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Fevereiro/ 2012 D’Art Inkling: Digitalize qualquer rabisco! E mais: Frii Bicycle: A eco bicicleta. Conheça um pouquinho da vida desse ilustrador. José Luiz Benicio

Trabalho acadêmico

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Trabalho desenvolvido durante a disciplina diagramação.

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Inkling: Digitalize qualquer rabisco!

E mais: Frii Bicycle: A eco bicicleta.

Conheça um pouquinho da vida desse ilustrador.

José Luiz

Benicio

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EXPEDIENTE

Edição, produção e projeto gráfico: Ariana da Silva

Supervisão: Rangel Sales

Contato: [email protected]

Processo de impressão: Rotogravura

Tiragem: 10.000

Sumário

TIPOGRAFIA - 4

TECNOLOGIA - 12

PORTFÓLIO - 16

PROCESSOS DE IMPRESSÃO - 20

FOTOGRAFIA - 14

DESIGN - 10

ECO DESIGN - 8

ILUSTRAÇÃO - 6

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Qual a importância da

tipografia?

A escrita é uma das grandes inven-ções humanas, definiu os rumos da civi-lização. Toda palavra escrita tem forma e esta forma é resultado de escolhas técnicas, mas também estéticas, portanto ideológi-cas. Há uma inter-relação da forma com o conteúdo. A tipografia é importante porque dá forma à escrita, seja em uma placa de trânsito com a palavra PARE ou em um site com bilhões de palavras. A fonte vai expressar algo que pode ser coerente com a informação e com a função do texto, mas que, não raro, pode ser conflitante ou gerar ruído. Um grande avanço ocorreu com o surgimento dos computadores, que tor-

naram as fontes acessíveis a todos. Até quem trabalha somente com Word ou Power Point se vê obrigado a escolher entre Times, Ver-dana, Arial, etc. Um problema que não exis-tia nas máquinas de escrever. Cada vez mais pessoas trabalham com fontes, mas poucas as compreendem verdadeiramente. Antes da informatização dos proces-sos criativos, a tipografia era praticamente um artesanato. Demorava-se muito a fazer qualquer coisa e tinha-se mais tempo para pensar a respeito. Hoje, temos que tomar decisões mais rápidas, com muito mais opções. Aí começam a faltar parâmetros e baixa muito a qualidade estética.

4 | TIPOGRAFIA

Toda palavra escrita tem forma!

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TIPOGRAFIA | 5

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José Luiz

BenicioConheça um pouquinho da vida desse ilustrador.

José Luiz Benicio, ou simplesmente Benicio, é um ilustrador brasileiro, nascido em Rio Pardo, Rio Grande do Sul, em 1936. Iniciou sua carreira aos 16 anos, como aprendiz de desenhista na Clarim Publicidade, em Porto Alegre. Em 1953, já no Rio de Janeiro, começou a trabalhar na Rio Gráfica Editora como auxiliar de desenhista. A partir de 1961, ingressou na Mc-cann Erickson Publicidade, onde realizou importantes trabalhos para a Coca-Cola, Esso e outros grandes clientes. Em 1963, já consagrado, mudou-se para a Denison Propaganda.

Na década de 1970, criou cerca de 300 cartazes para o cinema incluindo os trinta de “Os trapalhões”, além de sucessos do cinema nacional, como “Dona Flor e seus dois maridos” e “Independência ou morte”. Em 1982 entrou na Artplan Comu-nicações, onde ficou 20 anos. É possível ver ilustrações de Beni-cio nos mais variados assuntos como ar-quitetura, editoriais, pin-ups, pocket books e publicidade.

6 | ILUSTRAÇÃO

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ILUSTRAÇÃO | 7

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Uma ideia que propõe negócio sustentável com plástico reciclado.

Frii Bicycle

Dror Peleg, designer israelense, apresentou a Frii Bicycle – modelo em plás-tico 100% reciclado – para seu projeto fi-nal de graduação em desenho industrial na Bezalel Academy of Arte and Design, em Je-rusalém e fez muito sucesso. A proposta da bike certamente ajudaria a solucionar parte dos tráfegos in-tensos nas grandes capitais urbanas pelo mundo e contribuir para a ecologia sob duas rodas, afinal ela é feita de plástico reciclado proveniente de coletas seletivas incentiva-das por governos locais. Vamos supor que o projeto do israe-lense fosse aplicado como uma espécie de

8 | ECO DESIGN

“matriz” de negócio sustentável pelo mundo a fora. Cidades em que o governo se interes-sasse poderiam atuar diretamente em siste-mas como este sugerido pelo jovem talento. Entre os destaques, a bicicleta pos-sui inúmeros componentes de plástico in-jetado, sua estrutura maior é o corpo central que acaba unindo todas as demais peças por meio de encaixes. As rodas possuem design plástico com pneus de borracha também in-jetada, diretamente na estrutura. O design também não fica pra trás, não achou ela super estilosa?

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ECO DESIGN | 9

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Na “Comsumer Electronics Show”, em Junho de 1991, a Sony revelou ao público um console que havia sido desenvolvido em conjunto com a Nintendo. Basicamente um SNES com leitor de CD-ROM, projeto sob responsabilidade de Ken Kutaragi. No entanto, no dia seguinte do anúncio, a Nintendo declarou que não iria levar adiante o projeto com a Sony, firman-do uma parceria com a Philips. O principal motivo da quebra de contrato da Nintendo com a Sony foi a forma como as receitas seri-am divididas, no final era tudo uma questão de dinheiro, claro.

O mercado conquistado pela Sony teve como grande importancia as inovações tecnológicas em renderização 3D para plata-formas em tempo real, que exigiria milhões de bits de processamento. Enquanto na época a Nintendo produzia consoles de 16 bits, e logo depois começaram a sugir con-soles de 32 bits no mercado. O PlayStation é talvez o console com maior popularidade desde o seu surgi-mento, passando por inúmeras atualizações ao longo do tempo como mudanças de tec-nologia, alteração estrutural, tipos de con-troles, e é claro, identidades visuais.

A Evolução das Marcas:

PlayStation

10 | DESIGN

Veja as inúmeras mudanças desse console.

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A Evolução das Marcas:

PlayStation

DESIGN | 11

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InklingDigitalize qualquer rabisco! Um sonho para qualquer designer!

Você começa o seu trabalho artísti-co com papel e caneta? Mas ao mesmo tem-po lamenta que seu trabalho esteja preso no papel? Inkling é uma ferramenta indis-pensável para você. Esta caneta de desenho digital permite-lhe esboçar com uma caneta esferográfica de verdade em qualquer papel. Enquanto você está desenhando, todos os traços são registrados eletronica-mente, que pode então ser importado como raster ou arte vetorial no seu aplicativo grá-fico preferido para posterior edição. Com apenas um clique de botão você pode gravar camadas, por exemplo, para separar desenhos preparatórios e fi-nais. Estas camadas são, então, retidas após a importação.

Características-chave:

- O esboço de tinta pode ser estruturado em camadas, enquanto desenho - sem necessidade de recriar camadas em software.

- 1.024 níveis de sensibilidade à pressão para traços de caneta naturais.

- Armazene centenas de esboços de alta resolução no receptor antes de transferir para o seu PC ou Mac.

- Economize tempo e exporte os seus esboços com camadas diretamente em Adobe ® Photoshop ® ou Illustra-tor (CS3 ou superior), ou Autodesk ® SketchBook ® Pro ou SketchBook Designer ® (2011 ou superior) como gráficos vetoriais.

- Salve seus esboços nos seguintes formatos: JPG, BMP, TIFF, PNG, SVG e PDF.

12 | TECNOLOGIA

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TECNOLOGIA | 13

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Os trabalhos fotográficos do jovem Caleb, um talentoso garoto de 16 anos de New Jersey, trazem cenas com temas dentro de bolinhas de gude. Sua série, entitulada “Vida através de uma bolinha de gude”, ainda que num tom inocente, traz maturidade na execução e essência dos trabalhos. Segundo Caleb, as fotos foram ti-radas com uma Canon XS DSLR com uma lente 50mm f/1.8 e um tubo de 13mm Opteka, que permite aproximar as lentes

sem perder o foco, resultando na nítida re-produção da paisagem dentro da bolinha de gude. O único tratamento digital é para afinação da imagem e em alguns casos a in-versão da posição em 180graus, pelo fato da imagem reproduzida dentro da bolinha es-tar na realidade de cabeça para baixo. Seus trabalhos são realmente muito bonitos, e o jovem revela que o “segredo mágico é simplesmente tentar coisas novas”.

Vida através de uma bolinha de gude.

Um olhar diferente na fotografia

14 | FOTOGRAFIA

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FOTOGRAFIA | 15

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O estúdio de animação e com-putação gráfica asiático ManyMany é responsável por criar peixes voadores, dar vida a personagens de videogames e robôs gigantes parecidos com os Transformers – tudo isso digitalmente. A empresa funciona como produtora audiovisual de comerciais, animações e motion graphicsdiversos. Saiba nesta entrevista como Mr. Kwai Bun fundou o ManyMany há 8 anos, após uma experiência como comissário de bordo. Além disso, encontre algumas di-cas para quem quiser entrar nessa área e conheça o processo criativo do estúdio.

Por que você começou a fazer o que você faz hoje? No passado, você já gostava desse tipo de arte ou queria fazer outras coisas?Eu tenho 33 anos e comecei a brincar com softwares de 3D quando estava no cole-gial. Desde então eu adoro design, arte e animação digital. Até hoje, que estou no ramo na minha empresa, nunca deixei de pesquisar e aprender mais sobre arte e tecnologia.

Você estudou? O que você tem feito na área acadêmica?Eu estudei na Universidade Baptista de

Hong Kong, na escola de comunicação grá-fica e digital. Com 3 anos de estudo, já tinha produzido 3 curtas de animação. Após me graduar, surpreendendo todos meus ami-gos, trabalhei como comissário de bordo por um ano. Fiz isso porque eu senti que já tinha gastado muito tempo na frente do computa-dor e queria fazer algo totalmente oposto: viajar pelo mundo, conversar com pessoas de diferentes países, melhorar minha lin-guagem e habilidades de comunicação e re-frescar minha mente criativa.Depois disso, fui me inscrever para estudar animação em Sheridan, Canadá, mas preferi ser autodidata. Essa foi a base da minha car-reira hoje. Fui trabalhar em uma empresa local de efeitos visuais por três meses, quan-do decidi começar minha própria empresa e, por 8 anos, minha carreira foi construída no negócio do CGI e da propaganda.Nunca parei de receber desafios, mas o foco mudou de apenas animações de boa quali-dade para o mundo dos negócios, marketing e palestras. Acho que a minha experiência extraordinária em ser comissário me for-neceu várias habilidades sutis, porém valio-sas, que provaram ser necessárias na minha carreira artística.

ManyMany

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Entrevista com o responsável pelo estúdio de animação e motion graphics ManyMany, Mr. Kwai Bun.

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PORTFÓLIO | 17

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Conte-nos uma história que pode servir de inspiração para novos talentos, que os faça continuar a seguir seus sonhos.Eu costumava contar aos meus estudantes da universidade essa mesma história, sobre ser comissário de bordo antes de seguir no campo criativo. Isso os encorajava a seguir os sonhos deles. Eu dizia também aquela coisa clichê de “nunca desista”, “trabalhe bastante” e “não pare de estudar”. Por últi-mo, mas não menos importante: seja humil-de o tempo todo.

Conte-nos as cinco coisas mais im-portantes que as pessoas que curtem animação e motion graphics devem fazer, se desejam se tornar grandes artistas no futuro.1 – Seja autodidata: Vital nesse mercado, pois há infinitas coisas a serem aprendi-das em computação gráfica e elas nunca param de ser atualizadas. Guias, manuais e o próprio Google vão ajudar a ter essa habilidade.2 – Senso artístico: Você pode ter qualquer habilidade técnica que seja, mas você pre-cisa de senso artístico para fazer pequenas, mas importantes decisões corretamente. Por exemplo: noções de composição, cor, proporções, etc.3 – Não pode ter medo de computado-res: Você precisa conquistar o computa-dor e ter paciência com os diversos erros que vão acontecer e com todas as coisas complexas dele.4 – Paciência: Se você não tiver paciência, você terá muitas dificuldades nessa indús-tria, pois nós trabalhamos duro por várias horas para produzir apenas alguns segun-

dos de trabalho final.5 – Amor: Você precisa amar o que você faz e isso é vital, pois precisa da paixão para batalhar durante as várias horas de trabalho.

Há quanto tempo existe a empre-sa e quantos criativos trabalham na ManyMany?A nossa marca está estabelecida na Ásia há oito anos. Nós temos entre 25 e 30 funcionários trabalhando com animação, design e audiovisual, além de executivos e produtores.

Conte-nos sobre o processo de trabalho. O que você mais leva em consideração na hora da criação?Nós começamos com várias ideias criativas, das mais ambiciosas e caras até as mais se-guras e conservadoras. Nosso cliente, então, diz sua preferência. Assim que o projeto é escolhido, nós vamos para a direção de arte detalhada, storyboards, etc. Isso acaba sen-do um processo bem repetitivo.Aí passamos a planejar a produção. Isso pode ser muito complexo e, em muitos casos, gastamos um bom tempo em pes-quisas técnicas e de referências antes de começarmos.Outra estratégia importante é como nós criamos nossas apresentações: o que mos-traremos primeiro. Como animação é muito complexa, nosso cliente nem sempre con-segue imaginar o projeto final assistindo o trabalho em progresso, então deve-se pen-sar como apresentá-lo também.

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O que é mais importante para vocês nas suas criações?Como um criador de comerciais, nós não fo-camos apenas na nossa capacidade criativa e de produção, mas também se aquele pro-jeto cabe no orçamento do cliente e se segue os objetivos de marketing dele.Precisamos balancear nossas produções entre fazer o que os clientes pedem e con-vencê-los de que nosso processo criativo é mais efetivo que outros mais tradicionais.No geral, é importante que nós fique-mos atualizados e conheçamos o que está acontecendo no mundo. Eu tenho uma coleção de sites que me dão referências sobre isso, como o Behance, Adforum e Motionographer.

O que o motiva a continuar fazendo esse tipo de trabalho?Animação tem sido minha paixão desde 14 anos atrás, quando eu estava na escola secundária. As possibilidades que a ani-mação traz são fascinantes. Você pode criar qualquer coisa do nada, desde que possa im-aginar aquilo.Pode fazer aquilo que você imagina ganhar vida, criando personagens ou foto-montagens quase reais. A qualidade da computação gráfica é visualmente mara-vilhosa e incomparável. Por exemplo, criar um oceano e dividi-lo com um dedo é algo tão emocionante que você nem consegue verbalizar.

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Offset- Indicado para médias e grandes tiragens- Imprime em praticamente qualquer tipo de papel- Faz impressão indireta: há um elemento intermediário entre a matriz e o papel, a blanqueta- O princípio da impressão é a repulsão en-tre água e óleo, que não se misturam (a tinta se aloja nas áreas gravadas)- Impressão rotativa (bobina) e plana (folha)

Conheça um pouco esses processos.

Serigrafia- Processo permeográfico- Matriz é de tela de nylon- Cada cor impressa significa uma nova im-pressão e requer uma tela diferente- Processo relativamente barato ade-quado para tiragens pequenas e médias sobre papel- Melhor relação custo x benefício para altas tiragens sobre tecido- Como regra geral oferece qualidade média de impressão- Para originais a traço de uma a três cores o resultado pode ser excelente- Imprime sobre os mais diversos suportes: papéis, plásticos rígidos e flexíveis, tecidos, lonas, suportes tridimensionais, etc.

Qual a diferença entre eles??

Processos de Impressão

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Flexografia- Processo relevográfico- Muito utilizado em embalagens, por ser barato em grandes tiragens- Apresenta qualidade de impressão razoável- Boa aplicação em suportes irregulares, tri-dimensionais e flexíveis- Matriz flexível em relevo, de borracha ou plástico- Matriz tem custo baixo, alta durabilidade e podem ter formatos variados- Utiliza uma ampla gama de suportes, como papel, papelão, plásticos diversos- Cada cor corresponde necessariamente a uma tinta diferente

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Rotogravura- Processo de impressão direta, de altíssima velocidade e alta qualidade- Difere-se dos outros métodos pela necessi-dade de que todo o original tenha de passar por um processo de reticulagem, incluindo o texto- A impressão é rotativa e se dá em diversos tipos de superfície- A matriz é um cilindro revestido com cobre e cromo- A gradação das tonalidades da imagem é determinada pela profundidade das célu-las: as profundas contêm mais tinta, assim imprimem tons mais escuros; as rasas, com menos tinta, resultam em tons mais claros- A fôrma é encavográfica e tem grande durabilidade- A tinta é líquida, secagem por evapo-ração de solventes e a secagem é logo após a impressão- Os suportes têm que ser lisos e flexíveis (plástico e papel)- Ideal para trabalhos de elevada tiragem

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Com estas informações, ficará bem mais fácil escolher o processo que mais se adequa ao trabalho que você irá executar.

Flexografia

Rotogravura

Rotogravura

Offset

Serigrafia

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