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Vigilância Epidemiológica Coqueluche Coqueluche Rachel Maria Borelli P. Fernandes 19/10/2011

Vigilância Epidemiológica Coqueluche - Prefeitura · •Reação em Cadeia de Polimeraseem Tempo Real (PCR-TR) •Sorologia •Ensaio Imunoenzimático, em padronização pelo IAL

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Vigilância Epidemiológica

CoquelucheCoqueluche

Rachel Maria Borelli P. Fernandes

19/10/2011

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Coqueluche

Vigilância Epidemiológica - Definições de Caso

• Suspeito

• Pessoa com tosse seca no mínimo de duas semanas,

acompanhada de uma das manifestações:

• Tosse paroxística

• Guincho inspiratório

• Vômito pós-tosse

• Todo casos suspeito deve ser notificado Fonte: Biblioteca Pública de Imagem de Saúde, Philadelphia/ EUA

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Coqueluche

Vigilância Epidemiológica – Ficha de investigação individual

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Coqueluche

Diagnóstico - Específico

• Cultura

• Tipo de amostra: secreção de nasofaringe, coleta preferencialmente no

início dos sintomas e antes do uso de antibioticoterapia (máximo 3 dias)

• Materiais (solicitados ao Instituto Adolfo Lutz)

• Swab de algodão alginatado ou Dracon

• Tubo com meio de transporte com antibiótico - Regan-Lowe (RL).

• Reação em Cadeia de Polimerase em Tempo Real (PCR-TR)

• Sorologia

• Ensaio Imunoenzimático, em padronização pelo IAL

• Coleta de soro a partir do 14ª dia de início dos sintomas

Fonte: Reed Book

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Coqueluche

Vigilância Epidemiológica - Definições de Caso

• Confirmado: todo suspeito com

• Laboratório: cultura ou PCR- TR positiva para B. pertussis

• Vínculo epidemiológico: cultura negativa ou não realizada, porém

comunicante de caso confirmado

• Clínico: cultura negativa ou não realizada, porém com leucocitose

>20 mil células/mm3 e sem confirmação de outra etiologia

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Coqueluche

Vigilância Epidemiológica - Definições de comunicante

• Pessoa exposta ao caso de coqueluche entre o início do período catarral

e até três semanas após da fase de paroxísmo

• Proximidade até 1 metro de distância do caso, período ≥ 1 hora

Contágio

7-10 dias 1 – 2 sem. 3 sem.

Período de

incubaçãoFase catarral Fase paroxística

Transmissibilidade

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Coqueluche

Vigilância Epidemiológica - Investigação de comunicante

• Locais

• Domicílios / Cheches / Escolas / Locais de trabalho

• Procedimentos

• Verificar outros casos sintomáticos

• Coleta de swab de nasofaringe dos sintomáticos

• Vacinação seletiva em menores de sete anos

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Coqueluche

Vigilância Epidemiológica - Investigação de comunicante

• Contatos com alto risco de aquisição da forma grave da doença após

exposição à coqueluche:

• Lactentes menores de 1 ano

• Pessoas com imunodeficiência

• Doenças pulmonares crônicas

• Insuficiência respiratória

• Fibrose cística

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Coqueluche

Vigilância Epidemiológica - Quimioprofilaxia

• Objetivo: evitar casos secundários e disseminação da doença na

comunidade

• Indicada em situações muito especiais

• Maior eficácia quando instituída dentro de 21 dias do estabelecimento da

fase do paroxismo no caso índice (preferencialmente 14 dias)

• Impacto pequeno porque:

• A maioria dos casos suspeitos não se trata de coqueluche

• O diagnóstico é feito tardiamente, quando já há casos secundários

entre os comunicantes

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Coqueluche

Vigilância Epidemiológica – Indicação de Quimioprofilaxia (SVS/MS)

• Comunicantes íntimos < 1 ano, independentemente da situação vacinal e

de apresentar tosse

• Comunicantes íntimos < 7 anos, sem vacinação, com esquema vacinal

incompleto (menos de 4 doses), ou com situação vacinal desconhecida

• Comunicantes adultos que trabalham em profissões que envolvem contato

com crianças <1 ano ou imunodeprimidos

• Comunicantes adultos que residam com < 1 ano de idade

• Comunicantes íntimos que são imunossuprimidos

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Coqueluche

AlternativoAntimicrobianos recomendados

• 1g/d, 12/12h, 7

dias

• 15mg/Kg/d,

12/12h, 7dias

(máximo de

1g/d)

• 15mg/Kg/d,

12/12h, 7dias

• Não

recomendado

Claritromicina

• 1º dia : 500 mg/d, DUD

• 2º- 5º dia: 250 mg/d, DUD

• 1º dia: 10 mg/Kg/d, DUD -

(máximo de 500 mg/d)

• 2º- 5º dia: 5 mg/Kg/d, DUD

(máximo de 250 mg/d)

• 10 mg/Kg/d, DUD, 5 dias.

• 10 mg/Kg/d, DUD, 5 dias.

• Droga de escolha

Azitromicina

Adultos

> 6 meses

e crianças

1 – 5 meses

< 1 mês

Grupo etário

•TMP 320 mg/d e SMZ

1600mg/d, 12/12h,

14dias

• 2g/d, 6/6h, 14 dias

Sulfametoxazol(SMZ)+Trimetropima (TMP)

Eritromicina

•TMP 8 mg/Kg/d e SMZ

40mg/Kg/d, 12/12h,

14dias

• 40-50 mg/Kg/d,

6/6h, 14 dias

(máximo de 2g/d)

• CI em <2 meses

• Para crianças ≥2 meses:

TMP 8 mg/Kg/d e SMZ

40mg/Kg/d, 12/12h,

14dias

• 40-50 mg/Kg/d,

6/6h, 14 dias

• CI em <2 meses devido

ao risco de kernicterus

• 40-50 mg/Kg/d,

6/6h, 14 dias

• Usar se não

azitromicina

Fonte: Treatment and Postexposure Prophylaxis of Pertussis – 2005 CDC Guidelines (MMWR, Dec9, 2005 / 54(RR14);1-16

Tratamento e Quimioprofilaxia

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0,513257881772022010

35

25

31

37

22

15

21

30

29

21

17

%

174

25

63

67

15

12

26

28

6

11

10

n

Confirmados

89

88

85

85

89

87

89

91

72

96

86

%

492

101

204

179

68

82

121

94

21

52

59

n

Notificados

CI/100.000 hab

0,231152009

0,14762006

0,602112007

0,572402008

0,11942005

0,241362004

0,261032003

Residentes no Município de São Paulo

NotificadosAno

1,555532011*

0,06292002

0,10542001

0,10692000

Casos de Coqueluche notificados no MSP, 2000 a 2011*

Período de * Janeiro a 14/10/2011 Fonte: SinanW e SinanNet.

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Casos

Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche segundo data

de início dos sintomas, MSP, 2000 a 2011*

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Notificados Confirmados

Mês/ano de início dos sintomas

2000 2006 2007 20082003 2004 20052001 2002 2009 2010 2011

Período de * Janeiro a 14/10/2011 Fonte: SinanW e SinanNet.

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Casos e óbitos por Coqueluche segundo faixa etária (em anos),

residentes no MSP, 2010 e 2011*.

000,102,343,015000,01,813,4640 e mais

1,55

0,13

0,29

0,00

1,76

105,01

CI

4,6

0

0

0

0

5,3

Letalidade

(%)

8

0

0

0

0

8

Óbito

100,0

2,9

2,9

0,0

5,7

86,2

%

174

5

5

0

10

150

n

Confirmados

100,0

4,5

2,8

1,6

8,9

79,1

%

492

22

14

8

44

389

n

Notificados

2011

1,810,51100,057100,0177Total

0

0

0

0

1

Óbito

0

0

0

0

2,0

Letalidade

(%)

0,1

0,1

0,0

0,2

35,7

CI

5,3

1,8

0,0

1,8

89,5

%

3

1

0

1

51

n

Confirmados

4,5

3,4

2,8

5,6

80,2

%

8

6

5

10

142

n

Notificados

2010

20– 39

10 – 19

Faixa etária

(anos)

5 – 9

1 – 4

< 1

000,102,343,015000,01,813,4640 e mais

1,55

0,13

0,29

0,00

1,76

105,01

CI

4,6

0

0

0

0

5,3

Letalidade

(%)

8

0

0

0

0

8

Óbito

100,0

2,9

2,9

0,0

5,7

86,2

%

174

5

5

0

10

150

n

Confirmados

100,0

4,5

2,8

1,6

8,9

79,1

%

492

22

14

8

44

389

n

Notificados

2011

1,810,51100,057100,0177Total

0

0

0

0

1

Óbito

0

0

0

0

2,0

Letalidade

(%)

0,1

0,1

0,0

0,2

35,7

CI

5,3

1,8

0,0

1,8

89,5

%

3

1

0

1

51

n

Confirmados

4,5

3,4

2,8

5,6

80,2

%

8

6

5

10

142

n

Notificados

2010

20– 39

10 – 19

Faixa etária

(anos)

5 – 9

1 – 4

< 1

Período de * Janeiro a 14/10/2011 Fonte: SinanNet.

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Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche, segundo SUVIS de

residência, MSP, 2011*

Cobertura vacinal da Tetravalente em <1 ano, MSP, 1º semestre 2011

Período de * Janeiro a 14/10/2011

Fonte: SinanNet.

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Obrigada!!!!!!!!!!!!!!

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