encoraja nossa busca pelo aprendizado e impacta aspectos muito profundos de nossas vidas.

Quando falamos de mentalidade, estamos o tempo todo falando de crenças enraizadas. Será que as suas crenças estão mais para limitantes ou fortalecedoras?

No próximo capítulo, vamos entender melhor como as suas crenças podem colaborar para a construção de uma mentalidade mais ágil.

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Qual é o seu modelo mental

ENTENDENDO A NATUREZA DA SUA MENTALIDADE

Lembra do teste que você fez durante o curso? E aí, descobriu se você possui uma mentalidade fixa ou de crescimento?

Na realidade, este teste é apenas um recurso simples para termos uma base de diagnóstico, que aponta qual é a tendência da sua mentalidade de acordo com algumas poucas perguntas. Ele pode te dar um caminho, ou pelo menos dar início a uma reflexão mais profunda acerca do seu modelo mental. Neste capítulo, vamos entender melhor cada um desses caminhos.

Não lembrou? Quer repetir o teste? Acesse este link:

http://dsco.la/teste-mentalidade-agil

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O teste que você fez possui quatro resultados possíveis, que não representam perfis fixos, mas sim fluidos. Ou seja, as alternativas de resultado apontam se você possui um mindset de crescimento/fixo mais para "mais" ou mais para "menos", mas podem mudar quando você se desenvolve.

Aqui, vamos aprofundar melhor cada um destes resultados do teste e entender melhor o que eles representam.

Está pronto?

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Esse é o cara que acredita que todo sucesso é hereditário e que ele não tem poder ou influência alguma sobre suas habilidades, nem seu próprio caminho como profissional.

Esse é o cara que está começando a entender que as coisas podem mudar, mas que ainda não está tão ligado nas possibilidades de crescimento e desenvolvimento que já estão ao seu dispor, só vai deixando a vida levar.

MINDSET FIXO FORTEMINDSET FIXO COM ALGUMAS IDEIAS DE CRESCIMENTO

MINDSET FORTE DE CRESCIMENTOMINDSET DE

CRESCIMENTO COM ALGUMAS IDEIAS FIXASEsse é o cara que entende que as coisas podem mudar, mas ainda ainda tem algum apego às crenças limitantes. Sua intenção está voltada para o abandono de suas antigas crenças e a busca de seu próprio crescimento como pessoa e como profissional.

É aqui que a mentalidade da Bárbara se encontra. Lembra dela também?

É aqui que a mentalidade do Vinícius se encontra. Lembra do perfil dele no capítulo anterior?

Esse é o cara que está mais próximo de uma mentalidade de crescimento. Ele acredita que suas competências e seu crescimento dependem somente dele e que todos os desafios estão aí para colaborar com seu aprendizado.

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No final das contas, o que temos aqui são dois paralelos: uma mentalidade fixa e uma mentalidade de crescimento. Se fizéssemos um resumo da diferença entre elas, seria algo assim:

Habilidades e talentos são naturais e imutáveis. Trabalho duro e esforço moldam habilidades e talento.

Feedbacks são ataques pessoais. Feedback é uma chance de melhorar exponencialmente.

Desistem quando encontram desafios e obstáculos. Obstáculos e desafios dão oportunidades para experimentar e resolver problemas.

Focam nas conquistas e em medições (QI). Focam em uma jornada de melhoria contínua.

A falha é permanente e geralmente a culpa é dos outros.A falha é uma chance de aprendizado, e é sempre da própria pessoa.

Escolhem atividades mais fáceis e com menor esforço. Adoram desafios que requerem esforço.

Não gostam de criar riscos. Criar riscos é uma forma de melhoria.

MENTALIDADE FIXA MENTALIDADE DE CRESCIMENTO

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Tenho uma mentalidade fixa! O que eu faço?

Tudo começa por suas crenças. Pessoas com mentalidade fixa se deixam dominar por crenças limitantes e nunca saem do lugar. Talvez o primeiro passo seja você olhar para estas crenças e identificar o que exatamente está te paralisando e te impedindo de seguir pelo caminho que você tanto almeja.

Tente substituir suas crenças limitantes por crenças fortalecedoras que possam te mover na direção certa. Comece a abrir a mente para as possibilidades e para o quanto você tem a aprender com os obstáculos e riscos pelos quais todos nós passamos ao longo de nossas jornadas.

A ideia não é você decorar uns discursos motivacionais para repetir na frente do espelho, mas adquirir uma nova consciência. Olhar para tudo isso por outro ângulo pode tirar o peso que você coloca nas coisas e te jogar para fora da zona de conforto. Isso pode te ajudar a perceber que existem coisas muito mais legais, excitantes e transformadoras aqui do outro lado.

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BÁRBARA E VINÍCIUS

Se voltássemos no capítulo anterior e olhássemos novamente para o perfil da Bárbara e do Vinícius, perceberíamos logo de cara que Vinícius possui uma mentalidade fixa e Bárbara possui uma mentalidade de crescimento em desenvolvimento.

A forma como ela enxerga sua jornada, os desafios e o aprendizado, é típica do perfil de um modelo mental que é capaz de identificar oportunidades de crescimento em qualquer contexto. E é isso o que a diferencia de muitos profissionais. Por essa razão que, ao longo deste ebook, vamos acompanhar a jornada da Bárbara.

Por meio da aplicação das ferramentas que veremos aqui, vamos pincelar alguns dos conceitos mais importantes da Mentalidade Ágil, que podem ser usados para você repensar seu próprio desenvolvimento e os processos da sua empresa.

A carreira em “T”

EM BUSCA DO PROFISSIONAL QUE VOCÊ GOSTARIA DE SER

Quando passamos a entender melhor a natureza do que é a tal da “mentalidade de crescimento” e conhecemos as origens da Mentalidade Ágil, nos damos conta de que tudo começa com nós mesmos.

Então, nada mais natural do que darmos o primeiro passo olhando para a mentalidade individual de crescimento e o impacto dela sobre nossas jornadas de desenvolvimento.

Já parou para pensar em como a sua mentalidade tem influenciado a maneira como você adquire e avalia suas

habilidades e competências?

Afinal, o que é crescimento para você?

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SUAS COMPETÊNCIASAo pensar em habilidades, alguns pensam em suas competências técnicas, e outros estão focados nas soft skills. Você sabe a diferença entre elas?

Todo designer sabe usar o Photoshop. Esta é uma competência técnica. É o tipo de competência que adquirimos para conseguir performar dentro de profissões e ocupações específicas. Quanto mais focamos em um nicho técnico, mais especializados nos tornamos.

Não é só de Photoshop que vive um designer. Ele também precisa saber se relacionar com diferentes pessoas, divergir e convergir ideias, comunicar seu trabalho da melhor forma, ter capacidade socioemocional e até saber gerenciar seu próprio tempo. É aí que entram as soft skills, as chamadas “habilidades do futuro”, que existem para nos preparar para os novos tempos e nos formar como profissionais.

Competências técnicas Soft skills

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Poderíamos dizer que o crescimento é produto da combinação do desenvolvimento destes dois tipos de competências (independente de quais você acredita serem as mais importantes).

Mas a pergunta é: que tipos de competências você possui hoje? O que está faltando para que você se torne "o profissional que você gostaria de ser"?

Espera aí! Vamos dissecar um pouco melhor essa frase!

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QUE TIPO DE PROFISSIONAL VOCÊ É?

Todo profissional possui uma configuração particular de habilidades que abre caminhos em sua carreira. Mas quais são as características e a diferença entre estas possíveis configurações?

Nas próximas páginas, você vai aprender a aplicar o canvas da sua Carreira em T e a reconfigurar suas competências profissionais dentro de uma nova mentalidade de crescimento.

O profissional em Y O profissional em T

Há não muito tempo, os profissionais enxergavam suas carreiras com base em uma configuração que podemos chamar de "Carreira em Y". Nela, quando um profissional começava a avançar na carreira, ele tinha apenas duas direções possíveis - ou dois caminhos - para escolher qual seguir. Não havia muitas opções de ascensão ou de autodesenvolvimento. Ou a pessoa se tornava especialista em algo, ou ela se tornava uma generalista que sabe um pouco de tudo.

Este é o perfil profissional dos novos tempos. Um profissional que tem uma “Carreira em T” tem profundidade em algumas habilidades e, ao mesmo tempo, possui lateralidade em uma série de competências diferentes que conversam ou não com suas especialidades. Sendo assim, sua configuração de habilidades tem dois eixos: vertical e horizontal, o que dá a ela o formato da letra “T”.

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A CARREIRA EM ‘T’O canvas de uma Carreira em T é configurado através de dois eixos: vertical e horizontal. No eixo vertical, temos as competências nas quais possuímos mais profundidade de conhecimento. Já no horizontal, temos as competências nas quais possuímos um conhecimento menos aprofundado.

Sendo assim, de cima para baixo, cresce a profundidade dos conhecimentos. Enquanto, da esquerda para a direita, cresce a lateralidade das competências.

Legal, mas como eu preencho esse canvas?

Deixamos a seguir um passo a passo para você:

Preparamos um material com o template da Carreira em T para você usar como ferramenta. Corre lá para ver:

http://dsco.la/carreiraemt

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1. Liste suas competências2. Identifique as mais profundas

3 . Defina suas competências laterais

Faça uma lista de suas competências (ou habilidades) mais importantes, pensando na sua trajetória de desenvolvimento ao longo da sua carreira até aqui.

Agora, identifique entre as suas competências quais são as duas nas quais você tem maior profundidade de conhecimento. Para ter certeza, pense no que você aprendeu até hoje e pelo que você é reconhecido como profissional. Estas primeiras competências vão ser colocadas nas colunas inferiores do seu T, no sentido vertical.

As outras competências devem ser habilidades que você possui, mas não é especialista. Estas são as competências na qual você não tem profundidade, mas tem lateralidade. Elas vão ser colocadas nas colunas superiores do seu T, no sentido horizontal.

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MARKETING

NEGOCIAÇÃOANÁLISE DE

DADOSCOMPORTAMENTO DO

CONSUMIDOR

PESQUISA DE MERCADO E BRANDING

VENDAS

Profundas

Laterais Laterais

Foi difícil? Dá uma olhada na Carreira em T da Bárbara:

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COMO ANALISAR O SEU CANVAS?

Fazendo uma análise geral do canvas da Bárbara, notamos que as competências nas quais ela tem mais conhecimento e experiência são: Vendas e Marketing. E suas competências complementares mais fortes são Negociação, Análise de dados, Comportamento do Consumidor, Pesquisa de Mercado e Branding.

Mas e aí, quais são as suas competências? E, mais uma vez: o que está faltando para que você se torne o profissional que você gostaria de ser?

Esse canvas pode te ajudar a ter uma visão macro de suas habilidades, e também a fazer uma projeção daquelas habilidades que você ainda quer desenvolver dentro de seu plano de carreira ou de seu plano de crescimento profissional.

Nas páginas seguintes, deixamos algumas dicas.

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COMPARE PLANEJE O SEU DESENVOLVIMENTO

Peça para outros membros do seu time, da sua empresa, ou que atuam na mesma área, fazerem o mesmo. Você pode dar um canvas para eles também. Depois, analise:

Peça para um superior ou profissional que você admira fazer o canvas. E analise novamente:

O que você vê em comum?

Onde você se destaca em relação aos outros?

O que ele tem que você ainda não tem?

O que falta para você desenvolver as competências que te faltam?

COM OUTROS COLEGAS

COM O PROFISSIONAL ADMIRADO

Você sabe qual é o seu próximo passo na carreira? Tem alguma pessoa que você conhece e admira, ou que gostaria de chegar no mesmo lugar?

Peça para essa pessoa (pode ser um chefe, amigo, empreendedor ou um completo desconhecido) fazer também um canvas de Carreira em T.

Depois, compare o seu canvas com o desta pessoa:

O que ela tem que você ainda não tem?

Como você pode adicionar essas competências?

Como você pode se preparar para chegar ao nível dela?

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Isso vai te gerar um ótimo plano de desenvolvimento!

Se você juntar uma configuração de competências em T com uma verdadeira disposição para o aprendizado, terá em mãos uma poderosa ferramenta para definir quais são os seus próximos passos profissionais, ou até descobrir novos caminhos.

Não podemos falar sobre crescimento e Mentalidade Ágil sem falar sobre aprendizado. Afinal, o profissional do futuro é aquele cara que sabe que, para se adaptar às mudanças do mundo, é preciso estar aberto.

É um profissional que está sempre em busca de novos conhecimentos e experiências para influenciar diversos contextos e cenários. Sua mentalidade está voltada para o autodesenvolvimento e a evolução. Ele não se contenta com as habilidades que tem hoje, não se prende às zonas de conforto. Está sempre em busca de algo.

E a Carreira em T tem tudo a ver com isso.

Ela faz mais do que mudar o nosso olhar para a carreira como era vista antes. Ela também muda a maneira como nos posicionamos, porque nos coloca de frente a uma nova mentalidade. Passamos a entender o aprendizado e o autodesenvolvimento como um processo contínuo que se estende por toda vida e que tem impacto direto em nossas carreiras.

Metodologias Ágeis

ALGUNS FRAMEWORKS PARA A APLICAÇÃO DA MENTALIDADE ÁGIL

A Mentalidade Ágil é uma combinação entre disciplina e adaptabilidade. É preciso ter disciplina com os métodos ágeis e, ao mesmo tempo, ser capaz de adaptá-los com base naquilo que funciona para você.

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Tudo depende do contexto de cada um, especialmente quando estamos falando da implementação dos métodos ágeis dentro de uma empresa. Não existe um modelo ágil ideal. São muitas as variáveis que podem influenciar a sua escolha: tamanho de equipe, especificidade do trabalho, apoio de outros, momento de vida e rigidez de processos.

O modelo mental de desenvolvimento ágil não é uma estrutura rígida, mas sim um framework. E dentro desse framework, podemos encaixar uma série de práticas da Mentalidade Ágil.

Neste capítulo, vamos te contar um pouco mais sobre duas metodologias: a Metodologia Lean e o Scrum.

Como você pode extrair o maior resultado com o mínimo de fricção, stress ou ruptura hoje?

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A Metodologia Lean vem do conceito de "Lean Startup" ou "Startup Enxuta" do empreendedor e escritor Eric Ries. É uma maneira enxuta de solucionar problemas empíricos, com foco no entendimento do problema, da solução e de um produto/serviço.

METODOLOGIA LEAN

Esta metodologia propõe um processo mais ágil de desenvolvimento de soluções, por meio de ciclos rápidos de aprendizado. As soluções são identificadas, validadas, prototipadas e testadas de forma rápida, a partir do entendimento das reais necessidades das pessoas.

NA PRÁTICA

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NA PRÁTICA

A Metodologia Lean é baseada na criação de hipóteses, validação e construção da solução. Antes de entender se um produto ou serviço traz relevância para o mercado, investigamos as necessidades do público, a fim de compreender se a solução resolve, de fato, seu problema.

Identifique Qual é o problema que você quer solucionar?

Valide Esse problema existe? A sua solução responde às necessidades do público?

Prototipe Qual é o mínimo produto viável que pode ser oferecido para validar mais uma vez a sua solução?

Teste É a hora de jogar para o mundo e ver se a solução realmente funciona.

Estes ciclos de aprendizado funcionam da seguinte forma:

CONSTRUIR

MEDIR

APRENDER

Converter as ideias em produtos

Pivotar ou Perserverar

Ver como os clientes respondem

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O Scrum é um framework usado na gestão de projetos complexos executados por times ágeis, com foco no entendimento do processo de construção da solução final. É a metodologia que serviu de pontapé para a implementação de métodos ágeis nas empresas.

SCRUM

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Já com um problema definido em mãos, o Scrum nos desafia a produzir uma solução em menos tempo, com menos recursos e o dobro da performance. Para facilitar, seu framework sugere algumas etapas:

NA PRÁTICA COMO FAZER

1. Construção de Backlog Conjunto de funcionalidades que devem ser desenvolvidas em sequência para se chegar na solução completa.

2. Sprint Planning Período de planejamento do ciclo de aprendizado que deve acontecer ao longo da execução do seu plano.

3. Execução Execução do planejamento e momento de medir o desempenho das metas estabelecidas.

4. Sprint Review + Retrospectiva Período coletivo de revisão e melhoria das soluções construídas e dos processos internos que foram executados nos Sprints.

Ao longo deste ebook, vamos passar pelos pontos mais importantes das etapas do Scrum, abordando o processo de maneira leve e simplificada para que você possa extrair a essência da coisa. Afinal, não queremos te engessar em uma estrutura fixa, mas ampliar seus horizontes a partir de um framework eficaz.

Mas se quiser aprender com profundidade sobre o método do Scrum, temos um curso na Descola

que é perfeito para você! Olha

https://descola.org/curso/metodos-ageis

Como medir a sua performance

ACOMPANHANDO O DESENVOLVIMENTO DE SEUS PROJETOS

Seja qual for a sua meta, nem sempre você vai ter certeza se está no caminho certo. Como saber se houve

crescimento ou se você está paralisado em sua zona de conforto? Como saber quando você está acertando ou errando?

Como medir a sua performance?

Por meio da comparação de informações e dados, conseguimos identificar em quais aspectos estamos evoluindo e em quais ainda nos falta maior progresso. As métricas nos possibilitam diagnosticar também quais são os processos e ferramentas que estão (ou não) dando melhores resultados.

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É por isso que, neste capítulo, vamos falar de dois assuntos fundamentais para acompanhar seu desenvolvimento: métricas e Data Driven.

As métricas são todos os tipos de dados ou informações que podemos medir, ou seja: compreender, comparar e diagnosticar.

Data Driven (ou dirigido por dados, em tradução literal) é uma maneira de agir, de analisar e de tomar decisão que

é totalmente orientada para os dados. Trata-se de como usar números e dados na tomada de decisões e na criação

de planos de ação.

MÉTRICAS DATA DRIVEN

Ambos são fundamentais para os ciclos rápidos de aprendizado da Mentalidade Ágil, que se resumem em: construir, MEDIR e aprender.

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Como disse o professor Felipe durante o curso: se não medimos, não aprendemos. É comparando dados passados e futuros que podemos ter ideia do nível de evolução e progresso de nossa performance individual dentro de diferentes práticas ou no desenvolvimento de novas competências.

As métricas nos mostram se estamos mais próximos ou mais distantes do objetivo final.

Para que isso tudo seja possível, devemos definir indicadores que vão dar sentido às métricas que estamos observando e avaliando. Mas, espera aí, o que são indicadores?

INDICADORES são ferramentas de gestão que servem de guia para a medição do nível de desempenho.

Vamos imaginar um cenário mais simples? Se definimos, por exemplo, que o indicador de sucesso de sua meta é o número de livros que você lê a cada mês, sempre que este número aumentar, estaremos observando um progresso.

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Os indicadores precisam ter características específicas para serem aplicáveis ao conceito de Data Driven. Vamos conhecer algumas delas?

Quando você consegue fazer algo efetivo para mudá-lo. E se você muda uma variável dentro do processo, consegue influenciar no resultado. Com isso, é possível observar quais são as diferenças entre um cenário e outro.

Quando você consegue explicar o indicador para as pessoas de forma que todas elas estejam falando a mesma língua. Ele é simples de ser observado, identificado e, inclusive, diagnosticado.

Quando o indicador te permite fazer comparações de dados para tirar insights valiosos acerca dos resultados e do progresso de aspectos específicos do negócio. Por exemplo: o progresso na taxa de matrículas de uma academia entre janeiro e fevereiro ou as vendas online e offline de um varejo.

Quando é possível analisar a razão ou proporção de um dado através do indicador. Por exemplo, quantas vendas são feitas em um mês, qual é a taxa de matrícula de uma escola dentro de um período específico, quantos quilômetros são caminhados em tantas horas.

Controlável & Acionável Comparável

Razão ou ProporçãoQuando existe uma leitura a ser feita do resultado identificado através do indicador. Por exemplo, quando divulgamos um mesmo material para públicos diferentes, entendemos para qual destes públicos aquele material é mais relevante. E, com isso, podemos fazer um diagnóstico do público de um material específico.

Diagnosticável

Compreensível Legal, mas como posso utilizar os indicadores na prática?

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KEYPERFORMANCEINDICATORS(OUKPIS)

Os Key Performance Indicators, ou “indicadores-chave de desempenho” são métricas definidas para avaliar um processo de gestão e acompanhar sua evolução.

São eles que medem o sucesso de um processo ou projeto, que pode ir desde uma iniciativa dentro da sua empresa (como a implementação de métodos ágeis, por exemplo) até o seu próprio desenvolvimento como um profissional de Mentalidade Ágil.

O QUE É SUCESSO PARA VOCÊ?

Os indicadores que você escolhe para indicar o sucesso de um projeto dizem muito sobre o que você vê como sucesso do seu projeto, ou seja, entregam aquilo que realmente importa para você.

Pensando nisso, você pode começar a definir seus indicadores (ou KPIs) pensando naquilo que é mais importante para a concretização do seu projeto.

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Suponhamos que estejamos falando do desenvolvimento da sua Carreira em T. O que é mais importante para você: adquirir novas habilidades ou se aprofundar ainda mais nas competências que você já possui? Se for a primeira opção, por exemplo, um dos seus indicadores pode ser o número de habilidades novas que você desenvolveu em um certo período de tempo.

Este exemplo é bem parecido com o momento de vida da Bárbara, que também está tentando aplicar a Mentalidade Ágil em sua vida profissional e dentro de sua empresa. Vamos dar uma olhada em alguns tipos de KPIs e nas diferentes formas que Bárbara foi capaz de aplicar cada um deles de acordo com suas necessidades:

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Estes KPIs têm a ver com a relação entre o uso de recursos e as entregas que são feitas. A pergunta aqui é:

os recursos estão sendo usados de forma inteligente e ágil?

Uma das primeiras coisas que Bárbara decidiu depois de se dar o desafio de desenvolver novas competências para a sua

Carreira em T foi fazer uma série de cursos online. Sendo assim, seu indicador de produtividade é: quantos dos cursos comprados por ela foram, de fato, finalizados? Os cursos são seus recursos, enquanto a entrega deve ser o conhecimento

que ela pode adquirir a partir deles.

Estes KPIs estão relacionados aos "erros" e o impacto deles, assim como os "acertos" e seu igual impacto. A pergunta aqui é:

as entregas estão tendo verdadeiro impacto?

Pensando novamente nos cursos que Bárbara adquiriu para seu desenvolvimento. Vamos imaginar que ela fez sua "entrega" e

finalizou alguns destes cursos. A qualidade deles será definida pelo quanto de seu conhecimento a Bárbara foi capaz ou não de

aplicar na prática de seu cotidiano profissional.

INDICADORES DE PRODUTIVIDADE

BÁRBARA + MÉTRICAS DE SUCESSO PESSOAL BÁRBARA + MÉTRICAS DE SUCESSO PESSOAL

INDICADORES DE QUALIDADE

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Estes KPIs nos voltam aos resultados de um processo e os frutos que vêm deles. A pergunta aqui é:

como tem sido a resposta aos resultados do processo?

Depois que a Bárbara começar a aplicar os conhecimentos adquiridos de forma prática, ela vai precisar olhar para os

resultados que aquelas implementações têm trazido, assim como as respostas dadas àqueles resultados. Ou seja, quais

foram as habilidades que ela desenvolveu dentro do tempo de estudo estabelecido por ela.

Estes KPIs avaliam como uma empresa/pessoa se encontra em relação aos objetivos estabelecidos. A pergunta aqui é:

qual é a diferença entre o cenário atual e o cenário desejado?

Muito do que a Bárbara tem feito ao longo de sua jornada até aqui está relacionado aos indicadores estratégicos. A forma como ela olhou para suas competências de hoje e projetou aquelas

que gostaria de desenvolver para seus próximos objetivos profissionais foi um paralelo estratégico de cenários. No caso de

sua Carreira em T, quanto mais próxima ela chega de suas maiores referências, mais próxima ela está de seu objetivo final.

INDICADORES DE CAPACIDADE

BÁRBARA + MÉTRICAS DE SUCESSO PESSOAL BÁRBARA + MÉTRICAS DE SUCESSO PESSOAL

INDICADORES ESTRATÉGICOS

Estabelecendo Metas

DEFININDO O OBJETIVO FINAL DOS SEUS PROJETOS

Você deve ter percebido que, para medirmos progresso e sucesso por meio de indicadores de performance, é preciso ter metas claras de onde queremos chegar

Imagine uma escada de dez metros feita de apenas um degrau. Ou então, três degraus. Como você subiria? Pois é. As metas funcionam como degraus, que nos aproximam do objetivo final e nos engajam com o processo. Ao mesmo tempo, elas também esclarecem o objetivo e tornam ele mais palpável.

Vamos combinar que nem todo mundo sabe criar boas metas, né? Alguns até passam a odiá-las! Mas as metas podem ser bem mais legais e práticas do que parece, você só precisa saber estabelecê-las do jeito certo, de maneira que elas sejam realistas e aplicáveis.

Nas próximas páginas, veremos uma técnica bem simples chamada SMART (sigla em inglês), para criar metas inteligentes que podem te colocar um passo à frente do seu objetivo.

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ESPECÍFICO MENSURÁVEL

Metas precisam ser específicas para que todos os envolvidos tenham um entendimento claro do que ela se trata. "Crescer profissionalmente" ou "criar processos mais ágeis", por exemplo, não são metas específicas. Crescer pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes. E criar processos ágeis não desperta o entendimento do que é preciso ser feito em relação à meta.

Metas precisam ser mensuráveis, afinal, só assim poderemos medir performance e aprender com os resultados. E para que possamos medir e comparar, precisamos determinar unidades. Metas como “várias mudanças” ou “mais vezes” ou “em menos tempo” são ambíguas demais para a medição de desempenho.

“Crescer profissionalmente” > “Ser reconhecido como um especialista na área”

“Criar processos melhores” > “Implementar metodologias ágeis nos processos de um time”

“Mudar o modelo mental de um time” > “Gerar mais produtividade e comprometimento por meio de times autogerenciáveis”

“Várias mudanças” > “Mudaremos o processo de tomada de decisão e o roteiro das reuniões de status do time”

“Muitas vezes” > “Duas vezes a cada projeto novo”

“Em menos tempo” > “Em uma semana ao invés de um mês”

“Aumentar as vendas” > “Aumentar as vendas em 30% sobre o ano anterior”

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ATINGÍVEL RELEVANTE

Metas precisam ser alcançáveis ou atingíveis. Do que adianta ter uma meta que você não pode bater? Metas impossíveis têm menor desempenho na execução. Mas metas possíveis, ainda que sejam desafiadoras, acabam gerando maior engajamento nos envolvidos.

Metas precisam ser relevantes, ou seja, precisam fazer sentido em relação àquilo que você quer provar a partir delas. Uma meta relevante ajuda a mudar o patamar ou o alcance das coisas. Ter uma meta que não muda nada o seu desempenho, a sua empresa, seus pares ou o mercado faz com que todo o plano seja irrelevante. Entenda qual é o seu objetivo final e crie uma meta que seja relevante para tal. “Mudar o mundo” > “Impactar positivamente as de pessoas de

classe C, D e E.”

“Me tornar a melhor profissional da área” > “Ser referência dentro da minha empresa”

“Atender as expectativas dos clientes” > “Aumentar o engajamento dos clientes em 30%”

“Criar uma empresa que tenha um bom ambiente de trabalho” > “Configurar nos relatórios anuais de melhores lugares para se trabalhar”

Aprender um novo idioma > “Aprender inglês para poder fazer um MBA nos Estados Unidos”

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TEMPORAL

Metas precisam de uma data limite estabelecida. Imagine só colocar uma meta e deixar ela em aberto por vinte anos. Já deixou de ser meta, né? É preciso ter um prazo para que aquele resultado saia do papel, ou quem sabe definir um período de tempo durante o qual um resultado será medido.

Não dá para saber se a sua meta é fácil, difícil ou totalmente radical sem saber o prazo em que ela deve acontecer

Mudar os processos dentro da minha empresa > “Usar a Mentalidade Ágil para mudar os processos dentro da minha empresa em 6 meses”

Adquirir novas competências para ser promovido > “Aprender novas competências para ser promovido dentro de um ano”

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Agora, vem a pergunta mais importante: como aplicar as metas de forma ágil? Existe uma metodologia de gestão que pode te ajudar exatamente isso. O nome dela é…

OBJECTIVESANDKEYRESULTS(OKR)

As OKRs têm como propósito tornar os objetivos de um negócio mais claros, por meio de metas que orientam o time e direcionam as pessoas para os resultados do objetivo final.

O processo é o seguinte: definimos tarefas, atribuições e resultados pontuais, de maneira que cada uma das metas esteja direciona ao mesmo objetivo. E os envolvidos trabalham com base nestas expectativas pré-determinadas, com foco nas metas e na performance.

As OKRs possuem 4 pontos principais:

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Suas metas são definidas para um período de tempo mais curto, sendo mais tangível o seu alcance, e também permitindo corrigir erros recorrentes com maior agilidade.

A clareza e a simplicidade dos objetivos e resultados-chave são a base para a metodologia gerar um alto engajamento do time.

Os resultados-chave são reportados semanalmente, fazendo com que seja possível antecipar o final do trimestre e recuperar-se para alcançar a meta estabelecida. Caso não tenha sucesso, o aprendizado e a iteração são feitos em cima de um trimestre, e não em relação a um ano inteiro, como nas metodologias tradicionais.

Como forma de facilitar o alinhamento, o OKR é uma ferramenta que prioriza a transparência. Todos os funcionários podem ver os OKRs da empresa. Além disso, os diretores falam claramente qual é a prioridade da empresa e como isso se desdobrará nos objetivos e resultados-chave.

METAS

CLAREZA

REPORTS SEMANAIS

TRANSPARÊNCIA

Esta metodologia garante que todos estejam focados em entregar valor em prol de um objetivo comum. Mas também requer um treinamento constante das equipes através de feedbacks, para que a autonomia dos colaboradores ou dos times seja sustentada de forma contínua. Aguenta aí, porque também vamos falar sobre feedbacks aqui no ebook.

Planejamento sem rigidez

Qualquer coisa pode derrubar um plano perfeito.

CONSTRUINDO O PLANO QUE NINGUÉM PODE DERRUBAR

Imagine que você está planejando uma trilha dentro de uma floresta. Pense em todas as coisas que você sabe sobre essa floresta, tudo aquilo que você pode prever e tudo o que você não pode prever.

Não importa quanto tempo você passe planejando essa trilha, você nunca vai ter certeza do que está prestes a encontrar pelo caminho. Se você tiver um plano perfeito, mapeado e detalhado, talvez ele seja completamente derrubado na primeira uma hora de trilha. Vai saber o que pode acontecer.

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Embora o planejamento seja fundamental, a gente nunca sabe com o que está lidando até entrar em campo. E quando nos prendemos à rigidez de nossos planos, quebramos as pernas junto com nossos planos.

O ser humano não só gosta muito de planos, mas ele é apegado a eles. Pode reparar: a maioria das pessoas já teve uma ideia paralisada porque ficou empacada na fase de planejamento. Queremos tanto que as coisas saiam perfeitas que nos convencemos de que é sempre preciso planejar mais. E mais. E mais. E de novo. Sem parar.

Só que o caminho não é por aí. Especialmente quando estamos falando de Mentalidade Ágil.

Não, não estamos aqui para dizer que você deve jogar todos os seus planos para o alto. Ser “ágil” não é sinônimo de falta de planejamento. Mas este novo modelo mental propõe uma forma diferente de fazer planos.

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A Mentalidade Ágil planeja cenários com muitos caminhos potenciais, mas não se permite engessar previsões e soluções. Tudo está sempre aberto à mudança. Por meio de ciclos curtos e rápidos de aprendizado, nos preparamos para os ciclos seguintes. Dessa forma, somos guiados por uma descoberta contínua, adaptando e refinando nossos planos de acordo com as necessidades que emergem.

Configure uma visão e um objetivo

Defina os indicadores

Escolha a meta que quer bater

1.

2.

3.

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Com os conhecimentos e ferramentas que você desenvolveu até aqui, você já pode começar a colocar o seu plano no papel. Mas não se atenha demais a ele. O segredo é ter diretrizes bem definidas, e não certezas absolutas.

Às vezes, alguma coisa no meio da jornada vai fazer com que a sua estratégia precise ser mudada, por isso, você deve estar pronto para se adaptar a esses cenários. E um profissional com a carreira em T tem a diversidade de habilidades necessária para se desdobrar diante de contexto inesperados.

Já temos um plano e uma meta, agora é preciso construir o Backlog.

O Backlog é um conjunto de funcionalidades que deve ser desenvolvido em sequência para se chegar na solução completa do seu objetivo. É como se fosse uma longa lista das coisas que podem ser feitas para a execução da meta e do plano que foram definidos anteriormente.

Ele é parte de um processo complexo no qual daremos apenas uma espiada aqui, mas que pode ser resumido visualmente pela imagem a seguir. Como você pode ver, o Backlog é a primeira coisa que é definida antes de todo processo ser iniciado. Então, não dá para fugir dele não!

Construindo um Backlog

O VOCÊ PODE FAZER PARA ATINGIR SUA META?

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Para descobrir qual é o seu Backlog, você precisa se perguntar:

O que eu preciso fazer?

O que eu posso fazer para bater a meta?

Qual é o indicador que mais precisa de “ajuda”?

O que eu estou fazendo que está dando resultado?

Talvez as respostas não venham logo de cara, e tudo bem. Na maioria das vezes, você vai precisar se esforçar um pouco mais para chegar no seu Backlog. Pensando nisso, aqui vai um passo a passo para te ajudar:

KANBANdescola | mentalidade ágil

UpdateBacklog

Retrospectivado Sprint

SprintReview

SprintPlanning

Sprint

2-4 semanas DailyStand-up

1 dia

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Pense em números. Qual é a distância entre você e a sua meta? O quão longe você está da concretização do seu plano? É necessário colocar na mesa o andamento das coisas e os combinados. Esta análise vai te ajudar a ter uma visão completa de como você está hoje para comparar com o ponto em que você determinou que quer chegar em seu plano.

Questione a razão pela qual você está no seu estado atual. Faça suposições dos motivos que te trouxeram até aqui e entenda com profundidade de que maneira você deu forma a essa realidade. Muitas hipóteses e ideias vão surgir dessa reflexão. Elas podem ser usadas na construção da sua jornada daqui para frente, porque trazem insights sobre aquilo que pode funcionar para você ou sua empresa.

FAÇA UMA ANÁLISE DO ESTADO ATUAL DIAGNOSTIQUE OS MOTIVOS E RAZÕES

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Tente identificar quais são as maiores diferenças entre o seu cenário atual e o cenário futuro que você projetou enquanto definia um plano. O que se destaca? Quais são as lacunas que você precisa preencher para completar o plano e estimular o seu crescimento?

Determine as ações necessárias para preencher essas lacunas, com base naquilo que você sabe sobre elas. Quais são as atividades mais importantes para garantir que as soluções sejam cumpridas? Faça uma investigação ainda maior sobre as lacunas, se identificar que é preciso.

COMPARE COM O CENÁRIO FUTURO CRIE SOLUÇÕES PARA AS LACUNAS

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O Backlog deve ser construído com base em três coisas: o planejamento, a interação com os clientes, e as demandas e feedbacks anteriores. Partindo da análise destas três fontes, conseguimos identificar exatamente quais são as ações mais importantes para o crescimento de um projeto.

Talvez a Bárbara, que está criando um Backlog especificamente para seu autodesenvolvimento, não tenha como referência a interação com clientes, mas ela pode substituir pela interação com outros colaboradores e gestores.

Já no caso de uma empresa, será essencial olhar para os usuários ou consumidores do produto/serviço oferecido pelo negócio. Como as coisas têm sido feitas até agora e quais são os erros que precisam ser corrigidos dentro do processo?

Você não vai corrigir todas as lacunas agora, mas nesta etapa de construção, é importante colocar no papel tudo o que você pode fazer, independente do que, de fato, você ou seu time vão tirar do papel.

COLOCANDO TUDO NO PAPEL

É preciso levar em consideração também o lado operacional da coisa. Para isso, questione: O que foi combinado? Com quem? Qual o prazo? Qual a complexidade? Quem está envolvido?

O Backlog deve ser construído pensando nas demandas que precisam ser priorizadas para se chegar no objetivo final.

E como podemos priorizar de forma eficaz?

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•

•

É neste contexto que entra a Matriz PIF.

Na prática, o PIF ajuda a priorizar o que exatamente do seu Backlog vai ser executado, partindo da combinação de três critérios: o POTENCIAL, o IMPACTO e a FACILIDADE.

Potencial: qual a probabilidade dessa ação dar certo?

Impacto: qual o impacto que essa ação terá na métrica central?

Facilidade: qual o trabalho que o time terá para operacionalizar isso?

Esta ferramenta pode ser utilizada em contextos diversos. Desde uma tomada de decisão simples - "em qual restaurante devo almoçar hoje?" - até decisões mais complexas - "quais são as ações mais importantes para a concretização da minha meta?".

A MATRIZ PIF

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LEMBRA DA BÁRBARA, NÉ?

A Bárbara tem como segunda meta implementar métodos ágeis na rotina de sua empresa. E agora, ela precisa utilizar a Matriz PIF para priorizar as ações mais importantes para o desenvolvimento do seu time. Vamos resumir esse processo em 5 etapas. Está pronto?

Antes de listar as opções que vão passar pelos filtros de priorização, é preciso ter um objetivo claro em mente. Lembra da sua meta? Ela pode entrar aqui.

O objetivo da Bárbara é o seguinte: implementar a Metodologia Ágil nos processos internos de sua empresa em até 6 meses, para que a empresa seja 20% mais produtiva.

1. DEFINIR UM OBJETIVO

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2. LISTAS OPÇÕES

Aqui, você vai finalmente listar as opções de coisas que podem ser feitas para que você atinja a sua meta e cumpra com o objetivo final.

Olha só a lista da Bárbara:

Dar um workshop sobre Mentalidade Ágil em sua empresa.

Contratar um treinamento de terceiros.

Sugerir à gestão um treinamento online.

Mudar alguns processos e práticas internas com base nos métodos ágeis.

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•

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3. PONTUAR AS OPÇÕES

Agora é a hora de pontuar as suas opções. No curso, o professor Felipe usou como pontuação o “vale a pena” ou “não vale a pena”. Mas que tal se a gente tentar uma coisa diferente aqui e utilizar números para classificar as suas opções?

Coloque a sua lista em uma tabela simples e, nas colunas verticais, separe por potencial, impacto e facilidade. Sua tabela deve ficar parecida com essa aqui, que a Bárbara fez.

Para cada alternativa de ação, Bárbara deu uma pontuação de 1 a 5, de forma instintiva, analisando o grau de potencial, impacto e facilidade de cada opção.

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Ao pontuar cada uma das suas opções, considere todas as interferências possíveis.

No caso da Bárbara, o processo de apresentação da proposta e convencimento da gestão de sua empresa pode ser um empecilho. E também não podemos ter certeza do quão bem aceita será cada abordagem, desde trazer um terceiro para ensinar o time até disponibilizar uma série de cursos online, por exemplo.

As interferências de cada uma das suas opções podem ter grande influência na pontuação final dos critérios.

4. PENSAR NAS INTERFERÊNCIAS POSSÍVEIS

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Por fim, analise as pontuações novamente levando em consideração as interferências e variáveis.

No caso da Bárbara, é preciso questionar: existem treinamentos na área? Existem cursos online disponíveis para compra? Quem poderia dar um workshop sobre o tema? Será que Bárbara está apta? Ou ela teria que buscar por outro profissional? Todos os questionamentos são válidos aqui.

A decisão final da Bárbara vai depender muito de qual é a coisa mais importante para ela em meio ao contexto em que ela se encontra: é um potencial maior? É o impacto? Ou é a facilidade de implementação da proposta? E o mais importante: do que ela está disposta a abrir mão? Por exemplo: você está disposto a abrir mão da facilidade para ter uma ação de maior impacto?

5. ANALISAR AS PONTUAÇÕES

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E finalmente, temos um PIF completo, que facilitará

o peso da sua decisão final de priorização.

Tipos de Sprints

E o que fazer depois que já sabemos tudo o que pode ser feito?

Você já construiu o seu Backlog, já sabe quais são as suas prioridades e tem uma meta clara em mente. Mas vai precisar de mais do que isso para colocar tudo em prática. Afinal, a maioria das pessoas nem sabe como colocar a mão na massa.

Uma das ferramentas mais importantes da Mentalidade Ágil que você vai precisar dominar para se preparar para a execução do seu objetivo é o Sprint.

Os Sprints são curtos períodos de tempo organizados para executar as atividades de um projeto, que pode ou não ser um trabalho em equipe. Eles são parte da rotina de trabalho das empresas que estão imersas na metodologia ágil e podem ser aplicados em diferentes contextos.

Pensando nisso, vamos te mostrar aqui alguns Sprints que não podem faltar no planejamento, na execução e na avaliação dos seus resultados nesta jornada.

SPRINTS QUE PODEM AGILIZAR O SEU PROCESSO

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O Sprint Planning é o período de planejamento do ciclo de aprendizado que deve acontecer ao longo da execução do seu plano. Este é o momento em que você vai parar para decidir tudo o que você vai fazer e não vai fazer do seu Backlog.

Cada ciclo de aprendizado deve ser planejado com a duração de uma a quatro semanas, com base na meta pré-estabelecida. A pergunta que você precisa se fazer é: Quais são os resultados que você quer ter nas próximas semanas? Onde você quer chegar?

COMO FAZER

O time deve começar definindo um tema para cada Sprint logo no início do planejamento. Este tema vai ser influenciado pela meta e pela priorização dos pontos levantados no seu Backlog. São os temas mais importantes para o objetivo final, que vão te aproximar do resultado. Alguns exemplos: amplificar vendas, criar um novo produto ou aumentar o engajamento dos colaboradores.

Depois que já temos um tema para cada Sprint, é preciso atribuir as tarefas. No caso de um time - independente de qual for a finalidade do Sprint -, essa etapa é uma das coisas mais essenciais, porque é quando damos propriedade e autonomia aos colaboradores, gerando maior engajamento.

SPRINT PLANNING

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O Sprint Review é o período coletivo de revisão e melhoria das soluções construídas durante os Sprints. Resumidamente, é uma análise de tudo o que foi feito. Ele acontece por meio de uma reunião longa, na qual olhamos para a relação entre o que foi prometido entregar e o que foi entregue de fato. A pergunta que é feita aqui é: O Sprint fez realmente sentido? Chegamos onde queríamos chegar? As metas foram batidas? O que foi feito e o que não foi feito?

SPRINT REVIEW

O Sprint Review é feito partindo de duas premissas:

A primeira delas é baseada na análise de metas e indicadores:

A segunda delas é baseada na análise da execução:

COMO FAZER

Quais eram as principais metas e indicadores?

As metas foram batidas?

Chegamos mais perto do objetivo?

Todo o esforço foi bem direcionado?

O que foi feito e o que não foi feito?

Quais foram as ações colocadas em prática?

Quais delas colaboraram ou potencializaram o resultado?

Quais delas atrapalharam? E quais foram os gargalos?

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•

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A Retrospectiva serve para olharmos para trás e fazermos uma análise voltada para a melhoria dos processos internos. Se antes estávamos preocupados com o que foi feito, agora nosso foco é: como tudo foi feito?

RETROSPECTIVA DO SPRINT

Fazemos a Retrospectiva por meio de uma reunião com todos os envolvidos nos Sprints anteriores e avaliamos o desempenho do processo que foi implementado para chegar à solução final.

Quais foram os pontos positivos do processo?

Quais foram os pontos negativos do processo?

Quais sentimentos você teve durante o processo?

É um momento peculiarmente emocional, pois todos começam a compartilhar seus sentimentos e pensamentos em relação ao processo, e acabam tocando em pontos delicados de desatenção e incômodo.

COMO FAZER

Mão na massa

Colocar a mão na massa não é suficiente. É preciso saber medir para construir estruturas realmente sólidas e eficazes. E essa lógica também funciona aqui, no contexto da implementação da Mentalidade Ágil.

Assim que você começar a tirar do papel o que foi planejado, vai ser preciso fazer uma gestão da execução do seu Sprint Planning para medir o desempenho das metas estabelecidas.

Existem duas ferramentas que, por mais simples que pareçam, são muito poderosas para o início da prática da Mentalidade Ágil. Neste capítulo, vamos te ensinar a usá-las.

COMO GERENCIAR A EXECUÇÃO DO SEU PROJETO?

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O Kanban é o primeiro passo da etapa de execução. Com esta ferramenta, conseguimos saber o que está com quem, quando e onde. Seu propósito é servir como um método de gestão à vista, que nos permite ter um parâmetro visual do status e do progresso de um projeto. O foco aqui é o desempenho do próprio projeto ou do processo.

COMO FAZER

A ferramenta é construída em colunas verticais, que chamamos de “faixas”. Cada faixa do Kanban representa uma etapa pré-determinada do processo, e estas etapas podem ser categorizadas de duas formas: conhecidas (“produção, pré-venda, venda, compra, feedback”) ou desconhecidas (“a fazer, fazendo, feito”).

A coisa mais importante que você precisa antes de montar o seu Kanban é ter um processo bem definido em mãos. O número de faixas depende do quão detalhado é o seu processo e do controle que você quer dar para o projeto.

Dá uma olhada nesse Kanban simples (com faixas desconhecidas) que criamos aqui:

KANBAN

BACKLOG FAZENDO FEITO METAS

Estudar métodos

ágeis

Estudar métodos

ágeis

Reunião com o time

Reunião com o time

Aprender sobre

Mentalidade Ágil

Finalizar entregas urgentes

Proposta do cliente

Proposta do cliente

Relatório do último

mês

Relatório do último

mês

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À esquerda do seu Kanban, você deve colocar a sua lista oficial de Backlog, ou seja, tudo que precisa ser feito. É a sua lista de tarefas.

As faixas seguintes dizem respeito ao seu processo. Como estamos utilizando como exemplo faixas "desconhecidas", nosso processo será Backlog > Fazendo > Feito > Metas. É isso aí mesmo: à direita do seu Kanban, você deve escrever as metas que pretende atingir com a finalização do projeto.

Não importa qual seja a sua meta, Backlog ou projeto. Você pode utilizar o Kanban em diversos contextos, desde um processo dentro da sua empresa até uma lista de tarefas necessárias para a sua casa. Quer usar o Kanban no supermercado? Nos estudos? No dia a dia do seu time? Todas as alternativas funcionam.

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A Daily Meeting é uma reunião diária e rápida que serve de status para projetos e times de empresas. Ela é conhecida como uma anti-reunião por conta de sua duração e método. Seu propósito é manter o alinhamento do time, garantir a transparência e sustentar o fluxo dos processos que são interdependentes. O foco aqui é medir o desempenho individual e de equipes.

COMO FAZERO time pode se encontrar em um espaço reservado por quinze minutos, em pé. Sim, em pé, pois isso evita que as pessoas fiquem confortáveis demais e estendam a reunião desnecessariamente. Nestes quinze minutos, cada membro do time precisa responder às mesmas 3 perguntas:

1. O que fiz ontem para ajudar o time a bater a meta?

2. O que farei hoje para ajudar o time a bater a meta?

3. Existe algum obstáculo ou impedimento no meu caminho?

DAILY MEETING

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Mesmo com todo esse alinhamento, é normal que às vezes apareçam, no meio do caminho, questões ou tarefas não previstas. Chamamos essas tarefas de "incêndios". Os incêndios são coisas que precisam ser resolvidas com urgência: alterações, um relatório, ou até mesmo reuniões. Apareceu uma tarefa inesperada durante o processo? Então, pode chamar de incêndio.

Sempre que um incêndio cruzar seu caminho, é o momento de se perguntar: O que é mais importante? Qual é a prioridade? Qual das minhas tarefas garante que o processo de outras pessoas do meu time não seja interrompido?

Com base nestas perguntas, você pode tomar a decisão sobre qual das tarefas é a mais importante de ser realizada de imediato.

INCÊNDIOS

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E tem mais: as Daily Meetings não são apenas para times. Mesmo que você esteja sozinho, você pode se fazer as mesmas perguntas e respondê-las - seja em voz alta ou por meio de um bloco de notas. De qualquer forma, elas serão úteis para o entendimento do desempenho dos seus Sprints e da execução do seu plano como um todo.

Como dar feedbacks

Um dos princípios mais importantes da Mentalidade Ágil é o aprendizado. Se não aprendemos, não podemos acompanhar as mudanças externas e evoluir.

E não existe ciclo de aprendizado sem ciclo de feedbacks.

Um bom feedback é fundamental para o aprimoramento e crescimento individual, porque, por meio dele, podemos enxergar quais são os nossos pontos que precisam de maior atenção ou de aperfeiçoamento.

Quando se trata do time de uma empresa, ter um ciclo de feedbacks é ainda mais indispensável para uma gestão de pessoas verdadeiramente eficaz. Feedbacks podem gerar empoderamento, engajamento e motivação através de insights de autoconhecimento.

FEEDBACKS EMPÁTICOS, ASSERTIVOS E BEM ESTRUTURADOS

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Dar um feedback não é oferecer um elogio barato ou uma crítica terrível. O feedback é uma etapa do ciclo de aprendizado e, por isso, deve ser pensado como um convite ao aprender. Então, como você já deve imaginar, não é tão fácil quanto parece.

Pensando nisso, vamos apresentar aqui algumas ferramentas que você pode utilizar na construção do seu feedback.

Feedbacks geram autoconhecimento, empoderamento e engajamento.

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Esta ferramenta da autora Kim Scott, tem como premissa que um feedback deve demonstrar duas coisas: que a pessoa que está dando o feedback se importa pessoalmente com a outra e que ela está disposta a desafiá-la diretamente. E são essas duas premissas que deram origem aos eixos da matriz de Radical Candor, a empatia assertiva.

Dá uma olhada na matriz:

RADICAL CANDOR

Vamos entender o significado de cada um dos quadrantes a seguir.

Empatia Desastrosa

Falsidade Manipuladora

Empatia Assertiva

Agressão Ofensiva

Importa-se pessoalmente

Desafia Diretamente

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A agressão ofensiva acontece quando não nos importamos com o outro, mas o desafiamos

diretamente. Como há desafio e não há empatia, acabamos criando um confronto. Aqui, deixamos

de ver a pessoa como outro ser humano e focamos apenas no objetivo de corrigi-la.

A empatia desastrosa é um dos erros que cometemos com maior frequência quando tentamos dar feedbacks.

É quando nos importamos tanto, mas tanto com o outro que não temos coragem de desafiá-lo. Aqui,

compreendemos a necessidade da outra pessoa, mas esquecemos que é justamente por nos importarmos

com ela que deveríamos ajudá-la a corrigir o erro.

Se não nos importamos com o outro e, ao mesmo tempo, também não o desafiamos diretamente,

ficamos presos à falsidade manipuladora. Aqui, nos importamos tão pouco com a pessoa e com o erro que

nem nos damos ao trabalho de dar uma resposta.

Quando nos importamos pessoalmente com o outro e o desafiamos diretamente, atingimos o nível da

empatia assertiva, que nada mais é do que a própria “radical candor”. Aqui, compreendemos a necessidade da pessoa e o nosso dever em ajudá-la a ser melhor.

Empatia Desastrosa

Falsidade Manipuladora

Empatia Assertiva

Agressão Ofensiva

Importa-se pessoalmente

Desafia Diretamente

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Vamos dar um exemplo das diferenças desses feedbacks na prática.

O cenário é o seguinte: Uma pessoa que trabalha com você convocou uma reunião e se esqueceu de deixar os materiais (papel, canetas e materiais de apoio) para todos os participantes . A reunião está prestes a começar e só você notou essa falha. Como seriam seus feedbacks dentro dos cenários vistos?

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Neste caso, você vai esperar todo mundo estar dentro da sala, a reunião começar e ai vai falar: “Assim não dá nem pra começar a reunião, já que a PESSOA não foi capaz nem colocar papel e caneta na sala.”

Agressão Ofensiva:Neste segundo cenário, você vai observar todo mundo entrar dentro da sala, a reunião começar e não vai falar nada. Vai esperar a primeira pessoa sentir falta dos materiais e corroborar com o que está acontecendo. Quanto maior confusão nessa hora, melhor.

Falsidade Manipuladora:

ANÁLISE DO CENÁRIO

ANÁLISE DO CENÁRIO

Note que aqui há um confronto. É uma forma de falar que a pessoa errou, mas com zero empatia, criando um cenário de conflito e expondo o erro da outra pessoa.

Note que aqui você não se importa com nada. Com a empresa, com a pessoa, com os outros envolvidos. Seu interesse não é com ajustes ou crescimento de nada, mas apenas em criar algum incômodo nas pessoas.

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Mais uma vez você vai esperar a reunião começar e não vai falar nada. Nem para a pessoa, nem para os outros participantes. Você vai sentir tanta vergonha de expor seu colega de trabalho que vai deixar tudo quieto.

Pode ser que ninguém note, mas se alguém notar que os materiais não estão na mesa, a sua empatia com o colega não serviu de nada.

Empatia Desastrosa:Olha só a diferença: aqui, assim que você notar que os materiais não estão na sala, você vai levantar, chegar no ouvido do seu colega de trabalho e dizer, de forma bem direta: “Você esqueceu de trazer os materiais para essa reunião. Corre lá para pegar antes que ela comece!”.

Empatia Assertiva:

ANÁLISE DO CENÁRIOANÁLISE

DO CENÁRIO

Aqui, você vai direto ao ponto. Fala para a pessoa que ela errou, dá o caminho para a correção mas não expõe o erro dela para outras pessoas. Você tem empatia na medida correta. Entende o problema e ajuda a resolver.

O que muda aqui é que não há confronto. Você tem empatia pelo colega, mas o medo em falar que a pessoa errou acaba causando danos grandes para todos os envolvidos.

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Quando estamos em reunião

com o time muitas vezes, você

interrompe a fala das pessoas

para criticar suas ideias, e isso

cria um ambiente no qual todos

se sentem desconfortáveis em

expressar suas opiniões.

Como vimos durante o curso, um bom feedback geralmente segue uma estrutura específica que garante sua eficácia e resultado. E chamamos essa estrutura de Formato SCI.

Situação

Situação

Comportamento

Impacto

Comportamento Impacto

FORMATO SCI

S C I

Este formato nos permite esclarecer onde a pessoa acertou ou errou, e ao mesmo tempo provocar nela um entendimento macro do impacto daquela ação. Dessa forma, ela compreende a importância da mudança de comportamento e já sabe qual é o aprendizado que precisa buscar para seu próprio crescimento.

Dá uma olhada nesse exemplo de feedback e em como o Formato SCI foi usado para sua construção:

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Mas é claro que não adianta apenas dar um bom feedback, bem estruturado, empático e assertivo. É preciso dar um caminho para que a outra pessoa saiba por onde ir para aprender novas alternativas e soluções, a fim de que o erro não se repita, e também se transforme em um verdadeiro aprendizado.

A ferramenta GROW serve justamente como um pós-feedback, que vai te ajudar a orientar e direcionar outras pessoas. Vamos traduzir para você:

GROW

Qual é o objetivo final?

O que essa pessoa precisa aprender?

Onde ela quer chegar?

Qual é o contexto dessa pessoa?

Que realidade ela vive hoje?

Quais são suas limitações?

REALITY OPTIONSGOAL WILL TAKE THESE STEPS

Quais são as alternativas que essa pessoa tem?

De quais novas habilidades ela precisa?

Como ela pode desenvolver essas novas habilidades?

Por onde essa pessoa vai começar?

De que recursos e ferramentas ela vai precisar?

Alguém pode ajudá-la? Quem?

REALIDADE OPÇÕESOBJETIVO PLANO DE AÇÃO

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Unindo essas três técnicas de construção de feedbacks, você pode chegar a um nível de comunicação bem mais profundo e eficaz, que vai trazer resultados impressionantes para o seu time.

Habilidades Ágeis

A Mentalidade Ágil pode gerar muitos resultados para você como profissional, assim como para o seu negócio. Mas o mais legal desse mindset é sua capacidade de despertar novos comportamentos nas pessoas, tanto no âmbito profissional quanto pessoal.

4 PRINCIPAIS HABILIDADES DA MENTALIDADE ÁGIL

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Por meio da Mentalidade Ágil, várias habilidades individuais e coletivas são desenvolvidas. Essas habilidades possibilitam a criação de times autogerenciáveis, capazes de performar com agilidade e eficácia, além de formar profissionais e cidadãos mais proativos e direcionados à solução ágil de problemas.

Aqui, vamos apresentar quatro das principais habilidades ágeis. Existe um paralelo muito interessante entre essas habilidades, já que elas se complementam e, em equilíbrio, podem gerar comportamentos favoráveis à agilidade.

Quer saber como você pode desenvolver cada uma delas?

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Indivíduos com uma mentalidade de crescimento lidam muito bem com a autonomia. Esses caras têm conhecimento de

suas principais habilidades, pontos fortes e capacidades. E não só isso, mas também têm proatividade e sabem como

operar e agir sozinhos sempre que necessário, seguindo um modelo de trabalho autogerenciável.

&Comece aprendendo mais sobre você mesmo, seus processos

e mecanismos pessoais. Quanto mais você conhecer seus próprios limites e souber como estimular suas competências,

maior será sua autoconfiança e sua segurança em bancar uma atividade, projeto ou qualquer outra responsabilidade

sozinho.

Autonomia tem a ver com o domínio que você tem de todos os seus pontos fortes e fracos. É a habilidade de ser líder de

si mesmo.

Apesar desses profissionais operarem sozinhos, seus métodos de comunicação, compartilhamento e colaboração permitem que todos os membros do time estejam sempre na mesma página. Eles reconhecem seus papéis e responsabilidades, mas atuam em alinhamento constante com o grupo.

Caso você esteja trabalhando com um time em um projeto, você vai precisar equilibrar sua autonomia com a cooperação. E, para cooperar, é preciso saber o que está acontecendo ao seu redor. O alinhamento é uma habilidade que combina a comunicação interpessoal à percepção individual.

Comece buscando entender os processos dos outros também, e se permita compartilhar com essas pessoas o seu próprio processo. É como um corpo humano, se você pensar bem. Você não precisa abrir mão de ser um coração e fazer o que você faz, mas precisa trabalhar em conjunto com os pulmões para que tudo saia como planejado.

AUTONOMIA ALINHAMENTO

COMO POSSO DESENVOLVER? COMO POSSO DESENVOLVER?&

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&O engajamento desses indivíduos com seu próprio crescimento e com a evolução dos processos e

dos resultados de um time é evidente. E a principal razão pela qual os métodos e aprendizados acabam

funcionando é porque eles estão comprometidos com a disciplina da agilidade.

Apesar de toda disciplina desses caras, eles também são muito bons em abrir mão do que não funciona mais e se adaptar de acordo com as necessidades de contexto diversos. A mudança faz parte de seus ciclos de aprendizagem e crescimento como pessoas e profissionais.

Comece aprendendo a administrar seu próprio tempo. Antes de se relacionar de forma mais profunda com o

propósito por trás da agilidade e de seus métodos, você precisa conhecer os melhores métodos que fazem com

que seu próprio fluxo individual funcione.

Depois que você já entendeu o que é disciplina para você, vai precisar se conectar com o objetivo por trás

dos métodos ou ferramentas que está tentando aplicar. Quando nos importamos de verdade e enxergamos

a relevância de um processo, fica mais fácil de estabelecer um compromisso real e firme com o

desenvolvimento dele.

Às vezes exageramos na dose de firmeza com que estabelecemos nossos compromissos e colocamos em prática nossa disciplina em relação a uma atividade, e por isso deixamos passar algumas coisas. A adaptabilidade está aí para nos lembrar de que precisamos olhar para fora, ao redor, adiante.

Comece exercitando seu olhar e se prepare para a mudança. Perceba os contextos e aprenda a gerenciar os desencadeamentos da mudança, de forma que você tenha jogo de cintura para saber levar as situações e se adaptar a diversas necessidades sem abrir mão completamente do foco e da disciplina.

DISCIPLINA ADAPTABILIDADE

COMO POSSO DESENVOLVER? COMO POSSO DESENVOLVER?&

Quem você quer ser?

Ao longo desta jornada, você aprendeu diversas ferramentas, métodos e processos que podem transformar a sua empresa e a sua carreira. Mas a parte mais legal de tudo isso não é que você vai sair deste curso como um novo profissional, e sim que você também sai dessa experiência como uma nova pessoa.

Tudo o que você aprendeu aqui pode servir de prática não só no cotidiano do seu trabalho, como também no dia a dia da sua vida pessoal.

AGILIDADE SEM HORA E LUGAR

A Mentalidade Ágil só é ágil de verdade quando não escolhe hora e nem lugar.

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Sabe aquele dia de chuva em que você precisa decidir qual é a melhor alternativa para voltar para casa? E aquele momento em que você tem que dividir um único computador com a família inteira e precisa de uma solução para que ninguém seja prejudicado? E quando seu relacionamento de anos acaba e você precisa mudar de apartamento?

Estes cenários podem ser resolvidos de muitas maneiras. O segredo está em como olhamos para as coisas. Com a Mentalidade Ágil, você tem uma nova lente. E ela pode ser a sua arma secreta para descobrir possíveis caminhos que ninguém mais imaginaria.

Ainda dá tempo de ser muita coisa. Ou melhor, ainda dá tempo de crescer muito! Mas você está disposto a mudar o seu olhar para mudar o mundo ao seu redor?

Quando começamos a enfrentar os desafios da vida com uma mentalidade de crescimento dentro e fora do escritório, ela é enraizada dentro de nós, moldando quem nós somos como pessoas.

E é exatamente isso que esperamos que aconteça com você. Que a Mentalidade Ágil transforme, de fato, a sua forma de encarar o mundo. E que, por meio dela, você possa explorar novas possibilidades de aprendizado e crescimento.

Vamos nessa?

Quem você quer ser quando crescer?

Livros

Separamos algumas recomendações de leitura para enriquecer a sua jornada de aprendizagem com um maior aprofundamento sobre o tema. Já pode procurar assento no vagão do metrô, porque a leitura da viagem já está na mão!

6 RECOMENDAÇÕES DE LIVROS PARA VOCÊ SE APROFUNDAR

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https://dsco.la/outliers https://dsco.la/mindset

Neste livro, Carol Dweck apresenta, através de uma leitura mais leve, os conceitos de suas pesquisas acerca do que é o tal do "mindset". Segundo ela, o mindset é um fator decisivo na construção de quem somos e nos resultados que obtemos na vida pessoal e profissional.

MINDSET FORA DE SÉRIE OUTLIERS

Neste livro, Malcolm Gladwell investiga o que determina o sucesso de algumas pessoas e de outras não, entendendo o impacto do contexto, da cultura e da mentalidade no comportamento e na jornada de diferentes pessoas.

Carol S. Dweck Malcolm Gladwell

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https://dsco.la/startup-enxuta https://dsco.la/a-arte-scrum

Se você quer aprender mais sobre o conceito de Startup Enxuta e Mentalidade Lean, este livro do Eric Ries é um ótimo começo. Os mesmos princípios de Ries para as startups podem ser aplicados em diversos contextos da sua vida e do seu trabalho.

STARTUP ENXUTA SCRUM Eric Ries

Jeff Sutherland

Para aprender mais sobre o método ágil Scrum e se aprofundar em sua aplicação dentro das empresas, pode apostar neste livro. Jeff Sutherland conta uma série de casos interessantes sobre a prática do Scrum, seu impacto e seus resultados.

A arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo

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https://dsco.la/metodo-sprint https://dsco.la/radical-candor

Nesta leitura, Jake Knapp nos convida a repensar a performance e estratégia de execução dos times por meio do método ágil de solução de problemas que ele mesmo criou quando ainda trabalhava no Google. Que tal se aprofundar um pouco mais através da escrita do cara que inventou o próprio método?

SPRINT RADICAL CANDOR

Jake Knapp

Kim Scott

Caso o inglês também seja o seu forte, a Kim Scott escreveu um livro completo sobre a metodologia de feedbacks que você conheceu aqui no ebook: a Radical Candor. Vale a pena se aprofundar para entender ainda melhor a aplicação de cada um dos quadrantes da matriz na prática.

O método usado no Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco dias

Filmes

Separamos também alguns filmes que vão despertar em você um olhar mais prático sobre como a Mentalidade Ágil pode se manifestar no nosso cotidiano e no nosso trabalho. Vamos lá?

7 FILMES PARA VOCÊ SE DIVERTIR APRENDENDO

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A trama é toda construída em volta da tentativa da divisão de elite do exército, Navy SEALS, de resgatar um agente da CIA que foi sequestrado. Em meio à trajetória, eles acabam desvendando diversos mistérios acerca dos terroristas que estão envolvidos em sua missão.

O grupo de soldados que acompanhamos no filme podem servir de exemplo para muitos dos princípios da Mentalidade Ágil. Quando estão em ação, vemos que eles se baseiam na performance, aprendizado e autogerenciamento, que têm tudo a ver com os modelos de trabalho em equipe que fazem parte da metodologia ágil.

Após ser dado como morto durante uma missão à Marte, o astronauta Mark Watney é deixado para trás neste planeta completamente diferente. Ao mesmo tempo em que busca uma forma de fazer contato com a Terra, Watney explora suas competências para criar métodos ágeis de sobrevivência em um planeta completamente diferente de sua origem.

A lógica do ciclo de aprendizado da Mentalidade Ágil está presente ao longo do filme, que conta toda a jornada de Mark, abordando seus desafios e mostrando cenas surpreendentes de sua autonomia e agilidade na solução de problemas. Desde entender como funciona um cenário desconhecido até garantir sua sobrevivência, Mark é o exemplo em pessoa do que é Mentalidade Ágil.

ATO DE CORAGEM PERDIDO EM MARTE

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https://dsco.la/kamkwamba-ted

O filme conta a história real de William Kamkwamba, que, quando criança, construiu um moinho de vento para gerar água e eletricidade em sua aldeia. William aprendeu tudo a partir dos livros da biblioteca de sua ex-escola, a qual entrava escondido para entender os conceitos de física que o levariam a construir a turbina.

“O Menino que Descobriu o Vento” explora a essência de todos os conceitos que permeiam a Mentalidade Ágil e são personificados através da biografia de William. Acompanhamos sua jornada ao passar pelo ciclo de aprendizado, construindo, medindo e aprendendo até chegar à solução final. E a maneira como ele usou o entendimento de suas próprias competências e a leitura de um cenário para criar uma solução que pudesse transformar a realidade de outras pessoas é um exemplo incrível de Mentalidade Ágil.

Quer conhecer a história do William? Clique aqui para assistir sua palestra no TED:

O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO

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Bryan Mills, ex-agente do governo, tem sua filha sequestrada durante uma viagem e decide sair em busca dela utilizando todas as competências que adquiriu ao longo de sua carreira trabalhando para o governo.

Uma das cenas mais marcantes do filme é quando Bryan fala ao telefone com o sequestrador, mencionando suas habilidades e o ameaçando de morte. Bryan é uma ótima representação do profissional que possui uma “Carreira em T”, já que toda sua carreira é pensada partindo da gama de habilidades que ele desenvolveu durante a vida.

Neste filme, Billy Beane, um treinador de beisebol e Peter Brand, um estudante de Yale se juntam para criar uma estratégia totalmente impensável para a construção de um time vencedor. Sua lógica é contratar jogadores que são subestimados por sua aparência ou personalidade, mas que têm potencial de conquistar a vitória do time.

Você viu algumas das cenas mais marcantes deste filme durante o curso. A Mentalidade Ágil de ambos personagens, que escolhem desafiar o beisebol como sempre foi pensado, é o que leva eles a crescerem em todos os sentidos. Como diz Billy Beane no trailer do filme: “adapte-se ou morra”.

BUSCA IMPLACÁVEL O HOMEM QUE MUDOU O JOGO

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Danny Ocean acabou de deixar a prisão e já está arquitetando um grande plano: assaltar três cassinos de Las Vegas em apenas uma noite. Para isso, ele junta um time de especialistas que tem tudo o que ele precisa para realizar sua meta.

Danny tem uma meta, sabe como seguir um plano sem rigidez e está pronto para colocar a mão na massa ao lado de profissionais com competências excepcionais. Muitas adversidades podem cruzar o caminho desses caras, mas juntando autonomia e alinhamento, disciplina e adaptabilidade, eles conseguem se autogerenciar em uma das missões mais improváveis.

ONZE HOMENS E UM SEGREDO

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Eddie Morra experimenta uma droga misteriosa que aumenta sua capacidade cerebral e se torna um grande sucesso do mercado financeiro. Por conta disso, ele acaba chamando atenção de um grande empresário que decide pedir por sua ajuda para fechar um novo negócio.

Sob o efeito da droga, Eddie desafia os limites humanos. Ele consegue resolver cálculos complexos, aprender todo tipo de coisa em uma velocidade absurda e performar perfeitamente em diferentes contextos. É interessante observar que a forma como sua mente passa a funcionar com a droga pode ser uma metáfora para o raciocínio e potencial de alguém de Mentalidade Ágil.

SEM LIMITES

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Todo o conteúdo deste ebook foi desenvolvido pela Descola