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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA CECOP 2 VILMA OLIVEIRA DE BRITO SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ESPAÇO PARA ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS MATRICULADOS NA ESCOLA REGULAR. SALVADOR 2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA – CECOP 2

VILMA OLIVEIRA DE BRITO

SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ESPAÇO PARA ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS MATRICULADOS NA ESCOLA REGULAR.

SALVADOR 2013

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VILMA OLIVEIRA DE BRITO

SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ESPAÇO PARA

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AOS ALUNOS COM

DEFICIÊNCIAS MATRICULADOS NA ESCOLA REGULAR.

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC apresentado ao Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica – CECOP 2, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia – UFBA, como requisito parcial à obtenção do grau de Especialista em Coordenação Pedagógica. Orientadora: Profª Ma. Rosane Santos Gueudeville

SALVADOR 2013

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3 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

O Colégio Estadual XXXX XXXX, considerado de grande porte, situa-se na Rua

XXXX XXXX, XXX, XXXX XXXX, Bairro XXXX XXXX, Itabuna-BA,CEP – XXXXX-

XXX, e-mail [email protected], fone/fax (XX) XXXX-XXXX, XXXX-XXXX. A unidade

escolar foi criada através do Decreto Nº XXXX, publicado no D.O. de XX de XX de

XXXX com recursos provenientes do Governo Estadual para atender (inicialmente)

aos cursos Técnicos de Enfermagem, Edificações e Eletrotécnica.

Atualmente esta instituição oferece o Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano, Ensino

Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Tempo Formativo II no turno diurno

,Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos ( EJA) – Tempo Formativo II e III no

turno noturno. Esta escola tem como entidade mantenedora o Poder Público

Estadual, atendendo a cerca de 1.517 alunos.

O quadro de pessoal é formado por 01 diretora, 03 vices - diretoras, 01

coordenadora pedagógica concursada de 20 horas no turno noturno e 02

professoras pedagogas assumindo a função de coordenação pedagógica, 01

secretária, 03 articuladoras de área, auxiliares de secretaria, bibliotecária, porteiros,

merendeiras e pessoal de apoio e também dispõe dos profissionais que atuam no

Projeto Mais Educação e Ensino Médio em Ação. O corpo docente é formado por 60

professores efetivos, todos com formação superior e especialização, outros

cursando mestrado, e 10 professores contratados.

O corpo discente do Colégio Estadual XXXX XXXX é formado por alunos de vários

bairros da cidade, zona rural e a sua maioria das comunidades do entorno. A maior

parte dos nossos alunos é de famílias desestruturadas e com baixo poder aquisitivo.

Ele está situado numa área de risco, onde há um alto índice de tráfico de drogas,

não possui saneamento básico em seu entorno, bem como transporte coletivo de

acesso.

Quanto à estrutura física, o Colégio Estadual XXXX XXXX é formado por três

pavilhões com as seguintes dependências: 22 salas de aula, 1 sala de coordenação

pedagógica,1 sala de vice-direção, 1 sala de direção,1 biblioteca, 2 sanitários

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masculino e feminino,1 sala de multimeios ,1 laboratório de ciências,1 secretaria, 2

salas de professores,1 laboratório de informática educativa,1 pátio interno coberto,

1 sala de leitura, uma quadra de esporte,1 cozinha, 1 depósito de merenda,1

depósito de limpeza/consumo, 1 auditório, 3 salas para atender aos projetos Mais

Educação, Ressignificação da Aprendizagem e Ensino Médio em Ação, 1 pequeno

refeitório para atender os alunos do Mais Educação.

.

3.1 DIAGNÓSTICO SITUACIONAL

No Colégio Estadual XXXX XXXX, os três coordenadores tem o papel de articular,

integrar e viabilizar o trabalho pedagógico em relação ao planejamento, promoção

de reuniões, orientação aos professores, elaboração e viabilização do Projeto

Político Pedagógico (PPP) e projetos didáticos, acompanhamento dos alunos,

reunião do conselho de classes entre outras. Porém, muitas vezes, realizam

atividades que não são de sua competência, atendendo às exigências do momento,

exercendo o papel de assistente, diretor e vice-diretor.

Outras vezes estão sobrecarregados com acompanhamento do rendimento escolar

dos alunos, elaboração e execução dos projetos estruturantes, projetos da escola,

preenchimento das fichas do PAIP, deixando de cumprir seus verdadeiros objetivos.

Algumas vezes surgem dificuldades devido à rotatividade de professores

contratados e estagiários que não se encaixam no perfil da escola, porém isso não

impede que o trabalho seja desenvolvido com os demais professores, sendo

realizado um bom trabalho no que se refere às ações coletivas e interdisciplinares.

Em relação à inclusão escolar o papel do coordenador pedagógico é fundamental,

pois é ele quem faz o levantamento dos alunos deficientes matriculados na escola

que possuem laudo médico, e organiza junto com os professores a avaliação

diagnóstica dos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem, para serem

encaminhados para o atendimento educacional especializado na Sala de Recursos

Multifuncionais ou nos Centros de Especialização.

No Colégio Estadual XXXX XXXX os alunos são encaminhados para o Centro de

Apoio Pedagógico XXXX XXXXX (CAP), pois nem o colégio e nem os vizinhos que

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fazem parte do seu núcleo possuem SRM. Cabe ao coordenador pedagógico

informar aos professores sobre os alunos deficientes matriculados na unidade

escolar, bem como organizar formação em contexto, seminários, palestras e

momentos de estudo nas ACs (Atividades Complementares) acerca da temática da

inclusão escolar na escola comum. Cabe também a eles informar sobre os relatórios

dos alunos enviados pelo CAP e seu acompanhamento no atendimento educacional

especializado.

No Colégio Estadual Josué Brandão ,constatei que muitos professores ainda não

tem clareza sobre o que é educação inclusiva apresentando dificuldade em trabalhar

com os alunos deficientes matriculados na unidade escolar, também não tem

conhecimento sobre a importância do AEE na SRM, e como os alunos são

encaminhados para o atendimento no CAP, precisando de estudos discussões e

mais informações sobre o assunto abordado.

3.2 SITUAÇÃO-PROBLEMA

A matrícula do aluno com deficiência na escola comum do ensino regular é um

direito assegurado na Constituição Federal/88 e na Lei de Diretrizes de Bases/96.

Enquanto coordenadora pedagógica do Colégio Estadual Josué Brandão há 15

anos, observo que até a presente data, alunos com deficiência não foram

matriculados no turno noturno.

No turno diurno, boa parte dos alunos matriculados com laudo médico acaba

evadindo ou apresentando frequência irregular ao decorrer do ano. Os alunos que

apresentam o laudo médico ou que trazem o relatório de acompanhamento da SRM

são imediatamente encaminhados pela equipe pedagógica ao Centro de Apoio

Pedagógico XXXX XXXX (CAP). Por sua vez, os que não apresentam laudo são

encaminhados para a triagem no CAP após uma avaliação diagnóstica feita pelos

professores.

Destes alunos encaminhados, a maioria abandona o atendimento, relatando que não

tem dinheiro para pagar a passagem ou que o transporte público não é oferecido de

forma regular. Além disso, como muitos moram em área de risco, eles apontam as

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guerras entre facções ligadas ao tráfico de drogas como um aspecto restritivo a sua

possibilidade de locomoção.

Esses fatores comprometem o desenvolvimento do aluno com deficiência, contudo,

se existisse uma SRM na escola ou nas escolas em entorno, os alunos não

precisariam sair de seu bairro para receber o atendimento educacional

especializado. Dessa maneira, como coordenadora pedagógica pensei esta

Proposta de Intervenção para analisar a importância da sala de recursos

multifuncionais como espaço de atendimento educacional especializado aos alunos

deficientes, matriculados na escola comum do ensino regular no Colégio Estadual

XXXX XXXX.

3.3 OBJETIVO GERAL

Identificar a importância da Sala de Recursos Multifuncionais no atendimento

educacional especializado aos alunos com deficiência.

3.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Analisar a situação da inclusão dos alunos deficientes na unidade escolar.

Proporcionar formação continuada com os professores acerca do tema

educação inclusiva.

Conscientizar pais e moradores locais da importância do atendimento

educacional especializado na sala de recursos multifuncionais ou em centros

de atendimento.

3.5 METODOLOGIA

A metodologia utilizada para essa Proposta de Intervenção é qualitativa, com alguns

aspectos quantitativos.

Inicialmente foi feita a leitura e análise de algumas Devolutivas, i.e., um documento

que fica na escola que possui alunos com deficiência, os quais tenham sido

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encaminhados ao Centro de Apoio Pedagógico Grapiúna (CAP). Esse parecer traz

informações pertinentes, como as dificuldades e grau de evolução de cada criança.

Em seguida, foi feita a visita ao CAP, quando conversei com alguns professores e

com alunos deficientes, a fim de saber acompanhar sua avaliação sobre o processo

evolutivo. Simultaneamente entrei em contato com alguns familiares desses alunos,

a fim de identificar as razões de sua evasão ou frequência irregular na SRM ou no

CAP.

Em um segundo momento fui ao Colégio Estadual Josué Brandão, verificando nos

dados de matrícula o número de alunos deficientes com laudo médico. Também na

unidade escolar apliquei questionários, entrevistando sete professores e dois

coordenadores pedagógicos. Mediante a análise dessas respostas, do Projeto

Político Pedagógico da escola e dos demais dados coletados, elaborei a Proposta

de Intervenção aqui apresentada.

3.6 CRONOGRAMA

Após os estudos sobre as Leis e Decretos que fundamentam teoricamente essa

proposta de intervenção e a partir da aplicação do questionário junto aos

professores, diretora e coordenadores na escola pesquisada, apresento algumas

ações importantes para o desenvolvimento do trabalho do coordenador pedagógico,

junto à comunidade escolar, sobre a importância da inclusão dos alunos com

deficiência na escola comum.

ATIVIDADE

PERÍODO

Set/

2013

Out/

2013

Nov/

2013

Dez/

2013

Jan/

2014

Fev/

2014

Mar/

2014

Apresentação da proposta de Intervenção à equipe gestora

e demais professores Do Colégio Estadual Josué Brandão

(CEJB)

X

Reunião com as gestoras das Unidades Escolares do Núcleo, para discutir a implantação da SRM no CEJB

X

Elaboração do projeto de implantação da SRM X

Entrega do projeto de implantação da SRM à Direc 7 e ao Centro de Apoio Pedagógico Grapiúna

X

Inserção do tema inclusão escolar nos momentos de estudo

dos professores, tais como AC’s, reuniões pedagógicas e sábados letivos

X X X X X X

Realização de formação em contexto sobre o tema X

Realização de palestras e seminários para a comunidade escolar (alunos, pais, funcionários)

X X X X X X

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Realização, junto aos professores, de estudo sistemático sobre a importância do AEE na SRM

X X X X X X

Buscar parcerias com as Faculdades e Secretaria de Saúde,

para o encaminhamento dos alunos que precisem de um atendimento especializado com um profissional de saúde.

X

Realizar o acompanhamento bimestral dos alunos atendidos

pelo CAP, conversando com as famílias sobre a importância do mesmo para evitar o abandono do atendimento

X X X

Incrementar ações e metas no PPP com ações voltadas

para a formação dos professores na perspectiva da

educação inclusiva e do atendimento educacional especializado.

X X X X X X

3.7 RESULTADOS ESPERADOS

Espero que o resultado deste trabalho venha melhorar a minha atuação como

coordenadora pedagógica, abrindo novas perspectivas para as minhas ações

dentro do Colégio Estadual XXXX XXXX,proporcionando a formação em contexto e

momentos de estudos e reflexões entre os docentes e toda comunidade escolar

sobre a educação inclusiva. Para que todos possam atuar de maneira eficaz com os

alunos deficientes matriculados na unidade escolar, contribuindo para construção de

uma prática educativa inclusiva, garantindo a todos os alunos uma escola e uma

aprendizagem de qualidade.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição Federal da República. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília:

MEC/SEESP, 2008.

BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial. Marcos Político-Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2010.

GADOTTI, M. de. Uma escola, muitas culturas. In: GADOTTI, M.; ROMÃO, J. E. (Org.) Autonomia da escola princípios e propostas. São Paulo: Cortez, 1977.

LEI de Diretrizes e Bases do Ensino Nacional nº 9.394/96. Brasília: Editora do Brasil,1996.

MACHADO, R.; MANTOAN, M. T. E.; RAPOLI, E. A. & SANTOS M.T da C, T. Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: a escola comum

inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, Universidade Federal do Ceará, 2010.

MANTOAN, M.T.E. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2ª ed. São

Paulo: Moderna, 2006.

MITLLER, P. Educação Inclusiva: Contextos Sociais. Porto Alegre; Artmed 2003.

OLIVEIRA, M. D. M.; PORTO, M. D. Educação Inclusiva: concepções e práticas na

perspectiva de professores. Brasília: Editora aplicada, 2010.

SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro:

WVA Editora, 1999.

SILVA, A. M. da. Educação especial e inclusão: história e fundamentos. Curitiba: Ibpex, 2010. (Série Inclusão Escolar).

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APÊNDICE

Universidade Federal da Bahia

Faculdade de Educação

Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública

Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica – CECOP 2

Solicitação de Autorização para Pesquisa na(o) Colégio Estadual Josué Brandão

Itabuna, 23 de setembro de 2013

A/C: Direção do(a) Colégio Estadual Josué Brandão

Eu, Vilma Oliveira de Brito,responsável principal pelo Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade

de um Projeto Vivencial intitulado: “SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: uma espaço para o

atendimento educacional especializado”, o qual está sendo desenvolvido no Curso de Especialização

Lato Sensu em Coordenação Pedagógica, vinculado ao Programa Nacional Escola de Gestores da

Educação Básica Pública, promovido pela Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia –

FACED/UFBA, venho, pelo presente, solicitar a autorização de Jucélia Alves de Oliveira Santos,

responsável pela(o) Colégio Estadual Josué Brandão, para realizar a pesquisa em questão, que

objetiva: Identificar a importância da sala de recursos multifuncionais no atendimento aos alunos

com deficiência e é orientada pelo(a) Professor(a) Rosane Santos Gueudeville

Contando com a autorização desta Unidade Escolar, colocamo-nos à disposição para quaisquer

esclarecimentos.

Atenciosamente

_________________________________________________

Assinatura do(a) Cursista/Pesquisador(a)

RG:0359690831

Telefone: (73) 8871-8777 / E-mail: [email protected]

Professor(a) Orientador(a) da Pesquisa

Rosane Santos Gueudeville. E-mail: [email protected] Contato: (71) 8841-2638

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APÊNDICE

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (Conf. Resolução Nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde)

Prezado(a) Professor(a), Diretor(a), Coordenador(a) Pedagógico(a),

O Sr (ª) está sendo convidado (a) para participar do projeto de pesquisa intitulado: SALA DE

RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: um espaço para o atendimento educacional especializado.

O estudo será realizado Colégio Estadual Josué Brandão, sob a responsabilidade da pesquisadora

Vilma Oliveira de Brito e orientado pela Profa. Mestre Rosane Santos Gueudeville.

O objetivo deste trabalho é Identificar a importância da sala de recursos multifuncionais no

atendimento aos alunos com deficiência.

Para realização da coleta de dados será necessária sua disponibilidade para responder a um roteiro

de entrevista individual, semi-estruturado e adaptado a fim de se obter dados a respeito da

importância do funcionamento da sala de recursos multifuncionais como espaço de atendimento

educacional especializado na escola comum.Informamos que a entrevista será gravada em áudio,

para posterior transcrição e análise dos dados. As respostas serão tratadas de forma anônima e

confidencial, quando for necessário exemplificar determinada situação, sua privacidade será

assegurada.

A realização deste trabalho contribuirá para o aprofundamento do estudo sobre a importância do

funcionamento da sala de recursos multifuncionais: como espaço de atendimento educacional

especializado ao aluno com deficiência na escola comum onde ele estuda.

Sua participação é voluntária, a qualquer momento você pode recusar-se a responder qualquer

pergunta ou desistir de participar e retirar seu consentimento. Sua recusa não trará nenhum na

relação com o pesquisador ou com a instituição.

O Sr (a) não terá nenhum custo ou quaisquer compensações financeiras. Não haverá riscos de

qualquer natureza relacionada à sua participação. O benefício relacionado à sua participação será de

contribuir com o conhecimento científico para a área da pedagogia e da Coordenação Pedagógica.

O Sr (a) receberá uma cópia deste termo onde consta o n° de telefone/e-mail do pesquisador

responsável, podendo tirar as suas dúvidas sobre o projeto e sua participação, agora ou a qualquer

momento. Desde já agradecemos!

Eu li e entendi a explicação e agora estou compreendendo totalmente o estudo. Eu também acredito

que a minha participação é de grande valor para esta pesquisa.

Eu, __________________________________________, RG nº _____________________ declaro ter

sido informado e concordo em participar, como voluntário, do projeto de pesquisa acima descrito.

Itabuna, 23 de setembro de 2013.

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Nome: Vilma Oliveira de Brito. E-mail: baiana1920082hotmail.com- contato (73) 3616-1486/8871-8777 Nome: Rosane Santos Gueudeville. E-mail: [email protected] Contato: (71) 8841-2638

APÊNDICE

Universidade Federal da Bahia

Faculdade de Educação

Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública

Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica – CECOP 2

Questionário aplicado no Colégio Estadual Josué Brandão em 23/09/2013

Público Alvo: Direção, Coordenadora Pedagógica e Professores

1- O que você compreende por educação inclusiva?

2- Você sabe o que é sala de recursos multifuncionais?

3- O que você acha do funcionamento da sala de recursos multifuncionais dentro

da Unidade Escolar?

4- Qual a sua dificuldade em trabalhar na sala de aula comum com alunos

deficientes?

5- Onde os alunos deficientes que estudam nesta unidade escolar recebem

atendimento educacional especializado?

6- Quantos alunos deficientes matriculados nesta unidade escolar tem laudo

médico?

7- De que forma os alunos são encaminhados para o centro de atendimento

especializado?

8- Como é a interação social dos alunos deficientes, com os demais alunos na

sala de aula?

9- Sinalize as dificuldades que você encontra enquanto professor para trabalhar

com alunos deficiente?

10-Como a unidade escolar acompanha o atendimento educacional

especializado nos centros de atendimento?

11-A estrutura física da escola tem acessibilidade para receber o aluno

deficiente? Como está estruturada?

12- Você tem feito cursos ou formação continuada para trabalhar com a

educação inclusiva?

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APÊNDICE

Respostas da aplicação do questionário

Os professores serão identificados como Pa,Pb, Pc, Pd,Pe,Pf,Pg,Ph,Pi, para manter

o sigilo da sua identidade.

Questão 1

Pa: A educação inclusiva está assegurada pela LDB, onde o aluno deve receber os

atendimentos necessários frequentando a sala de aula comum.

Pb: É uma educação voltada para as diferenças e dificuldades físicas, emocionais

que encontramos na sala de aula.

Pc: É a inclusão dos alunos com algum tipo de necessidade específica.

Pd: É a escola de portas abertas para todos alunos inclusive os deficientes

Pe: É uma educação sistemática, que tem o objetivo de atender todos os alunos

procurando orientar cada um de acordo com as suas necessidades e respeitando

suas limitações.

Pf: É abraçar os diferentes, aprender a conviver, entender preparar-se para essa

clientela.

Pg: É incluir pessoas com algumas deficiências nas salas de aula dos ditos normais.

Ph: É a educação dos alunos com deficiência junto com os alunos normais na

mesma sala, um aprendendo com o outro, é a socialização de todos juntos na

mesma sala.

Pi: É a educação das diferenças um respeitando o outro na mesma sala de aula, os

alunos convivendo e aprendendo juntos sem preconceito.

Questão 2

Pa: São salas implantadas nas escolas para alunos serem acompanhados por

professores especialistas, dando suporte aos pais e alunos com deficiências.

Pb: Sim, é uma sala que atende os alunos que apresentam deficiência ou dificuldade

de aprendizagem, será atendido no turno oposto.

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Pc: Não tenho conhecimento sobre a sala, pois aqui no colégio ainda não tem este

recurso ou melhor na rede estadual.

Pd: São salas nucleadas, com profissionais preparados para tender alunos com

necessidades especiais portadores de deficiência intelectual, físicas e motoras.

Pe: É a sala que dá suporte aos alunos os com necessidades especiais, com

materiais específicos para essa clientela.

Pf: É uma sala para atender alunos deficientes com jogos pedagógicos e uso das

tecnologias.

Pg: Não sei falar sobre esta sala, pois aqui no Colégio Josué Brandão não temos

esta sala.

Ph: É uma sala que atende os alunos que precisam de atendimento especial, fica

dentro da própria escola e não exclui o aluno da convivência com os colegas.

P i: Deve ser uma sala para ajudar os alunos deficientes matriculados na escola.

Questão 3

Pa: Acho ótimo, pois o aluno é atendido dentro do espaço que ele estuda.

Pb: Facilita o atendimento do aluno e melhora a aprendizagem.

Pc: Se for para ajudar na inclusão deve ser boa.

Pd: Excelente, pois atende melhor, com recursos os alunos que necessitam deste

atendimento.

Pe:Seria ótimo ia ajudar os alunos deficientes a melhorarem na sala de aula.

Pf: Acho maravilhoso, o professor ia ter ajuda para trabalhar com os alunos

deficientes.

Pg; Não conheço esta sala, mas se fosse para ajudar o aluno e os professores com

a inclusão escolar seria ótimo.

Ph: Acho que deveria divulgar mais o trabalho para que todos da escola conheçam e

contribuam para o melhor trabalho.

Pi: Se for para ajudar na aprendizagem dos alunos eu acho muito boa.

Questão 4

Pa :A falta de recursos apropriados e o grande número de alunos na sala de aula.

Pb: Falta de capacitação adequada para trabalhar com libras e braile.

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Pc: A questão do material didático e as salas cheias de alunos.

Pd: Todas, não fui preparada para trabalhar com alunos deficientes

Pe: A sala cheia de alunos já é difícil trabalhar com os normais e com os deficientes

é mais difícil ainda.

Pf: Todas as dificuldades, sala cheias e falta de material pedagógico.

Pg Não estou preparada para atender esta demanda.

Ph:Não fui preparada para trabalhar com alunos deficientes, tenho dificuldade.

Pi :A falta de preparo do professor e a sala cheia de alunos, que acaba atrapalhando

a aula.

Questão 5

Todos responderam: No CAP. Centro de Apoio Psicopedagogo Grapiúna.

Questão 6

Pa: 6 alunos

Os demais professores não souberam responder.

Questão 7

Pa: Através de uma ficha de encaminhamento , após a avaliação diagnóstica dos

professores

Pb: Através da ficha de encaminhamento preenchida pela coordenadora

pedagógica.

Os demais professores não responderam.

Questão 8

Pa: São boas, quando aparece algum problema procuramos resolver com conversas

sobre a importância de acolher os alunos deficientes, eles também tem o direito de

estarem estudando na escola comum.

Os demais professores responderam: Acontece de forma tranquila, todos se dão

bem, e os alunos normais ajudam os alunos deficientes na hora das atividades.

Questão 9

Pa, Pb, Pe, Pg ,responderam: Tenho dificuldade em trabalhar com alunos surdos

Pc, Pi: Tenho dificuldade em trabalhar com os alunos deficientes visuais.

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Ph: Tenho dificuldade em trabalhar com a inclusão escolar.

Pd: Com alunos deficientes intelectuais, imperativos que não ficam quietos.

Questão 10

Pa: Através dos relatórios enviados pelo CAP. Após a triagem com os alunos

encaminhados e os que estão sendo atendidos.

Os demais professores responderam: Quem acompanha é a coordenadora

pedagógica.

Questão 11

Todos responderam: Parcialmente, ainda falta a pista tátil, rampas adequadas para

cadeirantes, as escolas ainda estão sendo reestruturadas para se adequarem a

acessibilidade como manda a lei.

Questão 12

Todos responderam: Ainda não. A escola e o estado precisam oferecer a

capacitação para os professores trabalharem com a educação inclusiva, já que é lei

oferecer a matrícula aos alunos deficientes, e nós professores não fomos formados

para trabalhar com este público, estamos despreparados para trabalhar com esta

modalidade.