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Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ ____________________________________________________________________________________ R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 FAX: (46) 3232 1727 e-mail: [email protected] 1 COLÉGIO ESTADUAL ARNALDO BUSATO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CORONEL VIVIDA - PR 2016

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - cvvarnaldobusato.seed.pr ... · Este projeto altera a organização do trabalho escolar com a instituição de uma nova identidade, tanto para os professores

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COLÉGIO ESTADUAL ARNALDO BUSATO

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CORONEL VIVIDA - PR

2016

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Antes do compromisso, Há hesitação, há oportunidade de recuar,

Uma ineficácia permanente (...) No momento em que nos comprometemos

De fato, a Providência também age. Ocorre toda espécie de coisas para nos ajudar,

Coisas que de outro modo nunca ocorreriam. Toda uma cadeia de eventos emana da decisão,

Fazendo vir em nosso favor todo tipo de Encontros, de incipientes e de apoio imprevistos...

Que ninguém poderia sonhar Que surgiriam

Em seu caminho (...). A ousadia traz em si o gênio, o poder e a magia.

Goethe

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .................................... ........................................................... 6

2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.......... ..................................... 9

2.1. Aspectos Históricos da Instituição de Ensino .............................................. 10

2.2. Estrutura Física............................................................................................ 12

2.3. Caracterização do Atendimento................................................................... 13

2.4. Perfil da Comunidade Escolar ..................................................................... 18

2.5. Instâncias Colegiadas.................................................................................. 26

2.6. Objetivo Geral.............................................................................................. 26

3. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇAO DE ENSINO - MARCO SIT UACIONAL ..... 27

3.1. Perfil Socioeconômico ................................................................................ 27

3.2. Gestão Escolar ............................................................................................ 30

3.3. Ensino-aprendizagem.................................................................................. 32

3.4. Atendimento educacional especializado ao público-alvo educação especial............................................................................................................................ 32

3.5. Articulação entre as etapas de ensino......................................................... 35

3.6. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais da educação. ...................................................................................................... 36

3.7. Articulação da Instituição de Ensino com pais e/ou responsáveis............... 41

3.8. Formação continuada dos profissionais da educação ................................. 41

3.9. Acompanhamento e realização da hora-atividade....................................... 47

3.10. Organização de tempo e espaço pedagógico............................................ 47

3.11. Índices de aproveitamento escolar; Índices de abondono/evasão e relação idade/ano ............................................................................................... 49

3.12. Relação entre os profissionais da educação e discentes .......................... 51

3.13. Critérios de organização das turmas ......................................................... 53

4. FUNDAMENTOS - MARCO CONCEITUAL ...................................................... 54

4.1. Concepção de Educação............................................................................. 54

4.2. Concepção de Homem (infância, adolescência, juventude, adulto e idoso) 55

4.3. Concepção de Mundo.................................................................................. 57

4.4. Concepção de Sociedade............................................................................ 58

4.5. Concepção de Cidadania............................................................................. 59

4.6. Concepção de Formação Humana Integral ................................................. 60

4.7. Concepção de Cultura ................................................................................. 60

4.8. Concepção de Trabalho............................................................................... 61

4.9. Concepção Escola....................................................................................... 62

4.10. Concepção de Gestão Escolar Democrática ............................................. 63

4.11. Concepção de Currículo ............................................................................ 64

4.12. Concepção de Cuidar e Educar................................................................. 65

4.13. Concepção de Alfabetização e Letramento ............................................... 66

4.14. Concepção de Conhecimento.................................................................... 68

4.15. Concepção de Educação Inclusiva e Diversidade ..................................... 68

4.16. Concepção Tecnologia .............................................................................. 70

4.17. Concepção de Ensino-Aprendizagem........................................................ 71

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4.18. Concepção de Avaliação ........................................................................... 73

4.19 Concepção de Tempo e Espaço............................................................ 76

4.20. Concepção de Formação Continuada ....................................................... 77

5. PLANEJAMENTO - MARCO OPERACIONAL .................................................. 81

5.1. Calendário Escolar....................................................................................... 85

5.2. Ações didático-pedagógicas ........................................................................ 87

5.2.1 Atividades Complementares – Ampliação de Jornada Escolar Periódicas 87

5.2.2 Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo ...................................... 88

5.2.3 Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM................................... 89

5.2.4 Programa Saúde na Escola ...................................................................... 89

5.2.5 Quermesse................................................................................................ 90

5.2.6 Semana Integração Escola/Comunidade.................................................. 90

5.2.10 Intervalo Cultural ..................................................................................... 91

5.2.11 Palestras Formativas............................................................................... 92

5.2.12 Festival de Xadrez .................................................................................. 92

5.2.13 Festival de Teatro Interescolar............................................................... 92

5.3. Ações referentes à flexibilização de Currículo ............................................ 92

5.3.1 Apoio Pedagógico ..................................................................................... 93

5.3.2 Matrizes Curriculares da Instituição de Ensino ......................................... 96

5.4. Programa de Combate ao Abandono Escolar........................................... 103

5.5. Direitos das Crianças e dos Adolescentes no Currículo do Ensino Fundamental – Lei 11.535 que acresce o Parágrafo 50 do Artigo 32 da Lei 9394/96 ............................................................................................................ 105

5.6. O uso de aparelhos /equipamentos eletrônicos em sala de aula .............. 107

5.7 Práticas Avaliativas .................................................................................... 107

5.7.1 Processo de Classificação e Reclassificação e Plano Personalizado de Atendimento - PPA........................................................................................... 109

6. LEGISLAÇÃO VIGENTE ARTICULADA AO CURRÍCULO ESCOL AR DA EDUCAÇÃO BÁSICA .......................................................................................... 114

7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ....................................................................... 115

8. PERIODICIDADE DO PPP .............................................................................. 116

9. DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS ............................................................... 117

9.1. Sexualidade ............................................................................................... 117

9.2. Violência Contra a Criança e o Adolescente............................................. 118

9.3. Uso Indevido De Drogas........................................................................... 120

9.4. Educação Fiscal/Tributária ........................................................................ 121

9.5. Educação Ambiental .................................................................................. 123

9.6. História Do Paraná .................................................................................... 124

9.7 Música ....................................................................................................... 125

9.8. Educação para o envelhecimento digno e saudável: uma questão curricular.......................................................................................................................... 127

9.9. História e Cultura Africana e AfroBrasileira................................................ 128

9.10. Concepção de História e Cultura Indígena .............................................. 130

9.11. Educação para o Trânsito........................................................................ 131

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 133

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ANEXO 01 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS........................................................................... 138

ANEXO 02 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO .... 138

ANEXO 03 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR- CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – NORMAL........................................................... 138

ANEXO 04 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – TÉCNICO EM INFORMÁTICA - INTEGRADO ............................................................................ 138

ANEXO 05 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - TÉCNICO EM INFORMÁTICA – SUBSEQUENTE...................................................................... 138

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1. APRESENTAÇÃO

Essa formulação envolve a necessidade de se compreender a educação no seu desenvolvimento histórico-objetivo e, por consequência, a possibilidade de se articular uma proposta pedagógica cujo ponto de referência, cujo compromisso, seja a transformação da sociedade e não sua manutenção, a sua perpetuação.

(SAVIANI, 2008a, p. 93)

A LDB, Lei nº 9.394/96 prevê no Artigo 12, inciso I, que “os

estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema

de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”.

A Lei respalda a ideia do compromisso que a escola deve assumir na elaboração

conjunta da proposta pedagógica, como sua principal tarefa, refletindo

efetivamente sobre sua real intencionalidade educativa.

Considerando o referido preceito legal (LDB nº 9.394/96), as Diretrizes

Curriculares do Estado do Paraná, a Deliberação n0 14/1999 – CEE e Deliberação

n0 16/1999 - CEE, que normatiza a elaboração do Projeto Político Pedagógico e

delega aos Núcleos Regionais de Educação a competência de orientar e

acompanhar a elaboração, reelaboração, analisar e verificar a sua legalidade

através da emissão de Pareceres e a Instrução nº. 003/2015 – SUED/SEED, que

orienta os Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual na elaboração do

Projeto Político Pedagógico.

A Instrução nº. 003/2015 – SUED/SEED se apresenta como um documento

que “expressa a autonomia e a identidade da Instituição de Ensino(...) se constitui

nos fundamentos legais, conceituais, filosóficos, ideológicos, metodológicos e

operacionais das práticas pedagógicas”. Portanto, o Colégio Estadual Arnaldo

Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional tem como objetivo o

desafio da mudança e transformação para elaborar, executar e posteriormente

avaliar dialeticamente o Projeto Político Pedagógico.

Certamente respostas prontas não existem para desencadear um processo

de mudança nos termos em que ela deve ser concebida, mesmo porque a

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mudança ocorre através das consciências que foram despertadas e da vontade

das pessoas em encontrar melhores caminhos. Além disso, não se efetivam

mudanças sem que haja rupturas sendo que elas deverão ser produzidas no

contexto real em que se dá o processo.

O Projeto Político Pedagógico desta Instituição de Ensino é uma tarefa dela

mesma, um processo que se elabora constantemente e se orienta com

intencionalidade explícita, porque é prática educativa. Efetivá-lo significa ver e

assumir a educação como processo de ensino-aprendizagem, inserida no mundo

da vida, de formação humana integral, de motivações, de significações, de valores

e de desejos.

Este projeto altera a organização do trabalho escolar com a instituição de

uma nova identidade, tanto para os professores quanto para os alunos, por trazer

um novo sentido, uma nova relação educativa em que todos avaliam todos.

Para que a elaboração do Projeto Político Pedagógico fosse possível, foram

e são propiciadas, entre as equipes administrativas, diretivas e pedagógicas,

professores, alunos, pais e toda a comunidade escolar, diversas situações que lhes

permitiram e permitem aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico, a

concepção de educação e sua relação com a sociedade de forma coerente. Estas

situações foram e são desenvolvidas através de pesquisa, estudos, reflexões e

discussões tanto nas semanas pedagógicas como em outros encontros

determinando o caminho para a definição do projeto.

O presente Projeto apresenta como finalidade resgatar a intencionalidade da

ação sendo um instrumento de transformação da realidade fortalecendo o grupo

para enfrentar conflitos, contradições e pressões, avançando na autonomia e na

criatividade. (Vasconcellos, 2002)

Como pressupostos norteadores do presente Projeto Político Pedagógico é

considerado a teoria pedagógica progressista histórico-crítica, que parte da prática

social e apresenta-se compromissada em solucionar os problemas da educação,

do currículo e do processo ensino-aprendizagem da escola e se orienta por um

modelo de sujeito que supera o estado de alienação, sujeito esse visto como uma

pessoa onilateral, formada pelo princípio da politécnica. Esses pressupostos

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norteadores são nessa proposta, o Marcos Situacional, o Marco Conceitual e o

Marco Operacional.

Por conseguinte, os pressupostos norteadores deste Projeto Político

Pedagógico são três marcos diferentes, distintos, mas interligados, o Marco

Situacional que explicita o perfil socioeconômico da comunidade escolar e as

necessidades de avanços da prática pedagógica descrevendo a realidade sócio

política, econômica, educacional e ocupacional na qual se desenvolve a ação; o

Marco Conceitual apresenta os princípios didáticos-pedagógicos relacionados a

concepção de educação, de homem (infância e adolescência, juventude, adulto e

idoso), de ensino e aprendizagem, mundo, de alfabetização e letramento, de

sociedade, de conhecimento, de escola, de educação inclusiva e diversidade, de

avaliação, de tecnologia, de cultura, de gestão escolar, de currículo, de cidadania,

de tempo e espaço pedagógico, de trabalho, de cuidar e educar e de formação

continuada, e o Marco Operacional que apresenta as propostas e as linhas de

ação, a curto, médio e a longo prazo, na perspectiva pedagógica, administrativa e

político-social, é a ação realizada, o redirecionamento da organização do trabalho

pedagógico, orienta como se posicionar com relação às atividades assumidas para

transformar a realidade da escola através da tomada de decisão para atingir os

objetivos e as metas.

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2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Instituição de Ensino - Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino

Fundamental, Médio, Normal e Profissional

Código da Instituição - 0093-8

Endereço – Rua Rosa Stédile, número 520, Centro,

Município - Coronel Vivida (código 0650) no Sudoeste do Paraná

NRE - Pato Branco (código 23)

Código do INEP - 41091710

Telefones - (46) 3232-1331, (46) 3232-1727 e (46) 3232-1750

E-mail Institucional - [email protected].

Entidade Mantenedora - Secretaria de Estado da Educação – SEED -

Governo do Estado do Paraná

Localização do município de Coronel Vivida no Estad o do Paraná

Fonte: IPARDES

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2.1. Aspectos Históricos da Instituição de Ensino No dia 22 de setembro de 1957, o Senhor Hilário Piovesan fundou uma

escola paroquial, a qual seria o atual Colégio Estadual Arnaldo Busato.

Em 3 de março se 1958, inicia-se as aulas na então Escola Paroquial Mãe

Três Vezes Admirável com 80 alunos no período diurno. Em 10 de março de 1958,

iniciam-se as aulas no noturno e em 11 de março do mesmo ano as aulas no

jardim de infância.

Entre outros professores, faziam parte Professor Hermenegildo Felipe e

João Preis, e a escola funcionava junto à Paróquia.

Alguns anos depois, em 3 de janeiro de 1961, o Vigário Claudino Magro vai

a Santa Maria - RG, para tratar com as freiras sobre a planta do futuro Colégio.

No dia 19 de fevereiro de 1961, realizou-se uma grande festa para arrecadar

fundos para a construção do mesmo, e colocou-se o 1º alicerce.

A comunidade local, entre eles Luís Frizon, Cestilho Taparello, Agustino

Marcon e outros, em sua incessante empreitada, lutavam para a construção de

uma escola, escola esta que no dia 21 de janeiro de 1962, foi inaugurada e

recebeu o nome de Colégio Mãe Três Vezes Admirável. Participaram desta o Bispo

Dom Carlos Sabóia, Padre Hilário e as Irmãs Palotina, as quais coordenariam a

escola.

No dia 28 de fevereiro de 1962, chega a Irmã Aquelina Rossatto, que seria a

1ª Diretora. Em 5 de março de 1962, iniciam-se provisoriamente as aulas no salão

Paroquial de 1ª e 5ª série. E oficialmente em 02 de setembro de 1962. O Padre

José Ghest iniciou os trâmites para a fundação do Ginásio, e em 11 de março de

1963, o Padre Claudino Magro vai à Curitiba para a fundação. Em 23 de setembro

do mesmo ano, abrem-se as matrículas.

Finalmente, em 18 de março de 1963, iniciam-se as aulas do Ginásio com

40 alunos, e em 10 de dezembro de 1966, forma-se a 1ª turma, com 22 alunos.

Os primeiros professores foram:

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Português: Dª Madalena Canto

Matemática: Jerônimo Novello

História e Educação Física: Antônio M. Franco

Geografia: Padre Claudino Magro

Desenho: Alvarês Schauri

Canto e Música: Madre Afonsina Ahanásio

Inglês: Dª Guiomar G. Richardi

Ciências: Ildefonso Amoedo Canto

Secretária: Irmã Aquilina Rossatto

Em 1982, o Grupo Escolar Mãe Três Vezes Admirável, Colégio

Comercial Estadual de Coronel Vivida, Escola Normal Estadual Mãe de Deus e o

Ginásio Estadual de Coronel Vivida, passam a constituir-se em uma única

Instituição de Ensino com a denominação de Colégio Estadual Arnaldo Busato –

Ensino de 1º e 2º Graus.

Posteriormente, com a Resolução 2.023/83 as escolas Colégio Arnaldo

Busato – Ensino de 1 e 2 Graus e escola Vicente Machado passam a denominar-

se Complexo Escolar Anchieta - Ensino de 1º e 2º Graus e o Colégio passa a

denominar-se Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino de 1º e 2º Graus.

A Resolução 715/90 reconhece o Curso de 2º Grau Educação Geral o qual

integrará a Resolução 227/82.

Pela Resolução 4.489/91 autoriza o funcionamento da 4ª série de

Habilitação Técnico em Contabilidade a partir de 1992. Pela Resolução 4.979/92

de 18/12/92, o ensino de 1ª a 4ª série, com a municipalização, desmembrou-se do

Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino de 1º e 2º Graus, denomina-se Escola

Municipal Pequeno Príncipe - Ensino de 1º Grau.

A nomenclatura Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental e

Médio foi autorizada através da Deliberação nº 003/93 - CEE e a Resolução

Secretarial n. º 3.120/98 considerando a nova LDB nº 9394/96.

A nomenclatura Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental,

Médio e Normal foi autorizada através da Resolução Secretarial n.º 1799/05, que

autoriza o funcionamento do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil

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e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade

Normal.

A partir do ano letivo de 2000 não foram mais ofertadas vagas para a série

inicial dos (antigos) cursos profissionalizantes, em nível médio e de magistério,

conforme Resolução nº 4.804/99.

A partir do ano de 2006, a nomenclatura desta Instituição de Ensino passa

para Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional de acordo com as Resoluções nº 865/06 e nº 1100/06, que autorizam o

funcionamento dos Cursos de Técnico em Informática Integrado com ênfase em

Programação e Técnico em Informática Subsequente com ênfase em

Programação.

No ano de 2009 foi autorizado o funcionamento do Curso Profissionalizante

Técnico em Alimentos em parceria com a Casa Familiar Rural em que o Colégio é

a Escola Base, bem como o Curso de Educação de Jovens e Adultos – Ensino

Fundamental Fase II e Ensino Médio, sendo que este tem funcionamento no

próprio Colégio.

Portanto, em 2016 a Instituição de Ensino denomina-se Colégio Estadual

Arnaldo Busato – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

2.2. Estrutura Física

Nas condições físicas o Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino

Fundamental, Médio, Normal e Profissional está estruturado em cinco blocos, com

parte térrea e superior. São ao todo vinte e quatro salas de aula, um laboratório de

Ciências, Biologia, Química e Física, dois Laboratórios de Informática, Informática

Básica e Informática (PROINFO e Paraná Digital), uma sala ambiente de Educação

Física, uma sala “Espaço Cultural” para atividades artísticas e culturais, uma sala

de vídeo e reuniões, uma cozinha, uma cantina escolar, uma área coberta para

refeitório, banheiros femininos e masculinos, um campo gramado ao ar livre, um

ginásio de esporte coberto e uma biblioteca. Possui também área ao ar livre. Existe

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CCoollééggiioo EEssttaadduuaall AArrnnaallddoo BBuussaattoo -- EEnnssiinnoo FFuunnddaammeennttaall,, MMééddiioo,, NNoorrmmaall ee PPrrooffiissssiioonnaall

GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO PPAARRAANNÁÁ

____________________________________________________________________________________

R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]

13

acessibilidade para todos os blocos.

O Bloco Administrativo contem uma sala da Direção e Direção Auxiliar, uma

sala da Equipe Pedagógica, duas salas para Secretaria, uma tesouraria, uma sala

dos professores, uma sala de impressão, uma sala de Documentação Escolar,

almoxarifado e banheiros para professores e funcionários.

Todas as salas de aula possuem TV Pendrive (laranja) enviada pela SEED e

instaladas em 2008, ferramenta de auxilio a prática docente. As quatro salas de

aula, disponíveis para o Curso de Formação de Docentes – Normal possuem um

Projetor Multimídia, um Computador, caixas de som e um telão em cada sala de

aula.

O espaço externo da Instituição e os dois primeiros Blocos B e C possuem

câmeras de monitoramento.

2.3. Caracterização do Atendimento

A Organização Curricular do Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino

Fundamental, Médio, Normal e Profissional é por disciplinas, utilizando os

referenciais das DCEs (Diretrizes Curriculares Estaduais). O Regime de

Funcionamento da escola é anual, dividido em três Trimestres nos turnos manhã,

tarde e noite:

- Manhã – 7h40min as 12 horas

- Tarde – 13 horas às 17h20min

- Noite - 18h50min às 23h10min

O critério utilizado por esta Instituição de Ensino para organização das

turmas e distribuição dos professores nas turmas são as colocadas nas resoluções

para distribuição de aulas publicadas pela mantenedora (SEED) em todos os anos

letivos.

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A Instituição de Ensino oferta:

• Ensino Fundamental: anos finais – períodos manhã e tarde.

• Ensino Médio : períodos manhã, tarde e noite

• Curso Formação de Docentes – Modalidade Normal - período manhã

• Curso Profissionalizante Técnico em Informática – S ubsequente -

período noite

• Curso Profissionalizante Técnico em Informática – I ntegrado - período

da manhã

• Curso Profissionalizante Técnico em Alimentos – Re gime de

Alternância (Casa Familiar Rural) – período integral

• EJA – Ensino Fundamental Fase II – período noite

• EJA – Ensino Médio – período noite

• Ensino Extra Curricular e Plurilinguista de Língua Estrangeira Moderna

– CELEM – Espanhol e Inglês, em forma de Jornada Ampliada.

Quadro de Funcionamento de Turmas

Turnos /

horários

Ano / Série Nº de turmas

6º ano 03 7º ano 02 8º ano 02 9º ano 02 1ª série 02 2ª série 02 3ª série 03

1ª série Téc. em Inf. Integrado

01

2ª série Téc. em Inf. Integrado

01

1ª série Curso Formação de Docentes

01

2ª série Curso Formação de Docentes

01

Manhã

3ª série Curso Formação 01

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de Docentes 4ª série Curso Formação

de Docentes 01

6º ano 04 7º ano 03 8º ano 03 9º ano 02

1ª série 01

Tarde

2ª série 01

1ª série 01 2ª série 01 3ª série 02

2ª série Téc. em Inf. Subsequente

01

EJA – Ensino Fundamental

04

Noite

EJA – Ensino Médio 07

1ª série Curso Téc. em Alimentos

01

2ª série Curso Téc. em Alimentos

01

3ª série Curso Téc. em Alimentos

01

Regime de

Alternância Casa Familiar Rural

4ª série Curso Téc. em Alimentos

01

Atividades de Ampliação de Jornada Ampliada Periódi ca:

• Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática – 6o

ano e 7o ano

• Ampliação de Jornada - Macro Campo – Cultura e Arte - Música – turno

da tarde 01 turma

• Ampliação de Jornada - Macro Campo – Mundo do Trabalho e Geração

de Rendas - Preparatório para o Vestibular – turno da noite – 01 turma

• Ampliação de Jornada - Macro Campo – Mundo do Trabalho e Geração

de Rendas - Empreendedorismo – SEBRAE - turnos da manhã, tarde e

noite – 03 turmas

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• Aula Especializada de Treinamento Esportivo – Futsal - turno da tarde –

01 turma

• Aula Especializada de Treinamento Esportivo – Tênis de Mesa - turno -

Intermediário 4 – 01 turma

• Aula Especializada de Treinamento Esportivo – Basquetebol - turno da

tarde – 01 turma

Atividades Ampliação de Jornada – Complementação de Estudos

MANHÃ

ATIVIDADE

DIA DA

SEMANA

SALA DE

AULA

HORÁRIO

PROFESSORA

CELEM – ESPANHOL P1

2ª e 4ª C 4 3ª e 4ª aulas Alessandra

CELEM – INGLÊS P1

3ª e 5ª D 8 1ª e 2ª aulas Cristine

Sala de Apoio – Português

3ª e 5ª C 4 1ª e 2ª aulas Janete

Sala de Apoio – Matemática

3ª e 5ª C 4 3ª e 4ª aulas Laura

Empreendedorismo-SEBRAE

2ª e 4ª D 8 1ª e 2ª aulas Eudamar

TARDE

ATIVIDADE

DIA DA

SEMANA

SALA DE

AULA

HORÁRIO

PROFESSORA

CELEM – ESPANHOL P1

2ª e 4ª C 4 4ª e 5ª aulas Alessandra

CELEM – ESPANHOL P 2

2ª e 4ª C 4 2ª e 3ª aulas Alessandra

CELEM – INGLÊS P1

3ª e 5ª D 8 2ª e 3ª aulas Liliane

CELEM – INGLÊS P 2

3ª e 5ª D 8 4ª e 5ª aulas Liliane

Sala de Apoio – Português

3ª e 5ª C 4 1ª e 2ª aulas Carmen\Tânia

Sala de Apoio – Matemática

3ª e 5ª C 4 3ª e 4ª aulas Cleusa

Empreendedorismo-SEBRAE

2ª e 4ª D 8 2ª e 3ª aulas Deniza

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17

AETE – Futsal

2ª e 4ª Ginásio 2ª e 3ª aulas Marcelo C.

AETE – Basquete

2ª e 4ª Ginásio 4ª e 5ª aulas Eliete

AJ – Música

3ª e 5ª E 2 2ª e 3ª aulas Antonia

INTERMEDIÁRIO 4

AETE – Tênis de Mesa 2ª e 4ª Ginásio e

Sala E 4 17h 10min às 18h 50min

Cláudia

NOITE

ATIVIDADE DIA DA

SEMANA SALA DE AULA

HORÁRIO PROFESSORA

CELEM – ESPANHOL P1

6ª feira B 4 1ª a 4ª aulas Mariza

CELEM – ESPANHOL P 2

3ª feira B 4 1ª a 4ª aulas Mariza

CELEM – INGLÊS P1

3ª e 5ª D 8 3ª e 4ª aulas Mª do Rosário

CELEM – INGLÊS P 2

2ª e 4ª D 8 1ª e 2ª aulas Mª do Rosário

Empreendedorismo-SEBRAE

2ª e 4ª D 8 1ª e 2ª aulas Deniza

AJ – Preparatório para Vestibular

3ª e 5ª D 8 1ª e 2ª aulas Carmen\Tânia

* AETE Atividade Especializada em Treinamento Esportivo. * AJ Ampliação de Jornada

Educação Especial:

• Sala de Recursos Multifuncional – Área de Surdez – Anos Iniciais -

período tarde

• Sala de Recursos Multifuncional – CAE Deficiente Visual – período

manhã

• Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I - Deficiência Intelectual e

Múltiplas Deficiências - Transtornos Funcionais Específicos - Turnos da

Manhã e Tarde

• Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I - Altas

Habilidades/Superdotação – turno da tarde

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No ano de 2016 a Instituição de Ensino possui um total de 1951 alunos

matriculados.

2.4. Perfil da Comunidade Escolar

A comunidade em que o CEAB está inserido apresenta uma parcela

significativa de estudantes que são oriundos do centro do município, de bairros

vizinhos da escola e da zona rural com níveis de renda vulnerável, baixa classe

média e média classe média. Muitas famílias vivem da agricultura, outros são

operários de indústrias da região, alguns com emprego mal remunerado ou

subemprego ou ainda alguns não possuem trabalho. Porém, alguns alunos vêm de

famílias com estrutura financeira média, tanto da zona rural quanto urbana.

Um grande índice de famílias recebem o Programa de Bolsa Família dos

Programas de Transferência de Renda do Governo Federal.

O nível de instrução escolar das famílias está entre o Ensino Fundamental e

Médio, alguns por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA), sendo que são

poucas as famílias em que um dos pais possui o Ensino Superior.

A Instituição de Ensino é considerada pelos professores e funcionários uma

escola caminhando para ser igualitária, respeitando a diversidade, que oferece

condições reais de trabalho, que supre as deficiências físicas, estruturais, com

inserção da escola na ‘era da informática’, capaz de transmitir os conhecimento

historicamente construídos, resgatar valores e preparar o aluno para SER cidadão,

estando apto a integrar-se e a agir conscientemente transformando a sociedades

na qual está inserido. A Direção e Equipe Pedagógica da instituição são

consideradas pelos professores e funcionários como “democráticas, sérias e

comprometidas”. Quanto a reflexão sobre que escola os professores e funcionários

apontaram para uma escola igualitária e que respeite sempre a diversidade.

Os estudantes, anualmente, escolhem um professor da turma para ser

Orientado da turma, que os acompanha em todos os eventos que acontecem

durante o decorrer do ano letivo e auxiliam em eventuais dificuldades que surgem.

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A existência da união e do coleguismo entre os professores nas

confraternizações realizadas por ocasião de datas significativas é evidenciada

através do envolvimento da maioria do Corpo Docente e Discente nas atividades

culturais e desportivas realizadas pela escola.

A liberdade que existe no quadro administrativo e docente, quanto à

exposição e discussão de ideias também é evidenciada e quando ocorrem

problemas de indisciplina e evasão por parte dos alunos é feito um

acompanhamento através de conversa com os pais e do Programa de Combate ao

Abandono Escolar.

A Instituição de Ensino, atualmente possui na Equipe de Direção um Diretor

e duas Diretoras Auxiliares, na Equipe Pedagógica, nove Pedagogas, na Equipe

Docente em torno de 110 professores sendo que existe grande rotatividade dos

mesmos, na Equipe Técnico-Administrativa – 09 Agentes Educacionais II, uma

Secretária e na Equipe Auxiliar Operacional – 19 Agentes Educacionais I, que

atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio

Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando e 1.970 estudantes

matriculados.

O Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional apresenta como Recursos Humanos na função de apoio técnico

pedagógico:

NOME CH SEMANAL ESCOLA FUNÇÃO

CLEVERTON LUIZ DA SILVA

40 9131 - DIRETOR

EROZANE PIZONI CASAGRANDE

20 9132 - DIRETOR AUXILIAR

SANDRA MARIA HERMANN SCHIAVINI

20 9132 - DIRETOR AUXILIAR

GISELDA KEMPA BUGINSKI 40

9731 - SECRETARIO/ESCOLA

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GRASIELI CERBATTO

40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

IVETE CATARINA DOS SANTOS SILVA

40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

JANAINA APARECIDA FERREIRA

40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

MARISTELA BERTUOL DE MELO

40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

MONICA PELLIN RAMPI

40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

ROSALBA JULIANA POLETTO SABADIN

20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

ROSICLEI SALETE MARTINI

40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

SIMONE PELLIN CENCI

40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

SOLANGE OLIVA SCHIO DE OLIVEIRA 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

Compõem os Agentes Educacionais I e os Agentes Educacionais II 33

profissionais. Os profissionais pertencentes aos Agentes Educacionais I

apresentam graduação e especialização na área da educação, com exceção de um

Agente Educacional II que possui o Ensino Médio.

A Equipe dos Agentes Educacionais I possuem Ensino Médio e sete destas

possuem Ensino Superior. Contamos também com um Auxiliar Operacional, que

auxilia um aluno com necessidades especiais.

Quadro de Agentes Educacionais I e II

NOME CH

SEMANAL ESCOLA

FUNÇÃO

ANNE KATHERINE GOMES DE FREITAS

40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

ARCILENE BORTOLINI 40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

ARLETE DOS SANTOS

40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

DARIANE ANDRESSA BONETTI 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

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DIRCE APARECIDA DO NASCIMENTO 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

ELAINE BRUSAMARELLO 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

EUNICE LOPES DOS SANTOS 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

GENIANE RAFAIN MORAES 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

GISELDA KEMPA BUGINSKI (Secretária)

40 9731 - SECRETARIO/ESCOLA

IONARA APARECIDA PEREIRA PREBIANCA

40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

IVANI MARIA SCHMID

40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

IVONE MARIA TRENTIN DA SILVEIRA 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

JANDIRA GOMES PARIS 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

JIAN ABATI BARBIERI 40 9152 - AUX OPERACIONAL

JOVANI DOS SANTOS 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

JUSSARA DE TARCILIA DA ROCHA 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

LAIDE MARIA SCUSIATO 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

LEIDIANE FERREIRA DOS SANTOS GONCALVES

40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

LENIR TEREZINHA SCHEIBEL DOS SANTOS

40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

LINA SILVEIRA DE ABREU FERRARI 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

MARIA APARECIDA SANTANA 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

MARIA CLARA KAMPHORST 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

MARIA LUCIA DOS SANTOS 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

MARIZETE TEREZINHA LASTA 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

NADJA BAGESTON 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

NAUDERI ZANDONA FRANZONI 40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

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22

ODAIR JOSE TURRA 40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

ROSALINA MACHADO 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

SONIA TERESINHA FERREIRA SCHAEDLER

40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

SUELY SALETE DE ABREU GILIOLI 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

TEREZINHA APARECIDA INHAIA BOCCHI

40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

VANISE FATIMA MARCON DARIVA

40 9314 - FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

VIVIANE JUNG RODRIGUES 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

ZERILEI BALBINOT DA SILVA 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS GERAIS

O quadro docente possui aproximadamente 110 professores, com

mudanças constantes de alguns professores com contrato temporário, devido a

rotatividade dos mesmos. A Direção, Equipe Pedagógica e todos os professores

efetivos (QPM) que trabalham na instituição de Ensino possuem graduação e

Especialização na área de conhecimento de atuação. São profissionais, na sua

maioria, pertencentes ao Quadro Próprio do Magistério através de Concurso

Público e uma parcela pelo Processo Seletivo Simplificado - PSS.

Quadro de Professores – Ano Letivo 2016

NOME CH SEMANAL ESCOLA

CAPACITAÇÃO MÁX. (LICENCIATURA)

ADENIR ABATI BARBIERI 41 3040 - PROF DA LEI 15308/06

ADEMAR JOSE DE SOUZA 26 LICENCIATURA PLENA

ADRIELLI DAYANA DA SILVA 5 LICENCIATURA PLENA

ALESSANDRA BETU DE LUCA 12 LICENCIATURA PLENA

ANA POLESELO 14 LICENCIATURA PLENA

ANETE FATIMA MARCON 26 LICENCIATURA PLENA

ANTONIA TROCZINSKI 26 LICENCIATURA PLENA

BRUNA SIGNOR 5 LICENCIATURA PLENA

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23

CARMEN PANDOLFO 26 LICENCIATURA PLENA

CATIA REGINA ZANETIN 4 LICENCIATURA PLENA

CHRISTINY PAMELA ZAGO 18 NÃO LICENCIADO

CINARA ALINE BOSI 7 LICENCIATURA PLENA

CLAUDIA APARECIDA PISCININI ADONA 18 LICENCIATURA PLENA

CLAUDIA APARECIDA PITT 26 LICENCIATURA PLENA

CLEMIR SALETTE FACCIOCHI 18 LICENCIATURA PLENA

CLENAIR SUZANA POLETTO BRANDELERO

2 LICENCIATURA PLENA

CLEUSA MARIA MORETTO SANDRI 18 LICENCIATURA PLENA

CRISTIANE OLDONI CORA 14 LICENCIATURA PLENA

CYNTHIA REJANE MAZZOTTI 26 LICENCIATURA PLENA

DARIANE KATIA BARATTO STEDILE 13 LICENCIATURA PLENA

DEISY APARECIDA GUBERT DA ROSA LIMA 7 LICENCIATURA PLENA

DELVANE DALA LANA ZIMMERMANN 30 LICENCIATURA PLENA

DENIZA INES GIONGO COLFERAI 26 LICENCIATURA PLENA

DIVONEI ANGELO CAVASSOLA 18 LICENCIATURA PLENA

EDLIS MIRIAM DE XAVES 10 NÃO LICENCIADO

ELIANE FRANCHIN 5 LICENCIATURA PLENA

ELIANE ROBERTI 25 LICENCIATURA PLENA

ELIETE MORONA MARCOLINA 24 LICENCIATURA PLENA

ELIS MODENA 5 LICENCIATURA PLENA

ELIZANDRA FERREIRA KAMPHORST 12 LICENCIATURA PLENA

ELIZANGELA XAVIER 8 LICENCIATURA PLENA

ELSA APARECIDA TOCCOLINI BERNIERI 15 LICENCIATURA PLENA

EUDAMAR FRANCESCON FIN 28 LICENCIATURA PLENA

FABIANA CARBONI BASSETTO 3 LICENCIATURA PLENA

FABIANE BELUZZO 13 LICENCIATURA PLENA

FLORA REGINA GIUNTA DANDOLINI 24 LICENCIATURA PLENA

FRANCIELE SILVEIRA BORGES BAIFFUS

12 LICENCIATURA PLENA

GLEIDE REGIANE MARTINI CAVASSOLA

14 LICENCIATURA PLENA

IANA RODRIGUES DA FONSECA MARCOLINA

26 LICENCIATURA PLENA

JACINTA DE RAMOS MEZZOMO 14 LICENCIATURA PLENA

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24

JANETE ALVES GIORDANI 30 LICENCIATURA PLENA

JAQUELINE CAVALHEIRO PERIN 2 LICENCIATURA PLENA

JEANE CECATTO MOZANER 10 LICENCIATURA PLENA

JEHAN ALBERTO BORDIN 4 LICENCIATURA PLENA

JOAO ROQUE DE FREITAS 25 LICENCIATURA PLENA

JOSIANE RODRIGUES DE JESUS 13 LICENCIATURA PLENA

JOSMAR ANTONIO REGAZOLLI 46 3040 - PROF DA LEI 15308/06

JULIANA SCHENATO 9 LICENCIATURA PLENA

JULIANE ANDREIS DE LIMA 15 LICENCIATURA PLENA

KATIA GRACIELA JACQUES MENEZES MALAGE

6 LICENCIATURA PLENA

LAURA JANE TABATCHEIK COMIN 26 LICENCIATURA PLENA

LEIA SOUZA DA SILVA 4 LICENCIATURA PLENA

LEILA DOS SANTOS MEIRA WILMSEN 2 LICENCIATURA PLENA

LEILA MARA INVERNIZZI 13 LICENCIATURA PLENA

LEOGILDA APARECIDA CAVALHEIRO

28 LICENCIATURA PLENA

LILIANE TERESINHA PETZHOLD POLEZ 10 LICENCIATURA PLENA

LISIANE CRISTINA KLEIN 26 LICENCIATURA PLENA

LUCIMAR BRUSTOLIM 3 LICENCIATURA PLENA

LURDES INES LOTTI 11 LICENCIATURA PLENA

MADALENA DE OLIVEIRA GALVAN 16 LICENCIATURA PLENA

MAIKON IVO GONCALVES 12 LICENCIATURA PLENA

MARCELO CHAVES 16 LICENCIATURA PLENA

MARCELO RICARDO ZAKALUKA 12 LICENCIATURA PLENA

MARIA DO ROSARIO DE CEZARO 19 LICENCIATURA PLENA

MARIA EUZEBIA SEDOR PEQUITO FILIPE

13 LICENCIATURA PLENA

MARIANGELA POLESE MAGALHAES 26 LICENCIATURA PLENA

MARILUCIA SINHORIN GALVAN 8 LICENCIATURA PLENA

MARINEZ LORENCI 26 LICENCIATURA PLENA

MARIZA REGINA GOZZLELR 8 LICENCIATURA PLENA

MARIZETE DA SILVA GAWENDA 15 LICENCIATURA PLENA

MARIZETE POLESE MIZERSKI 44 3040 - PROF DA LEI 15308/06

MAURICIO DE FRAGA ALVES MARIA 21 LICENCIATURA PLENA

NATALINA BERNARDETE DOS SANTOS OLIVEIRA

5 LICENCIATURA PLENA

NAYARA PASQUALOTTO 13 LICENCIATURA PLENA

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25

NEDI TEREZINHA TIBULO BUSANELLO 5 LICENCIATURA PLENA

NEUSA ROSANE FRIGO 18 LICENCIATURA PLENA

NILSE MARIA POLIS 10 LICENCIATURA PLENA

NILZA BRANCALIONE 15 LICENCIATURA PLENA

OLIVIA PASINATO 44 3040 - PROF DA LEI 15308/06

PAULA MARA DIDUCH 24 LICENCIATURA PLENA

PAULO INACIO NUNES 16 LICENCIATURA PLENA

POLYANA MARTINELLO 5 LICENCIATURA PLENA

RAQUEL BIDO 10 LICENCIATURA PLENA

RITA DE CASSIA PIZONI FREITAS 28 LICENCIATURA PLENA

RODRIGO BORDIN 24 LICENCIATURA PLENA

ROSALBA JULIANA POLETTO SABADIN

14 LICENCIATURA PLENA

ROSANE MARIN FELTRIN 26 LICENCIATURA PLENA

ROSANGELA APARECIDA DE ARAUJO NUNES

8 LICENCIATURA PLENA

ROSANGELA GREGOLIN 2 LICENCIATURA PLENA

ROSELEI APARECIDA SCHAEDLER 8 LICENCIATURA PLENA

ROSEMERY PERIN 13 LICENCIATURA PLENA

ROSILEI GNOATTO 27 LICENCIATURA PLENA

SAIANE MARIN 4 LICENCIATURA PLENA

SALETE GALETTI FERRARI 16 LICENCIATURA PLENA

SALETE MARCOLINA GEHLEN 14 LICENCIATURA PLENA

SANDRA DALSASSO 40 7919 - PROFESSOR - PDE

SANDRA MARIA HERMANN SCHIAVINI 15 LICENCIATURA PLENA

SANDRA NIZE ROSSETTI 17 LICENCIATURA PLENA

SILVANIA FRANCO NEVES GUILARDI 13 LICENCIATURA PLENA

SIMONE MARIA PETZHOLD FERRI 10 LICENCIATURA PLENA

SIRLEI BERNARDETE WEBER BONAMIGO

30 LICENCIATURA PLENA

TANIA MARI CORREIA CAMARGO 12 LICENCIATURA PLENA

TANIA PATRICIA DOS SANTOS 21 LICENCIATURA PLENA

VANECA VEDANA 13 LICENCIATURA PLENA

VERACI ELISABETE BOLSONI MINOSSO

22 LICENCIATURA PLENA

VIVIANE GREGOLIN 15 LICENCIATURA PLENA

ZENILDO ALEXANDRE PAES JUNIOR 4 LICENCIATURA PLENA

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26

Como pressupostos norteadores do presente Projeto Político Pedagógico

considera-se a teoria pedagógica progressista histórico-crítica , que parte da

prática social e apresenta-se compromissada em solucionar os problemas da

educação, do currículo e do processo ensino-aprendizagem da escola e se orienta

por um modelo de sujeito que supera o estado de alienação, sujeito esse visto

como uma pessoa unilateral, formada pelo princípio da politécnica. Esses

pressupostos norteadores são nessa proposta, o Marco Situacional, o Marco

Conceitual e o Marco Operacional.

2.5. Instâncias Colegiadas

O Colégio Estadual Arnaldo Busato – EFMNP tem como mecanismo da

gestão democrática as Instâncias Colegiadas : o Conselho Escolar, o Conselho de

Classe, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, o Grêmio Estudantil, a

Eleição de Diretores.

2.6. Objetivo Geral

Este projeto surge como um instrumento de construção e reconstrução

permanentes. Neste sentido, o objetivo geral do mesmo é:

• Garantir aos estudantes o acesso, a assimilação e a

socialização dos saberes produzidos pela humanidade, entendendo a

apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de

compreensão e transformação da realidade social, valorizando a escola

como espaço social responsável pela apropriação deste saber universal.

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3. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇAO DE ENSINO - MARCO SIT UACIONAL

3.1. Perfil Socioeconômico

O perfil socioeconômico da comunidade escolar em que esta Instituição de

Ensino está inserida é um reflexo do perfil do país em que uma imensa parcela da

população permanece ainda excluída do acesso aos benefícios sociais e do pleno

exercício da cidadania, em razão da extrema desigualdade na distribuição da

riqueza e renda gerada por todos.

Nessa sociedade, as relações que se estabelecem entre as pessoas são

muitas vezes, relações de conflito, de oposição, de dominação. Essas relações de

conflito encontraram sua razão mais profunda na oposição entre os interesses das

pessoas que vivem de seu trabalho e das pessoas que vivem de outros recursos

acumulados.

Apesar das profundas desigualdades sociais, econômicas e culturais que o

país enfrenta ainda tem uma democracia representativa, em que todos os

dirigentes do país (presidente da República, governadores, prefeitos, senadores,

deputados e vereadores) são escolhidos através de eleição direta por votos dos

cidadãos, estendendo-se essa situação aos diretores de escola pública.

Como uma breve análise do Estado do Paraná na área da educação

destaca-se a elaboração das Diretrizes Curriculares da Rede de Educação Básica

e as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio, ambas realizadas coletivamente

por professores, equipes pedagógicas dos Núcleos Regionais de Educação (NREs)

e da Secretaria de Estado da Educação (SEED), assessorados por professores

das instituições de ensino superior.

Ainda na área educacional são desenvolvidos pelo Estado os Jogos

Escolares visando o estudante e alcançando o pilar expressão corporal, que visam

fomentar a prática e a cultura do esporte, lazer e atividade física no Paraná,

promovendo a cidadania, inclusão social e a melhoria da qualidade de vida.

Os Jogos Colegiais do Paraná (JOCOPs), como parte dos Jogos Oficiais do

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28

Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de Estado

da Educação / Paraná Esporte, regularizam-se, genericamente, pela legislação

vigente aplicável e, especificamente, pelas disposições contidas nos Regulamentos

e atos administrativos expedidos pela autoridade pública, no exercício de suas

atribuições.

Com relação ao município de Coronel Vivida, ele foi fundado em 1954 tem

atualmente em torno de 20 mil habitantes e sobrevive da atividade agrícola. “O

aglomerado urbano que deu origem a Coronel Vivida surgiu em função do

entroncamento de caminhos rurais, e basicamente era constituído de pequenas

casas de comércio e prestação de serviços, que tinham a finalidade de fornecer

apoio ao meio rural e ao fluxo rodoviário existente. Os primeiros moradores, que se

tem notícia, foram italianos que desembarcaram em Porto Alegre – RS em 1888 e,

posteriormente, fixaram residência em Coronel Vivida, mais precisamente na

localidade de Jacutinga. Criado através da Lei Estadual no 253, de 26 de novembro

de 1954, e instalado oficialmente em 14 de dezembro de 1955, foi desmembrado

de Mangueirinha, constituindo-se município.

O município conta a com dois Colégios Estaduais na zona urbana e três

Colégios Estaduais na zona rural que atendem, todos os cinco Colégios,

aproximadamente 2.000 alunos de Ensino Fundamental Anos Finais e

aproximadamente 1.200 alunos, no Ensino Médio.

O município possui uma Escola Especial - Escola Libano Auziro Merlo

(APAE), atendendo em torno de 100 alunos. Possui também dez escolas

municipais de Ensino fundamental Anos Iniciais e quatro CMEIs (Centro Municipal

de Educação Infantil).

Possui também o Instituto de Educação do Paraná (IFPR) sob a

responsabilidade do MEC que oferta o Curso de Educação Profissional –

Administração.

Há também três escolas particulares com Educação Infantil, Ensino

Fundamental e Ensino Médio.

Os alunos utilizam transporte escolar na Educação Infantil, Ensino

Fundamental Ensino Médio e Educação Profissional..

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Grande parte das escolas têm a estrutura física com espaço para atender a

demanda de alunos com equipamentos necessários. Apenas a Escola de

Educação Especial Libano Auziro Merlo (APAE) tem adaptação necessária para

receber os alunos portadores de necessidades especiais, com toda estrutura e

equipamentos necessários, as demais estão em processo de adaptação, apesar de

que o C.E. Arnaldo Busato possuir acessibilidade.

A comunidade é convidada participar da escola, através de reuniões de

formação, como por exemplo, reuniões em que os pais assistem vídeos educativos

e palestras, que auxiliam na educação de seus filhos, dinâmicas, trocas de

experiências, palestras com temas relacionados às suas angústias, dentre outros.

Dessa forma, escola e família, podem juntas superar as dificuldades diárias.

O CEAB valoriza o conhecimento do aluno, considerando suas dúvidas e

inquietações, promovendo situações de aprendizagem que façam sentido para ele.

Exercer o convívio social no âmbito escolar favorece a construção de uma

identidade pessoal, pois a socialização se caracteriza por um lado pela

diferenciação individual e por outro pela construção de padrões de identidade

coletiva.

Muitos vêem a escola como redentora da sociedade atual. Vê-se que só a

escola, sozinha, não conseguirá mudar este perfil. Mas a escola, juntamente com

os pais, os governantes e a comunidade local, sim, podem e devem ajudar para

que haja uma sociedade mais justa e igualitária, e a maneira mais prática é a

interação entre escola/sociedade, podendo, inclusive servir-se dos meios de

comunicação existente, como por exemplo, jornal, rádio e promoções realizadas na

escola.

Em relação à prática pedagógica, percebe-se a necessidade de desenvolver

políticas de valorização dos professores, visando a melhoria das condições de

trabalho e salário, assim como é igualmente importante investir na sua qualificação,

capacitando-os para que possam oferecer um ensino de qualidade.

A formação continuada em serviço é uma necessidade, e para tanto é

preciso que se garantam jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão

entre professores, dando condições para que possam ter acesso às informações

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mais atualizadas na área da educação.

Nos Encontros de Sensibilização para a Construção do Projeto Político

Pedagógico, teve como resultados a visão geral de todos, como pais, agentes I e II,

alunos e professores, e um maior engajamento de todos para a construção coletiva

de uma escola melhor, mais justa, participativa e igualitária.

Uma das alternativas de superação das dificuldades detectadas é o diálogo

com pais, alunos e professores, através de palestras, com temas escolhidos,

usando-se de dinâmicas de grupos, vídeos e trocas de experiências entre os

participantes, para que juntos possam ir superando as dificuldades dia após dia,

formando assim uma equipe eficiente.

3.2. Gestão Escolar

Segundo Ferreira (2002) Gestão significa tomar decisões, organizar, dirigir

as políticas educacionais que se desenvolvem na escola comprometidas com a

formação da cidadania [...] é um compromisso de quem toma decisões – a gestão,

de quem tem consciência do coletivo – democrática - de quem tem

responsabilidade de formar seres humanos por meio da educação.

Os mecanismos de gestão escolar se expressam a partir de uma clara

compreensão do que é democracia, concebendo esta como concepção e método.

É democrático na escola: uma educação com qualidade, a socialização do saber

construído coletiva e historicamente pela humanidade, a participação ativa dos

cidadãos na vida pública, o exercício da cidadania, a participação dos profissionais

e da comunidade escolar, a autonomia administrativa e pedagógica, a mobilização

dos segmentos de gestão a partir de suas várias instâncias: conselhos escolares,

grêmios estudantis, associação de pais e professores e os conselhos de classe,

enfim, a construção coletiva do projeto político pedagógico real e não formalista.

O Colégio Estadual Arnaldo Busato – EFMNP tem como mecanismo da

gestão democrática as Instâncias Colegiadas : o Conselho Escolar, o Conselho de

Classe, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, o Grêmio Estudantil e a

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Eleição de Diretores.

O Conselho Escolar, de acordo com o Regimento Escolar deste

estabelecimento, (...) é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,

avaliativa e fiscalizadora, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e

nem lucrativo, não sendo remunerado seus Dirigentes e/ou Conselheiros e tem

como finalidade efetivar a gestão escolar, na forma do colegiado, promovendo a

articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola

constituindo-se como órgão auxiliar da direção da instituição de Ensino.

O Conselho de Classe é o órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político

Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar

as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação

do processo ensino e aprendizagem. O Conselho de Classe constitui-se em um

espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de

forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que

possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e

aprendizagem.

A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários ), de acordo com o

mesmo Regimento Escolar, no Artigo 21, “A APMF, pessoa jurídica de direito

privado, é um órgão de representação dos pais, professores e funcionários do

estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso, racial, e nem fins

lucrativos, não sendo remunerados seus Dirigentes e Conselheiros." É uma

instituição auxiliar que tem como finalidade colaborar no aprimoramento da

educação e na integração família-escola-comunidade.

A APMF tem seu Estatuto próprio, aprovado pela SEED.

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes

da Instituição de Ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e

coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus

membros.

A Eleição de Diretores e Diretores Auxiliares é prevista pela Lei nº

14.233/2003, publicada no Diário Oficial nº 6615/2003. A mesma diz, no seu artigo

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1º “A designação de Diretores e Diretores Auxiliares da Rede Estadual de

Educação Básica do Paraná é competência do Poder Executivo, a qual fica

delegada, nos termos desta lei, à Comunidade Escolar, mediante consulta a ser

realizada simultaneamente em todos os Estabelecimentos de Ensino”.

3.3. Ensino-aprendizagem

Tendo em vista que o ato de educar não é espontâneo nem neutro, ele não

dispensa a figura do mediador nesse processo. Sendo assim, quando se pensa no

processo ensino-aprendizagem , a partir da educação escolar, é preciso conceber

a forma como se constitui a relação entre ensinar e aprender, ainda que o ato de

ensinar carregue consigo uma abordagem não formal.

Portanto, o conhecimento não é construído de forma espontânea, mas é

mediado a partir de um diagnóstico do nível de desenvolvimento que o aluno

encontra-se, para possibilitar a intervenção do professor no sentido da

aprendizagem. Portanto, há ensino e há aprendizagem. Com base neste

pressuposto, o desenvolvimento da capacidade cognitiva, da capacidade de

pensar, analisar, abstrair, resolver situações problemas, formular hipóteses, ler,

compreender, interpretar, produzir, ou seja, das funções mentais superiores é

consequência da produção e do acesso ao conhecimento. Este movimento, por

sua vez, não prescinde de um trabalho planejado pela escola, pelo projeto

pedagógico, pela proposta pedagógica e em especial pelo professor.

3.4. Atendimento educacional especializado ao públi co-alvo educação

especial

O atendimento educacional especializado é oferecido nesta Instituição de

Ensino, pois este é um colégio inclusivo que reconhece as diferenças humanas e

desenvolve a aprendizagem centrada nas potencialidades dos alunos, contribuindo

para a inserção social, cultural e científica dos mesmos na sociedade atual. Em

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constante reorganização, busca pensar suas ações, flexibilizando e adaptando o

currículo para tornar a aprendizagem significativa ao alunado, desenvolvendo a

autonomia para construir uma sociedade inclusiva, busca ressignificar as ações

educacionais, para construir conhecimento.

O público alvo do Atendimento Educacional Especializado são alunos com:

Deficiências Intelectuais (limitações significativas no funcionamento intelectual e no

comportamento adaptativo);

Física Neuromotora (comprometimento motor acentuado decorrente de

sequelas neurológicas);

Transtornos Globais do Desenvolvimento (Asperger, Síndrome de Rett,

Transtornos Desintegrativo da Infância – Psicoses, Transtornos Invasivos sem

outras especificações).

Transtornos Funcionais Específicos (dificuldade significativa de fala, escrita,

raciocínio ou habilidades matemáticas, na atenção, concentração).

O Atendimento Educacional Especializado atende alunos especiais em

contra turno nas Salas de Recurso Multifuncional, tipo I (pessoas com deficiência

intelectual, múltiplas deficiências, TDAH, transtornos funcionais específicos) de

acordo com a Deliberação 02/2016 – CEE.

Contribui na oferta de suportes teóricos e práticos aos profissionais que

atuam no processo educacional das pessoas com deficiência visual e

surdocegueira, visando seu processo acadêmico na educação inclusiva por meio

de formação continuada de professores, profissionais e outros que atuam com as

pessoas com essas deficiências e ainda os que atendem a esses alunos no

processo de inclusão, visando à melhoria e ampliação dos serviços e programas de

atendimentos especializados bem como na Educação Básica, produção de

materiais, atividades de convivência, acesso às novas tecnologias, trabalho com

Atividade de Vida Autônoma - AVA e Orientação e Mobilidade – OM e, atendimento

às pessoas com deficiência que estão fora do processo acadêmico (educação

básica) no que se refere a reabilitação e estimulação essencial.

Estabelece critérios para o funcionamento da sala de recurso, na área de

Altas Habilidades / Superdotação, para a Educação Básica. Alunos regularmente

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matriculados que frequentam o Ensino Fundamental ou Ensino Médio e que

apresentam altas habilidades/superdotação. Sua avaliação para a identificação

das altas habilidades/superdotação deverá ser realizada, no contexto escolar do

ensino regular, através da observação direta e sistemática das expressões de

habilidades, interesses, capacidade intelectual geral, aptidão acadêmica específica,

pensamento criador ou produtivo, capacidade de liderança, talento especial para

as artes e capacidade motora/psicomotora, complementada ou não com laudo

psicológico.

As intervenções pedagógicas da Sala de Recursos deverão ser elaboradas

a partir de um planejamento pedagógico de acordo com as características do aluno

podendo ser realizado por meio de projetos: a) individual (projeto de interesse

pessoal), ou; b) grupo (campos de interesses e habilidades semelhantes); c)

encontros gerais (para desenvolver uma gama de atividades abertas e

semiestruturadas).

Estabelece critérios para a solicitação de Professor de Apoio à Comunicação

Alternativa para atuar no Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de

Jovens e Adultos Será assegurado o Professor de Apoio à Comunicação

Alternativa aos alunos com deficiência física neuromotora que apresentam formas

alternativas e diferenciadas de linguagem expressiva oral e escrita, decorrentes de

sequelas neurológicas e neuromusculares.

O Centro de Atendimento Especializado na Área da Surdez – CAES é um

serviço de apoio pedagógico especializado, para alunos surdos, que funciona em

estabelecimentos do ensino regular da Educação Básica, com oferta de Ensino

Fundamental das redes: estadual, municipal e particular de ensino. O CAES têm

como principal finalidade a garantia, em turno contrário ao da escolarização, do

ensino de Libras e da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos

surdos, obrigatoriamente desde a educação infantil, conforme prevê o Decreto

Federal nº 5626/2005: Para ingresso no CAES, os pais e/ou responsáveis pelo

aluno deverão apresentar exame audiológico que comprove a surdez bilateral,

parcial ou total, de 41 decibéis (db) ou mais.

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35

3.5. Articulação entre as etapas de ensino

A articulação entre as etapas de ensino é garantida pelas Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCNEB), propostas pelo

Conselho Nacional de Educação (CNE) com o objetivo de assegurar a

continuidade dos processos de aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo,

emocional, social e moral dos alunos.

A Resolução nº 4, do Conselho Nacional de Educação, 2010, que define as

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, no Art.25,

destaca que:

Os sistemas estaduais e municipais devem estabelecer especial forma de colaboração visando à oferta do Ensino Fundamental e à articulação sequente entre a primeira fase, no geral assumida pelo Município, e a segunda, pelo Estado, para evitar obstáculos ao acesso de estudantes que se transfiram de uma rede para outra para completar esta escolaridade obrigatória, garantindo a organicidade e a totalidade do processo formativo do escolar. (BRASIL, 2010)

O Núcleo Regional de Educação de Pato Branco realiza Capacitação com

professores do Ensino Fundamental Inicial - Anos Iniciais deste município, com

professores e pedagogos na rede estadual do Ensino Fundamental - Anos Finais

com o Projeto “Articulação entre as duas etapas do Ensino Fundamental: Anos

Iniciais (5º ano) e Anos Finais (6ºano)”. Os primeiros dias de aula estão, certamente, entre os mais importantes de

todo o ano letivo. É durante essa fase que os alunos conhecem os novos

professores, os novos colegas e começam a se adaptar à nova série e, muitos

deles, também à nova escola. O papel do professor nesse momento é de grande

relevância, pois ele, mais do que ninguém, pode contribuir para que todas essas

novidades se encaminhem de um jeito natural e bem-sucedido, para a felicidade

dele próprio, dos alunos e dos pais. Se o professor não constitui um bom vínculo

com os alunos nesse início, a relação entre eles pode seguir com problemas

durante todo o ano. Reconquistar é possível, mas é mais difícil.

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O trabalho de adaptação é para todos os alunos. Além disso, estão os

novatos na escola, transferidos de outras instituições que, independentemente da

idade, necessitam de uma boa recepção por parte da equipe escolar. O aluno que

vem de outra escola está passando por uma mudança (mudam as referências de

amizade, de ambiente, de rotina), e toda mudança traz desconforto, portanto ele

precisa ser bem acolhido.

Também os pais precisam ser acolhidos em suas inseguranças e em seus

medos. Eles devem receber o apoio não só dos professores, como da coordenação

da escola. Por isso, os encontros com os pais nesse início são tão importantes.

Eles precisam ser orientados e tranquilizados. Os professores têm de se colocar no

lugar deles, para assim entendê-los.

O desafio é grande, por isso há que se preparar para enfrentá-lo. Nesse

sentido, o Colégio Estadual Arnaldo Busato trabalha com os professores através de

algumas dicas fundamentais: 1) Receber bem os pais; 2) Recepcionar

calorosamente seus alunos; 3) Estar bem consigo mesmo, tranquilo, realizado e

feliz; 4) Reciclar o conhecimento; 5) Preparar bem o ambiente; 6) Monitorar os

novos alunos; 8) Não ter pressa com os conteúdos; 9) Convocar os pais para uma

reunião; 10) Agendar atendimento exclusivo para as novas famílias.

A transição do Ensino Fundamental Final para o Ensino Médio ocorre na

Mostra Científica Cultural em que são apresentados aos alunos como acontece e

se estrutura o Ensino Médio e os Cursos Profissionalizantes que esse colégio

disponibiliza.

3.6. Articulação entre diretores, pedagogos, profes sores e demais

profissionais da educação.

A articulação entre direção, equipe pedagógica, professores e demais

profissionais da educação ocorre sistematicamente em momentos como Conselhos

de Classe, Formação Continuada, Reuniões Pedagógicas, reuniões com APMF e

Conselho Escolar. Além disso, informalmente, ocorrem reuniões em datas

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comemorativas como Dia do Professor, e confraternização de final de ano. Ainda,

entre a Direção, Equipe Pedagógica e Secretaria ocorre reunião semanal para

organização do trabalho pedagógico.

Cabe a todos participar, envolvendo-se em outros grupos de decisão como

Conselho Escolar, APMF, através da conscientização dos sujeitos envolvidos, da

autocrítica, conhecendo seus direitos, deveres e disciplina.

Cada segmento da comunidade escolar possui um papel específico:

À Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o

alcance dos objetivos educacionais da Instituição de Ensino através da submissão

do Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar, convocando e

presidindo as reuniões do Conselho Escolar, elaborando os planos de aplicação

financeira, às respectivas prestações de contas e submetendo à apreciação e

aprovação do Conselho Escolar, elaborando os planos de aplicação do Conselho

Escolar às diretrizes específicas da administração do estabelecimento, em

consonância com as normas e organizações gerais emanadas da Secretaria de

Estado da Educação; Instituindo grupos de trabalho ou comissões encarregados de

estudar e propor alternativas de solução, para aos problemas de natureza

pedagógica, administrativa e situações emergenciais. Propor à Secretaria de

Estado da Educação, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela

escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos

e turmas e a composição das classes; a implantação de experiências pedagógicas

ou de inovações de gestão administrativas; aplicando normas, procedimentos e

medidas administrativas baixadas pela Secretaria de Estado da Educação;

mantendo o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da

administração: reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos;

administrando o Patrimônio Escolar em conformidade com a lei vigente; avaliando

os resultados dos Planos e propondo sua realimentação quando necessário;

estabelecendo relações com outros Estabelecimentos ou Instituições com que o

estabelecimento mantenha entrosamento ou inter-complementariedade,

convocando e presidindo reuniões com o Corpo Docente, Conselho de Classe,

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APMF, Grêmio Estudantil, entre outros. Exercendo as demais atribuições

decorrentes do Regimento Escolar, concernente à especificidade de sua função.

A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação na Instituição de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas no

Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a

política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da

Educação.

Cabe a Equipe Pedagógica, aos Pedagogos a consciência da organização

da Escola e o Sistema educacional. Na assunção de que não há construção

isolada de um projeto de escola, de educação e de sociedade. É trabalho coletivo

permanente, que exige participação, superação, construção e diálogo. Cabe ao

pedagogo, fomentar a organização de espaços da escola, para o debate, para

organizar o trabalho pedagógico, definindo em conjunto horários, metodologias,

reuniões por área, atividades extracurriculares, o currículo, questões disciplinares,

avaliação, relação com a comunidade, entre outros.

O trabalho do pedagogo na organização está, também, diretamente

vinculado ao debate acerca do modelo de organização e de gestão da escola, da

construção cotidiana do projeto político pedagógico, de como tomar decisões, em

que instâncias, na transparência no uso dos recursos públicos na escola, a relação

funcionários/professores/equipe pedagógica-direção, a composição e as ações do

Conselho Escolar, o Regimento e suas implicações. Questões diretamente

relacionadas com o pedagógico, com o exercício cotidiano de busca de coerência

entre a teoria e prática.

Compete ao Corpo Docente, elaborar com a Equipe Pedagógica, o Projeto

Político Pedagógico da Instituição de Ensino, em consonância com as diretrizes

pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; escolher juntamente com a

Equipe Pedagógica livros e materiais didáticos comprometidos com a política

educacional da Secretaria de Estado da Educação; desenvolver as atividades de

sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno; proceder ao

processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do

conhecimento filosófico - científico pelo aluno; promover e participar de reuniões de

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estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista o seu

constante aperfeiçoamento profissional; assegurar que, no âmbito escolar, não

ocorra tratamento discriminado de cor, raça, sexo, religião e classe social;

estabelecer processos de ensino – aprendizagem resguardando sempre o respeito

humano ao aluno; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

seus colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos

alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados; proceder

a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com vistas ao

melhor rendimento do processo ensino – aprendizagem. A Equipe Docente é

constituída de professores regentes, devidamente habilitados.

A Equipe Discente é constituída pelos estudantes da instituição de ensino. O

papel dessa equipe é manter e promover relações de cooperação e ordem no

ambiente escolar; realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes; atender

às determinações dos diversos setores da instituição de ensino, nos respectivos

âmbitos de competência; participar de todas as atividades curriculares

programadas e desenvolvidas pela instituição de ensino; comparecer às reuniões

do Conselho Escolar, quando membro representante do seu segmento; cooperar

na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;

compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da

escola, quando comprovada a sua autoria; cumprir as ações disciplinares da

instituição de ensino; providenciar e dispor, sempre que possível, do material

solicitado e necessário ao desenvolvimento das atividades escolares; tratar com

respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas; comunicar aos

pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais, sempre que lhe

for solicitado; comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;

manter-se em sala durante o período das aulas; apresentar os trabalhos e tarefas

nas datas previstas; comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento

ao setor competente; justificar-se junto à equipe pedagógica ao entrar após o

horário de início das aulas; apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais

ou responsáveis, quando criança ou adolescente, em caso de falta às aulas; zelar

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e devolver os livros didáticos recebidos e os pertencentes à biblioteca escolar;

observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,

deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo

estabelecido para o seu deslocamento; respeitar o professor em sala de aula,

observando as normas e critérios estabelecidos e cumprir as disposições do

Regimento Escolar no que lhe couber.

A função de Agentes Educacionais I é exercida por profissionais que atuam

nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática da Instituição de

Ensino.

A Secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o serviço de escrituração

escolar e correspondência do estabelecimento. Os serviços da Secretaria são

coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordina. O cargo de

Secretário é exercido por um funcionário, de acordo com as normas da Secretaria

de Estado da Educação, em ato específico.

Compete ao Secretário, cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus

superiores hierárquicos; distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da

Secretaria aos seus auxiliares; redigir a correspondência que lhe for confiada,

organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de

serviços, circulares, resoluções e demais documentos; rever todo o expediente a

ser submetido a despacho do Diretor; elaborar relatórios e processos a serem

encaminhados a autoridades competentes; apresentar ao Diretor, em tempo hábil,

todos os documentos que devam ser assinados; organizar e manter em dia o

protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamento dos alunos, de forma a

permitir, em qualquer época, a verificação: da identidade e regularidade da vida

escolar do aluno; da autenticidade dos documentos escolares, coordenar e

supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência,

adaptação de cursos.

Os Agentes Educacionais II tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,

sendo coordenado e supervisionado pela direção da Instituição de Ensino.

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3.7. Articulação da Instituição de Ensino com pais e/ou responsáveis

Para efetivar a articulação desta Instituição de Ensino com as famí lias

há necessidade do diálogo permanente entre ambos, estabelecendo compromissos

e acordos mínimos para que o educando tenha uma educação com qualidade

tanto em casa quanto na escola. Isso só será possível mediante uma parceria que

dá sustentação no papel da família no desempenho escolar dos filhos e o papel da

escola na construção de sujeitos autônomos, críticos, responsáveis por suas

atitudes e escolhas na transformação e construção de um novo conceito de

sociedade.

Abordando acerca dos aspectos pedagógicos da família, segundo Nogueira

(1998, p. 289.), “A participação dos pais na vida escolar dos seus filhos pode

influenciar, de modo efetivo, o desenvolvimento escolar dos filhos”. Sendo assim, a

família é o primeiro grupo com o qual a criança convive e seus membros são

exemplos para a vida.

De acordo com o autor, se os envolvidos como família e escola

demonstrarem curiosidade em relação ao que acontece em sala de aula e

reforçarem a importância do que está sendo ensinado aos seus filhos, estará

dando uma enorme contribuição para o sucesso da aprendizagem dos mesmos,

pois escola e família têm o mesmo objetivo: fazer a criança se desenvolver em

todos os aspectos e ter sucesso na aprendizagem.

Nesse sentido, Ghiraldelli. (2005) diz que as “instituições que conseguirem

transformar os pais ou responsáveis em parceiros diminuirão os índices de evasão

e violência e melhorarão o rendimento das turmas de forma significativas”.

3.8. Formação continuada dos profissionais da educa ção

Refletir sobre a formação do professor é pensá-lo enquanto instrumento

onde se veicula teorias educacionais e pedagógicas e tecnologias didáticas e

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também reflete sobre as composições e interpretações particulares que formam a

individualidade de cada professor.

As instituições formadoras precisam ser responsáveis pelos professores que

colocam no mundo do trabalho, através da continuidade, com a oferta de cursos

periódicos e atualização, de forma que o professor possa ter acesso a um sistema

cíclico de atualização de teorias educacionais das produções metodológicas e de

conhecer suas disciplinas.

O professor, com o conhecimento teórico e repensando seu dia a dia,

poderá construir a sua prática diferenciada. Não apenas conhecimentos, mas,

despertar a consciência para proporcionar um alicerce, para que sozinho vá

adquirindo maturidade, capacidade de posicionar-se com flexibilidade ante sua

prática e decisões. A necessidade de refletir a sua prática, para não correr o risco

da teoria ir virando apenas mais um conhecimento e a prática mais uma rotina.

Procura-se uma formação que articule a prática e reflexão, a investigação e

os conhecimentos teóricos requeridos para promover uma transformação na ação

pedagógica, e não um acúmulo de teorias e técnicas procura-se uma articulação,

uma quebra do distanciamento teórico da formação do professor e a prática, o que

auxiliará a utilização pelos alunos das teorias nas ações diárias, pois a teoria é um

instrumento que ajuda apreender o real e a prática é de onde emergem as

questões.

A formação continuada para professores nesta Instituição de Ensino visa

proporcionar ferramentas que venham auxiliá-los para que as aulas tornem-se

cada vez mais atrativas, ligadas ao cotidiano do educando, contextualizando

conteúdos trabalhados, desafiando-os para que tentem e encontrem possíveis

soluções para os problemas e conflitos do dia-a-dia.

A função social do educador é ser agente de transformação. Cabe a ele

auxiliar na organização dos desejos e necessidades da população com a qual

trabalha, sua função não se restringe ao trabalho com os grupos, mas amplia-se

para as famílias e a comunidade em geral. O maior desafio do educador é

justamente equilibrar-se entre a tendência a conduzir, pensando saber o que é

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melhor para o aluno, e o deixar-se conduzir, não colocando limites, compensando

necessidades com permissividade.

Para alguns alunos, os limites são muitos amplos, é a rua, o mundo. E o

mundo é grande demais. Estar no mundo pode tornar-se assustador. Criando um

vínculo com o educador através da troca e do afeto, os limites podem ser mais

facilmente aceitos, e os espaços, internos e externos, ganham contornos, tomam

forma.

Ao fazer esta descoberta, o educador torna-se capaz de aceitar o alcance e

os limites de sua ação: realizar algo, dar de si, receber, trocar, ensinar e aprender.

Nesta dialética, as mudanças se processam e acontecem as transformações.

Quando o educador aceita seus limites, possibilita também ao aluno aceitar os

seus.

A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade do

conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de continuar

aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do professor, a

escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar para continuar

aprendendo e se desenvolver profissionalmente. No entanto, essa condição

privilegiada só será eficaz se o professor puder ser protagonista do projeto

pedagógico da escola em que trabalha e da sua formação, a partir da consciência

das suas reais e concretas necessidades para exercer o papel de gestor do ensino

e da aprendizagem dos alunos.

A formação continuada em serviço é uma necessidade, e para tanto esta

Instituição de Ensino garante jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão

entre professores, dando condições para que possam ter acesso as informações

mais atualizadas na área de educação e de forma a que os projetos educativos

possam ser elaborados e reelaborados pela equipe escolar. Os professores devem

ser profissionais capazes de conhecer os alunos, adequar o ensino à

aprendizagem, elaborando atividades que possibilitem a ação reflexiva do aluno.

A formação do professor necessita de continuidade: é o caráter não terminal,

inclusivo do trabalho docente que impõe a necessidade de que o professor esteja

reorganizando seus saberes continuamente através da reflexão sobre seu trabalho.

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Existe a necessidade de processos de formação continuada para os professores:

uma formação em serviço que possibilite ao professor sobre seu fazer,

desenvolvendo-se pessoal e profissionalmente, construindo sua profissionalidade,

adquirindo saberes que lhe permitam dialogar, discutir e argumentar com

conhecimento de causa, tornando-se, junto a seus pares, capazes de influenciar os

processos e políticas educativas. Dessa forma, o professor conquistará sua

autonomia, uma autonomia que pressupõe reconquista constante e que remete à

importância da formação contínua dentro da escola. Segundo Saviani (1995):

Não é possível continuar-se sonegando aos professores em geral (e do ensino básico em particular) os fundamentos do seu próprio trabalho. Além dos conhecimentos ligados às matérias que lecionam, eles não podem ficar alheios às polêmicas atuais sobre problemas de currículos e programas, sua relação com questões didáticas e as raízes históricas e matrizes teóricas das concepções de educação escolar que embasam as propostas curriculares sobre as quais se veem obrigados a tomar decisões. Também não lhes pode faltar a fundamentação sobre as características das ciências na atualidade, sua tendência sintética, sua relação de diferenciação / integração, sua transformação em força produtiva direta. (...)... permito-me sugerir que os educadores coloquem-se o desafio de diminuir as desigualdades de condições nas negociações relativas às tomadas de decisão sobre o saber escolar (sua produção, sua organização em currículos e programas, as condições para sua veiculação). ( p. 31).

De acordo com Pimenta (2000), exige-se um novo formato de formação: a

formação de professores pesquisadores que se constituíam “filósofos em atos”, isto

é, que passem a analisar os problemas classicamente pesquisados no passado

como possibilidades a serem revistadas no presente. (p. 17)

A Formação Continuada é ofertada pela Secretaria de Estado da Educação

a todos os profissionais da rede (professores, pedagogos, diretores, agentes

educacionais) nas modalidades presencial, em que o cursista precisa estar

presente no local onde acontecerá a formação, semipresencial (presencial e on-

line) e a distância (on-line).

Para efetivação da formação continuada dos professores o Governo do

Estado do Paraná oportuniza alguns momentos importantes, a saber:

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PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional

O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às

atividades da Formação Continuada em Educação – FOCO, disciplina a promoção

do professor no Nível III da Carreira, conforme previsto no Plano de Carreira do

Magistério Estadual, Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.

O PDE objetiva a Formação Continuada do professor da rede pública

estadual de ensino, para aprimorar a qualidade da Educação Básica no Estado, de

acordo com as necessidades educacionais e socioculturais da comunidade escolar.

Oficinas Disciplinares

As Oficinas Disciplinares têm como objetivo propiciar subsídios teóricos e

metodológicos para os professores aprofundarem seus conhecimentos e

aprimorarem a prática pedagógica.

Simpósios

Modalidade de formação continuada do programa de capacitação da SEED,

caracterizados como espaços de encontro de caráter presencial, que proporcionam

e organiza a comunicação, a interação, a produção sobre níveis, modalidades e

áreas de ensino da educação básica e profissional. Na sua concepção, leva em

conta a sedimentação das políticas educacionais traçadas pelo atual governo e as

práticas docentes adotadas na rede estadual e convencionadas de ensino no

Paraná.

Equipe Multidisciplinar

A Equipe Multidisciplinar é uma instância do trabalho escolar e é legitimada

pelo Artigo 26A da LDB, Lei n.º 9394/96, pela Deliberação n.º 04/06 CEE/PR, pela

Instrução nº. 017/06 Sued/Seed, pela Resolução n.º 3399/10 Sued/Seed e a

Instrução n.º 010/10 Sued/Seed.

São espaços de debates, estratégias e de ações pedagógicas que

fortaleçam a implementação da Lei n.º 10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem como

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GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO PPAARRAANNÁÁ

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R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]

46

das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena no

currículo escolar das instituições de ensino da rede pública estadual e escolas

conveniadas do Paraná.

Nessa Instituição de Ensino a Equipe Multidisciplinar é composta por vários

segmentos dos profissionais da escola e promove uma cultura escolar que

conhece, reconhece, valoriza e respeita a diversidade étnico-racial.

Capacitações Descentralizadas

São capacitações que ocorrem no início do primeiro e do segundo semestre

letivo, com duração de, no mínimo três dias, com 24 horas em cada semestre,

certificados pela SEED. Acontece na própria Instituição de Ensino e envolve todos

os profissionais da educação nos estudos realizados; estudos estes coordenados

pela equipe pedagógica do estabelecimento, sob orientação geral do Núcleo

Regional de Educação e SEED.

A principal capacitação que é oferecida é a Semana Pedagógica. Nessa

Semana os professores e funcionários da rede estadual de ensino tratam temas

pertinentes a escola pública, a organização do trabalho pedagógico e as temáticas

do cotidiano escolar. Ela é organizada duas vezes ao ano, em fevereiro e em julho,

antecedendo a volta às aulas.

Realizada nos próprios estabelecimentos de ensino, durante a Semana os participantes conhecem a Proposta Pedagógica e o Regimento Escolar, assistem palestras e fazem discussões em grupo. A Secretaria de Estado da Educação criou a Semana Pedagógica como uma oportunidade para os profissionais da educação discutirem questões sobre a escola, material didático, planejamento e o projeto pedagógico. (Portal Dia-a-dia Educação).

Outra capacitação descentralizada é a Formação em Ação que ocorrem nas

escolas e tem como proposta a promoção da formação continuada através de

oficinas que abordam conteúdos curriculares e específicos da demanda regional. Todos os momentos de formação continuada proporcionados aos

profissionais da educação visam melhorar a qualidade da educação na escola.

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3.9. Acompanhamento e realização da hora-atividade

A Hora-Atividade é regulamentada pela Instrução nº 008/2015 –

SUED/SEED e constitui-se no tempo reservado aos professores para estudos,

avaliação, planejamento, participação em formações continuadas.

A Hora-Atividade é organizada de forma concentrada, respeitando a referida

Instrução, a saber:

Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

Arte

Educação Física

História

Filosofia

Sociologia

Geografia

Ensino Religioso

Biologia

Ciências

Matemática

Física

Química

LEM - Inglês

3.10. Organização de tempo e espaço pedagógico

Na Semana Pedagógica, professores, direção e equipe pedagógica

discutem a organização de tempo e espaço pedagógico levando em

consideração as questões relativas à aprendizagem dos alunos. Todos os

momentos em que os estudantes estão na escola são considerados pedagógicos,

pois a escola é um espaço de vivências democráticas.

Segundo a DCE (2008) “o conceito de tempo foi construído historicamente e

modificou-se de acordo com o surgimento e a transformação das sociedades. A

orientação do sentido da experiência do tempo, ou seja, como os sujeitos

percebem seu passado por meio do significado que estabelecem com o mesmo,

articula-se com a sua consciência histórica.”

Historicamente o tempo apresenta vários aspectos como um caráter cíclico e

mítico ou como uma marca cronológica e disciplinadora. Na escola, a compreensão

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48

das múltiplas experiências temporais pode provocar nos alunos o desenvolvimento

de uma consciência histórica crítica e/ou genética.

Portanto o tempo escolar é: concomitantemente um tempo pessoal e um

tempo institucional e organizativo. Podendo ser considerado como um poderoso

instrumento no processo educacional já que, nele, a aprendizagem e a história

podem ser compreendidas não só como um processo de seleções e opções, de

ganhos e percas, mas sim, como um processo de avanços e progressos, um tempo

construído social e culturalmente. (FRAGO, 1995)

O espaço e o tempo escolar têm valorosa importância para o processo

educacional, pois fazem parte da ordem social e escolar. Sendo assim, são sempre

pessoais e institucionais, individuais e coletivos, e a busca de delimitá-los, controlá-

los, materializando-se em quadros de anos/séries, horários, relógios, campainhas,

ou em salas específicas, pátios, carteiras individuais ou duplas, deve ser

compreendida como um movimento que teve ou propôs múltiplas trajetórias de

institucionalização da escola. Daí, dentre outros aspectos, a sua força educativa e

sua centralidade no aparato escolar. (FARIA FILHO E VIDAL, 2000, p. 21).

Com relação ao espaço percebe-se que o local onde os sujeitos históricos

atuam define as possibilidades de ação e compreensão do processo histórico. Os

historiadores, os professores e os alunos estabelecem pela problematização o

contexto temporal e espacial a ser estudado.

Seja natural, rural ou urbano, o ambiente – as paisagens, os territórios, os

caminhos, as conquistas territoriais, as migrações, etc. – faz parte do

conhecimento histórico bem como da memória coletiva de uma sociedade. (DCEs,

2008)

Nessa perspectiva, espaço e tempo constituem como procedimentos

metodológicos e princípios fundamentais da formação do pensamento histórico,

que permitem delimitar os marcos históricos necessários ao estudo de um tema ou

um conteúdo histórico.

A Secretaria de Estado da Educação entende que a hora-atividade deve ser

distribuída de forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores que atuam na

mesma área de conhecimento ou que favoreçam o trabalho interdisciplinar.

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A hora-atividade, tempo reservado ao professor em exercício de docência,

para estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico –

item 06 da instrução 02/2003 – SUED - é destinada para planejamento, reuniões

pedagógicas, correção de tarefas dos alunos, estudos de reflexão sobre os

conteúdos curriculares e ações, projetos e propostas metodológicas, troca de

experiências, atendimento de alunos e pais e outros assuntos educacionais de

interesse dos professores.

A hora-atividade é de responsabilidade do conjunto de professores que vão

desempenham as ações, sob a orientação, supervisão e acompanhamento da

equipe pedagógica e/ou diretor.

3.11. Índices de aproveitamento escolar; Índices d e abondono/evasão e

relação idade/ano

Os Índices de Aproveitamento Escolar e de abandono/evasão e relação

idade/ano desta Instituição de Ensino encontra-se disponível no Portal Dia a Dia

Educação no endereço eletrônico: http://www4.pr.gov.br/escolas/rendimento.jsp.

Taxa de Aprovação Ensino

/Série

Total de Aprovados

Aprovados por

Conselho de Classe

Taxa de

Reprovação

Taxa de

Abandono

Ensino Fundamental 9 anos

6º Ano

90,51% 32,26% 8,76% 0,73%

7º Ano 87,41% 29,60% 11,89% 0,70%

8º Ano

86,61% 22,73% 11,81% 1,57%

9º Ano

86,62% 26,47% 10,83% 2,55%

Total do Ensino

87,77% 27,88% 10,82% 1,42%

Ensino Médio Regular

1ª Série

65,63% 46,43% 17,19% 17,19%

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Taxa de Aprovação Ensino

/Série

Total de Aprovados

Aprovados por

Conselho de Classe

Taxa de

Reprovação

Taxa de

Abandono

2ª Série

82,35% 25,40% 7,19% 10,46%

3ª Série

84,62% 19,01% 5,59% 9,79%

Total do Ensino 78,07% 28,40% 9,67% 12,26%

Ensino Médio Integrado

1ª Série

92,16% 23,40% 7,84% 0,00%

2ª Série 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%

3ª Série

93,75% 0,00% 0,00% 6,25%

Total do Ensino

93,67% 14,86% 5,06% 1,27%

Ensino Normal/Magistério

1ª Série

94,44% 20,59% 5,56% 0,00%

2ª Série

100,00% 22,73% 0,00% 0,00%

3ª Série

81,82% 5,56% 4,55% 13,64%

4ª Série

90,00% 0,00% 5,00% 5,00%

Total do Ensino 92,00% 14,13% 4,00% 4,00%

Educaçãoo Profissional - Nível Técnico

2ª Série

30,77% 0,00% 23,08% 46,15%

Total do Ensino 30,77% 0,00% 23,08% 46,15%

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Indic

adores

2

007

2

008

2

009

2

010

2

011

2

012

2

013

20

14

Aprovação

Ensino Fundamental - Anos Finais

90,1%

86,4%

82%

81,2%

81,9%

89,4%

89,8%

85%

Ensino Médio

91,3%

93,2%

76,6%

85,1%

88,3%

90,9%

88,8%

82,1%

Reprovação

Ensino Fundamental - Anos Finais

9,9%

11,3%

15,2%

11,7%

14,6%

7,6%

8,5%

10,9%

Ensino Médio

8,6%

6,5%

10,7%

9,3%

10,9%

6,4%

6,6%

11,7%

Abandono

Ensino Fundamental - Anos Finais

0%

2,3%

2,8%

7,1%

3,5%

3%

1,7%

4,1%

Ensino Médio

0,1%

0,3%

12,7%

5,6%

0,8%

2,7%

4,6%

6,2%

Partindo do fato de uma Gestão Democrática e Compartilhada, e da

realidade do Colégio Estadual Arnaldo Busato, busca-se “olhares” sobre os

Indicadores de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, no sentido de

diagnosticar os problemas e procurar soluções com a comunidade escolar.

Sabe-se que há interferências externas à escola, pois os alunos são

seres construídos historicamente, dentro da realidade social onde o município está

inserido. Nesta realidade há diferentes vivências, diferentes culturas, que

interferem no convívio escolar.

3.12. Relação entre os profissionais da educação e discentes

Em reuniões com pais apresenta-se os indicadores e juntamente com as

Instâncias Colegiadas (APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil), procura-se o

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52

fortalecimento do ensino- aprendizagem, que é o objetivo maior da educação.

Como a educação é determinada pela estrutura social vigente, conforme afirma

Saviani (1993), as formas de relacionamento entre professores e alunos varia

de acordo com as concepções de ensino. Sabe-se que ao longo da História da

Educação foram diversas as concepções e tendências que nortearam o trabalho e

a função das escolas, e por consequência, dos profissionais que nela atuam.

Assim, podemos concluir que a estrutura social define, mesmo que indiretamente,

as relações entre professores e alunos.

Pensando na diversidade que atendemos hoje nas escolas, ou seja, a

escola é um local privilegiado em reunir grupos bem diferenciados a serem

trabalhados. Essa realidade acaba contribuindo para que, no conjunto de tantas

vozes, as singularidades de cada aluno sejam respeitadas.

A relação que se estabelece entre os profissionais da escola e os discentes

têm como característica fundamental o respeito mútuo. Tanto professores como

equipe administrativa e pedagógica têm como objetivo a formação do aluno na sua

totalidade, o professor não deve se preocupar somente com o conhecimento

através da absorção de informações, mas também pelo processo de construção da

cidadania do aluno.

O professor tem consciência de que seu papel é de facilitador da

aprendizagem, aberto às novas experiências, procurando compreender, numa

relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus alunos tentando

levá-los à autorrealização. Ao mesmo tempo que por parte do aluno torna-se

indispensável a disciplina e capacidade de seguir algumas regras básicas de

convivência.

A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas

sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser

considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de

conhecimento. Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo,

como um indivíduo mais experiente. Por essa razão cabe ao professor considerar

também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a

construção da aprendizagem.

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3.13. Critérios de organização das turmas

A Organização das Turmas segue determinações da SEED, cumprindo

carga horária estabelecida de forma presencial.

As turmas são organizadas sem levar em consideração preconceitos em

relação à classe social, cor, raça ou desempenho educacional. Não existir seleções

elitizadas, evidenciando diferenças. O que ocorre é um cuidado para não repetir

situações que foram desagradáveis em anos anteriores, portanto, vale ressaltar

que, separar alunos que antes juntos provocavam tumultos, prejudicando o

rendimento da sala e de si mesmos, não caracteriza atitudes discriminatórias, mas

sim critérios que ajudarão a criar ambientes melhores para a aprendizagem.

A organização de turmas do Colégio Estadual Arnaldo Busato se faz de

acordo com o número de alunos matriculados nos cursos e turnos oferecidos pelo

mesmo.

Os critérios para a distribuição de aulas aos professores da Instituição de

Ensino seguem as resoluções da SEED que regulamenta o processo na rede

estadual de ensino, estabelecendo normas e diretrizes para tal. Primeiramente são

distribuídas as aulas aos professores lotados no estabelecimento, seguindo uma

lista previamente enviada pelo NRE, onde se encontra a classificação do professor

por tempo de serviço no estabelecimento, de acordo com a disciplina de concurso.

As aulas remanescentes do estabelecimento são enviadas ao NRE e, este

faz a distribuição seguindo os critérios da resolução específica. Primeiramente, são

distribuídas as aulas aos professores não lotados e ocupantes de cargo efetivo, as

aulas que restarem são distribuídas nas escolas, aos professores efetivos na forma

de aulas extraordinárias, as aulas remanescentes voltam ao NRE para a

distribuição a profissionais que possuem contratos temporários especiais.

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Para a distribuição de aulas é considerada a carga horária disponível na

Instituição de Ensino. Estas vagas são geradas para o ano letivo, de acordo com o

número de turmas e modalidade de ensino, previstos em regulamentação

específica e na matriz curricular aprovada pelo NRE.

4. FUNDAMENTOS - MARCO CONCEITUAL

4.1. Concepção de Educação

A educação é entendida como ato de produzir, direta e intencionalmente, em

cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente

pelo conjunto dos homens. Isso significa que a educação é entendida como

mediação da prática social global. A prática social se põe, portanto, como o ponto

de partida e o ponto de chegada da prática educativa.

De acordo com Assmann (2005) “A educação se confronta com essa

apaixonante tarefa: formar seres humanos para as quais a criatividade e a ternura

sejam necessidades vivenciais e elementos definidores dos sonhos de felicidade

individual e social.”

A educação é um processo que se realiza no contato do homem com o

mundo vivenciando com a apropriação do conhecimento de forma dinâmica e de

transformação contínua com desafios para todos os avanços tecnológicos ou

sociais, na qual a educação não pode ficar alheia e isto quer dizer que a educação

deve reconhecer os desafio do profissional e a formação cultural.

Com todas as mudanças e transformações que vêm ocorrendo nos últimos

tempos, são desafios relacionados com os avanços tecnológicos, mercados

globalizados e competitivos, surgindo novas exigências.

A educação é uma prática social, uma atividade específica a homens

situando-os dentro da história, sua ação pode mudar a sociedade como também

suas relações de trabalho, como processo histórico de criação do homem para a

sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do

homem, com a finalidade de aperfeiçoá-lo através da construção e transformação.

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Seu objetivo é o desenvolvimento da capacidade de pensar, não apenas de

ministrar conhecimento, mas uma educação emancipadora, porque fundamenta a

autonomia e a autoria da prática histórica da pessoa na construção de um mundo

justo frente a uma sociedade.

Necessitamos de uma educação que assegure a igualdade de condições de

acesso e permanência, o pluralismo de ideias e um alto padrão de qualidade.

Numa perspectiva Progressista Histórico-Crítica o papel da escola deve ser

a do espaço social responsável pela apropriação do saber universal, da

socialização do saber elaborado às camadas populares, entendendo a apropriação

crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da

realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação desta

realidade contribuindo para diminuir a seletividade social.

Tendo em vista a desigualdade social, este estabelecimento tem como visão

diminuir essas desigualdades através do acesso e permanência a todos os alunos,

inclusive os portadores de necessidades especiais. “Educação é um fenômeno

próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma

exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo

de trabalho”. (SAVIANI, 1992, p.19)

4.2. Concepção de Homem (infância, adolescência, ju ventude, adulto e idoso)

O homem é um ser natural e social, sujeito transformador seguindo suas

necessidades. É preciso pensar o homem como sujeito de direito, um ser que

precisa de alimentação, saúde, trabalho, lazer, com livre expressão política e

social, salário digno, com direito ao ir e vir.

Conforme Saviani (1992) ”O homem necessita produzir continuamente sua

própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que se

adaptar a natureza a si, isto é transformá-la pelo trabalho”. Ser natural, passível de

mudanças, transformando-se segundo suas necessidades, adaptando a natureza a

si.

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56

Por ser um ser histórico, faz-se necessário compreendê-lo nas suas

relações, inerentes a natureza humana.

Um homem consciente dos direitos e deveres, com iniciativa, criatividade e

domínio do conhecimento e das transformações do mundo tecnológico.

Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a

posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se

inserem. Portanto, não há uma concepção infantil homogênea, uma vez que as

crianças e suas famílias estão submetidas a processos desiguais de socialização e

de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes

sujeitos como capazes de aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela

humanidade e sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a

singularidade da infância.

Algumas singularidades que marcam esta fase da vida explicitam as formas

que as crianças desenvolvem, na interação social, para aprender e relacionar-se

com o mundo: a grande capacidade de aprender; a dependência em relação ao

adulto, o que exige proteção e cuidados; o desenvolvimento da autonomia e

autocuidados; o intenso desenvolvimento físico-motor; a ação simbólica sobre o

mundo e o desenvolvimento de múltiplas linguagens; o brincar como forma

privilegiada de apropriar-se da cultura; a construção da identidade, por meio do

estabelecimento de laços sociais e afetivos (FARIA & SALLES, 2007).

Pode-se afirmar que têm ocorrido avanços nos estudos sobre a infância à

medida que se destaca esta etapa da vida humana como uma construção social, o

que supera as compreensões de caráter inatista, pois se compreende que a

aprendizagem se dá na interação social, não estando condicionada pela

maturação biológica.

A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção

histórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007) que,

ao analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da

inteligência e das características essencialmente humanas. Os estudos de

Vygostsky (2007) indicam que é importante analisar criticamente o contexto social,

a fim de compreender com que criança se está trabalhando, quais suas

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necessidades e como possibilitar que todas as crianças se apropriem dos

conteúdos organizados no currículo escolar.

Quanto a juventude pode-se afirmar que é uma categoria socialmente

produzida. É necessário levar em conta que as representações sobre a juventude,

os sentidos que se atribuem a esta fase da vida, a posição social dos jovens e o

tratamento que lhes é dado pela sociedade ganham contornos particulares em

contextos históricos, sociais e culturais distintos. Então, pode-se afirmar que a

juventude é uma construção histórica.

Buscar perceber como os jovens estudantes constroem o seu modo próprio

de ser é um passo para compreender suas experiências, necessidades e

expectativas.

4.3. Concepção de Mundo

A pedagogia histórico-crítica está na relação entre o trabalho educativo e a

formação e transformação da concepção de mundo de alunos e professores.

Portanto, o ensino precisa estar fundamentado na concepção de mundo que seja

materialista, histórica e dialética, entendendo que o papel educativo do ensino dos

conhecimentos científicos, artísticos e filosóficos acontece de maneira tão mais

consistente quanto mais esse ensino esteja fundamentado nessas concepções de

mundo.

Quanto a seleção e organização dos conteúdos o critério da pedagogia

histórico-crítica é o do desenvolvimento de cada pessoa como um indivíduo que

possa concretizar em sua vida a humanização alcançada até o presente pelo

gênero humano. Considerando que o desenvolvimento do gênero humano, tem

ocorrido pelas contradições geradas pela luta de classes, é preciso que o caráter

contraditório e heterogêneo do desenvolvimento do que Saviani chamou de

“elementos culturais” sejam considerados, que estão necessariamente marcados

pela luta ideológica, que sempre acompanha a luta de classes. Luta ideológica

significa, entre outras coisas, luta entre concepções de mundo. A definição dos

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conteúdos escolares é uma tomada de posição nesse embate entre concepções de

mundo não apenas diferentes, mas fundamentalmente conflitantes entre si.

(SAVIANI, 2012)

Ensinar conteúdos escolares como Ciências, História, Geografia, Artes,

Educação Física, Língua Portuguesa e Matemática é ensinar as concepções de

mundo veiculadas por esses conhecimentos, ou seja, é educar. Por menos

explícitas que sejam as concepções de mundo presentes nos conhecimentos

ensinados na escola, elas sempre existem, o que faz do ensino desses

conhecimentos sempre um ato educativo.

Nesse sentido, a tarefa da escola é a socialização das formas mais

desenvolvidas de conhecimento, é formação das bases para a difusão do

materialismo histórico-dialético como concepção de mundo.

4.4. Concepção de Sociedade

Construir uma história e organizar um Estado, nas suas diferenças sociais

exige força de expressão à abertura ao diálogo e participação nos movimentos

sociais.

Formar um cidadão apropriado de conhecimentos ideológicos, sabendo lidar

com os direitos e deveres, não ser discriminado por uma sociedade segregadora,

buscando um tratamento igualitário com políticas interessadas em fomentar a

educação num processo de construção política, social e cultural.

Cidadão é indivíduo com direito civil e político de um estado, desafiado

historicamente tornando organizado, participativo e, principalmente, inserido na

sociedade consciente de seus direitos e o pleno exercício de seus deveres,

tornando historicamente mobilizado na construção da cidadania, vivendo numa

sociedade justa inclusiva com amplo conhecimento tecnológico, sem distinção

socioeconômica, que respeite os valores humanos como um todo, transformando a

sociedade que temos naquela que queremos.

Quando se é capaz de analisar situações da realidade brasileira, sabendo

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causas e efeitos aprofunda-se a compreensão da sociedade, suas relações,

questões de poder, necessidade da mudança, refletindo sobre a realidade, fome,

saúde e das condições de trabalho.

Propiciar percepções das relações práticas de liberdade num projeto político

e social pautado nas mudanças sociais inserido na escola que temos, revendo

posições, papéis e comprometido com mudanças onde as relações humanas

fazem a educação, explicita na sociedade que queremos construir.

4.5. Concepção de Cidadania

De acordo com Boff (2000) “cidadania é um processo histórico-social que

capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de

elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de

passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”.

Cidadania tem a ver com inclusão (negros, mulheres, portadores de

necessidades especiais, pobres, entre outros), equidade na pirâmide econômica do

país, escola de qualidade para todos, democracia. Se não se conseguir isso, falar

de cidadania torna-se utópico.

Dar condições ao povo de se tornar cidadãos conscientes, participativos, e

organizados, é um grande desafio onde a escola tem parcela de responsabilidade,

pois esse é o objetivo principal da educação, dar condições para que o aluno

exerça sua cidadania com criticidade e responsabilidade.

Para se pensar a formação democrática para a vida pública e para o

exercício da cidadania é necessário passar pela dimensão da participação. A

formação para a cidadania exige que primeiramente se trate da temática juventude

e participação junto a sua relação com a escola. É a participação ampla e diversa

dos jovens estudantes em grupos esportivos, culturais movimentos sociais,

coletivos culturais, ONGs, associações comunitárias e movimento estudantil como

o Grêmio.

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4.6. Concepção de Formação Humana Integral

O projeto de formação humana integral propõe-se a superar a dualidade

presente na organização da escola, promovendo o encontro sistemático entre

“cultura e trabalho”, fornecendo aos estudantes uma educação integrada ou

unitária capaz de propiciar-lhes a compreensão da vida social, “da evolução

técnico-científica, da história e da dinâmica do trabalho” (CURY, 1991).

Uma formação em que os aspectos científicos, tecnológicos, humanísticos e

culturais estejam incorporados e integrados. Assim, os conhecimentos das ciências

denominadas duras e os das ciências sociais e humanas serão contemplados de

forma equânime, em nível de importância e de conteúdo, visando a uma formação

integral de sujeitos autônomos e emancipados (MOURA, 2013).

A formação humana integral implica em competência técnica e compromisso

ético, que se revelem em uma atuação profissional pautada pelas transformações

sociais, políticas e culturais necessárias à edificação de uma sociedade igualitária.

4.7. Concepção de Cultura

A cultura é resultado de toda a produção humana. Segundo Saviani (1992,

p.19) “para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e

intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo

de transformação da natureza, criando um mundo humano (o mundo da cultura)”.

Sacristan (2001, p.105) complementa que “de um ponto de vista antropológico,

cultura é tudo o que elabora, e elaborou o ser humano, desde a mais sublime

música ou obra literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de

tortura, a arte, a ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas

morais, as instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalhar”. A

cultura é o conjunto de instituições por intermédio das quais a sociedade responde

às necessidades fundamentais e naturais do homem, ou, numa formulação direta,

as formas culturais dão funcionalidade à vida social.

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A cultura é, pois, o processo pelo qual o homem acumula as experiências

que vai sendo capaz de realizar, discerne entre elas, fixa as de efeito favorável e,

como resultado da ação exercida, convertem em ideias as imagens e lembranças,

a princípio coladas às realidades sensíveis, e depois generalizadas, desse contato

inventivo com o mundo natural. O mundo da cultura destaca-se, assim, aos do

mundo material e começa a tomar contornos definidos no pensamento humano.

Para a efetivação da plena existência humana, o desafio que se coloca

reside na transformação dessa ordem social em direção a outra, universalizadora e

não das desigualdades e da alienação. Nesse sentido, em direção a uma ordem

social afirmativa de relações que permitam a todos os indivíduos a máxima

humanização por meio de apropriações igualitárias dos bens materiais e

intelectuais da humanidade, isto é, por meio da apropriação igualitária da cultura. É

a serviço desse direito humano que se defende a educação escolar comprometida

com o ato de ensinar.

4.8. Concepção de Trabalho

A escola precisa incorporar ao currículo conhecimentos que contribuam para

a compreensão do trabalho como princípio educativo. Esse princípio permite a

compreensão do significado econômico, social, histórico, político e cultural das

ciências, das letras e das artes.

Entende-se que uma prática pedagógica significativa decorre da

necessidade de uma reflexão sobre o mundo do trabalho, da cultura desse

trabalho, das correlações de força existentes, dos saberes construídos a partir do

trabalho e das relações sociais que se estabelecem na produção.

Essa reflexão sobre o trabalho como princípio educativo deve constituir-se

em um movimento na busca da unidade entre teoria e prática, visando à superação

da divisão do capital e trabalho. Por conseguinte, é importante perceber o fato de

que o trabalho como princípio educativo está relacionado com a intencionalidade

de que por meio da ação educativa os indivíduos/coletivos compreendam,

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enquanto vivenciam e constroem a própria formação, o fato de que é socialmente

justo que todos trabalhem. Isso porque é um direito subjetivo de todos os cidadãos,

mas também é uma obrigação coletiva, porque, a partir da produção de todos, se

produz e se transforma a existência humana e, nesse sentido, não é justo que

muitos trabalhem para que poucos enriqueçam cada vez mais, enquanto outros se

tornam cada vez mais pobres e se marginalizam – no sentido de viver à margem

da sociedade.

Portanto, é preciso que o currículo contribua para a compreensão dos dois

sentidos do trabalho como princípio educativo: o histórico e o ontológico.

Incorporar a dimensão histórica do trabalho na formação docente significa,

então, considerar exigências específicas para o processo educativo, que visem à

participação direta dos membros da sociedade no trabalho socialmente produtivo.

4.9. Concepção Escola

Assmann (2005) coloca que “O ambiente pedagógico tem de ser um lugar

de fascinação e inventividade”. Um ambiente pedagógico em que haja a

universalização do ensino público com qualidade, com um currículo integrado, que

tenha por princípio a dialética entre sociedade, trabalho, cultura, ciência e

tecnologia.

A escola existe para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam

o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos

desse saber. As atividades da educação básica devem se organizar a partir dessa

questão. É a partir do saber sistematizado que se estrutura o currículo da escola

básica. Então, o saber sistematizado, a cultura erudita, é uma cultura letrada. Daí

que a primeira exigência para o acesso a esse tipo de saber é aprender a ler e

escrever. Além disso, é preciso também aprender a linguagem dos números, a

linguagem da natureza e a linguagem da sociedade. Está aí o conteúdo

fundamental da escola elementar: ler, escrever, contar, os rudimentos das ciências

naturais e das ciências sociais (história e geografia humanas). (SAVIANI, 1984)

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Portanto, a escola propicia a aquisição dos instrumentos que possibilitam o

acesso ao saber elaborado, bem como o próprio acesso ao saber científico,

rudimentar, sistematizado, a cultura erudita, é uma cultura letrada, daí que a

primeira exigência para o saber aprender a ler e escrever.

No entanto, para existir a escola não basta a existência do saber

sistematizado. Segundo Saviani (1984) “É necessário viabilizar as condições de

sua transmissão e assimilação, isso implica dosá-lo e sequenciá-lo de modo que a

criança passe gradativamente do seu não-domínio ao seu domínio. Ora, o saber

dosado e sequenciado para efeitos de sua transmissão-assimilação no espaço

escolar, ao longo de um tempo determinado, é o que nós convencionamos chamar

de "saber escolar".

A escola precisa conhecer o jovem real que temos a fim de evitar uma

dificuldade para o relacionamento. E, da mesma forma, enxergar o jovem pela ótica

da negatividade não contribui para apreender os modos pelos quais os jovens

constroem a sua efetiva e multifacetada experiência de juventude.

A escola deve ter um contínuo e cotidiano esforço teórico e prático para que

a presença na instituição escolar faça sentido para os jovens e as jovens

estudantes e também seus professores e professoras.

4.10. Concepção de Gestão Escolar Democrática

A efetiva realização da gestão democrática dos sistemas de ensino e das

escolas não depende somente da legislação (CF, 1988; LDB, 1996), ainda que

esta seja uma dimensão fundamental.

A gestão democrática é processo de construção social que requer a

participação de diretores, pais, professores, alunos, funcionários e entidades

representativas da comunidade local como parte do aprendizado coletivo de

princípios de convivência democrática, de tomada de decisões e de sua

implementação. Processo esse que reconhece a escola como espaço de

contradições, diferenças e encontros, o qual valoriza a cultura e a dinâmica social

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vividas na escola, buscando articulá-las com as relações sociais mais amplas.

Nesse sentido, “quando buscamos construir na escola um processo de participação

baseado em relações de cooperação, no trabalho coletivo e no partilhamento do

poder, precisamos exercitar a pedagogia do diálogo, do respeito às diferenças,

garantindo liberdade de expressão, a vivência de processos de convivência

democrática, a serem efetivados no cotidiano, em busca da construção de projetos

coletivos”(BRASIL/MEC/ SEB, 2004, p. 26).

É importante assegurar que também na sala de aula a democracia deve ser

um exercício e tomando a sala de aula como espaço democrático requer,

respeitando as especificidades das funções docentes e discentes, assegurando o

diálogo, o respeito às diferenças, a promoção da autonomia de pensamento e de

ação; o estímulo ao trabalho solidário e às decisões negociadas.

Portanto, promover a gestão democrática da escola implica dedicar tempo

para a concretização de cada passo do processo de discussão e decisão.

4.11. Concepção de Currículo

A atividade curricular deve estar organizada a partir de um eixo comum –

trabalho, ciência, tecnologia e cultura – e os componentes curriculares precisam se

integrar a partir desse eixo.

Nesse sentido, o currículo tem a possibilidade de serem capaz de atribuir

novos sentidos à escola, de dinamizando as experiências oferecidas aos jovens

estudantes e de ressignificar os saberes e experiências com os quais se interage

na escola.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Parecer

CNE/CEB 05/2011 e Resolução CNE/CEB 02/2012) expõem que estas dimensões

inserem o contexto escolar no diálogo permanente com os sujeitos e com suas

necessidades em termos de formação, sobretudo pelo fato de que tais dimensões

não se produzem independentemente da sociedade e dos indivíduos. Entendidos

dessa forma, trabalho, ciência, cultura e tecnologia se configuram como um eixo a

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partir do qual se pode atribuir sentido a cada componente curricular e a partir do

qual se pode conferir significado a cada conceito, a cada teoria, a cada ideia. Esta

organização curricular pressupõe a ausência de hierarquias entre saberes, áreas e

disciplinas.

Então, o planejamento curricular adquire a condição de conferir

materialidade às ações politicamente definidas pelos sujeitos da escola. Esta

perspectiva de planejamento curricular tem, ainda, como principal diretriz, a ação

de planejar implicando a participação de todos os elementos envolvidos no

processo, alunos, professores, coordenadores pedagógicos, gestores; há a

necessidade de se priorizar a busca da unidade entre o que se planeja e o que se

realiza; o planejamento escolar deve partir da realidade concreta e estar voltado

para atingir as finalidades da educação básica definidas no projeto coletivo da

escola, o Plano de Ação.

Por conseguinte, é um currículo que deve ser inclusivo e intercultural, que

supere o ideário do dualismo entre formação geral e formação profissional, que

proporcione um caminho formativo motivador, tanto pela integração entre trabalho,

cultura, ciência e tecnologia como pela prospecção de um futuro melhor, que

articule a formação cultural e o trabalho produtivo e aproxime as ciências naturais

das ciências humanas.

Na Educação Básica o currículo abrange o que preveem as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Básica (BRASIL, 2010a), as Diretrizes

Curriculares Estaduais do Paraná e demais legislações vigentes, sempre

observando as especificidades, os objetivos e as expectativas de aprendizagem

definidas e organizadas na Proposta Pedagógica Curricular Escola.

4.12. Concepção de Cuidar e Educar

A relação entre o cuidar e educar é primordial no processo de ensino

aprendizagem, uma vez que, para que o aluno aprenda é necessário um vínculo

positivo com a aprendizagem. Considera-se assim a afetividade, que engloba a

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relação entre cuidar e educar propicia ao aluno o interesse e o estímulo para a

aprendizagem. No entanto é fundamental práticas pedagógicas que valorizam o

conhecimento prévio do aluno e que sejam lúdicas tornando o aprender

significativo para quem aprende. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a

Educação Infantil (RCNEI,1998, p. 23/24)

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.

Dessa forma compreendemos que a relação entre o cuidar oportuniza

aprendizagens em que o aluno torna-se agente do conhecimento.

4.13. Concepção de Alfabetização e Letramento

Nem todo indivíduo alfabetizado pode ser considerado letrado. Os termos

“alfabetizado” e “letrado” se diferem no sentido de que alfabetizado é a pessoa que

sabe ler e escrever. Contudo letrado é mais do saber ler e escrever, esse processo

ultrapassa o domínio do sistema alfabético e ortográfico.

Para Magda Soares (2004), apenas a alfabetização por si, não é suficiente

no mundo atual, pois o indivíduo precisa ir além do sistema ortográfico, ele precisa

saber interpretar, lidar com a tecnologia e obter uma oratória mais elaborada.

Nesse sentido, surge o termo “analfabetismo funcional”, no qual

codificar e decodificar não é necessariamente saber interpretar e compreender a

leitura em situações sociais.

Por outro lado, é necessário também reconhecer que, embora distintos, alfabetização e letramento são interdependentes e indissociáveis: a alfabetização só tem sentido quando desenvolvida

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no contexto de práticas sociais de leitura e de escrita e por meio dessas práticas, ou seja: em um contexto de letramento e por meio de atividades de letramento; este, por sua vez, só pode desenvolver-se na dependência da e por meio da aprendizagem do sistema de escrita (SOARES, 2004, p. 2).

Para a educação, é necessário conduzir para uma alfabetização

contextualizada e significativa através da transposição didática das práticas sociais

da leitura e da escrita para a sala de aula e considera a descoberta do princípio

alfabético como uma consequência da exposição aos usos da leitura e da escrita

que devem ocorrer de uma forma reflexiva a partir da apresentação de situações

problema nas quais os alunos revelem espontaneamente as suas hipóteses e

sejam levados a pensar sobre a escrita, cabendo ao professor o papel de intervir

de forma a tornar mais efetiva esta reflexão.

Portanto, os dois processos “alfabetização” e “letramento”, devem ser

conduzidos juntos, estimulando esses dois componentes indissociáveis no

processo educativo o mais cedo possível.

No Estado do Paraná, surge em 2010 o documento “Ensino Fundamental de

Nove Anos – Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais”, documento

elaborado para orientar as escolas sobre os direcionamentos teórico-

metodológicos ao trabalho dos professores que atuam nessa etapa de ensino.

No documento Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a

inclusão da criança de seis anos de idade, elaborado pelo MEC, afirma-se que,

o ingresso dessas crianças no ensino fundamental não pode constituir-se numa medida meramente administrativa. É preciso atenção ao processo de desenvolvimento e aprendizagem delas, o que implica conhecimento e respeito às suas características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas (MEC/ SEB, 2007, p. 6).

Apenas a mudança na Lei não implicará em mudanças significativas.

Requer políticas públicas para a efetivação da melhoria do ensino e da

aprendizagem para essa faixa etária.

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4.14. Concepção de Conhecimento

A construção de novos conhecimentos é um movimento permanente em que

a ciência conforma conceitos e métodos cuja objetividade permite a transmissão

para diferentes gerações, ao mesmo tempo em que podem ser questionados e

superados historicamente. Neste processo, entende-se o conhecimento como uma

produção do pensamento pela qual se apreende e se representam as relações que

constituem e estruturam a realidade. Apreender e determinar as relações requer

um método, partindo do concreto empírico e que por meio da análise, chega a

relações gerais determinantes do fenômeno/conteúdo estudado. A compreensão

do real como totalidade exige que se conheçam as partes e as relações entre elas,

o que leva a constituir seções tematizadas da realidade.

Nesse sentido, a construção do conhecimento implica uma mudança de

paradigma pedagógico, qual seja, ao invés de dar o raciocínio pronto, de fazer para

o aluno, o professor passa a ser o mediador do estudante para o objeto de

conhecimento, ajudando-o a construir e refletir na organização das atividades, pela

interação e problematização; os conceitos não devem ser dados prontos; devem

ser construídos pelos alunos, propiciando que caminhem para a autonomia.

O conhecimento possui um valor prático de natureza universal de reflexão e

organização da própria experiência.

O conhecimento é a forma de interferir na realidade, pois atua na obtenção

do conhecimento científico configurando as dinâmicas históricas que representam

as necessidades do homem a cada momento.

4.15. Concepção de Educação Inclusiva e Diversidade

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A Declaração Universal dos Direitos Humanos coloca que “Todas as

pessoas são livres e iguais em dignidade e direitos.” Portanto, é dever das escolas

públicas respeitarem todas as diferenças como a orientação sexual ou identidade

de gênero, a condição social, a raça, diferentes etnias brasileiras estão em

processo de construção de espaços inclusivos e de qualidade, a fim de valorizar as

diferenças sociais, culturais, e emocionais e que atendam às necessidades

educacionais de cada aluno.

A educação especial na perspectiva da integração propõe uma análise da

formação de educadores, do conceito de deficiência intelectual e das práticas

escolares a partir da evolução da concepção sob o novo paradigma no contexto da

educação inclusiva.

Esta Instituição de Ensino compreende a educação como um direito de

todos e o processo de inclusão educacional numa perspectiva coletiva da

comunidade escolar que conduza transformações e que, principalmente impulsione

mudanças de atitudes com relação aos alunos com necessidades educacionais

especiais.

Nesse sentido, a escola acredita que o sucesso da inclusão de estudantes

com deficiência na escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se

conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, por meio da

adequação das práticas pedagógicas (adaptações curriculares) à diversidade dos

alunos. E, só se consegue atingir esse progresso, quando a escola regular assume

que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em

grande parte do modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e

avaliada. Pois, não apenas deficientes são excluídos, mas também as que são

pobres, as que não vão às aulas porque trabalham, as que pertencem a grupos

discriminados, as que de tanto repetir desistiram de estudar.

Freire coloca que:

Aceitar e respeitar a diferença é uma dessas virtudes sem o que a escuta não se pode dar. Se discrimino o menino ou menina pobre, a menina ou o menino negro, o menino índio, a menina rica; se discrimino a mulher, a camponesa, a operária, não posso evidentemente escutá-las e se não as escuto, não posso falar com eles, mas a eles, de cima para baixo.

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Sobretudo, me proíbo entendê-los. Se me sinto superior ao diferente, não importa quem seja, recuso-me escutá-lo ou escutá-la. O diferente não é o outro a merecer respeito é um isto ou aquilo, destratável ou desprezível. (FREIRE, 2002, p. 136).

Convém citar um trecho da Declaração de Salamanca que destaca: “A

preparação adequada de todo pessoal da educação constitui um fator-chave na

promoção do progresso em direção às escolas inclusivas”. Uma política educativa

que afirme que sobre o professor recaem as esperanças de melhoria da educação

brasileira tem como único efeito situar o professor frente a um ideal que adquire

mais a dimensão de um “fardo” a ser carregado solitariamente que de uma

possibilidade a ser concretamente alcançada.

Diante disso, compreendemos como necessário avançar para um currículo

que seja plural e inclusivo, que apresente uma perspectiva multi e intercultural e

possibilite abrir espaço para que diferentes etnias, gêneros, faixas etárias e

necessidades de aprendizagem além de outras categorias da diversidade sejam

efetivamente contempladas.

4.16. Concepção Tecnologia

O aproveitamento das tecnologias adapta o homem com a natureza e A

relação com a intervenção das técnicas pode mediar harmoniosamente para sua

sobrevivência e subsistência a todos aqueles que sabem eficazmente delas se

utilizarem.

Para Medeiros e Medeiros (1993) “A tecnologia é o conhecimento utilizado

na criação ou aperfeiçoamento de produtos e serviços, ou melhor, a tecnologia é o

conjunto de conhecimentos, práticos ou científicos, aplicados à obtenção,

distribuição e comercialização de bens e serviços”.

Portanto, a tecnologia está presente em todos os setores da vida,

permeando as diversas atividades humanas com o satisfazer das necessidades,

incorpora a arte, a cultura, os conhecimentos incorporada a um saber que se

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apreende, subsidia para a ciência como instrumento de trabalho que vem aliviar o

esforço físico e mental na realização das diferentes tarefas.

A humanização tecnológica se fundamenta na ação livre e responsável do

homem na tomada de decisões para o redirecionamento do seu próprio futuro. Está

nas mãos de cada homem em particular, e da sociedade como um todo, o destino

da humanidade e a possibilidade de uma existência pacífica e harmoniosa.

A tecnologia pode criar ou destruir, tornar o homem mais humano ou menos.

Mas as civilizações como os indivíduos, devem correr riscos se quiserem progredir.

Se tiver prudência para minimizar os danos da tecnologia e incentivar ao máximo

seus benefícios, certamente valerá a pena aceitar o risco.

Os jovens fazem parte deste processo. Eles interagem constantemente com

as Tecnologias orientando seu comportamento e conduzindo a própria existência.

As tecnologias digitais são um importante elemento constitutivo da cultura juvenil.

Símbolos compartilhados no ciberespaço geram significados e referenciam as

atitudes e posturas das pessoas tanto quanto sinais e gestos do encontro físico.

Por isso se diz que os jovens de hoje são nativos digitais, uma geração nascida na

era da internet.

No entanto, os estudantes são desafiados a fazer uso seguro e crítico das

novas tecnologias na perspectiva de dominar os instrumentos do conhecimento e

não ser dominados por elas. E, os professores e professoras precisam ser

mediadores neste processo, desde que se preparem para compreender e participar

da produção dessas novas fases educacionais que se apresentam no cenário da

cibercultura e das novas tecnologias de informação e comunicação.

4.17. Concepção de Ensino-Aprendizagem

Dentro da relação ensino-aprendizagem, onde o enfoque é ensinar para o

aluno aprender, estão envolvidas umas séries de pontos que devem ser

observados, para que se determine uma ideia chave ou linha central a ser seguida.

Ou seja, deve-se levar em conta o que ensinar, para quem ensinar, o que vai ser

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aprendido e de que forma vai ser ensinado. Pode-se dizer que essa prática deve

proporcionar tanto ao professor quanto ao aluno a possibilidade de buscar o

conhecimento teórico numa perspectiva de reflexão sobre o fazer prático do

cotidiano.

A linha de pensamento do que ensinar e como ensinar deve seguir um

planejamento prévio, primando a execução e compreensão e apropriação de

conhecimentos básicos adequados à série e/ou idade do aluno, articulados com a

experiência de vida do aluno e do professor, a fim de contribuir para o

enriquecimento do conhecimento, criando um clima de predisposição favorável à

aprendizagem.

Para Paulo Freire “o ensino deve sempre respeitar os diferentes níveis de

conhecimento que o aluno traz consigo a escola. Tais conhecimentos exprimem o

que poderíamos chamar de a identidade cultural do aluno – ligada, evidentemente,

ao conceito sociológico de classe. O educador deve considerar essa “leitura de

mundo” inicial que o aluno traz consigo, ou melhor, em si. Ele forjou-a no contexto

do seu lar, de seu bairro, de sua cidade, marcando-a fortemente com sua origem”

(FREIRE & CAMPOS, 1991, p.51).

Seguindo esse raciocínio a aprendizagem do aluno vai além das

regras estabelecidas, mas também de todo o conjunto de ideias e fatos que

constituem a vida do aluno e colaboram para a formação de atitudes

fundamentadas nos princípios da ética e da moral, isto é, considerando a igualdade

e a justiça social que devem guiá-lo para seu aperfeiçoamento durante sua

trajetória de vida na sociedade. A partir desse entendimento um novo pensar e agir

pedagógico poderá surgir.

Para Saviani, o ensino como parte da ação educativa é vista como processo,

no qual o professor é o “produtor” do saber e o aluno “consumidor” do saber. A aula

seria produzida pelo professor e consumida pelo aluno. O professor por possuir

competência técnica é o responsável pela transmissão e socialização do saber

escolar, cabendo ao aluno aprender os conteúdos para ultrapassar o saber

espontâneo, dito popular. Ele deixa clara a função direta do professor, na medida

em que possui o saber teórico, sendo o responsável pela transmissão e

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socialização desse saber. Cabe ao educando aprender os conteúdos para

ultrapassar o saber espontâneo ou popular e adquirir o conhecimento

sistematizado.

4.18. Concepção de Avaliação

A Deliberação número 007/1999 – CEE PR coloca em seu primeiro artigo

que “A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.”

Diante dessa orientação da SEED com relação a Avaliação, a Instituição de

Ensino apresenta como objetivo principal do Processo de Avaliação garantir a

aprendizagem de todos os alunos. Nessa perspectiva, a avaliação necessita ser

formativa. A Avaliação Formativa serve para o professor, através das informações

colhidas, reorientar a sua prática, ou seja, que a informação produzida seja

reinvestida na melhoria do processo pedagógico; ao aluno para que compreenda a

aprendizagem não como um produto de consumo, mas um produto a construir, e

de que ele próprio tem um papel fundamental nessa construção. Nesse sentido,

Demo (2002, p. 18-19) expõe:

Avaliamos, entre outras coisas, para saber da distância entre o lugar que ocupa no momento o aluno e o lugar onde deveria estar. Pretendemos descobrir os motivos por que não aprende e gostaríamos que, sabendo disso, pudesse recuperar a posição onde deveria estar. (...) com tal diagnóstico na mão, é possível estabelecer a estratégia mais adequada para deixar a posição desfavorável e caminhar para outra mais favorável, que também precisa ser classificada. (...) para garantir que o aluno que não aprende possa ter preservado o direito de aprender.

Portanto, é uma avaliação que deve cumprir com sua finalidade educativa, e

deverá ser contínua, permanente e cumulativa. Portanto, diagnosticar a situação

de aprendizagem do educando tendo em vista subsidiar a tomada de decisões

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para melhoria da qualidade do desempenho; é processual, admitindo que o

educando pode não possuir determinado conhecimento num momento e, se

trabalhado, pode apresentar o conhecimento em outro momento; é dinâmica, não

classificando o educando em um determinado nível de aprendizagem, mas

diagnostica a situação para melhorá-la a partir de novas decisões pedagógicas; é

inclusiva, não selecionando alunos melhores de piores, mas sim subsidiando a

busca de meios pelos quais todos possam aprender aquilo que é necessário para o

próprio desenvolvimento do educando e é democrática, porque inclui todos. A

prática avaliativa na escola está a serviço de todos visando a aprendizagem e o

desenvolvimento de todos e isso tudo exige uma prática pedagógica dialógica entre

educadores e educandos, tendo em vista estabelecer uma aliança negociada, um

pacto de trabalho construtivo entre todos os sujeitos da prática avaliativa.

(LUCKESI, 2003)

É uma ação que ocorrerá durante todo o processo de ensino e

aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como

fechamento de grandes etapas de trabalho e que envolve não somente o

professor, mas também alunos, pais e comunidade escolar.

A avaliação investigativa inicial instrumentaliza o professor para pôr em

prática seu planejamento de forma adequada às características de seus alunos. O

professor, informando-se sobre o que o aluno já sabe sobre determinado conteúdo,

pode estruturar seu planejamento, definir os conteúdos e o nível de profundidade

em que devem ser abordados.

A avaliação final deve ser subsidiada pela avaliação contínua, pois o

professor recolhe todas as informações sobre o que o aluno aprendeu ao

acompanhá-lo, sistematicamente. Esses momentos de formalização da avaliação

são importantes por se constituírem em boas situações para que alunos e

professores formalizem o que foi e o que não foi aprendido.

Considerando essas preocupações, o professor deve realizar a avaliação

por meio de observações sistemáticas - acompanhamento do processo de

aprendizagem dos alunos, utilizando alguns instrumentos, como registros em

tabelas, listas de controle, diário de classe e outros; análise das produções dos

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alunos - considerar a variedade de produções realizadas pelos alunos, para que se

possa ter um quadro real das aprendizagens conquistadas; atividades específicas

para a avaliação - os alunos devem ter objetividade ao expor sobre um tema,

partilhado entre todos. No entanto, a avaliação deverá obedecer à ordenação e à

sequência do ensino e da aprendizagem, bem como à orientação do currículo.

Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o

período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los,

expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.

Então, o aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a

aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente

pelo estabelecimento. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a

área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi

considerado insuficiente. A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no

seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com ap roveitamento

insuficiente, dispõe de condições que lhe possibili tem a apreensão de

conteúdos básicos. A Instituição de Ensino deverá proporcionar recuperação de

estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as

condições pedagógicas. Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das

avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um

componente do aproveitamento escolar. (Deliberação 007/1999 – CEE)

Tão importante quanto "o que" e "como” avaliar são as decisões

pedagógicas decorrentes dos resultados da avaliação, elas orientarão a

reorganização da prática educativa do professor no seu dia-a-dia.

Estar ciente de todos os aspectos envolvidos em um processo avaliativo,

seguramente é o primeiro passo para que esse possa se desenvolver de forma a

cumprir o verdadeiro papel da avaliação, qual seja o de possibilitar o fortalecimento

dos pontos positivos e a superação dos limites, conduzindo por aproximações

sucessivas tanto o estudante quanto o professor e curso, propriamente dito, a

excelência das aprendizagens significativas.

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4.19 Concepção de Tempo e Espaço

Segundo a DCE (2008) “o conceito de tempo foi construído foi construído

historicamente e modificou-se de acordo com o surgimento e a transformação das

sociedades. A orientação do sentido da experiência do tempo, ou seja, como os

sujeitos percebem seu passado por meio do significado que estabelecem com o

mesmo, articula-se com a sua consciência histórica.”

Historicamente o tempo apresenta vários aspectos como um caráter cíclico e

mítico ou como uma marca cronológica e disciplinadora. Na escola, a compreensão

das múltiplas experiências temporais pode provocar nos alunos o desenvolvimento

de uma consciência histórica crítica e/ou genética. O tempo escolar é, portanto,

concomitantemente um tempo pessoal e um tempo institucional e organizativo.

Podendo ser considerado como um poderoso instrumento no processo educacional

já que, nele, a aprendizagem e a história podem ser compreendidas não só como

um processo de seleções e opções, de ganhos e percas, mas sim, como um

processo de avanços e progressos, um tempo construído social e culturalmente.

(FRAGO, 1995)

O espaço e o tempo escolar têm valorosa importância pra o processo

educacional, pois, como plurais, espaços e tempos fazem parte da ordem social e

escolar. Sendo assim, são sempre pessoais e institucionais, individuais e coletivos,

e a busca de delimitá-los, controlá-los, materializando-se em quadros de

anos/séries, horários, relógios, campainhas, ou em salas específicas, pátios,

carteiras individuais ou duplas, deve ser compreendida como um movimento que

teve ou propôs múltiplas trajetórias de institucionalização da escola. Daí, dentre

outros aspectos, a sua força educativa e sua centralidade no aparato escolar.

(FARIA FILHO E VIDAL, 2000, p. 21).

Com relação ao espaço percebe-se que o local onde os sujeitos históricos

atuam define as possibilidades de ação e compreensão do processo histórico. Os

historiadores, os professores e os alunos estabelecem pela problematização o

contexto temporal e espacial a ser estudado.

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Seja natural, rural ou urbano, o ambiente – as paisagens, os territórios, os

caminhos, as conquistas territoriais, as migrações, etc. – faz parte do

conhecimento histórico bem como da memória coletiva de uma sociedade. (DCEs,

2008)

Nessa perspectiva, espaço e tempo constituem como procedimentos

metodológicos e princípios fundamentais da formação do pensamento histórico,

que permitem delimitar os marcos históricos necessários ao estudo de um tema ou

um conteúdo histórico.

4.20. Concepção de Formação Continuada

Refletir sobre a formação do professor é pensá-lo enquanto instrumento

onde se veicula teorias educacionais e pedagógicas e tecnologias didáticas e

também reflete sobre as composições e interpretações particulares que formam a

individualidade de cada professor.

As instituições formadoras precisam ser responsáveis pelos professores que

colocam no mercado, através da continuidade, com a oferta de cursos periódicos e

atualização, de forma que o professor possa ter acesso a um sistema cíclico de

atualização de teorias educacionais das produções metodológicas e de conhecer

suas disciplinas.

O professor, com o conhecimento teórico e repensando seu dia a dia,

poderá construir a sua prática diferenciada. Não apenas conhecimentos, mas,

despertar a consciência para proporcionar um alicerce, para que sozinho vá

adquirindo maturidade, capacidade de posicionar-se com flexibilidade ante sua

prática e decisões. A necessidade de refletir a sua prática, para não correr o risco

da teoria ir virando apenas mais um conhecimento e a prática mais uma rotina.

Procura-se uma formação que articule a prática e reflexão, a investigação e

os conhecimentos teóricos requeridos para promover uma transformação na ação

pedagógica, e não um acúmulo de teorias e técnicas, procura-se uma articulação,

uma quebra do distanciamento teórico da formação do professor e a prática, o que

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auxiliará a utilização pelos alunos das teorias nas ações diárias, pois a teoria é um

instrumento que ajuda apreender o real e a prática é de onde emergem as

questões.

A formação continuada para professores visará proporcionar ferramentas

que venham auxiliá-los para que as aulas tornem-se cada vez mais atrativas,

ligadas ao cotidiano do educando, contextualizando conteúdos trabalhados,

desafiando-os para que tentem e encontrem possíveis soluções para os problemas

e conflitos do dia-a-dia.

A função social do educador é ser agente de transformação. Cabe a ele

auxiliar na organização dos desejos e necessidades da população com a qual

trabalha, sua função não se restringe ao trabalho com os grupos, mas amplia-se

para as famílias e a comunidade em geral. O maior desafio do educador é

justamente equilibrar-se entre a tendência a conduzir, pensando saber o que é

melhor para o aluno, e o deixar-se conduzir, não colocando limites, compensando

necessidades com permissividade.

A formação continuada para professores visa proporcionar ferramentas que

venham auxiliá-los para que as aulas tornem-se cada vez mais atrativas, ligadas ao

cotidiano do educando, contextualizando conteúdos trabalhados, desafiando-os

para que tentem e encontrem possíveis soluções para os problemas e conflitos do

dia-a-dia.

Nesse sentido, Kuenzer (1998), coloca que a formação do profissional da

educação deverá ser alicerçada sobre pesquisas e reflexões tanto teóricas e

práticas quanto políticosocial e inter-relacional. As novas demandas de formação

de professores surgem, segundo a autora, da transição da hegemonia do

paradigma taylorista/fordista de organização e gestão do trabalho para os novos

paradigmas que deram origem a um novo regime fundado na flexibilização. Esse

contexto exige um salto de qualidade da formação de educadores, significando

que:

Ao educador compete buscar nas demais áreas do conhecimento as necessárias ferramentas para construir categorias de análise que lhe permita apreender e compreender as diferentes concepções e práticas

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pedagógicas, strictu e lato sensu, que se desenvolvem nas relações sociais e produtivas de cada época; transformar o conhecimento social e historicamente produzido em saber escolar, selecionando e organizando conteúdos a serem trabalhados através de formas metodológicas adequadas; construir formas de organização e gestão dos sistemas de ensino nos vários níveis e modalidades; e, finalmente, no fazer deste processo de produção de conhecimento, sempre coletivo, participar como um dos atores da organização de projetos educativos, escolares e nãoescolares, que expressem o desejo coletivo da sociedade. (KUENZER,1998, p. 106)

Portanto, a formação continuada vem de encontro ao fato de que, na

sociedade do conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de

continuar aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do

professor, a escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar para

continuar aprendendo e se desenvolver profissionalmente. No entanto esta

condição privilegiada só será eficaz se o professor puder ser protagonista do

projeto pedagógico da escola em que trabalha e da sua formação, a partir da

consciência das suas reais e concretas necessidades para exercer o papel de

gestor do ensino e da aprendizagem dos alunos.

A formação do professor necessita de continuidade: é o caráter não terminal,

inclusivo do trabalho docente que impõe a necessidade de que o professor esteja

reorganizando seus saberes continuamente através da reflexão sobre seu trabalho.

Existe a necessidade de processos de formação continuada para os professores:

uma formação em serviço que possibilite ao professor sobre seu fazer,

desenvolvendo-se pessoal e profissionalmente, construindo sua profissionalidade,

adquirindo saberes que lhe permitam dialogar, discutir e argumentar com

conhecimento de causa, tornando-se, junto a seus pares, capazes de influenciar os

processos e políticas educativas. Dessa forma, o professor conquistará sua

autonomia, uma autonomia que pressupõe reconquista constante e que remete à

importância da formação contínua dentro da escola.

Segundo Saviani (1995):

Não é possível continuar-se sonegando aos professores em geral (e do ensino básico em particular) os fundamentos do seu próprio trabalho. Além dos conhecimentos ligados às matérias que lecionam, eles não podem ficar alheios às polêmicas atuais sobre problemas de currículos e

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programas, sua relação com questões didáticas e as raízes históricas e matrizes teóricas das concepções de educação escolar que embasam as propostas curriculares sobre as quais se veem obrigados a tomar decisões. Também não lhes pode faltar a fundamentação sobre as características das ciências na atualidade, sua tendência sintética, sua relação de diferenciação / integração, sua transformação em força produtiva direta. (...) ... permito-me sugerir que os educadores coloquem-se o desafio de diminuir as desigualdades de condições nas negociações relativas às tomadas de decisão sobre o saber escolar (sua produção, sua organização em currículos e programas, as condições para sua veiculação). ( p. 31).

A Formação Continuada inclui os professores, os diretores, os pedagogos e

os agentes I e II. Tem como objetivo propor novas metodologias e colocar os

profissionais a par das discussões teóricas atuais, com a intenção de contribuir

para as mudanças que se fazem necessárias para a melhoria da ação pedagógica

na escola e da educação.

Refletir sobre a formação do professor é pensá-lo enquanto instrumento

onde se veicula teorias educacionais e pedagógicas e tecnologias didáticas e

também reflete sobre as composições e interpretações particulares que formam a

individualidade de cada professor.

De acordo com Pimenta (2000), exige-se um novo formato de formação: a

formação de professores pesquisadores que se constituíam “filósofos em atos”, isto

é, que passem a analisar os problemas classicamente pesquisados no passado

como possibilidades a serem revistadas no presente. (p. 17)

Procura-se uma formação que articule a prática e reflexão, a investigação e

os conhecimentos teóricos requeridos para promover uma transformação na ação

pedagógica, e não um acúmulo de teorias e técnicas, procura-se uma articulação,

uma quebra o distanciamento teórico da formação do professor e a prática, o que

auxiliará a utilização pelos alunos das teorias nas ações diárias, pois a teoria é um

instrumento que ajuda apreender o real e a prática é da onde emergem as

questões.

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5. PLANEJAMENTO - MARCO OPERACIONAL

A organização do trabalho pedagógico deve ser compreendida numa

perspectiva democrática, pautada no trabalho coletivo da comunidade escolar, com

observância dos dispositivos constitucionais, da LDBEN nº 9.394/96 e da

Legislação do Sistema Estadual de Ensino.

As mudanças exigidas pelas reformas educacionais incidem na formação

dos profissionais da educação. A LDBEN, em consonância com a demanda atual

do mundo do trabalho, afirma que os sistemas de ensino deverão promover a

valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes "aperfeiçoamento

profissional continuado".

Portanto, o trabalho docente é o exercício profissional do professor e este é

o seu primeiro compromisso com a sociedade. Sua responsabilidade é preparar os

alunos para se tornarem cidadãos ativos e participantes na família, no trabalho, nas

associações de classe, na vida cultural e política. É uma atividade fundamental

social, porque contribui para a formação cultural e científica do povo, tarefa

indispensável para outras conquistas democráticas.

A característica mais importante da atividade profissional do professor é a

mediação entre o aluno e a sociedade, entre as condições de origem do aluno e a

sociedade, entre sociedade, papel que cumpre promovendo as condições do

ensino que assegurem o encontro do aluno com as matérias de estudo. Para isso,

planeja, desenvolve suas aulas e avalia o processo de ensino.

A atividade pedagógica não pode ser solitária: precisa ser uma atividade

solidária. É a totalidade dos atos pedagógicos no interior da escola que concorre

para o crescimento e a formação do educador e não a totalidade dos atos de

qualquer professor, individualmente considerado.

Ser professor hoje não é nem mais difícil nem mais fácil do que era há

algumas décadas atrás. É diferente. Diante da velocidade com que a informação se

desloca, envelhece e morre, diante de um mundo em constante mudança, seu

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papel vem mudando, senão na essencial tarefa de educar pelo menos na tarefa de

ensinar, de conduzir a aprendizagem e na sua própria formação que se tornou

permanentemente necessária.

A realidade interna à organização escolar é complexa. Segundo Novoa

(1995) “A escola tem de ser encarada como uma comunidade educativa,

permitindo mobilizar o conjunto dos actores sociais e dos grupos profissionais em

torno de um projeto comum. Para tal é preciso realizar um esforço de demarcação

dos espaços próprios de ação, pois só na clarificação destes limites se pode

alicerçar uma colaboração efetiva.” (p.35).

Portanto, o funcionamento de uma organização escolar é fruto de um

compromisso entre estrutura formal (gestão colegiada) e as interações que se

produzem no seu interior (entre professores, funcionários, participação dos pais,

auto-organização dos alunos) concebendo o Projeto Político Pedagógico alicerçado

no princípio da construção coletiva.

O planejamento não deve ser visto, pelo professor, como mais uma tarefa

burocrática de preenchimento de formulários, mas deve ser assumido, vivenciado e

realizado no cotidiano da prática social docente, como um processo de reflexão.

Segundo Saviani (1987, p. 29), “a palavra reflexão vem no verbo latino ‘ reflectire’

que significa ‘ voltar atrás’. É, pois um (re) pensar, ou seja, um pensamento em 2º

grau. (...) Refletir é o ato de retomar, reconsiderar os dados disponíveis, revisar,

vasculhar numa busca constante de significados. É examinar detidamente, prestar

atenção, analisar com cuidado. E é isto o filosofar”.

O Estado do Paraná formulou as Diretrizes Curriculares, onde os

educadores discutiram o currículo da escola pública. E é através dessas Diretrizes

que os professores têm o direcionamento para realizar o seu planejamento, que

deve ser coletivo (por área), e contempla o real significado dos conteúdos a serem

ministrados, os objetivos (para que ensinar e aprender), a metodologia, o tempo

necessário e a avaliação.

Deve-se separar o que é o planejamento de ensino e o plano de ensino. O

planejamento de ensino é amplo, onde envolve “a atuação concreta dos

educadores no cotidiano do seu trabalho pedagógico, envolvendo todas as suas

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ações e situações, o tempo todo, envolvendo a permanente interação entre os

educadores e entre os próprios educandos” (FUSARI, 1989, p.10). Já o plano de

ensino é restrito ao professor, a uma disciplina específica, que deve ser percebido

como um instrumento orientador do trabalho docente, no fazer-refazer diário. É a

ação-reflexão-ação da prática social do professor.

Segundo Vasconcellos (1989):

A ação educativa desenvolvida e os meios utilizados (metodologia, técnicas, conteúdos, relacionamento) podem ajudar as pessoas a irem se libertando de tudo que as escraviza interior e exteriormente (...), mas pode também ser de natureza tal que mantenha as pessoas e os grupos em situação de dependência, manipulando-os como objetos e sujeitando-os as estruturas injustas. (...) Deixa de ser educação para converter-se em instrumentos de dominação, de domesticação, responsável pela formação de homens e mulheres acomodados e alienados.

Cada educador traz consigo suas práticas, metodológicas individualizadas

de acordo com sua história de vida como sujeito histórico-social. Ele precisa

compreender que nem sempre suas práticas são efetivas, dão certo, mas que cada

aluno é um ser único e que a sala de aula é heterogênea, cheia de sentidos e

experiências de vida.

Sendo assim é necessário conhecer a realidade do aluno e saber que

conhecimentos já possuem sobre o conteúdo para depois escolher o método que

realmente será útil ao conhecimento científico. Segundo Vigotski (2001), “em

essência a escola nunca começa no vazio. Toda a aprendizagem com que a

criança depara na escola sempre tem uma pré-história. Por exemplo, a criança

começa a estudar aritmética na escola. Entretanto, muito antes de ingressar na

escola ela já tem certa experiência no que se refere à quantidade”.

A tarefa inicial do professor consiste em definir que estratégias serão úteis

para este ou aquele conteúdo? Qual alvo (objetivo) deve ser atingido? Isso se dá

através do diálogo entre educador e educando, diagnosticando o nível de

desenvolvimento atual em relação ao conteúdo que vai ser trabalhado.

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O CEAB trabalha numa perspectiva histórico-crítica. Com relação a Didática

Gasparin (2003) contribui, colocando que cada conteúdo a ser ensinado deve levar

em conta alguns passos:

1-“Prática Social Inicial: Vê a realidade e toma consciência. Ele diz que “a

Prática Social Inicial é sempre uma contextualização do conteúdo. É um momento

de conscientização do que ocorre na sociedade em relação aquele tópico a ser

trabalhado”, ou seja, a prática social deve estar vinculada ao conteúdo, na sala de

aula, onde o aluno deve ser comunicado em relação ao que ele vai estudar e o por

que de estudar este conteúdo, deixando claro os objetivos propostos;

2- Problematização: Segundo SAVIANI (1999), a Problematização deve

“detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em

consequência, que conhecimento é necessário dominar”. São questões levantadas

no dia-a-dia que precisam ser pensadas e resolvidas;

3- Instrumentalização: É o momento do “saber fazer-docente-discente” em

sala de aula, e listar os recursos humanos e materiais necessários;

4-Catarse: É a síntese do cotidiano e do científico, do teórico e do prático a

que o educando chegou, marcando sua nova posição em relação ao conteúdo e à

forma de sua construção social e sua reconstrução na escola;

5-Prática Social Final: É a confirmação de que aquilo que o educando

somente conseguia realizar com a ajuda dos outros, agora o consegue sozinho”.”

Assim, o que se torna importante destacar é que a tarefa central do ensino é

oportunizar situações didáticas para que a aprendizagem ocorra. A aprendizagem

é a atividade do aluno e isso exige uma disposição em querer aprender. Nesse

sentido, o aluno “presta atenção, observa, faz anotações e exercícios, discute em

grupo, estuda, exemplifica, generaliza, faz síntese integradora, expõe com as

próprias palavras, toma consciência das dificuldades, usa materiais diversos, avalia

etc”. (Veiga 1996, p. 160).

Nessa tarefa de reconstrução da prática avaliativa, cabe ao Conselho de

Classe dar conta de importantes questões didático-pedagógicas, aproveitando seu

potencial de gerador de ideias e como um espaço educativo. O Conselho de

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Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar, pela equipe

pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa

mesma turma e/ou série, por meio de:

- Pré e Pós-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a

coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

- Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção,

da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos

e pais de alunos por turma e/ou série.

O aluno só será livre se os educadores provocarem esta libertação com

recursos didáticos que se aproximem da realidade, como forma de explicitar as

teorias. O espaço didático-metodológico é vasto e rico, quanto mais a realidade de

aproximar e estiver presente na sala de aula, mais e mais estaremos contribuindo

para formar pessoas conscientes, críticas, solidárias e transformadoras da

realidade.

O Livro de Registro de Classe é o documento no qual se registram todas

essas atividades do professor, e serve em qualquer tempo como prova das

atividades realizadas junto aos alunos. Assim, o seu preenchimento correto é de

extrema importância para garantir os direitos do corpo docente e discente. É um

instrumento de escrituração escolar diária e manual, elaborado com a finalidade de

documentar frequência, conteúdos e aproveitamento escolar.

5.1. Calendário Escolar

O Calendário Escolar da Rede Pública Estadual da Educação Básica é

elaborado anualmente de acordo com a instrução específica da Secretaria

Estadual de Educação. Está embasado na LDB 9394/96, a qual determina o

mínimo de oitocentas horas (800) horas distribuídas por um mínimo de duzentos

(200) dias de efetivo trabalho escolar, em todos os turnos de funcionamento.

Considera, também, a Deliberação nº 02/02-CEE, que incluiu, no período letivo,

dias destinados a atividades pedagógicas.

De acordo com a Deliberação n° 02/2002 – CEE:

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Art. 2º - São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões

pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do

estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.

Ar. 3º - Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho

escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também, em função do seu

aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias

letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo.

Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo

que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho

escolar previstas em lei.

Além dos dias destinados á capacitação, normalmente seis dias, três no

início do primeiro semestre letivo e três no início do segundo semestre letivo, esta

Instituição de Ensino organiza no calendário três (03) reuniões pedagógicas

considerando-as como dias letivos, porém havendo a complementação da carga

horária correspondente a esses dias, a fim de garantir aos alunos o mínimo de 800

horas exigidas por lei.

Para fins da garantia das oitocentas (800) horas, serão consideradas

atividades de cunho pedagógico exigindo a frequência dos alunos sob efetiva

orientação dos professores, podendo ser realizadas em sala de aula ou em outros

locais adequados à efetivação do processo ensino-aprendizagem:

• Palestras, abordando temas emergentes;

• Atividades culturais e/ou esportivas com a comunidade escolar, com o apoio

da Associação de Pais, Mestres e Funcionários- APMF, estagiários das

Instituições de Ensino Superior;

• Teatro e exibição de filmes abordando os Desafios Socioeducacionais

Contemporâneos;

• E outros.

Esta Instituição de Ensino, na elaboração do Calendário escolar, prevê: os

dias destinados às reuniões pedagógicas; Semana de Integração

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escola/comunidade de forma que ocorra, preferencialmente, concomitante à

semana de jogos escolares; Feriado municipal.

Após aprovação pelo Conselho Escolar, o Calendário Escolar é

encaminhado ao NRE, para aprovação e homologação. Esta Instituição de Ensino

somente considera encerrado o ano letivo, após o cumprimento integral do

calendário homologado. Cabe ao diretor do estabelecimento fazer cumprir o

Calendário Escolar.

O horário escolar é determinado pelo Calendário do ano letivo em vigor e

tem o seu funcionamento nos três turnos:

• Matutino – das 7 horas e 40 minutos às 12 horas

• Vespertino – das 13 horas às 17 horas 20 minutos

• Noturno – das 18horas e 50 minutos às 23 horas e 10 minutos

5.2. Ações didático-pedagógicas

Como estratégia de valorização do contexto escolar e das áreas do

conhecimento que compõem o currículo, o Colégio Estadual Arnaldo Busato oferta

diversificados programas, projetos e atividades de Ampliação de Jornada Escolar

Periódicas, que estão discriminadas a seguir.

5.2.1 Atividades Complementares – Ampliação de Jorn ada Escolar Periódicas

O objetivo é o empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos através

do contato com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais existentes

na escola ou no território em que ela está situada.

Esse programa constitui-se de atividades integradas ao Currículo Escolar,

que oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a formação do aluno. O

atendimento do programa é para alunos que se encontram em situação de

vulnerabilidade social, bem como para as necessidades socioeducacionais,

considerando o contexto social descrito no Projeto Político Pedagógico da Escola e

o baixo Ideb.

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- Ampliação de Jornada Periódica - Macro Campo – Cultura e Arte - Música

– 01 turma – 25 alunos com funcionamento no turno da tarde

- Ampliação de Jornada Periódica - Macro Campo – Mundo do Trabalho e

Geração de Rendas Preparatório para o Vestibular – 01 turma - 40 alunos com

funcionamento no turno da Noite

- Ampliação de Jornada Periódica – Empreendedorismo (SEED/SEBRAE)

– 03 turmas – com funcionamento nos turnos da manhã, tarde e noite

Este programa enfocar os conceitos do empreendedorismo, do

protagonismo juvenil e da inovação através de programas voltados ao

desenvolvimento do perfil empreendedor e participativo dos/as estudantes e

implementação de novos projetos e negócios corporativos.

Aborda perspectivas de economia solidária, de projetos comunitários e

cooperativos de promoção de alternativas coletivas de trabalho e geração de renda

e cria oportunidades para a juventude desenvolver suas potencialidades

empreendedoras voltadas ao conhecimento necessário à sua formação.

5.2.2 Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo

Tem como objetivo possibilitar aos alunos da Rede Pública Estadual de

Ensino o acesso à prática esportiva nas diversas modalidades ofertadas, visando o

pleno desenvolvimento de suas habilidades específicas, de acordo com sua idade.

- Aula Especializada de Treinamento Esportivo – Futsal – 01 turma - 22

alunos (Turno da Tarde)

- Aula Especializada de Treinamento Esportivo – Tênis de Mesa – 01 turma

– 29 alunos (Turno Intermediário 4)

- Aula Especializada de Treinamento Esportivo – Basquetebol – 01 turma –

22 alunos (Turno da Tarde)

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5.2.3 Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas tem por objetivo ofertar o

ensino gratuito de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica

matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na Educação

Profissional e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos professores e

funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e

também à comunidade.

O Celem, além de promover o conhecimento do idioma das etnias

formadoras do povo paranaense, contribui para o aperfeiçoamento cultural e

profissional de seus alunos.

A Resolução n. 3.904/2008 - Seed, que regulamenta o funcionamento do

Celem, considera "a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras

Modernas (LEM) têm no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão

de valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas".

O CELEM, no colégio oferta os cursos básicos de Língua Estrangeira

Moderna – Espanhol e Inglês, com duração de dois anos, que estabelece em seu

currículo uma carga horária total de 320 horas/aula, devendo ser cumpridas 160

horas/aula em cada ano de forma trimestral e distribuídas em 04 horas/aula

semanais.

Além das vagas ofertadas aos alunos matriculados no estabelecimento, o

curso também disponibiliza vagas para professores e funcionários que estejam em

efetivo exercício de suas funções e para a comunidade.

O CEAB possui um total de 10 turmas, distribuídas nos três turnos.

5.2.4 Programa Saúde na Escola

O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da

Educação, foi instituído em 2007. As políticas de saúde e educação voltadas às

crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem

para promover saúde e educação integral. A articulação entre Escola e Rede

Básica de Saúde é à base do Programa Saúde na Escola. O PSE é uma estratégia

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de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da

qualificação das políticas públicas brasileiras.

5.2.5 Quermesse

Considerando que a escola é uma instituição de ensino formal, porém com a

função de sistematizar, socializar e universalizar o conhecimento acerca do real, e

de que as danças populares fazem parte deste conhecimento, conclui-se que a

dança popular é um "tema-conteúdo" a ser tratado dentro da escola.

A quermesse é realizada em todos os níveis de ensino da Escola como uma

forma de vivenciar a cultura e os costumes do povo. Nesse momento são

trabalhados e apresentados à comunidade escolar quadrilhas, teatros e danças

folclóricas. A APMF auxilia com barracas de jogos folclóricos e comidas típicas.

5.2.6 Semana Integração Escola/Comunidade

A Semana Integração Escola/Comunidade, prevista em Calendário Escolar,

é desenvolvida com o objetivo de despertar a pesquisa cultural e científica dos

alunos, envolvendo todas as disciplinas. Sugere a participação dos alunos,

professores e comunidade escolar em geral. Os alunos são orientados pelos

professores realizando pesquisas, trabalhando em experiências diversas e

atividades artísticas e culturais, desenvolvendo assim o espírito crítico-analítico,

cultural e artístico. Fazem parte da Semana Integração Escola/Comunidade a

Mostra Científica Cultural, a Gincana Cultural e o Show de Talentos.

5.2.7 Mostra Científica Cultural

A Mostra Cultural faz parte da Semana Integração Escola/Comunidade, é

um evento em que alunos e professores socializam experiências de conhecimentos

e de múltiplas aprendizagens em todas as áreas da cultura. A Mostra Cultural é

um momento interativo em que os alunos apresentam uma pequena amostragem

de uma série de atividades, projetos que foram desenvolvidas ao longo do ano e

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que culminam neste momento tão rico em cultura, tendo em vista a construção de

aprendizagens significativas.

5.2.8 Gincana Cultural

A Gincana Cultural do Colégio Arnaldo Busato faz parte da Semana

Integração Escola/Comunidade e tem por objetivo principal gerar e propiciar

situações que mobilizem alunos, despertando sua iniciativa e estimulando o

trabalho coletivo, através do cumprimento de objetivos pré-determinados com

precisão e habilidade.

Ocorre no mês de agosto, em comemoração ao Dia do Estudante e toda a

comunidade escolar é envolvida.

5.2.9 Show de Talentos

O Show de Talentos é um projeto interdisciplinar que visa descobrir novos

talentos na Escola, divulgar habilidades artísticas, promover entretenimento e

cultura a toda comunidade escolar. O projeto é desenvolvido para todos os alunos

interessados em mostrar seu talento, abrindo espaço para todas as manifestações

artísticas e culturais dessa comunidade escolar.

5.2.10 Intervalo Cultural

O Intervalo Cultural promove maior socialização entre os alunos do Colégio

e tem como objetivo desenvolver e revelar talentos e habilidades entre a

comunidade escolar.

O projeto propicia aos estudantes novas oportunidades de lazer, de troca de

vivência e valores na hora do intervalo, com o resgate da cultura local e suas

diversas manifestações, promovendo a valorização desse espaço reservado para

eles.

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5.2.11 Palestras Formativas

Durante o ano letivo são oportunizadas palestras formativas para alunos e

professores, com temas pertinentes a realidade escolar, como: Motivação,

Tendências do mundo do trabalho, Gestão na sala de aula, Comprometimento

familiar- a escola e a família, Rede de proteção da infância e juventude, entre

outros.

5.2.12 Festival de Xadrez

O Festival de Xadrez tem o objetivo de popularizar e incentivar a prática do

xadrez nas escolas e na comunidade e participar de campeonatos em Jogos

Escolares e regionais.

5.2.13 Festival de Teatro Interescolar

O Festival de Teatro ocorre todo o ano e é promovido pela Secretaria de

Cultura do município, com o objetivo de incentivar a prática do teatro e a

participação das escolas.

5.3. Ações referentes à flexibilização de Currículo

A flexibilização curricular considera os estudantes público-alvo da educação

especial, os estudantes atendidos pelo Serviço de Apoio à Rede Escolarização

Hospitalar/SAREH, estudantes afastados pelo Decreto- Lei n°1044/69 e pela Lei n°

6202/75, atendimento aos estudantes em cumprimento de medida socioeducativa,

estudantes do Programa de Aceleração de Estudos (PAE) e outras situações que

requeiram a flexibilização curricular.

O SAREH - Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar

objetiva o atendimento educacional aos estudantes, que se encontram

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impossibilitados de frequentar a escola em virtude de situação de internamento

hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de

escolarização, a inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar.

A escola é um espaço que deve contemplar toda a diversidade humana. A

Educação Especial é um serviço valioso à disposição da escola, que deve apoiar,

completar, suplementar, de modo a garantir a educação escolar e promover o

desenvolvimento das potencialidades dos alunos que apresentam necessidades

educacionais especiais.

O Colégio Estadual Arnaldo Busato está fazendo da inclusão um espaço

acolhedor que garanta o acesso, a permanência e os avanços efetivos na

aprendizagem do aluno. Nesta Instituição de Ensino as diferenças individuais estão

presentes e a atenção à diversidade é o eixo norteador da inclusão educacional.

Como Apoio Pedagógico, oferece:

5.3.1 Apoio Pedagógico

A escola é um espaço que deve contemplar toda a diversidade humana. A

Educação Especial é um serviço valioso à disposição da escola, que deve apoiar,

completar, suplementar, de modo a garantir a educação escolar e promover o

desenvolvimento das potencialidades dos alunos que apresentam necessidades

educacionais especiais.

O Colégio Estadual Arnaldo Busato está fazendo da inclusão um espaço

acolhedor que garanta o acesso, a permanência e os avanços efetivos na

aprendizagem do aluno. Nesta Instituição de Ensino as diferenças individuais estão

presentes e a atenção à diversidade é o eixo norteador da inclusão educacional.

Como Apoio Pedagógico, oferece:

• Sala de Recursos e Centro de Atendimento Especia lizado

O CAE oferece atendimento a alunos com deficiência auditiva. A Sala de

Recursos atendem a alunos com necessidades educacionais especiais de todos os

anos do Ensino Fundamental que frequentam a sala comum e no contra turno

recebem o atendimento educacional especializado.

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Entende-se Educação Especial como uma modalidade da educação escolar

definida em uma proposta pedagógica, que assegura um conjunto de recursos,

apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar,

suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de

modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das

potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais

especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação. Embasado na

Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, Lei 9394/96, CNE e Resolução nº

02/01 – CNE, Deliberação 02/03 – CEE, Diretrizes Nacionais para Educação

Especial na Educação Básica – Parecer nº 17/01 – CNE e Resolução nº 02/01 –

CNE, aponta-se uma ressignificação da educação especial, ampliando-se não

apenas a sua abrangência desde a educação infantil até o ensino fundamental.

A educação especial é um meio que favorece uma vida o mais normal

possível visando a integração ativa e efetiva na comunidade, através do processo

educativo deve proporcionar as condições de desenvolver mecanismos capazes de

integrar os portadores de necessidades educacionais especiais.

Sabe-se que as necessidades educacionais especiais são definidas pelos

problemas de desenvolvimento da aprendizagem apresentados pelo aluno em

caráter temporário ou permanentes, bem como pelos recursos e apoios que a

escola deverá proporcionar objetivando a remoção das barreiras para a

aprendizagem, as quais, compreendem as dificuldades acentuadas de

aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento, dificuldades de

comunicação e sinalização, condutas típicas e superdotação.

A oferta de serviços e apoios especializados ocorrem preferencialmente na

rede regular de ensino de modo a promover a igualdade de oportunidades e a

valorização da diversidade no processo educativo em todas as áreas acadêmicas e

especiais (mental, visual, física, surdez, condutas típicas de quadros neurológicos

e psiquiátricos, psicológicos, graves e altas habilidades).

Com base nas instruções 05/04, 02/04, do CEE, a qual, estabelece critérios

para o funcionamento da Sala de Recursos, Centro Atendimento Especializado em

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DF, e DA 01/04 que estabelece critérios para o funcionamento do Professor de

Apoio Permanente.

O alunado deve estar regularmente matriculado no ensino fundamental de 6º

ao 8º anos, egressos da educação especial ou centro de atendimento, para obter

sucesso no processo de aprendizagem na classe regular. Na Sala da de Recursos

e Centro de Atendimento Especializado, para cada 20 horas semanais, o número

máximo é de 30 (trinta) alunos, com atendimento através de cronograma, o qual,

deverá ser acompanhado individualmente ou em grupo de 10(dez) alunos não

ultrapassando duas horas diárias, subsidiando os conceitos e conteúdos defasados

no processo de aprendizagem com metodologias e estratégias diferenciadas.

A principal função das Salas de Recursos e Centro de Atendimento

Especializado e Professor de Apoio Permanente é de contribuir para a formação de

cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade sociocultural de modo

comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade, local e

global. Para isso, é necessário, mais do que informações e conceitos, mas que a

escola se proponha a trabalhar com atitudes, formação de valores, ensino e

aprendizagem de habilidades e procedimentos. Esse é um grande desafio para a

educação.

Os métodos propostos para atingir os objetivos são sugestivos de uma

metodologia diferenciada de tal forma que a disciplina independentemente de seu

conteúdo específico, sejam voltados basicamente para o progresso nas áreas em

que o aluno esteja em defasagem.

• Sala de Apoio à Aprendizagem

Atende alunos dos 6ºs anos que apresentam dificuldade de aprendizagem

nas disciplinas de Português e Matemática. Considerando o disposto na LDBEN

9394/96, o parecer do Conselho de Educação Básica nº 04/98- CEB, a Deliberação

nº 007/99, do Conselho Estadual de Educação - CEE - a Secretaria do Estado de

Educação, através do Departamento de Ensino Fundamental entendendo: a

necessidade de dar continuidade ao processo de democratização, universalização

do ensino e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem efetiva dos

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alunos; o princípio da flexibilização, disposto na LDBEN 9394/96, segundo o qual

cabe ao sistema de ensino criar condições possíveis para que o direito à

aprendizagem seja garantido ao aluno; o desenvolvimento da capacidade de

aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do

cálculo; a necessidade de prover meios aos estabelecimentos de ensino para

enfrentar as dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo; a

avaliação na sua forma diagnóstica, contínua e cumulativa, como um processo

indicativo dos avanços e das necessidades diferenciadas de aprendizagem dos

alunos; resolveu:

- Implementar uma ação pedagógica para enfrentamento dos problemas

relacionados ao ensino de Língua Portuguesa e Matemática e às dificuldades de

aprendizagem, identificadas nos alunos matriculados no 6º ano do Ensino

Fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo.

- Estender o tempo escolar dos alunos de 6º ano com defasagens de

aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo, possibilitando que eles tenham

aulas, em período contrário, com atendimento individualizado.

- Criar salas de apoio à aprendizagem nos estabelecimentos de Ensino

Fundamental da rede estadual, tendo em vista o número de alunos de 6º ano que

não estão lendo, escrevendo e calculando.

5.3.2 Matrizes Curriculares da Instituição de Ensin o

5.3.2.1 Matriz Curricular Ensino Fundamental -Ano de Implantação: 2013 -

Simultânea

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5.3.2.2. Matriz Curricular Ensino Médio - Ano de Implantação: 2012 – Gradativa

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5.3.2.3 Matriz Curricular Formação de Docentes Ed Infantil e Anos Iniciais Ensino

Fundamental - Turno: Manhã - Ano de Implantação: 2014 – Gradativa

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5.3.2.4 Matriz Curricular Técnico em Informática – Integrado - Ano de Implantação:

2016 – Gradativa

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5.3.2.5 Matriz Curricular Técnico em Informática – Subsequente - Ano de

Implantação: 2016 – Gradativa

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5.3.2.6 Matriz Curricular Técnico em Alimentos – Casa Familiar Rural – Ano de

Implantação: 2011 - Gradativa

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5.4. Programa de Combate ao Abandono Escolar

Com base nas diretrizes da Secretaria de Estado da Educação do Paraná –

SEED, que contemplam a articulação, integração e conscientização de todos os

envolvidos no processo de ensino da Rede Estadual de Educação Básica do

Paraná, a Coordenação de Gestão Escolar, com o apoio do Ministério Público do

Estado do Paraná, e da Associação dos Conselhos tutelares, atendendo ao

disposto no Termo de Convênio de Cooperação Técnica celebrado em 21/11/2012,

apresenta o Caderno de Orientações do Programa de Combate ao Abandono

Escolar no Paraná. As ações previstas neste documento visam contemplar roteiro

técnico de atuação e modelo de notificação obrigatória de aluno ausente, visando

assegurar a permanência e o sucesso da aprendizagem dos (as) estudantes

matriculados(as) nas escolas públicas do Paraná. Os agentes do programa são:

professor, equipe pedagógica e diretor, orientando e adotando procedimentos que

possibilitem o retorno do aluno.

Embasadas nestas diretrizes curriculares da Secretaria de Estado da

Educação do Paraná são realizadas ações previstas que buscam confirmar a

concepção democrática da escola como direito de todos, não apenas um direito

legal, mas uma preocupação com situações que impeçam a permanência ou o

acesso de crianças e adolescentes na escola.

A escola, deverá sempre representar (...) um espaço democrático e emancipatório por excelência, constituindo-se, juntamente com a família, em extraordinária agência de socialização do ser humano, destinada aos propósitos de formação, valorização e respeito ao semelhante. É, sobretudo na escola que a criança e o adolescente encontram condições de enriquecimento no campo das relações interpessoais, de desenvolvimento do senso crítico, de consciência da responsabilidade social, do sentimento de solidariedade e de participação, de exercício da criatividade, de manifestação franca e livre do pensamento, de desenvolvimento, em necessário preparo ao pleno exercício da cidadania. (SOTTO MAIOR NETO, 2004).

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O referido programa tem por objetivo implementar políticas públicas

educacionais de prevenção e combate ao abandono escolar, evitando a

infrequência escolar e efetivando o direito ao acesso, permanência e sucesso no

Sistema de Ensino de todas as crianças e adolescentes. Criar mecanismos de

controle do abandono, através da criação de um Sistema Estadual de

acompanhamento, para as escolas públicas estaduais do Paraná; Realizar

estudos, debates e ações conjuntas entre profissionais da Rede Estadual de

Educação Básica do Paraná, representantes da Educação dos Sistemas

Municipais, Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente, Instituições de Ensino

Superior, pais, mães, estudantes comunidade em geral, despertando a

responsabilidade de cada segmento na inclusão e permanência das crianças e dos

adolescentes no sistema educacional; Instrumentalizar os profissionais das escolas

estaduais do Paraná em relação à criação e manutenção da Rede de Proteção e

incluí-la na sistemática de enfrentamento ao abandono e exclusão escolar; Mapear

as causas da exclusão e abandono escolar, definindo as ações de acordo com as

características das diferentes regiões do Estado do Paraná.

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

É importante salientar o papel da escola, pois o estudante está diretamente

vinculado a ela em seu cotidiano. Portanto a escola toma todas as iniciativas que

lhe cabem, visando à permanência do estudante no sistema educacional,

conscientizando-o da importância da educação em sua vida.

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5.5. Direitos das Crianças e dos Adolescentes no Cu rrículo do Ensino

Fundamental – Lei 11.535 que acresce o Parágrafo 5 0 do Artigo 32 da Lei

9394/96

Segundo a Lei 11.525 que acresce o parágrafo 5º. do artigo 32 da Lei 9394-

96: ECA a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno

desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e

qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - direito de ser respeitado por seus educadores;

III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias

escolares superiores;

IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem

como participar da definição das propostas educacionais.

É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não

tiveram acesso na idade própria;

II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,

preferencialmente na rede regular de ensino;

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IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de

idade;

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação

artística, segundo a capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do

adolescente trabalhador;

VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas

suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à

saúde.

§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua

oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.

§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino

fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela

frequência à escola.

Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou

pupilos na rede regular de ensino.

Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental

comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os

recursos escolares;

III - elevados níveis de repetência.

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107

No processo educacional da Instituição de Ensino procura-se respeitar os

valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do

adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de

cultura.

5.6. O uso de aparelhos /equipamentos eletrônicos e m sala de aula

Quanto ao uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos a Instituição de

Ensino se orienta pela Lei nº 18.118/14 que dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos

no Estado do Paraná. Salienta-se que estes equipamentos eletrônicos são

constantemente trabalhados em sala de aula com fins pedagógicos entendendo as

atuais relações que os jovens estabelecem com as novas tecnologias.

5.7 Práticas Avaliativas

Os registros em avaliação são dados de uma história vivida por educadores com os educandos. Ao acompanhar vários alunos em diferentes momentos de aprendizagem, é preciso registrar o que se observa de significativos como um recurso de memória diante da diversidade e um exercício de prestar atenção ao processo.

(Hoffmann, 2001, p.175)

O sistema de Avalição desta Instituição de Ensino é essencialmente

Formativa, pois tem como papel o de subsidiar o trabalho pedagógico,

redirecionando o processo ensino aprendizagem para encontrar meios de sanar as

dificuldades encontradas e aperfeiçoar a prática do professor.

Também serve como um diagnóstico contínuo e dinâmico do trabalho

pedagógico, repensando e reformulando métodos e estratégias de ensino,

identificando questões não previstas no processo de aprendizagem do aluno.

Dias Sobrinho ( 2003: p.189), enfatiza que:

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A avaliação não deixa de ser objetiva e de controlar os processos científicos, pedagógicos e administrativos, (...) tende a produzir debates, a reconhecer a diversidade de ideias, a interpretar a pluralidade, a construir novos sentidos, a questionar a razão dos projetos e currículos, a valorizar a inserção crítica e produtiva na sociedade, a dinamizar a construção da autonomia.

Assim, devemos valorizar na sala de aula o processo de aprender a

aprender, a formação das capacidades, o desenvolvimento da criatividade pessoal

e do reconhecimento do outro como sujeito, a criação de atividade que privilegiem

o conhecimento e, por fim, a possibilidade de verificar o desempenho dos alunos

nas diversas práticas escolares, para encadear sempre a correção de rumos e o

replanejar.

Para Jussara Hoffmann (1996), o professor deveria se utilizar da avaliação

durante todo o processo de ensino-aprendizagem, observando como o aluno está

apreendendo o conhecimento, que dificuldades enfrenta, que reformulações em

seu método de ensino devem ser feitas. Ou seja, a avaliação passa a ser um

instrumento de regulação da aprendizagem.

Diante do exposto e da sistematização das discussões da Semana

Pedagógica de fevereiro de 2016, a comunidade escolar definiu alguns parâmetros

a seguir.

A Avaliação deve ser contínua, cumulativa, processual e formativa devendo

refletir o desenvolvimento global do aluno (considerando as características

individuais).

Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades

educativas.

Deve-se realizar no mínimo três avaliações com pesos iguais:

• AVALIAÇÃO 1 – PESO 10,0 – atividades diversificadas com instrumentos de

avaliação como: atividade de leitura compreensiva de textos, programas de

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pesquisa bibliográfica individual e em grupo, produção de textos, relatórios,

atividades a partir de recursos audiovisuais, Seminários, debates.

• AVALIAÇÃO 2 – PESO 10,0 – Avaliações realizadas concomitante ao

processo educativo (questões discursivas e/ou objetivas).

• AVALIAÇÃO 3 – PESO 10,0 – Avaliações realizadas concomitante ao

processo educativo (questões discursivas e/ou objetivas)

A Recuperação de Estudos será paralela, de forma permanente e

concomitante durante todo o processo de ensino aprendizagem. Após a realização

das avaliações o professor deverá rever o instrumento (prova) com os alunos,

verificando as dificuldades dos mesmos, revendo os conceitos necessários e

oportunizando uma nova avaliação. Importante observar que após consolidada a

aprendizagem do conteúdo a ser recuperado, a “nota” deverá ser alterada, sempre

com o peso maior obtido pelo aluno (a).

Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar

oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor e

este deve propiciar ao aluno em seu processo de aprendência, reflexões acerca do

mundo, formando seres críticos libertários e participativos na construção de

verdades formuladas e reformuladas.

5.7.1 Processo de Classificação e Reclassificação e Plano Personalizado de

Atendimento - PPA

De acordo com o que está previsto no Regimento Escolar desta Instituição

de Ensino e na Deliberação 09/2011

Classificação é o procedimento adotado para posicionar o aluno na série de

estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por

meios formais ou informais. A classificação tem caráter pedagógico centrado na

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aprendizagem, e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos,

das escolas e dos profissionais.

Reclassificação é o processo pelo qual se avalia o grau de experiência do

aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta as

normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível

com sua experiência e desenvolvimento. Cabe aos professores, ao verificarem as

possibilidades de avanço na aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e

com frequência na série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para

que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação.

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

A Promoção é o processo pelo qual o aluno avança em seus estudos,

quando atinge a média e percentual de frequência exigido e/ou através de um dos

meios citados anteriormente.

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que esta

Instituição de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível

com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou

informais, podendo ser realizada por promoção, por transferência,

independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar

o aluno na série.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige

as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola

para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

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É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino

Fundamental.

No Curso de Educação Profissional, nível Médio, a classificação será

efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação. É vedada a

classificação, independentemente da escolarização anterior, para série, etapas,

períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de conteúdos para a

formação em Educação Profissional.

O processo de classificação na modalidade Educação de Jovens e Adultos

poderá posicionar o aluno, para matrícula na disciplina, em 25%, 50%, 75% ou

100% da carga horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental – Fase II e,

no Ensino Médio, em 25%, 50%, 75% da carga horária total de cada disciplina, de

acordo com a Proposta Pedagógica da Educação de Jovens e Adultos.

Do total de carga horária restante a ser cursada na disciplina, na qual o

aluno foi classificado, é obrigatória a frequência de 75% na Organização Coletiva e

de 100% na Organização Individual.

Na classificação com êxito, em 100% do total da carga horária, em todas as

disciplinas do Ensino Fundamental – Fase II, o aluno está apto a realizar matrícula

inicial no Ensino Médio.

Na modalidade de Educação de Jovens e Adultos é vedada a classificação

para ingresso no Ensino Fundamental - Fase I, na disciplina de Ensino Religioso do

Ensino Fundamental - Fase II e na disciplina de Língua Espanhola do Ensino

Médio.

O aluno terá as quantidades de registros de notas, após o processo de

classificação nas disciplinas do Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, da

modalidade de Educação de Jovens e Adultos, de acordo com o percentual de

carga horária avançada.

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da

avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/bloco/disciplina(s)

sob a responsabilidade da Instituição de Ensino, considerando as normas

curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s)

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disciplina(s) compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série/ano/bloco/carga horária da(s)

disciplina(s) do nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo

aluno, sendo vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.

A Instituição de Ensino, quando constatar possibilidade de avanço de

aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência

na série/ano/bloco/disciplina(s), deverá notificar o NRE para que este proceda

orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas

que o fundamentam.

Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão solicitar

reclassificação, facultando à escola aprová-lo.

Cabe à Comissão elaborar relatório, referente ao processo de

reclassificação, anexando os documentos que registrem os procedimentos

avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

Na modalidade Educação de Jovens e Adultos, a Instituição de Ensino

poderá reclassificar os alunos matriculados, considerando:

I. que o aluno deve ter cursado, no mínimo, 25% do total da carga horária

definida para cada disciplina, no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio;

II. o aluno do Ensino Fundamental - Fase I, poderá ser reclassificado, em

qualquer tempo, desde que tenha condições de avançar para o Ensino

Fundamental - Fase II.

Fica vedada a reclassificação na disciplina de Ensino Religioso ofertada no

Ensino Fundamental - Fase II e na disciplina de Língua Espanhola ofertada no

Ensino Médio.

O processo de reclassificação, na modalidade Educação de Jovens e

Adultos, poderá posicionar o aluno, em 25%, 50% ou 75% da carga horária total de

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cada disciplina do Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio em 25% ou

50% da carga horária total de cada disciplina:

I. tendo cursado 25% e avançando em 25%, o aluno deverá cursar ainda

50% da carga horária total da disciplina e obter as seguintes quantidades de

registros de notas:

a) nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Língua Portuguesa e

Literatura, o aluno deverá ter 4 (quatro) registros de notas;

b) nas disciplinas de Geografia, História, Ciências Naturais, Língua

Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno deverá ter 3 (três)

registros de notas;

c) nas disciplinas de Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o aluno

deverá ter 2 (dois) registros de notas.

II. tendo cursado 25% e avançando em 50%, o aluno deverá cursar ainda

25% da carga horária total da disciplina e obter as seguintes quantidades de

registros de notas:

a) nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Língua Portuguesa e

Literatura, o aluno deverá ter 3 (três) registros de notas;

b) nas disciplinas de Geografia, História, Ciências Naturais, Língua

Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno deverá ter 2 (dois)

registros de notas;

c) nas disciplinas de Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o aluno

deverá ter 2 (dois) registros de notas.

III. tendo cursado 25% e avançado em 75% da carga horária total da

disciplina do Ensino Fundamental - Fase II, o aluno será considerado concluinte da

disciplina.

Tendo o aluno cursado 25% ou mais da carga horária total da disciplina do

Ensino Médio, após reclassificado, deverá cursar ainda, para a conclusão da

disciplina, obrigatoriamente, no mínimo, 25% do total da carga horária.

O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e

integrará a Pasta Individual do aluno.

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O resultado final do processo de reclassificação realizado pela Instituição de

Ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de

Estado da Educação.

6. LEGISLAÇÃO VIGENTE ARTICULADA AO CURRÍCULO ESCOL AR DA

EDUCAÇÃO BÁSICA

6.1. LEI ESTADUAL N° 17.335/2012 – Institui o Programa de Combate ao

Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas Escolas

Públicas e Privadas do Estado do Paraná.

6.2. LEI ESTADUAL N° 18.447/2015 – Institui a Semana Maria da Penha

nas escolas estaduais. Segundo a lei , todos os anos, no mês de março, os

colégios estaduais realizarão atividades para instituir os jovens sobre a Lei Maria

da Penha, que criminaliza e pune atos de violência contra a mulher.

6.3. RESOLUÇÃO SEED N° 2.527/2007 – Institui o Serviço de Atendimento

à Rede de Escolarização Hospitalar SAREH, no Estado do Paraná.

6.4. LEI FEDERAL N° 12.031/2009 – Determina obrigatoriedade de

execução semanal do Hino Nacional nos estabelecimentos de ensino fundamental.

6.5. LEI ESTADUAL N° 18.419/2015 – Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos, durante o horário de aulas para fins não

pedagógicos no Estado do Paraná.

6.6. LEI ESTADUAL N° 18.424/2015 – Instituição do Programa Brigada

Escolar – Defesa Civil na Escola.

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7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação Institucional é realizada anualmente envolvendo todos os

segmentos da comunidade escolar com o objetivo de avaliar pedagógicas

desenvolvidas na instituição de ensino para redimensionar o processo educativo

com vistas à melhoria na qualidade da educação. Para a realização da avaliação

institucional pressupõe-se a delimitação de indicadores e instrumentos, em

consonância com a legislação vigente e orientações regulamentadas pela

mantenedora, articulados com o PPP.

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8. PERIODICIDADE DO PPP

O Projeto Político Pedagógico será revisto anualmente face às estratégias

utilizadas no diagnóstico, os princípios didático-pedagógicos definidos, o

planejamento das ações, as tomadas de decisão coletivas e a execução das ações

por todos os segmentos desta Instituição de ensino.

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9. DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS

Os Desafios Socioeducacionais estão de acordo com a Instrução n 003/2015

– SUED/SEED. Os desafios trabalhados por esta Instituição de Ensino são

Sexualidade, Violência Contra a Criança e o Adolescente, Uso Indevido de Drogas,

Educação Fiscal/Tributária, Educação Ambiental, História do Paraná, Música,

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável: Uma Questão Curricular,

História e Cultura Africana e Afro-Brasileira, História e Cultura Indígena, Educação

Para o Trânsito.

9.1. Sexualidade

“A sexualidade pode ser entendida como uma carga energética que se

distribui pelo corpo de maneiras distintas”, segundo Sigmund Freud.

Os profissionais da educação dizem que pode ser uma forma de afeto,

amor, desejo, intimidade, confiança, prazer, sorriso, abraço, carinho, paixão,

responsabilidade, partilha, sedução, amizade, respeito, sexo, confiança, ternura,

toque, segurança, beijo, etc. (Tema transversal das Diretrizes Curriculares do

Estado do Paraná, (2006).

Segundo a Organização Mundial da Saúde, se a saúde é um direito

fundamental, a saúde sexual dentro das diversidades também deve ser

considerada um direito humano básico. Baseando-se nesse conceito, pode-se

afirmar que a sexualidade envolve além do nosso corpo, nossa história, nossos

costumes, nossas relações afetivas e nossa cultura, sendo construída desde o

nascimento até a morte.

É importante e extremamente necessário, levar para o âmbito escolar a

discussão sobre os mais variados temas que envolvem a sexualidade, porque nem

sempre os educadores sentem-se preparados para falar com os seus alunos, fator

muitas vezes desencadeado: pelos elevados índices de gravidez na adolescência,

por altas taxas de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) - principalmente a

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Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) - por temas polêmicos como a

homossexualidade, dentre outras razões. Apesar de tantos outros meios de

aquisição de cultura e informações direcionadas aos jovens para lidar sobre o

assunto, os professores são as pessoas mais indicadas para tratar da temática.

(MAISTRO, 2009, p.42).

E de acordo com Lorencini Júnior (1997, p. 95), “A educação sexual, como

um processo social no âmbito escolar, poderá ser considerada como um processo

de transformação e mudança, que parte de um projeto coletivo e atinge os

indivíduos, cada qual com sua busca particular do(s) sentido(s) da sexualidade”.

Segundo Egypto (2003, p.1)

É fundamental que a escola possa ajudar na formação da identidade e possibilitar um desenvolvimento mais harmonioso, porque todo mundo sabe que a sexualidade é fator essencial na questão da identidade: o “ser menino” ou o “ser menina”, o que é ser homem ou mulher, os comportamentos e ações de cada gênero. Essas são as primeiras questões que aparecem para as crianças na escola e têm a ver com essa identidade básica com a formação de sua personalidade. É importante trabalhar com um conceito amplo de relações de gênero, que mostre que há infinitas formas de ser homem e de ser mulher e de expressar isso.

Ao se discutir na escola os temas educação sexual e ou sexualidade deve-

se dar o entendimento dos termos e o direito a todos de um questionamento que

possa dar formação e a informação de maneira harmoniosa, saudável, moral e

ético.

Os educadores devem fazer com que a escola assuma seu verdadeiro papel

da inclusão social, buscando o fortalecimento, o respeito e o direito de todos,

respeitando as diferenças na construção do espaço de discussão dos temas.

9.2. Violência Contra a Criança e o Adolescente

A violência é um tema que desafia a sociedade e principalmente a escola.

Na escola se desdobra esse fenômeno, atingindo a todos, sendo manifestadas de

diversas formas entre os envolvidos no processo educativo.

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Para Flávia Schilling (2008), a escola recebe indivíduos violentados na

própria casa.

Aparece na escola, também, e é importante chamar atenção, questões que são reflexos da violência na casa. Violência na família, maus tratos, negligencias, abandono, abuso sexual, assim como disputas que refletem a violência na localidade. (PARANÁ, Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação. Enfrentamento a violência na escola. Curitiba, 2008).

Para CHRISPINO (2004, p.45), “a escola tornou-se uma escola de massa

que passou a abrigar alunos diferentes, com inúmeras divergências”. Tal

consideração toma grande significado porque é fato que a instituição escolar surgiu

para atender as classes sociais dominantes e a partir do momento em que as

classes menos favorecidas adentraram no contexto escolar, surgiram os

problemas, decorrentes do conflito de classe. A escola atual é um local de

convivência de alunos de universos, perspectivas e aspirações diferentes e, como

foi idealizada no passado, já não corresponde às novas demandas sociais.

Para a Constituição Federal de 1988, no Artigo 227,

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Portanto, cabe à escola trabalhar os valores éticos e de solidariedade na

construção da cidadania, portanto a temática da educação voltada para a paz é

discutida, enfatizando os valores humanos e a formação de cidadãos humanos e

fraternos.

Nessa perspectiva, abordamos esta temática a partir do trabalho realizado

em sala de aula, de forma metodológica e em todas as disciplinas curriculares, que

enfatiza a leitura, debate, utilização de vídeos e filmes, desenhos, participação em

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concursos, que se constituem em ponto de partida para a aprendizagem de valores

e técnicas de resolução de conflitos e coerentes com a cultura da paz.

Também contamos com a participação da Patrulha Escolar Comunitária que

atua na assessoria da comunidade escolar com palestras educativas e visitas

frequentes à escola para minimizar os problemas de violência que incentiva a

cultura da não-violência.

Além disso, nossa Instituição de Ensino mantém uma parceria com o

Colégio Marista que desenvolve anualmente o Programa Vida Feliz, o qual realiza

um trabalho com os alunos das séries finais do Ensino Fundamental e Ensino

Médio que enfatiza o estudo de temas que privilegiam uma educação de valores

coerentes a cultura do diálogo, da compreensão, da solidariedade e da tolerância.

9.3. Uso Indevido De Drogas

A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas faz parte da Coordenação dos

Desafios Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas

Educacionais da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná e requer

um desafio à sociedade e principalmente, à escola.

O encaminhamento proposto é o de tratar a prevenção ao uso indevido de drogas de maneira crítica, histórica e pedagógica articulada aos conteúdos de todas as disciplinas da Educação Básica. (PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba, 2008, p. 107).

Para a escola a prevenção ao uso de drogas é um tema a ser discutido

amplamente com a comunidade escolar, pois é um local onde os jovens passam

grande parte do seu tempo, e onde podemos observar certas atitudes e mudanças

que possam ocorrer devido ao uso de drogas.

Trabalhar esse tema em uma perspectiva interdisciplinar contemplando o

conteúdo “Qualidade de Vida” em oposição a dependência química, os transtornos

causados para a pessoa, sua família e a sociedade, são imprescindíveis.

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Esse desafio pode ser articulado com parcerias no próprio município como o

Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, Centro de

Referencia de Assistência Social - CRAS, Centro de Atenção Psicossocial – CAPS,

Conselho Tutelar, Ministério Público, entidades religiosas e outras.

O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPS AD 24 horas) é um serviço específico para o cuidado, atenção integral e continuada às pessoas com necessidades em decorrência do uso de álcool, crack e outras drogas. Seu público específico são os adultos, mas também podem atender crianças e adolescentes, desde que observadas as orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Diposnível em: <http://www.brasil.gov.br/observatoriocrack/cuidado/centro-atencao-psicossocial.html>. Acesso em 15 abr. 2014.

Outro desafio é a formação continuada dos professores. O Estado do

Paraná oferece o Curso “Prevenção ao Uso Indevido de Drogas”, contemplando

toda a rede de ensino do Estado, com o objetivo de subsidiar teórico-

metodologicamente os docentes no tratamento pedagógico das questões

relacionadas à prevenção ao uso indevido de drogas.

9.4. Educação Fiscal/Tributária

Segundo o Plano Nacional de Educação Fiscal – PNEF, a Educação Fiscal é

entendida como:

Educação Fiscal deve ser compreendida como uma abordagem didático-pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos públicos, estimulando o cidadão a compreender o seu dever de contribuir solidariamente em benefício do conjunto da sociedade e, por outro lado, estar consciente da importância de sua participação no acompanhamento da aplicação dos recursos arrecadados, com justiça, transparência, honestidade e eficiência, minimizando o conflito de relação entre o cidadão contribuinte e o Estado arrecadador. A Educação Fiscal deve tratar da compreensão do que é o Estado, suas origens, seus propósitos e da importância do controle da sociedade sobre o gasto público, através da participação de cada cidadão, concorrendo para o fortalecimento do ambiente democrático. Brasil. Ministério da Fazenda. Escola de Administração Fazendária. Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF. Educação fiscal no contexto social / Programa Nacional de Educação Fiscal. 4. ed. Brasília: ESAF, 2009.

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A Educação Fiscal na escola é algo concreto, pois abrange os impostos

arrecadados pelo próprio município como Cofins, CPMF,IPI, IOF, PIB, ISS,IPTU e

outros tributos.

A Lei de Diretrizes e Bases estabelece:

Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. (LDBEN 9694/96).

Cabe a escola despertar o cidadão para a importância dos tributos e para o

acompanhamento da aplicação dos recursos públicos obtidos através da

tributação, em benefício à população com a finalidade de buscar soluções para os

problemas sociais. Os alunos se tornam mais conscientes quando aprendem a

identificar o valor dos impostos incluídos no preço de produtos e serviços que

consomem.

O tema Educação Fiscal deve ser trabalhado interdisciplinarmente entre as

disciplinas de matemática, história, sociologia, português, entre outras.

A construção dos saberes em Educação Fiscal deve acontecer de maneira articulada com os conteúdos estruturantes das diversas disciplinas e por meio de diferentes processos e linguagens: colóquios, textos, músicas, poesias, artes visuais, artes cênicas e outras (BRASIL, 2004, p. 11)

. Pode-se trabalhar os seguintes temas: Economia brasileira, contexto

geopolítico mundial e as relações socioeconômicas, globalização, blocos

econômicos, desenvolvimento econômico e indicadores sociais, nova ordem

mundial, porcentagem e regra de 3, entre outros.

O CEAB promove atividades que contribuem para a cidadania consciente

dos educandos através de projetos de Educação Fiscal nas aulas de Sociologia e

Matemática, com o objetivo de refletir sobre o contexto em que o aluno está

inserido, oferecendo informações a respeito de sua atuação como cidadão

consciente, conhecedor de sua contribuição para o financiamento dos serviços

públicos, através dos impostos pagos.

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O tributo que um empresário cobra do consumidor ao vender uma mercadoria sem nota fiscal e, consequentemente, não repassa aos cofres públicos certamente estará faltando para garantir um medicamento a um doente, a merenda em uma creche ou o salário do professor. (Disponível em: http://asimplicidadedascoisas.wordpress.com/2010/10/29/o-que-e-educacao-fiscal/. Acesso em: 28 mar. 2014)

Portanto, a Educação Tributária é essencial a construção da cidadania,

formando pessoas participativas e comprometidas com a coletividade, daí a

importância de trabalhar esse tema nas escolas, contribuindo assim para a

construção de uma sociedade melhor por meio do poder transformador do

conhecimento.

9.5. Educação Ambiental

A Educação Ambiental é amparada pela Lei nº 9795, de 27 de abril de 1999,

e é entendida como:

Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

Nesta Instituição de Ensino a Educação Ambiental será desenvolvida

permanentemente em todos os momentos educativos estimulando um processo de

reflexão e tomada de consciência dos aspectos sociais que envolvem as questões

ambientais.

Assim, busca-se incentivar a comunidade escolar a adotar uma posição

mais consciente e participativa na utilização e conservação dos recursos naturais

existentes na escola e no seu entorno, preservando a natureza já existente e

estimulando a plantação de outras espécies como chás, temperos e flores.

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Outra questão pertinente é a reciclagem seletiva do lixo que é incentivada

pela comunidade escolar com as lixeiras além da criação de materiais com o uso

do lixo reciclado.

Dessa forma, é proposta uma discussão acerca das questões ambientais

locais e mundiais, numa perspectiva crítica, sócio histórica, política, econômica e

pedagógica com o intuito de fornecer subsídios teórico metodológicos referentes a

esta demanda. Trabalhar sob esta perspectiva significa atuar pedagogicamente por

meio do conhecimento sistematizado, em busca de um sujeito histórico capaz de

pensar e agir criticamente na sociedade, com vistas à emancipação e à

transformação social.

9.6. História Do Paraná

A História do Paraná é trabalhada de acordo com os preceitos da Lei Nº

13.381/01, que torna obrigatório, no ensino Fundamental e Médio da rede pública

Estadual, os conteúdos de História do Paraná.

Aos educadores, cabe a tarefa de organizar atividades pedagógicas

referentes ao conteúdo “História do Paraná”, utilizando-se de diferentes

estratégias, valorizando a cidadania do povo paranaense.

O aluno deve conhecer a origem do Estado, bem como o seu

desenvolvimento social, econômico, cultural e político. Conhecer também a

etimologia da palavra Paraná, que quer dizer, em guarani “rio caudaloso”.

Segundo historiadores, a história do Paraná remonta há cerca de 900 anos e

sua ocupação foi através dos europeus, espanhóis e portugueses.

Aspectos geográficos também devem permear os conteúdos como o clima,

a vegetação, a localização e a hidrografia. Além do aspecto histórico e geográfico,

o aluno precisa conhecer o nosso Paraná contemporâneo, atual, com desafios que

a sociedade precisa conhecer e participar da vida política, econômica, cultural e

social.

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Com uma população de 10.284 milhões de habitantes (IBGE - 2007), o estado é formado predominantemente por descendentes de diversas etnias como: poloneses, italianos, alemães, ucranianos, holandeses, espanhóis e japoneses que aqui se fixaram, juntando-se ao índio, ao português e ao negro, os três elementos básicos que formaram o povo e a cultura paranaense, fazendo com que o Paraná seja conhecido como a "Terra de Todas as Gentes". Apresentado o maior avanço no IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, entre os 6 primeiros estados colocados no ranking nacional, o Paraná tem como principais cidades: Curitiba, Londrina, Cascavel, Ponta Grossa, Maringá, Guarapuava e Foz do Iguaçu. Disponível em:< http://www.cidadao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=73>. Aceso em 09 abr. 2014.

Inserir esses dados se torna significativo, pois, a maioria do povo

paranaense é descendente de etnias diferentes, o que torna esse Estado “Terra de

Todas as Gentes”. Em relação a política, é necessário a escola contextualizar os

educandos em relação ao governo que este Estado teve e o atual governo, mostrar

os índices sociais, as mazelas que assolam muitas regiões do estado.

Compreender que faltam ainda políticas públicas que melhorem a educação,

saúde, transporte público, segurança, entre outros, são questões relevantes para

formar cidadãos conscientes e formadores de opiniões.

9.7 Música

Segundo a Lei Federal nº 11.769/08, no art. 26 da Lei no 9.394/96, parágrafo

6º A música deverá ser conteúdo obrigatório”. No Art. 3º “Os sistemas de ensino

terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências estabelecidas nos

artigos”.

"O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade , a

sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro,

conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de

Educação).

Portanto, as Instituições de Ensino devem se adequar para que a disciplina

de Música seja contemplada nos currículos. Neste Colégio há a Atividade

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Complementar - Música , no contra turno, com alunos dos Anos Finais do Ensino

Fundamental.

... a música é uma forma de representar o mundo, de se relacionar com ele, de fazer compreender a imensa diversidade musical existente. Deve-se utilizar a diversidade de estilos e de gêneros musicais como expressão individual ou em grupo. A partir da interpretação, improvisação e composição é possível realizar as conexões com a localidade e a identidade cultural dos alunos, permitindo-lhes também improvisar, compor, observar e analisar suas estratégias e a de seus colegas nas atividades de produção musical. Sugere-se, também, a construção de instrumentos musicais, utilizando arranjos instrumentais e vocais, registrando a produção sonora em mídia disponível na escola. Disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/julho_2011/manual_atividades_complementares.pdf>. Acesso em 09 abr. 2014.

Essa atividade complementar é integrada ao Currículo Escolar, visando

à formação do aluno com objetivos de promover a melhoria da qualidade do ensino

e ofertar à comunidade o acesso ao conhecimento e aos bens culturais. No Ensino

Médio a música é trabalhada na disciplina de Arte.

Para a Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM), é importante

trabalhar a coordenação motora, o senso rítmico e melódico, o pulso interno, a voz,

o movimento corporal, a percepção, a notação musical, e repertórios que atinja o

universo erudito, folclórico e popular.

Estudos já comprovaram que a música aumenta as habilidades como:

concentração, memória, a criatividade ao resolver problemas, melhorara o

desempenho em português e matemática. Ainda, auxilia no desenvolvimento do

raciocínio lógico, coordenação motora, a expressão e a sociabilização, ao tocar um

instrumento ou cantar.

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9.8. Educação para o envelhecimento digno e saudáv el: uma questão

curricular

Segundo A Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é o indivíduo que

possui 65 anos, mas o conceito de idoso é diferenciado para países em

desenvolvimento e países desenvolvidos. Para os primeiros, são consideradas

idosas aquelas pessoas com 60 anos e mais; nos segundos são idosas as pessoas

com 65 anos e mais.

O envelhecimento populacional é um fenômeno novo na sociedade atual.

Em todo mundo, hoje, os velhos são a parcela da população que mais cresce. No

Brasil, a década de 70 é que começou este fenômeno. Segundo a Organização

das Nações Unidas (ONU) estima-se que esse número continue aumentando

consideravelmente nos próximos 50 anos. Em 2050, um em cada quatro brasileiros

será idoso. Enquanto nas décadas anteriores, a expectativa de vida era de 50

anos, hoje é cada vez maior o número de pessoas com 80, 90, 100 anos.

Idoso, é aquele que tem “muita idade”. Novas terminologias e conceitos vêm

surgindo para classificar os indivíduos em idade mais avançada. Hoje fala-se em

terceira idade e um novo termo vem surgindo “quarta idade”.

A cultura da saúde através da medicina preventiva e curativa e nos hábitos

de vida da população, mecanismos de assistência do estado de bem-estar e

modificação nos processos de produção, criaram condições de surgimento de uma

terceira idade com uma saúde considerável, podendo incluir os idosos em diversas

esferas da vida social, alterando o perfil das políticas públicas.

Esta conquista de se chegar à velhice, hoje passa a ser a norma em

qualquer país do mundo, no entanto, gera um grande desafio para esse século.

Segundo as Diretrizes Internacionais para o Envelhecimento e suas consequências

no Conceito de Velhice :

A II Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento (Abril/2002) define as diretrizes que orientarão as políticas públicas relativas à população idosa para o século XXI. As propostas resultantes deste evento se baseiam em

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uma nova ideia de velhice, construída em torno do conceito de envelhecimento produtivo. A estratégia internacional para enfrentar os desafios do aumento quantitativo das pessoas com mais de 60 anos de idade, se centraliza em viabilizar a inclusão social deste grupo de população. Desta forma, o Plano de Ação Internacional prevê a capacitação destas pessoas para que atuem plena e eficazmente na vida econômica, política e social, inclusive, mediante o trabalho remunerado ou voluntário(ONU: 2002d). Este novo conceito representa uma mudança radical na imagem anteriormente dominante sobre a velhice, que deixa de ser sinônimo de exclusão e incapacidade para assumir um conceito de total inserção social. Disponívelem:<http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/2002/co

m_env_po4_fonte_texto.pdf>. Acesso em 07 abr. 2014.

Essa nova reestruturação dá um novo enfoque à velhice, com preocupações

sociais e políticas do envelhecimento. Ao papel do Estado se exigirá uma

assistência não somente sociosanitária, mas também em relação ao mercado de

trabalho e Previdência Social.

A Secretaria de Estado da Educação determina que as escolas trabalhem o

Estatuto do Idoso – Lei 10.741, de 03 de outubro de 2003, desdobrando os

conteúdos específicos em uma abordagem transdisciplinar, principalmente nas

disciplinas afins de Filosofia, Sociologia, Geografia, Educação Física, Biologia,

Ciências, entre outras. A Lei Estadual nº 11.863, de 03 de outubro de 1997,

consolida no Paraná, a sua Política Estadual do Idoso, e determina em seu Artigo

22: "Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos

conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do

idoso, de forma a eliminar preconceito e a produzir conhecimentos sobre a

matéria."

9.9. História e Cultura Africana e AfroBrasileira

A Constituição da República Federativa do Brasil garante para todos os

brasileiros:

(...) ¨o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça, como

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valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social ¨(...).(BRASIL, 1988:1).

Na educação a garantia é assegurada na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional que outorga ao contexto educacional a especificidade de

articular com a diversidade, por meio do respeito às manifestações culturais, bem

como um currículo que atenda às necessidades de todas as partes envolvidas na

relação ensino – aprendizagem.

Além disso, a aprovação da lei 10639/03, estabelece a obrigatoriedade do

ensino da História e Cultura afro-brasileira e africana, portanto, à base legal existe

que suscita com urgência uma nova prática pedagógica, novas leituras de mundo,

para a redução dos preconceitos dissolvendo os empecilhos para a constituição de

uma história de todas as pessoas humanas, momento final das visões

reducionistas, limitadas e reprodutoras de preconceitos e discriminações

A nova lei é indispensável tanto para o professor, como para o aluno, por

incentivar a interação entre culturas, desmitificar conceitos infundados, como a

visão eurocentrista inculcada na sociedade e difundida pela escola.

Os livros didáticos silenciaram a história e cultura afro-brasileira depois da

migração forçada da África, tanto que por ignorância foram classificadas todas as

etnias e/ou nações africanas como sendo uma única - cultura negra.

É conveniente que todo historiador compreenda que inserida na cultura

negra existem diferentes povos africanos, portanto uma pluralidade cultural,

constituída por uma enorme diversidade de manifestações.

O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira apresenta por concepção o

reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros,

bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes

africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas. Esse

ensino é desenvolvido por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores,

que são estabelecidos pelos professores, com o apoio da equipe pedagógica em

consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais das Relações Étnico-Raciais

e Para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. (Res. No 01/2004 –

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CNE)

Nesse sentido Nelson Mandela contribui colocando que “Ninguém nasce

odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem ou sua religião. Para

odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser

ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do

que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais

extinta.”

9.10. Concepção de História e Cultura Indígena

Indígenas nações autóctones do Brasil que foram estigmatizadas pela

política colonizadora violenta européia, quanto aos seus direitos fundamentais,

como: direito a terra, comunicar-se com seus códigos linguísticos e em Ter e ser

respeitado pela cultura diferenciada. Portanto, a entrada do europeu no território

brasileiro representou genocídios, etnocídios e silêncio de muitas nações

indígenas.

Em 10 de março de 2008 foi instituída a Lei 11.645, anteriormente em 2003,

a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) já havia sido modificada pela lei 10.639, no

entanto a lei provocou pouco interesse da mídia apesar de toda luta do povo

indígena. Como se sabe que as transformações não acontecem por decretos, mas

sim pela conscientização da população, hoje presencia-se transformações como é

o caso dos professores de História do Colégio Estadual Arnaldo Busato que

inseriram em seus planejamentos: respeito a diversidade cultural, no passado e

presente; reflexão sobre as nações indígenas enfrentaram que formas de desafios

para conquista da cidadania, recolocando o problema da ‘conquista’; e também a

participação das nações indígenas na história, seja como rebeldes, trabalhadores,

soldados ou habitantes das aldeias, vilas e cidades.

Por conseguinte, o espaço/tempo é de "confrontos interétnicos", a "criação

de novas formas de convívio e reflexão no campo da alteridade".

Consequentemente, representa um diálogo interdisciplinar e interinstitucional,

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assegurado pela Constituição de 1988 de modo a respeitar a cultura indígena, por

uma educação diferenciada, incluindo a história indígena no currículo do ensino

fundamental e médio o que tem gerado uma ampla revisão na maneira pela qual

se costuma tratar a temática indígena na escola”.

A convivência e a pesquisa mostram que para o índio a educação é um

processo global. A cultura indígena é ensinada e aprendida em termos de

socialização integrante. Portanto, a educação tem que fazer a ponte entre a

sociedade indígena e a não indígena, para que os índios tenham acesso às

informações e tecnologias modernas e tenham assegurado a liberdade de escolher

o que eles querem adotar e o que não querem.

9.11. Educação para o Trânsito

No Brasil, os acidentes no trânsito representam a principal causa de morte

de crianças entre 0 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 6 mil

crianças até 14 anos morrem e 140 mil são hospitalizadas anualmente no país,

representando 63 milhões de reais, gastos na rede do Sistema Único de Saúde

(SUS).

As pesquisas realizadas demonstram a necessidade de uma tomada de

atitude através de medidas urgentes, sobretudo educacionais, com o intuito de

mudar essa situação, pois segundo as Diretrizes Nacionais para Educação no

Trânsito, a inclusão desse tema torna-se imprescindível, visto que o trabalho

permanente na escola possibilitará mudanças de comportamento que contribuirão

para garantir a segurança das crianças no espaço público.

Educar para o trânsito é primordial para a sociedade atual, que vive um

quadro brutal representado por variadas formas de agressões ao homem em seu

cotidiano. A escola necessita acompanhar as mudanças sociais preparando o

educando para saber transitar no espaço público, além de refletir sobre a questão

da ética, ou seja, repensar sobre as diversas faces de conduta do ser relacionadas

ao ato de transitar.

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Para atender ao disposto no CTB, o Departamento Nacional de Trânsito

(Denatran) elaborou Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito no Ensino

Fundamental, cuja finalidade é trazer um conjunto de orientações capaz de nortear

a prática pedagógica voltada ao tema trânsito.

Esta Diretriz tem por objetivo oferecer aos professores do ensino

fundamental a oportunidade de desenvolver atividades que tragam à luz a

importância da adoção de posturas e de atitudes voltadas ao bem comum, que

favoreçam a análise e a reflexão de comportamentos seguros no trânsito, que

promovam o respeito e a valorização da vida.

A Lei nº 9503 de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito

Brasileiro, menciona,

Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.

Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação,

mas também deve contribuir para formar cidadãos responsáveis, autônomos e

comprometidos com a preservação da vida.

Diante do quadro de violência que vem se apresentando no trânsito e

também em outras esferas sociais, torna-se necessário o envolvimento de toda a

sociedade nessa tarefa de educar, na qual a família e a escola são a base

formadora e não podem se eximir de tal responsabilidade.

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ANEXOS

ANEXO 01 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

ANEXO 02 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

ANEXO 03 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR- CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – NORMAL

ANEXO 04 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – TÉCNICO EM INFORMÁTICA - INTEGRADO

ANEXO 05 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - TÉCNICO EM

INFORMÁTICA – SUBSEQUENTE

ANEXO 06 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – TÉCNICO EM ALIMENTOS – INTEGRADO – CASA FAMILIAR RURAL

ANEXO 07 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EJA – ENSINO FUNDAMENTAL FASE II E ENSINO MÉDIO.