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Unidade IV Gerenciamento de Recursos Gerenciamento de E/S Sistemas Operacionais I - 2004 U F R J / I M / DCC Prof. Antonio Carlos Gay Thomé Prof. Aux. Simone Markenson Pech

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Unidade IV Gerenciamento de RecursosGerenciamento de E/S

Sistemas Operacionais I - 2004

U F R J / I M / DCC

Prof. Antonio Carlos Gay ThoméProf. Aux. Simone Markenson Pech

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ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE

• Gerenciamento de E/SGerenciamento de E/S– FundamentosFundamentos– EvoluçãoEvolução– Estrutura OrganizacionalEstrutura Organizacional– Tratamento de Pedidos de E/STratamento de Pedidos de E/S

• Gerenciamento de memória secundária• Sistema de Arquivos

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Componentes• Periférico: dispositivo conectado a um computador

de forma a permitir a comunicação com o mundo externo

• Interface: componente que conecta o periférico aos barramentos do coputador

• Controlador: implementa as operações (lê, escreve...)• Barramento : conjunto de fios que transportam os

sinais• Porta de E/S: endereço no sistema de E/S

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Evolução1. Processador controla dispositivo2. Adição de módulo de I/O (programado)3. Interrupções4. DMA5. Processador separado com instruções

próprias6. Memória local

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Categorias• Quanto a comunicação

• Comunicação com o usuário• Comunicação com equipamento• Comunicação com dispositivos remotos

• Quanto a transferência de dados• Orientado a bloco (ex. disco)• Orientado a caractere (ex. terminal)

• Forma de comunicação– Programmed I/O: Responsabilidade do programador– Interrupt-driven I/O : Processador é interrompido quando a

operação se completa– Direct memory Access (DMA): Transferência dos dados

diretamente para a memória sem interferência do processador.

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Características

Conclusão: É difícil obter um enfoque geral para todos os tipos de dispositivos

• Data rate• Aplicação

• Complexidade do controle• Unidade de transferência• Representação de dados

• Condições de erro

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Endereçamento de E/S

  Em espaço de E/S• Instruções especiais para

manipulação de dispositivos• No projeto do processador são

definidos dois espaços distintos de endereçamento

Utiliza um conjunto de registradores internos ao controlador que recebem ordens do processador e fornecem o status de uma operação. Os registradores são associados a endereços. Como diferenciar um endereço real de memória e de um registrador de E/S?

Em espaço de memória•Na fase de projeto do computador é definida uma zona do endereçamento de memória que será utilizada para dispositivos de E/S.•Programação com instruções de acesso a memória (mov)

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Características de projeto de um S.O

– Logical I/O : funções (open, close...)– Device I/O : conversão da operações e dos dados para

uma seqüência de instruções de I/O– Escalonamento e controle: agendamento de operações,

tratamento de interrupções (atua diretamente no módulo de I/O)

– Comunicação: camadas– Gerencia de diretórios: conversão do nome dos arquivos

em descritores– Sistema de arquivos: estrutura lógica dos arquivos e suas

operações– Organização física: Conversão para a geometria do disco

eficiência e generalidade

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Estrutura Lógica

E/S Nível do usuário

E/S independente do dispositivoInterface padrão (API)Driver (mecanismos de acesso ao dispositivo fornecendo uma visão uniforme)

Hardware

S.O.

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E/S independente de dispositivo• Escalonamento de E/S: ordena requisições• Denominação: associação periférico-nome• Bufferização: armazenamento temporário de

informações• Cache de dados: armazena em memória os dados mais

recentes• Alocação e liberação• Direitos de acesso• Tratamento de erros

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BufferizaçãoMotivação: Ler 1000 bytes de uma unidade de armazenamento

Solução 1: Executar operação de I/O e aguardar– Lento– Interfere na decisão de swapping (endereço virtual deve

permanecer na memória)

Solução 2: Bufferização– Single buffer– Double buffer – Buffer circular

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ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE

• Gerenciamento de E/S

• Gerenciamento de memória secundáriaGerenciamento de memória secundária– Estrutura físicaEstrutura física– EscalonamentoEscalonamento

– RAIDRAID

• Sistema de Arquivos

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Estrutura Físicacabeçotes paraleitura / gravação

gravação

face inferior

face superior

cilindro

braço doscabeçotes

setor

trilha

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Desempenho• Disco roda em velocidade constante• Deve posicionar cabeça na trilha, no inicio do setorseek time tempo gasto para posicionar cabeça na trilha

Ts= n . m +S , n = no. de trilhas

m = constante (depende do disco)S = Startup time

atraso rotacional tempo gasto para posicionar setor (rotação)A = 1/2r, r =velocidade de rotação

tranferência tempo gasto para transferir b bytesTt= b/rN , N = qtd de bytes na trilha

T = Ts + A + Tt

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ExemploRotação=3600 rpm , seek time=20ms, 1 setor=512 bytes, 1 trilha=32 setoresTempo de transferência de uma arquivo de 128 Kb para:

a) Organização SeqüencialArquivo: 128 Kb => 256 setores, logo, ocupa 256/32 = 8 trilhasPara ler primeira trilha: seek = 20 ms atraso = 1/2r = 60/(2x3600) s = 8,3 ms

leitura de 32 setores = 60/3600 = 16,7 ms T1 = 20 +8,3 + 16,7 = 45ms

Próximas trilhas: seek ~ 0 T2 = 8,3 +16,7 = 25 ms para cada trilhaT = 45 + 7 x 25 = 220 ms

b) RandômicoTempo para ler um setor: T1 = 16,7/32 = 0,5 ms

T = 256 x (20 + 8,3 + 0,5) = 7373 ms

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EntrelaçamentoMotivação• Após a leitura de um setor, há um intervalo

para transferência do bloco lido.• Haverá um atraso rotacional mesmo que o

setores sejam consecutivos pois a cabeça de leitura já terá passado pelo setor.

Solução: numeração dos setores de forma não contígua (interleaving)

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Exemplo

1

23

4

5

6 7

8

Fator = 2

1

47

2

5

8 3

6

Fator = 0

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Escalonamento de disco• Baseado na fila de requisição

– FiFo• Mais simples• Atendimento na ordem dos pedidos

– Prioridade ( fora do controle do gerenciador)

– LiFo• Diminui o movimento da cabeça de leitura em arquivos

seqüenciais

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Escalonamento de disco• Baseado na localização do que foi requisitado

– SSTF (shortest service time first)• Fila é reordenada para atender as requisições de forma a

minimizar o movimento da cabeça• Possibilidade de starvation

– Scan (elevador)• Variação do SSTF porém estipula uma direção

preferencial• O sentido se inverte ao final da varredura

– C-Scan• Semelhante ao Scan porém com um sentido único

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Exemplo(iniciando na trilha 100)

55,58,39,18,90,160,150,38,184

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Redundant Array of Inexpensive Disks

• Conjunto de discos que são vistos pelo S.O com uma única unidade lógica

• Os dados são distribuídos pelos discos• Discos redundantes oferecem confiabilidade

e a possibilidade de recuperação em caso de falhas

• São classificados em 6 níveis (0 até 5)

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RAID nível 0Este nível também é conhecido como "Striping" ou "Fracionamento".

Os dados são divididos em pequenos segmentos e distribuídos entre os discos.

Não oferece tolerância a falhas, pois não existe redundância.

Usado para melhorar a performance do computador.

Muito usado em aplicações de CAD e tratamento de imagens e vídeos.

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RAID nível 1 Conhecido como "Mirroring" ou "Espelhamento“.

Funciona adicionando discos paralelos aos principais existentes no computador. Os discos que foram adicionados trabalham como uma cópia do primeiro.

Em caso de falha, a recuperação é imediata Gravação de dados é mais lenta, pois é realizada duas vezes, no entanto, a leitura dessas informações é mais rápida, pois

pode-se acessar duas fontes. aplicação muito comum em servidores de arquivos.

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RAID nível 2/3/4 Os dados são armazenados em diferentes discos (strip)

Para cada strip é calculada a paridade que é gravada em um disco pertencente ao array. A diferença está na forma como a paridade é calculada:

RAID 2: paridade a bitRAID 3: paridade a byte

RAID 4: paridade de bloco

Ex. RAID 4

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RAID nível 5 Semelhante ao RAID nível 4 porém a paridade não fica armazenada em

um único disco A gravação de dados é mais rápida, pois não é necessário acessar um

disco de paridade a cada gravação. Mais utilizado e que oferece resultados satisfatórios em aplicações não

muito pesadas.