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FORMAÇÃO TECNOLÓGICA 1 Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecatrónica Nível 5 UFCD 6410 - Instalações e máquinas elétricas Duração: 50h INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Constituição e dimensionamento de circuitos elétricos Aparelhagem de corte e comando Aparelhos de medida e visualização

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Instalações Elétricas

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FORMAÇÃO TECNOLÓGICA 1

Técnico/a Especialista em Tecnologia MecatrónicaNível 5

UFCD 6410 - Instalações e máquinas elétricasDuração: 50h

INSTALAÇÕES ELÉTRICASConstituição e dimensionamento de circuitos elétricosAparelhagem de corte e comandoAparelhos de medida e visualização

FORMAÇÃO TECNOLÓGICA 1

Técnico/a Especialista em Tecnologia MecatrónicaNível 5

UFCD 6410 - Instalações e máquinas elétricasDuração: 50h

INSTALAÇÕES ELÉTRICASConstituição e dimensionamento de circuitos elétricosAparelhagem de corte e comandoAparelhos de medida e visualização

FORMAÇÃO TECNOLÓGICA 1

Técnico/a Especialista em Tecnologia MecatrónicaNível 5

UFCD 6410 - Instalações e máquinas elétricasDuração: 50h

INSTALAÇÕES ELÉTRICASConstituição e dimensionamento de circuitos elétricosAparelhagem de corte e comandoAparelhos de medida e visualização

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Instalações elétricas

Legislação: Decreto-lei nº 226/2006 de Portaria n.º 949-A/2006 de

28 de dezembro11 de setembro

2

Legislação: Decreto-lei nº 226/2006 de Portaria n.º 949-A/2006 de

28 de dezembro11 de setembro

Regras Técnicas de Instalações Elétrica(RTIEBT)

de Baixa Tensão

Entidades responsáveis CERTIEL Direção Geral de Energia (DGE) Distribuidor de energia (EDP)

Entidades responsáveis CERTIEL Direção Geral de Energia (DGE) Distribuidor de energia (EDP)

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Constituição de um circuito elétrico

Circuito elétrico é o conjunto dos equipamentos elétricos

de uma instalação alimentados a partir da mesma

3

de uma instalação alimentados a partir da mesmaorigem e protegidos contra sobreintensidades ou pelosmesmos dispositivos de proteção

Um circuito inclui a canalizaçãolhe está associada.

(secção 251.1 das RTIEBT).e a aparelhagem que

Um circuito elétrico tem como finalidadeelétricos

alimentardevem

osser

recetores. Todos os circuitosUm circuito elétrico tem como finalidade

elétricosalimentardevem

osserrecetores. Todos os circuitos

monofásicos (exceto se o equipamento exigiralimentação trifásica).

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Constituição de um circuito elétrico

Como regra geral os circuitos de alimentaçãodevem ser distintos para: Iluminação; Tomadas de uso geral; Tomadas de aquecimento; Aparelhos fixos de climatização; Alimentação de máquinas; Casas de banho; Alimentação de Quadros elétricos Etc.

4

devem ser distintos para: Iluminação; Tomadas de uso geral; Tomadas de aquecimento; Aparelhos fixos de climatização; Alimentação de máquinas; Casas de banho; Alimentação de Quadros elétricos Etc.

devem ser distintos para: Iluminação; Tomadas de uso geral; Tomadas de aquecimento; Aparelhos fixos de climatização; Alimentação de máquinas; Casas de banho; Alimentação de Quadros elétricos Etc.

parciais;

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Constituição de um circuito elétrico

Pontos máximos recomendados por circuitoCircuito Máximo

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Tipos canalizações Estão definidos na secção 52 das RTIEBT

Designação de condutas circulares e condutores/cabos Condutas circulares são invólucros fechados de secção reta

circular e normalmente designam-se por tubos.

Circuito Máximo

Iluminação 8

Tomadas de uso geral 8

Climatização 8

Outros Alimentação individual

Tipos canalizações Estão definidos na secção 52 das RTIEBT

Designação de condutas circulares e condutores/cabos Condutas circulares são invólucros fechados de secção reta

circular e normalmente designam-se por tubos.

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Constituição de um circuito elétrico

Condutas circulares Sistema de designação (EN 50086-3)

Conjunto alfanumérico do tipo XXX(X) YYYY: O grupo (X) considera as características relativas ao tipo de material, flexibilidade e forma; O grupo (Y) considera as características de resistência à compressão, resistência ao choque,

temperatura mínima de utilização e temperatura máxima de utilização.

Exemplo IRL-3321 (antes era conhecido por tubo VD)

I – Isolante R – Rígido L – Liso 3 – Resistência de compressão 750 N 3 – Resistência de choque 2 J 2 – Temperatura mínima de utilização (– 5ºC) 1 – Temperatura mínima de utilização (– 60ºC)

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Condutas circulares Sistema de designação (EN 50086-3)

Conjunto alfanumérico do tipo XXX(X) YYYY: O grupo (X) considera as características relativas ao tipo de material, flexibilidade e forma; O grupo (Y) considera as características de resistência à compressão, resistência ao choque,

temperatura mínima de utilização e temperatura máxima de utilização.

Exemplo IRL-3321 (antes era conhecido por tubo VD)

I – Isolante R – Rígido L – Liso 3 – Resistência de compressão 750 N 3 – Resistência de choque 2 J 2 – Temperatura mínima de utilização (– 5ºC) 1 – Temperatura mínima de utilização (– 60ºC)

Condutas circulares Sistema de designação (EN 50086-3)

Conjunto alfanumérico do tipo XXX(X) YYYY: O grupo (X) considera as características relativas ao tipo de material, flexibilidade e forma; O grupo (Y) considera as características de resistência à compressão, resistência ao choque,

temperatura mínima de utilização e temperatura máxima de utilização.

Exemplo IRL-3321 (antes era conhecido por tubo VD)

I – Isolante R – Rígido L – Liso 3 – Resistência de compressão 750 N 3 – Resistência de choque 2 J 2 – Temperatura mínima de utilização (– 5ºC) 1 – Temperatura mínima de utilização (– 60ºC)

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Constituição de um circuito elétrico

Exemplos de condutas circulares

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Equivalências de designações

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Constituição de um circuito elétrico

Exemplo de calculo:8

Condutores/Cabos Condutores/Cabos Os condutores isolados e cabos são referidos por designações

simbólicas constantes de normas nacionais e internacionais (HD361 S3, antiga NP 2361:1987, NP 665:1996)

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Constituição de um circuito elétrico

Cores dos condutores Fase: preto, castanho e cinzento;Neutro: Azul;Condutor de proteção (PE): verde/amarelo

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Cores dos condutores Fase: preto, castanho e cinzento;Neutro: Azul;Condutor de proteção (PE): verde/amarelo

Exemplos de condutores e cabos

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Símbolos utilizados nas designações dos condutores e cabos, isolados, parainstalações elétricas segundo a HD361 – NP 2361.

Símbolos utilizados nas designações dos condutores e cabos, isolados, parainstalações elétricas segundo a NP 665.

Exemplo:H07VV-R5G10H – Harmonizado07 – 450/750VV - IsolaçãoV – Bainha de policloreto de vinilo-R – Condutor rígido circular cableado5 – Número de condutoresG – Existência do condutor de proteção10 – Secção do condutor em mm2

Exemplo:H07VV-R5G10H – Harmonizado07 – 450/750VV - IsolaçãoV – Bainha de policloreto de vinilo-R – Condutor rígido circular cableado5 – Número de condutoresG – Existência do condutor de proteção10 – Secção do condutor em mm2

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Dimensionamento de um circuito elétrico

Conceitos necessários Todo o material considerado condutor, oferece à passagem da

corrente elétrica uma oposição (Resistência). Uma das componentes desta oposição é que faz par te das

características dos materiais, chama-se resistividade.Definição de resistividade: Resistividade de um material, é a resistência elétrica

que esse material oferece à passagem de corrente, com 1 metro de comprimentopor 1mm2 de secção, á temperatura de 200C.

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Conceitos necessários Todo o material considerado condutor, oferece à passagem da

corrente elétrica uma oposição (Resistência). Uma das componentes desta oposição é que faz par te das

características dos materiais, chama-se resistividade.Definição de resistividade: Resistividade de um material, é a resistência elétrica

que esse material oferece à passagem de corrente, com 1 metro de comprimentopor 1mm2 de secção, á temperatura de 200C.

െ◌ൗൈ◌

As resistividades dos metais condutores Prata .െ◌ൗ.ષ- / Cobre .െ◌ൗ.ૠષ- / Ouro .െ◌ൗ.ૡષ- / Aluminio ૢ◌െ◌ൗ.- ષ. /

mais usados são: As resistividades dos metais condutores Prata .െ◌ൗ.ષ- / Cobre .െ◌ൗ.ૠષ- / Ouro .െ◌ൗ.ૡષ- / Aluminio ૢ◌െ◌ൗ.- ષ. /

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Dimensionamento de um circuito elétrico

Cálculo da secção pelo método da queda de tensão Formulas aproximadas

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Cálculo da secção pelo método da queda de tensão Formulas aproximadas

ൈ◌

u െ◌ൗ2ൈ◌ ൈ◌ I , para circuitos monofásico e circuitostrifásicos◌ୗ

desequilibradosൈ◌◌ୗ

uെ◌ൗ

ൈ◌ I , para circuitos trifásicosequilibrados

Para o calculo destas expressões a resistividade dos condutoresde cobre e aluminio, à temperatura normal, deve ser considerado1,25 vezes a resistividade à temperatura de 20ºC. (RTIEBT)

Então, Cobre െ◌ൗ.ૠ- ൈ◌,െ◌ൗ,ષ./ Aluminio .െ◌ൗ.◌ૢൈ◌,െ◌ൗ,ષ-FORMAÇÃO/ TECNOLÓGICA - Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecatrónica

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Dimensionamento de um circuito elétrico

Exemplo:

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Dimensionamento de um circuito elétrico

Fatores fundamentais a considerar para a escolha de umacanalização (corrente admissivel e secção): Natureza dos condutores (cobre ou aluminio) Isolamento dos condutores/cabos (PVC, XLPE ou outros) Modo de instalação e consequente Método de referência Número de condutores carregados Condutores ou cabos (mono ou multicondutores) Tipo de agrupamentos (esteira, afastados, tipo de disposição) Fatores de correção (temperatura, resistividade térmica do solo

e agrupamento de cabos)

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Fatores fundamentais a considerar para a escolha de umacanalização (corrente admissivel e secção): Natureza dos condutores (cobre ou aluminio) Isolamento dos condutores/cabos (PVC, XLPE ou outros) Modo de instalação e consequente Método de referência Número de condutores carregados Condutores ou cabos (mono ou multicondutores) Tipo de agrupamentos (esteira, afastados, tipo de disposição) Fatores de correção (temperatura, resistividade térmica do solo

e agrupamento de cabos)

Fatores fundamentais a considerar para a escolha de umacanalização (corrente admissivel e secção): Natureza dos condutores (cobre ou aluminio) Isolamento dos condutores/cabos (PVC, XLPE ou outros) Modo de instalação e consequente Método de referência Número de condutores carregados Condutores ou cabos (mono ou multicondutores) Tipo de agrupamentos (esteira, afastados, tipo de disposição) Fatores de correção (temperatura, resistividade térmica do solo

e agrupamento de cabos)

Nota: as tabelas das correntes admissiveis são 15 e estão definidas de Q52-C1 a Q52-C14 e mais a Q52-C30, devem ser consultadas na RTIEBT PARTE 5 / Anexo III

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Dimensionamento de um circuito elétrico

Metodologia de cálculo Exemplo Monofásico: Cálculo de canalização monofásica em cabo de cobre VV, protegida por

conduta circular (tubo) embebido em elementos de construção, para alimentar um recetor com apotência de 40kVA que dista 80 metros do quadro de alimentação.

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Metodologia de cálculo Exemplo Monofásico: Cálculo de canalização monofásica em cabo de cobre VV, protegida por

conduta circular (tubo) embebido em elementos de construção, para alimentar um recetor com apotência de 40kVA que dista 80 metros do quadro de alimentação.

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Dimensionamento de um circuito elétrico

Proteção contra curto-circuitos Devem ser previstos dispositivos de proteção para interromper toda a corrente de curto-circuito nos

condutores, antes que os efeitos térmicos e mecânicos dessa corrente se possam tornar perigosos.

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Proteção contra curto-circuitos Devem ser previstos dispositivos de proteção para interromper toda a corrente de curto-circuito nos

condutores, antes que os efeitos térmicos e mecânicos dessa corrente se possam tornar perigosos.

Este tempo de proteção pode ser calculado com bastante aproximação através da fórmula que seapresenta e que encontra na PARTE 4/seção 434.3.2.

Este tempo de proteção pode ser calculado com bastante aproximação através da fórmula que seapresenta e que encontra na PARTE 4/seção 434.3.2.

t – tempo em segundosS – secção dos condutores em mm2

ICC – Corrente de curto-circuito franco em A everificada no ponto mais afastado do circuitoK – é uma constante que varia com o tipo de materialcondutor, isolação e tipos de ligações.

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Dimensionamento de um circuito elétrico

Podemos afirmar que o aquecimento do condutor não depende do seu comprimento, mas simdas condições indicadas para o K.

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Continuando o cálculo que vinhamos a desenvolver anteriormente e calcula-se a corrente decurto-circuito no ponto mais afastado:

Corrente de C.C. (ICC) para fusiveis que atuam em tempo ≤ a 5 segundos.

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Dimensionamento de um circuito elétrico

Exemplo Trifásico: Se necessitarmos de um cabo para alimentação trifásica de um recetor em que háum condicionamento para a queda de tensão de 5%, podemos iniciar o cálculo desta forma:

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Dimensionamento de um circuito elétrico

Vamos analisar a corrente de curto-circuito:

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Uma canalização, ou simples cabo deve ser dimensionado, obedecendo a determinadas condições fisicas etécnicas, mas também, às caracteristicas da aparelhagem de proteção.

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O fluxograma da sequência de cálculo

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Particularidades das instalações elétricas

Simbologia para esquemas elétricos21

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Particularidades das instalações elétricas22

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Circuitos de iluminação e tomadas

Iluminação 1ª opção – ligar e desligar uma

lâmpada em apenas um local

Particularidades das instalações elétricas23

Circuitos de iluminação e tomadas

Iluminação 1ª opção – ligar e desligar uma

lâmpada em apenas um local

2ª opção – ligar e desligar duaslâmpadas em apenas um local

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Particularidades das instalações elétricas

3ª opção – ligar e desligar uma lâmpada em dois locais diferentes

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Particularidades das instalações elétricas

4ª opção – ligar e desligar uma lâmpada em três ou mais locais diferentes

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Particularidades das instalações elétricas

Tomadas

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Exemplo deum projetode umainstalaçãoelétrica Iluminação

Particularidades das instalações elétricas27

Exemplo deum projetode umainstalaçãoelétrica Iluminação

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Particularidades das instalações elétricas

Exemplo deum projetode umainstalaçãoelétrica Tomadas

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Exemplo deum projetode umainstalaçãoelétrica Tomadas

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Exemplo deum projetode umainstalaçãoelétrica Máquinas

Particularidades das instalações elétricas29

Exemplo deum projetode umainstalaçãoelétrica Máquinas

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Particularidades das instalações elétricas

Exemplo deum projetode umainstalaçãoelétrica Quadro

Elétrico

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Exemplo deum projetode umainstalaçãoelétrica Quadro

Elétrico

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Particularidades das instalações elétricas

Fases da realização de uma instalação embebida:

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Instalação à vista

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Aparelhagem elétrica

Classificação da aparelhagemA aparelhagem elétrica que faz parte integrante de uma instalaçãodivide-se em várias categorias: aparelhagem de corte (interruptores,seccionadores, disjuntores, fusiveis, etc.), aparelhagem de comando(interruptores, inversores, comutadores, contactores, etc.), aparelhagemde proteção (fusiveis, disjuntores, reles, etc.), aparelhagem de ligação(caixas de derivação, caixas de coluna, fichas, tomadas, etc.),aparelhagem de medida e contagem (amperimetros, voltimetros,contadores de energia, etc.) e aparelhagem de regulação (resistências,bobinas e condensadores).Os aparelhos de utilização sãoelementos exteriores à própria instalaçãoe que a esta vão ser ligados através dosseus pontos de utilização. Como exemplosde aparelhos de utilização temos:motores, lâmpadas, frigorificos, máquinasde lavar, etc. A figura representa umdigrama de blocos da aparelhagemelétrica.

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A aparelhagem elétrica que faz parte integrante de uma instalaçãodivide-se em várias categorias: aparelhagem de corte (interruptores,seccionadores, disjuntores, fusiveis, etc.), aparelhagem de comando(interruptores, inversores, comutadores, contactores, etc.), aparelhagemde proteção (fusiveis, disjuntores, reles, etc.), aparelhagem de ligação(caixas de derivação, caixas de coluna, fichas, tomadas, etc.),aparelhagem de medida e contagem (amperimetros, voltimetros,contadores de energia, etc.) e aparelhagem de regulação (resistências,bobinas e condensadores).Os aparelhos de utilização sãoelementos exteriores à própria instalaçãoe que a esta vão ser ligados através dosseus pontos de utilização. Como exemplosde aparelhos de utilização temos:motores, lâmpadas, frigorificos, máquinasde lavar, etc. A figura representa umdigrama de blocos da aparelhagemelétrica.

A aparelhagem elétrica que faz parte integrante de uma instalaçãodivide-se em várias categorias: aparelhagem de corte (interruptores,seccionadores, disjuntores, fusiveis, etc.), aparelhagem de comando(interruptores, inversores, comutadores, contactores, etc.), aparelhagemde proteção (fusiveis, disjuntores, reles, etc.), aparelhagem de ligação(caixas de derivação, caixas de coluna, fichas, tomadas, etc.),aparelhagem de medida e contagem (amperimetros, voltimetros,contadores de energia, etc.) e aparelhagem de regulação (resistências,bobinas e condensadores).Os aparelhos de utilização sãoelementos exteriores à própria instalaçãoe que a esta vão ser ligados através dosseus pontos de utilização. Como exemplosde aparelhos de utilização temos:motores, lâmpadas, frigorificos, máquinasde lavar, etc. A figura representa umdigrama de blocos da aparelhagemelétrica.FORMAÇÃO TECNOLÓGICA - Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecatrónica

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Aparelhagem de corte, comando e proteção

Aparelhos de corteComo aparelhos de corte mais comuns temos: o seccionador, o interruptor e oscomutadores. Os aparelhos de corte, comando e proteção podem ter, como se sabe,vários pólos (contactos): unipolares, bipolares, etc. Em instalações monofásicas outrifásicas, os aparelhos de corte e de comando cortam as fases, não sendoobrigatório (nem proibido) o corte do neutro. Quanto aos aparelhos de proteção,veremos, a situação é diferente.Seccionador - O seccionador é um aparelho de corte destinado fundamentalmente aisolar uma instalação ou um troço de uma instalação elétrica. É um aparelho nãodotado de poder de corte. Em baixa tensão, embora menos utilizados, são-no tam-bém por exemplo em automatismos industriais, frequentemente associados a fusiveis

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Como aparelhos de corte mais comuns temos: o seccionador, o interruptor e oscomutadores. Os aparelhos de corte, comando e proteção podem ter, como se sabe,vários pólos (contactos): unipolares, bipolares, etc. Em instalações monofásicas outrifásicas, os aparelhos de corte e de comando cortam as fases, não sendoobrigatório (nem proibido) o corte do neutro. Quanto aos aparelhos de proteção,veremos, a situação é diferente.Seccionador - O seccionador é um aparelho de corte destinado fundamentalmente aisolar uma instalação ou um troço de uma instalação elétrica. É um aparelho nãodotado de poder de corte. Em baixa tensão, embora menos utilizados, são-no tam-bém por exemplo em automatismos industriais, frequentemente associados a fusiveis

- são os seccionadores-fusíveis.

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Aparelhagem de corte, comando e proteção

Aparelhos de corte Interruptores - O interruptor é um aparelho de corte e comando dotado de poder

de corte. Isto é, o interruptor corta em carga. O interruptor, embora tenha poder decorte, não é obviamente destinado a cortar correntes de curto-circuito, pois não é umaparelho de proteção. Interruptor rotativo

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Aparelhos de corte Interruptores - O interruptor é um aparelho de corte e comando dotado de poder

de corte. Isto é, o interruptor corta em carga. O interruptor, embora tenha poder decorte, não é obviamente destinado a cortar correntes de curto-circuito, pois não é umaparelho de proteção. Interruptor rotativo

Interruptor basculante

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Aparelhagem de corte, comando e proteção

Aparelhos de corte Comutadores - Os comutadores são aparelhos que têm uma função mais completa que

os interruptores. De entre os comutadores mais vulgarizados temos, os comutadores: deescada, de quarto ou vai-vem e de lustre. O comutador de escada permite ligar uma ouvárias lâmpadas num local e apagá-las noutro.

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Aparelhos de corte Comutadores - Os comutadores são aparelhos que têm uma função mais completa que

os interruptores. De entre os comutadores mais vulgarizados temos, os comutadores: deescada, de quarto ou vai-vem e de lustre. O comutador de escada permite ligar uma ouvárias lâmpadas num local e apagá-las noutro.

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Aparelhagem de corte, comando e proteção

Aparelhos de comandoOs aparelhos de comando são aparelhos destinados a modificar o regime defuncionamento de uma instalação ou de um aparelho de utilização.São também aparelhos de corte, em que a ação de comando pode ser feita elétrica oumecanicamente, com algumas vantagens que passaremos a expor.Os aparelhos de comando têm, relativamente aos aparelhos de corte normais, asseguintes vantagens:

Permitem fazer simultaneamente comandos locais e à distância; Permitem fazer o comando de vários locais; Permitem fazer o comando de grandes potências, com consumo reduzido e utilizando

tensões baixas nos órgãos de comando; Permitem o estabelecimento de circuitos, com funcionamento automático em condições

pré-determinadas.O comando pode ser efetuado por 3 tipos diferentes de tecnologias: a eletromecânica,a pneumática e a eletrónica.De entre os aparelhos de comando mais vulgares temos: o contactor, o telerruptor e oautomático de escada. Os diversos aparelhos de comando têm como elementos comuns:O órgão motor - normalmente um eletroiman, do tipo núcleo móvel ou armadura móvel,que aciona os contactos principais do circuito.

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Aparelhos de comandoOs aparelhos de comando são aparelhos destinados a modificar o regime defuncionamento de uma instalação ou de um aparelho de utilização.São também aparelhos de corte, em que a ação de comando pode ser feita elétrica oumecanicamente, com algumas vantagens que passaremos a expor.Os aparelhos de comando têm, relativamente aos aparelhos de corte normais, asseguintes vantagens:

Permitem fazer simultaneamente comandos locais e à distância; Permitem fazer o comando de vários locais; Permitem fazer o comando de grandes potências, com consumo reduzido e utilizando

tensões baixas nos órgãos de comando; Permitem o estabelecimento de circuitos, com funcionamento automático em condições

pré-determinadas.O comando pode ser efetuado por 3 tipos diferentes de tecnologias: a eletromecânica,a pneumática e a eletrónica.De entre os aparelhos de comando mais vulgares temos: o contactor, o telerruptor e oautomático de escada. Os diversos aparelhos de comando têm como elementos comuns:O órgão motor - normalmente um eletroiman, do tipo núcleo móvel ou armadura móvel,que aciona os contactos principais do circuito.

Aparelhos de comandoOs aparelhos de comando são aparelhos destinados a modificar o regime defuncionamento de uma instalação ou de um aparelho de utilização.São também aparelhos de corte, em que a ação de comando pode ser feita elétrica oumecanicamente, com algumas vantagens que passaremos a expor.Os aparelhos de comando têm, relativamente aos aparelhos de corte normais, asseguintes vantagens:

Permitem fazer simultaneamente comandos locais e à distância; Permitem fazer o comando de vários locais; Permitem fazer o comando de grandes potências, com consumo reduzido e utilizando

tensões baixas nos órgãos de comando; Permitem o estabelecimento de circuitos, com funcionamento automático em condições

pré-determinadas.O comando pode ser efetuado por 3 tipos diferentes de tecnologias: a eletromecânica,a pneumática e a eletrónica.De entre os aparelhos de comando mais vulgares temos: o contactor, o telerruptor e oautomático de escada. Os diversos aparelhos de comando têm como elementos comuns:O órgão motor - normalmente um eletroiman, do tipo núcleo móvel ou armadura móvel,que aciona os contactos principais do circuito.

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Aparelhagem de corte, comando e proteção

Aparelhos de comandoContactor - O contactor é um aparelho de comando, concebido para executar elevado

número de manobras, muito utilizado em automatismos industriais, constituidoessencialmente por: Órgão motor Contactos principais ou de potência Contactos auxiliares ou de comando

Além destes componentes tem ainda outros: bobina de sopro magnético, câmaras de extinção,molas de retenção, etc.O órgão motor pode ser um eletroiman (contactor eletromecânico) ou um elemento acionado aar comprimido (pneumático). Além destes temos ainda dispositivos de comando eletrónicos.Aqui vamos estudar apenas o eletromecânico.O eletroiman deste contactares, alimentado normalmente em baixa tensão ou em tensãoreduzida, pode ser alimentado quer em corrente continua quer em corrente alternada. Nafigura está representado um destes contactores, em corte, com os diversos elementosconstituintes.A figura sugere a ação da bobina de um contactor sobre os seus contactos principais eauxiliares. Os contactos principais são inseridos no circuito de potência; os contactos auxiliaressão inseridos no circuito de comando.

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Aparelhos de comandoContactor - O contactor é um aparelho de comando, concebido para executar elevado

número de manobras, muito utilizado em automatismos industriais, constituidoessencialmente por: Órgão motor Contactos principais ou de potência Contactos auxiliares ou de comando

Além destes componentes tem ainda outros: bobina de sopro magnético, câmaras de extinção,molas de retenção, etc.O órgão motor pode ser um eletroiman (contactor eletromecânico) ou um elemento acionado aar comprimido (pneumático). Além destes temos ainda dispositivos de comando eletrónicos.Aqui vamos estudar apenas o eletromecânico.O eletroiman deste contactares, alimentado normalmente em baixa tensão ou em tensãoreduzida, pode ser alimentado quer em corrente continua quer em corrente alternada. Nafigura está representado um destes contactores, em corte, com os diversos elementosconstituintes.A figura sugere a ação da bobina de um contactor sobre os seus contactos principais eauxiliares. Os contactos principais são inseridos no circuito de potência; os contactos auxiliaressão inseridos no circuito de comando.

Aparelhos de comandoContactor - O contactor é um aparelho de comando, concebido para executar elevado

número de manobras, muito utilizado em automatismos industriais, constituidoessencialmente por: Órgão motor Contactos principais ou de potência Contactos auxiliares ou de comando

Além destes componentes tem ainda outros: bobina de sopro magnético, câmaras de extinção,molas de retenção, etc.O órgão motor pode ser um eletroiman (contactor eletromecânico) ou um elemento acionado aar comprimido (pneumático). Além destes temos ainda dispositivos de comando eletrónicos.Aqui vamos estudar apenas o eletromecânico.O eletroiman deste contactares, alimentado normalmente em baixa tensão ou em tensãoreduzida, pode ser alimentado quer em corrente continua quer em corrente alternada. Nafigura está representado um destes contactores, em corte, com os diversos elementosconstituintes.A figura sugere a ação da bobina de um contactor sobre os seus contactos principais eauxiliares. Os contactos principais são inseridos no circuito de potência; os contactos auxiliaressão inseridos no circuito de comando.

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Aparelhagem de corte, comando e proteção

Aparelhos de comandoTelerruptor - Os telerruptores são aparelhos biestáveis, isto é, têmdois estados que devem ser modificados por novas ordens dadas. Sãoutilizados para ligar ou desligar máquinas elétricas ou outros recetores,normalmente localizados em posições pouco acessiveis (exemplo:eletrobombas). Funcionam como interruptores à distância, consumindopouca energia, pois são instalados em circuitos auxiliares do circuitoprincipal.

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Telerruptor - Os telerruptores são aparelhos biestáveis, isto é, têmdois estados que devem ser modificados por novas ordens dadas. Sãoutilizados para ligar ou desligar máquinas elétricas ou outros recetores,normalmente localizados em posições pouco acessiveis (exemplo:eletrobombas). Funcionam como interruptores à distância, consumindopouca energia, pois são instalados em circuitos auxiliares do circuitoprincipal.

Automático de escada - O automático de escada é usado paracomando de iluminação de escadas dos prédios, permitindo que aslâmpadas fiquem acesas durante um periodo predeterminado detempo, ao fim do qual se apagam.

Automático de escada - O automático de escada é usado paracomando de iluminação de escadas dos prédios, permitindo que aslâmpadas fiquem acesas durante um periodo predeterminado detempo, ao fim do qual se apagam.

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Aparelhagem de corte, comando e proteção

Aparelhos de proteçãoFusíveis - Um corta-circuito fusivel é constituido por um fio condutor, dentro de um

invólucro. O fio condutor (normalmente de prata, cobre, chumbo, estanho, cádmio,aluminio, zinco, niquel e ligas entre estes materiais) é calibrado de forma a podersuportar, sem fundir, a intensidade para a qual está calibrado; logo que aintensidade ultrapasse razoavelmente esse valor, ele deve fundir tanto maisdepressa quanto maior for o valor da intensidade. Os materiais utilizados devem tertemperaturas de fusão entre 60 a 200 ºC.

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Aparelhos de proteçãoFusíveis - Um corta-circuito fusivel é constituido por um fio condutor, dentro de um

invólucro. O fio condutor (normalmente de prata, cobre, chumbo, estanho, cádmio,aluminio, zinco, niquel e ligas entre estes materiais) é calibrado de forma a podersuportar, sem fundir, a intensidade para a qual está calibrado; logo que aintensidade ultrapasse razoavelmente esse valor, ele deve fundir tanto maisdepressa quanto maior for o valor da intensidade. Os materiais utilizados devem tertemperaturas de fusão entre 60 a 200 ºC.

A figura sugere, por seu lado, a relação intensidade-tempo de fusão traduzida numa curva a que se chama“curva característica” do fusivel.O fusivel não funde para a sua intensidade nominal oucalibre In. O fusivel funde em B mais depressa do queem A, visto que I é mais elevado em B.

O fusivel não funde para a sua intensidade nominal oucalibre In. O fusivel funde em B mais depressa do queem A, visto que I é mais elevado em B.

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Aparelhagem de corte, comando e proteção

Aparelhos de proteção Disjuntores Define-se disjuntor como um aparelho de corte, comando e proteção, dotado

de conveniente poder de corte para correntes de curto-circuito e cuja atuaçãose pode produzir automaticamente em condições pré-determinadas.

Como disjuntores mais usuais temos o disjuntor electromagnético, o disjuntormagnetotérmico e o disjuntor diferencial.

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Aparelhos de proteção Disjuntores Define-se disjuntor como um aparelho de corte, comando e proteção, dotado

de conveniente poder de corte para correntes de curto-circuito e cuja atuaçãose pode produzir automaticamente em condições pré-determinadas.

Como disjuntores mais usuais temos o disjuntor electromagnético, o disjuntormagnetotérmico e o disjuntor diferencial.O cérebro de qualquer deles é sempre um relé. Assim, do disjuntorelectromagnético o cérebro é um relé electromagnético; do magnetotérmico, océrebro é um relé magnetotérmico (combinado do relé electromagnético e do relétérmico).Nas figuras estão representados dois disjuntores magnetotérmicos, que são os maisutilizados, pois o magnetotérmico protege simultaneamente contra sobrecargas ecurto-circuitos.

electromagnético o cérebro é um relé electromagnético; do magnetotérmico, océrebro é um relé magnetotérmico (combinado do relé electromagnético e do relétérmico).Nas figuras estão representados dois disjuntores magnetotérmicos, que são os maisutilizados, pois o magnetotérmico protege simultaneamente contra sobrecargas ecurto-circuitos.

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Aparelhos de medida e de visualização

Aparelhos de medida e de visualizaçãoOs instrumentos ou aparelhos de medida têm todos afunção de medir em cada instante o valor da grandeza.Tipos de aparelhos de medida: Analógicos e Digitais.Analógicos: efetuam a medição através do deslocamento

de um ponteiro sobre uma escala graduada.Digitais: Indica-nos diretamente o valor da grandeza a

medir através de vários algarismos ou digitos.

Existem também aparelhos de medida analógicos –digitais.

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Aparelhos de medida e de visualizaçãoOs instrumentos ou aparelhos de medida têm todos afunção de medir em cada instante o valor da grandeza.Tipos de aparelhos de medida: Analógicos e Digitais.Analógicos: efetuam a medição através do deslocamento

de um ponteiro sobre uma escala graduada.Digitais: Indica-nos diretamente o valor da grandeza a

medir através de vários algarismos ou digitos.

Existem também aparelhos de medida analógicos –digitais.

Aparelhos de medida e de visualizaçãoOs instrumentos ou aparelhos de medida têm todos afunção de medir em cada instante o valor da grandeza.Tipos de aparelhos de medida: Analógicos e Digitais.Analógicos: efetuam a medição através do deslocamento

de um ponteiro sobre uma escala graduada.Digitais: Indica-nos diretamente o valor da grandeza a

medir através de vários algarismos ou digitos.

Existem também aparelhos de medida analógicos –digitais.

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Aparelhos de medida e de visualização

Aparelhos de medida e de visualização

Amperímetro - Aparelho de medida que servemedir a intensidade da corrente elétrica (I).

para

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Aparelhos de medida e de visualização

Amperímetro - Aparelho de medida que servemedir a intensidade da corrente elétrica (I).

para

Ligação de um amperímetro num circuito elétrico Ligação de um amperímetro num circuito elétrico

O amperimetro é ligadoem série no circuito.

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Aparelhos de medida e de visualização

Aparelhos de medida e de visualização

Voltímetro - Aparelho de medida que serve paramedir a tensão ou diferença de potencial (d.d.p.).

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Aparelhos de medida e de visualização

Voltímetro - Aparelho de medida que serve paramedir a tensão ou diferença de potencial (d.d.p.).

Ligação de um voltímetro num circuito elétrico Ligação de um voltímetro num circuito elétrico

O voltimetro é ligado emparalelo no circuito.

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Aparelhos de medida e de visualização

Aparelhos de medida e de visualizaçãoOhmímetro – São aparelhos de medida que por

leitura direta nos indicam o valor da resistência amedir ligada aos seus terminais.

Empregam-se com duas finalidades:Verificação de continuidade dos circuitos.Medição de resistências.

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Aparelhos de medida e de visualizaçãoOhmímetro – São aparelhos de medida que por

leitura direta nos indicam o valor da resistência amedir ligada aos seus terminais.

Empregam-se com duas finalidades:Verificação de continuidade dos circuitos.Medição de resistências.

Multímetro - Aparelho de medida que serve paraMultímetro - Aparelho de medida que serve paramedir intensidades da corrente elétrica (em DC ou AC),tensões ou d.d.p. (em DC ou AC) e resistências elétricas.

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Aparelhos de medida e de visualização

Aparelhos de medida e de visualizaçãoWattímetro - Os wattimetros permitem por leitura direta,

medir a potência elétrica consumida num recetor.Medição da potência elétrica

A potência elétrica fornecida por um gerador ou absorvidapor um recetor (térmico ou não) pode ser medida por dois

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Aparelhos de medida e de visualizaçãoWattímetro - Os wattimetros permitem por leitura direta,

medir a potência elétrica consumida num recetor.Medição da potência elétrica

A potência elétrica fornecida por um gerador ou absorvidapor um recetor (térmico ou não) pode ser medida por doisprocessos: com um voltimetro e um amperimetroum wattimetro.

ou então comprocessos: com um voltimetro e um amperimetroum wattimetro.

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