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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA
CURSO DE LICENCIATURA E MATEMÁTICA
A IMPORTÂNCIA DA EQUAÇÃO DO 1° GRAU NA 6ª
SÉRIE NO COLÉGIO ABELARDO BARRETO DO
ROSÁRIO EM TOBIAS BARRETO - SE
TOBIAS BARRETO – SE
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OUTUBRO / 2009
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA
CURSO DE LICENCIATURA E MATEMÁTICA
EDIJANE MENEZES
IZAQUE DOS SANTOS
LEANDRO SANTOS
RAPHAEL CARDOSO
SERGIANA MARQUES
TEMA: A IMPORTÂNCIA DA EQUAÇÃO DO 1° GRAU
NA 6ª SÉRIE NO COLÉGIO ABELARDO BARRETO
DO ROSÁRIO EM TOBIAS BARRETO - SE
TOBIAS BARRETO – SE
OUTUBRO / 2009
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................04
2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................05
3. HIPÓTESES..........................................................................................................................06
4. PROBLEMA.........................................................................................................................07
5. OBJETIVO(S).......................................................................................................................08
5.1. GERAL...................................................................................................................08
5.2. ESPECÍFICO.........................................................................................................08
6. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS.........................................................................09
7. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................10
8. CRONOGRAMA..................................................................................................................13
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................14
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1. INTRODUÇÃO
As dificuldades de aprendizagem em matemática têm sido demonstradas por vários
alunos que freqüentam ou freqüentaram a Escola Estadual Abelardo Barreto do Rosário no
Município de Tobias Barreto.
Isso foi percebido, no decorrer da atuação como docente nesta instituição. Na busca de
soluções para essa realidade vivida neste local de trabalho, por onde passa a experiência
profissional na área das exatas, percebe-se a necessidade de aprimorar os conhecimentos
frente aos saberes e fazeres pedagógicos na transformação dessa dramática realidade, a
reprovação escolar, por meio de mudanças paradigmáticas no processo educativo, pois
deve-se estar sempre abertos às inovações que contribuem na melhoria da educação
profissional e geral do ser humano.
A problemática do ensino de matemática está centrada em alguns pontos assinalados
de acordo com os resultados obtidos por meio de questionários aos professores e aos alunos,
como: falta de domínios dos conceitos básicos da matemática dada no 1º grau, com
dificuldades de compreensão desses conceitos por não ter significados, pois os mesmos foram
trabalhados de forma desconexa, fora da realidade vivida, com excesso de formalismo, onde
os cálculos são realizados sem saber para que servem e onde utilizá-los, ficando o ensino dos
conteúdos matemáticos, desinteressante e distanciado da realidade da formação profissional
oferecida pela Instituição, configurando um dos responsáveis pelo desinteresse dos alunos
frente ao ensino da matemática.
No sentido de superar ou minimizar essa problemática local, de primeira mão,
desenvolve-se um trabalho numa perspectiva da interdisciplinaridade (é princípio de
unificação e não unidade acabada) e transdisciplinaridade (é integração dos saberes entre o
sujeito e o objeto), levando em consideração os conceitos matemáticos utilizados no
desenvolvimento dos trabalhos práticos nos componentes curriculares do Ensino
Fundamental. Este projeto mostra a importância de se trabalhar os conceitos matemáticos
fazendo articulação com outras áreas do conhecimento.
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2. JUSTIFICATIVA
O ensino de matemática em muitas das escolas tem se reduzido a um treinamento
através de exercícios e das teorias já elaboradas pelos matemáticos. Longe está, portanto, da
função desta ciência que, desde os seus precursores, buscou descobrir as formas da validade
para facilitar a vida do homem.
Não está sendo sugerido aqui, que se estudem as teorias matemáticas na Educação
Básica, mas sim, que os seus conhecimentos façam sentido para o aluno, não dificultando sua
aprendizagem e mostrando-lhe a aplicabilidade dessa ciência na realidade diária.
O tema foi escolhido por verificar e compreender as dificuldades encontradas no dia-a-
dia e encontrar soluções para a completa aprendizagem.
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3. HIPÓTESES
Os alunos de 6ª série do Ensino Fundamental, ao resolverem equações do 1º grau, não
utilizam, por não compreenderem as quatro operações;
As equações do 1º grau são desenvolvidas apenas na visão algébrica, na 6ª série do
Ensino Fundamental, não é trabalhada a visão geométrica.
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4. PROBLEMA
Qual a dificuldade dos alunos na aprendizagem das equações?
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5. OBJETIVOS
5.1. GERAL:
Desenvolver o conteúdo de equação do 1º grau, na 6ª série do Ensino Fundamental.
5.2. ESPECÍFICOS:
Investigar se os alunos da 6ª série do Ensino Fundamental utilizam as quatro
operações para resolver equações do 1º grau;
Propor aos alunos situações de experiência e observação, para que eles, por meio da
própria atividade, formulem conceitos e princípios usando o raciocínio indutivo;
Apresentar situações problemáticas para que eles proponham alternativas de solução,
aplicando os conhecimentos de que já dispõe ou usando os novos dados e as
informações obtidas por meio da pesquisa;
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6. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
É uma pesquisa descritiva, bibliográfica, qualitativa e quantitativa, utilizando-se da
observação para a coleta de dados.
Do ponto de vista metodológico, garante-se a essência do caráter científico, onde a
validação dos resultados é obtida pela confrontação entre os dados na análise a priori e a
posteriori, verificando-se as hipóteses realizadas no início da pesquisa.
Para auxiliar a validação da experimentação realizada, será desenvolvido junto ao
aluno um momento avaliativo, para analisar os processos da pesquisa que se firmaram pela
metodologia sugerida. Nesse momento é que o aluno, objeto da investigação, terá o papel
mais importante, onde através do conhecimento adquirido, tornar-se-á possível e decisivo a
análise dos resultados.
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7. REFERENCIAL TEÓRICO
A elaboração da nossa proposta de ensino partiu de um estudo teórico sobre o processo
histórico do desenvolvimento das equações do 1º grau com uma incógnita. Segundo
BAUMGART (1992) a história das equações pode ser dividida nos seguintes estágios:
retórico, sincopado e simbólico. A evolução destes estágios contribuiu de forma decisiva para
o processo de formalização do conhecimento matemático, e por conseqüência tornaram-se
importantes para o desenvolvimento da sociedade antiga e atual.
Somente analisando a história, pode-se perceber a importância de percorrer os estágios
do desenvolvimento das equações, na busca por um aprendizado algébrico significativo, visto
que, a melhor forma de transmitir um conhecimento, é mostrar aos alunos as necessidades que
levaram ao estudo deste conceito.
A fim de alcançar os propósitos, emprega-se uma perspectiva de ensino que motivou e
desafiou os alunos. As atividades serão baseadas em uma perspectiva dialógica,
caracterizando-se pelo uso de jogos e da informática. O caráter dialógico das aulas dar-se-á
por meio do uso de situações-problema, que não só incentivam a participação dos alunos na
apropriação de conceitos, mas também, possibilita às crianças a capacidade de analisar
criticamente e sistematicamente suas atividades práticas e suas conclusões internas.
Ao usar os jogos, como atividades de ensino, além de buscar o desenvolvimento do
raciocínio lógico e da intuição, acredita-se que atividades lúdicas aumentam em muito a
motivação, portanto, servem como instrumento para a avaliação da aprendizagem das
crianças.
Segundo Vygotsky (VYGOTSKY; LURIA. & LEONTIEV, 2001, p.12).
No jogo a criança esta sempre mais além do que a sua média de idade, mais
além do que seu comportamento cotidiano; o jogo contém, de uma forma
condensada, como se estivesse sob o foco de uma lente poderosa, todas as
tendências do desenvolvimento; a criança, no jogo, é como se esforçasse
para realizar um salto acima do nível do seu comportamento habitual.
Para isso acontecer é necessário mostrar o verdadeiro significado didático e o conceito
que o jogo pode transmitir ao ser compreendido.
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A informática foi utilizada como mecanismo de dinamização do conteúdo,
possibilitando uma ampla compreensão através da linguagem, de modo a facilitar a sua
interação na sociedade. Utilizando-se do Megalogo, o aluno fica responsável pela construção
do seu conhecimento, pois ele precisa pensar, propiciando seu desenvolvimento mental. E o
professor deve ser o mediador que auxilia para uma melhor manipulação dos conceitos. E
tudo isso foi usado com o objetivo de mostrar aos alunos as diversas formas de linguagem
dentro da álgebra, acompanhando seus estágios de desenvolvimento na sociedade.
Segundo Vygotsky (VYGOTSKY; LURIA. & LEONTIEV, 2001), o conceito pode
ser desenvolvido de duas maneiras: espontâneo, aquele que é adquirido no dia-a-dia, sem ter
consciência (educação informal) e científico, sendo os que são transmitidos intencionalmente
por uma metodologia específica (educação formal).
O processo de aprendizagem tem papel fundamental na construção do cidadão e em
sua interação com o meio. É na escola que o aluno experimenta novos desafios e participa do
processo de construção contínua de sua aprendizagem, de modo a facilitar significativamente
sua realidade.
Para que o aluno desenvolva habilidades necessárias para a aprendizagem, é preciso
que o professor crie tarefas desafiadoras que os motivem. Portanto cabe ao professor, dominar
o conteúdo, planejar suas atividades de ensino, transferir e ao mesmo tempo adquirir valores
através da interação pessoal com seus alunos, participando do processo de aprendizagem.
A formação do professor é um fator importante para o desenvolvimento do
conhecimento do ensino, ele precisa ter capacidade de acompanhamento das mudanças e de
novas condições de trabalho. O papel da didática é construir essa visão dinâmica da mudança
de produção de conhecimento escolar, promovendo o desenvolvimento de competências nos
futuros professores. Ela é um fator importante para a proposta da atividade de ensino que está
baseada em um trabalho coletivo, que revela a complexidade da realidade do aluno e com
uma particularidade e intencionalidade, que busca modificar ou influenciar comportamentos.
Ao propormos uma atividade de ensino, temos que dar atenção às necessidades do
aluno e isso significa colocá-los em sintonia com a aprendizagem, fazendo com que ele
perceba a importância deste trabalho para a sua interação social. Desta forma, acredita-se que
através das atividades orientadoras de ensino (MOURA, 2001) os alunos assimilem de forma
significativa os conceitos envolvidos na atividade. Estamos considerando uma atividade
orientadora de ensino “aquela que se estrutura de modo a permitir que sujeitos interajam,
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mediados por um conteúdo negociando significados, com o objetivo de solucionar
coletivamente uma situação-problema” (MOURA, 2001, pg.155).
A perspectiva teórica das atividades orientadoras de ensino e a compreensão da escola
permitiram a adequação das atividades à realidade do aluno fazendo com que ocorra uma
aprendizagem significativa por parte do aluno e do professor. Pois, as ações utilizadas para a
atividade de ensino têm que ser baseadas na realidade da comunidade em que estamos
inseridos (RODRIGUES, 1999), e também nas práticas de ensino do professor que se
diferenciam a cada situação.
A vida cotidiana está sempre colocando o homem diante de situações-problema,
problemas pessoais, sociais, científicos e etc. São dos mais complexos aos mais simples que
exigirão a criação de uma estratégia. A intenção neste trabalho é a de aproveitar os conceitos
espontâneos, para a construção dos conceitos científicos, propondo aos alunos situações-
problema que os motivem e os desafiem, para desenvolver constantemente a criação de
estratégias. A equação do 1º grau é um marco de mudança do desenvolvimento do raciocínio
lógico e estrutural muito importante na formação do educando do ensino fundamental na
disciplina de matemática.
As possibilidades são múltiplas desse conteúdo, pois fundamenta uma estrutura de
cálculo de todos os anos seguintes do ensino básico, cabendo aos educadores estabelecer
muitos critérios nessa habilidade, pois as lacunas oriundas dessa operação prejudicam
fundamentos no ensino- aprendizagem da matemática.
O ensinar matemática para as crianças deve ser levado em consideração na sua fase de
desenvolvimento cognitivo, bem como propostas metodológicas que parta de uma realidade
concreta e palpável contextualizando conceitos desenvolvidos pela ciência matemática,
considerando a linguagem e as técnicas, uma vez que a criança não tem noção do abstrato.
No mundo atual em que vivemos, onde o homem está sendo substituído pela máquina,
possuímos uma infinidade de escolhas e no meio destas escolhas, optamos por aquela a qual
nos dê prazer alegria e satisfação.
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8. CRONOGRAMA
ATIVIDADES
OUTUBRO NOVEMBRO
01 02 03 04 15 2
4
31 01 02 03 04 07
Pesquisa Bibliográfica X
Inicio da pesquisa X
Continuação da
pesquisa
X
Coleta de dados X
Coleta de material X X
Análise da pesquisa X
Estudo do material X
Segunda revisão do
professor
X X X
Correção do projeto X X X X X
Entrega do projeto X
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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUMGART, J. História da Álgebra. Trad. Higino H. Rodrigues. São Paulo: Atual, 1992.
MOURA, Manoel Oriosvaldo. A atividade de ensino como ação Formadora. In: CASTRO,
Amélia Domingues de, CARVALHO, Ana Maria Pessoa de. Ensinar a Ensinar: Didática
para a Escola Fundamental e Média. São Paulo: Pioneira, 2001.
MOYSES, L. Aplicações de Vygotsky á educação matemática. Campinas: Papirus.
(Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico). 1997.
RODRIGUES, E. Apresentação: Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação. Solta a
Voz, Goiânia, 1999.
VYGOTSKY, L; LURIA, A. & LEONTIEV, A. Linguagem, desenvolvimento e
aprendizagem. Trad. Maria da Penha Villalobos. São Paulo: Ícone. 2001.
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