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RESENHA: Efeito borboleta no original “The Butterfly Effect” é um filme estadunidense de ficção científica lançado em 2004, escrito e dirigido por Eric Bress e J. Mackey Gruber, com duração de 113 min, estrelado por Ashton Kutcher. O título do longa refere-se ao efeito borboleta, uma expressão utilizada na teoria do caos para fazer referência a uma das características mais marcantes dos sistemas caóticos: a sensibilidade nas condições iniciais. O filme aborda sobre um garoto americano chamado Evan (Ashton Kutcher), que aparentemente normal, filho único que nunca viu seu pai, e como quase todas as crianças, vive com complexos e distúrbios. Durante sua infância passa a sofrer colapsos de perda de memória que inicialmente não possuem um fundamento real, nem uma resposta concreta, até que Evan descobre que tem a capacidade de viajar no tempo para habitar sua antiga personalidade, ou seja, sua mente adulta habita em seu corpo mais jovem e muda o passado, mudando seus comportamentos. Sendo vítima de vários traumas de infância agravados pelos lapsos de memória, ele tenta acertar as coisas para si e seus https:// www.google.com.br/ search? q=efeito+borboleta+film e&espv=2&biw=1366&bih=6 67&source=lnms&tbm=isch &sa=X&ved=0CAcQ_AUoAmoV ChMInJqIksDJxwIVQ46QCh2 aBwvj#imgdii=uf7L8Vnxrl qEpM%3A A ESCOLA E O CONHECIMENTO: fundamentos epistemológicos e políticos Giselle Sousa, Júlia Kássia, Maisa Oliveira, Thais Oliveira e Weslayne Lima. RESUMO: O presente trabalho é reflexo de discussões da disciplina de Diversidade, Cidadania e Direitos com base no texto de Mário Sergio Cortella. Trabalhar a referida disciplina parte do princípio de que precisamos conhecer a ética e a produção do conhecimento. A ética é uma questão inteiramente humana, não é possível falar de ética sem falar em liberdade. Para Cortella (2008, p. 135) “Tem gente que diz assim: “Eu quero ser livre como um pássaro”; lamento profundamente, pássaros não são livres, pássaros não podem não voar, pássaros não podem escolher para onde voam, pássaros são pássaros, se você quiser ser livre tem que ser livre como humano.” O autor ressalta que ética é uma possibilidade de escolha, decisão ou opção, então entra os dilemas éticos da vida: Devo, posso, quero? Todos e todas, sem exceção vivem esses dilemas. Existem pessoas denominadas aéticos, são aqueles que não conseguem fazer escolhas livres, como as crianças, idosos e pessoas com distúrbios mentais, também podemos dizer que existem os anti-éticos, aqueles cujo você não concorda com suas escolhas. Ética, conhecimento e liberdade estão relacionadas entre si, por isso ética é fundamental na pesquisa e produção de conhecimento, é a noção de integridade. Por fim, ética no meio ambiente. Cortella (2008, p. 142) assevera que “Nós, homens e mulheres, não somos a única forma de vida. Nada nos dá legitimidade para supor que nós sejamos os proprietários da vida que neste planeta está.”. O autor ainda apresenta que não somos donos do planeta, somos apenas usuários e devemos cuidar do mesmo. Contudo, a ética é aquilo que orienta mas também atormenta, instiga, provoca e desafia, a capacidade de responder a três questões a tua, a minha, as nossas, três grandes questões na vida: Quero? Devo? Posso? Cortella (2008,p. 143) afirma que “Nós, humanos, somos muito arrogantes em relação ao planeta.”. Quero ser arrogante? Devo ser arrogante? Posso ser arrogante? O planeta não é apenas o espaço, mas tudo o que nele existe, por exemplo, os seres vivos, plantas, animais e um em especial – o humano. Assim, precisamos ter consciência humana, ecológica, planetária e ética. Nesse ínterim, Cortella (2008, p. 151) assegura que “Uma vida sem refletir sobre essa mesma vida é uma vida ingênua, próxima à tolice automática.”. Então, vamos refletir e mudar nossa visão planetária. Pois, assim mudamos nossas ações, tornando-as de fato humanas. REFERÊNCIA: CORTELLA, Mario Sérgio. Conhecimento, Ética e ecologia. In: CORTELLA, Mário Sérgio. A ESCOLA E O CONHECIMENTO: fundamentos epistemológicos e políticos. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2008. Acadêmicas do segundo período de Matemática da Universidade Estadual de Goiás Câmpus Jussara [email protected]; [email protected]; [email protected];

A escola, o conhecimento e a epistemologia

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RESENHA: Efeito borboleta no original “The Butterfly Effect” é um filme estadunidense de ficção científica lançado em 2004, escrito e dirigido por Eric Bress e J. Mackey Gruber, com duração de 113 min, estrelado por Ashton Kutcher. O título do longa refere-se ao efeito borboleta, uma expressão utilizada na teoria do caos para fazer referência a uma das características mais marcantes dos sistemas caóticos: a sensibilidade nas condições iniciais. O filme aborda sobre um garoto americano chamado Evan (Ashton Kutcher), que aparentemente normal, filho único que nunca viu seu pai, e como quase todas as crianças, vive com complexos e distúrbios. Durante sua infância passa a sofrer colapsos de perda de memória que inicialmente não possuem um fundamento real, nem uma resposta concreta, até que Evan descobre que tem a capacidade de viajar no tempo para habitar sua antiga personalidade, ou seja, sua mente adulta habita em seu corpo mais jovem e muda o passado, mudando seus comportamentos. Sendo vítima de vários traumas de infância agravados pelos lapsos de memória, ele tenta acertar as coisas para si e seus amigos, mas há consequências inesperadas para todos. Qual será seu destino? O que faríamos em seu lugar? Será que foi a escolha certa? Perguntas que nós repetimos no decorrer do filme. Um filme que podemos chamar de “Clássico do raciocínio e atenção”, nos fazendo crescer enquanto assistimos e estimulando qualquer pessoa a pensar. Que humano sou? Quero? Devo? Posso? Pensemos nisso!

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A ESCOLA E O CONHECIMENTO: fundamentos epistemológicos e políticos

Giselle Sousa, Júlia Kássia, Maisa Oliveira, Thais Oliveira e Weslayne Lima.

RESUMO: O presente trabalho é reflexo de discussões da disciplina de Diversidade, Cidadania e Direitos com base no texto de Mário Sergio Cortella. Trabalhar a referida disciplina parte do princípio de que precisamos conhecer a ética e a produção do conhecimento. A ética é uma questão inteiramente humana, não é possível falar de ética sem falar em liberdade. Para Cortella (2008, p. 135) “Tem gente que diz assim: “Eu quero ser livre como um pássaro”; lamento profundamente, pássaros não são livres, pássaros não podem não voar, pássaros não podem escolher para onde voam, pássaros são pássaros, se você quiser ser livre tem que ser livre como humano.” O autor ressalta que ética é uma possibilidade de escolha, decisão ou opção, então entra os dilemas éticos da vida: Devo, posso, quero? Todos e todas, sem exceção vivem esses dilemas. Existem pessoas denominadas aéticos, são aqueles que não conseguem fazer escolhas livres, como as crianças, idosos e pessoas com distúrbios mentais, também podemos dizer que existem os anti-éticos, aqueles cujo você não concorda com suas escolhas. Ética, conhecimento e liberdade estão relacionadas entre si, por isso ética é fundamental na pesquisa e produção de conhecimento, é a noção de integridade. Por fim, ética no meio ambiente. Cortella (2008, p. 142) assevera que “Nós, homens e mulheres, não somos a única forma de vida. Nada nos dá legitimidade para supor que nós sejamos os proprietários da vida que neste planeta está.”. O autor ainda apresenta que não somos donos do planeta, somos apenas usuários e devemos cuidar do mesmo. Contudo, a ética é aquilo que orienta mas também atormenta, instiga, provoca e desafia, a capacidade de responder a três questões a tua, a minha, as nossas, três grandes questões na vida: Quero? Devo? Posso? Cortella (2008,p. 143) afirma que “Nós, humanos, somos muito arrogantes em relação ao planeta.”. Quero ser arrogante? Devo ser arrogante? Posso ser arrogante? O planeta não é apenas o espaço, mas tudo o que nele existe, por exemplo, os seres vivos, plantas, animais e um em especial – o humano. Assim, precisamos ter consciência humana, ecológica, planetária e ética. Nesse ínterim, Cortella (2008, p. 151) assegura que “Uma vida sem refletir sobre essa mesma vida é uma vida ingênua, próxima à tolice automática.”. Então, vamos refletir e mudar nossa visão planetária. Pois, assim mudamos nossas ações, tornando-as de fato humanas.

REFERÊNCIA: CORTELLA, Mario Sérgio. Conhecimento, Ética e ecologia. In: CORTELLA, Mário Sérgio. A ESCOLA E O CONHECIMENTO: fundamentos epistemológicos e políticos. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2008.

 

Acadêmicas do segundo período de Matemática da Universidade Estadual de Goiás Câmpus Jussara [email protected]; [email protected]; [email protected];