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COLÉGIO ESTADUAL ARNALDO BUSATO
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CORONEL VIVIDA - PR
2016
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Antes do compromisso, Há hesitação, há oportunidade de recuar,
Uma ineficácia permanente (...) No momento em que nos comprometemos
De fato, a Providência também age. Ocorre toda espécie de coisas para nos ajudar,
Coisas que de outro modo nunca ocorreriam. Toda uma cadeia de eventos emana da decisão,
Fazendo vir em nosso favor todo tipo de Encontros, de incipientes e de apoio imprevistos...
Que ninguém poderia sonhar Que surgiriam
Em seu caminho (...). A ousadia traz em si o gênio, o poder e a magia.
Goethe
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO .................................... ........................................................... 6
2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.......... ..................................... 9
2.1. Aspectos Históricos da Instituição de Ensino .............................................. 10
2.2. Estrutura Física............................................................................................ 12
2.3. Caracterização do Atendimento................................................................... 13
2.4. Perfil da Comunidade Escolar ..................................................................... 18
2.5. Instâncias Colegiadas.................................................................................. 26
2.6. Objetivo Geral.............................................................................................. 26
3. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇAO DE ENSINO - MARCO SIT UACIONAL ..... 27
3.1. Perfil Socioeconômico ................................................................................ 27
3.2. Gestão Escolar ............................................................................................ 30
3.3. Ensino-aprendizagem.................................................................................. 32
3.4. Atendimento educacional especializado ao público-alvo educação especial............................................................................................................................ 32
3.5. Articulação entre as etapas de ensino......................................................... 35
3.6. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais da educação. ...................................................................................................... 36
3.7. Articulação da Instituição de Ensino com pais e/ou responsáveis............... 41
3.8. Formação continuada dos profissionais da educação ................................. 41
3.9. Acompanhamento e realização da hora-atividade....................................... 47
3.10. Organização de tempo e espaço pedagógico............................................ 47
3.11. Índices de aproveitamento escolar; Índices de abondono/evasão e relação idade/ano ............................................................................................... 49
3.12. Relação entre os profissionais da educação e discentes .......................... 51
3.13. Critérios de organização das turmas ......................................................... 53
4. FUNDAMENTOS - MARCO CONCEITUAL ...................................................... 54
4.1. Concepção de Educação............................................................................. 54
4.2. Concepção de Homem (infância, adolescência, juventude, adulto e idoso) 55
4.3. Concepção de Mundo.................................................................................. 57
4.4. Concepção de Sociedade............................................................................ 58
4.5. Concepção de Cidadania............................................................................. 59
4.6. Concepção de Formação Humana Integral ................................................. 60
4.7. Concepção de Cultura ................................................................................. 60
4.8. Concepção de Trabalho............................................................................... 61
4.9. Concepção Escola....................................................................................... 62
4.10. Concepção de Gestão Escolar Democrática ............................................. 63
4.11. Concepção de Currículo ............................................................................ 64
4.12. Concepção de Cuidar e Educar................................................................. 65
4.13. Concepção de Alfabetização e Letramento ............................................... 66
4.14. Concepção de Conhecimento.................................................................... 68
4.15. Concepção de Educação Inclusiva e Diversidade ..................................... 68
4.16. Concepção Tecnologia .............................................................................. 70
4.17. Concepção de Ensino-Aprendizagem........................................................ 71
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4.18. Concepção de Avaliação ........................................................................... 73
4.19 Concepção de Tempo e Espaço............................................................ 76
4.20. Concepção de Formação Continuada ....................................................... 77
5. PLANEJAMENTO - MARCO OPERACIONAL .................................................. 81
5.1. Calendário Escolar....................................................................................... 85
5.2. Ações didático-pedagógicas ........................................................................ 87
5.2.1 Atividades Complementares – Ampliação de Jornada Escolar Periódicas 87
5.2.2 Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo ...................................... 88
5.2.3 Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM................................... 89
5.2.4 Programa Saúde na Escola ...................................................................... 89
5.2.5 Quermesse................................................................................................ 90
5.2.6 Semana Integração Escola/Comunidade.................................................. 90
5.2.10 Intervalo Cultural ..................................................................................... 91
5.2.11 Palestras Formativas............................................................................... 92
5.2.12 Festival de Xadrez .................................................................................. 92
5.2.13 Festival de Teatro Interescolar............................................................... 92
5.3. Ações referentes à flexibilização de Currículo ............................................ 92
5.3.1 Apoio Pedagógico ..................................................................................... 93
5.3.2 Matrizes Curriculares da Instituição de Ensino ......................................... 96
5.4. Programa de Combate ao Abandono Escolar........................................... 103
5.5. Direitos das Crianças e dos Adolescentes no Currículo do Ensino Fundamental – Lei 11.535 que acresce o Parágrafo 50 do Artigo 32 da Lei 9394/96 ............................................................................................................ 105
5.6. O uso de aparelhos /equipamentos eletrônicos em sala de aula .............. 107
5.7 Práticas Avaliativas .................................................................................... 107
5.7.1 Processo de Classificação e Reclassificação e Plano Personalizado de Atendimento - PPA........................................................................................... 109
6. LEGISLAÇÃO VIGENTE ARTICULADA AO CURRÍCULO ESCOL AR DA EDUCAÇÃO BÁSICA .......................................................................................... 114
7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ....................................................................... 115
8. PERIODICIDADE DO PPP .............................................................................. 116
9. DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS ............................................................... 117
9.1. Sexualidade ............................................................................................... 117
9.2. Violência Contra a Criança e o Adolescente............................................. 118
9.3. Uso Indevido De Drogas........................................................................... 120
9.4. Educação Fiscal/Tributária ........................................................................ 121
9.5. Educação Ambiental .................................................................................. 123
9.6. História Do Paraná .................................................................................... 124
9.7 Música ....................................................................................................... 125
9.8. Educação para o envelhecimento digno e saudável: uma questão curricular.......................................................................................................................... 127
9.9. História e Cultura Africana e AfroBrasileira................................................ 128
9.10. Concepção de História e Cultura Indígena .............................................. 130
9.11. Educação para o Trânsito........................................................................ 131
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 133
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ANEXO 01 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS........................................................................... 138
ANEXO 02 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO .... 138
ANEXO 03 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR- CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – NORMAL........................................................... 138
ANEXO 04 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – TÉCNICO EM INFORMÁTICA - INTEGRADO ............................................................................ 138
ANEXO 05 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - TÉCNICO EM INFORMÁTICA – SUBSEQUENTE...................................................................... 138
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1. APRESENTAÇÃO
Essa formulação envolve a necessidade de se compreender a educação no seu desenvolvimento histórico-objetivo e, por consequência, a possibilidade de se articular uma proposta pedagógica cujo ponto de referência, cujo compromisso, seja a transformação da sociedade e não sua manutenção, a sua perpetuação.
(SAVIANI, 2008a, p. 93)
A LDB, Lei nº 9.394/96 prevê no Artigo 12, inciso I, que “os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema
de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
A Lei respalda a ideia do compromisso que a escola deve assumir na elaboração
conjunta da proposta pedagógica, como sua principal tarefa, refletindo
efetivamente sobre sua real intencionalidade educativa.
Considerando o referido preceito legal (LDB nº 9.394/96), as Diretrizes
Curriculares do Estado do Paraná, a Deliberação n0 14/1999 – CEE e Deliberação
n0 16/1999 - CEE, que normatiza a elaboração do Projeto Político Pedagógico e
delega aos Núcleos Regionais de Educação a competência de orientar e
acompanhar a elaboração, reelaboração, analisar e verificar a sua legalidade
através da emissão de Pareceres e a Instrução nº. 003/2015 – SUED/SEED, que
orienta os Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual na elaboração do
Projeto Político Pedagógico.
A Instrução nº. 003/2015 – SUED/SEED se apresenta como um documento
que “expressa a autonomia e a identidade da Instituição de Ensino(...) se constitui
nos fundamentos legais, conceituais, filosóficos, ideológicos, metodológicos e
operacionais das práticas pedagógicas”. Portanto, o Colégio Estadual Arnaldo
Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional tem como objetivo o
desafio da mudança e transformação para elaborar, executar e posteriormente
avaliar dialeticamente o Projeto Político Pedagógico.
Certamente respostas prontas não existem para desencadear um processo
de mudança nos termos em que ela deve ser concebida, mesmo porque a
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mudança ocorre através das consciências que foram despertadas e da vontade
das pessoas em encontrar melhores caminhos. Além disso, não se efetivam
mudanças sem que haja rupturas sendo que elas deverão ser produzidas no
contexto real em que se dá o processo.
O Projeto Político Pedagógico desta Instituição de Ensino é uma tarefa dela
mesma, um processo que se elabora constantemente e se orienta com
intencionalidade explícita, porque é prática educativa. Efetivá-lo significa ver e
assumir a educação como processo de ensino-aprendizagem, inserida no mundo
da vida, de formação humana integral, de motivações, de significações, de valores
e de desejos.
Este projeto altera a organização do trabalho escolar com a instituição de
uma nova identidade, tanto para os professores quanto para os alunos, por trazer
um novo sentido, uma nova relação educativa em que todos avaliam todos.
Para que a elaboração do Projeto Político Pedagógico fosse possível, foram
e são propiciadas, entre as equipes administrativas, diretivas e pedagógicas,
professores, alunos, pais e toda a comunidade escolar, diversas situações que lhes
permitiram e permitem aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico, a
concepção de educação e sua relação com a sociedade de forma coerente. Estas
situações foram e são desenvolvidas através de pesquisa, estudos, reflexões e
discussões tanto nas semanas pedagógicas como em outros encontros
determinando o caminho para a definição do projeto.
O presente Projeto apresenta como finalidade resgatar a intencionalidade da
ação sendo um instrumento de transformação da realidade fortalecendo o grupo
para enfrentar conflitos, contradições e pressões, avançando na autonomia e na
criatividade. (Vasconcellos, 2002)
Como pressupostos norteadores do presente Projeto Político Pedagógico é
considerado a teoria pedagógica progressista histórico-crítica, que parte da prática
social e apresenta-se compromissada em solucionar os problemas da educação,
do currículo e do processo ensino-aprendizagem da escola e se orienta por um
modelo de sujeito que supera o estado de alienação, sujeito esse visto como uma
pessoa onilateral, formada pelo princípio da politécnica. Esses pressupostos
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norteadores são nessa proposta, o Marcos Situacional, o Marco Conceitual e o
Marco Operacional.
Por conseguinte, os pressupostos norteadores deste Projeto Político
Pedagógico são três marcos diferentes, distintos, mas interligados, o Marco
Situacional que explicita o perfil socioeconômico da comunidade escolar e as
necessidades de avanços da prática pedagógica descrevendo a realidade sócio
política, econômica, educacional e ocupacional na qual se desenvolve a ação; o
Marco Conceitual apresenta os princípios didáticos-pedagógicos relacionados a
concepção de educação, de homem (infância e adolescência, juventude, adulto e
idoso), de ensino e aprendizagem, mundo, de alfabetização e letramento, de
sociedade, de conhecimento, de escola, de educação inclusiva e diversidade, de
avaliação, de tecnologia, de cultura, de gestão escolar, de currículo, de cidadania,
de tempo e espaço pedagógico, de trabalho, de cuidar e educar e de formação
continuada, e o Marco Operacional que apresenta as propostas e as linhas de
ação, a curto, médio e a longo prazo, na perspectiva pedagógica, administrativa e
político-social, é a ação realizada, o redirecionamento da organização do trabalho
pedagógico, orienta como se posicionar com relação às atividades assumidas para
transformar a realidade da escola através da tomada de decisão para atingir os
objetivos e as metas.
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2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Instituição de Ensino - Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino
Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Código da Instituição - 0093-8
Endereço – Rua Rosa Stédile, número 520, Centro,
Município - Coronel Vivida (código 0650) no Sudoeste do Paraná
NRE - Pato Branco (código 23)
Código do INEP - 41091710
Telefones - (46) 3232-1331, (46) 3232-1727 e (46) 3232-1750
E-mail Institucional - [email protected].
Entidade Mantenedora - Secretaria de Estado da Educação – SEED -
Governo do Estado do Paraná
Localização do município de Coronel Vivida no Estad o do Paraná
Fonte: IPARDES
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2.1. Aspectos Históricos da Instituição de Ensino No dia 22 de setembro de 1957, o Senhor Hilário Piovesan fundou uma
escola paroquial, a qual seria o atual Colégio Estadual Arnaldo Busato.
Em 3 de março se 1958, inicia-se as aulas na então Escola Paroquial Mãe
Três Vezes Admirável com 80 alunos no período diurno. Em 10 de março de 1958,
iniciam-se as aulas no noturno e em 11 de março do mesmo ano as aulas no
jardim de infância.
Entre outros professores, faziam parte Professor Hermenegildo Felipe e
João Preis, e a escola funcionava junto à Paróquia.
Alguns anos depois, em 3 de janeiro de 1961, o Vigário Claudino Magro vai
a Santa Maria - RG, para tratar com as freiras sobre a planta do futuro Colégio.
No dia 19 de fevereiro de 1961, realizou-se uma grande festa para arrecadar
fundos para a construção do mesmo, e colocou-se o 1º alicerce.
A comunidade local, entre eles Luís Frizon, Cestilho Taparello, Agustino
Marcon e outros, em sua incessante empreitada, lutavam para a construção de
uma escola, escola esta que no dia 21 de janeiro de 1962, foi inaugurada e
recebeu o nome de Colégio Mãe Três Vezes Admirável. Participaram desta o Bispo
Dom Carlos Sabóia, Padre Hilário e as Irmãs Palotina, as quais coordenariam a
escola.
No dia 28 de fevereiro de 1962, chega a Irmã Aquelina Rossatto, que seria a
1ª Diretora. Em 5 de março de 1962, iniciam-se provisoriamente as aulas no salão
Paroquial de 1ª e 5ª série. E oficialmente em 02 de setembro de 1962. O Padre
José Ghest iniciou os trâmites para a fundação do Ginásio, e em 11 de março de
1963, o Padre Claudino Magro vai à Curitiba para a fundação. Em 23 de setembro
do mesmo ano, abrem-se as matrículas.
Finalmente, em 18 de março de 1963, iniciam-se as aulas do Ginásio com
40 alunos, e em 10 de dezembro de 1966, forma-se a 1ª turma, com 22 alunos.
Os primeiros professores foram:
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Português: Dª Madalena Canto
Matemática: Jerônimo Novello
História e Educação Física: Antônio M. Franco
Geografia: Padre Claudino Magro
Desenho: Alvarês Schauri
Canto e Música: Madre Afonsina Ahanásio
Inglês: Dª Guiomar G. Richardi
Ciências: Ildefonso Amoedo Canto
Secretária: Irmã Aquilina Rossatto
Em 1982, o Grupo Escolar Mãe Três Vezes Admirável, Colégio
Comercial Estadual de Coronel Vivida, Escola Normal Estadual Mãe de Deus e o
Ginásio Estadual de Coronel Vivida, passam a constituir-se em uma única
Instituição de Ensino com a denominação de Colégio Estadual Arnaldo Busato –
Ensino de 1º e 2º Graus.
Posteriormente, com a Resolução 2.023/83 as escolas Colégio Arnaldo
Busato – Ensino de 1 e 2 Graus e escola Vicente Machado passam a denominar-
se Complexo Escolar Anchieta - Ensino de 1º e 2º Graus e o Colégio passa a
denominar-se Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino de 1º e 2º Graus.
A Resolução 715/90 reconhece o Curso de 2º Grau Educação Geral o qual
integrará a Resolução 227/82.
Pela Resolução 4.489/91 autoriza o funcionamento da 4ª série de
Habilitação Técnico em Contabilidade a partir de 1992. Pela Resolução 4.979/92
de 18/12/92, o ensino de 1ª a 4ª série, com a municipalização, desmembrou-se do
Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino de 1º e 2º Graus, denomina-se Escola
Municipal Pequeno Príncipe - Ensino de 1º Grau.
A nomenclatura Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental e
Médio foi autorizada através da Deliberação nº 003/93 - CEE e a Resolução
Secretarial n. º 3.120/98 considerando a nova LDB nº 9394/96.
A nomenclatura Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental,
Médio e Normal foi autorizada através da Resolução Secretarial n.º 1799/05, que
autoriza o funcionamento do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil
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e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade
Normal.
A partir do ano letivo de 2000 não foram mais ofertadas vagas para a série
inicial dos (antigos) cursos profissionalizantes, em nível médio e de magistério,
conforme Resolução nº 4.804/99.
A partir do ano de 2006, a nomenclatura desta Instituição de Ensino passa
para Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional de acordo com as Resoluções nº 865/06 e nº 1100/06, que autorizam o
funcionamento dos Cursos de Técnico em Informática Integrado com ênfase em
Programação e Técnico em Informática Subsequente com ênfase em
Programação.
No ano de 2009 foi autorizado o funcionamento do Curso Profissionalizante
Técnico em Alimentos em parceria com a Casa Familiar Rural em que o Colégio é
a Escola Base, bem como o Curso de Educação de Jovens e Adultos – Ensino
Fundamental Fase II e Ensino Médio, sendo que este tem funcionamento no
próprio Colégio.
Portanto, em 2016 a Instituição de Ensino denomina-se Colégio Estadual
Arnaldo Busato – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.
2.2. Estrutura Física
Nas condições físicas o Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino
Fundamental, Médio, Normal e Profissional está estruturado em cinco blocos, com
parte térrea e superior. São ao todo vinte e quatro salas de aula, um laboratório de
Ciências, Biologia, Química e Física, dois Laboratórios de Informática, Informática
Básica e Informática (PROINFO e Paraná Digital), uma sala ambiente de Educação
Física, uma sala “Espaço Cultural” para atividades artísticas e culturais, uma sala
de vídeo e reuniões, uma cozinha, uma cantina escolar, uma área coberta para
refeitório, banheiros femininos e masculinos, um campo gramado ao ar livre, um
ginásio de esporte coberto e uma biblioteca. Possui também área ao ar livre. Existe
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acessibilidade para todos os blocos.
O Bloco Administrativo contem uma sala da Direção e Direção Auxiliar, uma
sala da Equipe Pedagógica, duas salas para Secretaria, uma tesouraria, uma sala
dos professores, uma sala de impressão, uma sala de Documentação Escolar,
almoxarifado e banheiros para professores e funcionários.
Todas as salas de aula possuem TV Pendrive (laranja) enviada pela SEED e
instaladas em 2008, ferramenta de auxilio a prática docente. As quatro salas de
aula, disponíveis para o Curso de Formação de Docentes – Normal possuem um
Projetor Multimídia, um Computador, caixas de som e um telão em cada sala de
aula.
O espaço externo da Instituição e os dois primeiros Blocos B e C possuem
câmeras de monitoramento.
2.3. Caracterização do Atendimento
A Organização Curricular do Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino
Fundamental, Médio, Normal e Profissional é por disciplinas, utilizando os
referenciais das DCEs (Diretrizes Curriculares Estaduais). O Regime de
Funcionamento da escola é anual, dividido em três Trimestres nos turnos manhã,
tarde e noite:
- Manhã – 7h40min as 12 horas
- Tarde – 13 horas às 17h20min
- Noite - 18h50min às 23h10min
O critério utilizado por esta Instituição de Ensino para organização das
turmas e distribuição dos professores nas turmas são as colocadas nas resoluções
para distribuição de aulas publicadas pela mantenedora (SEED) em todos os anos
letivos.
CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall
GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO PPAARRAANNÁÁ
____________________________________________________________________________________
R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]
14
A Instituição de Ensino oferta:
• Ensino Fundamental: anos finais – períodos manhã e tarde.
• Ensino Médio : períodos manhã, tarde e noite
• Curso Formação de Docentes – Modalidade Normal - período manhã
• Curso Profissionalizante Técnico em Informática – S ubsequente -
período noite
• Curso Profissionalizante Técnico em Informática – I ntegrado - período
da manhã
• Curso Profissionalizante Técnico em Alimentos – Re gime de
Alternância (Casa Familiar Rural) – período integral
• EJA – Ensino Fundamental Fase II – período noite
• EJA – Ensino Médio – período noite
• Ensino Extra Curricular e Plurilinguista de Língua Estrangeira Moderna
– CELEM – Espanhol e Inglês, em forma de Jornada Ampliada.
Quadro de Funcionamento de Turmas
Turnos /
horários
Ano / Série Nº de turmas
6º ano 03 7º ano 02 8º ano 02 9º ano 02 1ª série 02 2ª série 02 3ª série 03
1ª série Téc. em Inf. Integrado
01
2ª série Téc. em Inf. Integrado
01
1ª série Curso Formação de Docentes
01
2ª série Curso Formação de Docentes
01
Manhã
3ª série Curso Formação 01
CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall
GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO PPAARRAANNÁÁ
____________________________________________________________________________________
R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]
15
de Docentes 4ª série Curso Formação
de Docentes 01
6º ano 04 7º ano 03 8º ano 03 9º ano 02
1ª série 01
Tarde
2ª série 01
1ª série 01 2ª série 01 3ª série 02
2ª série Téc. em Inf. Subsequente
01
EJA – Ensino Fundamental
04
Noite
EJA – Ensino Médio 07
1ª série Curso Téc. em Alimentos
01
2ª série Curso Téc. em Alimentos
01
3ª série Curso Téc. em Alimentos
01
Regime de
Alternância Casa Familiar Rural
4ª série Curso Téc. em Alimentos
01
Atividades de Ampliação de Jornada Ampliada Periódi ca:
• Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática – 6o
ano e 7o ano
• Ampliação de Jornada - Macro Campo – Cultura e Arte - Música – turno
da tarde 01 turma
• Ampliação de Jornada - Macro Campo – Mundo do Trabalho e Geração
de Rendas - Preparatório para o Vestibular – turno da noite – 01 turma
• Ampliação de Jornada - Macro Campo – Mundo do Trabalho e Geração
de Rendas - Empreendedorismo – SEBRAE - turnos da manhã, tarde e
noite – 03 turmas
CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall
GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO PPAARRAANNÁÁ
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R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]
16
• Aula Especializada de Treinamento Esportivo – Futsal - turno da tarde –
01 turma
• Aula Especializada de Treinamento Esportivo – Tênis de Mesa - turno -
Intermediário 4 – 01 turma
• Aula Especializada de Treinamento Esportivo – Basquetebol - turno da
tarde – 01 turma
Atividades Ampliação de Jornada – Complementação de Estudos
MANHÃ
ATIVIDADE
DIA DA
SEMANA
SALA DE
AULA
HORÁRIO
PROFESSORA
CELEM – ESPANHOL P1
2ª e 4ª C 4 3ª e 4ª aulas Alessandra
CELEM – INGLÊS P1
3ª e 5ª D 8 1ª e 2ª aulas Cristine
Sala de Apoio – Português
3ª e 5ª C 4 1ª e 2ª aulas Janete
Sala de Apoio – Matemática
3ª e 5ª C 4 3ª e 4ª aulas Laura
Empreendedorismo-SEBRAE
2ª e 4ª D 8 1ª e 2ª aulas Eudamar
TARDE
ATIVIDADE
DIA DA
SEMANA
SALA DE
AULA
HORÁRIO
PROFESSORA
CELEM – ESPANHOL P1
2ª e 4ª C 4 4ª e 5ª aulas Alessandra
CELEM – ESPANHOL P 2
2ª e 4ª C 4 2ª e 3ª aulas Alessandra
CELEM – INGLÊS P1
3ª e 5ª D 8 2ª e 3ª aulas Liliane
CELEM – INGLÊS P 2
3ª e 5ª D 8 4ª e 5ª aulas Liliane
Sala de Apoio – Português
3ª e 5ª C 4 1ª e 2ª aulas Carmen\Tânia
Sala de Apoio – Matemática
3ª e 5ª C 4 3ª e 4ª aulas Cleusa
Empreendedorismo-SEBRAE
2ª e 4ª D 8 2ª e 3ª aulas Deniza
CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall
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17
AETE – Futsal
2ª e 4ª Ginásio 2ª e 3ª aulas Marcelo C.
AETE – Basquete
2ª e 4ª Ginásio 4ª e 5ª aulas Eliete
AJ – Música
3ª e 5ª E 2 2ª e 3ª aulas Antonia
INTERMEDIÁRIO 4
AETE – Tênis de Mesa 2ª e 4ª Ginásio e
Sala E 4 17h 10min às 18h 50min
Cláudia
NOITE
ATIVIDADE DIA DA
SEMANA SALA DE AULA
HORÁRIO PROFESSORA
CELEM – ESPANHOL P1
6ª feira B 4 1ª a 4ª aulas Mariza
CELEM – ESPANHOL P 2
3ª feira B 4 1ª a 4ª aulas Mariza
CELEM – INGLÊS P1
3ª e 5ª D 8 3ª e 4ª aulas Mª do Rosário
CELEM – INGLÊS P 2
2ª e 4ª D 8 1ª e 2ª aulas Mª do Rosário
Empreendedorismo-SEBRAE
2ª e 4ª D 8 1ª e 2ª aulas Deniza
AJ – Preparatório para Vestibular
3ª e 5ª D 8 1ª e 2ª aulas Carmen\Tânia
* AETE Atividade Especializada em Treinamento Esportivo. * AJ Ampliação de Jornada
Educação Especial:
• Sala de Recursos Multifuncional – Área de Surdez – Anos Iniciais -
período tarde
• Sala de Recursos Multifuncional – CAE Deficiente Visual – período
manhã
• Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I - Deficiência Intelectual e
Múltiplas Deficiências - Transtornos Funcionais Específicos - Turnos da
Manhã e Tarde
• Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I - Altas
Habilidades/Superdotação – turno da tarde
CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall
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R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]
18
No ano de 2016 a Instituição de Ensino possui um total de 1951 alunos
matriculados.
2.4. Perfil da Comunidade Escolar
A comunidade em que o CEAB está inserido apresenta uma parcela
significativa de estudantes que são oriundos do centro do município, de bairros
vizinhos da escola e da zona rural com níveis de renda vulnerável, baixa classe
média e média classe média. Muitas famílias vivem da agricultura, outros são
operários de indústrias da região, alguns com emprego mal remunerado ou
subemprego ou ainda alguns não possuem trabalho. Porém, alguns alunos vêm de
famílias com estrutura financeira média, tanto da zona rural quanto urbana.
Um grande índice de famílias recebem o Programa de Bolsa Família dos
Programas de Transferência de Renda do Governo Federal.
O nível de instrução escolar das famílias está entre o Ensino Fundamental e
Médio, alguns por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA), sendo que são
poucas as famílias em que um dos pais possui o Ensino Superior.
A Instituição de Ensino é considerada pelos professores e funcionários uma
escola caminhando para ser igualitária, respeitando a diversidade, que oferece
condições reais de trabalho, que supre as deficiências físicas, estruturais, com
inserção da escola na ‘era da informática’, capaz de transmitir os conhecimento
historicamente construídos, resgatar valores e preparar o aluno para SER cidadão,
estando apto a integrar-se e a agir conscientemente transformando a sociedades
na qual está inserido. A Direção e Equipe Pedagógica da instituição são
consideradas pelos professores e funcionários como “democráticas, sérias e
comprometidas”. Quanto a reflexão sobre que escola os professores e funcionários
apontaram para uma escola igualitária e que respeite sempre a diversidade.
Os estudantes, anualmente, escolhem um professor da turma para ser
Orientado da turma, que os acompanha em todos os eventos que acontecem
durante o decorrer do ano letivo e auxiliam em eventuais dificuldades que surgem.
CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall
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19
A existência da união e do coleguismo entre os professores nas
confraternizações realizadas por ocasião de datas significativas é evidenciada
através do envolvimento da maioria do Corpo Docente e Discente nas atividades
culturais e desportivas realizadas pela escola.
A liberdade que existe no quadro administrativo e docente, quanto à
exposição e discussão de ideias também é evidenciada e quando ocorrem
problemas de indisciplina e evasão por parte dos alunos é feito um
acompanhamento através de conversa com os pais e do Programa de Combate ao
Abandono Escolar.
A Instituição de Ensino, atualmente possui na Equipe de Direção um Diretor
e duas Diretoras Auxiliares, na Equipe Pedagógica, nove Pedagogas, na Equipe
Docente em torno de 110 professores sendo que existe grande rotatividade dos
mesmos, na Equipe Técnico-Administrativa – 09 Agentes Educacionais II, uma
Secretária e na Equipe Auxiliar Operacional – 19 Agentes Educacionais I, que
atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio
Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando e 1.970 estudantes
matriculados.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional apresenta como Recursos Humanos na função de apoio técnico
pedagógico:
NOME CH SEMANAL ESCOLA FUNÇÃO
CLEVERTON LUIZ DA SILVA
40 9131 - DIRETOR
EROZANE PIZONI CASAGRANDE
20 9132 - DIRETOR AUXILIAR
SANDRA MARIA HERMANN SCHIAVINI
20 9132 - DIRETOR AUXILIAR
GISELDA KEMPA BUGINSKI 40
9731 - SECRETARIO/ESCOLA
CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall
GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO PPAARRAANNÁÁ
____________________________________________________________________________________
R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]
20
GRASIELI CERBATTO
40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
IVETE CATARINA DOS SANTOS SILVA
40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
JANAINA APARECIDA FERREIRA
40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
MARISTELA BERTUOL DE MELO
40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
MONICA PELLIN RAMPI
40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
ROSALBA JULIANA POLETTO SABADIN
20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
ROSICLEI SALETE MARTINI
40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
SIMONE PELLIN CENCI
40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
SOLANGE OLIVA SCHIO DE OLIVEIRA 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
Compõem os Agentes Educacionais I e os Agentes Educacionais II 33
profissionais. Os profissionais pertencentes aos Agentes Educacionais I
apresentam graduação e especialização na área da educação, com exceção de um
Agente Educacional II que possui o Ensino Médio.
A Equipe dos Agentes Educacionais I possuem Ensino Médio e sete destas
possuem Ensino Superior. Contamos também com um Auxiliar Operacional, que
auxilia um aluno com necessidades especiais.
Quadro de Agentes Educacionais I e II
NOME CH
SEMANAL ESCOLA
FUNÇÃO
ANNE KATHERINE GOMES DE FREITAS
40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
ARCILENE BORTOLINI 40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
ARLETE DOS SANTOS
40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
DARIANE ANDRESSA BONETTI 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall
GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO PPAARRAANNÁÁ
____________________________________________________________________________________
R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]
21
DIRCE APARECIDA DO NASCIMENTO 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
ELAINE BRUSAMARELLO 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
EUNICE LOPES DOS SANTOS 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
GENIANE RAFAIN MORAES 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
GISELDA KEMPA BUGINSKI (Secretária)
40 9731 - SECRETARIO/ESCOLA
IONARA APARECIDA PEREIRA PREBIANCA
40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
IVANI MARIA SCHMID
40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
IVONE MARIA TRENTIN DA SILVEIRA 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
JANDIRA GOMES PARIS 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
JIAN ABATI BARBIERI 40 9152 - AUX OPERACIONAL
JOVANI DOS SANTOS 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
JUSSARA DE TARCILIA DA ROCHA 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
LAIDE MARIA SCUSIATO 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
LEIDIANE FERREIRA DOS SANTOS GONCALVES
40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
LENIR TEREZINHA SCHEIBEL DOS SANTOS
40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
LINA SILVEIRA DE ABREU FERRARI 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
MARIA APARECIDA SANTANA 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
MARIA CLARA KAMPHORST 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
MARIA LUCIA DOS SANTOS 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
MARIZETE TEREZINHA LASTA 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
NADJA BAGESTON 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
NAUDERI ZANDONA FRANZONI 40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall
GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO PPAARRAANNÁÁ
____________________________________________________________________________________
R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]
22
ODAIR JOSE TURRA 40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
ROSALINA MACHADO 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
SONIA TERESINHA FERREIRA SCHAEDLER
40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
SUELY SALETE DE ABREU GILIOLI 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
TEREZINHA APARECIDA INHAIA BOCCHI
40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
VANISE FATIMA MARCON DARIVA
40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
VIVIANE JUNG RODRIGUES 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
ZERILEI BALBINOT DA SILVA 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS
O quadro docente possui aproximadamente 110 professores, com
mudanças constantes de alguns professores com contrato temporário, devido a
rotatividade dos mesmos. A Direção, Equipe Pedagógica e todos os professores
efetivos (QPM) que trabalham na instituição de Ensino possuem graduação e
Especialização na área de conhecimento de atuação. São profissionais, na sua
maioria, pertencentes ao Quadro Próprio do Magistério através de Concurso
Público e uma parcela pelo Processo Seletivo Simplificado - PSS.
Quadro de Professores – Ano Letivo 2016
NOME CH SEMANAL ESCOLA
CAPACITAÇÃO MÁX. (LICENCIATURA)
ADENIR ABATI BARBIERI 41 3040 - PROF DA LEI 15308/06
ADEMAR JOSE DE SOUZA 26 LICENCIATURA PLENA
ADRIELLI DAYANA DA SILVA 5 LICENCIATURA PLENA
ALESSANDRA BETU DE LUCA 12 LICENCIATURA PLENA
ANA POLESELO 14 LICENCIATURA PLENA
ANETE FATIMA MARCON 26 LICENCIATURA PLENA
ANTONIA TROCZINSKI 26 LICENCIATURA PLENA
BRUNA SIGNOR 5 LICENCIATURA PLENA
CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall
GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO PPAARRAANNÁÁ
____________________________________________________________________________________
R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]
23
CARMEN PANDOLFO 26 LICENCIATURA PLENA
CATIA REGINA ZANETIN 4 LICENCIATURA PLENA
CHRISTINY PAMELA ZAGO 18 NÃO LICENCIADO
CINARA ALINE BOSI 7 LICENCIATURA PLENA
CLAUDIA APARECIDA PISCININI ADONA 18 LICENCIATURA PLENA
CLAUDIA APARECIDA PITT 26 LICENCIATURA PLENA
CLEMIR SALETTE FACCIOCHI 18 LICENCIATURA PLENA
CLENAIR SUZANA POLETTO BRANDELERO
2 LICENCIATURA PLENA
CLEUSA MARIA MORETTO SANDRI 18 LICENCIATURA PLENA
CRISTIANE OLDONI CORA 14 LICENCIATURA PLENA
CYNTHIA REJANE MAZZOTTI 26 LICENCIATURA PLENA
DARIANE KATIA BARATTO STEDILE 13 LICENCIATURA PLENA
DEISY APARECIDA GUBERT DA ROSA LIMA 7 LICENCIATURA PLENA
DELVANE DALA LANA ZIMMERMANN 30 LICENCIATURA PLENA
DENIZA INES GIONGO COLFERAI 26 LICENCIATURA PLENA
DIVONEI ANGELO CAVASSOLA 18 LICENCIATURA PLENA
EDLIS MIRIAM DE XAVES 10 NÃO LICENCIADO
ELIANE FRANCHIN 5 LICENCIATURA PLENA
ELIANE ROBERTI 25 LICENCIATURA PLENA
ELIETE MORONA MARCOLINA 24 LICENCIATURA PLENA
ELIS MODENA 5 LICENCIATURA PLENA
ELIZANDRA FERREIRA KAMPHORST 12 LICENCIATURA PLENA
ELIZANGELA XAVIER 8 LICENCIATURA PLENA
ELSA APARECIDA TOCCOLINI BERNIERI 15 LICENCIATURA PLENA
EUDAMAR FRANCESCON FIN 28 LICENCIATURA PLENA
FABIANA CARBONI BASSETTO 3 LICENCIATURA PLENA
FABIANE BELUZZO 13 LICENCIATURA PLENA
FLORA REGINA GIUNTA DANDOLINI 24 LICENCIATURA PLENA
FRANCIELE SILVEIRA BORGES BAIFFUS
12 LICENCIATURA PLENA
GLEIDE REGIANE MARTINI CAVASSOLA
14 LICENCIATURA PLENA
IANA RODRIGUES DA FONSECA MARCOLINA
26 LICENCIATURA PLENA
JACINTA DE RAMOS MEZZOMO 14 LICENCIATURA PLENA
CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall
GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO PPAARRAANNÁÁ
____________________________________________________________________________________
R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]
24
JANETE ALVES GIORDANI 30 LICENCIATURA PLENA
JAQUELINE CAVALHEIRO PERIN 2 LICENCIATURA PLENA
JEANE CECATTO MOZANER 10 LICENCIATURA PLENA
JEHAN ALBERTO BORDIN 4 LICENCIATURA PLENA
JOAO ROQUE DE FREITAS 25 LICENCIATURA PLENA
JOSIANE RODRIGUES DE JESUS 13 LICENCIATURA PLENA
JOSMAR ANTONIO REGAZOLLI 46 3040 - PROF DA LEI 15308/06
JULIANA SCHENATO 9 LICENCIATURA PLENA
JULIANE ANDREIS DE LIMA 15 LICENCIATURA PLENA
KATIA GRACIELA JACQUES MENEZES MALAGE
6 LICENCIATURA PLENA
LAURA JANE TABATCHEIK COMIN 26 LICENCIATURA PLENA
LEIA SOUZA DA SILVA 4 LICENCIATURA PLENA
LEILA DOS SANTOS MEIRA WILMSEN 2 LICENCIATURA PLENA
LEILA MARA INVERNIZZI 13 LICENCIATURA PLENA
LEOGILDA APARECIDA CAVALHEIRO
28 LICENCIATURA PLENA
LILIANE TERESINHA PETZHOLD POLEZ 10 LICENCIATURA PLENA
LISIANE CRISTINA KLEIN 26 LICENCIATURA PLENA
LUCIMAR BRUSTOLIM 3 LICENCIATURA PLENA
LURDES INES LOTTI 11 LICENCIATURA PLENA
MADALENA DE OLIVEIRA GALVAN 16 LICENCIATURA PLENA
MAIKON IVO GONCALVES 12 LICENCIATURA PLENA
MARCELO CHAVES 16 LICENCIATURA PLENA
MARCELO RICARDO ZAKALUKA 12 LICENCIATURA PLENA
MARIA DO ROSARIO DE CEZARO 19 LICENCIATURA PLENA
MARIA EUZEBIA SEDOR PEQUITO FILIPE
13 LICENCIATURA PLENA
MARIANGELA POLESE MAGALHAES 26 LICENCIATURA PLENA
MARILUCIA SINHORIN GALVAN 8 LICENCIATURA PLENA
MARINEZ LORENCI 26 LICENCIATURA PLENA
MARIZA REGINA GOZZLELR 8 LICENCIATURA PLENA
MARIZETE DA SILVA GAWENDA 15 LICENCIATURA PLENA
MARIZETE POLESE MIZERSKI 44 3040 - PROF DA LEI 15308/06
MAURICIO DE FRAGA ALVES MARIA 21 LICENCIATURA PLENA
NATALINA BERNARDETE DOS SANTOS OLIVEIRA
5 LICENCIATURA PLENA
NAYARA PASQUALOTTO 13 LICENCIATURA PLENA
CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall
GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO PPAARRAANNÁÁ
____________________________________________________________________________________
R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]
25
NEDI TEREZINHA TIBULO BUSANELLO 5 LICENCIATURA PLENA
NEUSA ROSANE FRIGO 18 LICENCIATURA PLENA
NILSE MARIA POLIS 10 LICENCIATURA PLENA
NILZA BRANCALIONE 15 LICENCIATURA PLENA
OLIVIA PASINATO 44 3040 - PROF DA LEI 15308/06
PAULA MARA DIDUCH 24 LICENCIATURA PLENA
PAULO INACIO NUNES 16 LICENCIATURA PLENA
POLYANA MARTINELLO 5 LICENCIATURA PLENA
RAQUEL BIDO 10 LICENCIATURA PLENA
RITA DE CASSIA PIZONI FREITAS 28 LICENCIATURA PLENA
RODRIGO BORDIN 24 LICENCIATURA PLENA
ROSALBA JULIANA POLETTO SABADIN
14 LICENCIATURA PLENA
ROSANE MARIN FELTRIN 26 LICENCIATURA PLENA
ROSANGELA APARECIDA DE ARAUJO NUNES
8 LICENCIATURA PLENA
ROSANGELA GREGOLIN 2 LICENCIATURA PLENA
ROSELEI APARECIDA SCHAEDLER 8 LICENCIATURA PLENA
ROSEMERY PERIN 13 LICENCIATURA PLENA
ROSILEI GNOATTO 27 LICENCIATURA PLENA
SAIANE MARIN 4 LICENCIATURA PLENA
SALETE GALETTI FERRARI 16 LICENCIATURA PLENA
SALETE MARCOLINA GEHLEN 14 LICENCIATURA PLENA
SANDRA DALSASSO 40 7919 - PROFESSOR - PDE
SANDRA MARIA HERMANN SCHIAVINI 15 LICENCIATURA PLENA
SANDRA NIZE ROSSETTI 17 LICENCIATURA PLENA
SILVANIA FRANCO NEVES GUILARDI 13 LICENCIATURA PLENA
SIMONE MARIA PETZHOLD FERRI 10 LICENCIATURA PLENA
SIRLEI BERNARDETE WEBER BONAMIGO
30 LICENCIATURA PLENA
TANIA MARI CORREIA CAMARGO 12 LICENCIATURA PLENA
TANIA PATRICIA DOS SANTOS 21 LICENCIATURA PLENA
VANECA VEDANA 13 LICENCIATURA PLENA
VERACI ELISABETE BOLSONI MINOSSO
22 LICENCIATURA PLENA
VIVIANE GREGOLIN 15 LICENCIATURA PLENA
ZENILDO ALEXANDRE PAES JUNIOR 4 LICENCIATURA PLENA
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Como pressupostos norteadores do presente Projeto Político Pedagógico
considera-se a teoria pedagógica progressista histórico-crítica , que parte da
prática social e apresenta-se compromissada em solucionar os problemas da
educação, do currículo e do processo ensino-aprendizagem da escola e se orienta
por um modelo de sujeito que supera o estado de alienação, sujeito esse visto
como uma pessoa unilateral, formada pelo princípio da politécnica. Esses
pressupostos norteadores são nessa proposta, o Marco Situacional, o Marco
Conceitual e o Marco Operacional.
2.5. Instâncias Colegiadas
O Colégio Estadual Arnaldo Busato – EFMNP tem como mecanismo da
gestão democrática as Instâncias Colegiadas : o Conselho Escolar, o Conselho de
Classe, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, o Grêmio Estudantil, a
Eleição de Diretores.
2.6. Objetivo Geral
Este projeto surge como um instrumento de construção e reconstrução
permanentes. Neste sentido, o objetivo geral do mesmo é:
• Garantir aos estudantes o acesso, a assimilação e a
socialização dos saberes produzidos pela humanidade, entendendo a
apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de
compreensão e transformação da realidade social, valorizando a escola
como espaço social responsável pela apropriação deste saber universal.
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3. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇAO DE ENSINO - MARCO SIT UACIONAL
3.1. Perfil Socioeconômico
O perfil socioeconômico da comunidade escolar em que esta Instituição de
Ensino está inserida é um reflexo do perfil do país em que uma imensa parcela da
população permanece ainda excluída do acesso aos benefícios sociais e do pleno
exercício da cidadania, em razão da extrema desigualdade na distribuição da
riqueza e renda gerada por todos.
Nessa sociedade, as relações que se estabelecem entre as pessoas são
muitas vezes, relações de conflito, de oposição, de dominação. Essas relações de
conflito encontraram sua razão mais profunda na oposição entre os interesses das
pessoas que vivem de seu trabalho e das pessoas que vivem de outros recursos
acumulados.
Apesar das profundas desigualdades sociais, econômicas e culturais que o
país enfrenta ainda tem uma democracia representativa, em que todos os
dirigentes do país (presidente da República, governadores, prefeitos, senadores,
deputados e vereadores) são escolhidos através de eleição direta por votos dos
cidadãos, estendendo-se essa situação aos diretores de escola pública.
Como uma breve análise do Estado do Paraná na área da educação
destaca-se a elaboração das Diretrizes Curriculares da Rede de Educação Básica
e as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio, ambas realizadas coletivamente
por professores, equipes pedagógicas dos Núcleos Regionais de Educação (NREs)
e da Secretaria de Estado da Educação (SEED), assessorados por professores
das instituições de ensino superior.
Ainda na área educacional são desenvolvidos pelo Estado os Jogos
Escolares visando o estudante e alcançando o pilar expressão corporal, que visam
fomentar a prática e a cultura do esporte, lazer e atividade física no Paraná,
promovendo a cidadania, inclusão social e a melhoria da qualidade de vida.
Os Jogos Colegiais do Paraná (JOCOPs), como parte dos Jogos Oficiais do
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Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de Estado
da Educação / Paraná Esporte, regularizam-se, genericamente, pela legislação
vigente aplicável e, especificamente, pelas disposições contidas nos Regulamentos
e atos administrativos expedidos pela autoridade pública, no exercício de suas
atribuições.
Com relação ao município de Coronel Vivida, ele foi fundado em 1954 tem
atualmente em torno de 20 mil habitantes e sobrevive da atividade agrícola. “O
aglomerado urbano que deu origem a Coronel Vivida surgiu em função do
entroncamento de caminhos rurais, e basicamente era constituído de pequenas
casas de comércio e prestação de serviços, que tinham a finalidade de fornecer
apoio ao meio rural e ao fluxo rodoviário existente. Os primeiros moradores, que se
tem notícia, foram italianos que desembarcaram em Porto Alegre – RS em 1888 e,
posteriormente, fixaram residência em Coronel Vivida, mais precisamente na
localidade de Jacutinga. Criado através da Lei Estadual no 253, de 26 de novembro
de 1954, e instalado oficialmente em 14 de dezembro de 1955, foi desmembrado
de Mangueirinha, constituindo-se município.
O município conta a com dois Colégios Estaduais na zona urbana e três
Colégios Estaduais na zona rural que atendem, todos os cinco Colégios,
aproximadamente 2.000 alunos de Ensino Fundamental Anos Finais e
aproximadamente 1.200 alunos, no Ensino Médio.
O município possui uma Escola Especial - Escola Libano Auziro Merlo
(APAE), atendendo em torno de 100 alunos. Possui também dez escolas
municipais de Ensino fundamental Anos Iniciais e quatro CMEIs (Centro Municipal
de Educação Infantil).
Possui também o Instituto de Educação do Paraná (IFPR) sob a
responsabilidade do MEC que oferta o Curso de Educação Profissional –
Administração.
Há também três escolas particulares com Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio.
Os alunos utilizam transporte escolar na Educação Infantil, Ensino
Fundamental Ensino Médio e Educação Profissional..
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Grande parte das escolas têm a estrutura física com espaço para atender a
demanda de alunos com equipamentos necessários. Apenas a Escola de
Educação Especial Libano Auziro Merlo (APAE) tem adaptação necessária para
receber os alunos portadores de necessidades especiais, com toda estrutura e
equipamentos necessários, as demais estão em processo de adaptação, apesar de
que o C.E. Arnaldo Busato possuir acessibilidade.
A comunidade é convidada participar da escola, através de reuniões de
formação, como por exemplo, reuniões em que os pais assistem vídeos educativos
e palestras, que auxiliam na educação de seus filhos, dinâmicas, trocas de
experiências, palestras com temas relacionados às suas angústias, dentre outros.
Dessa forma, escola e família, podem juntas superar as dificuldades diárias.
O CEAB valoriza o conhecimento do aluno, considerando suas dúvidas e
inquietações, promovendo situações de aprendizagem que façam sentido para ele.
Exercer o convívio social no âmbito escolar favorece a construção de uma
identidade pessoal, pois a socialização se caracteriza por um lado pela
diferenciação individual e por outro pela construção de padrões de identidade
coletiva.
Muitos vêem a escola como redentora da sociedade atual. Vê-se que só a
escola, sozinha, não conseguirá mudar este perfil. Mas a escola, juntamente com
os pais, os governantes e a comunidade local, sim, podem e devem ajudar para
que haja uma sociedade mais justa e igualitária, e a maneira mais prática é a
interação entre escola/sociedade, podendo, inclusive servir-se dos meios de
comunicação existente, como por exemplo, jornal, rádio e promoções realizadas na
escola.
Em relação à prática pedagógica, percebe-se a necessidade de desenvolver
políticas de valorização dos professores, visando a melhoria das condições de
trabalho e salário, assim como é igualmente importante investir na sua qualificação,
capacitando-os para que possam oferecer um ensino de qualidade.
A formação continuada em serviço é uma necessidade, e para tanto é
preciso que se garantam jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão
entre professores, dando condições para que possam ter acesso às informações
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mais atualizadas na área da educação.
Nos Encontros de Sensibilização para a Construção do Projeto Político
Pedagógico, teve como resultados a visão geral de todos, como pais, agentes I e II,
alunos e professores, e um maior engajamento de todos para a construção coletiva
de uma escola melhor, mais justa, participativa e igualitária.
Uma das alternativas de superação das dificuldades detectadas é o diálogo
com pais, alunos e professores, através de palestras, com temas escolhidos,
usando-se de dinâmicas de grupos, vídeos e trocas de experiências entre os
participantes, para que juntos possam ir superando as dificuldades dia após dia,
formando assim uma equipe eficiente.
3.2. Gestão Escolar
Segundo Ferreira (2002) Gestão significa tomar decisões, organizar, dirigir
as políticas educacionais que se desenvolvem na escola comprometidas com a
formação da cidadania [...] é um compromisso de quem toma decisões – a gestão,
de quem tem consciência do coletivo – democrática - de quem tem
responsabilidade de formar seres humanos por meio da educação.
Os mecanismos de gestão escolar se expressam a partir de uma clara
compreensão do que é democracia, concebendo esta como concepção e método.
É democrático na escola: uma educação com qualidade, a socialização do saber
construído coletiva e historicamente pela humanidade, a participação ativa dos
cidadãos na vida pública, o exercício da cidadania, a participação dos profissionais
e da comunidade escolar, a autonomia administrativa e pedagógica, a mobilização
dos segmentos de gestão a partir de suas várias instâncias: conselhos escolares,
grêmios estudantis, associação de pais e professores e os conselhos de classe,
enfim, a construção coletiva do projeto político pedagógico real e não formalista.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato – EFMNP tem como mecanismo da
gestão democrática as Instâncias Colegiadas : o Conselho Escolar, o Conselho de
Classe, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, o Grêmio Estudantil e a
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Eleição de Diretores.
O Conselho Escolar, de acordo com o Regimento Escolar deste
estabelecimento, (...) é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,
avaliativa e fiscalizadora, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e
nem lucrativo, não sendo remunerado seus Dirigentes e/ou Conselheiros e tem
como finalidade efetivar a gestão escolar, na forma do colegiado, promovendo a
articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola
constituindo-se como órgão auxiliar da direção da instituição de Ensino.
O Conselho de Classe é o órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar
as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação
do processo ensino e aprendizagem. O Conselho de Classe constitui-se em um
espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de
forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que
possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e
aprendizagem.
A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários ), de acordo com o
mesmo Regimento Escolar, no Artigo 21, “A APMF, pessoa jurídica de direito
privado, é um órgão de representação dos pais, professores e funcionários do
estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso, racial, e nem fins
lucrativos, não sendo remunerados seus Dirigentes e Conselheiros." É uma
instituição auxiliar que tem como finalidade colaborar no aprimoramento da
educação e na integração família-escola-comunidade.
A APMF tem seu Estatuto próprio, aprovado pela SEED.
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes
da Instituição de Ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e
coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros.
A Eleição de Diretores e Diretores Auxiliares é prevista pela Lei nº
14.233/2003, publicada no Diário Oficial nº 6615/2003. A mesma diz, no seu artigo
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1º “A designação de Diretores e Diretores Auxiliares da Rede Estadual de
Educação Básica do Paraná é competência do Poder Executivo, a qual fica
delegada, nos termos desta lei, à Comunidade Escolar, mediante consulta a ser
realizada simultaneamente em todos os Estabelecimentos de Ensino”.
3.3. Ensino-aprendizagem
Tendo em vista que o ato de educar não é espontâneo nem neutro, ele não
dispensa a figura do mediador nesse processo. Sendo assim, quando se pensa no
processo ensino-aprendizagem , a partir da educação escolar, é preciso conceber
a forma como se constitui a relação entre ensinar e aprender, ainda que o ato de
ensinar carregue consigo uma abordagem não formal.
Portanto, o conhecimento não é construído de forma espontânea, mas é
mediado a partir de um diagnóstico do nível de desenvolvimento que o aluno
encontra-se, para possibilitar a intervenção do professor no sentido da
aprendizagem. Portanto, há ensino e há aprendizagem. Com base neste
pressuposto, o desenvolvimento da capacidade cognitiva, da capacidade de
pensar, analisar, abstrair, resolver situações problemas, formular hipóteses, ler,
compreender, interpretar, produzir, ou seja, das funções mentais superiores é
consequência da produção e do acesso ao conhecimento. Este movimento, por
sua vez, não prescinde de um trabalho planejado pela escola, pelo projeto
pedagógico, pela proposta pedagógica e em especial pelo professor.
3.4. Atendimento educacional especializado ao públi co-alvo educação
especial
O atendimento educacional especializado é oferecido nesta Instituição de
Ensino, pois este é um colégio inclusivo que reconhece as diferenças humanas e
desenvolve a aprendizagem centrada nas potencialidades dos alunos, contribuindo
para a inserção social, cultural e científica dos mesmos na sociedade atual. Em
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constante reorganização, busca pensar suas ações, flexibilizando e adaptando o
currículo para tornar a aprendizagem significativa ao alunado, desenvolvendo a
autonomia para construir uma sociedade inclusiva, busca ressignificar as ações
educacionais, para construir conhecimento.
O público alvo do Atendimento Educacional Especializado são alunos com:
Deficiências Intelectuais (limitações significativas no funcionamento intelectual e no
comportamento adaptativo);
Física Neuromotora (comprometimento motor acentuado decorrente de
sequelas neurológicas);
Transtornos Globais do Desenvolvimento (Asperger, Síndrome de Rett,
Transtornos Desintegrativo da Infância – Psicoses, Transtornos Invasivos sem
outras especificações).
Transtornos Funcionais Específicos (dificuldade significativa de fala, escrita,
raciocínio ou habilidades matemáticas, na atenção, concentração).
O Atendimento Educacional Especializado atende alunos especiais em
contra turno nas Salas de Recurso Multifuncional, tipo I (pessoas com deficiência
intelectual, múltiplas deficiências, TDAH, transtornos funcionais específicos) de
acordo com a Deliberação 02/2016 – CEE.
Contribui na oferta de suportes teóricos e práticos aos profissionais que
atuam no processo educacional das pessoas com deficiência visual e
surdocegueira, visando seu processo acadêmico na educação inclusiva por meio
de formação continuada de professores, profissionais e outros que atuam com as
pessoas com essas deficiências e ainda os que atendem a esses alunos no
processo de inclusão, visando à melhoria e ampliação dos serviços e programas de
atendimentos especializados bem como na Educação Básica, produção de
materiais, atividades de convivência, acesso às novas tecnologias, trabalho com
Atividade de Vida Autônoma - AVA e Orientação e Mobilidade – OM e, atendimento
às pessoas com deficiência que estão fora do processo acadêmico (educação
básica) no que se refere a reabilitação e estimulação essencial.
Estabelece critérios para o funcionamento da sala de recurso, na área de
Altas Habilidades / Superdotação, para a Educação Básica. Alunos regularmente
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matriculados que frequentam o Ensino Fundamental ou Ensino Médio e que
apresentam altas habilidades/superdotação. Sua avaliação para a identificação
das altas habilidades/superdotação deverá ser realizada, no contexto escolar do
ensino regular, através da observação direta e sistemática das expressões de
habilidades, interesses, capacidade intelectual geral, aptidão acadêmica específica,
pensamento criador ou produtivo, capacidade de liderança, talento especial para
as artes e capacidade motora/psicomotora, complementada ou não com laudo
psicológico.
As intervenções pedagógicas da Sala de Recursos deverão ser elaboradas
a partir de um planejamento pedagógico de acordo com as características do aluno
podendo ser realizado por meio de projetos: a) individual (projeto de interesse
pessoal), ou; b) grupo (campos de interesses e habilidades semelhantes); c)
encontros gerais (para desenvolver uma gama de atividades abertas e
semiestruturadas).
Estabelece critérios para a solicitação de Professor de Apoio à Comunicação
Alternativa para atuar no Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de
Jovens e Adultos Será assegurado o Professor de Apoio à Comunicação
Alternativa aos alunos com deficiência física neuromotora que apresentam formas
alternativas e diferenciadas de linguagem expressiva oral e escrita, decorrentes de
sequelas neurológicas e neuromusculares.
O Centro de Atendimento Especializado na Área da Surdez – CAES é um
serviço de apoio pedagógico especializado, para alunos surdos, que funciona em
estabelecimentos do ensino regular da Educação Básica, com oferta de Ensino
Fundamental das redes: estadual, municipal e particular de ensino. O CAES têm
como principal finalidade a garantia, em turno contrário ao da escolarização, do
ensino de Libras e da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos
surdos, obrigatoriamente desde a educação infantil, conforme prevê o Decreto
Federal nº 5626/2005: Para ingresso no CAES, os pais e/ou responsáveis pelo
aluno deverão apresentar exame audiológico que comprove a surdez bilateral,
parcial ou total, de 41 decibéis (db) ou mais.
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3.5. Articulação entre as etapas de ensino
A articulação entre as etapas de ensino é garantida pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCNEB), propostas pelo
Conselho Nacional de Educação (CNE) com o objetivo de assegurar a
continuidade dos processos de aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo,
emocional, social e moral dos alunos.
A Resolução nº 4, do Conselho Nacional de Educação, 2010, que define as
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, no Art.25,
destaca que:
Os sistemas estaduais e municipais devem estabelecer especial forma de colaboração visando à oferta do Ensino Fundamental e à articulação sequente entre a primeira fase, no geral assumida pelo Município, e a segunda, pelo Estado, para evitar obstáculos ao acesso de estudantes que se transfiram de uma rede para outra para completar esta escolaridade obrigatória, garantindo a organicidade e a totalidade do processo formativo do escolar. (BRASIL, 2010)
O Núcleo Regional de Educação de Pato Branco realiza Capacitação com
professores do Ensino Fundamental Inicial - Anos Iniciais deste município, com
professores e pedagogos na rede estadual do Ensino Fundamental - Anos Finais
com o Projeto “Articulação entre as duas etapas do Ensino Fundamental: Anos
Iniciais (5º ano) e Anos Finais (6ºano)”. Os primeiros dias de aula estão, certamente, entre os mais importantes de
todo o ano letivo. É durante essa fase que os alunos conhecem os novos
professores, os novos colegas e começam a se adaptar à nova série e, muitos
deles, também à nova escola. O papel do professor nesse momento é de grande
relevância, pois ele, mais do que ninguém, pode contribuir para que todas essas
novidades se encaminhem de um jeito natural e bem-sucedido, para a felicidade
dele próprio, dos alunos e dos pais. Se o professor não constitui um bom vínculo
com os alunos nesse início, a relação entre eles pode seguir com problemas
durante todo o ano. Reconquistar é possível, mas é mais difícil.
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O trabalho de adaptação é para todos os alunos. Além disso, estão os
novatos na escola, transferidos de outras instituições que, independentemente da
idade, necessitam de uma boa recepção por parte da equipe escolar. O aluno que
vem de outra escola está passando por uma mudança (mudam as referências de
amizade, de ambiente, de rotina), e toda mudança traz desconforto, portanto ele
precisa ser bem acolhido.
Também os pais precisam ser acolhidos em suas inseguranças e em seus
medos. Eles devem receber o apoio não só dos professores, como da coordenação
da escola. Por isso, os encontros com os pais nesse início são tão importantes.
Eles precisam ser orientados e tranquilizados. Os professores têm de se colocar no
lugar deles, para assim entendê-los.
O desafio é grande, por isso há que se preparar para enfrentá-lo. Nesse
sentido, o Colégio Estadual Arnaldo Busato trabalha com os professores através de
algumas dicas fundamentais: 1) Receber bem os pais; 2) Recepcionar
calorosamente seus alunos; 3) Estar bem consigo mesmo, tranquilo, realizado e
feliz; 4) Reciclar o conhecimento; 5) Preparar bem o ambiente; 6) Monitorar os
novos alunos; 8) Não ter pressa com os conteúdos; 9) Convocar os pais para uma
reunião; 10) Agendar atendimento exclusivo para as novas famílias.
A transição do Ensino Fundamental Final para o Ensino Médio ocorre na
Mostra Científica Cultural em que são apresentados aos alunos como acontece e
se estrutura o Ensino Médio e os Cursos Profissionalizantes que esse colégio
disponibiliza.
3.6. Articulação entre diretores, pedagogos, profes sores e demais
profissionais da educação.
A articulação entre direção, equipe pedagógica, professores e demais
profissionais da educação ocorre sistematicamente em momentos como Conselhos
de Classe, Formação Continuada, Reuniões Pedagógicas, reuniões com APMF e
Conselho Escolar. Além disso, informalmente, ocorrem reuniões em datas
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comemorativas como Dia do Professor, e confraternização de final de ano. Ainda,
entre a Direção, Equipe Pedagógica e Secretaria ocorre reunião semanal para
organização do trabalho pedagógico.
Cabe a todos participar, envolvendo-se em outros grupos de decisão como
Conselho Escolar, APMF, através da conscientização dos sujeitos envolvidos, da
autocrítica, conhecendo seus direitos, deveres e disciplina.
Cada segmento da comunidade escolar possui um papel específico:
À Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o
alcance dos objetivos educacionais da Instituição de Ensino através da submissão
do Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar, convocando e
presidindo as reuniões do Conselho Escolar, elaborando os planos de aplicação
financeira, às respectivas prestações de contas e submetendo à apreciação e
aprovação do Conselho Escolar, elaborando os planos de aplicação do Conselho
Escolar às diretrizes específicas da administração do estabelecimento, em
consonância com as normas e organizações gerais emanadas da Secretaria de
Estado da Educação; Instituindo grupos de trabalho ou comissões encarregados de
estudar e propor alternativas de solução, para aos problemas de natureza
pedagógica, administrativa e situações emergenciais. Propor à Secretaria de
Estado da Educação, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela
escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos
e turmas e a composição das classes; a implantação de experiências pedagógicas
ou de inovações de gestão administrativas; aplicando normas, procedimentos e
medidas administrativas baixadas pela Secretaria de Estado da Educação;
mantendo o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da
administração: reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos;
administrando o Patrimônio Escolar em conformidade com a lei vigente; avaliando
os resultados dos Planos e propondo sua realimentação quando necessário;
estabelecendo relações com outros Estabelecimentos ou Instituições com que o
estabelecimento mantenha entrosamento ou inter-complementariedade,
convocando e presidindo reuniões com o Corpo Docente, Conselho de Classe,
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APMF, Grêmio Estudantil, entre outros. Exercendo as demais atribuições
decorrentes do Regimento Escolar, concernente à especificidade de sua função.
A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação na Instituição de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas no
Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da
Educação.
Cabe a Equipe Pedagógica, aos Pedagogos a consciência da organização
da Escola e o Sistema educacional. Na assunção de que não há construção
isolada de um projeto de escola, de educação e de sociedade. É trabalho coletivo
permanente, que exige participação, superação, construção e diálogo. Cabe ao
pedagogo, fomentar a organização de espaços da escola, para o debate, para
organizar o trabalho pedagógico, definindo em conjunto horários, metodologias,
reuniões por área, atividades extracurriculares, o currículo, questões disciplinares,
avaliação, relação com a comunidade, entre outros.
O trabalho do pedagogo na organização está, também, diretamente
vinculado ao debate acerca do modelo de organização e de gestão da escola, da
construção cotidiana do projeto político pedagógico, de como tomar decisões, em
que instâncias, na transparência no uso dos recursos públicos na escola, a relação
funcionários/professores/equipe pedagógica-direção, a composição e as ações do
Conselho Escolar, o Regimento e suas implicações. Questões diretamente
relacionadas com o pedagógico, com o exercício cotidiano de busca de coerência
entre a teoria e prática.
Compete ao Corpo Docente, elaborar com a Equipe Pedagógica, o Projeto
Político Pedagógico da Instituição de Ensino, em consonância com as diretrizes
pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; escolher juntamente com a
Equipe Pedagógica livros e materiais didáticos comprometidos com a política
educacional da Secretaria de Estado da Educação; desenvolver as atividades de
sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno; proceder ao
processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do
conhecimento filosófico - científico pelo aluno; promover e participar de reuniões de
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estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista o seu
constante aperfeiçoamento profissional; assegurar que, no âmbito escolar, não
ocorra tratamento discriminado de cor, raça, sexo, religião e classe social;
estabelecer processos de ensino – aprendizagem resguardando sempre o respeito
humano ao aluno; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos
alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados; proceder
a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com vistas ao
melhor rendimento do processo ensino – aprendizagem. A Equipe Docente é
constituída de professores regentes, devidamente habilitados.
A Equipe Discente é constituída pelos estudantes da instituição de ensino. O
papel dessa equipe é manter e promover relações de cooperação e ordem no
ambiente escolar; realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes; atender
às determinações dos diversos setores da instituição de ensino, nos respectivos
âmbitos de competência; participar de todas as atividades curriculares
programadas e desenvolvidas pela instituição de ensino; comparecer às reuniões
do Conselho Escolar, quando membro representante do seu segmento; cooperar
na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;
compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da
escola, quando comprovada a sua autoria; cumprir as ações disciplinares da
instituição de ensino; providenciar e dispor, sempre que possível, do material
solicitado e necessário ao desenvolvimento das atividades escolares; tratar com
respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas; comunicar aos
pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais, sempre que lhe
for solicitado; comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;
manter-se em sala durante o período das aulas; apresentar os trabalhos e tarefas
nas datas previstas; comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento
ao setor competente; justificar-se junto à equipe pedagógica ao entrar após o
horário de início das aulas; apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais
ou responsáveis, quando criança ou adolescente, em caso de falta às aulas; zelar
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e devolver os livros didáticos recebidos e os pertencentes à biblioteca escolar;
observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,
deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo
estabelecido para o seu deslocamento; respeitar o professor em sala de aula,
observando as normas e critérios estabelecidos e cumprir as disposições do
Regimento Escolar no que lhe couber.
A função de Agentes Educacionais I é exercida por profissionais que atuam
nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática da Instituição de
Ensino.
A Secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o serviço de escrituração
escolar e correspondência do estabelecimento. Os serviços da Secretaria são
coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordina. O cargo de
Secretário é exercido por um funcionário, de acordo com as normas da Secretaria
de Estado da Educação, em ato específico.
Compete ao Secretário, cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus
superiores hierárquicos; distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da
Secretaria aos seus auxiliares; redigir a correspondência que lhe for confiada,
organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de
serviços, circulares, resoluções e demais documentos; rever todo o expediente a
ser submetido a despacho do Diretor; elaborar relatórios e processos a serem
encaminhados a autoridades competentes; apresentar ao Diretor, em tempo hábil,
todos os documentos que devam ser assinados; organizar e manter em dia o
protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamento dos alunos, de forma a
permitir, em qualquer época, a verificação: da identidade e regularidade da vida
escolar do aluno; da autenticidade dos documentos escolares, coordenar e
supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência,
adaptação de cursos.
Os Agentes Educacionais II tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,
sendo coordenado e supervisionado pela direção da Instituição de Ensino.
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3.7. Articulação da Instituição de Ensino com pais e/ou responsáveis
Para efetivar a articulação desta Instituição de Ensino com as famí lias
há necessidade do diálogo permanente entre ambos, estabelecendo compromissos
e acordos mínimos para que o educando tenha uma educação com qualidade
tanto em casa quanto na escola. Isso só será possível mediante uma parceria que
dá sustentação no papel da família no desempenho escolar dos filhos e o papel da
escola na construção de sujeitos autônomos, críticos, responsáveis por suas
atitudes e escolhas na transformação e construção de um novo conceito de
sociedade.
Abordando acerca dos aspectos pedagógicos da família, segundo Nogueira
(1998, p. 289.), “A participação dos pais na vida escolar dos seus filhos pode
influenciar, de modo efetivo, o desenvolvimento escolar dos filhos”. Sendo assim, a
família é o primeiro grupo com o qual a criança convive e seus membros são
exemplos para a vida.
De acordo com o autor, se os envolvidos como família e escola
demonstrarem curiosidade em relação ao que acontece em sala de aula e
reforçarem a importância do que está sendo ensinado aos seus filhos, estará
dando uma enorme contribuição para o sucesso da aprendizagem dos mesmos,
pois escola e família têm o mesmo objetivo: fazer a criança se desenvolver em
todos os aspectos e ter sucesso na aprendizagem.
Nesse sentido, Ghiraldelli. (2005) diz que as “instituições que conseguirem
transformar os pais ou responsáveis em parceiros diminuirão os índices de evasão
e violência e melhorarão o rendimento das turmas de forma significativas”.
3.8. Formação continuada dos profissionais da educa ção
Refletir sobre a formação do professor é pensá-lo enquanto instrumento
onde se veicula teorias educacionais e pedagógicas e tecnologias didáticas e
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também reflete sobre as composições e interpretações particulares que formam a
individualidade de cada professor.
As instituições formadoras precisam ser responsáveis pelos professores que
colocam no mundo do trabalho, através da continuidade, com a oferta de cursos
periódicos e atualização, de forma que o professor possa ter acesso a um sistema
cíclico de atualização de teorias educacionais das produções metodológicas e de
conhecer suas disciplinas.
O professor, com o conhecimento teórico e repensando seu dia a dia,
poderá construir a sua prática diferenciada. Não apenas conhecimentos, mas,
despertar a consciência para proporcionar um alicerce, para que sozinho vá
adquirindo maturidade, capacidade de posicionar-se com flexibilidade ante sua
prática e decisões. A necessidade de refletir a sua prática, para não correr o risco
da teoria ir virando apenas mais um conhecimento e a prática mais uma rotina.
Procura-se uma formação que articule a prática e reflexão, a investigação e
os conhecimentos teóricos requeridos para promover uma transformação na ação
pedagógica, e não um acúmulo de teorias e técnicas procura-se uma articulação,
uma quebra do distanciamento teórico da formação do professor e a prática, o que
auxiliará a utilização pelos alunos das teorias nas ações diárias, pois a teoria é um
instrumento que ajuda apreender o real e a prática é de onde emergem as
questões.
A formação continuada para professores nesta Instituição de Ensino visa
proporcionar ferramentas que venham auxiliá-los para que as aulas tornem-se
cada vez mais atrativas, ligadas ao cotidiano do educando, contextualizando
conteúdos trabalhados, desafiando-os para que tentem e encontrem possíveis
soluções para os problemas e conflitos do dia-a-dia.
A função social do educador é ser agente de transformação. Cabe a ele
auxiliar na organização dos desejos e necessidades da população com a qual
trabalha, sua função não se restringe ao trabalho com os grupos, mas amplia-se
para as famílias e a comunidade em geral. O maior desafio do educador é
justamente equilibrar-se entre a tendência a conduzir, pensando saber o que é
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melhor para o aluno, e o deixar-se conduzir, não colocando limites, compensando
necessidades com permissividade.
Para alguns alunos, os limites são muitos amplos, é a rua, o mundo. E o
mundo é grande demais. Estar no mundo pode tornar-se assustador. Criando um
vínculo com o educador através da troca e do afeto, os limites podem ser mais
facilmente aceitos, e os espaços, internos e externos, ganham contornos, tomam
forma.
Ao fazer esta descoberta, o educador torna-se capaz de aceitar o alcance e
os limites de sua ação: realizar algo, dar de si, receber, trocar, ensinar e aprender.
Nesta dialética, as mudanças se processam e acontecem as transformações.
Quando o educador aceita seus limites, possibilita também ao aluno aceitar os
seus.
A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade do
conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de continuar
aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do professor, a
escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar para continuar
aprendendo e se desenvolver profissionalmente. No entanto, essa condição
privilegiada só será eficaz se o professor puder ser protagonista do projeto
pedagógico da escola em que trabalha e da sua formação, a partir da consciência
das suas reais e concretas necessidades para exercer o papel de gestor do ensino
e da aprendizagem dos alunos.
A formação continuada em serviço é uma necessidade, e para tanto esta
Instituição de Ensino garante jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão
entre professores, dando condições para que possam ter acesso as informações
mais atualizadas na área de educação e de forma a que os projetos educativos
possam ser elaborados e reelaborados pela equipe escolar. Os professores devem
ser profissionais capazes de conhecer os alunos, adequar o ensino à
aprendizagem, elaborando atividades que possibilitem a ação reflexiva do aluno.
A formação do professor necessita de continuidade: é o caráter não terminal,
inclusivo do trabalho docente que impõe a necessidade de que o professor esteja
reorganizando seus saberes continuamente através da reflexão sobre seu trabalho.
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Existe a necessidade de processos de formação continuada para os professores:
uma formação em serviço que possibilite ao professor sobre seu fazer,
desenvolvendo-se pessoal e profissionalmente, construindo sua profissionalidade,
adquirindo saberes que lhe permitam dialogar, discutir e argumentar com
conhecimento de causa, tornando-se, junto a seus pares, capazes de influenciar os
processos e políticas educativas. Dessa forma, o professor conquistará sua
autonomia, uma autonomia que pressupõe reconquista constante e que remete à
importância da formação contínua dentro da escola. Segundo Saviani (1995):
Não é possível continuar-se sonegando aos professores em geral (e do ensino básico em particular) os fundamentos do seu próprio trabalho. Além dos conhecimentos ligados às matérias que lecionam, eles não podem ficar alheios às polêmicas atuais sobre problemas de currículos e programas, sua relação com questões didáticas e as raízes históricas e matrizes teóricas das concepções de educação escolar que embasam as propostas curriculares sobre as quais se veem obrigados a tomar decisões. Também não lhes pode faltar a fundamentação sobre as características das ciências na atualidade, sua tendência sintética, sua relação de diferenciação / integração, sua transformação em força produtiva direta. (...)... permito-me sugerir que os educadores coloquem-se o desafio de diminuir as desigualdades de condições nas negociações relativas às tomadas de decisão sobre o saber escolar (sua produção, sua organização em currículos e programas, as condições para sua veiculação). ( p. 31).
De acordo com Pimenta (2000), exige-se um novo formato de formação: a
formação de professores pesquisadores que se constituíam “filósofos em atos”, isto
é, que passem a analisar os problemas classicamente pesquisados no passado
como possibilidades a serem revistadas no presente. (p. 17)
A Formação Continuada é ofertada pela Secretaria de Estado da Educação
a todos os profissionais da rede (professores, pedagogos, diretores, agentes
educacionais) nas modalidades presencial, em que o cursista precisa estar
presente no local onde acontecerá a formação, semipresencial (presencial e on-
line) e a distância (on-line).
Para efetivação da formação continuada dos professores o Governo do
Estado do Paraná oportuniza alguns momentos importantes, a saber:
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PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às
atividades da Formação Continuada em Educação – FOCO, disciplina a promoção
do professor no Nível III da Carreira, conforme previsto no Plano de Carreira do
Magistério Estadual, Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.
O PDE objetiva a Formação Continuada do professor da rede pública
estadual de ensino, para aprimorar a qualidade da Educação Básica no Estado, de
acordo com as necessidades educacionais e socioculturais da comunidade escolar.
Oficinas Disciplinares
As Oficinas Disciplinares têm como objetivo propiciar subsídios teóricos e
metodológicos para os professores aprofundarem seus conhecimentos e
aprimorarem a prática pedagógica.
Simpósios
Modalidade de formação continuada do programa de capacitação da SEED,
caracterizados como espaços de encontro de caráter presencial, que proporcionam
e organiza a comunicação, a interação, a produção sobre níveis, modalidades e
áreas de ensino da educação básica e profissional. Na sua concepção, leva em
conta a sedimentação das políticas educacionais traçadas pelo atual governo e as
práticas docentes adotadas na rede estadual e convencionadas de ensino no
Paraná.
Equipe Multidisciplinar
A Equipe Multidisciplinar é uma instância do trabalho escolar e é legitimada
pelo Artigo 26A da LDB, Lei n.º 9394/96, pela Deliberação n.º 04/06 CEE/PR, pela
Instrução nº. 017/06 Sued/Seed, pela Resolução n.º 3399/10 Sued/Seed e a
Instrução n.º 010/10 Sued/Seed.
São espaços de debates, estratégias e de ações pedagógicas que
fortaleçam a implementação da Lei n.º 10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem como
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das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena no
currículo escolar das instituições de ensino da rede pública estadual e escolas
conveniadas do Paraná.
Nessa Instituição de Ensino a Equipe Multidisciplinar é composta por vários
segmentos dos profissionais da escola e promove uma cultura escolar que
conhece, reconhece, valoriza e respeita a diversidade étnico-racial.
Capacitações Descentralizadas
São capacitações que ocorrem no início do primeiro e do segundo semestre
letivo, com duração de, no mínimo três dias, com 24 horas em cada semestre,
certificados pela SEED. Acontece na própria Instituição de Ensino e envolve todos
os profissionais da educação nos estudos realizados; estudos estes coordenados
pela equipe pedagógica do estabelecimento, sob orientação geral do Núcleo
Regional de Educação e SEED.
A principal capacitação que é oferecida é a Semana Pedagógica. Nessa
Semana os professores e funcionários da rede estadual de ensino tratam temas
pertinentes a escola pública, a organização do trabalho pedagógico e as temáticas
do cotidiano escolar. Ela é organizada duas vezes ao ano, em fevereiro e em julho,
antecedendo a volta às aulas.
Realizada nos próprios estabelecimentos de ensino, durante a Semana os participantes conhecem a Proposta Pedagógica e o Regimento Escolar, assistem palestras e fazem discussões em grupo. A Secretaria de Estado da Educação criou a Semana Pedagógica como uma oportunidade para os profissionais da educação discutirem questões sobre a escola, material didático, planejamento e o projeto pedagógico. (Portal Dia-a-dia Educação).
Outra capacitação descentralizada é a Formação em Ação que ocorrem nas
escolas e tem como proposta a promoção da formação continuada através de
oficinas que abordam conteúdos curriculares e específicos da demanda regional. Todos os momentos de formação continuada proporcionados aos
profissionais da educação visam melhorar a qualidade da educação na escola.
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3.9. Acompanhamento e realização da hora-atividade
A Hora-Atividade é regulamentada pela Instrução nº 008/2015 –
SUED/SEED e constitui-se no tempo reservado aos professores para estudos,
avaliação, planejamento, participação em formações continuadas.
A Hora-Atividade é organizada de forma concentrada, respeitando a referida
Instrução, a saber:
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Arte
Educação Física
História
Filosofia
Sociologia
Geografia
Ensino Religioso
Biologia
Ciências
Matemática
Física
Química
LEM - Inglês
3.10. Organização de tempo e espaço pedagógico
Na Semana Pedagógica, professores, direção e equipe pedagógica
discutem a organização de tempo e espaço pedagógico levando em
consideração as questões relativas à aprendizagem dos alunos. Todos os
momentos em que os estudantes estão na escola são considerados pedagógicos,
pois a escola é um espaço de vivências democráticas.
Segundo a DCE (2008) “o conceito de tempo foi construído historicamente e
modificou-se de acordo com o surgimento e a transformação das sociedades. A
orientação do sentido da experiência do tempo, ou seja, como os sujeitos
percebem seu passado por meio do significado que estabelecem com o mesmo,
articula-se com a sua consciência histórica.”
Historicamente o tempo apresenta vários aspectos como um caráter cíclico e
mítico ou como uma marca cronológica e disciplinadora. Na escola, a compreensão
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das múltiplas experiências temporais pode provocar nos alunos o desenvolvimento
de uma consciência histórica crítica e/ou genética.
Portanto o tempo escolar é: concomitantemente um tempo pessoal e um
tempo institucional e organizativo. Podendo ser considerado como um poderoso
instrumento no processo educacional já que, nele, a aprendizagem e a história
podem ser compreendidas não só como um processo de seleções e opções, de
ganhos e percas, mas sim, como um processo de avanços e progressos, um tempo
construído social e culturalmente. (FRAGO, 1995)
O espaço e o tempo escolar têm valorosa importância para o processo
educacional, pois fazem parte da ordem social e escolar. Sendo assim, são sempre
pessoais e institucionais, individuais e coletivos, e a busca de delimitá-los, controlá-
los, materializando-se em quadros de anos/séries, horários, relógios, campainhas,
ou em salas específicas, pátios, carteiras individuais ou duplas, deve ser
compreendida como um movimento que teve ou propôs múltiplas trajetórias de
institucionalização da escola. Daí, dentre outros aspectos, a sua força educativa e
sua centralidade no aparato escolar. (FARIA FILHO E VIDAL, 2000, p. 21).
Com relação ao espaço percebe-se que o local onde os sujeitos históricos
atuam define as possibilidades de ação e compreensão do processo histórico. Os
historiadores, os professores e os alunos estabelecem pela problematização o
contexto temporal e espacial a ser estudado.
Seja natural, rural ou urbano, o ambiente – as paisagens, os territórios, os
caminhos, as conquistas territoriais, as migrações, etc. – faz parte do
conhecimento histórico bem como da memória coletiva de uma sociedade. (DCEs,
2008)
Nessa perspectiva, espaço e tempo constituem como procedimentos
metodológicos e princípios fundamentais da formação do pensamento histórico,
que permitem delimitar os marcos históricos necessários ao estudo de um tema ou
um conteúdo histórico.
A Secretaria de Estado da Educação entende que a hora-atividade deve ser
distribuída de forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores que atuam na
mesma área de conhecimento ou que favoreçam o trabalho interdisciplinar.
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A hora-atividade, tempo reservado ao professor em exercício de docência,
para estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico –
item 06 da instrução 02/2003 – SUED - é destinada para planejamento, reuniões
pedagógicas, correção de tarefas dos alunos, estudos de reflexão sobre os
conteúdos curriculares e ações, projetos e propostas metodológicas, troca de
experiências, atendimento de alunos e pais e outros assuntos educacionais de
interesse dos professores.
A hora-atividade é de responsabilidade do conjunto de professores que vão
desempenham as ações, sob a orientação, supervisão e acompanhamento da
equipe pedagógica e/ou diretor.
3.11. Índices de aproveitamento escolar; Índices d e abondono/evasão e
relação idade/ano
Os Índices de Aproveitamento Escolar e de abandono/evasão e relação
idade/ano desta Instituição de Ensino encontra-se disponível no Portal Dia a Dia
Educação no endereço eletrônico: http://www4.pr.gov.br/escolas/rendimento.jsp.
Taxa de Aprovação Ensino
/Série
Total de Aprovados
Aprovados por
Conselho de Classe
Taxa de
Reprovação
Taxa de
Abandono
Ensino Fundamental 9 anos
6º Ano
90,51% 32,26% 8,76% 0,73%
7º Ano 87,41% 29,60% 11,89% 0,70%
8º Ano
86,61% 22,73% 11,81% 1,57%
9º Ano
86,62% 26,47% 10,83% 2,55%
Total do Ensino
87,77% 27,88% 10,82% 1,42%
Ensino Médio Regular
1ª Série
65,63% 46,43% 17,19% 17,19%
CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall
GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO PPAARRAANNÁÁ
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50
Taxa de Aprovação Ensino
/Série
Total de Aprovados
Aprovados por
Conselho de Classe
Taxa de
Reprovação
Taxa de
Abandono
2ª Série
82,35% 25,40% 7,19% 10,46%
3ª Série
84,62% 19,01% 5,59% 9,79%
Total do Ensino 78,07% 28,40% 9,67% 12,26%
Ensino Médio Integrado
1ª Série
92,16% 23,40% 7,84% 0,00%
2ª Série 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
3ª Série
93,75% 0,00% 0,00% 6,25%
Total do Ensino
93,67% 14,86% 5,06% 1,27%
Ensino Normal/Magistério
1ª Série
94,44% 20,59% 5,56% 0,00%
2ª Série
100,00% 22,73% 0,00% 0,00%
3ª Série
81,82% 5,56% 4,55% 13,64%
4ª Série
90,00% 0,00% 5,00% 5,00%
Total do Ensino 92,00% 14,13% 4,00% 4,00%
Educaçãoo Profissional - Nível Técnico
2ª Série
30,77% 0,00% 23,08% 46,15%
Total do Ensino 30,77% 0,00% 23,08% 46,15%
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51
Indic
adores
2
007
2
008
2
009
2
010
2
011
2
012
2
013
20
14
Aprovação
Ensino Fundamental - Anos Finais
90,1%
86,4%
82%
81,2%
81,9%
89,4%
89,8%
85%
Ensino Médio
91,3%
93,2%
76,6%
85,1%
88,3%
90,9%
88,8%
82,1%
Reprovação
Ensino Fundamental - Anos Finais
9,9%
11,3%
15,2%
11,7%
14,6%
7,6%
8,5%
10,9%
Ensino Médio
8,6%
6,5%
10,7%
9,3%
10,9%
6,4%
6,6%
11,7%
Abandono
Ensino Fundamental - Anos Finais
0%
2,3%
2,8%
7,1%
3,5%
3%
1,7%
4,1%
Ensino Médio
0,1%
0,3%
12,7%
5,6%
0,8%
2,7%
4,6%
6,2%
Partindo do fato de uma Gestão Democrática e Compartilhada, e da
realidade do Colégio Estadual Arnaldo Busato, busca-se “olhares” sobre os
Indicadores de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, no sentido de
diagnosticar os problemas e procurar soluções com a comunidade escolar.
Sabe-se que há interferências externas à escola, pois os alunos são
seres construídos historicamente, dentro da realidade social onde o município está
inserido. Nesta realidade há diferentes vivências, diferentes culturas, que
interferem no convívio escolar.
3.12. Relação entre os profissionais da educação e discentes
Em reuniões com pais apresenta-se os indicadores e juntamente com as
Instâncias Colegiadas (APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil), procura-se o
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fortalecimento do ensino- aprendizagem, que é o objetivo maior da educação.
Como a educação é determinada pela estrutura social vigente, conforme afirma
Saviani (1993), as formas de relacionamento entre professores e alunos varia
de acordo com as concepções de ensino. Sabe-se que ao longo da História da
Educação foram diversas as concepções e tendências que nortearam o trabalho e
a função das escolas, e por consequência, dos profissionais que nela atuam.
Assim, podemos concluir que a estrutura social define, mesmo que indiretamente,
as relações entre professores e alunos.
Pensando na diversidade que atendemos hoje nas escolas, ou seja, a
escola é um local privilegiado em reunir grupos bem diferenciados a serem
trabalhados. Essa realidade acaba contribuindo para que, no conjunto de tantas
vozes, as singularidades de cada aluno sejam respeitadas.
A relação que se estabelece entre os profissionais da escola e os discentes
têm como característica fundamental o respeito mútuo. Tanto professores como
equipe administrativa e pedagógica têm como objetivo a formação do aluno na sua
totalidade, o professor não deve se preocupar somente com o conhecimento
através da absorção de informações, mas também pelo processo de construção da
cidadania do aluno.
O professor tem consciência de que seu papel é de facilitador da
aprendizagem, aberto às novas experiências, procurando compreender, numa
relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus alunos tentando
levá-los à autorrealização. Ao mesmo tempo que por parte do aluno torna-se
indispensável a disciplina e capacidade de seguir algumas regras básicas de
convivência.
A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas
sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser
considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de
conhecimento. Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo,
como um indivíduo mais experiente. Por essa razão cabe ao professor considerar
também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a
construção da aprendizagem.
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53
3.13. Critérios de organização das turmas
A Organização das Turmas segue determinações da SEED, cumprindo
carga horária estabelecida de forma presencial.
As turmas são organizadas sem levar em consideração preconceitos em
relação à classe social, cor, raça ou desempenho educacional. Não existir seleções
elitizadas, evidenciando diferenças. O que ocorre é um cuidado para não repetir
situações que foram desagradáveis em anos anteriores, portanto, vale ressaltar
que, separar alunos que antes juntos provocavam tumultos, prejudicando o
rendimento da sala e de si mesmos, não caracteriza atitudes discriminatórias, mas
sim critérios que ajudarão a criar ambientes melhores para a aprendizagem.
A organização de turmas do Colégio Estadual Arnaldo Busato se faz de
acordo com o número de alunos matriculados nos cursos e turnos oferecidos pelo
mesmo.
Os critérios para a distribuição de aulas aos professores da Instituição de
Ensino seguem as resoluções da SEED que regulamenta o processo na rede
estadual de ensino, estabelecendo normas e diretrizes para tal. Primeiramente são
distribuídas as aulas aos professores lotados no estabelecimento, seguindo uma
lista previamente enviada pelo NRE, onde se encontra a classificação do professor
por tempo de serviço no estabelecimento, de acordo com a disciplina de concurso.
As aulas remanescentes do estabelecimento são enviadas ao NRE e, este
faz a distribuição seguindo os critérios da resolução específica. Primeiramente, são
distribuídas as aulas aos professores não lotados e ocupantes de cargo efetivo, as
aulas que restarem são distribuídas nas escolas, aos professores efetivos na forma
de aulas extraordinárias, as aulas remanescentes voltam ao NRE para a
distribuição a profissionais que possuem contratos temporários especiais.
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Para a distribuição de aulas é considerada a carga horária disponível na
Instituição de Ensino. Estas vagas são geradas para o ano letivo, de acordo com o
número de turmas e modalidade de ensino, previstos em regulamentação
específica e na matriz curricular aprovada pelo NRE.
4. FUNDAMENTOS - MARCO CONCEITUAL
4.1. Concepção de Educação
A educação é entendida como ato de produzir, direta e intencionalmente, em
cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente
pelo conjunto dos homens. Isso significa que a educação é entendida como
mediação da prática social global. A prática social se põe, portanto, como o ponto
de partida e o ponto de chegada da prática educativa.
De acordo com Assmann (2005) “A educação se confronta com essa
apaixonante tarefa: formar seres humanos para as quais a criatividade e a ternura
sejam necessidades vivenciais e elementos definidores dos sonhos de felicidade
individual e social.”
A educação é um processo que se realiza no contato do homem com o
mundo vivenciando com a apropriação do conhecimento de forma dinâmica e de
transformação contínua com desafios para todos os avanços tecnológicos ou
sociais, na qual a educação não pode ficar alheia e isto quer dizer que a educação
deve reconhecer os desafio do profissional e a formação cultural.
Com todas as mudanças e transformações que vêm ocorrendo nos últimos
tempos, são desafios relacionados com os avanços tecnológicos, mercados
globalizados e competitivos, surgindo novas exigências.
A educação é uma prática social, uma atividade específica a homens
situando-os dentro da história, sua ação pode mudar a sociedade como também
suas relações de trabalho, como processo histórico de criação do homem para a
sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do
homem, com a finalidade de aperfeiçoá-lo através da construção e transformação.
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Seu objetivo é o desenvolvimento da capacidade de pensar, não apenas de
ministrar conhecimento, mas uma educação emancipadora, porque fundamenta a
autonomia e a autoria da prática histórica da pessoa na construção de um mundo
justo frente a uma sociedade.
Necessitamos de uma educação que assegure a igualdade de condições de
acesso e permanência, o pluralismo de ideias e um alto padrão de qualidade.
Numa perspectiva Progressista Histórico-Crítica o papel da escola deve ser
a do espaço social responsável pela apropriação do saber universal, da
socialização do saber elaborado às camadas populares, entendendo a apropriação
crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da
realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação desta
realidade contribuindo para diminuir a seletividade social.
Tendo em vista a desigualdade social, este estabelecimento tem como visão
diminuir essas desigualdades através do acesso e permanência a todos os alunos,
inclusive os portadores de necessidades especiais. “Educação é um fenômeno
próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma
exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo
de trabalho”. (SAVIANI, 1992, p.19)
4.2. Concepção de Homem (infância, adolescência, ju ventude, adulto e idoso)
O homem é um ser natural e social, sujeito transformador seguindo suas
necessidades. É preciso pensar o homem como sujeito de direito, um ser que
precisa de alimentação, saúde, trabalho, lazer, com livre expressão política e
social, salário digno, com direito ao ir e vir.
Conforme Saviani (1992) ”O homem necessita produzir continuamente sua
própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que se
adaptar a natureza a si, isto é transformá-la pelo trabalho”. Ser natural, passível de
mudanças, transformando-se segundo suas necessidades, adaptando a natureza a
si.
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Por ser um ser histórico, faz-se necessário compreendê-lo nas suas
relações, inerentes a natureza humana.
Um homem consciente dos direitos e deveres, com iniciativa, criatividade e
domínio do conhecimento e das transformações do mundo tecnológico.
Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a
posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se
inserem. Portanto, não há uma concepção infantil homogênea, uma vez que as
crianças e suas famílias estão submetidas a processos desiguais de socialização e
de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes
sujeitos como capazes de aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela
humanidade e sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a
singularidade da infância.
Algumas singularidades que marcam esta fase da vida explicitam as formas
que as crianças desenvolvem, na interação social, para aprender e relacionar-se
com o mundo: a grande capacidade de aprender; a dependência em relação ao
adulto, o que exige proteção e cuidados; o desenvolvimento da autonomia e
autocuidados; o intenso desenvolvimento físico-motor; a ação simbólica sobre o
mundo e o desenvolvimento de múltiplas linguagens; o brincar como forma
privilegiada de apropriar-se da cultura; a construção da identidade, por meio do
estabelecimento de laços sociais e afetivos (FARIA & SALLES, 2007).
Pode-se afirmar que têm ocorrido avanços nos estudos sobre a infância à
medida que se destaca esta etapa da vida humana como uma construção social, o
que supera as compreensões de caráter inatista, pois se compreende que a
aprendizagem se dá na interação social, não estando condicionada pela
maturação biológica.
A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção
histórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007) que,
ao analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da
inteligência e das características essencialmente humanas. Os estudos de
Vygostsky (2007) indicam que é importante analisar criticamente o contexto social,
a fim de compreender com que criança se está trabalhando, quais suas
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necessidades e como possibilitar que todas as crianças se apropriem dos
conteúdos organizados no currículo escolar.
Quanto a juventude pode-se afirmar que é uma categoria socialmente
produzida. É necessário levar em conta que as representações sobre a juventude,
os sentidos que se atribuem a esta fase da vida, a posição social dos jovens e o
tratamento que lhes é dado pela sociedade ganham contornos particulares em
contextos históricos, sociais e culturais distintos. Então, pode-se afirmar que a
juventude é uma construção histórica.
Buscar perceber como os jovens estudantes constroem o seu modo próprio
de ser é um passo para compreender suas experiências, necessidades e
expectativas.
4.3. Concepção de Mundo
A pedagogia histórico-crítica está na relação entre o trabalho educativo e a
formação e transformação da concepção de mundo de alunos e professores.
Portanto, o ensino precisa estar fundamentado na concepção de mundo que seja
materialista, histórica e dialética, entendendo que o papel educativo do ensino dos
conhecimentos científicos, artísticos e filosóficos acontece de maneira tão mais
consistente quanto mais esse ensino esteja fundamentado nessas concepções de
mundo.
Quanto a seleção e organização dos conteúdos o critério da pedagogia
histórico-crítica é o do desenvolvimento de cada pessoa como um indivíduo que
possa concretizar em sua vida a humanização alcançada até o presente pelo
gênero humano. Considerando que o desenvolvimento do gênero humano, tem
ocorrido pelas contradições geradas pela luta de classes, é preciso que o caráter
contraditório e heterogêneo do desenvolvimento do que Saviani chamou de
“elementos culturais” sejam considerados, que estão necessariamente marcados
pela luta ideológica, que sempre acompanha a luta de classes. Luta ideológica
significa, entre outras coisas, luta entre concepções de mundo. A definição dos
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conteúdos escolares é uma tomada de posição nesse embate entre concepções de
mundo não apenas diferentes, mas fundamentalmente conflitantes entre si.
(SAVIANI, 2012)
Ensinar conteúdos escolares como Ciências, História, Geografia, Artes,
Educação Física, Língua Portuguesa e Matemática é ensinar as concepções de
mundo veiculadas por esses conhecimentos, ou seja, é educar. Por menos
explícitas que sejam as concepções de mundo presentes nos conhecimentos
ensinados na escola, elas sempre existem, o que faz do ensino desses
conhecimentos sempre um ato educativo.
Nesse sentido, a tarefa da escola é a socialização das formas mais
desenvolvidas de conhecimento, é formação das bases para a difusão do
materialismo histórico-dialético como concepção de mundo.
4.4. Concepção de Sociedade
Construir uma história e organizar um Estado, nas suas diferenças sociais
exige força de expressão à abertura ao diálogo e participação nos movimentos
sociais.
Formar um cidadão apropriado de conhecimentos ideológicos, sabendo lidar
com os direitos e deveres, não ser discriminado por uma sociedade segregadora,
buscando um tratamento igualitário com políticas interessadas em fomentar a
educação num processo de construção política, social e cultural.
Cidadão é indivíduo com direito civil e político de um estado, desafiado
historicamente tornando organizado, participativo e, principalmente, inserido na
sociedade consciente de seus direitos e o pleno exercício de seus deveres,
tornando historicamente mobilizado na construção da cidadania, vivendo numa
sociedade justa inclusiva com amplo conhecimento tecnológico, sem distinção
socioeconômica, que respeite os valores humanos como um todo, transformando a
sociedade que temos naquela que queremos.
Quando se é capaz de analisar situações da realidade brasileira, sabendo
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causas e efeitos aprofunda-se a compreensão da sociedade, suas relações,
questões de poder, necessidade da mudança, refletindo sobre a realidade, fome,
saúde e das condições de trabalho.
Propiciar percepções das relações práticas de liberdade num projeto político
e social pautado nas mudanças sociais inserido na escola que temos, revendo
posições, papéis e comprometido com mudanças onde as relações humanas
fazem a educação, explicita na sociedade que queremos construir.
4.5. Concepção de Cidadania
De acordo com Boff (2000) “cidadania é um processo histórico-social que
capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de
elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de
passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”.
Cidadania tem a ver com inclusão (negros, mulheres, portadores de
necessidades especiais, pobres, entre outros), equidade na pirâmide econômica do
país, escola de qualidade para todos, democracia. Se não se conseguir isso, falar
de cidadania torna-se utópico.
Dar condições ao povo de se tornar cidadãos conscientes, participativos, e
organizados, é um grande desafio onde a escola tem parcela de responsabilidade,
pois esse é o objetivo principal da educação, dar condições para que o aluno
exerça sua cidadania com criticidade e responsabilidade.
Para se pensar a formação democrática para a vida pública e para o
exercício da cidadania é necessário passar pela dimensão da participação. A
formação para a cidadania exige que primeiramente se trate da temática juventude
e participação junto a sua relação com a escola. É a participação ampla e diversa
dos jovens estudantes em grupos esportivos, culturais movimentos sociais,
coletivos culturais, ONGs, associações comunitárias e movimento estudantil como
o Grêmio.
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4.6. Concepção de Formação Humana Integral
O projeto de formação humana integral propõe-se a superar a dualidade
presente na organização da escola, promovendo o encontro sistemático entre
“cultura e trabalho”, fornecendo aos estudantes uma educação integrada ou
unitária capaz de propiciar-lhes a compreensão da vida social, “da evolução
técnico-científica, da história e da dinâmica do trabalho” (CURY, 1991).
Uma formação em que os aspectos científicos, tecnológicos, humanísticos e
culturais estejam incorporados e integrados. Assim, os conhecimentos das ciências
denominadas duras e os das ciências sociais e humanas serão contemplados de
forma equânime, em nível de importância e de conteúdo, visando a uma formação
integral de sujeitos autônomos e emancipados (MOURA, 2013).
A formação humana integral implica em competência técnica e compromisso
ético, que se revelem em uma atuação profissional pautada pelas transformações
sociais, políticas e culturais necessárias à edificação de uma sociedade igualitária.
4.7. Concepção de Cultura
A cultura é resultado de toda a produção humana. Segundo Saviani (1992,
p.19) “para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e
intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo
de transformação da natureza, criando um mundo humano (o mundo da cultura)”.
Sacristan (2001, p.105) complementa que “de um ponto de vista antropológico,
cultura é tudo o que elabora, e elaborou o ser humano, desde a mais sublime
música ou obra literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de
tortura, a arte, a ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas
morais, as instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalhar”. A
cultura é o conjunto de instituições por intermédio das quais a sociedade responde
às necessidades fundamentais e naturais do homem, ou, numa formulação direta,
as formas culturais dão funcionalidade à vida social.
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A cultura é, pois, o processo pelo qual o homem acumula as experiências
que vai sendo capaz de realizar, discerne entre elas, fixa as de efeito favorável e,
como resultado da ação exercida, convertem em ideias as imagens e lembranças,
a princípio coladas às realidades sensíveis, e depois generalizadas, desse contato
inventivo com o mundo natural. O mundo da cultura destaca-se, assim, aos do
mundo material e começa a tomar contornos definidos no pensamento humano.
Para a efetivação da plena existência humana, o desafio que se coloca
reside na transformação dessa ordem social em direção a outra, universalizadora e
não das desigualdades e da alienação. Nesse sentido, em direção a uma ordem
social afirmativa de relações que permitam a todos os indivíduos a máxima
humanização por meio de apropriações igualitárias dos bens materiais e
intelectuais da humanidade, isto é, por meio da apropriação igualitária da cultura. É
a serviço desse direito humano que se defende a educação escolar comprometida
com o ato de ensinar.
4.8. Concepção de Trabalho
A escola precisa incorporar ao currículo conhecimentos que contribuam para
a compreensão do trabalho como princípio educativo. Esse princípio permite a
compreensão do significado econômico, social, histórico, político e cultural das
ciências, das letras e das artes.
Entende-se que uma prática pedagógica significativa decorre da
necessidade de uma reflexão sobre o mundo do trabalho, da cultura desse
trabalho, das correlações de força existentes, dos saberes construídos a partir do
trabalho e das relações sociais que se estabelecem na produção.
Essa reflexão sobre o trabalho como princípio educativo deve constituir-se
em um movimento na busca da unidade entre teoria e prática, visando à superação
da divisão do capital e trabalho. Por conseguinte, é importante perceber o fato de
que o trabalho como princípio educativo está relacionado com a intencionalidade
de que por meio da ação educativa os indivíduos/coletivos compreendam,
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enquanto vivenciam e constroem a própria formação, o fato de que é socialmente
justo que todos trabalhem. Isso porque é um direito subjetivo de todos os cidadãos,
mas também é uma obrigação coletiva, porque, a partir da produção de todos, se
produz e se transforma a existência humana e, nesse sentido, não é justo que
muitos trabalhem para que poucos enriqueçam cada vez mais, enquanto outros se
tornam cada vez mais pobres e se marginalizam – no sentido de viver à margem
da sociedade.
Portanto, é preciso que o currículo contribua para a compreensão dos dois
sentidos do trabalho como princípio educativo: o histórico e o ontológico.
Incorporar a dimensão histórica do trabalho na formação docente significa,
então, considerar exigências específicas para o processo educativo, que visem à
participação direta dos membros da sociedade no trabalho socialmente produtivo.
4.9. Concepção Escola
Assmann (2005) coloca que “O ambiente pedagógico tem de ser um lugar
de fascinação e inventividade”. Um ambiente pedagógico em que haja a
universalização do ensino público com qualidade, com um currículo integrado, que
tenha por princípio a dialética entre sociedade, trabalho, cultura, ciência e
tecnologia.
A escola existe para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam
o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos
desse saber. As atividades da educação básica devem se organizar a partir dessa
questão. É a partir do saber sistematizado que se estrutura o currículo da escola
básica. Então, o saber sistematizado, a cultura erudita, é uma cultura letrada. Daí
que a primeira exigência para o acesso a esse tipo de saber é aprender a ler e
escrever. Além disso, é preciso também aprender a linguagem dos números, a
linguagem da natureza e a linguagem da sociedade. Está aí o conteúdo
fundamental da escola elementar: ler, escrever, contar, os rudimentos das ciências
naturais e das ciências sociais (história e geografia humanas). (SAVIANI, 1984)
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Portanto, a escola propicia a aquisição dos instrumentos que possibilitam o
acesso ao saber elaborado, bem como o próprio acesso ao saber científico,
rudimentar, sistematizado, a cultura erudita, é uma cultura letrada, daí que a
primeira exigência para o saber aprender a ler e escrever.
No entanto, para existir a escola não basta a existência do saber
sistematizado. Segundo Saviani (1984) “É necessário viabilizar as condições de
sua transmissão e assimilação, isso implica dosá-lo e sequenciá-lo de modo que a
criança passe gradativamente do seu não-domínio ao seu domínio. Ora, o saber
dosado e sequenciado para efeitos de sua transmissão-assimilação no espaço
escolar, ao longo de um tempo determinado, é o que nós convencionamos chamar
de "saber escolar".
A escola precisa conhecer o jovem real que temos a fim de evitar uma
dificuldade para o relacionamento. E, da mesma forma, enxergar o jovem pela ótica
da negatividade não contribui para apreender os modos pelos quais os jovens
constroem a sua efetiva e multifacetada experiência de juventude.
A escola deve ter um contínuo e cotidiano esforço teórico e prático para que
a presença na instituição escolar faça sentido para os jovens e as jovens
estudantes e também seus professores e professoras.
4.10. Concepção de Gestão Escolar Democrática
A efetiva realização da gestão democrática dos sistemas de ensino e das
escolas não depende somente da legislação (CF, 1988; LDB, 1996), ainda que
esta seja uma dimensão fundamental.
A gestão democrática é processo de construção social que requer a
participação de diretores, pais, professores, alunos, funcionários e entidades
representativas da comunidade local como parte do aprendizado coletivo de
princípios de convivência democrática, de tomada de decisões e de sua
implementação. Processo esse que reconhece a escola como espaço de
contradições, diferenças e encontros, o qual valoriza a cultura e a dinâmica social
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vividas na escola, buscando articulá-las com as relações sociais mais amplas.
Nesse sentido, “quando buscamos construir na escola um processo de participação
baseado em relações de cooperação, no trabalho coletivo e no partilhamento do
poder, precisamos exercitar a pedagogia do diálogo, do respeito às diferenças,
garantindo liberdade de expressão, a vivência de processos de convivência
democrática, a serem efetivados no cotidiano, em busca da construção de projetos
coletivos”(BRASIL/MEC/ SEB, 2004, p. 26).
É importante assegurar que também na sala de aula a democracia deve ser
um exercício e tomando a sala de aula como espaço democrático requer,
respeitando as especificidades das funções docentes e discentes, assegurando o
diálogo, o respeito às diferenças, a promoção da autonomia de pensamento e de
ação; o estímulo ao trabalho solidário e às decisões negociadas.
Portanto, promover a gestão democrática da escola implica dedicar tempo
para a concretização de cada passo do processo de discussão e decisão.
4.11. Concepção de Currículo
A atividade curricular deve estar organizada a partir de um eixo comum –
trabalho, ciência, tecnologia e cultura – e os componentes curriculares precisam se
integrar a partir desse eixo.
Nesse sentido, o currículo tem a possibilidade de serem capaz de atribuir
novos sentidos à escola, de dinamizando as experiências oferecidas aos jovens
estudantes e de ressignificar os saberes e experiências com os quais se interage
na escola.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Parecer
CNE/CEB 05/2011 e Resolução CNE/CEB 02/2012) expõem que estas dimensões
inserem o contexto escolar no diálogo permanente com os sujeitos e com suas
necessidades em termos de formação, sobretudo pelo fato de que tais dimensões
não se produzem independentemente da sociedade e dos indivíduos. Entendidos
dessa forma, trabalho, ciência, cultura e tecnologia se configuram como um eixo a
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partir do qual se pode atribuir sentido a cada componente curricular e a partir do
qual se pode conferir significado a cada conceito, a cada teoria, a cada ideia. Esta
organização curricular pressupõe a ausência de hierarquias entre saberes, áreas e
disciplinas.
Então, o planejamento curricular adquire a condição de conferir
materialidade às ações politicamente definidas pelos sujeitos da escola. Esta
perspectiva de planejamento curricular tem, ainda, como principal diretriz, a ação
de planejar implicando a participação de todos os elementos envolvidos no
processo, alunos, professores, coordenadores pedagógicos, gestores; há a
necessidade de se priorizar a busca da unidade entre o que se planeja e o que se
realiza; o planejamento escolar deve partir da realidade concreta e estar voltado
para atingir as finalidades da educação básica definidas no projeto coletivo da
escola, o Plano de Ação.
Por conseguinte, é um currículo que deve ser inclusivo e intercultural, que
supere o ideário do dualismo entre formação geral e formação profissional, que
proporcione um caminho formativo motivador, tanto pela integração entre trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como pela prospecção de um futuro melhor, que
articule a formação cultural e o trabalho produtivo e aproxime as ciências naturais
das ciências humanas.
Na Educação Básica o currículo abrange o que preveem as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Básica (BRASIL, 2010a), as Diretrizes
Curriculares Estaduais do Paraná e demais legislações vigentes, sempre
observando as especificidades, os objetivos e as expectativas de aprendizagem
definidas e organizadas na Proposta Pedagógica Curricular Escola.
4.12. Concepção de Cuidar e Educar
A relação entre o cuidar e educar é primordial no processo de ensino
aprendizagem, uma vez que, para que o aluno aprenda é necessário um vínculo
positivo com a aprendizagem. Considera-se assim a afetividade, que engloba a
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relação entre cuidar e educar propicia ao aluno o interesse e o estímulo para a
aprendizagem. No entanto é fundamental práticas pedagógicas que valorizam o
conhecimento prévio do aluno e que sejam lúdicas tornando o aprender
significativo para quem aprende. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil (RCNEI,1998, p. 23/24)
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.
Dessa forma compreendemos que a relação entre o cuidar oportuniza
aprendizagens em que o aluno torna-se agente do conhecimento.
4.13. Concepção de Alfabetização e Letramento
Nem todo indivíduo alfabetizado pode ser considerado letrado. Os termos
“alfabetizado” e “letrado” se diferem no sentido de que alfabetizado é a pessoa que
sabe ler e escrever. Contudo letrado é mais do saber ler e escrever, esse processo
ultrapassa o domínio do sistema alfabético e ortográfico.
Para Magda Soares (2004), apenas a alfabetização por si, não é suficiente
no mundo atual, pois o indivíduo precisa ir além do sistema ortográfico, ele precisa
saber interpretar, lidar com a tecnologia e obter uma oratória mais elaborada.
Nesse sentido, surge o termo “analfabetismo funcional”, no qual
codificar e decodificar não é necessariamente saber interpretar e compreender a
leitura em situações sociais.
Por outro lado, é necessário também reconhecer que, embora distintos, alfabetização e letramento são interdependentes e indissociáveis: a alfabetização só tem sentido quando desenvolvida
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no contexto de práticas sociais de leitura e de escrita e por meio dessas práticas, ou seja: em um contexto de letramento e por meio de atividades de letramento; este, por sua vez, só pode desenvolver-se na dependência da e por meio da aprendizagem do sistema de escrita (SOARES, 2004, p. 2).
Para a educação, é necessário conduzir para uma alfabetização
contextualizada e significativa através da transposição didática das práticas sociais
da leitura e da escrita para a sala de aula e considera a descoberta do princípio
alfabético como uma consequência da exposição aos usos da leitura e da escrita
que devem ocorrer de uma forma reflexiva a partir da apresentação de situações
problema nas quais os alunos revelem espontaneamente as suas hipóteses e
sejam levados a pensar sobre a escrita, cabendo ao professor o papel de intervir
de forma a tornar mais efetiva esta reflexão.
Portanto, os dois processos “alfabetização” e “letramento”, devem ser
conduzidos juntos, estimulando esses dois componentes indissociáveis no
processo educativo o mais cedo possível.
No Estado do Paraná, surge em 2010 o documento “Ensino Fundamental de
Nove Anos – Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais”, documento
elaborado para orientar as escolas sobre os direcionamentos teórico-
metodológicos ao trabalho dos professores que atuam nessa etapa de ensino.
No documento Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a
inclusão da criança de seis anos de idade, elaborado pelo MEC, afirma-se que,
o ingresso dessas crianças no ensino fundamental não pode constituir-se numa medida meramente administrativa. É preciso atenção ao processo de desenvolvimento e aprendizagem delas, o que implica conhecimento e respeito às suas características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas (MEC/ SEB, 2007, p. 6).
Apenas a mudança na Lei não implicará em mudanças significativas.
Requer políticas públicas para a efetivação da melhoria do ensino e da
aprendizagem para essa faixa etária.
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4.14. Concepção de Conhecimento
A construção de novos conhecimentos é um movimento permanente em que
a ciência conforma conceitos e métodos cuja objetividade permite a transmissão
para diferentes gerações, ao mesmo tempo em que podem ser questionados e
superados historicamente. Neste processo, entende-se o conhecimento como uma
produção do pensamento pela qual se apreende e se representam as relações que
constituem e estruturam a realidade. Apreender e determinar as relações requer
um método, partindo do concreto empírico e que por meio da análise, chega a
relações gerais determinantes do fenômeno/conteúdo estudado. A compreensão
do real como totalidade exige que se conheçam as partes e as relações entre elas,
o que leva a constituir seções tematizadas da realidade.
Nesse sentido, a construção do conhecimento implica uma mudança de
paradigma pedagógico, qual seja, ao invés de dar o raciocínio pronto, de fazer para
o aluno, o professor passa a ser o mediador do estudante para o objeto de
conhecimento, ajudando-o a construir e refletir na organização das atividades, pela
interação e problematização; os conceitos não devem ser dados prontos; devem
ser construídos pelos alunos, propiciando que caminhem para a autonomia.
O conhecimento possui um valor prático de natureza universal de reflexão e
organização da própria experiência.
O conhecimento é a forma de interferir na realidade, pois atua na obtenção
do conhecimento científico configurando as dinâmicas históricas que representam
as necessidades do homem a cada momento.
4.15. Concepção de Educação Inclusiva e Diversidade
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A Declaração Universal dos Direitos Humanos coloca que “Todas as
pessoas são livres e iguais em dignidade e direitos.” Portanto, é dever das escolas
públicas respeitarem todas as diferenças como a orientação sexual ou identidade
de gênero, a condição social, a raça, diferentes etnias brasileiras estão em
processo de construção de espaços inclusivos e de qualidade, a fim de valorizar as
diferenças sociais, culturais, e emocionais e que atendam às necessidades
educacionais de cada aluno.
A educação especial na perspectiva da integração propõe uma análise da
formação de educadores, do conceito de deficiência intelectual e das práticas
escolares a partir da evolução da concepção sob o novo paradigma no contexto da
educação inclusiva.
Esta Instituição de Ensino compreende a educação como um direito de
todos e o processo de inclusão educacional numa perspectiva coletiva da
comunidade escolar que conduza transformações e que, principalmente impulsione
mudanças de atitudes com relação aos alunos com necessidades educacionais
especiais.
Nesse sentido, a escola acredita que o sucesso da inclusão de estudantes
com deficiência na escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se
conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, por meio da
adequação das práticas pedagógicas (adaptações curriculares) à diversidade dos
alunos. E, só se consegue atingir esse progresso, quando a escola regular assume
que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em
grande parte do modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e
avaliada. Pois, não apenas deficientes são excluídos, mas também as que são
pobres, as que não vão às aulas porque trabalham, as que pertencem a grupos
discriminados, as que de tanto repetir desistiram de estudar.
Freire coloca que:
Aceitar e respeitar a diferença é uma dessas virtudes sem o que a escuta não se pode dar. Se discrimino o menino ou menina pobre, a menina ou o menino negro, o menino índio, a menina rica; se discrimino a mulher, a camponesa, a operária, não posso evidentemente escutá-las e se não as escuto, não posso falar com eles, mas a eles, de cima para baixo.
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Sobretudo, me proíbo entendê-los. Se me sinto superior ao diferente, não importa quem seja, recuso-me escutá-lo ou escutá-la. O diferente não é o outro a merecer respeito é um isto ou aquilo, destratável ou desprezível. (FREIRE, 2002, p. 136).
Convém citar um trecho da Declaração de Salamanca que destaca: “A
preparação adequada de todo pessoal da educação constitui um fator-chave na
promoção do progresso em direção às escolas inclusivas”. Uma política educativa
que afirme que sobre o professor recaem as esperanças de melhoria da educação
brasileira tem como único efeito situar o professor frente a um ideal que adquire
mais a dimensão de um “fardo” a ser carregado solitariamente que de uma
possibilidade a ser concretamente alcançada.
Diante disso, compreendemos como necessário avançar para um currículo
que seja plural e inclusivo, que apresente uma perspectiva multi e intercultural e
possibilite abrir espaço para que diferentes etnias, gêneros, faixas etárias e
necessidades de aprendizagem além de outras categorias da diversidade sejam
efetivamente contempladas.
4.16. Concepção Tecnologia
O aproveitamento das tecnologias adapta o homem com a natureza e A
relação com a intervenção das técnicas pode mediar harmoniosamente para sua
sobrevivência e subsistência a todos aqueles que sabem eficazmente delas se
utilizarem.
Para Medeiros e Medeiros (1993) “A tecnologia é o conhecimento utilizado
na criação ou aperfeiçoamento de produtos e serviços, ou melhor, a tecnologia é o
conjunto de conhecimentos, práticos ou científicos, aplicados à obtenção,
distribuição e comercialização de bens e serviços”.
Portanto, a tecnologia está presente em todos os setores da vida,
permeando as diversas atividades humanas com o satisfazer das necessidades,
incorpora a arte, a cultura, os conhecimentos incorporada a um saber que se
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apreende, subsidia para a ciência como instrumento de trabalho que vem aliviar o
esforço físico e mental na realização das diferentes tarefas.
A humanização tecnológica se fundamenta na ação livre e responsável do
homem na tomada de decisões para o redirecionamento do seu próprio futuro. Está
nas mãos de cada homem em particular, e da sociedade como um todo, o destino
da humanidade e a possibilidade de uma existência pacífica e harmoniosa.
A tecnologia pode criar ou destruir, tornar o homem mais humano ou menos.
Mas as civilizações como os indivíduos, devem correr riscos se quiserem progredir.
Se tiver prudência para minimizar os danos da tecnologia e incentivar ao máximo
seus benefícios, certamente valerá a pena aceitar o risco.
Os jovens fazem parte deste processo. Eles interagem constantemente com
as Tecnologias orientando seu comportamento e conduzindo a própria existência.
As tecnologias digitais são um importante elemento constitutivo da cultura juvenil.
Símbolos compartilhados no ciberespaço geram significados e referenciam as
atitudes e posturas das pessoas tanto quanto sinais e gestos do encontro físico.
Por isso se diz que os jovens de hoje são nativos digitais, uma geração nascida na
era da internet.
No entanto, os estudantes são desafiados a fazer uso seguro e crítico das
novas tecnologias na perspectiva de dominar os instrumentos do conhecimento e
não ser dominados por elas. E, os professores e professoras precisam ser
mediadores neste processo, desde que se preparem para compreender e participar
da produção dessas novas fases educacionais que se apresentam no cenário da
cibercultura e das novas tecnologias de informação e comunicação.
4.17. Concepção de Ensino-Aprendizagem
Dentro da relação ensino-aprendizagem, onde o enfoque é ensinar para o
aluno aprender, estão envolvidas umas séries de pontos que devem ser
observados, para que se determine uma ideia chave ou linha central a ser seguida.
Ou seja, deve-se levar em conta o que ensinar, para quem ensinar, o que vai ser
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aprendido e de que forma vai ser ensinado. Pode-se dizer que essa prática deve
proporcionar tanto ao professor quanto ao aluno a possibilidade de buscar o
conhecimento teórico numa perspectiva de reflexão sobre o fazer prático do
cotidiano.
A linha de pensamento do que ensinar e como ensinar deve seguir um
planejamento prévio, primando a execução e compreensão e apropriação de
conhecimentos básicos adequados à série e/ou idade do aluno, articulados com a
experiência de vida do aluno e do professor, a fim de contribuir para o
enriquecimento do conhecimento, criando um clima de predisposição favorável à
aprendizagem.
Para Paulo Freire “o ensino deve sempre respeitar os diferentes níveis de
conhecimento que o aluno traz consigo a escola. Tais conhecimentos exprimem o
que poderíamos chamar de a identidade cultural do aluno – ligada, evidentemente,
ao conceito sociológico de classe. O educador deve considerar essa “leitura de
mundo” inicial que o aluno traz consigo, ou melhor, em si. Ele forjou-a no contexto
do seu lar, de seu bairro, de sua cidade, marcando-a fortemente com sua origem”
(FREIRE & CAMPOS, 1991, p.51).
Seguindo esse raciocínio a aprendizagem do aluno vai além das
regras estabelecidas, mas também de todo o conjunto de ideias e fatos que
constituem a vida do aluno e colaboram para a formação de atitudes
fundamentadas nos princípios da ética e da moral, isto é, considerando a igualdade
e a justiça social que devem guiá-lo para seu aperfeiçoamento durante sua
trajetória de vida na sociedade. A partir desse entendimento um novo pensar e agir
pedagógico poderá surgir.
Para Saviani, o ensino como parte da ação educativa é vista como processo,
no qual o professor é o “produtor” do saber e o aluno “consumidor” do saber. A aula
seria produzida pelo professor e consumida pelo aluno. O professor por possuir
competência técnica é o responsável pela transmissão e socialização do saber
escolar, cabendo ao aluno aprender os conteúdos para ultrapassar o saber
espontâneo, dito popular. Ele deixa clara a função direta do professor, na medida
em que possui o saber teórico, sendo o responsável pela transmissão e
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socialização desse saber. Cabe ao educando aprender os conteúdos para
ultrapassar o saber espontâneo ou popular e adquirir o conhecimento
sistematizado.
4.18. Concepção de Avaliação
A Deliberação número 007/1999 – CEE PR coloca em seu primeiro artigo
que “A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.”
Diante dessa orientação da SEED com relação a Avaliação, a Instituição de
Ensino apresenta como objetivo principal do Processo de Avaliação garantir a
aprendizagem de todos os alunos. Nessa perspectiva, a avaliação necessita ser
formativa. A Avaliação Formativa serve para o professor, através das informações
colhidas, reorientar a sua prática, ou seja, que a informação produzida seja
reinvestida na melhoria do processo pedagógico; ao aluno para que compreenda a
aprendizagem não como um produto de consumo, mas um produto a construir, e
de que ele próprio tem um papel fundamental nessa construção. Nesse sentido,
Demo (2002, p. 18-19) expõe:
Avaliamos, entre outras coisas, para saber da distância entre o lugar que ocupa no momento o aluno e o lugar onde deveria estar. Pretendemos descobrir os motivos por que não aprende e gostaríamos que, sabendo disso, pudesse recuperar a posição onde deveria estar. (...) com tal diagnóstico na mão, é possível estabelecer a estratégia mais adequada para deixar a posição desfavorável e caminhar para outra mais favorável, que também precisa ser classificada. (...) para garantir que o aluno que não aprende possa ter preservado o direito de aprender.
Portanto, é uma avaliação que deve cumprir com sua finalidade educativa, e
deverá ser contínua, permanente e cumulativa. Portanto, diagnosticar a situação
de aprendizagem do educando tendo em vista subsidiar a tomada de decisões
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para melhoria da qualidade do desempenho; é processual, admitindo que o
educando pode não possuir determinado conhecimento num momento e, se
trabalhado, pode apresentar o conhecimento em outro momento; é dinâmica, não
classificando o educando em um determinado nível de aprendizagem, mas
diagnostica a situação para melhorá-la a partir de novas decisões pedagógicas; é
inclusiva, não selecionando alunos melhores de piores, mas sim subsidiando a
busca de meios pelos quais todos possam aprender aquilo que é necessário para o
próprio desenvolvimento do educando e é democrática, porque inclui todos. A
prática avaliativa na escola está a serviço de todos visando a aprendizagem e o
desenvolvimento de todos e isso tudo exige uma prática pedagógica dialógica entre
educadores e educandos, tendo em vista estabelecer uma aliança negociada, um
pacto de trabalho construtivo entre todos os sujeitos da prática avaliativa.
(LUCKESI, 2003)
É uma ação que ocorrerá durante todo o processo de ensino e
aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como
fechamento de grandes etapas de trabalho e que envolve não somente o
professor, mas também alunos, pais e comunidade escolar.
A avaliação investigativa inicial instrumentaliza o professor para pôr em
prática seu planejamento de forma adequada às características de seus alunos. O
professor, informando-se sobre o que o aluno já sabe sobre determinado conteúdo,
pode estruturar seu planejamento, definir os conteúdos e o nível de profundidade
em que devem ser abordados.
A avaliação final deve ser subsidiada pela avaliação contínua, pois o
professor recolhe todas as informações sobre o que o aluno aprendeu ao
acompanhá-lo, sistematicamente. Esses momentos de formalização da avaliação
são importantes por se constituírem em boas situações para que alunos e
professores formalizem o que foi e o que não foi aprendido.
Considerando essas preocupações, o professor deve realizar a avaliação
por meio de observações sistemáticas - acompanhamento do processo de
aprendizagem dos alunos, utilizando alguns instrumentos, como registros em
tabelas, listas de controle, diário de classe e outros; análise das produções dos
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alunos - considerar a variedade de produções realizadas pelos alunos, para que se
possa ter um quadro real das aprendizagens conquistadas; atividades específicas
para a avaliação - os alunos devem ter objetividade ao expor sobre um tema,
partilhado entre todos. No entanto, a avaliação deverá obedecer à ordenação e à
sequência do ensino e da aprendizagem, bem como à orientação do currículo.
Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o
período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.
Então, o aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a
aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente
pelo estabelecimento. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a
área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi
considerado insuficiente. A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no
seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com ap roveitamento
insuficiente, dispõe de condições que lhe possibili tem a apreensão de
conteúdos básicos. A Instituição de Ensino deverá proporcionar recuperação de
estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as
condições pedagógicas. Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar. (Deliberação 007/1999 – CEE)
Tão importante quanto "o que" e "como” avaliar são as decisões
pedagógicas decorrentes dos resultados da avaliação, elas orientarão a
reorganização da prática educativa do professor no seu dia-a-dia.
Estar ciente de todos os aspectos envolvidos em um processo avaliativo,
seguramente é o primeiro passo para que esse possa se desenvolver de forma a
cumprir o verdadeiro papel da avaliação, qual seja o de possibilitar o fortalecimento
dos pontos positivos e a superação dos limites, conduzindo por aproximações
sucessivas tanto o estudante quanto o professor e curso, propriamente dito, a
excelência das aprendizagens significativas.
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4.19 Concepção de Tempo e Espaço
Segundo a DCE (2008) “o conceito de tempo foi construído foi construído
historicamente e modificou-se de acordo com o surgimento e a transformação das
sociedades. A orientação do sentido da experiência do tempo, ou seja, como os
sujeitos percebem seu passado por meio do significado que estabelecem com o
mesmo, articula-se com a sua consciência histórica.”
Historicamente o tempo apresenta vários aspectos como um caráter cíclico e
mítico ou como uma marca cronológica e disciplinadora. Na escola, a compreensão
das múltiplas experiências temporais pode provocar nos alunos o desenvolvimento
de uma consciência histórica crítica e/ou genética. O tempo escolar é, portanto,
concomitantemente um tempo pessoal e um tempo institucional e organizativo.
Podendo ser considerado como um poderoso instrumento no processo educacional
já que, nele, a aprendizagem e a história podem ser compreendidas não só como
um processo de seleções e opções, de ganhos e percas, mas sim, como um
processo de avanços e progressos, um tempo construído social e culturalmente.
(FRAGO, 1995)
O espaço e o tempo escolar têm valorosa importância pra o processo
educacional, pois, como plurais, espaços e tempos fazem parte da ordem social e
escolar. Sendo assim, são sempre pessoais e institucionais, individuais e coletivos,
e a busca de delimitá-los, controlá-los, materializando-se em quadros de
anos/séries, horários, relógios, campainhas, ou em salas específicas, pátios,
carteiras individuais ou duplas, deve ser compreendida como um movimento que
teve ou propôs múltiplas trajetórias de institucionalização da escola. Daí, dentre
outros aspectos, a sua força educativa e sua centralidade no aparato escolar.
(FARIA FILHO E VIDAL, 2000, p. 21).
Com relação ao espaço percebe-se que o local onde os sujeitos históricos
atuam define as possibilidades de ação e compreensão do processo histórico. Os
historiadores, os professores e os alunos estabelecem pela problematização o
contexto temporal e espacial a ser estudado.
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Seja natural, rural ou urbano, o ambiente – as paisagens, os territórios, os
caminhos, as conquistas territoriais, as migrações, etc. – faz parte do
conhecimento histórico bem como da memória coletiva de uma sociedade. (DCEs,
2008)
Nessa perspectiva, espaço e tempo constituem como procedimentos
metodológicos e princípios fundamentais da formação do pensamento histórico,
que permitem delimitar os marcos históricos necessários ao estudo de um tema ou
um conteúdo histórico.
4.20. Concepção de Formação Continuada
Refletir sobre a formação do professor é pensá-lo enquanto instrumento
onde se veicula teorias educacionais e pedagógicas e tecnologias didáticas e
também reflete sobre as composições e interpretações particulares que formam a
individualidade de cada professor.
As instituições formadoras precisam ser responsáveis pelos professores que
colocam no mercado, através da continuidade, com a oferta de cursos periódicos e
atualização, de forma que o professor possa ter acesso a um sistema cíclico de
atualização de teorias educacionais das produções metodológicas e de conhecer
suas disciplinas.
O professor, com o conhecimento teórico e repensando seu dia a dia,
poderá construir a sua prática diferenciada. Não apenas conhecimentos, mas,
despertar a consciência para proporcionar um alicerce, para que sozinho vá
adquirindo maturidade, capacidade de posicionar-se com flexibilidade ante sua
prática e decisões. A necessidade de refletir a sua prática, para não correr o risco
da teoria ir virando apenas mais um conhecimento e a prática mais uma rotina.
Procura-se uma formação que articule a prática e reflexão, a investigação e
os conhecimentos teóricos requeridos para promover uma transformação na ação
pedagógica, e não um acúmulo de teorias e técnicas, procura-se uma articulação,
uma quebra do distanciamento teórico da formação do professor e a prática, o que
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auxiliará a utilização pelos alunos das teorias nas ações diárias, pois a teoria é um
instrumento que ajuda apreender o real e a prática é de onde emergem as
questões.
A formação continuada para professores visará proporcionar ferramentas
que venham auxiliá-los para que as aulas tornem-se cada vez mais atrativas,
ligadas ao cotidiano do educando, contextualizando conteúdos trabalhados,
desafiando-os para que tentem e encontrem possíveis soluções para os problemas
e conflitos do dia-a-dia.
A função social do educador é ser agente de transformação. Cabe a ele
auxiliar na organização dos desejos e necessidades da população com a qual
trabalha, sua função não se restringe ao trabalho com os grupos, mas amplia-se
para as famílias e a comunidade em geral. O maior desafio do educador é
justamente equilibrar-se entre a tendência a conduzir, pensando saber o que é
melhor para o aluno, e o deixar-se conduzir, não colocando limites, compensando
necessidades com permissividade.
A formação continuada para professores visa proporcionar ferramentas que
venham auxiliá-los para que as aulas tornem-se cada vez mais atrativas, ligadas ao
cotidiano do educando, contextualizando conteúdos trabalhados, desafiando-os
para que tentem e encontrem possíveis soluções para os problemas e conflitos do
dia-a-dia.
Nesse sentido, Kuenzer (1998), coloca que a formação do profissional da
educação deverá ser alicerçada sobre pesquisas e reflexões tanto teóricas e
práticas quanto políticosocial e inter-relacional. As novas demandas de formação
de professores surgem, segundo a autora, da transição da hegemonia do
paradigma taylorista/fordista de organização e gestão do trabalho para os novos
paradigmas que deram origem a um novo regime fundado na flexibilização. Esse
contexto exige um salto de qualidade da formação de educadores, significando
que:
Ao educador compete buscar nas demais áreas do conhecimento as necessárias ferramentas para construir categorias de análise que lhe permita apreender e compreender as diferentes concepções e práticas
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pedagógicas, strictu e lato sensu, que se desenvolvem nas relações sociais e produtivas de cada época; transformar o conhecimento social e historicamente produzido em saber escolar, selecionando e organizando conteúdos a serem trabalhados através de formas metodológicas adequadas; construir formas de organização e gestão dos sistemas de ensino nos vários níveis e modalidades; e, finalmente, no fazer deste processo de produção de conhecimento, sempre coletivo, participar como um dos atores da organização de projetos educativos, escolares e nãoescolares, que expressem o desejo coletivo da sociedade. (KUENZER,1998, p. 106)
Portanto, a formação continuada vem de encontro ao fato de que, na
sociedade do conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de
continuar aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do
professor, a escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar para
continuar aprendendo e se desenvolver profissionalmente. No entanto esta
condição privilegiada só será eficaz se o professor puder ser protagonista do
projeto pedagógico da escola em que trabalha e da sua formação, a partir da
consciência das suas reais e concretas necessidades para exercer o papel de
gestor do ensino e da aprendizagem dos alunos.
A formação do professor necessita de continuidade: é o caráter não terminal,
inclusivo do trabalho docente que impõe a necessidade de que o professor esteja
reorganizando seus saberes continuamente através da reflexão sobre seu trabalho.
Existe a necessidade de processos de formação continuada para os professores:
uma formação em serviço que possibilite ao professor sobre seu fazer,
desenvolvendo-se pessoal e profissionalmente, construindo sua profissionalidade,
adquirindo saberes que lhe permitam dialogar, discutir e argumentar com
conhecimento de causa, tornando-se, junto a seus pares, capazes de influenciar os
processos e políticas educativas. Dessa forma, o professor conquistará sua
autonomia, uma autonomia que pressupõe reconquista constante e que remete à
importância da formação contínua dentro da escola.
Segundo Saviani (1995):
Não é possível continuar-se sonegando aos professores em geral (e do ensino básico em particular) os fundamentos do seu próprio trabalho. Além dos conhecimentos ligados às matérias que lecionam, eles não podem ficar alheios às polêmicas atuais sobre problemas de currículos e
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programas, sua relação com questões didáticas e as raízes históricas e matrizes teóricas das concepções de educação escolar que embasam as propostas curriculares sobre as quais se veem obrigados a tomar decisões. Também não lhes pode faltar a fundamentação sobre as características das ciências na atualidade, sua tendência sintética, sua relação de diferenciação / integração, sua transformação em força produtiva direta. (...) ... permito-me sugerir que os educadores coloquem-se o desafio de diminuir as desigualdades de condições nas negociações relativas às tomadas de decisão sobre o saber escolar (sua produção, sua organização em currículos e programas, as condições para sua veiculação). ( p. 31).
A Formação Continuada inclui os professores, os diretores, os pedagogos e
os agentes I e II. Tem como objetivo propor novas metodologias e colocar os
profissionais a par das discussões teóricas atuais, com a intenção de contribuir
para as mudanças que se fazem necessárias para a melhoria da ação pedagógica
na escola e da educação.
Refletir sobre a formação do professor é pensá-lo enquanto instrumento
onde se veicula teorias educacionais e pedagógicas e tecnologias didáticas e
também reflete sobre as composições e interpretações particulares que formam a
individualidade de cada professor.
De acordo com Pimenta (2000), exige-se um novo formato de formação: a
formação de professores pesquisadores que se constituíam “filósofos em atos”, isto
é, que passem a analisar os problemas classicamente pesquisados no passado
como possibilidades a serem revistadas no presente. (p. 17)
Procura-se uma formação que articule a prática e reflexão, a investigação e
os conhecimentos teóricos requeridos para promover uma transformação na ação
pedagógica, e não um acúmulo de teorias e técnicas, procura-se uma articulação,
uma quebra o distanciamento teórico da formação do professor e a prática, o que
auxiliará a utilização pelos alunos das teorias nas ações diárias, pois a teoria é um
instrumento que ajuda apreender o real e a prática é da onde emergem as
questões.
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5. PLANEJAMENTO - MARCO OPERACIONAL
A organização do trabalho pedagógico deve ser compreendida numa
perspectiva democrática, pautada no trabalho coletivo da comunidade escolar, com
observância dos dispositivos constitucionais, da LDBEN nº 9.394/96 e da
Legislação do Sistema Estadual de Ensino.
As mudanças exigidas pelas reformas educacionais incidem na formação
dos profissionais da educação. A LDBEN, em consonância com a demanda atual
do mundo do trabalho, afirma que os sistemas de ensino deverão promover a
valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes "aperfeiçoamento
profissional continuado".
Portanto, o trabalho docente é o exercício profissional do professor e este é
o seu primeiro compromisso com a sociedade. Sua responsabilidade é preparar os
alunos para se tornarem cidadãos ativos e participantes na família, no trabalho, nas
associações de classe, na vida cultural e política. É uma atividade fundamental
social, porque contribui para a formação cultural e científica do povo, tarefa
indispensável para outras conquistas democráticas.
A característica mais importante da atividade profissional do professor é a
mediação entre o aluno e a sociedade, entre as condições de origem do aluno e a
sociedade, entre sociedade, papel que cumpre promovendo as condições do
ensino que assegurem o encontro do aluno com as matérias de estudo. Para isso,
planeja, desenvolve suas aulas e avalia o processo de ensino.
A atividade pedagógica não pode ser solitária: precisa ser uma atividade
solidária. É a totalidade dos atos pedagógicos no interior da escola que concorre
para o crescimento e a formação do educador e não a totalidade dos atos de
qualquer professor, individualmente considerado.
Ser professor hoje não é nem mais difícil nem mais fácil do que era há
algumas décadas atrás. É diferente. Diante da velocidade com que a informação se
desloca, envelhece e morre, diante de um mundo em constante mudança, seu
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papel vem mudando, senão na essencial tarefa de educar pelo menos na tarefa de
ensinar, de conduzir a aprendizagem e na sua própria formação que se tornou
permanentemente necessária.
A realidade interna à organização escolar é complexa. Segundo Novoa
(1995) “A escola tem de ser encarada como uma comunidade educativa,
permitindo mobilizar o conjunto dos actores sociais e dos grupos profissionais em
torno de um projeto comum. Para tal é preciso realizar um esforço de demarcação
dos espaços próprios de ação, pois só na clarificação destes limites se pode
alicerçar uma colaboração efetiva.” (p.35).
Portanto, o funcionamento de uma organização escolar é fruto de um
compromisso entre estrutura formal (gestão colegiada) e as interações que se
produzem no seu interior (entre professores, funcionários, participação dos pais,
auto-organização dos alunos) concebendo o Projeto Político Pedagógico alicerçado
no princípio da construção coletiva.
O planejamento não deve ser visto, pelo professor, como mais uma tarefa
burocrática de preenchimento de formulários, mas deve ser assumido, vivenciado e
realizado no cotidiano da prática social docente, como um processo de reflexão.
Segundo Saviani (1987, p. 29), “a palavra reflexão vem no verbo latino ‘ reflectire’
que significa ‘ voltar atrás’. É, pois um (re) pensar, ou seja, um pensamento em 2º
grau. (...) Refletir é o ato de retomar, reconsiderar os dados disponíveis, revisar,
vasculhar numa busca constante de significados. É examinar detidamente, prestar
atenção, analisar com cuidado. E é isto o filosofar”.
O Estado do Paraná formulou as Diretrizes Curriculares, onde os
educadores discutiram o currículo da escola pública. E é através dessas Diretrizes
que os professores têm o direcionamento para realizar o seu planejamento, que
deve ser coletivo (por área), e contempla o real significado dos conteúdos a serem
ministrados, os objetivos (para que ensinar e aprender), a metodologia, o tempo
necessário e a avaliação.
Deve-se separar o que é o planejamento de ensino e o plano de ensino. O
planejamento de ensino é amplo, onde envolve “a atuação concreta dos
educadores no cotidiano do seu trabalho pedagógico, envolvendo todas as suas
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ações e situações, o tempo todo, envolvendo a permanente interação entre os
educadores e entre os próprios educandos” (FUSARI, 1989, p.10). Já o plano de
ensino é restrito ao professor, a uma disciplina específica, que deve ser percebido
como um instrumento orientador do trabalho docente, no fazer-refazer diário. É a
ação-reflexão-ação da prática social do professor.
Segundo Vasconcellos (1989):
A ação educativa desenvolvida e os meios utilizados (metodologia, técnicas, conteúdos, relacionamento) podem ajudar as pessoas a irem se libertando de tudo que as escraviza interior e exteriormente (...), mas pode também ser de natureza tal que mantenha as pessoas e os grupos em situação de dependência, manipulando-os como objetos e sujeitando-os as estruturas injustas. (...) Deixa de ser educação para converter-se em instrumentos de dominação, de domesticação, responsável pela formação de homens e mulheres acomodados e alienados.
Cada educador traz consigo suas práticas, metodológicas individualizadas
de acordo com sua história de vida como sujeito histórico-social. Ele precisa
compreender que nem sempre suas práticas são efetivas, dão certo, mas que cada
aluno é um ser único e que a sala de aula é heterogênea, cheia de sentidos e
experiências de vida.
Sendo assim é necessário conhecer a realidade do aluno e saber que
conhecimentos já possuem sobre o conteúdo para depois escolher o método que
realmente será útil ao conhecimento científico. Segundo Vigotski (2001), “em
essência a escola nunca começa no vazio. Toda a aprendizagem com que a
criança depara na escola sempre tem uma pré-história. Por exemplo, a criança
começa a estudar aritmética na escola. Entretanto, muito antes de ingressar na
escola ela já tem certa experiência no que se refere à quantidade”.
A tarefa inicial do professor consiste em definir que estratégias serão úteis
para este ou aquele conteúdo? Qual alvo (objetivo) deve ser atingido? Isso se dá
através do diálogo entre educador e educando, diagnosticando o nível de
desenvolvimento atual em relação ao conteúdo que vai ser trabalhado.
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O CEAB trabalha numa perspectiva histórico-crítica. Com relação a Didática
Gasparin (2003) contribui, colocando que cada conteúdo a ser ensinado deve levar
em conta alguns passos:
1-“Prática Social Inicial: Vê a realidade e toma consciência. Ele diz que “a
Prática Social Inicial é sempre uma contextualização do conteúdo. É um momento
de conscientização do que ocorre na sociedade em relação aquele tópico a ser
trabalhado”, ou seja, a prática social deve estar vinculada ao conteúdo, na sala de
aula, onde o aluno deve ser comunicado em relação ao que ele vai estudar e o por
que de estudar este conteúdo, deixando claro os objetivos propostos;
2- Problematização: Segundo SAVIANI (1999), a Problematização deve
“detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em
consequência, que conhecimento é necessário dominar”. São questões levantadas
no dia-a-dia que precisam ser pensadas e resolvidas;
3- Instrumentalização: É o momento do “saber fazer-docente-discente” em
sala de aula, e listar os recursos humanos e materiais necessários;
4-Catarse: É a síntese do cotidiano e do científico, do teórico e do prático a
que o educando chegou, marcando sua nova posição em relação ao conteúdo e à
forma de sua construção social e sua reconstrução na escola;
5-Prática Social Final: É a confirmação de que aquilo que o educando
somente conseguia realizar com a ajuda dos outros, agora o consegue sozinho”.”
Assim, o que se torna importante destacar é que a tarefa central do ensino é
oportunizar situações didáticas para que a aprendizagem ocorra. A aprendizagem
é a atividade do aluno e isso exige uma disposição em querer aprender. Nesse
sentido, o aluno “presta atenção, observa, faz anotações e exercícios, discute em
grupo, estuda, exemplifica, generaliza, faz síntese integradora, expõe com as
próprias palavras, toma consciência das dificuldades, usa materiais diversos, avalia
etc”. (Veiga 1996, p. 160).
Nessa tarefa de reconstrução da prática avaliativa, cabe ao Conselho de
Classe dar conta de importantes questões didático-pedagógicas, aproveitando seu
potencial de gerador de ideias e como um espaço educativo. O Conselho de
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Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar, pela equipe
pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa
mesma turma e/ou série, por meio de:
- Pré e Pós-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a
coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
- Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção,
da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos
e pais de alunos por turma e/ou série.
O aluno só será livre se os educadores provocarem esta libertação com
recursos didáticos que se aproximem da realidade, como forma de explicitar as
teorias. O espaço didático-metodológico é vasto e rico, quanto mais a realidade de
aproximar e estiver presente na sala de aula, mais e mais estaremos contribuindo
para formar pessoas conscientes, críticas, solidárias e transformadoras da
realidade.
O Livro de Registro de Classe é o documento no qual se registram todas
essas atividades do professor, e serve em qualquer tempo como prova das
atividades realizadas junto aos alunos. Assim, o seu preenchimento correto é de
extrema importância para garantir os direitos do corpo docente e discente. É um
instrumento de escrituração escolar diária e manual, elaborado com a finalidade de
documentar frequência, conteúdos e aproveitamento escolar.
5.1. Calendário Escolar
O Calendário Escolar da Rede Pública Estadual da Educação Básica é
elaborado anualmente de acordo com a instrução específica da Secretaria
Estadual de Educação. Está embasado na LDB 9394/96, a qual determina o
mínimo de oitocentas horas (800) horas distribuídas por um mínimo de duzentos
(200) dias de efetivo trabalho escolar, em todos os turnos de funcionamento.
Considera, também, a Deliberação nº 02/02-CEE, que incluiu, no período letivo,
dias destinados a atividades pedagógicas.
De acordo com a Deliberação n° 02/2002 – CEE:
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Art. 2º - São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões
pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do
estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.
Ar. 3º - Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho
escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também, em função do seu
aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias
letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo.
Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo
que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho
escolar previstas em lei.
Além dos dias destinados á capacitação, normalmente seis dias, três no
início do primeiro semestre letivo e três no início do segundo semestre letivo, esta
Instituição de Ensino organiza no calendário três (03) reuniões pedagógicas
considerando-as como dias letivos, porém havendo a complementação da carga
horária correspondente a esses dias, a fim de garantir aos alunos o mínimo de 800
horas exigidas por lei.
Para fins da garantia das oitocentas (800) horas, serão consideradas
atividades de cunho pedagógico exigindo a frequência dos alunos sob efetiva
orientação dos professores, podendo ser realizadas em sala de aula ou em outros
locais adequados à efetivação do processo ensino-aprendizagem:
• Palestras, abordando temas emergentes;
• Atividades culturais e/ou esportivas com a comunidade escolar, com o apoio
da Associação de Pais, Mestres e Funcionários- APMF, estagiários das
Instituições de Ensino Superior;
• Teatro e exibição de filmes abordando os Desafios Socioeducacionais
Contemporâneos;
• E outros.
Esta Instituição de Ensino, na elaboração do Calendário escolar, prevê: os
dias destinados às reuniões pedagógicas; Semana de Integração
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escola/comunidade de forma que ocorra, preferencialmente, concomitante à
semana de jogos escolares; Feriado municipal.
Após aprovação pelo Conselho Escolar, o Calendário Escolar é
encaminhado ao NRE, para aprovação e homologação. Esta Instituição de Ensino
somente considera encerrado o ano letivo, após o cumprimento integral do
calendário homologado. Cabe ao diretor do estabelecimento fazer cumprir o
Calendário Escolar.
O horário escolar é determinado pelo Calendário do ano letivo em vigor e
tem o seu funcionamento nos três turnos:
• Matutino – das 7 horas e 40 minutos às 12 horas
• Vespertino – das 13 horas às 17 horas 20 minutos
• Noturno – das 18horas e 50 minutos às 23 horas e 10 minutos
5.2. Ações didático-pedagógicas
Como estratégia de valorização do contexto escolar e das áreas do
conhecimento que compõem o currículo, o Colégio Estadual Arnaldo Busato oferta
diversificados programas, projetos e atividades de Ampliação de Jornada Escolar
Periódicas, que estão discriminadas a seguir.
5.2.1 Atividades Complementares – Ampliação de Jorn ada Escolar Periódicas
O objetivo é o empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos através
do contato com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais existentes
na escola ou no território em que ela está situada.
Esse programa constitui-se de atividades integradas ao Currículo Escolar,
que oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a formação do aluno. O
atendimento do programa é para alunos que se encontram em situação de
vulnerabilidade social, bem como para as necessidades socioeducacionais,
considerando o contexto social descrito no Projeto Político Pedagógico da Escola e
o baixo Ideb.
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- Ampliação de Jornada Periódica - Macro Campo – Cultura e Arte - Música
– 01 turma – 25 alunos com funcionamento no turno da tarde
- Ampliação de Jornada Periódica - Macro Campo – Mundo do Trabalho e
Geração de Rendas Preparatório para o Vestibular – 01 turma - 40 alunos com
funcionamento no turno da Noite
- Ampliação de Jornada Periódica – Empreendedorismo (SEED/SEBRAE)
– 03 turmas – com funcionamento nos turnos da manhã, tarde e noite
Este programa enfocar os conceitos do empreendedorismo, do
protagonismo juvenil e da inovação através de programas voltados ao
desenvolvimento do perfil empreendedor e participativo dos/as estudantes e
implementação de novos projetos e negócios corporativos.
Aborda perspectivas de economia solidária, de projetos comunitários e
cooperativos de promoção de alternativas coletivas de trabalho e geração de renda
e cria oportunidades para a juventude desenvolver suas potencialidades
empreendedoras voltadas ao conhecimento necessário à sua formação.
5.2.2 Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo
Tem como objetivo possibilitar aos alunos da Rede Pública Estadual de
Ensino o acesso à prática esportiva nas diversas modalidades ofertadas, visando o
pleno desenvolvimento de suas habilidades específicas, de acordo com sua idade.
- Aula Especializada de Treinamento Esportivo – Futsal – 01 turma - 22
alunos (Turno da Tarde)
- Aula Especializada de Treinamento Esportivo – Tênis de Mesa – 01 turma
– 29 alunos (Turno Intermediário 4)
- Aula Especializada de Treinamento Esportivo – Basquetebol – 01 turma –
22 alunos (Turno da Tarde)
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5.2.3 Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas tem por objetivo ofertar o
ensino gratuito de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica
matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na Educação
Profissional e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos professores e
funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e
também à comunidade.
O Celem, além de promover o conhecimento do idioma das etnias
formadoras do povo paranaense, contribui para o aperfeiçoamento cultural e
profissional de seus alunos.
A Resolução n. 3.904/2008 - Seed, que regulamenta o funcionamento do
Celem, considera "a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras
Modernas (LEM) têm no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão
de valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas".
O CELEM, no colégio oferta os cursos básicos de Língua Estrangeira
Moderna – Espanhol e Inglês, com duração de dois anos, que estabelece em seu
currículo uma carga horária total de 320 horas/aula, devendo ser cumpridas 160
horas/aula em cada ano de forma trimestral e distribuídas em 04 horas/aula
semanais.
Além das vagas ofertadas aos alunos matriculados no estabelecimento, o
curso também disponibiliza vagas para professores e funcionários que estejam em
efetivo exercício de suas funções e para a comunidade.
O CEAB possui um total de 10 turmas, distribuídas nos três turnos.
5.2.4 Programa Saúde na Escola
O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da
Educação, foi instituído em 2007. As políticas de saúde e educação voltadas às
crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem
para promover saúde e educação integral. A articulação entre Escola e Rede
Básica de Saúde é à base do Programa Saúde na Escola. O PSE é uma estratégia
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de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da
qualificação das políticas públicas brasileiras.
5.2.5 Quermesse
Considerando que a escola é uma instituição de ensino formal, porém com a
função de sistematizar, socializar e universalizar o conhecimento acerca do real, e
de que as danças populares fazem parte deste conhecimento, conclui-se que a
dança popular é um "tema-conteúdo" a ser tratado dentro da escola.
A quermesse é realizada em todos os níveis de ensino da Escola como uma
forma de vivenciar a cultura e os costumes do povo. Nesse momento são
trabalhados e apresentados à comunidade escolar quadrilhas, teatros e danças
folclóricas. A APMF auxilia com barracas de jogos folclóricos e comidas típicas.
5.2.6 Semana Integração Escola/Comunidade
A Semana Integração Escola/Comunidade, prevista em Calendário Escolar,
é desenvolvida com o objetivo de despertar a pesquisa cultural e científica dos
alunos, envolvendo todas as disciplinas. Sugere a participação dos alunos,
professores e comunidade escolar em geral. Os alunos são orientados pelos
professores realizando pesquisas, trabalhando em experiências diversas e
atividades artísticas e culturais, desenvolvendo assim o espírito crítico-analítico,
cultural e artístico. Fazem parte da Semana Integração Escola/Comunidade a
Mostra Científica Cultural, a Gincana Cultural e o Show de Talentos.
5.2.7 Mostra Científica Cultural
A Mostra Cultural faz parte da Semana Integração Escola/Comunidade, é
um evento em que alunos e professores socializam experiências de conhecimentos
e de múltiplas aprendizagens em todas as áreas da cultura. A Mostra Cultural é
um momento interativo em que os alunos apresentam uma pequena amostragem
de uma série de atividades, projetos que foram desenvolvidas ao longo do ano e
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que culminam neste momento tão rico em cultura, tendo em vista a construção de
aprendizagens significativas.
5.2.8 Gincana Cultural
A Gincana Cultural do Colégio Arnaldo Busato faz parte da Semana
Integração Escola/Comunidade e tem por objetivo principal gerar e propiciar
situações que mobilizem alunos, despertando sua iniciativa e estimulando o
trabalho coletivo, através do cumprimento de objetivos pré-determinados com
precisão e habilidade.
Ocorre no mês de agosto, em comemoração ao Dia do Estudante e toda a
comunidade escolar é envolvida.
5.2.9 Show de Talentos
O Show de Talentos é um projeto interdisciplinar que visa descobrir novos
talentos na Escola, divulgar habilidades artísticas, promover entretenimento e
cultura a toda comunidade escolar. O projeto é desenvolvido para todos os alunos
interessados em mostrar seu talento, abrindo espaço para todas as manifestações
artísticas e culturais dessa comunidade escolar.
5.2.10 Intervalo Cultural
O Intervalo Cultural promove maior socialização entre os alunos do Colégio
e tem como objetivo desenvolver e revelar talentos e habilidades entre a
comunidade escolar.
O projeto propicia aos estudantes novas oportunidades de lazer, de troca de
vivência e valores na hora do intervalo, com o resgate da cultura local e suas
diversas manifestações, promovendo a valorização desse espaço reservado para
eles.
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5.2.11 Palestras Formativas
Durante o ano letivo são oportunizadas palestras formativas para alunos e
professores, com temas pertinentes a realidade escolar, como: Motivação,
Tendências do mundo do trabalho, Gestão na sala de aula, Comprometimento
familiar- a escola e a família, Rede de proteção da infância e juventude, entre
outros.
5.2.12 Festival de Xadrez
O Festival de Xadrez tem o objetivo de popularizar e incentivar a prática do
xadrez nas escolas e na comunidade e participar de campeonatos em Jogos
Escolares e regionais.
5.2.13 Festival de Teatro Interescolar
O Festival de Teatro ocorre todo o ano e é promovido pela Secretaria de
Cultura do município, com o objetivo de incentivar a prática do teatro e a
participação das escolas.
5.3. Ações referentes à flexibilização de Currículo
A flexibilização curricular considera os estudantes público-alvo da educação
especial, os estudantes atendidos pelo Serviço de Apoio à Rede Escolarização
Hospitalar/SAREH, estudantes afastados pelo Decreto- Lei n°1044/69 e pela Lei n°
6202/75, atendimento aos estudantes em cumprimento de medida socioeducativa,
estudantes do Programa de Aceleração de Estudos (PAE) e outras situações que
requeiram a flexibilização curricular.
O SAREH - Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar
objetiva o atendimento educacional aos estudantes, que se encontram
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impossibilitados de frequentar a escola em virtude de situação de internamento
hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de
escolarização, a inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar.
A escola é um espaço que deve contemplar toda a diversidade humana. A
Educação Especial é um serviço valioso à disposição da escola, que deve apoiar,
completar, suplementar, de modo a garantir a educação escolar e promover o
desenvolvimento das potencialidades dos alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato está fazendo da inclusão um espaço
acolhedor que garanta o acesso, a permanência e os avanços efetivos na
aprendizagem do aluno. Nesta Instituição de Ensino as diferenças individuais estão
presentes e a atenção à diversidade é o eixo norteador da inclusão educacional.
Como Apoio Pedagógico, oferece:
5.3.1 Apoio Pedagógico
A escola é um espaço que deve contemplar toda a diversidade humana. A
Educação Especial é um serviço valioso à disposição da escola, que deve apoiar,
completar, suplementar, de modo a garantir a educação escolar e promover o
desenvolvimento das potencialidades dos alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato está fazendo da inclusão um espaço
acolhedor que garanta o acesso, a permanência e os avanços efetivos na
aprendizagem do aluno. Nesta Instituição de Ensino as diferenças individuais estão
presentes e a atenção à diversidade é o eixo norteador da inclusão educacional.
Como Apoio Pedagógico, oferece:
• Sala de Recursos e Centro de Atendimento Especia lizado
O CAE oferece atendimento a alunos com deficiência auditiva. A Sala de
Recursos atendem a alunos com necessidades educacionais especiais de todos os
anos do Ensino Fundamental que frequentam a sala comum e no contra turno
recebem o atendimento educacional especializado.
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Entende-se Educação Especial como uma modalidade da educação escolar
definida em uma proposta pedagógica, que assegura um conjunto de recursos,
apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar,
suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de
modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das
potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais
especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação. Embasado na
Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, Lei 9394/96, CNE e Resolução nº
02/01 – CNE, Deliberação 02/03 – CEE, Diretrizes Nacionais para Educação
Especial na Educação Básica – Parecer nº 17/01 – CNE e Resolução nº 02/01 –
CNE, aponta-se uma ressignificação da educação especial, ampliando-se não
apenas a sua abrangência desde a educação infantil até o ensino fundamental.
A educação especial é um meio que favorece uma vida o mais normal
possível visando a integração ativa e efetiva na comunidade, através do processo
educativo deve proporcionar as condições de desenvolver mecanismos capazes de
integrar os portadores de necessidades educacionais especiais.
Sabe-se que as necessidades educacionais especiais são definidas pelos
problemas de desenvolvimento da aprendizagem apresentados pelo aluno em
caráter temporário ou permanentes, bem como pelos recursos e apoios que a
escola deverá proporcionar objetivando a remoção das barreiras para a
aprendizagem, as quais, compreendem as dificuldades acentuadas de
aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento, dificuldades de
comunicação e sinalização, condutas típicas e superdotação.
A oferta de serviços e apoios especializados ocorrem preferencialmente na
rede regular de ensino de modo a promover a igualdade de oportunidades e a
valorização da diversidade no processo educativo em todas as áreas acadêmicas e
especiais (mental, visual, física, surdez, condutas típicas de quadros neurológicos
e psiquiátricos, psicológicos, graves e altas habilidades).
Com base nas instruções 05/04, 02/04, do CEE, a qual, estabelece critérios
para o funcionamento da Sala de Recursos, Centro Atendimento Especializado em
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DF, e DA 01/04 que estabelece critérios para o funcionamento do Professor de
Apoio Permanente.
O alunado deve estar regularmente matriculado no ensino fundamental de 6º
ao 8º anos, egressos da educação especial ou centro de atendimento, para obter
sucesso no processo de aprendizagem na classe regular. Na Sala da de Recursos
e Centro de Atendimento Especializado, para cada 20 horas semanais, o número
máximo é de 30 (trinta) alunos, com atendimento através de cronograma, o qual,
deverá ser acompanhado individualmente ou em grupo de 10(dez) alunos não
ultrapassando duas horas diárias, subsidiando os conceitos e conteúdos defasados
no processo de aprendizagem com metodologias e estratégias diferenciadas.
A principal função das Salas de Recursos e Centro de Atendimento
Especializado e Professor de Apoio Permanente é de contribuir para a formação de
cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade sociocultural de modo
comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade, local e
global. Para isso, é necessário, mais do que informações e conceitos, mas que a
escola se proponha a trabalhar com atitudes, formação de valores, ensino e
aprendizagem de habilidades e procedimentos. Esse é um grande desafio para a
educação.
Os métodos propostos para atingir os objetivos são sugestivos de uma
metodologia diferenciada de tal forma que a disciplina independentemente de seu
conteúdo específico, sejam voltados basicamente para o progresso nas áreas em
que o aluno esteja em defasagem.
• Sala de Apoio à Aprendizagem
Atende alunos dos 6ºs anos que apresentam dificuldade de aprendizagem
nas disciplinas de Português e Matemática. Considerando o disposto na LDBEN
9394/96, o parecer do Conselho de Educação Básica nº 04/98- CEB, a Deliberação
nº 007/99, do Conselho Estadual de Educação - CEE - a Secretaria do Estado de
Educação, através do Departamento de Ensino Fundamental entendendo: a
necessidade de dar continuidade ao processo de democratização, universalização
do ensino e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem efetiva dos
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alunos; o princípio da flexibilização, disposto na LDBEN 9394/96, segundo o qual
cabe ao sistema de ensino criar condições possíveis para que o direito à
aprendizagem seja garantido ao aluno; o desenvolvimento da capacidade de
aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo; a necessidade de prover meios aos estabelecimentos de ensino para
enfrentar as dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo; a
avaliação na sua forma diagnóstica, contínua e cumulativa, como um processo
indicativo dos avanços e das necessidades diferenciadas de aprendizagem dos
alunos; resolveu:
- Implementar uma ação pedagógica para enfrentamento dos problemas
relacionados ao ensino de Língua Portuguesa e Matemática e às dificuldades de
aprendizagem, identificadas nos alunos matriculados no 6º ano do Ensino
Fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo.
- Estender o tempo escolar dos alunos de 6º ano com defasagens de
aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo, possibilitando que eles tenham
aulas, em período contrário, com atendimento individualizado.
- Criar salas de apoio à aprendizagem nos estabelecimentos de Ensino
Fundamental da rede estadual, tendo em vista o número de alunos de 6º ano que
não estão lendo, escrevendo e calculando.
5.3.2 Matrizes Curriculares da Instituição de Ensin o
5.3.2.1 Matriz Curricular Ensino Fundamental -Ano de Implantação: 2013 -
Simultânea
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5.3.2.2. Matriz Curricular Ensino Médio - Ano de Implantação: 2012 – Gradativa
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5.3.2.3 Matriz Curricular Formação de Docentes Ed Infantil e Anos Iniciais Ensino
Fundamental - Turno: Manhã - Ano de Implantação: 2014 – Gradativa
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5.3.2.4 Matriz Curricular Técnico em Informática – Integrado - Ano de Implantação:
2016 – Gradativa
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5.3.2.5 Matriz Curricular Técnico em Informática – Subsequente - Ano de
Implantação: 2016 – Gradativa
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5.3.2.6 Matriz Curricular Técnico em Alimentos – Casa Familiar Rural – Ano de
Implantação: 2011 - Gradativa
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5.4. Programa de Combate ao Abandono Escolar
Com base nas diretrizes da Secretaria de Estado da Educação do Paraná –
SEED, que contemplam a articulação, integração e conscientização de todos os
envolvidos no processo de ensino da Rede Estadual de Educação Básica do
Paraná, a Coordenação de Gestão Escolar, com o apoio do Ministério Público do
Estado do Paraná, e da Associação dos Conselhos tutelares, atendendo ao
disposto no Termo de Convênio de Cooperação Técnica celebrado em 21/11/2012,
apresenta o Caderno de Orientações do Programa de Combate ao Abandono
Escolar no Paraná. As ações previstas neste documento visam contemplar roteiro
técnico de atuação e modelo de notificação obrigatória de aluno ausente, visando
assegurar a permanência e o sucesso da aprendizagem dos (as) estudantes
matriculados(as) nas escolas públicas do Paraná. Os agentes do programa são:
professor, equipe pedagógica e diretor, orientando e adotando procedimentos que
possibilitem o retorno do aluno.
Embasadas nestas diretrizes curriculares da Secretaria de Estado da
Educação do Paraná são realizadas ações previstas que buscam confirmar a
concepção democrática da escola como direito de todos, não apenas um direito
legal, mas uma preocupação com situações que impeçam a permanência ou o
acesso de crianças e adolescentes na escola.
A escola, deverá sempre representar (...) um espaço democrático e emancipatório por excelência, constituindo-se, juntamente com a família, em extraordinária agência de socialização do ser humano, destinada aos propósitos de formação, valorização e respeito ao semelhante. É, sobretudo na escola que a criança e o adolescente encontram condições de enriquecimento no campo das relações interpessoais, de desenvolvimento do senso crítico, de consciência da responsabilidade social, do sentimento de solidariedade e de participação, de exercício da criatividade, de manifestação franca e livre do pensamento, de desenvolvimento, em necessário preparo ao pleno exercício da cidadania. (SOTTO MAIOR NETO, 2004).
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O referido programa tem por objetivo implementar políticas públicas
educacionais de prevenção e combate ao abandono escolar, evitando a
infrequência escolar e efetivando o direito ao acesso, permanência e sucesso no
Sistema de Ensino de todas as crianças e adolescentes. Criar mecanismos de
controle do abandono, através da criação de um Sistema Estadual de
acompanhamento, para as escolas públicas estaduais do Paraná; Realizar
estudos, debates e ações conjuntas entre profissionais da Rede Estadual de
Educação Básica do Paraná, representantes da Educação dos Sistemas
Municipais, Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente, Instituições de Ensino
Superior, pais, mães, estudantes comunidade em geral, despertando a
responsabilidade de cada segmento na inclusão e permanência das crianças e dos
adolescentes no sistema educacional; Instrumentalizar os profissionais das escolas
estaduais do Paraná em relação à criação e manutenção da Rede de Proteção e
incluí-la na sistemática de enfrentamento ao abandono e exclusão escolar; Mapear
as causas da exclusão e abandono escolar, definindo as ações de acordo com as
características das diferentes regiões do Estado do Paraná.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
É importante salientar o papel da escola, pois o estudante está diretamente
vinculado a ela em seu cotidiano. Portanto a escola toma todas as iniciativas que
lhe cabem, visando à permanência do estudante no sistema educacional,
conscientizando-o da importância da educação em sua vida.
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5.5. Direitos das Crianças e dos Adolescentes no Cu rrículo do Ensino
Fundamental – Lei 11.535 que acresce o Parágrafo 5 0 do Artigo 32 da Lei
9394/96
Segundo a Lei 11.525 que acresce o parágrafo 5º. do artigo 32 da Lei 9394-
96: ECA a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem
como participar da definição das propostas educacionais.
É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não
tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;
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IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de
idade;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do
adolescente trabalhador;
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à
saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua
oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino
fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela
frequência à escola.
Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou
pupilos na rede regular de ensino.
Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental
comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:
I - maus-tratos envolvendo seus alunos;
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os
recursos escolares;
III - elevados níveis de repetência.
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No processo educacional da Instituição de Ensino procura-se respeitar os
valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do
adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de
cultura.
5.6. O uso de aparelhos /equipamentos eletrônicos e m sala de aula
Quanto ao uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos a Instituição de
Ensino se orienta pela Lei nº 18.118/14 que dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos
no Estado do Paraná. Salienta-se que estes equipamentos eletrônicos são
constantemente trabalhados em sala de aula com fins pedagógicos entendendo as
atuais relações que os jovens estabelecem com as novas tecnologias.
5.7 Práticas Avaliativas
Os registros em avaliação são dados de uma história vivida por educadores com os educandos. Ao acompanhar vários alunos em diferentes momentos de aprendizagem, é preciso registrar o que se observa de significativos como um recurso de memória diante da diversidade e um exercício de prestar atenção ao processo.
(Hoffmann, 2001, p.175)
O sistema de Avalição desta Instituição de Ensino é essencialmente
Formativa, pois tem como papel o de subsidiar o trabalho pedagógico,
redirecionando o processo ensino aprendizagem para encontrar meios de sanar as
dificuldades encontradas e aperfeiçoar a prática do professor.
Também serve como um diagnóstico contínuo e dinâmico do trabalho
pedagógico, repensando e reformulando métodos e estratégias de ensino,
identificando questões não previstas no processo de aprendizagem do aluno.
Dias Sobrinho ( 2003: p.189), enfatiza que:
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A avaliação não deixa de ser objetiva e de controlar os processos científicos, pedagógicos e administrativos, (...) tende a produzir debates, a reconhecer a diversidade de ideias, a interpretar a pluralidade, a construir novos sentidos, a questionar a razão dos projetos e currículos, a valorizar a inserção crítica e produtiva na sociedade, a dinamizar a construção da autonomia.
Assim, devemos valorizar na sala de aula o processo de aprender a
aprender, a formação das capacidades, o desenvolvimento da criatividade pessoal
e do reconhecimento do outro como sujeito, a criação de atividade que privilegiem
o conhecimento e, por fim, a possibilidade de verificar o desempenho dos alunos
nas diversas práticas escolares, para encadear sempre a correção de rumos e o
replanejar.
Para Jussara Hoffmann (1996), o professor deveria se utilizar da avaliação
durante todo o processo de ensino-aprendizagem, observando como o aluno está
apreendendo o conhecimento, que dificuldades enfrenta, que reformulações em
seu método de ensino devem ser feitas. Ou seja, a avaliação passa a ser um
instrumento de regulação da aprendizagem.
Diante do exposto e da sistematização das discussões da Semana
Pedagógica de fevereiro de 2016, a comunidade escolar definiu alguns parâmetros
a seguir.
A Avaliação deve ser contínua, cumulativa, processual e formativa devendo
refletir o desenvolvimento global do aluno (considerando as características
individuais).
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas.
Deve-se realizar no mínimo três avaliações com pesos iguais:
• AVALIAÇÃO 1 – PESO 10,0 – atividades diversificadas com instrumentos de
avaliação como: atividade de leitura compreensiva de textos, programas de
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pesquisa bibliográfica individual e em grupo, produção de textos, relatórios,
atividades a partir de recursos audiovisuais, Seminários, debates.
• AVALIAÇÃO 2 – PESO 10,0 – Avaliações realizadas concomitante ao
processo educativo (questões discursivas e/ou objetivas).
• AVALIAÇÃO 3 – PESO 10,0 – Avaliações realizadas concomitante ao
processo educativo (questões discursivas e/ou objetivas)
A Recuperação de Estudos será paralela, de forma permanente e
concomitante durante todo o processo de ensino aprendizagem. Após a realização
das avaliações o professor deverá rever o instrumento (prova) com os alunos,
verificando as dificuldades dos mesmos, revendo os conceitos necessários e
oportunizando uma nova avaliação. Importante observar que após consolidada a
aprendizagem do conteúdo a ser recuperado, a “nota” deverá ser alterada, sempre
com o peso maior obtido pelo aluno (a).
Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar
oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor e
este deve propiciar ao aluno em seu processo de aprendência, reflexões acerca do
mundo, formando seres críticos libertários e participativos na construção de
verdades formuladas e reformuladas.
5.7.1 Processo de Classificação e Reclassificação e Plano Personalizado de
Atendimento - PPA
De acordo com o que está previsto no Regimento Escolar desta Instituição
de Ensino e na Deliberação 09/2011
Classificação é o procedimento adotado para posicionar o aluno na série de
estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por
meios formais ou informais. A classificação tem caráter pedagógico centrado na
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aprendizagem, e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos,
das escolas e dos profissionais.
Reclassificação é o processo pelo qual se avalia o grau de experiência do
aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta as
normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível
com sua experiência e desenvolvimento. Cabe aos professores, ao verificarem as
possibilidades de avanço na aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e
com frequência na série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para
que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
A Promoção é o processo pelo qual o aluno avança em seus estudos,
quando atinge a média e percentual de frequência exigido e/ou através de um dos
meios citados anteriormente.
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que esta
Instituição de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível
com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou
informais, podendo ser realizada por promoção, por transferência,
independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar
o aluno na série.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola
para efetivar o processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
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É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino
Fundamental.
No Curso de Educação Profissional, nível Médio, a classificação será
efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação. É vedada a
classificação, independentemente da escolarização anterior, para série, etapas,
períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de conteúdos para a
formação em Educação Profissional.
O processo de classificação na modalidade Educação de Jovens e Adultos
poderá posicionar o aluno, para matrícula na disciplina, em 25%, 50%, 75% ou
100% da carga horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental – Fase II e,
no Ensino Médio, em 25%, 50%, 75% da carga horária total de cada disciplina, de
acordo com a Proposta Pedagógica da Educação de Jovens e Adultos.
Do total de carga horária restante a ser cursada na disciplina, na qual o
aluno foi classificado, é obrigatória a frequência de 75% na Organização Coletiva e
de 100% na Organização Individual.
Na classificação com êxito, em 100% do total da carga horária, em todas as
disciplinas do Ensino Fundamental – Fase II, o aluno está apto a realizar matrícula
inicial no Ensino Médio.
Na modalidade de Educação de Jovens e Adultos é vedada a classificação
para ingresso no Ensino Fundamental - Fase I, na disciplina de Ensino Religioso do
Ensino Fundamental - Fase II e na disciplina de Língua Espanhola do Ensino
Médio.
O aluno terá as quantidades de registros de notas, após o processo de
classificação nas disciplinas do Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, da
modalidade de Educação de Jovens e Adultos, de acordo com o percentual de
carga horária avançada.
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/bloco/disciplina(s)
sob a responsabilidade da Instituição de Ensino, considerando as normas
curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s)
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disciplina(s) compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/bloco/carga horária da(s)
disciplina(s) do nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo
aluno, sendo vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.
A Instituição de Ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência
na série/ano/bloco/disciplina(s), deverá notificar o NRE para que este proceda
orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas
que o fundamentam.
Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão solicitar
reclassificação, facultando à escola aprová-lo.
Cabe à Comissão elaborar relatório, referente ao processo de
reclassificação, anexando os documentos que registrem os procedimentos
avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Na modalidade Educação de Jovens e Adultos, a Instituição de Ensino
poderá reclassificar os alunos matriculados, considerando:
I. que o aluno deve ter cursado, no mínimo, 25% do total da carga horária
definida para cada disciplina, no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio;
II. o aluno do Ensino Fundamental - Fase I, poderá ser reclassificado, em
qualquer tempo, desde que tenha condições de avançar para o Ensino
Fundamental - Fase II.
Fica vedada a reclassificação na disciplina de Ensino Religioso ofertada no
Ensino Fundamental - Fase II e na disciplina de Língua Espanhola ofertada no
Ensino Médio.
O processo de reclassificação, na modalidade Educação de Jovens e
Adultos, poderá posicionar o aluno, em 25%, 50% ou 75% da carga horária total de
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cada disciplina do Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio em 25% ou
50% da carga horária total de cada disciplina:
I. tendo cursado 25% e avançando em 25%, o aluno deverá cursar ainda
50% da carga horária total da disciplina e obter as seguintes quantidades de
registros de notas:
a) nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Língua Portuguesa e
Literatura, o aluno deverá ter 4 (quatro) registros de notas;
b) nas disciplinas de Geografia, História, Ciências Naturais, Língua
Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno deverá ter 3 (três)
registros de notas;
c) nas disciplinas de Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o aluno
deverá ter 2 (dois) registros de notas.
II. tendo cursado 25% e avançando em 50%, o aluno deverá cursar ainda
25% da carga horária total da disciplina e obter as seguintes quantidades de
registros de notas:
a) nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Língua Portuguesa e
Literatura, o aluno deverá ter 3 (três) registros de notas;
b) nas disciplinas de Geografia, História, Ciências Naturais, Língua
Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno deverá ter 2 (dois)
registros de notas;
c) nas disciplinas de Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o aluno
deverá ter 2 (dois) registros de notas.
III. tendo cursado 25% e avançado em 75% da carga horária total da
disciplina do Ensino Fundamental - Fase II, o aluno será considerado concluinte da
disciplina.
Tendo o aluno cursado 25% ou mais da carga horária total da disciplina do
Ensino Médio, após reclassificado, deverá cursar ainda, para a conclusão da
disciplina, obrigatoriamente, no mínimo, 25% do total da carga horária.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e
integrará a Pasta Individual do aluno.
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O resultado final do processo de reclassificação realizado pela Instituição de
Ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de
Estado da Educação.
6. LEGISLAÇÃO VIGENTE ARTICULADA AO CURRÍCULO ESCOL AR DA
EDUCAÇÃO BÁSICA
6.1. LEI ESTADUAL N° 17.335/2012 – Institui o Programa de Combate ao
Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas Escolas
Públicas e Privadas do Estado do Paraná.
6.2. LEI ESTADUAL N° 18.447/2015 – Institui a Semana Maria da Penha
nas escolas estaduais. Segundo a lei , todos os anos, no mês de março, os
colégios estaduais realizarão atividades para instituir os jovens sobre a Lei Maria
da Penha, que criminaliza e pune atos de violência contra a mulher.
6.3. RESOLUÇÃO SEED N° 2.527/2007 – Institui o Serviço de Atendimento
à Rede de Escolarização Hospitalar SAREH, no Estado do Paraná.
6.4. LEI FEDERAL N° 12.031/2009 – Determina obrigatoriedade de
execução semanal do Hino Nacional nos estabelecimentos de ensino fundamental.
6.5. LEI ESTADUAL N° 18.419/2015 – Dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos, durante o horário de aulas para fins não
pedagógicos no Estado do Paraná.
6.6. LEI ESTADUAL N° 18.424/2015 – Instituição do Programa Brigada
Escolar – Defesa Civil na Escola.
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7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação Institucional é realizada anualmente envolvendo todos os
segmentos da comunidade escolar com o objetivo de avaliar pedagógicas
desenvolvidas na instituição de ensino para redimensionar o processo educativo
com vistas à melhoria na qualidade da educação. Para a realização da avaliação
institucional pressupõe-se a delimitação de indicadores e instrumentos, em
consonância com a legislação vigente e orientações regulamentadas pela
mantenedora, articulados com o PPP.
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8. PERIODICIDADE DO PPP
O Projeto Político Pedagógico será revisto anualmente face às estratégias
utilizadas no diagnóstico, os princípios didático-pedagógicos definidos, o
planejamento das ações, as tomadas de decisão coletivas e a execução das ações
por todos os segmentos desta Instituição de ensino.
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9. DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS
Os Desafios Socioeducacionais estão de acordo com a Instrução n 003/2015
– SUED/SEED. Os desafios trabalhados por esta Instituição de Ensino são
Sexualidade, Violência Contra a Criança e o Adolescente, Uso Indevido de Drogas,
Educação Fiscal/Tributária, Educação Ambiental, História do Paraná, Música,
Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável: Uma Questão Curricular,
História e Cultura Africana e Afro-Brasileira, História e Cultura Indígena, Educação
Para o Trânsito.
9.1. Sexualidade
“A sexualidade pode ser entendida como uma carga energética que se
distribui pelo corpo de maneiras distintas”, segundo Sigmund Freud.
Os profissionais da educação dizem que pode ser uma forma de afeto,
amor, desejo, intimidade, confiança, prazer, sorriso, abraço, carinho, paixão,
responsabilidade, partilha, sedução, amizade, respeito, sexo, confiança, ternura,
toque, segurança, beijo, etc. (Tema transversal das Diretrizes Curriculares do
Estado do Paraná, (2006).
Segundo a Organização Mundial da Saúde, se a saúde é um direito
fundamental, a saúde sexual dentro das diversidades também deve ser
considerada um direito humano básico. Baseando-se nesse conceito, pode-se
afirmar que a sexualidade envolve além do nosso corpo, nossa história, nossos
costumes, nossas relações afetivas e nossa cultura, sendo construída desde o
nascimento até a morte.
É importante e extremamente necessário, levar para o âmbito escolar a
discussão sobre os mais variados temas que envolvem a sexualidade, porque nem
sempre os educadores sentem-se preparados para falar com os seus alunos, fator
muitas vezes desencadeado: pelos elevados índices de gravidez na adolescência,
por altas taxas de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) - principalmente a
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Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) - por temas polêmicos como a
homossexualidade, dentre outras razões. Apesar de tantos outros meios de
aquisição de cultura e informações direcionadas aos jovens para lidar sobre o
assunto, os professores são as pessoas mais indicadas para tratar da temática.
(MAISTRO, 2009, p.42).
E de acordo com Lorencini Júnior (1997, p. 95), “A educação sexual, como
um processo social no âmbito escolar, poderá ser considerada como um processo
de transformação e mudança, que parte de um projeto coletivo e atinge os
indivíduos, cada qual com sua busca particular do(s) sentido(s) da sexualidade”.
Segundo Egypto (2003, p.1)
É fundamental que a escola possa ajudar na formação da identidade e possibilitar um desenvolvimento mais harmonioso, porque todo mundo sabe que a sexualidade é fator essencial na questão da identidade: o “ser menino” ou o “ser menina”, o que é ser homem ou mulher, os comportamentos e ações de cada gênero. Essas são as primeiras questões que aparecem para as crianças na escola e têm a ver com essa identidade básica com a formação de sua personalidade. É importante trabalhar com um conceito amplo de relações de gênero, que mostre que há infinitas formas de ser homem e de ser mulher e de expressar isso.
Ao se discutir na escola os temas educação sexual e ou sexualidade deve-
se dar o entendimento dos termos e o direito a todos de um questionamento que
possa dar formação e a informação de maneira harmoniosa, saudável, moral e
ético.
Os educadores devem fazer com que a escola assuma seu verdadeiro papel
da inclusão social, buscando o fortalecimento, o respeito e o direito de todos,
respeitando as diferenças na construção do espaço de discussão dos temas.
9.2. Violência Contra a Criança e o Adolescente
A violência é um tema que desafia a sociedade e principalmente a escola.
Na escola se desdobra esse fenômeno, atingindo a todos, sendo manifestadas de
diversas formas entre os envolvidos no processo educativo.
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Para Flávia Schilling (2008), a escola recebe indivíduos violentados na
própria casa.
Aparece na escola, também, e é importante chamar atenção, questões que são reflexos da violência na casa. Violência na família, maus tratos, negligencias, abandono, abuso sexual, assim como disputas que refletem a violência na localidade. (PARANÁ, Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação. Enfrentamento a violência na escola. Curitiba, 2008).
Para CHRISPINO (2004, p.45), “a escola tornou-se uma escola de massa
que passou a abrigar alunos diferentes, com inúmeras divergências”. Tal
consideração toma grande significado porque é fato que a instituição escolar surgiu
para atender as classes sociais dominantes e a partir do momento em que as
classes menos favorecidas adentraram no contexto escolar, surgiram os
problemas, decorrentes do conflito de classe. A escola atual é um local de
convivência de alunos de universos, perspectivas e aspirações diferentes e, como
foi idealizada no passado, já não corresponde às novas demandas sociais.
Para a Constituição Federal de 1988, no Artigo 227,
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Portanto, cabe à escola trabalhar os valores éticos e de solidariedade na
construção da cidadania, portanto a temática da educação voltada para a paz é
discutida, enfatizando os valores humanos e a formação de cidadãos humanos e
fraternos.
Nessa perspectiva, abordamos esta temática a partir do trabalho realizado
em sala de aula, de forma metodológica e em todas as disciplinas curriculares, que
enfatiza a leitura, debate, utilização de vídeos e filmes, desenhos, participação em
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concursos, que se constituem em ponto de partida para a aprendizagem de valores
e técnicas de resolução de conflitos e coerentes com a cultura da paz.
Também contamos com a participação da Patrulha Escolar Comunitária que
atua na assessoria da comunidade escolar com palestras educativas e visitas
frequentes à escola para minimizar os problemas de violência que incentiva a
cultura da não-violência.
Além disso, nossa Instituição de Ensino mantém uma parceria com o
Colégio Marista que desenvolve anualmente o Programa Vida Feliz, o qual realiza
um trabalho com os alunos das séries finais do Ensino Fundamental e Ensino
Médio que enfatiza o estudo de temas que privilegiam uma educação de valores
coerentes a cultura do diálogo, da compreensão, da solidariedade e da tolerância.
9.3. Uso Indevido De Drogas
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas faz parte da Coordenação dos
Desafios Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas
Educacionais da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná e requer
um desafio à sociedade e principalmente, à escola.
O encaminhamento proposto é o de tratar a prevenção ao uso indevido de drogas de maneira crítica, histórica e pedagógica articulada aos conteúdos de todas as disciplinas da Educação Básica. (PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba, 2008, p. 107).
Para a escola a prevenção ao uso de drogas é um tema a ser discutido
amplamente com a comunidade escolar, pois é um local onde os jovens passam
grande parte do seu tempo, e onde podemos observar certas atitudes e mudanças
que possam ocorrer devido ao uso de drogas.
Trabalhar esse tema em uma perspectiva interdisciplinar contemplando o
conteúdo “Qualidade de Vida” em oposição a dependência química, os transtornos
causados para a pessoa, sua família e a sociedade, são imprescindíveis.
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Esse desafio pode ser articulado com parcerias no próprio município como o
Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, Centro de
Referencia de Assistência Social - CRAS, Centro de Atenção Psicossocial – CAPS,
Conselho Tutelar, Ministério Público, entidades religiosas e outras.
O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPS AD 24 horas) é um serviço específico para o cuidado, atenção integral e continuada às pessoas com necessidades em decorrência do uso de álcool, crack e outras drogas. Seu público específico são os adultos, mas também podem atender crianças e adolescentes, desde que observadas as orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Diposnível em: <http://www.brasil.gov.br/observatoriocrack/cuidado/centro-atencao-psicossocial.html>. Acesso em 15 abr. 2014.
Outro desafio é a formação continuada dos professores. O Estado do
Paraná oferece o Curso “Prevenção ao Uso Indevido de Drogas”, contemplando
toda a rede de ensino do Estado, com o objetivo de subsidiar teórico-
metodologicamente os docentes no tratamento pedagógico das questões
relacionadas à prevenção ao uso indevido de drogas.
9.4. Educação Fiscal/Tributária
Segundo o Plano Nacional de Educação Fiscal – PNEF, a Educação Fiscal é
entendida como:
Educação Fiscal deve ser compreendida como uma abordagem didático-pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos públicos, estimulando o cidadão a compreender o seu dever de contribuir solidariamente em benefício do conjunto da sociedade e, por outro lado, estar consciente da importância de sua participação no acompanhamento da aplicação dos recursos arrecadados, com justiça, transparência, honestidade e eficiência, minimizando o conflito de relação entre o cidadão contribuinte e o Estado arrecadador. A Educação Fiscal deve tratar da compreensão do que é o Estado, suas origens, seus propósitos e da importância do controle da sociedade sobre o gasto público, através da participação de cada cidadão, concorrendo para o fortalecimento do ambiente democrático. Brasil. Ministério da Fazenda. Escola de Administração Fazendária. Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF. Educação fiscal no contexto social / Programa Nacional de Educação Fiscal. 4. ed. Brasília: ESAF, 2009.
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A Educação Fiscal na escola é algo concreto, pois abrange os impostos
arrecadados pelo próprio município como Cofins, CPMF,IPI, IOF, PIB, ISS,IPTU e
outros tributos.
A Lei de Diretrizes e Bases estabelece:
Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. (LDBEN 9694/96).
Cabe a escola despertar o cidadão para a importância dos tributos e para o
acompanhamento da aplicação dos recursos públicos obtidos através da
tributação, em benefício à população com a finalidade de buscar soluções para os
problemas sociais. Os alunos se tornam mais conscientes quando aprendem a
identificar o valor dos impostos incluídos no preço de produtos e serviços que
consomem.
O tema Educação Fiscal deve ser trabalhado interdisciplinarmente entre as
disciplinas de matemática, história, sociologia, português, entre outras.
A construção dos saberes em Educação Fiscal deve acontecer de maneira articulada com os conteúdos estruturantes das diversas disciplinas e por meio de diferentes processos e linguagens: colóquios, textos, músicas, poesias, artes visuais, artes cênicas e outras (BRASIL, 2004, p. 11)
. Pode-se trabalhar os seguintes temas: Economia brasileira, contexto
geopolítico mundial e as relações socioeconômicas, globalização, blocos
econômicos, desenvolvimento econômico e indicadores sociais, nova ordem
mundial, porcentagem e regra de 3, entre outros.
O CEAB promove atividades que contribuem para a cidadania consciente
dos educandos através de projetos de Educação Fiscal nas aulas de Sociologia e
Matemática, com o objetivo de refletir sobre o contexto em que o aluno está
inserido, oferecendo informações a respeito de sua atuação como cidadão
consciente, conhecedor de sua contribuição para o financiamento dos serviços
públicos, através dos impostos pagos.
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O tributo que um empresário cobra do consumidor ao vender uma mercadoria sem nota fiscal e, consequentemente, não repassa aos cofres públicos certamente estará faltando para garantir um medicamento a um doente, a merenda em uma creche ou o salário do professor. (Disponível em: http://asimplicidadedascoisas.wordpress.com/2010/10/29/o-que-e-educacao-fiscal/. Acesso em: 28 mar. 2014)
Portanto, a Educação Tributária é essencial a construção da cidadania,
formando pessoas participativas e comprometidas com a coletividade, daí a
importância de trabalhar esse tema nas escolas, contribuindo assim para a
construção de uma sociedade melhor por meio do poder transformador do
conhecimento.
9.5. Educação Ambiental
A Educação Ambiental é amparada pela Lei nº 9795, de 27 de abril de 1999,
e é entendida como:
Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
Nesta Instituição de Ensino a Educação Ambiental será desenvolvida
permanentemente em todos os momentos educativos estimulando um processo de
reflexão e tomada de consciência dos aspectos sociais que envolvem as questões
ambientais.
Assim, busca-se incentivar a comunidade escolar a adotar uma posição
mais consciente e participativa na utilização e conservação dos recursos naturais
existentes na escola e no seu entorno, preservando a natureza já existente e
estimulando a plantação de outras espécies como chás, temperos e flores.
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Outra questão pertinente é a reciclagem seletiva do lixo que é incentivada
pela comunidade escolar com as lixeiras além da criação de materiais com o uso
do lixo reciclado.
Dessa forma, é proposta uma discussão acerca das questões ambientais
locais e mundiais, numa perspectiva crítica, sócio histórica, política, econômica e
pedagógica com o intuito de fornecer subsídios teórico metodológicos referentes a
esta demanda. Trabalhar sob esta perspectiva significa atuar pedagogicamente por
meio do conhecimento sistematizado, em busca de um sujeito histórico capaz de
pensar e agir criticamente na sociedade, com vistas à emancipação e à
transformação social.
9.6. História Do Paraná
A História do Paraná é trabalhada de acordo com os preceitos da Lei Nº
13.381/01, que torna obrigatório, no ensino Fundamental e Médio da rede pública
Estadual, os conteúdos de História do Paraná.
Aos educadores, cabe a tarefa de organizar atividades pedagógicas
referentes ao conteúdo “História do Paraná”, utilizando-se de diferentes
estratégias, valorizando a cidadania do povo paranaense.
O aluno deve conhecer a origem do Estado, bem como o seu
desenvolvimento social, econômico, cultural e político. Conhecer também a
etimologia da palavra Paraná, que quer dizer, em guarani “rio caudaloso”.
Segundo historiadores, a história do Paraná remonta há cerca de 900 anos e
sua ocupação foi através dos europeus, espanhóis e portugueses.
Aspectos geográficos também devem permear os conteúdos como o clima,
a vegetação, a localização e a hidrografia. Além do aspecto histórico e geográfico,
o aluno precisa conhecer o nosso Paraná contemporâneo, atual, com desafios que
a sociedade precisa conhecer e participar da vida política, econômica, cultural e
social.
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Com uma população de 10.284 milhões de habitantes (IBGE - 2007), o estado é formado predominantemente por descendentes de diversas etnias como: poloneses, italianos, alemães, ucranianos, holandeses, espanhóis e japoneses que aqui se fixaram, juntando-se ao índio, ao português e ao negro, os três elementos básicos que formaram o povo e a cultura paranaense, fazendo com que o Paraná seja conhecido como a "Terra de Todas as Gentes". Apresentado o maior avanço no IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, entre os 6 primeiros estados colocados no ranking nacional, o Paraná tem como principais cidades: Curitiba, Londrina, Cascavel, Ponta Grossa, Maringá, Guarapuava e Foz do Iguaçu. Disponível em:< http://www.cidadao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=73>. Aceso em 09 abr. 2014.
Inserir esses dados se torna significativo, pois, a maioria do povo
paranaense é descendente de etnias diferentes, o que torna esse Estado “Terra de
Todas as Gentes”. Em relação a política, é necessário a escola contextualizar os
educandos em relação ao governo que este Estado teve e o atual governo, mostrar
os índices sociais, as mazelas que assolam muitas regiões do estado.
Compreender que faltam ainda políticas públicas que melhorem a educação,
saúde, transporte público, segurança, entre outros, são questões relevantes para
formar cidadãos conscientes e formadores de opiniões.
9.7 Música
Segundo a Lei Federal nº 11.769/08, no art. 26 da Lei no 9.394/96, parágrafo
6º A música deverá ser conteúdo obrigatório”. No Art. 3º “Os sistemas de ensino
terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências estabelecidas nos
artigos”.
"O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade , a
sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro,
conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de
Educação).
Portanto, as Instituições de Ensino devem se adequar para que a disciplina
de Música seja contemplada nos currículos. Neste Colégio há a Atividade
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Complementar - Música , no contra turno, com alunos dos Anos Finais do Ensino
Fundamental.
... a música é uma forma de representar o mundo, de se relacionar com ele, de fazer compreender a imensa diversidade musical existente. Deve-se utilizar a diversidade de estilos e de gêneros musicais como expressão individual ou em grupo. A partir da interpretação, improvisação e composição é possível realizar as conexões com a localidade e a identidade cultural dos alunos, permitindo-lhes também improvisar, compor, observar e analisar suas estratégias e a de seus colegas nas atividades de produção musical. Sugere-se, também, a construção de instrumentos musicais, utilizando arranjos instrumentais e vocais, registrando a produção sonora em mídia disponível na escola. Disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/julho_2011/manual_atividades_complementares.pdf>. Acesso em 09 abr. 2014.
Essa atividade complementar é integrada ao Currículo Escolar, visando
à formação do aluno com objetivos de promover a melhoria da qualidade do ensino
e ofertar à comunidade o acesso ao conhecimento e aos bens culturais. No Ensino
Médio a música é trabalhada na disciplina de Arte.
Para a Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM), é importante
trabalhar a coordenação motora, o senso rítmico e melódico, o pulso interno, a voz,
o movimento corporal, a percepção, a notação musical, e repertórios que atinja o
universo erudito, folclórico e popular.
Estudos já comprovaram que a música aumenta as habilidades como:
concentração, memória, a criatividade ao resolver problemas, melhorara o
desempenho em português e matemática. Ainda, auxilia no desenvolvimento do
raciocínio lógico, coordenação motora, a expressão e a sociabilização, ao tocar um
instrumento ou cantar.
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9.8. Educação para o envelhecimento digno e saudáv el: uma questão
curricular
Segundo A Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é o indivíduo que
possui 65 anos, mas o conceito de idoso é diferenciado para países em
desenvolvimento e países desenvolvidos. Para os primeiros, são consideradas
idosas aquelas pessoas com 60 anos e mais; nos segundos são idosas as pessoas
com 65 anos e mais.
O envelhecimento populacional é um fenômeno novo na sociedade atual.
Em todo mundo, hoje, os velhos são a parcela da população que mais cresce. No
Brasil, a década de 70 é que começou este fenômeno. Segundo a Organização
das Nações Unidas (ONU) estima-se que esse número continue aumentando
consideravelmente nos próximos 50 anos. Em 2050, um em cada quatro brasileiros
será idoso. Enquanto nas décadas anteriores, a expectativa de vida era de 50
anos, hoje é cada vez maior o número de pessoas com 80, 90, 100 anos.
Idoso, é aquele que tem “muita idade”. Novas terminologias e conceitos vêm
surgindo para classificar os indivíduos em idade mais avançada. Hoje fala-se em
terceira idade e um novo termo vem surgindo “quarta idade”.
A cultura da saúde através da medicina preventiva e curativa e nos hábitos
de vida da população, mecanismos de assistência do estado de bem-estar e
modificação nos processos de produção, criaram condições de surgimento de uma
terceira idade com uma saúde considerável, podendo incluir os idosos em diversas
esferas da vida social, alterando o perfil das políticas públicas.
Esta conquista de se chegar à velhice, hoje passa a ser a norma em
qualquer país do mundo, no entanto, gera um grande desafio para esse século.
Segundo as Diretrizes Internacionais para o Envelhecimento e suas consequências
no Conceito de Velhice :
A II Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento (Abril/2002) define as diretrizes que orientarão as políticas públicas relativas à população idosa para o século XXI. As propostas resultantes deste evento se baseiam em
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uma nova ideia de velhice, construída em torno do conceito de envelhecimento produtivo. A estratégia internacional para enfrentar os desafios do aumento quantitativo das pessoas com mais de 60 anos de idade, se centraliza em viabilizar a inclusão social deste grupo de população. Desta forma, o Plano de Ação Internacional prevê a capacitação destas pessoas para que atuem plena e eficazmente na vida econômica, política e social, inclusive, mediante o trabalho remunerado ou voluntário(ONU: 2002d). Este novo conceito representa uma mudança radical na imagem anteriormente dominante sobre a velhice, que deixa de ser sinônimo de exclusão e incapacidade para assumir um conceito de total inserção social. Disponívelem:<http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/2002/co
m_env_po4_fonte_texto.pdf>. Acesso em 07 abr. 2014.
Essa nova reestruturação dá um novo enfoque à velhice, com preocupações
sociais e políticas do envelhecimento. Ao papel do Estado se exigirá uma
assistência não somente sociosanitária, mas também em relação ao mercado de
trabalho e Previdência Social.
A Secretaria de Estado da Educação determina que as escolas trabalhem o
Estatuto do Idoso – Lei 10.741, de 03 de outubro de 2003, desdobrando os
conteúdos específicos em uma abordagem transdisciplinar, principalmente nas
disciplinas afins de Filosofia, Sociologia, Geografia, Educação Física, Biologia,
Ciências, entre outras. A Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997,
consolida no Paraná, a sua Política Estadual do Idoso, e determina em seu Artigo
22: "Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos
conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do
idoso, de forma a eliminar preconceito e a produzir conhecimentos sobre a
matéria."
9.9. História e Cultura Africana e AfroBrasileira
A Constituição da República Federativa do Brasil garante para todos os
brasileiros:
(...) ¨o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça, como
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valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social ¨(...).(BRASIL, 1988:1).
Na educação a garantia é assegurada na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional que outorga ao contexto educacional a especificidade de
articular com a diversidade, por meio do respeito às manifestações culturais, bem
como um currículo que atenda às necessidades de todas as partes envolvidas na
relação ensino – aprendizagem.
Além disso, a aprovação da lei 10639/03, estabelece a obrigatoriedade do
ensino da História e Cultura afro-brasileira e africana, portanto, à base legal existe
que suscita com urgência uma nova prática pedagógica, novas leituras de mundo,
para a redução dos preconceitos dissolvendo os empecilhos para a constituição de
uma história de todas as pessoas humanas, momento final das visões
reducionistas, limitadas e reprodutoras de preconceitos e discriminações
A nova lei é indispensável tanto para o professor, como para o aluno, por
incentivar a interação entre culturas, desmitificar conceitos infundados, como a
visão eurocentrista inculcada na sociedade e difundida pela escola.
Os livros didáticos silenciaram a história e cultura afro-brasileira depois da
migração forçada da África, tanto que por ignorância foram classificadas todas as
etnias e/ou nações africanas como sendo uma única - cultura negra.
É conveniente que todo historiador compreenda que inserida na cultura
negra existem diferentes povos africanos, portanto uma pluralidade cultural,
constituída por uma enorme diversidade de manifestações.
O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira apresenta por concepção o
reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros,
bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes
africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas. Esse
ensino é desenvolvido por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores,
que são estabelecidos pelos professores, com o apoio da equipe pedagógica em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais das Relações Étnico-Raciais
e Para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. (Res. No 01/2004 –
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CNE)
Nesse sentido Nelson Mandela contribui colocando que “Ninguém nasce
odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem ou sua religião. Para
odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser
ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do
que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais
extinta.”
9.10. Concepção de História e Cultura Indígena
Indígenas nações autóctones do Brasil que foram estigmatizadas pela
política colonizadora violenta européia, quanto aos seus direitos fundamentais,
como: direito a terra, comunicar-se com seus códigos linguísticos e em Ter e ser
respeitado pela cultura diferenciada. Portanto, a entrada do europeu no território
brasileiro representou genocídios, etnocídios e silêncio de muitas nações
indígenas.
Em 10 de março de 2008 foi instituída a Lei 11.645, anteriormente em 2003,
a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) já havia sido modificada pela lei 10.639, no
entanto a lei provocou pouco interesse da mídia apesar de toda luta do povo
indígena. Como se sabe que as transformações não acontecem por decretos, mas
sim pela conscientização da população, hoje presencia-se transformações como é
o caso dos professores de História do Colégio Estadual Arnaldo Busato que
inseriram em seus planejamentos: respeito a diversidade cultural, no passado e
presente; reflexão sobre as nações indígenas enfrentaram que formas de desafios
para conquista da cidadania, recolocando o problema da ‘conquista’; e também a
participação das nações indígenas na história, seja como rebeldes, trabalhadores,
soldados ou habitantes das aldeias, vilas e cidades.
Por conseguinte, o espaço/tempo é de "confrontos interétnicos", a "criação
de novas formas de convívio e reflexão no campo da alteridade".
Consequentemente, representa um diálogo interdisciplinar e interinstitucional,
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assegurado pela Constituição de 1988 de modo a respeitar a cultura indígena, por
uma educação diferenciada, incluindo a história indígena no currículo do ensino
fundamental e médio o que tem gerado uma ampla revisão na maneira pela qual
se costuma tratar a temática indígena na escola”.
A convivência e a pesquisa mostram que para o índio a educação é um
processo global. A cultura indígena é ensinada e aprendida em termos de
socialização integrante. Portanto, a educação tem que fazer a ponte entre a
sociedade indígena e a não indígena, para que os índios tenham acesso às
informações e tecnologias modernas e tenham assegurado a liberdade de escolher
o que eles querem adotar e o que não querem.
9.11. Educação para o Trânsito
No Brasil, os acidentes no trânsito representam a principal causa de morte
de crianças entre 0 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 6 mil
crianças até 14 anos morrem e 140 mil são hospitalizadas anualmente no país,
representando 63 milhões de reais, gastos na rede do Sistema Único de Saúde
(SUS).
As pesquisas realizadas demonstram a necessidade de uma tomada de
atitude através de medidas urgentes, sobretudo educacionais, com o intuito de
mudar essa situação, pois segundo as Diretrizes Nacionais para Educação no
Trânsito, a inclusão desse tema torna-se imprescindível, visto que o trabalho
permanente na escola possibilitará mudanças de comportamento que contribuirão
para garantir a segurança das crianças no espaço público.
Educar para o trânsito é primordial para a sociedade atual, que vive um
quadro brutal representado por variadas formas de agressões ao homem em seu
cotidiano. A escola necessita acompanhar as mudanças sociais preparando o
educando para saber transitar no espaço público, além de refletir sobre a questão
da ética, ou seja, repensar sobre as diversas faces de conduta do ser relacionadas
ao ato de transitar.
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Para atender ao disposto no CTB, o Departamento Nacional de Trânsito
(Denatran) elaborou Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito no Ensino
Fundamental, cuja finalidade é trazer um conjunto de orientações capaz de nortear
a prática pedagógica voltada ao tema trânsito.
Esta Diretriz tem por objetivo oferecer aos professores do ensino
fundamental a oportunidade de desenvolver atividades que tragam à luz a
importância da adoção de posturas e de atitudes voltadas ao bem comum, que
favoreçam a análise e a reflexão de comportamentos seguros no trânsito, que
promovam o respeito e a valorização da vida.
A Lei nº 9503 de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito
Brasileiro, menciona,
Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.
Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação,
mas também deve contribuir para formar cidadãos responsáveis, autônomos e
comprometidos com a preservação da vida.
Diante do quadro de violência que vem se apresentando no trânsito e
também em outras esferas sociais, torna-se necessário o envolvimento de toda a
sociedade nessa tarefa de educar, na qual a família e a escola são a base
formadora e não podem se eximir de tal responsabilidade.
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ANEXOS
ANEXO 01 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS
ANEXO 02 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
ANEXO 03 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR- CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – NORMAL
ANEXO 04 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – TÉCNICO EM INFORMÁTICA - INTEGRADO
ANEXO 05 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - TÉCNICO EM
INFORMÁTICA – SUBSEQUENTE
ANEXO 06 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – TÉCNICO EM ALIMENTOS – INTEGRADO – CASA FAMILIAR RURAL
ANEXO 07 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EJA – ENSINO FUNDAMENTAL FASE II E ENSINO MÉDIO.