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TÓPICOS DE ECON., ORG. E ADMINISTRAÇÃO Professor: Dr. Luiz Antônio Silvio Pereira

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TÓPICOS DE ECON., ORG. E ADMINISTRAÇÃO

Professor: Dr. Luiz Antônio Silvio Pereira

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EMENTA

Natureza e método das Ciências Econômicas; Microeconomia; Macroeconomia; Ponto de Equilíbrio e Alavancagem; Estrutura de Capital da empresa; Análise de Desempenho Empresarial; Modelos Inovadores de Gestão de Pessoas; Cognição Humana;

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EMENTA Conceituação de Competência; Responsabilidade Social;

Bibliografia Básica:• MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria Geral da

Administração: uma introdução. 22. ed. São Paulo: Pioneira, 1998;

• GITMAN, L. R. Princípios da Administração Financeira. 7ª Ed. Harbra;

• CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos. Ed. Campus.

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EMENTA

Bibliografia Complementar:• CLEGG, Stewart; HARDY, Cynthia; NORD, Walter R.;

CALDAS, Miguel P.; FACHIN, Roberto Costa; FISCHER, Tânia. Handbook de estudos organizacionais: Volume I: Modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999.

• ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. Edit. Atlas. São Paulo.

• PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio. Manual de Economia. Edit. Saraiva – São Paulo.

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Natureza e método das ciências econômicas

A Etimologia da palavra Economia: Oikos = Casa Nomos = Normas => A arte de bem administrar o “lar”, levando-se em conta a renda familiar e os gastos efetuados, durante um período. (Xenofonte - 431-355 a.C).

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Natureza e método das ciências econômicas

Definição da Economia: É a ciência que estuda o emprego de recursos escassos, entre opções de usos alternativos, com o fim de obter os melhores resultados para atender as necessidades dos consumidores, seja na produção de bens, ou na prestação de serviços. (Souza/1999-pg. 15- com adaptações).

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Natureza e método das ciências econômicas

• Relação dos grandes temas que ocupa a Economia (Rossetti-1999):

• Escassez: A escassa disponibilidade de recursos para o processo produtivo. Sua exaustão ou capacidade de renovação.

• Emprego: O emprego dos recursos. O desemprego, suas causas e consequências.

• Produção: O processo produtivo. Decorrências da Produção: a geração de renda, o dispêndio e a acumulação. A riqueza, a pobreza e o bem-estar.

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Natureza e método das ciências econômicas

• Relação dos grandes temas que ocupa a Economia (Rossetti-1999):

• Agentes: Como se comportam os agentes (governos, empresas, sindicatos, etc). em que conflitos de interesse se envolvem, Quais são suas funções típicas e suas motivações.

• Trocas: Fundamentos do sistema de trocas: divisão do trabalho, especialização, eficiência comparativa dos sistemas de troca em relação à auto-suficiência.

• Valor: Razões objetivas e subjetivas que definem o valor.

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Natureza e método das ciências econômicas

• Relação dos grandes temas que ocupa a Economia (Rossetti-1999):

• Moeda: Como e por que se deu seu aparecimento. Como evoluiu. Consequências da variação do valor da moeda: a inflação e a deflação.

• Preços: Os preços como expressão monetária do valor. O resultado da interação de forças da oferta e da procura.

• Mercados: O equilíbrio, as funções e as imperfeições do mercado.

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Natureza e método das ciências econômicas

• Relação dos grandes temas que ocupa a Economia (Rossetti-1999):

• Concorrência: Da concorrência perfeita ao monopólio. Impactos sociais de cada uma delas.

• Remunerações: Os salários, os juros, as depreciações, os aluguéis, o lucro. Conflitos que decorrem de suas diferentes participações na renda da sociedade como um todo.

• Agregados: Denominação dada às grandes categorias da Contabilidade Social, como o PIB (Produto Interno Bruto) e a Renda Nacional. Como medi-los. Como emprega-los para aferir o desempenho da economia como um todo.

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Natureza e método das ciências econômicas

• Relação dos grandes temas que ocupa a Economia (Rossetti-1999):

• Transações: Meios de pagamentos envolvidos, tanto internas como externas. Causas e consequências de desequilíbrios no âmbito externo.

• Crescimento: A expansão da economia como um todo. Crescimento e ciclos econômicos.

• Equilíbrio: Como estabelecer o equilíbrio geral, estático e dinâmico do processo econômico.

• Organização: Formas alternativas, do ponto de vista institucional, para o organização. Antagonismo entre o capitalismo liberal e o socialismo centralista.

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Natureza e método das ciências econômicas • A divisão atual da Economia: • A economia moderna se divide em: • I- Economia Descritiva: • Estuda os fatos particularizados, sem lançar mão de análise teórica,

observando e sistematizando o mundo real. Descrição e mensuração de fatos econômicos, utilizando dados empíricos e análise comparativa. (Economia Positiva – trata a realidade como ela é).

• Ex.: Estudos sobre a indústria petroquímica brasileira.• Estudos sobre a agricultura dos cerrados.• Estudos sobre a economia informal de Cuiabá-MT• Estudos sobre a cultura do algodão de Campo Verde-MT

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Natureza e método das ciências econômicas

• A divisão atual da Economia: • A economia moderna se divide em: • II- Teoria Econômica: • Analisa o funcionamento de um sistema

econômico, utilizando um conjunto de suposições e hipóteses acerca do mundo real, procurando obter os princípios, teorias, leis e modelos da economia.

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Natureza e método das ciências econômicas

• A divisão atual da Economia: • A Teoria Econômica divide-se em dois grandes

grupos: • 1-) Teoria Macroeconômica: estuda o funcionamento

do conjunto da economia de um País: Balanço de Pagamentos; Sistema Monetário Nacional; Sistema de Contas Nacionais; Formação da Renda Nacional; Poupança; Exportações e Importações; Investimentos; As Finanças Públicas, etc.

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Natureza e método das ciências econômicas

• A divisão atual da Economia: • A Teoria Econômica divide-se em dois grandes grupos:

• 2-) Teoria Microeconômica: estuda o comportamento das firmas e dos indivíduos ou famílias, como por exemplo:

• O consumidor e a análise de procura: busca da satisfação máxima;

• A empresa e análise da oferta: a busca do lucro máximo;• Remuneração dos fatores de produção e repartição de

renda;• O funcionamento do mercado de cada produto individual;

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Natureza e método das ciências econômicas

• A divisão atual da Economia:

• III- Economia Aplicada: • Utiliza a estrutura geral de análise fornecida pela

Teoria Econômica, para explicar as causas e o sentido das ocorrências relatadas pela Economia Descritiva, com a finalidade de incrementar uma Política Econômica (Economia normativa: considera mudanças na realidade, porém, propõe como ela deve ser).

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Natureza e método das ciências econômicas • A METODOLOGIA APLICADA NA ECONOMIA • I-) INDUÇÃO: • Consiste na observação sistemática da realidade econômica,

partindo do particular para o geral. A reunião de informações, resultantes de processos sistematizados de reconhecimento, pode conduzir a formulação de princípios, teorias e leis ou modelos explicativos da realidade observada.

• Ex.: O comportamento racional dos jovens na escolha dos padrões de consumo que maximizem sua satisfação.

• A aumento dos tributos reduz a renda disponível e, por tabela, a demanda, que por sua vez ajuda a frear a inflação.

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Natureza e método das ciências econômicas

• A METODOLOGIA APLICADA NA ECONOMIA • II-) DEDUÇÃO: • Parte da observação sistemática da realidade econômica do

geral para o particular. É adotado para teorizar situações sujeitas a tal número de influências entrelaçadas que se torna difícil separar elementos relevantes para observações, ordenamentos e interpretações derivadas de levantamentos estatísticos.

• Ex: As relações funcionais de dependência entre a renda e o

consumo da sociedade como um todo. • A empresa capitalista maximiza o lucro, e como a

Ford é uma empresa capitalista, maximiza o lucro.

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Natureza e método das ciências econômicas

• A FORMULAÇÃO DE PRINCÍPIOS, LEIS E MODELOS ECONÔMICOS NA TEORIA ECONÔMICA:

• Não é possível isolar, para observar, nem controlar por completo, qualquer aspecto particular da realidade econômica.

• As leis econômicas tem caráter hipotético e probabilístico (ex. lei da oferta e da procura).

• As teorias e os modelos são simplificações da realidade. São generalizações, em certos casos abstratas, que tem por objetivo explicar como se comportam os agentes econômicos, a que influências os fatos reagem e quais os conjuntos de variáveis de maior relevância que interferem nos processos representados.

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Natureza e método das ciências econômicas

• A CONDIÇÃO “CETERIS PARIBUS”: • A validade das leis e dos modelos econômicos só se

confirma se forem mantidos constantes todos os demais fatores que podem interferir nas variáveis sob observação. A expressão em latim significa mantidos inalterados todos os demais fatores ou então, permanecendo iguais todos os demais elementos.

• Ex: A Lei da Procura (as quantidades procuradas são

em função do preço).

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Natureza e método das ciências econômicas

• O SOFISMA DA COMPOSIÇÃO: É a maneira de querer imputar ao conjunto certos princípios ou leis que são válidos apenas para uma parte do todo. • Ex: Um produtor agrícola obtém uma colheita excepcional,

excedendo os padrões correntes de produtividade em sua região, terá provavelmente uma renda real acima das expectativas.

• Todavia se todos os produtores obtiverem excelentes colheitas, em razão de melhorias nos padrões genéticos de sementes, novos desenvolvimentos de tecnologia, etc, provavelmente haverá uma redução nos preços dos produtos vindo a comprometer a renda real da atividade. O que era válido para o produtor individual não é necessariamente válido para o conjunto.

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Natureza e método das ciências econômicas

• AS MUDANÇAS CONSTANTES E OS PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS:

AS MUDANÇAS: • O fim da confrontação ideológica radicalizada:

superpotências.• A formação de blocos econômicos: bloco comum europeu;

ALCA, etc.• A consolidação de uma nova ordem competitiva: empresas

transnacionais.• A globalização: fluxos reais e financeiros interfronteiras.•

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Natureza e método das ciências econômicas

• AS MUDANÇAS CONSTANTES E OS PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS:

• O rápido crescimento, em número e em poder de influência de organizações não-governamentais.

• A instalação da era pós-industrial: o deslocamento da força de trabalho dos setores primário-secundário para o terciário.

• A revisão autocrítica da papel da empresa: o valor social tende a sobrepor ao valor econômico.

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Natureza e método das ciências econômicas

• ALGUNS PROBLEMAS ECONÔMICOS: • Por que a renda dos agricultores se eleva quando

ocorre uma estiagem que reduz a produção?• A propaganda cria necessidades ou apenas informa

sobre as características dos bens e serviços?• Como os bancos interferem nas taxas de juros?• Por que os impostos sobre alguns produtos como

cigarros, veículos e eletrodomésticos são por demais elevados?

• Até que ponto os juros altos reduzem o consumo e estimulam a poupança?

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Natureza e método das ciências econômicas

• ALGUNS PROBLEMAS ECONÔMICOS:• Por que a taxa de juros de mercado e o preço esperado de

venda do produto são dados importantes para as decisões de investimento das empresas?

• Por que a expansão da moeda e a do crédito podem gerar inflação?

• Como pode uma desvalorização cambial conduzir a uma melhoria na balança comercial e a uma redução do salário real?

• Será que o sistema de indexação de salários, câmbio e juros interferiu no processo inflacionário?

• Por que a alta no preço do cafezinho reduz a demanda por açúcar?

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Natureza e método das ciências econômicas

• ALGUNS PROBLEMAS ECONÔMICOS:

• Por que a disparidade de renda entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres?

• Por que o nordestino possui uma renda per capita muito inferior à do paulista?

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Natureza e método das ciências econômicas

• ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:• 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade

do mundo – 2015 (Dados: Revista americana Forbes)

Posição Nome Patrimônio Setor/empresa País

1 Bill Gates US$ 79,2 bi Microsoft EUA

2 Carlos Slim Helu US$ 77,1 bi telecom México

3 Warren Buffett US$ 72,7 bi Berkshire Hathaway EUA

4 Amancio Ortega US$ 64,5 bi Zara Espanha

5 Larry Ellison US$ 54,3 bi Oracle EUA

6 Charles Koch US$ 42,9 bi diversos EUA

7 David Koch US$ 42,9 bi diversos EUA

8 Christy Walton US$ 41,7 bi Wal-Mart EUA

9 Jim Walton US$ 40,6 bi Wal-Mart EUA

10 Liliane Bettencourt US$ 40,1 bi L'Oreal França

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Natureza e método das ciências econômicas

• ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:• 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade

do mundo – 2015 (Dados: Revista americana Forbes)

11 Alice Walton US$ 39,4 bi Wal-Mart EUA

12 S. Robson Walton US$ 39,1 bi Wal-Mart EUA

13 Bernard Arnault US$ 37,2 bi LVMH França

14 Michael Bloomberg US$ 35,5 bi Bloomberg LP EUA

15 Jeff Bezos US$ 34,8 bi Amazon.com EUA

16 Mark Zuckerberg US$ 33,4 bi Facebook EUA

17 Li Ka-shing US$ 33,3 bi diversos Hong Kong

18 Sheldon Adelson US$ 31,4 bi cassinos EUA

19 Larry Page US$ 29,7 bi Google EUA

20 Sergey Brin US$ 29,2 bi Google EUA

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Natureza e método das ciências econômicas

• ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:• 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade

do mundo – 2015 (Dados: Revista americana Forbes)

21 Georg Schaeffler US$ 26,9 bi rolamentos Alemanha

22 Forrest Mars Jr. US$ 26,6 bi doces EUA

22 Jacqueline Mars US$ 26,6 bi doces EUA

22 John Mars US$ 26,6 bi doces EUA

25 David Thomson US$ 25,5 bi mídia Canada

26 Jorge Paulo Lemann US$ 25 bi bebidas Brasil

27 Lee Shau Kee US$ 24,8 bi imóveis Hong Kong

28 Stefan Persson US$ 24,5 bi H&M Sweden

29 George Soros US$ 24,2 bi hedge funds EUA

29 Wang Jianlin US$ 24,2 bi imóveis China

31 Carl Icahn US$ 23,5 bi investimentos EUA

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Natureza e método das ciências econômicas

• ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:• 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade

do mundo – 2015 (Dados: Revista americana Forbes)

52 Joseph Safra US$ 17,3 bi financeiro Brasil

53 Anne Cox Chambers US$ 17 bi mídia EUA

54 Susanne Klatten US$ 16,8 bi BMW, farmacêuticos Alemanha

55 Pallonji Mistry US$ 16,3 bi construção Irlanda

56 Ma Huateng US$ 16,1 bi mídia China

57 Patrick Drahi US$ 16 bi Telecom França

58 Thomas & Raymond Kwok US$ 15,9 bi imóveis Hong Kong

59 Stefan Quandt US$ 15,6 bi BMW Alemanha

60 Ray Dalio US$ 15,4 bi Hedge funds EUA

60 Vladimir Potanin US$ 15,4 bi metais Rússia

62 Serge Dassault US$ 15,3 bi aviação França

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Natureza e método das ciências econômicas

• QUESTIONAMENTOS PRINCIPAIS: O QUE E QUANTO PRODUZIR? • COMO PRODUZIR? • PARA QUEM PRODUZIR?

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Natureza e método das ciências econômicas • Restrições da Produção: Necessidades ilimitadas versus recursos

(fatores de produção) e técnicas de fabricação limitados. • Fatores de Produção: • Terra ou recursos naturais: água, minerais, madeiras, terra fértil para a

agricultura, solo para as fábricas, etc.• Trabalho ou recursos humanos: trabalhadores qualificados ou não,

técnicos, engenheiros, pessoal administrativo, etc.• Capital: compreende conjunto de bens e serviços, como máquinas,

prédios, ferramentas, dinheiro, etc.• Capacidade empresarial: envolve um segmento dos recursos humanos

da economia, que assume riscos ao empreender um negócio.

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Natureza e método das ciências econômicas • O que e quanto produzir? • A sociedade e o governo precisam decidir qual será a composição dos bens

e serviços (o que produzir) que naquele período de tempo será produzido e em quais quantidades (quanto).

• Como produzir? • Envolve o conhecimento tecnológico: • Pagamento de direitos (Royalties).• Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). • Ex: A robotização na indústria de automóveis.

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Natureza e método das ciências econômicas

• Para quem produzir?

• Do ponto de vista privado a decisão envolve a maximização de lucro e a disponibilidade de recursos e de tecnologia. Da parte do governo envolve a questão social (Política Pública).

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Natureza e método das ciências econômicas

• A POLÍTICA ECONÔMICA: • A política econômica está diretamente

envolvida com a Política Pública. Esta envolve um complexo sistema de aspirações nacionais e de comprometimentos internacionais. Abrange as relações externas a que o país se encontra integrado; a política de defesa e de segurança nacional, a política social e todo um conjunto de inter-relações de ações públicas de que fazem parte as de natureza econômica.

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Natureza e método das ciências econômicas • PROCEDIMENTOS DA POLÍTICA ECONÔMICA:

• A determinação dos principais objetivos (ou fins) que se pretendem alcançar, consistentes com outros fins políticos e sociais.

• A escolha dos instrumentos (ou meios) que serão manejados para a consecução dos objetivos determinados.

• OBJETIVOS DA POLÍTICA ECONÔMICA:• • O Crescimento econômico.• A estabilidade econômica.• A equitatividade.

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Natureza e método das ciências econômicas • 1-) O crescimento econômico, envolve: • A melhoria ou expansão das disponibilidades de recursos para a

expansão econômica; (PIB queda de 3,85%)• A adequação do tamanho e da estrutura da população;• Número de filhos por mulher: 2,39 foi pra 1,77• A modernização e a ampliação da capacidade instalada de produção;• CUT (Custo Unitário do Trabalho) caiu 27,5% em 2015• A exploração das reservas naturais, sob a condição de preservação

auto-sustentada do meio ambiente;• A implantação de infra-estrutura adequada, que dê suporte à

eficiente utilização dos recursos econômicos disponíveis;• A adequação da capacidade de financiamento para as necessidades

de investimento, compatíveis com os padrões e o ritmo desejado de crescimento;

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Natureza e método das ciências econômicas

• 2-) A estabilidade econômica, envolve:

• A estabilidade geral do processo econômico, garantindo-lhe normalidade conjuntural e sustentação dos níveis de emprego. (Desemprego: 9% em 2015)

• A estabilidade do nível geral de preços.• O equilíbrio nas transações econômicas com

o exterior e de um nível adequado de reservas internacionais.

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Natureza e método das ciências econômicas

• 3-) A equitatividade envolve: • Uma distribuição eqüitativa da renda e da riqueza.• 35 cidades mais igualitária: SC: 13 ; RGS: 13 e SP: 9

municipios (Fonte: IBGE 2010)• Sete Indicadores: pobreza (Peso: 17%; Emprego: 17%;

Desigualdade: 17%; Alfabetização: 5,7%; Escolaridade: 11,3%; Juventude: 17%; Violência: 15%)

• A redução ou eliminação dos bolsões de pobreza absoluta.

• A redução do contingente dos excluídos do quadro socioeconômico.

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Natureza e método das ciências econômicas

• OS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA ECONÔMICA:

• Instrumentos Fiscais.• Instrumentos Monetários.• Instrumentos Cambiais.• Intervenções Diretas.

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Natureza e método das ciências econômicas

• 1-) Instrumentos Fiscais: • Envolve o manejo das finanças públicas, as receitas e

despesas públicas. As receitas públicas provêm de tributos que incidem sobre fatos econômicos: a produção e a circulação de mercadorias, as transferências de propriedades, as operações financeiras, etc. As despesas públicas envolvem o custeio da máquina burocrática, investimentos em infra-estrutura econômica e social, subsídios e transferências de rendas à sociedade. A teoria econômica tem como propósito orientar sua aplicação, para a eficaz consecução dos fins politicamente pretendidos.

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Natureza e método das ciências econômicas

• 2-) Instrumentos Monetários: • Utiliza como mecanismo a irrigação ou não

da economia, com moeda ou crédito. A liquidez insuficiente ou em excesso pode comprometer objetivos de crescimento, de estabilidade ou de equitividade.

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Natureza e método das ciências econômicas

• 3-) Instrumentos Cambiais:

• Referem-se ao manejo da taxa de câmbio da moeda nacional em relação às moedas estrangeiras.

• 4-) Intervenções Diretas:

• Envolve mecanismos de intervenção das autoridades públicas, diretamente exercidos sobre as atividades de agentes econômicos individuais, sobre preços de produtos, comportamento das empresas e dos consumidores, etc.

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MICROECONOMIA • TEORIA MICROECONOMICA

• E o ramo da economia que se preocupa a estudar o comportamento dos indivíduos/famílias e também ao estudo das empresas, suas respectivas produções e custos, bem como, a geração e preços dos diversos bens, serviços e fatores produtivos. Foi dividida em:

• Teoria do Consumidor: estuda o comportamento das pessoas quando compram

bens e serviços, em face das respectivas rendas, que lhes proporcionem a maximização de suas satisfações.

• Teoria da Empresa: estuda o comportamento do empresário ao produzir os bens e serviços que serão vendidos aos consumidores, esforçando-se para combinar os fatores de produção, dada a sua limitação orçamentária, com a intenção de maximizar o nível de lucro de sua organização.

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MICROECONOMIA • TEORIA DO CONSUMIDOR• Por que as pessoas demandam mercadorias e qual a sua

utilidade para elas?

• Economistas: Gossen (1854) e Jevons (1871) acreditavam que a utilidade era uma característica “mensurável” das mercadorias e que podia ser medida. A satisfação do consumidor podia ser medida pela soma das utilidades obtidas no consumo dos bens e serviços de sua cesta de mercadorias.

• Inventaram a Teoria Cardinal: exemplificaram dizendo que uma xícara de café daria ao seu consumidor 3 unidades de utilidades ou 3 “utis”. Se um pedaço de pão fornecesse 4 “utis”, a satisfação total do consumidor seria de 7 “utis”.

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MICROECONOMIA • Economistas: Antonelli (1886) e Fischer (1892) contraporão

dizendo que a utilidade de um bem e decorrente do consumo de todos os bens simultaneamente e não individual. Desta forma, a quantidade consumida de um bem interfere na utilidade de outro bem.

• Inventaram a Teoria Ordinal: exemplificaram dizendo que

uma pessoa toma café com açúcar numa certa proporção. Se adicionar muito açúcar no café, ele ficara tão ruim que não será bebido, perdendo sua utilidade. A utilidade ou satisfação na aquisição de um Toca-CD do automóvel só terá sentido se o veiculo for adquirido.

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MICROECONOMIA • Acrescentaram dizendo que um bem tem mais utilidade do

que outros, mas não se estabelece a quantidade de “utis” correspondente. Se uma pessoa prefere chá a café, o chá, para essa pessoa, tem mais utilidade do que o café, dependendo é obvio do orçamento familiar.

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MICROECONOMIA • Curva de indiferença: e o lugar geométrico dos pontos que

representam cestas de consumo indiferentes entre si para o consumidor, ou seja, cestas que trazem a mesma satisfação.

• Elas são negativamente inclinadas por supõe-se que o consumidor pode substituir uma mercadoria por outra e manter o mesmo nível de satisfação. Elas também são côncavas em relação à origem, indicando que a taxa com a qual essa substituição se faz é decrescente.

• Portanto, curvas de indiferença mais distantes da origem representam cestas de mercadorias mais desejadas e curvas de indiferença mais próximas da origem representam cestas de mercadorias menos desejadas.

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MICROECONOMIA • Escalas de Preferências:

Cestas (Ordem) Qte de Frangos (x) Qte de peixes (y)A 1 12B 2 6C 3 4D 4 3E 5 2,4F 3,3 8G 2,4 2,2

Escala de preferências:

Cestas (Ordem) Qte de Frangos (x) Qte de peixes (y)

A 1 12B 2 6C 3 4D 4 3E 5 2,4F 3,3 8G 2,4 2,2

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MICROECONOMIA • Pergunta-se:• Quais são as cestas de indiferença?• R: Cestas “A” e “B” e “C” e “D” e “E” • Onde esta situada a “curva de indiferença” do consumidor?• R: Curvas ABCDE , pois, ao longo de cada uma delas a

utilidade total é a mesma. • Onde está situada a cesta preferida em relação a curva de

indiferença?• R: Na cesta “F”• Onde está situada a cesta considerada pior em relação à

curva de indiferença?• R: A cesta “G”

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MICROECONOMIA • UTILIDADE TOTAL E UTILIDADE MARGINAL:• Utilidade Total: está relacionada com o grau de satisfação

total da utilidade de um bem. Se por ex. uma barra de chocolate for dada a uma pessoa que nunca tenha consumido, esta terá uma utilidade muito alta.

• Utilidade Marginal: a utilidade marginal do consumo de determinada mercadoria e o acréscimo à utilidade total decorrente do consumo de uma unidade adicional dessa mercadoria. No ex. anterior, se depois disso, passarmos a dar diariamente ou em sequência a barra de chocolate, chegará a um ponto em que uma barra adicional de chocolate representara para essa pessoa um beneficio tão pequeno que para ela será quase indiferente receber ou não essa barra adicional.

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MICROECONOMIA • UTILIDADE TOTAL E UTILIDADE MARGINAL:

Originou-se daí, a “Lei da Utilidade Marginal Decrescente”:

À medida que aumenta o consumo de determinada mercadoria, a Utilidade Marginal dessa mercadoria diminui. Se diminuirmos, paulatinamente, o consumo da barra de chocolate para ¼ de barra ou ainda de grama em grama de chocolate, teríamos uma variação de consumo cada vez menor, ou seja, uma relação entre a utilidade total e o consumo de uma mercadoria, conforme figura:

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MICROECONOMIA • Taxa Marginal de Substituição: ocorre quando o consumidor

está disposto a trocar um determinado produto por outro, ou seja, a Taxa Marginal de Substituição de uma mercadoria “I” por uma mercadoria “II” é a redução na quantidade da mercadoria “I” necessária para repor o consumidor na mesma curva de indiferença, quando há um aumento de uma unidade no consumo da mercadoria “II”. Ela indica o máximo que o consumidor estaria disposto a ceder da mercadoria “I” em troca da mercadoria “II”.

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MICROECONOMIA • Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo: • Co = (6,2); C1= (4,3) e C2= (2,6) => Y e X • TMS = - (Yo - Y1) / (X1 – X0) => Co para C1

• - ( 6 – 4) / (3 – 2) = • - 2 / 1 = - 2, indicando que o consumidor está

disposto a trocar duas unidades de Y por uma unidade de X.Fazer da Cesta C1 para C2??????

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MICROECONOMIA • Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo: • Co = (6,2); C1= (4,3) e C2= (2,6) => Y e X • TMS = - (Y1- Y2)/ (X2– X1)=> C1 para C2

– (4 – 2) / (6 – 3)

– 2 / 3 = - 0,67, indicando que o consumidor está disposto a trocar 0,67 unidades de Y por uma unidade de X.

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MICROECONOMIA • Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo:

Cestas de consumo Unidades de Frangos (X)

Unidades de Peixes (Y)

Taxa Marginal de Substituição (TMS)

A 1,0 12,0

B 2,0 6,0 ?

C 3,0 4,0 ?

D 4,0 3,0 ?

E 5,0 2,4 ?

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MICROECONOMIA

• TMS = - (Y0- Y1)/ (X1– X0)=> Cesta “A” para Cesta “B”:

TMS = - (12 – 6,0)/(2 – 1) TMS = - 6,0

TMS = - (Y1- Y2)/ (X2– X1) => Da Cesta “B” para a Cesta “C”: TMS = - (6,0 – 4,0)/(3 - 2) TMS = - 2,0

TMS = - (Y2- Y3)/ (X3– X2 => Da Cesta “C” para a Cesta “D”: TMS = - (4,0 – 3,0)/(4 - 3) TMS = - 1,0

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MICROECONOMIA

• TMS = - (Y3- Y4)/ (X4– X3)=> Cesta “D” para Cesta “E”:

TMS = - (3,0 – 2,4)/(5 – 4) TMS = - 0,6

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MICROECONOMIA • Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo:

Cestas de consumo Unidades de Alimentação (X)

Unidades de Vestuário (Y)

Taxa Marginal de Substituição (TMS)

A 1,0 12,0 -

B 2,0 6,0 6,0

C 3,0 4,0 2,0

D 4,0 3,0 1,0

E 5,0 2,4 0,6

Page 60: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • Preço marginal de reserva: É o preço máximo que o

consumidor está disposto a pagar por uma unidade adicional da mercadoria. Então o preço marginal de reserva é uma medida da utilidade marginal.

• Ex: Preço da barra de chocolate: R$ 1,50 (preço de mercado)• Preço marginal de reserva: R$ 4,00 no primeiro momento

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MICROECONOMIA • Preço marginal de reserva e excedente do consumidor:

Barra de chocolate Preço marginal de reserva

Preço de mercado Excedente do consumidor

1ª 4,00 1,50 2,50

2ª 3,00 1,50 1,50

3ª 2,00 1,50 0,50

Total 4,50

Page 62: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • A linha da Restrição Orçamentária: • Se o consumidor revolver atingir níveis superiores de

consumo, existem dois fatores determinantes: a renda disponível e os preços dos bens.

Page 63: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • A linha da Restrição Orçamentária: Exemplificamos com apenas dois produtos: alimentação e vestuário.

Cesta de Consumo Unidades de Alimentação (x) Unidades de Vestuário (y)

A Zero 50 B 20 40 C 40 30 D 60 20 E 80 10 F 100 Zero

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MICROECONOMIA • A linha da Restrição Orçamentária: • Onde: • R = Renda disponível = R$ 500,00• qa = Qte de alimentação consumida• qv = Qte de vestuário • Pa = Preços de uma unidade de alimentação = R$ 5,00• Pv = Preços de uma unidade de vestuário = R$ 10,00

• Então: Pa . qa + Pv . qv ≤ R

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MICROECONOMIA • A linha da Restrição Orçamentária:

• Quantidade consumida:

• 1º momento: toda a renda em alimentos = 500/5 = 100 unds.• Pa . qa + Pv . qv ≤ R• R/Pa = 500/5 = 100 unidades de alimentação• 2º momento: toda a renda em vestuário = 500/10 = 50 unds.• R/Pv = 500/10 = 50 unidades de vestuário

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MICROECONOMIA • A linha da Restrição Orçamentária:• Exercício: • I- Demonstre utilizando o exemplo anterior, as seguintes

alterações: • 1-) Diminuição no preço da alimentação para 4,17.• 2-) Aumento no preço da alimentação para 5,50.• 3-) Redução no preço do vestuário para 9,00.• 4-) Aumento no preço do vestuário para 11,00.• 5-) Uma elevação da renda para 600,00.• 6-) Uma diminuição da renda para 450,00.• 7-) Demonstre, no gráfico, considerando os itens 5 e 6, qual a

quantidade máxima de bens que poderia ser consumida.

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MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA • A demanda (procura) de determinado produto é

determinada pelas varias quantidades que os consumidores estão dispostos e aptos a adquirir, em função de vários níveis possíveis de preços, em dado período de tempo.

• Ex. Se uma dona de casa apresenta uma demanda por carne.

Ao se dirigir ao açougue ela adquire 3 kg, se fizer isto semanalmente, significa que o período é de uma semana.

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MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA

• A escolha do consumidor é influenciada por outras variáveis, além do preço:

• Preço do bem• Preços de outros bens• Renda do consumidor• Gosto ou preferência do individuo

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MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA• Matematicamente, seria:• Dx = F(Px,P1, P2......, Pn, R, G)• Sendo:• Dx= a demanda do bem x• Px= o preço do bem x• P1, P2...Pn = o preço de outros bens consumidos pelas

pessoas• R= Renda do consumidor• G= Gosto ou preferência do consumidor pelo bem • Ou: • Dx= F(Px), tudo o mais permanecendo constante (Ceteris

Paribus).

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MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA

Preços unitários ($) Quantidades procuradas (unids/ano) 2,00 18.000 2,50 16.000 3,00 14.000 3,50 12.000 4,00 10.000 4,50 8.000 5,00 6.000 5,50 4.000 6,00 2.000

Ex: Escala típica de procura:

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MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• Se por exemplo o preço de mercado é R$ 4.00, isto corresponde ao consumo de 10.000 unidades daquele produto.

• Portanto, o equilíbrio do consumidor ocorre naquele ponto, estabelecendo uma relação inversa entre preços e quantidades demandadas, indicando a “Lei da Demanda”. A quantidade demandada de um bem varia inversamente com seu preço, permanecendo constantes a renda disponível do consumidor e o preço dos demais bens.

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MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• Em outro caso, a demanda individual corresponderá à média dos “n” consumidores do mercado. Assim, a demanda agregada do conjunto de “n” consumidores de mercado conservará a mesma inclinação da demanda individual: os mesmos preços determinarão as mesmas quantidades do consumidor típico multiplicados pelo número de consumidores.

• Em outras palavras, se o preço do bem “X” qualquer for igual a R$ 6,00, as quantidades do consumidor individual serão Qx = 2.000 e as quantidades demandadas por um mercado com 100 consumidores = 200.000 unidades.

Page 73: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• Se outro grupo de 100 consumidores for igual a R$ 5,00, as quantidades demandadas será 6.000 x 100 = 600.000 unidades.

• Portanto, as quantidades demandadas pelo mercado corresponderão a soma horizontal das quantidades demandadas pelos consumidores individuais, que no nosso ex. é de 800.000 unidades.

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MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:• Tipos de mercadorias: • Mercadorias elásticas aos preços.• Mercadorias inelásticas aos preços. • Mercadorias elásticas: são mercadorias que pode ser

aumentada na medida em que o consumo cresce. Normalmente são produtos industriais e de serviços. Ex. venda de automóveis.

• Os preços dos produtos elásticos se formam basicamente pelos custos de produção, acrescido de margem de lucro, margem esta fixada por cada empresa competitivamente, tendo em vista que seu preço não pode ser muito diferente dos competidores. Na economia é chamado de “mark-up” (sobrepreço).

Page 75: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• Mercadorias inelásticas: são mercadorias que a sua produção não pode alterada a qualquer momento. Ex. produtos agrícolas, o petróleo, etc.

• Os preços dos produtos inelásticos, como os agrícolas, são determinados num leilão, e o comprador, em ultima análise, quem determina o preço pelo qual se vende o produto. Os preços resultam da especulação, com a quantidade disponível para ser vendida e a quantidade que se desejaria consumir.

Page 76: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• A Elasticidade-Preço da Procura:

• Devido às quantidades procuradas serem sensíveis ao preço, para determinados produtos, uma pequena alteração no preço pode provocar alterações bastante acentuadas nas quantidades procuradas, para outros não há grandes variações.

• Elasticidade-preço da procura (ε) = • Variação percentual qte procurada Variação percentual do preço

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MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• A Elasticidade-Preço da Procura:

• Procura elástica: ε = ∆Q Qo > 1 ∆P Po

ε > 1 = Procura Elástica: A expansão relativa das quantidades procuradas é mais do que proporcional à redução relativa dos preços.

Page 78: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• A Elasticidade-Preço da Procura:

• Procura de elasticidade unitária: ε = ∆Q Qo = 1 ∆P Po

• ε = 1 => Elasticidade Unitária, a expansão relativa das quantidades procuradas é rigorosamente proporcional à redução relativa dos preços.

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MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• A Elasticidade-Preço da Procura:

• Procura inelástica: ε = ∆Q Qo < 1 ∆P Po

• ε < 1 = Elasticidade Inelástica, a expansão relativa das quantidades procuradas é menos do que proporcional à redução relativa dos preços.

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MICROECONOMIA • Exercicios: • 1- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 Qte. Final = 60 unids. Preço final: 8,00 • 2- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 Qte final= 70 unids. Preço final: 8,00 • 3- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 Qte final= 55 unids. Preço final: 8,00 • 4- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 Qte final= 65 unids. Preço final: 12,00 • 5- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 Qte final= 75 unids. Preço final: 15,00

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MICROECONOMIA • Curva de Demanda de Mercado: • A demanda de mercado é a soma das demandas individuais,

ou seja, a curva de demanda de mercado é a soma horizontal das curvas de demanda dos indivíduos que compõem esse mercado. É horizontal porque somente se somam as quantidades e não os preços.

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MICROECONOMIA • Curva de Demanda de Mercado:

Preço Consumidor “A” Consumidor “B” Consumidor “C” Mercado

2500 4 5 12 212000 14 10 22 461500 24 15 32 711000 34 20 42 96500 44 25 52 121

Page 83: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • Elasticidade-Renda da Demanda:

• Indica quando um determinado bem “x” irá variar a quantidade demandada desse bem em função de uma variação de seu preço.

• ƐRd = (∆qx/qx)/(∆R/R)

Page 84: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • Curva de Demanda de um bem e o preço dos outros bens:

Bens substitutos ou concorrentes: é quando o aumento do preço do bem “i” provoca um aumento da quantidade demandada do bem “x”. Ex: a manteiga e a margarina; o filé e as massas;

o café e o chá;

Bens complementares: é quando aumenta o preço do bem “i” e ocasionar uma queda na demanda do bem “x”. Ex: pão e manteiga; caneta e tinta, pneus e câmaras-de-ar

Page 85: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • Bens normais ou superiores: são aqueles onde a

elasticidade-renda da demanda é positiva indicando que a quantidade demandada varia no mesmo sentido da renda, ou seja, maior consumo;

• Bens essenciais são os que apresentam baixa elasticidade renda (0< ƐRd<1);

• Bens supérfluos são aqueles que possuem alta elasticidade-renda (ƐRd>1);

• Bens inferiores são os apresentam elasticidade-renda negativa. (ƐRd < 0);

• O conceito, porém, é de que essencial ou supérfluo depende do nível de renda do consumidor.

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MICROECONOMIA • Exemplo: • Considere que o Sr. João Cana Brava consuma os seguintes

produtos: uísque a aguardente e sua renda tenha as seguintes alterações:

Renda (R$) Qte. demandada de uísque Qte. demandada de aguardente

R1 = 56 5 10R2 = 128 7 15R3 = 256 13 13

Page 87: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA

• Formula: ƐRd = (∆qx/qx)/ (∆R/R)

• Calcular a elasticidade renda da demanda do uísque e do aguardente do Sr. João Cana Brava:

• R1 para R2• R2 para R3

Page 88: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA

• Formula: ƐRd = (∆qx/qx)/ (∆R/R)

• R1 para R2:

Uísque: ƐRd = (2/5)/ (72/56) = 0,31 => Bem normal

Aguardente: ƐRd = (5/10)/ (72/56) = 0,38 => Bem normal

Page 89: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA

• Formula: ƐRd = (∆qx/qx)/ (∆R/R)

• R2 para R3:

Uísque: ƐRd = (6/7)/ (128/128) = 0,85 => Bem normal

Aguardente: ƐRd = (-2/15)/ (128/128) = - 0,13 => Bem inferior

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MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA OFERTA • A oferta de determinado produto e determinada pelas várias

quantidades que os produtores estão dispostos e aptos a oferecer no mercado, em função de vários níveis possíveis de preços, em dado período de tempo.

Page 91: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA OFERTA

Preços unitários ($) Quantidades ofertadas (unids/ano)

2,00 6.000

2,50 7.000

3,00 6.000

3,50 9.000

4,00 10.000

4,50 11.000

5,00 12.000

5,50 13.000

6,00 14.000

Ex: Escala típica de oferta:

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MICROECONOMIA • Elasticidade preço da oferta:

• Elasticidade-preço da oferta () = • Variação percentual qte ofertada• Variação percentual do preço • Oferta elástica: = ∆Q • Qo > 1• ∆P• Po• A expansão relativa das quantidades ofertadas é mais do que

proporcional à expansão relativa dos preços.

Page 93: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • Elasticidade-preço da oferta () = • Oferta de elasticidade unitária:

• = ∆Q • Qo = 1 ∆P Po

A expansão relativa das quantidades ofertadas é rigorosamente proporcional à expansão relativa dos preços.

Page 94: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • Elasticidade-preço da oferta () = • Oferta inelástica: = ∆Q Qo < 1 ∆P Po

A expansão relativa das quantidades ofertadas é menos do que proporcional à expansão relativa dos preços.

Page 95: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • Exs: 1- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00• Qte. Final = 60 unids. Preço final: 11,00 • 2- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00• Qte final= 70 unids. Preço final: 15,00 • 3- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 • Qte final= 60 unids. Preço final: 12,00 • 4- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00• Qte final= 65 unids. Preço final: 9,00 • 5- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00• Qte final= 75 unids. Preço final: 13,00

Page 96: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • Deslocamentos da Curva da Oferta: Fatores Determinantes.

• Capacidade instalada: a capacidade instalada das empresas aptas a produzir é um dos mais importantes fatores determinantes da oferta de qualquer produto.

• Condição de oferta dos fatores: as ofertas dos fatores de produção podem alterar-se para mais ou para menos os custos de produção.

• Preços de insumos: reduções nos preços de fertilizantes, defensivos agrícolas e sementes podem induzir a expansão da oferta de produtos agrícolas.

Page 97: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • Deslocamentos da Curva da Oferta: Fatores Determinantes.

• Tecnologia: mudanças tecnológicas modificam padrões de produtividade e de produção e alterar a oferta para mais.

• Expectativas: as expectativas dos produtores quanto a evolução da procura transmitem-se para a capacidade de oferta, o mesmo ocorrendo com suas expectativas quanto ao comportamento futuro dos preços de seus produtos.

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MICROECONOMIA • O EQUILIBRIO DO MERCADO: A INTER-RELAÇÃO ENTRE A

PROCURA-OFERTA • O mercado, num sistema econômico, é formado pelas

pessoas que querem comprar e pelas que querem vender bens e serviços, ou seja, os consumidores e empresários tem a intenção de compra e venda. O preço de equilíbrio numa procura e oferta e dada pela intersecção das curvas de procura e oferta.

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MICROECONOMIA • O EQUILIBRIO DO MERCADO: A INTER-RELAÇÃO ENTRE A

PROCURA-OFERTA

Preços unitários Quantidades (unidades-ano)

Quantidades (unidades-ano)

Relações estabelecidas

2,00 18.000 6.000 QP>QO

2,50 16.000 7.000 QP>QO

3,00 14.000 8.000 QP>QO

3,50 12.000 9.000 QP>QO

4,00 10.000 10.000 Equilíbrio

4,50 8.000 11.000 QP<QO

5,00 6.000 12.000 QP<QO

5,50 4.000 13.000 QP<QO

6,00 2.000 14.000 QP<QO

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MICROECONOMIA • O mercado como regulador na Lei da Procura e Oferta: • Os movimentos de preços, para cima e para baixo,

denotando os deslocamentos na procura e na oferta, simultâneos ou não, atuam como fator de estimulação e de desestimulo para produtores e de excitação ou retração dos consumidores.

• O economista M. Ezequiel retratou o teorema conhecido como “cobweb theorem” (teorema da teia de aranha), segundo a qual, dadas a procura e a oferta totalizadas de um produto qualquer, os preços, ainda que desajustados em determinado momento, evoluem na direção de um ponto de equilíbrio.

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MICROECONOMIA • Exercício:• 1-) A partir de levantamentos estatísticos, no ano de 2013, a

curva da oferta de trigo poderia ser aproximadamente expressa da seguinte maneira:

• Oferta: Qs = 1.800 + 240P (Preço expresso em dólares por bushel - medida norte-americana para cereais correspondendo a 27,21 Kg)

• Procura: Qd = 3.550 – 266P

• Pergunta-se: Qual o preço de equilíbrio por bushel? Qual a quantidade de equilíbrio? Caso a oferta se retrai e o preço se eleve para $ 4 por bushel qual será quantidade demandada?

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MICROECONOMIA • MODELO SIMPLIFICADO DO SISTEMA ECONÔMICO:

• Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário: • Agentes econômicos: EMPRESAS: • Setor Primário: lavouras (permanentes e temporárias);

produção animal; reflorestamento e silvicultura; produção extrativa vegetal.

• Setor Secundário: Indústria extrativa mineral e indústria de transformação. Exs: transformação de minerais não-metálicos; produtos alimentares; vestuário e calçados, etc.

Page 103: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • MODELO SIMPLIFICADO DO SISTEMA ECONÔMICO:

• Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário: • Setor Terciário: comércio (varejista e atacadista); transportes

(rodoviários, hidroviários, aeroviários e ferroviários); comunicações (correios, radiodifusão e TV, telecomunicações); Financeira (bancos, bolsa de valores, distribuidora e corretora de valores); Hospedagem e alimentação; Serviços Pessoais; Imobiliárias (comércio imobiliário, administração e locação), OGNs, etc.

Page 104: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • MODELO SIMPLIFICADO DO SISTEMA ECONÔMICO:

• Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário:

• FAMILIAS:

• Compõe-se do público em geral, cujos indivíduos são os proprietários dos fatores de produção (terra, trabalho, capital e capacidade empresarial).

Page 105: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário:

• GOVERNO:• Nos três níveis: municipal, estadual e federal.

• Fluxo Real: Representa de um lado o emprego efetivo de fatores produtivos e de outro lado, pelos produtos gerados, que se destinam ao consumo final ou ao processo de acumulação.

• Fluxo Monetário: Representa de um lado o pagamento de

bens e serviços e de outro dos fatores envolvidos.

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MICROECONOMIA • Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário:

Empresas Famílias

Fatores de produção (Capital e Trabalho)

Remuneração dos fatores de produção

Compra de bens e serviços

Bens e serviços

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MICROECONOMIA • Eficiência Produtiva:

• É a mobilização dos fatores de produção de que todas as economias dispõem, independentemente de seus estágios de desenvolvimento. A eficiência produtiva só é alcançada quando os recursos mobilizados estão totalmente empregados e não ociosos, ou seja, estão operando no limite máximo de seus potenciais (maximizar o emprego dos recursos – redução para zero do subemprego e o desemprego involuntários).

Page 108: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • Eficiência Produtiva: • Eficiência Produtiva Pleno emprego Fatores de Produção

(mão-de-obra mobilizável totalmente ocupada; bens de capital disponíveis utilizados plenamente; processo produtivo utilizando melhores padrões tecnológicos conhecidos).

• Limite máximo da eficiência Pleno emprego não há mais ociosidade a ser aproveitada qualquer acréscimo na produção de um bem ou serviço implicará reduções na produção de outro.

• Expansão das fronteiras de produção acontece quando há acréscimo dos fatores terra, trabalho e capital ou desenvolvimento de tecnologias mais avançadas, que permitem produzir mais com os mesmos recursos disponíveis.

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MICROECONOMIA • Eficiência Produtiva:

Portanto, a “CURVA (OU FRONTEIRA) DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO” contém combinações máximas possíveis de produção de produtos “X” e “Y”, com o pleno emprego dos recursos disponíveis.

Ver gráfico.

Page 110: Slides 01-a-113

MICROECONOMIA • Exercício:

• Uma determinada economia produz os produtos “trilhos” e “chapas”. No momento possuem 10.000 toneladas de aço de matéria-prima e pretendem produzir trilhos (eixo “x’) para estrada de ferro e chapas (eixo “y”) laminadas para a indústria automobilística e seus dirigentes resolveram através da “Curva de Possibilidades de Produção” testar as seguintes alternativas (em toneladas/ano), considerando os recursos disponíveis no momento:

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MICROECONOMIA • Exercício:

• Trilhos (x) Chapas (y)

• Alternativa “A” 250 0

• Alternativa “B” 200 250• Alternativa “C” 150 450• Alternativa “D” 100 600• Alternativa “E” 50 700• Alternativa “F” 0 750

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MICROECONOMIA • Exercício:• Indique: • A-) O ponto do Pleno desemprego.• B-) O ponto com capacidade ociosa. • C-) O ponto do Pleno emprego. • D-) O ponto do nível impossível de produção. • E-) Se optar por produzir 100 toneladas/ano do produto

“trilhos” até quanto poderá a economia produzir do “chapas”.

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MICROECONOMIA • Exercício:• Indique:• F-) Se optar por produzir 250 toneladas/ano do produto

“chapas” e 100 toneladas/ano do produto “trilhos”, quanto poderei aumentar do produto “chapas”?

• G-) É possível produzir 250 toneladas/ano do produto “chapas” e 300 toneladas/ano do produto “trilhos”? Qual a solução adotada na economia?

• H-) Num determinado momento a produção de 600 toneladas/ano de chapas e de 100 toneladas/ano de trilhos foi alterada para 300 toneladas/ano de chapas e 200 toneladas/ano de trilhos. Qual a razão que induziu a agirem de tal maneira?