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PESQUISAS COMPROVAM A FORÇA DA TELEVISÃO COMO MÍDIA PUBLICITÁRIA EFICAZ Confira as novidades e os preparativos para o switch off TV DIGITAL

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PESQUISAS COMPROVAM A FORÇA DATELEVISÃO COMO MÍDIA PUBLICITÁRIA EFICAZ

Confi ra as novidades e os preparativos para o switch offTV DIGITAL

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2 No 610 NOVEMBRO/2015

Diretores Responsáveis Ricardo Esturaro

Roberto Schmidt

Textos Rafael Sampaio Marketing e Comunicação

TT Projetos Editoriais

Jornalista Responsável Mônica Oliveira

Projeto Gráfi co Marketing Globo

Fotos Comunicação Globo/iStock.

Para mais informações, visite o siteda Direção-Geral de Negócios:

negocios.redeglobo.com.br

Você pode encontrar esta e as

edições anteriores do BIP no site acima,

em Notícias, ou ainda no aplicativo

Negócios Globo, na AppStore

Assinaturas:

[email protected]

PUBLICAÇÃO DA DIREÇÃO-GERAL DE NEGÓCIOS

BOLETIM DE INFORMAÇÃO PARA PUBLICITÁRIOS

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NESTA EDIÇÃO

MERCADOTV DIGITALO switch off do sinal analógico de TV enfrenta seu primeiro teste nos próximos meses. Veja como será o processo de transição dos sistemas.

GLOBO PLAYStreaming de vídeo chega à Globo.

PESQUISAA superioridade da televisão como mídia publicitária efi caz.

TV NEGÓCIOSTOTALMENTE DEMAISA comédia romântica que ocupará a faixa das 19 horas, a partir de 9 de novembro.

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POR DENTRO DA GLOBOPROFISSIONAIS DO ANOConheça os vencedores da 37a edição do Prêmio.

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4 No 610 NOVEMBRO/2015

MERCADO

TV DIGITALEm breve começa o desligamento. A partir do switch off em cada cidade, as informações de fi scalização de exibição dos comerciais passam a ser levantadas apenas no sinal digital.

A previsão é que Rio Verde, em Goiás, seja a primeira cidade

brasileira a ter o sinal analógico de TV desligado. O município

foi escolhido como cidade-piloto do switch off, de acordo

com o cronograma estabelecido pelo governo.

Ainda de acordo com esse cronograma, Distrito Federal e

mais 11 cidades de Minas Gerais e Goiás serão as próximas.

São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia e Rio de Janeiro estão

previstas para fazer o desligamento já em 2016, e o restante

do país, até 2018.

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5No 610 NOVEMBRO/2015

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6 No 610 NOVEMBRO/2015

MERCADO

1998

A Anatel recebe do Ministério das Comunicações a incumbência de dar prosseguimento aos estudos para a implantação da TV digital no Brasil.

Estabelecidas as diretrizes para a implantação do SBTVD – Sistema Brasileiro de Televisão Digital. Criação do Comitê de Desenvolvimento (vinculado à Presidência da República – Casa Civil e Ministérios – Defi nição da Política); do Comitê Consultivo (entidades que desenvolvem tecnologia de televisão digital); e do Grupo Gestor (grupos técnicos com a fi nalidade de desenvolver atividades específi cas).

Nos Jogos Olímpicos de Atenas os repórteres cinematográfi cos da TV Globo contaram com câmeras de última geração, com gravação digital, para captar as imagens em alta defi nição.

Realização de consultas e audiências públicas e de um seminário sobre o processo de defi nição do padrão de transmissão terrestre de televisão digital.

Realização, pelo Grupo SET-Abert, de testes dos três padrões reconhecidos pela UIT-R, com validação da Anatel mediante consultoria do CPqD – Campinas.

Linha do tempo – TV digital

2001 2003 2004

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7No 610 NOVEMBRO/2015

MERCADO

O desligamento do sinal analógico é um passo funda-mental para o processo de digitalização da TV aberta brasileira, que está sendo coordenado pelo Gired – Gru-po de Implantação do Processo de Redistribuição e Digi-talização de Canais de TV e RTV, integrado por represen-tantes da Anatel, do Ministério das Comunicações, das emissoras de TV aberta e das operadoras de telefonia.Entre as suas responsabilidades fi guram o acompanha-mento e a defi nição das atividades da EAD – Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitali-zação dos Canais de TV e RTV. Formada pelas empresas de telefonia, que venceram a concorrência para ocupar a faixa dos 700 MHz, a associação fi cou com a responsa-bilidade de operacionalizar, divulgar e acelerar o proces-so de transição dos canais analógicos para digitais.É ela que fará, por exemplo, a distribuição dos 14 milhões de conversores da TV analógica para digital para famílias de baixa renda. Uma primeira leva de conversores já foi entregue na cidade de Rio Verde no mês de outubro.Cabe à EAD ainda oferecer a infraestrutura necessária para que as emissoras façam a migração do analógico para o digital, assegurando que as transmissões digitais tenham o alcance mínimo exigido pelo governo.Entre suas missões está também a garantia de que a cobertura da TV aberta brasileira não será prejudicada

com o switch off. Conforme defi nido pelo Gired, para que o desligamento do sinal analógico seja efetuado em defi -nitivo, pelo menos 93% dos domicílios de cada município devem estar aptos a receber o sinal digital terrestre.A disponibilidade do sinal digital nos domicílios será aferi-da por meio de pesquisas, sendo que a primeira deve ser concluída 60 dias antes do prazo defi nido para o fi m das transmissões analógicas em cada região. Em Rio Verde, a cidade que está programada para ser o teste para o switch off, o Ibope realizou duas rodadas da pesquisa – uma em julho e outra em setembro. A aferição fi nal dos lares digitalizados no município está prevista para a se-gunda quinzena de novembro. Quem assiste aos canais abertos a partir de um serviço de TV por assinatura ou por parabólica não foi incluído nessas pesquisas, uma vez que nesse caso o telespec-tador não será impactado com o desligamento do sinal analógico.Além desse levantamento em cada localidade, importan-te para garantir que a TV aberta mantenha sua cobertura no Brasil, o processo de transição entre os sistemas ana-lógico e digital conta com o apoio de diversas iniciativas na área de comunicação. O objetivo é assegurar que a população seja devidamente informada e esteja prepara-da para a mudança.

>

Fonte: Anatel

Informações Globo: Memória Globo

Aprovado o Plano Básico de Distribuição de Canais de Televisão Digital.

Criado o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T), por meio do Decreto nº 5.820, de 29 de junho de 2006, que estabeleceu as diretrizes para as emissoras e retransmissoras de televisão migrarem do sistema de transmissão da tecnologia analógica para digital. Instituição do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre.

Início das transmissões comerciais da televisão digital no Brasil, na cidade de São Paulo.

No dia 2 de dezembro, reportagem do Fantástico, feita no Alto Xingu, inaugurou as transmissões em HDTV.

Estreia a novela Duas Caras, a primeira produzida e transmitida em HD.

2004 2005 2006 2007

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8 No 610 NOVEMBRO/2015

MERCADO

O switch off da TV analógica tem início no dia 29 de novembro, mas os preparativos para esse importante passo começaram ainda no fi nal dos anos 1990, com os debates sobre os modelos que poderiam ser ado-tados no país. Ofi cialmente, o SBTVD – Sistema Bra-sileiro de Televisão Digital foi instituído em 29 de junho de 2006, por meio do Decreto nº 5.820, que estabele-ceu as diretrizes para as emissoras e retransmissoras de televisão migrarem do sistema de transmissão da tecnologia analógica para digital.A primeira transmissão digital no Brasil ocorreu em 2 de dezembro de 2007, na cidade de São Paulo. Pio-neira na área, a Globo exibiu uma reportagem especial no Fantástico e levou ao ar, no mesmo ano, a primeira novela gravada e transmitida em HD.Em 2012, a Globo foi a primeira rede a chegar com o sinal digital nas 26 capitais brasileiras, além do Distrito Federal. E, desde o fi nal de 2013, o HD foi adotado para produção, edição e exibição de todos os programas de jornalismo e esporte. Com a mi-gração, alcançou-se mais de 90% da programação em HD.

Do analógico para o digitalOperacionalizadas pela EAD, sob a coordenação do Gi-red, as campanhas informativas são consideradas priori-tárias e, por isso, foi defi nido um planejamento detalhado sobre como as mensagens devem ser feitas. Assinadas pela EAD TV, as primeiras campanhas infor-mativas devem ser veiculadas pelas emissoras locais um ano antes do desligamento. Num primeiro momen-to, o objetivo é ajudar o telespectador a identifi car se o sinal recebido é digital ou analógico, além de mostrar o que ele deve fazer para preparar o domicílio para rece-ber o digital.Dois meses antes do switch off, as mensagens tornam-se mais enfáticas, com a inserção de uma indicação fi xa na parte superior da tela, iniciando a “contagem regressi-va” para o desligamento.Para garantir o fácil acesso às informações sobre a mu-dança, também foi criado pela EAD um site para esclare-cer as eventuais dúvidas da população (www.vocenatvdi-gital.com.br) e colocado à disposição o telefone 147, com um call center preparado para orientar o consumidor.As iniciativas de divulgação contam ainda com ações de mobilização nas cidades. Em Rio Verde, por exemplo, a Coordenação de Mobilização Local da EAD organizou reuniões com ONGs, participou de eventos comemorati-vos da região, estabeleceu parcerias com universidades e colégios para a realização de palestras sobre o assun-to e fechou uma parceria com a Secretaria Municipal da Educação para lançar um concurso cultural para os es-

> 2008

Os Jogos Olímpicos de Pequim marcaram o início da era digital nas transmissões de eventos esportivos.

Governo estabelece os procedimentos para a instalação, o licenciamento e a operação de estações digitais.

É estabelecido o cronograma de transição da transmissão analógica para a digital.

A Globo foi a primeira rede com sinal digital nas 26 capitais brasileiras, além do Distrito Federal.

A partir de 2 de dezembro de 2013, a Globo adotou o HD para produção, edição e exibição de todos os programas de jornalismo e esporte.

2010 2011 2012 2013

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MERCADO

tudantes da rede pública de ensino, convidados a desen-volver trabalhos sobre a TV digital.Simultaneamente aos comunicados ofi ciais e ações da EAD, as emissoras de TV também têm investido em cam-panhas institucionais próprias, reforçando a importância de o telespectador preparar o domicílio para receber o sinal digital.

Mais qualidadeO principal argumento para promover a adesão de quem ainda não usufrui das vantagens da TV digital é a su-perioridade do novo sistema. Afi nal, são signifi cativos os benefícios para o telespectador, como a melhor quali-dade da imagem e do som, além das possibilidades de portabilidade. O advento do digital viabiliza a recepção do sinal fora das residências, tornando possível o acesso à programação via aparelhos celulares e outras platafor-mas móveis.O padrão adotado no Brasil para a transmissão de ima-gens digitais é baseado no modelo japonês, escolhido exatamente por viabilizar aspectos considerados prioritá-rios pelo governo e pelos players do setor: alta defi nição e mobilidade. As principais adaptações feitas no modelo nacional es-tão relacionadas ao tipo de compressão dos arquivos, o H.264, que permite enviar maior quantidade de dados que o padrão japonês, sem aumentar o tamanho do ar-quivo, o que possibilita transmitir imagens com mais qua-lidade em termos de nitidez e resolução, com a mesma velocidade; e ao desenvolvimento de um sistema de inte-ratividade próprio, o Ginga.No quesito qualidade, além da alta defi nição, foi um ga-nho o fato de podermos assistir aos programas na tela wide screen, de 16:9, igual à do cinema, e a capacidade de áudio de 5.1 canais. Interessadas em aproveitar ao máximo as vantagens pro-porcionadas pelo avanço tecnológico, há anos as emis-soras brasileiras começaram a se preparar para a adoção do novo sistema. O processo de adaptação começou com a aquisição dos novos equipamentos de gravação – menores e com mais qualidade – e acabou por envol-ver todas as áreas de produção, contemplando desde a preparação dos atores até os aspectos relacionados à produção de cenários, maquiagem, luz, arte etc.Hoje, na Globo, 100% da programação é gerada em HD. E a cobertura do sinal digital alcança 70% da população. No Brasil, segundo os últimos dados da Anatel e do Mi-nistério das Comunicações, referentes a 2014, o sinal di-gital já chega a 65% dos municípios brasileiros.

Na Globo, 100% da programação é

gerada em HD.

Governo determina as condições para o desligamento da transmissão analógica: pelo menos 93% dos domicílios do município que acessem o serviço livre, aberto e gratuito por transmissão terrestre, devem estar aptos à recepção da televisão digital terrestre.

Em 8 de abril os moradores de Rio Verde (GO) e da região do Distrito Federal começam a ser avisados sobre o início da contagem regressiva para o fi m das transmissões analógicas da TV aberta na cidade.

2014 2015

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MERCADO

Mais tecnologiaA digitalização é o principal fundamento tecnológico das no-vas gerações de televisores, e a indústria tem investido para produzir aparelhos cada vez maiores e mais sofi sticados. Dados da Eletros – Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, de julho de 2015, indicam que hoje 100% dos aparelhos produzidos são de tela fi na (plasma ou LCD), ou seja, as TVs de tubo não fazem mais parte das linhas de produção e de vendas. Os aparelhos com tubo, que em julho de 2013 representaram 10,6% do total de vendas do país, caíram para 0,01% em julho de 2014, índice que foi zerado em 2015.Segundo a Eletros, em 2014 foram vendidos 15 milhões de televisores, e o principal destaque de vendas, do ponto de vista tecnológico, foram os aparelhos conectados à inter-net, que representaram 40% do total comercializado.Chama a atenção também o aumento das telas, com uma demanda maior por aparelhos acima de 40 polegadas.No caso das telas, uma das apostas da indústria hoje são os televisores com tecnologia Oled (abreviação de Organic Light Emitting Diode – diodo orgânico emissor de luz, ou fo-toemissor), que representam uma evolução em relação aos televisores de LED. A nova tecnologia permite a produção de aparelhos ainda mais fi nos, reduz o consumo de energia e apresenta ganhos no que se refere à qualidade de imagem.

Em termos de resolução, o principal destaque são os apa-relhos UltraHD/4K, com resolução quatro vezes superior à de uma TV Full HD – isso signifi ca que reproduzem imagens com mais de 8 milhões de pixels (3.840 x 2.160), contra os 2 milhões de pixels (1.920 x 1.080) de um televisor Full HD convencional.Esta tecnologia permite que o telespectador se aproxime mais da tela, sem perder a defi nição das imagens, o que torna possível a instalação de grandes telas mesmo em ambientes menores. Além disso, pela maior sensação de profundidade e pela expressão de movimento mais fl uida, garantida pelo aumento de quadros exibidos por segundo na tela, esses aparelhos provocam um aumento do nível de imersão do telespectador com os programas exibidos.E a tendência é de mais inovação nessa área. A indústria já estuda o lançamento dos aparelhos 8K, os UltraHi-Vision, com resolução 16 vezes maior do que a do Full HD (7.680 x 4.320 pixels).A previsão é a de que telas e conteúdo 8K ainda demorem alguns anos para chegar regularmente ao mercado, mas as experiências já têm ocorrido.A Globo fez uma parceria com a NHK, rede pública de TV japonesa, e tem ajudado no desenvolvimento dos testes para as produções em 8K. As equipes japonesas fi zeram a captação de imagens com câmeras 8K nas duas últimas edições dos carnavais cariocas, aproveitando a exuberân-

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MERCADO

cia do evento e a qualifi cação técnica da Globo para ofere-cer o suporte necessário aos experimentos. Mundialmente, a previsão é de que a primeira transmissão em 8K seja utilizada nos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio.A principal vantagem da nova tecnologia é proporcionar a experiência chamada de “televisão imersiva”, ou seja, colo-car o telespectador dentro da cena. No caso do Carnaval, é como se o espectador estivesse no sambódromo, acom-panhando tudo com o máximo grau de detalhes.Além dos testes com a NHK, a Globo já dispõe de duas câmeras 8K que vêm sendo usadas também em experi-mentos na produção de novelas.Hoje a qualidade das produções é comparável à emprega-da nos principais fi lmes de Hollywood. O acervo tecnológi-co da Globo inclui, por exemplo, mais de 40 câmeras com sensores 4K e lentes 35 mm, padrão do cinema.Essa tecnologia vem sendo testada já há alguns anos, e em 2014 a Globo produziu sua primeira série inteiramente nesse formato. Dupla Identidade foi o primeiro projeto da emissora totalmente captado e pós-produzido com reso-lução em ultra-alta defi nição, que tem uma resolução oito vezes melhor do que o HD atual.A série exigiu cuidados redobrados com fotografi a, ilumi-nação, foco das câmeras e maquiagem, uma vez que na gravação em 4K todas as imagens capturadas fi cam ainda mais defi nidas na tela da TV.

A nova plataforma de video on demand permi-te que o usuário acompanhe via smarthpho-nes, desktops e tablets a programação ao vivo, assista a trechos de programas e acesse um acervo com mais de 80 títulos.Inicialmente, a opção de assistir à programa-ção em tempo real está disponível para os usuários das áreas de cobertura dos canais 4 (RJ) e 5 (SP), que poderão assistir a produtos de dramaturgia, variedades e fi lmes, além de telejornais e programas esportivos.Para os anunciantes haverá mídia pre-roll e espaços para projetos especiais focados em ações de branded content.

Atenção: A transmissão na íntegra dos sinais de SP e RJ por streaming de vídeo na web teve início em outubro.Por isso, é muito importante que todos os ma-teriais para exibição tenham as devidas autori-zações legais, inclusive de terceiros titulares de direitos (autorais e outros) sobre o conteúdo da campanha e que tais autorizações englo-bem a exibição na TV aberta e na internet.

A PROGRAMAÇÃO DA GLOBO, A QUALQUER HORA, EM QUALQUER LUGAR

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12 No 610 NOVEMBRO/2015

MERCADO

Nos últimos meses vieram à luz os

resultados de cinco pesquisas feitas nos

Estados Unidos que comprovam, uma vez

mais, a superioridade da televisão como

meio de comunicação e mídia publicitária.

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13No 610 NOVEMBRO/2015

PESQUISAS COMPROVAM A

SUPERIORIDADE DA TELEVISÃO

COMO MÍDIA PUBLICITÁRIA

A consultoria analítica MarketShare, por encomenda da Turner Broad -

cas ting e da Horizon Media, fez o estudo “Avaliação da efi cácia da TV

em um cenário de mídia em transformação”, cujo resultado foi a de que

a televisão permanece sendo o meio mais efi caz entre todos.

A Innerscope, que trabalha com pesquisas de vanguarda, como as funda-

mentadas na neurociência, fundada por cientistas de Harvard e do MIT e

que integra o grupo Nielsen, realizou uma pesquisa com técnicas múltiplas

revelando que os comerciais tradicionais de TV são quatro vezes mais envol-

ventes que a publicidade em vídeo feita no Facebook.

A rede CBS, baseada em dados de audiência cruzada da Nielsen, tem apre-

sentado a seus clientes e através de palestras de seu diretor-geral de pes-

quisa, David Poltrak, os resultados de um estudo interno demonstrando a

efi ciência superior da TV diante das mídias digitais.

E o TVB – Television Bureau of Advertising divulgou duas pesquisas que

demonstram a superioridade da TV entre todos os meios, feitas pela GfK

Research e pela Futures Co., sobre a distribuição do consumo das mídias pela

população e sobre a infl uência das mídias no processo de funil de compra.

Nesta edição do BIP trazemos um resumo desses cinco estudos.

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14 No 610 NOVEMBRO/2015

MERCADO

Avaliação da efi cáciada TV em um cenário de mídia em transformação

Com a chegada da Netfl ix e uma série de novos pro-vedores de vídeo digital, o setor de televisão nos Es-tados Unidos tem passado por mudanças importan-tes ao longo dos últimos cinco anos. Mas uma coisa

permaneceu constante: a televisão continua sendo, de lon-ge, o meio de publicidade mais efi caz.Essa é a conclusão de um estudo encomendado pela Tur-ner Broadcasting e Horizon Media para a consultoria analí-tica MarketShare, que analisou os metadados de milhares de otimizações de publicidade utilizadas por grandes anun-ciantes americanos entre 2009 e 2014.São conclusões fundamentadas em auditorias de campa-nhas realizadas, pós-veiculação, e têm a consistência de dados retirados do que de fato aconteceu com o investi-mento dos anunciantes. Não é previsão; é mensuração do que cada campanha efetivamente atingiu.A análise da MarketShare descobriu que a efi cácia da pu-blicidade na TV permaneceu estável durante esse período e superou os canais digitais em alcançar KPIs de desempe-nho, como vendas e conquista de novos clientes. O estudo

também mostrou que os vídeos veiculados na programação distribuída pela internet das redes de TV geram resultados excepcionais quando comparados com os colocados nos canais “puros” da internet (ou seja, sem o valor premium das redes de TV).Objetivamente, as quatro principais conclusões do estudo foram as seguintes:

1. O desempenho da publicidade na TV é o mais efi ciente entre todos os meios publicitários, incluindo o digital (dis-play, search e vídeo), mídia impressa e rádio. Os índices de desempenho da TV, utilizando KPIs de venda e atração de novos consumidores com níveis semelhantes de investi-mento, em média é quatro vezes maior que os observados no uso da mídia digital em geral.2. Apesar da mudança dos hábitos dos consumidores nos últimos anos, esses KPIs básicos da publicidade, quando aplicados à TV, registram que este meio não perdeu seu grau de efi ciência.3. Os anunciantes conseguem otimizar seus investimen-tos em TV utilizando técnicas analíticas mais avançadas, da mesma natureza que as empregadas no digital, de forma a fazer a sintonia fi na de sua utilização em redes e canais, faixa horária, programação e material criativo empregado.

1

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MERCADO

Surpresa até para os envolvidos no estudo

Quando divulgou o estudo no mercado americano, um dirigente da Turner explicou que o fi nanciamento do trabalho foi devido a uma vaga crença de que ha-veria campanhas de grande orçamento que estariam saindo da televisão, gerando a conclusão de que isso poderia ser impulsionado pela suposição de que a efi -cácia de TV estaria diminuindo – fato que o estudo revelou ser falso e um erro de visão dos anunciantes e das agências.Eric Blankfein, dirigente da Horizon Media, por seu lado, disse que embora muitos clientes demonstrem querer migrar seus orçamentos para o vídeo digital, faltam dados confi áveis e mensuração consistente para o digital, ao contrário do panorama da TV, em que as informações estão solidamente consolidadas. Com esse estudo, uma comparação robusta foi esta-belecida, com evidente vantagem para a TV.“O estudo descobriu que televisão é um megafone gi-gante para o anunciante”, afi rmou Isaac Weber, vice-presidente de estratégia da MarketShare, “mas isso não signifi ca que estamos dizendo que o digital é ruim, mas sim que apenas o uso do digital não chega ao que a TV oferece. Mídias digitais, quando usadas de forma complementar à TV, porém, são uma estratégia efi caz.”Mesmo as empresas envolvidas no estudo foram sur-preendidas ao saber da resiliência da TV. “Eu pensei, porque temos visto alguma mudança nas verbas de publicidade migrando do linear para a banda larga, ou apenas para o digital em geral, que veríamos maior impacto na receita televisão, mas isso não aconteceu. Foi a abertura dos olhos para mim”, disse Blankfein, da Horizon Media.O estudo é a mais recente adição ao “dossiê de pes-quisa da Turner, que sustenta a força da TV e explica como ela está funcionando e pode ser mais bem em-pregada”, disse Shimmel, concluindo que “a televisão realmente funciona... e existem maneiras de fazê-la funcionar ainda melhor em tempos difíceis”. (*)

(*) O acesso ao relatório executivo do estudo é possível, por solicitação identifi cada, no <http://www.marketshare.com/insights/story/evaluating-tv-effectiveness-in-a-changed-media-landscape>.

4. A publicidade inserida na programação premium via inter-net dos canais de TV aberta e a cabo, mesmo quando regis-tra menor volume de impressões, está mexendo com o mix da mídia digital tradicional, pois essa publicidade é bem mais efi ciente que a obtida pelo uso dos habituais vídeos curtos dos players digitais puros. (Para entender melhor, o exemplo equivalente brasileiro, neste caso, seriam os vídeos da pro-gramação da Rede Globo que são exibidos na globo.com, como os da sessão gshow, g1, globoesporte etc.) As conclusões do estudo demonstram que a TV oferece melhor sales lift (mais venda a consumidores novos e exis-tentes) não apenas porque aumenta a lembrança e a con-sideração pela compra, mas também porque incrementa a efetividade dos demais meios e ferramentas de comunica-ção de marketing na jornada pelo “funil de compra”.Separando a análise por categoria, a melhor performance em termos de sales lift foi registrada no mercado automobi-lístico, no qual a performance da TV foi mais de sete vezes superior à de qualquer outra mídia, seguida pelo que se registrou no mercado de telecom, com quase sete vezes mais; de serviços fi nanceiros (quase duas vezes); produtos de consumo em geral (CPG), acima de quatro vezes, com exceção do rádio (que fi cou próximo à TV); e até varejo, em que foi maior o equilíbrio de performance entre os meios, mas com a TV à frente de todos.

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16 No 610 NOVEMBRO/2015

MERCADO

Os espectadores se envolvem mais com comerciais de TV do que com vídeos veiculados na mídia digital

Outra das novas pesquisas demonstrou que co-merciais veiculados na TV são quatro vezes mais envolventes do que a publicidade em vídeo na principal mídia social dos Estados Unidos (note-se

que esse número bate com as conclusões da MarketShare, anteriormente apresentadas, para a média da mídia digital).Com sede em Boston, a Innerscope Research (*) utilizou em seu estudo a monitorização biométrica, o eye-tracking e métodos de pesquisa tradicionais para medir as reações inconscientes e conscientes de 390 consumidores entre 18 e 34 anos. Os participantes foram expostos aos mesmos comerciais em vídeo através da mídia social, TV digital, PC, tablet e smartphone.A Innerscope explicou que o estudo foi encomenda de um cliente, mas não revelou o nome dele nem o setor. Os da-dos biométricos foram capturados com a tecnologia para gravar fl utuações no ritmo cardíaco, condutância da pele e padrões respiratórios. (E por ser uma pesquisa sofi sticada, de alto custo, limitou-se a comparar os dados da TV ape-nas com um player que está entre os líderes da internet.)A pesquisa também observou que os consumidores têm “maior atenção visual” com os momentos fi nais dos comer-ciais e os logotipos das marcas anunciantes em propagan-da na TV do que aqueles vistos on-line em qualquer dispo-sitivo – provavelmente, diz a Innerscope, como resultado dos tamanhos de tela maior no caso da TV.De acordo com os resultados de rastreamento de dados biométricos e dos olhos (eye-tracking), 47% dos consumi-dores pulam ou ignoram imediatamente um comercial na mídia social antes de vê-lo.O estudo constatou que 25% dos consumidores são mais propensos a dizer que iriam experimentar ou comprar mar-cas depois de assistir aos comerciais na TV – em compa-ração com os 9% que assistiram às mensagens na mídia social. (Os índices parecem baixos para a realidade do mer-cado brasileiro, mas são o padrão no saturado mercado norte-americano e comprovam a efi ciência muito maior da TV.)A Innerscope concluiu que os comerciais em telas meno-res tem menor impacto, a atenção visual em momentos de branding, logotipos e slogans diminui com o tamanho da tela. Dessa forma, o default já carrega a superioridade da TV nesse particular.

Os melhores resultados com a menor publicidade na tela de vídeo vêm nos primeiros momentos de um comercial veiculado em um desses devices digitais que não a TV – com o envolvimento emocional registrado com o pico nos primeiros três a cinco segundos. Assim, para telas menores em campanhas cross-device, a Innerscope recomenda o emprego de “mensagens brilhan-tes, corajosas, com copy (texto) que comunique de forma mais efetiva”.O dr. Carl Marci, cofundador e líder da área científi ca da Innerscope Research, declarou no lançamento da pesquisa que “nossos estudos continuam a mostrar que os consu-midores trazem diferentes mindsets e expectativas para as várias plataformas de mídia”, explicando assim os diversos resultados alcançados pela publicidade nas várias mídias e a contínua liderança da televisão como veículo publicitário.

(*) Fundada em 2006 por cientistas de Harvard e do MIT, a Innerscope já foi reconhecida com os prêmios ARF Inovação, Rising Star e Great Minds, além do Prêmio de Melhor Apresentação da Esomar e o Explor do TMRE. Mais informações sobre o pioneiro trabalho da empresa, hoje no portfólio na Nielsen, podem ser obtidas no <www.innerscope.com>.

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MERCADO

Estudo da CBS revela que a TV supera o digital em alcance e investimento

Com a publicidade na televisão enfrentando mais desafi os da mídia digital nos Estados Unidos, o se-tor de TV está sendo instado – pela primeira vez em 25 anos – a comprovar e promover sua efi cá-

cia, desta vez com a ajuda de novas ferramentas analíti-cas – que foram desenvolvidas na era da internet e vinham sendo utilizadas basicamente para “comprovar” a suposta superioridade publicitária do digital, o que está fi cando evi-dente que é uma falácia.Esta é a razão das sucessivas pesquisas e estudos que têm sido divulgados no mercado americano, basicamente trazendo aos anunciantes uma mensagem comum: “Se sua marca quer fazer o maior barulho no mercado, se fortalecer e vender ainda mais, mantenha a maior parcela de seus investimentos em mídia na televisão, em vez de arriscar a transferência de suas verbas para o digital”.Logo em seguida à divulgação das pesquisas da Market-Share e da Innerscope, foi a vez de a rede CBS tornar públi-

co seu estudo, que já havia sido apresentado para clientes na temporada de vendas upfront (antes da efetiva exibição dos programas).Considerando campanhas multimídia, o estudo revela que a TV supera o digital tanto em alcance dos consumidores como em investimento dos anunciantes. O lançamento pú-blico foi feito através de palestra do diretor-geral de pes-quisa da CBS, o veterano David Poltrak, um dos maiores especialistas mundiais nesse tema, que falou em junho pas-sado na conferência anual sobre pesquisa de mídia da ARF – Advertising Research Foundation.A pesquisa foi baseada em dados de audiência cruzada dos meios da Nielsen (a plataforma XCR), considerando 315 campanhas já veiculadas na TV e na mídia digital, incluindo seguros, automóveis e bens de alto consumo (CPG).A média de alcance dessas 315 campanhas foi de 67%, sendo 53% apenas através dos comerciais em televisão, 9% através da TV e do digital e apenas 5% através da mídia digital. (Mais uma vez é importante ressaltar que não são informações baseadas em estimativas pré-veiculação, mas dados efetivos de campanhas realizadas.)Resultados similares ocorreram em categorias específi cas, como seguros, em que o alcance total médio de 20 cam-panhas foi de 74%, fi cando 62% com a TV, 8% com a TV + digital e apenas 4% com o digital.No caso de automóveis, a média de alcance das 19 campa-nhas mensuradas foi de 60%, com 54% atingidos pela TV, 4% pela combinação de TV com digital e só 2% pelo digital.A média de alcance das 75 campanhas de produtos de alto consumo foi de 59%, com 51% creditados à TV, 5% à TV + digital e apenas 3% ao digital.Poltrack foi enfático ao demonstrar que os grandes anun-ciantes tradicionais de TV, nos Estados Unidos, usam o digital como um “elemento suplementar”. Para o dirigente da CBS, “o digital tem valor, mas não substitui a televisão e não deve ser fi nanciado pela redução do orçamento da televisão. O que nós argumentamos é que, com certeza, o dinheiro para o digital deve vir da ampliação do orçamento de publicidade ou, então, vir de outras partes menos pro-dutivas dos investimentos em marketing e comunicação”.Essa mensagem não ajuda apenas a CBS, mas toda a TV aberta americana (que inclui as redes ABC, NBC e Fox). À parte a disputa com as demais mídias e, especialmente, o digital, a CBS tem batido na tecla que ela oferece a audiên-cia de mais consumidores em quase todas as categorias do que qualquer outra rede de televisão.Em sua apresentação, Poltrack também argumentou que as campanhas digitais “precisamente direcionadas” estão longe de ser tão precisas quanto os players digitais argu-mentam: “Das campanhas digitais direcionadas, estamos

A publicidade inserida na programação premium dos canais de TV aberta e a cabo através da internet é bem mais efi ciente que a obtida pelo uso dos vídeos curtos dos players digitais puros.

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18 No 610 NOVEMBRO/2015

MERCADO

vendo nas pesquisas pós-veiculação que as melhores es-tão entregando 40% ou 50% do target. Elas não estão en-tregando todo o público-alvo. Portanto, não importa o quão pequeno for seu alvo, se você quiser realmente saturá-lo, se quiser chegar a todos em seu target, o único meio capaz de fazer isso de forma efi caz é a televisão”.Poltrack comparou também o esforço atual das redes de TV americanas para confi rmar o poder da publicidade na televisão com o que ocorreu no fi nal dos anos de 1980, quando o advento dos dados de scanner do código de bar-ras dos produtos nos supermercados levou os anunciantes a mudar parte do dinheiro da publicidade para a promoção no PDV. Em resposta, o setor de TV e os próprios anuncian-tes encomendaram, em 1991, um famoso estudo a respei-to como a publicidade funcionava sobre os consumidores.“Isso demonstrou, como lembrou Poltrack, que de fato a publicidade é muito mais efi caz em termos de retorno so-bre os investimentos e que as novas despesas promocio-nais não estavam performando bem em uma base de ROI robusta. Isso transformou a tendência, e o dinheiro voltou para a publicidade na TV.”Ele também explicou que nessa temporada de vendas upfront a CBS introduziu essa abordagem de Auditoria de Desempenho de Campanha e que tanto a Turner como a NBC fi zeram coisas parecidas em seguida (é o estudo da MarketShare, já comentado acima) e começaram a investir nessa mensuração e comparação com os demais meios, especialmente o digital.“Os resultados dos estudos da CBS e da Turner, que já vie-ram a público, confi rmam nossos argumentos e mostram como os anunciantes estão realmente usando as mídias e como estão combinando TV com digital”, enfatizou Poltra-ck, que concluiu afi rmando: “A TV permanece em grande forma, está funcionando, é efi caz”.

A forma como os consumidores realmente dividem seu tempo entre as diferentes mídias pode surpreender

Hoje, mais do que nunca, as pessoas recebem uma oferta enorme de plataformas de mídia. Mas ainda existem apenas 24 horas em um dia para usá-las.

Pensando em conhecer com maior consistência como está a divisão no consumo das mídias nesse panorama, o TVB – Television Advertising Bureau, dos Estados Unidos, enco-mendou à GfK Research o estudo “Comparações entre as mídias”, realizado no quarto trimestre de 2014, com base em adultos de 18 a 64 anos.Diversas das constatações da pesquisa surpreenderam seus próprios autores e contratantes e continuam surpre-endendo os que tomam conhecimento dos seus dados e conclusões. Na verdade, de acordo com a GfK, com todo o crescimento nos últimos cinco anos, as pessoas só au-mentaram seu consumo de mídia cerca de meia hora diária. “Alguma das mídias perdeu consumo”, você pode estar di-zendo para si mesmo. Mas a questão é: qual? Como é que a inclusão de todos esses canais de mídia afetam cada pla-taforma individual e sua relevância na publicidade?

As campanhas digitais “precisamente direcionadas” estão longe de ser tão precisas quanto os players digitais argumentam. Das campanhas digitais direcionadas, as pesquisas pós-veiculação indicam que as melhores estão entregando apenas 40% ou 50% do target.

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MERCADO

O tempo diário médio de consumo de todas as mídias cresceu apenas 30 minutos, e a televisão continua dominante

Do total de 10,4 horas consumidas com todas as mídias em 2010, em 2014 esse volume cresceu apenas 30 minutos, passando para 10,9 horas.Considerando as faixas de idade, a TV continua do-minante na faixa de 18 a 34 anos, com 3,9 horas; o rádio é consumido por 1,6 hora; e os smartphones por 1,3 hora.Na faixa de 35 a 64 anos, a TV é ainda mais do-minante, com 5,2 horas diárias dedicadas a seu consumo; o rádio passa para 1,8 hora; e os smart-phones caem para meia hora por dia.No conjunto da população pesquisada, o consumo da TV chega a 4,7 horas diárias; o rádio, a 1,7 hora; e os smartphones a 0,8 de hora por dia (mesmo consumo dos vídeogames e um pouco acima da 0,7 hora dedicada às redes sociais).Os meios digitais locais oferecem aos anunciantes a oportunidade de fazer o GeoTarget das mensa-gens da sua marca. As estações de televisão, os jornais, rádios e revistas estenderam o seu conteú-do para a esfera digital. Seus sites têm se expandi-do para além de oferecer conteúdo semelhante às suas versões impressas ou radiofônicas e banners publicitários, incluindo agora conteúdos de vídeo e publicidade nesse formato.Os pesquisados foram questionados especifi camen-te sobre o seu uso dos sites locais e seis em cada dez entrevistados concordaram que os comerciais de televisão os motiva a ir para a internet para des-cobrir mais informações sobre produtos ou serviços.As visitas a essas versões digitais locais chegam a 51% da população diariamente no caso da TV, 47% no caso dos jornais, 31% no caso das rádios e 23% no caso das revistas. A televisão, como se nota, domina até no universo digital. (No caso brasileiro, o equivalente seriam os sites das emissoras locais, como o das afi liadas da Rede Globo, e as páginas regionais do g1) E no caso do atingimento diário da população, tam-bém prevalece, com 84,5% na versão tradicional da TV, seguida pelo rádio (57%), e-mail (43,9%), re-des sociais (42,3%), smartphones (38,7%), search (36,8%) e vídeogames (31,5%).

Esta é uma questão importante para os anunciantes, que são responsáveis pela saúde total de suas marcas. Infeliz-mente, é uma questão que pode fi car sem resposta, pois os tópicos abordados em conferências e pesquisas são muitas vezes em silos, com foco em um elemento ou plataforma de cada vez. Para chegar a respostas mais abrangentes, a TVB encomendou uma pesquisa que fez uma análise sobre o consumo total de mídia em todas as plataformas, demo-grafi as, etnias e mercados. Porque muitos membros da TVB podem proporcionar oportunidades de publicidade não só na televisão, mas também através de sua presença na internet, a entidade queria tomar o pulso de todo o uso de mídia e os hábitos de pessoas que estão no mercado para comprar um carro, uma refeição, seguros, móveis, saúde e outros bens de consumo e serviços.No caso da internet, ela chega agora a 77% dos adultos americanos, um aumento de 19% nos últimos cinco anos. Mas esse número pode ser enganoso em seus detalhes, porque a internet é um composto de muitos tipos diferentes de conteúdo: redes sociais, e-mail, search, jogos on-line, TV on-line, fi lmes, rádio, jornais, blogs, revistas, vídeo pro-fi ssional e não profi ssional etc. Tanto por iniciativa de puros players de internet como de players tradicionais de outras mídias que migraram ou se expandiram para o universo di-gital. E cada faceta da internet requer sua própria estratégia de uso e investimento publicitário.

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20 No 610 NOVEMBRO/2015

MERCADO

A TV lidera como fontede notícias confi áveis

A programação jornalística na TV sempre ofereceu aos anunciantes oportunidades superiores de publicidade, tan-to em termos de volume e amplitude de atingimento como de reputação que é transferida para as marcas. Programas de notícias em geral são mais frequentemente vistos ao vivo, o conteúdo é envolvente e atrai telespectadores em busca de informação em um ambiente de alta confi ança. Hoje, os consumidores são bombardeados com notícias vin-das por todas as plataformas e telas. A pesquisa da GfK nos Estados Unidos explorou como o consumidor atual demanda e recebe a notícia e o que isso signifi ca para os anunciantes.Considerando a população entre 18 e 64 anos, as emisso-ras de TV continuam a ser a principal fonte diária de notícias e para o tráfego local, tempo e esportes, seguidas pelos websites de jornais, os jornais impressos e as rádios tra-dicionais. Numericamente, a utilização das mídias móveis vem por último, pois continuam concentradas na elite mais bem educada. A lista a seguir demonstra esse predomínio da televisão também nesse campo:

Estações de TV comerciais 25%

Canais de TV por assinatura 11%

Estações de TV públicas 11%

Websites de TV 10%

Jornais 7%

Rádio tradicional 6%

Apps ou sites mobile 4%

Em termos de grau de confi abilidade da fonte das notícias, a TV novamente se destaca, seguida pelos jornais, como fi ca evidente na lista abaixo:

Estações de TV comerciais locais 85%

Estações de TV públicas 85%

Jornais 80%

Rádio 79%

Canais de TV por assinatura 76%

Websites de TV 72%

Sites de notícias 58%

Apps 54%

Redes sociais 31%

Mais uma vez fi cou evidente que a televisão é de longe a mídia mais relevante para fazer o consumidor entrar no funil de compra pela lembrança/reconhecimento da marca e sair dele com uma compra realizada.

A TV lidera em infl uência todas as fases do funil de compra

A análise da infl uência da TV no “funil de compra” foi solicitada pela TVB para a empresa de pesquisa Futures Co., também no quarto trimestre de 2014, e considerando a população acima de 18 anos.

O estudo do funil de compra investigou quais as principais mídias que infl uem sobre a movimentação dos consumido-res nas seis fases desse processo, entre o awareness inicial e a realização efetiva da compra.Na tabela “Infl uência de quatro tipos de mídia no processo de decisão de cada etapa do funil de compra”, mais uma vez fi cou evidente que a televisão tradicional é de longe a mídia mais relevante para fazer o consumidor entrar no funil pela lembrança/reconhecimento da marca e sair dele com uma compra realizada.As conclusões sobre o efeito das mídias no funil de compra e a pesquisa de comparação de consumo das mídias são, sem dúvida, informações abrangentes e complementares para auxiliar os profi ssionais de marketing e comunicação, nas empresas anunciantes e nas agências, sobre as me-lhores formas de pensar, planejar e decidir sobre o mix de mídia otimizado para cada marca em cada momento de suas fases de vida.

(*) O resumo das conclusões das pesquisas da TVB foi baseado em apresentação feita por Hadassa Gerber ([email protected]), diretora de pesquisa da entidade, em evento da ANA – Associação Americana de Anunciantes. A TVB (www.tvb.org) é a associação que reúne quase 700 emissoras comerciais de TV nos Estados Unidos.

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21No 610 NOVEMBRO/2015

MERCADO

Infl uência de quatro tipos de mídia no processo de decisão de cada etapa do funil de compra

62%

MÍDIA MAIS INFLUENTE – EM %

Awareness

TV

7%

Website de TV

4%

Jornais

3%

E-mail

57%Interesse pela compra 7% 4% 3%

50%Consideração de compra 7% 4% 4%

50%Desejo de compra 6% 3% 3%

46%Visita a loja/site de venda 7% 4% 3%

43%Realização da compra 7% 4% 3%

ETAPA

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22 No 610 NOVEMBRO/2015

TV NEGÓCIOS

TOTALMENTE DEMAISA comédia romântica que ocupa a faixa das 19 horas é protagonizada por Marina Ruy Barbosa, Felipe Simas, Juliana Paes e Fábio Assunção

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23No 610 NOVEMBRO/2015

TV NEGÓCIOS

Escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, Totalmente De-mais é dirigida por Luiz Henrique Rios e tem como prota-gonistas Marina Ruy Barbosa, Felipe Simas, Juliana Paes e Fábio Assunção.Com todos os ingredientes de um bom conto de fadas mo-derno, a novela conta a história de Eliza (Marina Ruy Bar-bosa), jovem sonhadora que foge de casa por causa dos maus-tratos de um padrasto alcoólatra. Nas ruas do Rio de Janeiro, onde vai morar durante um período, a mocinha terá a proteção de Jonatas (Felipe Simas), que se autodenomina um “empresário da rua”, mas se mantém vendendo balas com bilhetinhos apelativos e sentimentais.Para sair das ruas para o mundo fashion (o cenário prin-cipal da trama é a redação da revista feminina Totalmente Demais), Eliza terá o apoio de Arthur (Fábio Assunção), pro-prietário da agência de modelos Excalibur. O empresário tem muito a ganhar com o sucesso da jovem: apostou com

sua amante Carolina (Juliana Paes) que consegue transfor-mar a vendedora de fl ores numa top model. Se perder, fi ca sem a sua agência e terá que trabalhar para Carolina.Competitiva e interessada em Arthur, Carolina fará de tudo para sabotar a ascensão da jovem, que, rumo ao sucesso, precisa ganhar o concurso da revista, organizado justamen-te pela rival.Os bastidores da redação da revista e a realização das diversas etapas do concurso movimentam o dia a dia da trama e devem garantir belíssimas cenas, por causa das sessões de fotos feitas em locações paradisíacas, como as gravadas na Austrália.No elenco de Totalmente Demais estão Glória Menezes, Reginaldo Faria, Juliana Paiva, Fernanda Motta, Leona Ca-valli, Humberto Martins, Vivianne Pasmenter, Lavínia Vlasak, Samantha Schmutz, Hélio de La Peña, Marat Descartes, Mallu Galli, entre outros.

Totalmente Demais oferece

inúmeras oportunidades

comerciais, inclusive para

anunciantes interessados em

ações de licenciamento e de

merchandising. Os núcleos

principais da trama são

ambientados na redação da revista

feminina Totalmente Demais e na

agência de modelos Excalibur,

ideais para ações dos segmentos

de viagem, moda, maquiagem/

beleza e bebidas, entre outros.

O ambiente jovem e descontraído

da trama também é adequado

para um food truck e para

anunciantes que desejam associar

sua marca, por exemplo, ao

trabalho da blogueira de moda Ju,

que sempre clica um look do dia

para sua página virtual.

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POR DENTRO DA GLOBO

O Prêmio Profi ssionais do Ano chega a sua 37a edição com cerimônia em São Paulo e a presença de profi ssionais das agências de publicidade e produtoras de vídeo e som de todo o Brasil.No evento foram revelados os vencedores das categorias Institucional, Campanha e Mercado Nacional e entregues os prêmios das categorias Campanha e Mercado das classes regionais. No total foram mais de 1154 comerciais inscritos, sendo 351 nas categorias nacionais e 803 nas regionais. As inscrições para a 38a edição serão abertas em 1o de abril de 2016.

DIREÇÃO DE CRIAÇÃO KARIN ROSSI

SUDESTE-INTERIOR

VAI LÁ E FAZ

CAMPANHA

37º PROFISSIONAIS DO ANO

CRIAÇÃOEDUARDO CAVALHEIROMARCOS MANARELLI

DIREÇÃORICARDO CAMARGO

DIREÇÃO DE CRIAÇÃOJOSÉ ALVES NETO

TERAPEUTA

MERCADO

CRIAÇÃOAFONSO FÁVEROMATEUS LIMAJOSÉ ROBERTO PIANOSKIGIANPIETRO DE OLIVEIRALIEGE CYPRIANO

DIREÇÃOLÉO DEL CASTILLO

VE

NC

ED

OR

ES

DA

CL

AS

SE

RE

GIO

NA

L

ANUNCIANTECENTRO UNIVERSITÁRIOBARÃO DE MAUÁ (RIBEIRÃO PRETO/SP)

AGÊNCIA6P MARKETING & PROPAGANDA (RIBEIRÃO PRETO/SP)

ANUNCIANTE ÓTICAS CAROL (SÃO PAULO/SP)

AGÊNCIACOMUNICAÇÃO EXPLÍCITA (CAMPINAS/SP)

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25No 610 NOVEMBRO/2015

POR DENTRO DA GLOBO

37º PROFISSIONAIS DO ANO

DIREÇÃO DE CRIAÇÃOROGÉRIO ALVES

SUL

PROFISSÕES

CAMPANHA

CRIAÇÃOROGÉRIO ALVESMARLON DE BARROSMIKA ZANDONAI

DIREÇÃORICARDO SAMPAIO

DIREÇÃO DE CRIAÇÃOVICTOR AFONSOFLAVIO WAITEMAN*

*O PROFISSIONAL DE CRIAÇÃO FLAVIO WAITEMAN NÃO CONCORREU AO PRÊMIO. NA CRIAÇÃO, O PRÊMIO É DISPUTADO SOMENTE PELOS PROFISSIONAIS ESTABELECIDOS NA REGIÃO (ITEM 3.2.1 DO 37o REGULAMENTO).

HOMENS MISERÁVEIS

MERCADO

CRIAÇÃODAVID KELLERVICTOR AFONSO

DIREÇÃORAFAEL FERNANDES

VE

NC

ED

OR

ES

DA

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AS

SE

RE

GIO

NA

L

DIREÇÃO DE CRIAÇÃOTHIAGO SCHMIDTHENRIQUE DAMIÃO

LESTE-OESTE

AGRADECIMENTO

CAMPANHA

CRIAÇÃOTHIAGO SCHMIDTHENRIQUE DAMIÃOTHALLES NUNES

DIREÇÃORENATO CABRAL

DIREÇÃO DE CRIAÇÃOCAROL PENIDOSÉRGIO TORRES

JORNAL O TEMPO CONTEMPORÂNEO

MERCADO

CRIAÇÃOCAROL PENIDOAYLTON AZEVEDO

DIREÇÃOGUILHERME MENDESANNA PAOLA GUERRA

VE

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ED

OR

ES

DA

CL

AS

SE

RE

GIO

NA

L

ANUNCIANTEUNIMED DO ESTADO DE SANTA CATARINA (JOINVILLE/SC)

AGÊNCIAONEWG (FLORIANÓPOLIS/SC)

ANUNCIANTEBONPRIX (BLUMENAU/SC)

AGÊNCIAMASTER (CURITIBA/PR)

ANUNCIANTEJORNAL O TEMPO (BELO HORIZONTE/MG)

AGÊNCIA POPULUS COMUNICAÇÃO (BELO HORIZONTE/MG)

ANUNCIANTEALGAR TELECOM (UBERLÂNDIA/MG)

AGÊNCIASIC (UBERLÂNDIA/MG)

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26 No 610 NOVEMBRO/2015

POR DENTRO DA GLOBO

37º PROFISSIONAIS DO ANO

DIREÇÃO DE CRIAÇÃOPÁDUA SAMPAIOMARCEL PINHEIROANDRÉ MIYASAKI

NORTE-NORDESTE

NOVAS RESPOSTAS

CAMPANHA

CRIAÇÃOMATHEUS SENAMÁRIO HOLLANDAEMÍLIO AMORASABRINA MESQUITARÔMULO CARNEIROMATEUS CÂNDIDO BELEZADELL TEIXEIRAFENELON NETO

DIREÇÃORAFAEL NEVESJONATHAS ALPOIM

DIREÇÃO DE CRIAÇÃOWILTON OLIVEIRA

PAI INSUBSTITUÍVEL

MERCADO

CRIAÇÃOWILTON OLIVEIRADIEGO LEONARDOJAN HLAVNICKA

DIREÇÃOFLÁVIO ZANGRANDI

VE

NC

ED

OR

ES

DA

CL

AS

SE

RE

GIO

NA

L

DIREÇÃO DE CRIAÇÃOSERGIO GORDILHORAFAEL PITANGUYHUMBERTO FERNANDEZ

SUDESTE CAPITAIS

VIVO FIBRA

CAMPANHA

CRIAÇÃOROBERTO KILCIAUSKASBERNARDO ROMERO

DIREÇÃOPEDRO BECKER

DIREÇÃO DE CRIAÇÃOLUIZ SANCHESRYNALDO GONDIM

PODER PODER PODE

MERCADO

CRIAÇÃORODRIGO ALMEIDASLEYMAN KHODORLUCAS REISBRUNO PEREIRABERNARDO SILVEIRA

DIREÇÃOANDRÉ GODOI

VE

NC

ED

OR

ES

DA

CL

AS

SE

RE

GIO

NA

L

ANUNCIANTE IGUATEMI SALVADOR (SALVADOR/BA)

AGÊNCIAIDEIA 3 (SALVADOR/BA)

ANUNCIANTECOLÉGIO MASTER (FORTALEZA/CE)

AGÊNCIADELANTERO (FORTALEZA/CE)

ANUNCIANTEOI (RIO DE JANEIRO/RJ)

AGÊNCIAALMAPBBDO (SÃO PAULO/SP)

ANUNCIANTEVIVO (SÃO PAULO/SP)

AGÊNCIAAFRICA (SÃO PAULO/SP)

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27No 610 NOVEMBRO/2015

POR DENTRO DA GLOBO

DIREÇÃO DE CRIAÇÃOANA LUÍSA ALMEIDAFABIANO RIBEIRO

CRIAÇÃOFABIANO RIBEIROLENILSON LIMA

DIREÇÃOJOHN OLIVEIRA

CATEGORIA INSTITUCIONAL

QUASE

37º PROFISSIONAIS DO ANOVENCEDORES DA CLASSE NACIONAL

ANUNCIANTEASSOCIAÇÃO DE PACIENTES TRANSPLANTADOS DA BAHIA (SALVADOR/BA)

AGÊNCIAPROPEG (SALVADOR/BA)

DIREÇÃO DE CRIAÇÃOJOÃO LIVIPHILIPPE DEGENEDUARDO MARTINS

CRIAÇÃOPHILIPPE DEGENFELIPE LUCHIBETO ROGOSKIDANIEL LEITÃO

DIREÇÃO2

CATEGORIA MERCADO NACIONAL

REUNIÃO DE CONDOMÍNIO

ANUNCIANTETIGRE (JOINVILLE/SC)

AGÊNCIATALENT (SÃO PAULO/SP)

DIREÇÃO DE CRIAÇÃOFABIO FERNANDESEDUARDO LIMA

CRIAÇÃOFABIO FERNANDESTONI FERNANDESLEONARDO CLARET

DIREÇÃOANDRÉ GODOI

CATEGORIA CAMPANHA NACIONAL

COPA HINOS

ANUNCIANTEAMBEV / SKOL(SÃO PAULO/SP)

AGÊNCIAF/NAZCA SAATCHI & SAATCHI (SÃO PAULO/SP)

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