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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
PÚBLICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA – CECOP 2
ROSANE DOS SANTOS QUEIROZ OLIVEIRA
AÇÕES CURRICULARES DESENVOLVIDAS NAS TURMAS DO 6º ANO DO
ENSINO FUNDAMENTAL:
um estudo de caso no Centro Educacional XXX
VITÓRIA DA CONQUISTA
2013
ROSANE DOS SANTOS QUEIROZ OLIVEIRA
AÇÕES CURRICULARES DESENVOLVIDAS NAS TURMAS DO 6º ANO DO
ENSINO FUNDAMENTAL:
um estudo de caso no Centro Educacional XXX
Trabalho de Conclusão de Curso na Modalidade de
um Projeto Vivencial, desenvolvido no Curso de
Especialização Lato Sensu em Coodenação
Pedagógica, vinculado ao Programa Nacional Escola
de Gestores da Educação Básica Pública, promovido
pela Faculdade de Educação da Universidade
Federal da Bahia - FACED/UFBA, sob a orientação
da Professora Msc. Joselita Ferreira Boaventura.
VITÓRIA DA CONQUISTA
2013
CAPÍTULO III
Proposta de intervenção
Na realização desta investigação adotei a perspectiva qualitativa, fundamentada
especialmente em Ludke e André (1986) e Minayo (2003).
De acordo com Minayo (2003), a pesquisa é uma atividade básica da ciência na sua
indagação e construção da realidade. A pesquisa alimenta a atividade de ensino e atualiza a
realidade do mundo.
A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se
preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis (p. 21/22).
Apresentando a escola que pertence ao estudo de caso
O Centro Educacional XXX, está localizado no Povoado de XXX,
Distrito de XXX, zona rural a 36 quilômetros da sede do Município de Vitória da
Conquista. Fica em uma região da caatinga, foi fundado em 1992 para atender os anseios da
comunidade local com o ensino primário, inicialmente. Foi uma das primeiras escolas que
implantou o ginásio na zona rural, para atender os jovens e adolescentes que desejavam dar
continuidade ao processo de escolarização. O seu nome é em homenagem ao primeiro
professor da região, que foi contratado por um fazendeiro para ensinar os seus filhos e os
filhos dos seus vizinhos.
A escola trabalha com a Educação Infantil de 4 e 5 anos, o fundamental I e II e com a
Educação de Jovens e Adultos. Ao todo conta com uma matricula de mais de 800 alunos,
organizados em 34 turmas funcionando em três turnos. Em 2013 a escola trabalha ao todo,
com a quantia de 39 professores e 21 funcionários que dão apoio administrativo e pedagógico
na escola.
Além do trabalho com programa de ensino baseado nas disciplinas, a escola trabalha
também com outros programas de apoio ao ensino e aprendizagem dos alunos como: O
Escola Mais que desenvolve atividades diversas baseado na arte teatral, danças, canto coral,
danças; O Mais Educação que trabalha com o letramento, reforço matemático, futebol,
capoeira. A equipe gestora é formada pela direção, vice direção, coordenação pedagógica e
secretaria escolar. O trabalho administrativo é realizado pela equipe gestora está centralizado
na figura da direção, vice direção e secretário escolar.
O ano letivo das escolas do município é organizado por trimestre. Portanto os
resultados finais são encerrados a cada três messes, perfazendo três trimestres com duração de
200 dias letivo, equivalendo ano letivo escolar. Os alunos são organizados por turmas que
conta com 25 a 35 alunos em cada turma, a depender da matrícula inicial. A grade curricular é
organizada por áreas e ou/ disciplinas curriculares. Ao todo são onze disciplinas que compõe
este quadro que norteia as ações curriculares da escola. Sendo apenas duas semanas que são
reservadas para o período de recuperação, que acontece após o cumprimento dos duzentos
dias letivos. Um momento de faz de conta. Pois são poucos os professores que procura
selecionar os conteúdos e refazer a sua metodologia para que realmente, possa recuperar os
prejuízos causados no processo ensino aprendizagem dos seus alunos. O calendário escolar
conta de fevereiro a dezembro, reservando apenas o mês de janeiro para as férias coletivas dos
professores.
Quanto ao trabalho pedagógico, este é acompanhado pela coordenação pedagógica
através da supervisão, orientação e acompanhamento das ações curriculares que acontecem
em períodos mensais, quinzenais e diários por meio dos planejamentos, visitas as salas,
conversas com os alunos e pais de alunos, reuniões de pais e mestres, acompanhamento e
conversas com os professores e alunos quando necessários.
Para servir de dados para esta pesquisa, foram realizadas uma conversa informal com
os professores que idealizaram ações curriculares com os alunos do 6º ano do Ensino
Fundamental do Centro Educacional XXX no ano de 2012. O objetivo dessa
conversar era proporcionar um feedeback aos professores com as ações desenvolvidas no ano
de 2012. Dentro dessa conversa, os professores tinham total liberdade para falar sobre as
ações curriculares, como por exemplo: quando, como e onde foi realizado e mais outros
detalhes, porém somente será analisado as falas direcionadas sobre as aprendizagens, para
isso, dividirei em três seções interrogativas, que são: 1ª) Você lembra quais eram as
aprendizagens pretendidas por essa ação curricular?; 2ª) Quais as aprendizagens obtidas pelos
estudantes do 6º ano, na sua opinião? e 3ª) Qual é a importância do professor utilizar de ações
curriculares como meio de ensino e aprendizagem? Para que essa conversa fosse direcionada
idealizei um roteiro de entrevista contendo 8 (oito) perguntas norteadoras, o qual estará
disponível nos apêndices com o título: Roteiro de entrevista aos professores que realizaram
ações curriculares em 2012 com os alunos do 6º ano do Centro Educacional XXX.
Após essa conversa informal, apliquei um questionário fechado onde apenas era
possível marcar a(s) resposta(s). Esse questionário foi constituído de 15 (quinze) questões,
sendo 14 (quatorze) questões objetivas e somente 1 (uma) aberta e apenas para numerar a
quantidade de escolas em trabalha com os alunos do 6º ano. Esse questionário também se é
encontrado nos apêndices com o título? Questionário sobre as ações curriculares realizadas
nas turmas do 6º ano, no Centro Educacional XXX, no ano letivo de 2012,
destinado aos professores que proporcionaram ações aos alunos do 6º ano em 2012.
As ações selecionadas, em ordem alfabética, e transcritas são:
As várias faces da Leitura: A questão da leitura, primeiramente, é tentado de todas as
maneiras trabalhar e fazer com que os alunos tenham o hábito de leitura, ainda que seja um
filme, por exemplo, mesmo assim os alunos ainda apresentam dificuldades pois acham o
filme longo, partindo dessa “desculpa” os objetivos eram além de trazer as diferentes formas
de leituras e incentiva-los a ler, não só os textos escritos mas os mudos e também chamar
atenção para uma forma diferente de aprender e que os alunos não precisem o tempo todo
aprender somente na sala de aula, com o livro didático, e que podem ler e, consequentemente,
aprender uma quantidade infinita desenvolvendo as inteligências múltiplas.
A ideia de leitura é normalmente restrita ao livro, ao jornal. Lêem-se
palavras, e nada mais, diz o senso comum. As ciganas, contudo, dizem ler a mão humana, e os críticos afirmam ler um filme. O Fato é que, quando escapa dos limites do texto escrito, o homem não deixa necessariamente de ler. Lê o mapa astral, o teatro, a vida - forma a sua compreensão de realidade. (Maria Helena Martins, 1994, p. 1)
Segundo Maria Helena Martins, é possível ler o mundo de várias formas, e isso foi o
que incentivaram os professores a idealizar essa ação de uma forma mais abrangente e que
pudesse adequar o currículo a uma aprendizagem mais lúdica como resultado mais hábito pela
leitura e menos reclamação de professores por falta de leitura e desconhecem a forma padrão
da escrita. Para sanar essa reclamação, os professores desta ação curricular tentaram resolver
essas queixas fazendo com que ele aprendessem a norma padrão escrevendo, ou seja
praticando, e foi fornecido uma gama de motivações para que utilizem da interpretação no dia
a dia, porém sem deixar o foco que era a leitura, sendo assim, as pretensões de aprendizagem
dessa ação eram que os alunos lessem e que lessem os diferentes tipos de textos. As
aprendizagens que foram esperadas foram atingidas pelo corpo discente e uma grande
quantidade de porcentagem, é claro que foi apresentado algumas falhas nas produções, porém
os alunos fizeram re-leituras dos clássicos literários e demonstraram criatividade, senso de
humor, poder de inovação nos textos que produziram;
Halloween: Pensando nos direitos dos alunos e nos deveres do professor, foi
elaborado esse projeto como uma forma de constituir melhorias na vida dos beneficiados, não
só a alunos, mas também a família dos mesmos poderão se infiltrar no mundo do folclore
internacional, presentes em vídeos, músicas, livros e internet. A partir das pesquisas realizadas
pelos alunos, até mesmo durante as etapas que antecedem a culminância desse projeto,
realizar uma maior interação dos alunos com os costumes e tradições da língua inglesa,
utilizando como foco principal o "Halloween". O objetivo geral era interagir a disciplina
Língua Inglesa com os costumes e tradições com a cultura dos países que falam inglês,
estimulando assim, o trabalho em grupo, habilitando à pesquisa, a interpretação, a leitura, a
escrita e os processos psicológicos e cognitivo e resgatar as lendas místicas do países que
possuem a Língua Inglesa como língua materna. Quanto as aprendizagens pretendidas da ação
curricular denominada Halloween era identificar que há cultura fora do país e a socialização
por meio da festa típica, degustando comida e bebida originais de países que falam inglês. E
as aprendizagens obtidas foram a preocupação com a estrutura escolar para que
desenvolvesse, durante a culminância, aos moldes de uma festa de Halloween, foi percebido o
quanto uma festa promovida pela escola é de suma importância para a socialização e mais
aprender que cada país possuem os seus folclores;
Projeto Resgatando a Identidade: Foi motivado pela necessidade educativa para
formação de valores que possibilitem o reconhecimento dos alunos, do seu pertencimento
étnico-racial. Essa ação teve como objetivo conhecer as histórias de vida de cada aluno para
que eles pudessem produzir a suas próprias identidades, conhecer e valorizar a importância da
família para a sua própria história e reconhecer essa importância. As aprendizagenes
pretendidas por essa ação curricular era que os alunos pudessem ter um conhecimento
significativo e gradativo, formar valores e ter posturas enquanto cidadãos pertencentes a um
grupo racial e que os alunos pudessem se sentirem atores da história. E em relação as
aprendizagens obtidas com essa ação curricular foi a produção da auto-biografia, os alunos
sentiram que eles também construíam história, pois as experiências de vida que estavam
sendo escritas em um livro faziam parte de uma história maior e nisso os alunos valorizaram a
família, a história da sua família e com isso valorização e reconhecimento do seu
pertencimento étnico-racial que era o objetivo central.
Seca: Um tema atual: O desejo de querer trabalhar com poesia foi o que motivou o
professor a idealizar essa ação curricular e que estivesse mais voltada para a realidade dos
alunos do 6º ano, pois o Centro Educacional XXX está localizada na caatinga e
os moradores vivem com problemas de abastecimento de água e um longo período de
estiagem, todos esses problemas deveriam serem tratados na modalidade de poesia e de
cordel, ou seja, vivenciar a realidade dos alunos. Toda essa temática social e histórica foi
trabalhada como ação curricular e teve os seguintes objetivos: Era a produção efetiva dos
alunos do 6º ano de poesias e cordéis, refletindo a temática da seca e de suas consequências.
Reconhecer a diferença entre o texto em prosa do texto em poesia e a oportunidade de
vivenciar essas modalidades de textos, não somente da prosa e poesia, mas da música eram as
aprendizagens pretendidas por essa ação curricular. Contrapartindo as aprendizagens
pretendidas foram constatadas que os alunos perceberam que outras pessoas em outros locais
também sofrem com a seca como as aprendizagens como as aprendizagens obtidas;
Secos e Molhados: Imagens da Caatinga no Telão: A motivação principal dessa
ação curricular foi a falta de acerto com o trabalho de leitura de clássicos, talvez por muito
calor e logo tinha chovido e a caatinga estava florida, e o grupo de estudantes propôs ao
professor idealizador uma técnica diferente para trabalhar com clássicos da literatura que era
além da leitura, gravações de vídeos, assim foi titulado a ação curricular como Secos e
Molhados: Imagens da Caatinga no Telão. No primeiro momento foram escolhidos a
sensibilização do olhar do aluno para as possibilidades que a imagem em movimento
proporciona e garantir que os alunos buscassem mais objetividade na leitura são os objetivos
dessa ação curricular. Secos e Molhados: Imagens da Caatinga no Telão teve as seguintes
aprendizagens pretendidas: Descobrir o texto como início, meio e fim; que as histórias não
eram soltas, tanto na produção do roteiro com a questão da coesão e correção perfeita, quanto
das obras literárias. Pôde ser constatado que as aprendizagens que eram pretendidas na
idealização da ação foram contempladas com as aprendizagens obtidas pelos alunos do 6º
ano, pois fizeram (re)leituras des obras clássicas da literatura brasileira, montaram roteiros e
atuaram nos vídeos que eles mesmos filmaram;
Torneio Interclasse do XXX: Um momento de concientização e integração entre
estudantes, professores, diretores e coordenação escolar foram o que motivou a idealização
dessa ação curricular. Os objetivos dessa ação era trabalhar os valores e cuidar do meio
ambiente. As aprendizagens pretendidas foram: A valorização das artes plásticas através da
criação de brasões, o trabalho da oratória com os gritos de guerra, conscientização dos alunos
sobre a importância dos valores humanos e do meio ambiente. Os alunos do 6º ano
aprenderam a interagir mais, a entenderem sobre a importância de trabalhar em grupo,
melhoram a oratória, valorizaram os colegas e apreciaram as obras de artes.
Após essa conversa com os professores, os professores preencheram um questionário e
só analisamos, em forma de gráficos apenas 5 (cinco) questões.
Sabemos que o professor é um dos profissionais da educação que mais está em contato
com os alunos e são eles os que mais se preocupam com a aprendizagem dos alunos, por isso
eles idealizaram ações curriculares que foram descritas acima. E ao desenvolver, perguntamos
como você avalia o uso de ações curriculares como prática docente, e com esse resultado
obtivemos o seguinte gráfico:
0
1 2 3 4 5
Extremamente necessário
5
Necessário
Pouco Necessário
Desnecessário
1
Visivelmente é possível identificar que todos os professores acham que é necessário
que as escolas utilizem de ações curriculares como práticas de ensino - aprendizagem, porém
83,33% dos professores acham que é extremamente importante o uso de ações como práticas
de docência, pois viabiliza por meio do lúdico a aprendizagem.
Perguntamos aos professores como surgiram o propósito dessas ações curriculares, e
as respostas foram:
0 5
solucionar algum problema da comunidade escolar
trabalhar com o lúdico
4
5
estreitar laços
não teve propósito
1
Para a construção desse gráfico, foram aceitas mais de uma resposta, por isso o
número de respostas é diferente do número de informantes, porém percebemos que a grande
maioria dos informantes optam pela ações curriculares, pois trabalhar com o lúdico facilita a
aprendizagem do alunos, seguidos por solucionar um problema da comunidade escolar,
percebemos que esse problema gira em torno do trabalho coletivo, da socialização e da
carência de pré-requisitos de disciplinas dos anos anteriores.
Quando se pensa em ações curriculares, alguns professores apresentam restrições em
utilizar como prática docente, afirmando que perde-se da proposta curricular da disciplina, e
para essa grande dúvida, constatamos que 100% dos professores, mesmo utilizando de ações
curriculares, estão comprometidos com o currículo da disciplina, e mais a põe em prática.
Veja o gráfico a seguir:
Não sim
100%
Também perguntamos aos professores o que motivou a participar de ações
curriculares, e tivemos a seguinte resposta em forma de gráfico, veja a baixo:
Anseio da Gestão Escolar
Influência do Coordenador Pedagógico
Realização Pessoal
Preocupação com o corpo discente
0 1 2 3 4 5
5
5
Preocupação com o P.P.P.
Compromisso com Comunidade.
1 4
4
A construção do gráfico acima se deu com a marcação de mais de uma resposta, porem
pode perceber que houve um empate entre duas respostas, claro podemos perceber que a
presença de um coordenador pedagógico influencia em muito a comunicação entre as
disciplinas e com isso a execução de ações curriculares aliado ao sentimento de realização
profissional dos professores, pois os professores estão empenhados na formação de seus
alunos. Em segunda posição, empatados, ficaram a preocupação com o corpo discente com a
formação dos alunos e o compromisso de seus formando atuando na sua comunidade.
Por fim, perguntamos se ao término da ação curricular, existiu um momento de
avaliação para se verificar os pontos positivos e negativos da ação curricular?
4
4
3
2
Não
2
1
0
Sim
66,66% dos informante afirma que existiu um momento para avaliação, ao passo que
33,33% dos informantes declaram que não existiu esse momento.
A partir do gráfico acima, proponho uma intervenção no Centro Educacional
XXX em 2013, durante a apresentação dos resultados obtidos pelo feedback e
pelos gráficos, que seja pensado sobre as ações curriculares no prazo de um ano para outro,
pois com reflexões poderemos, enquanto escolar, viabilizar as aprendizagem dos alunos
através de ações curriculares efetivas, sempre lembrando que esses tipos de ações
curriculares é de suma importância, pois podemos perceber um dos grandes problemas da
atualidade, é que a escola se tornou desinteressante para a nossa clientela, o alunado.
Simplesmente, a escola não faz sentido na vida dos nossos alunos. Se a escola não pode
adaptar-se a nada com a vida fora da escola dos nosso alunos, não tem por quê ser desejado
pelo aluno, estar na escola. Porém se a escola proporciona uma atividade voltada e refletida
com a realidade do alunos dentro e fora da escola, e que os torne melhores e que sejam
capazes de interferirem no trabalho e na vida dos nossos discentes. Enfim, é de suma
importância e de obrigação da escola mostrar a cultura que esta (re)produzindo com os textos
eruditos com os filmes que são re(produzidos), etc., mas também, que seja de forma mais
atrativa e dinamizada. Enfim, o currículo deve ser adequado com a realidade do aluno para
que se torne um elemento útil para os alunos.
Referências
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Especialização em Coordenação pedagógica.
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2008. Disponível na Midi@teca do Curso de Especialização em Coordenação pedagógica.
MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa, CANDAU, Vera Maria. Educação escolar e cultura(s):
construindo caminhos. Maio / jun / jul / ago 2003, nº 23. Disponível na Midi@teca do Curso
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Campinas, SP: Papirus, 1994 - (Educação Internacional do Instituto Paulo Freire
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