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EmentaEmentaAspectos Teóricos e Conceituais

das políticas de saúdeModelos de Proteção Social

Evolução do sistema de saúde brasileiro

Breve histórico do SUSLegislação, estrutura e diretrizes do

SUSA gestão do SUS

Regulação em saúde

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Modelos de Proteção SocialModelos de Proteção SocialExistem três principais modelos de proteção social à saúde:

Modelo Residual; Modelo Performático; Modelo Redistributivo.

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Modelos de Proteção SocialModelos de Proteção Social

Programa individualizado e não solidário;

Segue a lógica do mercado (modelo excludente);

O governo atua apenas para corrigir falhas de mercado. Nos EUA existem os seguintes programas públicos:◦ Medicare: idosos pobres;◦ Medicaid: pobres em geral (renda < 14 mil/ano)

A função do governo é de manter a estabilidade, atuando pontualmente em algumas falhas de mercado;

Ex: EUA, Austrália

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Modelos de Proteção SocialModelos de Proteção Social Visa vincular a ação protetora do Estado ao

desempenho de grupos protegidos (meritocrática);

◦ O contribuinte merece benefícios por parte do Estado porque contribui para a riqueza nacional;

Foco é no contribuinte;

Ex: Alemanha, Itália, Brasil até a década de 80.

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Modelos de Proteção SocialModelos de Proteção SocialAção de um Estado Social – Democrata (welfare

State);

Visão “fora do mercado”. O Estado assume seu caráter social;

O sistema capitalista produz desigualdades que o Estado tem a obrigação de minimizar;

O Estado deve financiar essas ações por meio de tributação progressiva;

Ex: Suécia, Noruega, Dinamarca, Canadá, Reino Unido e Brasil a partir de 1988.

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Modelos de Proteção SocialModelos de Proteção Social

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiroSéculo XIX – primeiras iniciativas de

proteção social◦ Em Ouro Preto surgiu a primeira cooperativa

de que se tem notícia no Brasil. Ela visava a assegurar aos seus cooperados caixão e velório, isto é, buscava-se a dignidade na hora de morrer.

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiroSéculo XX – intensificação das demandas

por proteção social◦ A saúde pública cobria apenas medidas

sanitárias e controle de endemias; Modelo de intervenção sanitarista campanhista: ação

direta do Estado, com uma visão militar para combater as doenças de massa e acabar com as grandes endemias que prejudicavam as exportações (cólera, varíola e febre amarela)

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiro

◦ Anos 20: Com a Lei Eloy Chaves surgiram as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP) – organizados por empresas; CAP: modelo restrito ao âmbito de grande empresas e

possuíam administração própria para seus fundos.

◦ Anos 30: Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP) – organizados por categorias profissionais; Surgimento da Previdência Social no Brasil; Política de conciliação de classes do estado populista.

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiro

◦ O modelo assistencial privatista se tornou hegemônico na segunda metade do século XX, induzido pelo processo de industrialização: Extensão da cobertura previdenciária a segmentos

economicamente integrados da população urbana; Prática médica curativa e individual em detrimento das

ações coletivas; Criação de um complexo médico-industrial.

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiro

◦ Em 1966: Agregação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP) e criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) A população excluída do mercado de trabalho formal

recorriam às Santas Casas de Misericórdia e caridades.

◦ Em 1971: criado o Fundo de Assistência e Previdência do Trabalhador Rural (Funrural)

◦ Em 1972: criação do Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS)

◦ Em 1977: criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) com o intuito de integrar ações previdenciárias, de saúde e de assistência social.

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiro

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiro

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiroEm 1988 a Constituição Federal Disponibilizou no Capítulo

II a definição de Seguridade Social:

O artigo 194 define Seguridade Social como um conjunto integrado de ações de iniciativas dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, previdência e assistência social.

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiro

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiro

◦Em 1988: Constituição Federal e seus objetivos redistributivos

Fortalecimento do Fundo de Participação do Estado (FPE) e Fundo de Participação do Município (FPM)

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiroO Sistema Único de Saúde (SUS) contempla três

grandes referenciais:

◦ Conceito amplo de Saúde;◦ Saúde como direito da cidadania e dever do Estado;◦ Saúde entendida como resultado de políticas econômicas

e sociais;◦ Organizado pelos princípios da universalidade,

integralidade, descentralização e da participação da comunidade.

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiro Constituição Federal de 1988 (artigos 196 e

198);◦ Compromisso do Estado para com o bem-estar social,

especialmente no que se refere à saúde coletiva, consolidando-o como um dos direitos da cidadania.

Lei n.8080 de 1990: Lei Orgânica da Saúde◦ Institui o Sistema Único de Saúde;◦ Define a organização, a direção e a gestão do SUS;

Competências e as atribuições das três esferas de governo; Participação complementar dos serviços privados de

assistência à saúde; Recursos financeiros, gestão financeira, planejamento e

orçamento

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Evolução do sistema de saúde Evolução do sistema de saúde brasileirobrasileiro

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

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Evolução do sistema de saúde Evolução do sistema de saúde brasileirobrasileiroArt. 198. As ações e serviços públicos de saúde

integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

III - participação da comunidade.

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiroVIII - participação da comunidade;

IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;

b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;

XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;

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Evolução do sistema Evolução do sistema de saúde brasileirode saúde brasileiro

O SUS foi regulamentado pela Lei Orgânica da Saúde número 8.080 de setembro de 1990.

Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiroIII - preservação da autonomia das pessoas na

defesa de sua integridade física e moral;

IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;

V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;

VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;

VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;

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Evolução do sistema de Evolução do sistema de saúde brasileirosaúde brasileiroProcesso de Implantação do SUS: Norma

Operacional Básica (NOB) de 1993 e 1996

Institucionalizou as Comissões Intergestoras Tripartite e Bipartite: sistema decisório compartilhado pelas diferentes instâncias federativas;

Classifica os municípios nas seguintes condições: incipiente, parcial, plena e semiplena;

Cria a transferências automática “fundo a fundo” do teto global da assistência para municípios em gestão semiplena.• Repasse do FNS para fundos estaduais e municipais

Resultados: Avanços na municipalização da gestão.

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A gestão do SUSA gestão do SUS Gestão: funções de comandar, planejar e

controlar o sistema de saúde (municipal, estadual ou nacional). Os gestores do SUS são os representantes de cada esfera de governo:• Âmbito nacional: Ministro da Saúde;• Âmbito estadual: Secretário de Estado da Saúde;• Âmbito municipal: Secretário Municipal de Saúde.

Gerência: funções de administrar uma unidade de saúde (ambulatório, hospital, fundação, etc.) que se caracteriza como prestador de serviços

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A gestão do SUSA gestão do SUS Competência da União:

• Coordenar ações de vigilância epidemiológica, sanitária, alimentação e nutrição;

• Formular políticas sanitárias e de meio ambiente;• Elaborar o planejamento estratégico nacional e coordenar

a avaliação financeira em cooperação com estados, municípios e Distrito Federal;

Competência do Estado:• Promover a descentralização para os municípios por meio

da organização de uma rede regionalizada e hierarquizada;• Prestar apoio técnico e financeiro aos municípios;• Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e

gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional;

• Divulgar os indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da UF.

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A gestão do SUSA gestão do SUS Competência do município:

• Gerir, planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e serviços de saúde;

• Executar serviços de vigilância epidemiológica, sanitária, alimentação e nutrição;

• Formar consórcios administrativos intermunicipais;• Celebrar contratos e convênios com entidades

prestadoras de serviços privados de saúde

Gestão descentralizada do SUS.

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Regulação em saúdeRegulação em saúde

Definição: intervenção do governo, por meio de regras, leis e normas, no sistema de saúde;

Estabelecer padrões de qualidade e segurança para assegurar as condições mínimas na prestação de serviços;

Necessidades: avançar em um concepção econômica da regulação, com o foco no contexto da organização do sistema de saúde, do mercado e dos recursos necessários para a prestação de serviços no setor;◦ Regulação sanitária de bens e serviços;

Minimizar os efeitos adversos gerados pelos produtos e serviços

◦ Regulação da assistência. Qualidade e eficiência; acesso; prestadores; insumos e tecnologias; e

força de trabalho.

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Regulação em saúdeRegulação em saúdeTem como objetivo principal promover a

equidade do acesso, garantindo a integralidade da assistência e permitindo ajustar a oferta assistencial disponível às necessidades imediatas do cidadão, de forma equânime, ordenada e racional, pressupondo:

Realização prévia de avaliação das necessidades de saúde e planejamento, considerando os aspectos epidemiológicos, recursos disponíveis e as condições de acesso às unidades de referência;

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Regulação em saúdeRegulação em saúde

Mecanismos e instrumentos de regulação assistencial:

• Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES);

Áreas físicas, recursos humanos, equipamentos e serviços ambulatoriais e hospitalares

• Identificação dos usuários do SUS por meio do Cartão Nacional de Saúde; 68,92% da população brasileira foi cadastrada em 2006; Emissão de apenas 27% de cartões dos usuários

cadastrados; Permite identificar o cidadão com o seu sistema (municipal

ou estadual) e agregá-lo ao sistema nacional; Vincula os procedimentos executados ao usuário, ao

profissional e à unidade de saúde.

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Regulação em saúdeRegulação em saúde

Mecanismos e instrumentos de regulação assistencial:

• Programação Pactuada e Integrada à Saúde – PPI

• Contratualização;

• Central de regulação; Central de Marcação de Consultas (CMC) e a Central de

Internação Hospitalar (CIH): avalia o laudo médico e consulta a disponibilidade assistencial mais adequada nas unidades de saúde mais próximas;

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Regulação em saúdeRegulação em saúdeProgramação Pactuada e Integrada à

Saúde - PPI

O repasse dos recursos federais para os estados e municípios são feitos por meio do estabelecimento do Piso Assistencial Básico (PAB);• Valor per capita nacional para o custeio de ações e

procedimentos na atenção básica

PPI é o instrumento para a alocação dos recursos destinados ao custeio das ações de média e alta complexidade;• Visa garantir o acesso da população de forma equânime,

buscando a integralidade da atenção;• Garantir a transparência na distribuição dos recursos;• Subsidia o sistema de controle, acompanhamento, regulação e

avaliação.

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Regulação em saúdeRegulação em saúdeContratualização dos serviços de saúde

Déc. de 70: expansão da participação do setor privado na prestação de serviços de saúde, financiada pelo Estado;

• Inicialmente de forma desordenada e sem acompanhamento;

• Carência de mecanismos legais para legitimar a relação entre as partes (definição das necessidades de serviços e de qualidade na atenção, a contratação, acompanhamento, avaliação e pagamento aos prestadores de serviços);

• Em 2005, do total de 44.194 estabelecimentos privados existentes no país, cerca de 89% prestam algum tipo de serviço ao SUS, sendo que, apenas 12,4% dos estabelecimentos possuem contratos formalizados;

• As entidades filantrópicas (privados sem fins lucrativos) têm preferências em relação à participação da iniciativa privada na complementação dos serviços de saúde;

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Regulação em saúdeRegulação em saúde

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Regulação em saúdeRegulação em saúde

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Regulação em saúdeRegulação em saúde

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Regulação em saúdeRegulação em saúde

Central de Regulação

Mecanismos e instrumentos de regulação assistencial:

• Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade;

Atua em situações em que no território do estado não tem disponibilidade do serviço ou que a oferta de serviço seja insuficiente para atender a demanda.

O estado ou município que recebe pacientes de outros estados passa a receber, por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC), pelo procedimento realizado (minimizar o impacto no teto financeiro dos estados e municípios);

Regula especialidades que não estão disponíveis em todo o país.

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Regulação em saúdeRegulação em saúdeCentral de Regulação

Gatos com alguns procedimentos de alta complexidade realizados em estados diferentes da procedência do paciente (2005):

57,4% do total de atendimentos foram realizados em São Paulo; 13,9% no Paraná; 8,3% no Rio de Janeiro 7,4% em Minas Gerais; 6,7% em Goiás; 4% no Distrito Federal; 2,3% em Pernambuco.

Procedimentos: 1° Cardiologia; 2° Neurologia; 3° Oncologia; 4° Ortopedia.

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QuestõesQuestões9) Quais são os modelos de

proteção social e como se dá sua evolução no Brasil?

10) Qual é função regulatória do Cartão SUS?