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A Origem da Filosofia Professor: Herbert Galeno Blog: herbertgaleno.blogspot.com.br www.youtube.com.br/herbertmiguel

A origem da filosofia

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A Origem da FilosofiaProfessor: Herbert Galeno

Blog: herbertgaleno.blogspot.com.brwww.youtube.com.br/herbertmiguel

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Transição do saber Mítico para o saber Racional Mitos constituem valores sociais ou morais

questionáveis, porém decisivos para o comportamento dos grupos humanos em determinadas épocas.

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Lenda é a narrativa ou crendice popular acerca de seres maravilhosos e encantados, de origem humana, frequentemente explicando fenômeno da natureza.

Transição do saber Mítico para o saber Racional

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A Filosofia, no olhar de Platão, é a investigação da dimensão essencial e ontológica do mundo real, que ultrapassa a opinião refletida do senso comum, presa a realidade empírica e à aparências sensíveis. Na Filosofia a sabedoria é questionada e investigada, no mito ela é apenas aceita.

Transição do saber Mítico para o saber Racional

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Período Pré - Socrático

A Filosofia começou na antiga Grécia. A intenção era entender a realidade que estava diante daqueles que seriam os primeiros filósofos do mundo.

Os argumentos iniciais se baseavam na existência aparente e no que realmente existia, como a origem do mundo por exemplo.

Eles observavam e anotavam detalhes da natureza, exploravam os rios e os mares, estudavam as chuvas, o sol, o movimento dos astros e tudo que era imperceptível aos olhos humanos.

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Cosmologia

Os filósofos centraram sua atenção na natureza e elaboraram diversas concepções cosmológicas, procurando explicar racionalmente o Universo.

Os pré-socráticos buscavam o princípio de todas as coisas e o denominaram de arché (arquê) . Seu objetivo era descobrir qual o elemento constitutivo de todas as coisas.

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Os filósofos pré-socráticos.

Tales de Mileto (624-546 a.C) Pertencente a escola Jônica, deduziu que toda a matéria é derivada da água. Segundo ele, tudo consistia em água: água como uma existência primordial, e como princípio fundamental, primário.

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Anaximandro (610-547 a.C) Escola Jônica. Entendeu que o princípio de tudo era algo material, não uma coisa determinada, mas um apeiron – um indefinido gerador de coisas indefinidas. Esse algo indefinido não era a água, terra, fogo, rocha ou a lama, mas tinha em si certa possibilidade de gerar as demais coisas.

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Empédocles (492-430 a.C) Todas as coisas derivam de quatro elementos principais: a água, o fogo, a terra e o ar. Tais coisas eram chamadas de elementos. Esse teoria tornou-se a mais aceita até Lavoisier no século XVIII.

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Demócrito (460-370 a.C) Maior expoente da teoria atômica. Tudo que existe é composto por elementos indivisíveis chamado átomos, depois avançou para a teoria do Universo infinito e de que existe muitos outros mundo como o nosso. Segundo esse Filósofo existe infinitos mundos e tudo o que existe é fruto do acaso. As teorias de Demócrito também são aceitas por outros pensadores.

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Pitágoras (570-497 a.C) filósofo e matemático, fundador da escola pitagórica, discordava da ideia do acaso ao afirmar que a melhor maneira que o homem dispõe para aperfeiçoar-se é aproximar-se do ser supremo. Afirmava que o Universo é uma “harmonia de contrários”. Outra grande contribuição é o domínio da Geometria.

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Heráclito de Éfeso (540-470 a.C) Escola Jônica. O princípio de tudo era o fogo, o fluir da realidade. Na visão desse filósofo tudo está sempre fluindo em todo lugar, ou seja, tudo se encontra num estado de vir a ser, oposto ao estado de ser. Por isso ele conclui “ o ser não é porque está sempre sendo”. Acreditava que o universo é ordenado por um Deus que é ao mesmo tempo, impessoal e intelectual na forma de um logos (fogo), do qual todo movimento é produto.

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Parmênides o Grande (530-460 a.C) fundou a escola eleata. Ao contrário de Heráclito acreditava que todas as coisas “têm um ser” e esse ser “é”. Na sua perspectiva tudo o que é absoluto não pode mudar “tudo o que é, é”. O conceito de Archê para Parmênides também está ligado as ideias de razão e de conhecimento. Para ele o ato de conhecer depende da realidade do objeto.

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SofistasTermo grego que significa “sábio”. Grupo de pensadores que elaboram teorias sobre o Cosmos. Receberam críticas de Sócrates e Platão.

Os Sofistas eram professores que vendiam os seus ensinamentos de

Filosofia. Foram os primeiros a sistematizar o ensino, formando um

currículo de estudos: Gramática, Retórica, Dialética, Aritmética,

Geometria, Astronomia, e Música.

Para Sócrates e Platão, os sofistas eram falsos sábios pois

consideravam os erros e as mentiras tão válidos quanto as verdades.

Implacáveis em suas acusações

esses dois filósofos os

chamavam de mercenários do saber, capciosos

de discursos vazios,

moralistas superficiais, desde que

houvesse alguma vantagem.

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Protágoras de Abdera (480-410 a.C) era um sofista. Ele afirmava que o homem é a medida de todas as coisas, que não há verdade absoluta e que o conceito de moral é convencional. Em sua ótica o logos deveria sair da esfera divina para a esfera humana.

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SócratesInfelizmente, não escreveu nada. Suas ideias são conhecidas principalmente por causa de Platão. Em sua Apologia de Sócrates. Sócrates jamais se considerou um sofista, mas, vivia no meio deles, geralmente em discórdia.

Ele se opunha aos poderosos de sua época, e

acabou sendo usado e condenado à morte por não

crer nos deuses e “corromper” os jovens.

O método socrático de investigação partia da ironia (pergunta) para a maiêutica (dar a luz). Essa técnica de “parir o conhecimento” recebeu esse nome em homenagem a sua

mãe que era parteira.

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A partir de sua máxima “sei que nada sei”, surgia a consciência da própria

ignorância, que é o princípio da filosofia.

Suas perguntas eram hábeis e seguras. Para ele, antes de

conhecer a natureza ou persuadir os outros, era

conhecer a si mesmo.

Sócrates acreditava num mundo espiritual e

contrariava o relativismo sofista. Ele afirmava que a vida humana deve ser vivida em obediência, mesmo que isso exija

grande sacrifício. Nesse mundo ninguém pode ser feliz plenamente.

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Platão(428-347 a.C) Nasceu em Atenas – Grécia. É considerado um dos principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente a filosofia ocidental. Suas ideias baseiam-se na diferenciação do mundo entre as coisas sensíveis (mundo das ideias e a inteligência) e as coisas visíveis (seres vivos e a matéria).

O pensamento mais conhecido de Platão é o “Mito da

Caverna”. Ele imaginava uma caverna cheia de pessoas

acorrentadas desde a infância, de maneira que não pudessem ver sua entrada mas apenas o seu fundo onde são projetadas as sombras do que há lá fora. A

sombra projetada numa caverna retrata o abismo entre

o real e o ilusório.

Em sua teoria das ideias, o mito da

caverna é uma espécie de parábola das duas principais formas de

conhecimento: o sensível e o intelectual.

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Vê o quadril,Mas enxerga a pureza.

Vê o peito,Mas enxerga a coragem.

Vê os lábiosMas enxerga as palavras.

Vê os olhosMas enxerga a alma.

Vê o coraçãoMas enxerga o sentimento.

Vê a mente,Mas enxerga o SABER.

O olhar filosófico

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O olhar filosófico Amor platônico é qualquer tipo de relação afetuosa ou idealizada em que

se abstrai o elemento sexual, por vários gêneros diferentes, como em um caso de amizade pura, entre duas pessoas.

Amor platônico também pode ser um amor impossível, difícil ou que não é correspondido. Muitas vezes uma pessoa tem um amor platônico e nunca tenta sair dessa fase porque tem medo de se machucar ou medo de verificar que as suas fantasias e expectativas não correspondem à realidade.

As duas expressões dizem respeito a um amor focado na beleza do caráter e na inteligência de uma pessoa, e não no seu aspeto físico. A expressão viu o seu conceito mudar graças à obra de Sr. William Davenant, "Platonic Lovers" (Amantes Platônicos - 1636), onde o poeta inglês se refere ao amor como é retratado no Simpósio de Platão, que afirma que o amor é a raiz de todas as virtudes e da verdade.

O amor platônico é entendido como um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve, é feito de fantasias e de idealização, onde o objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem defeitos.

Para o filósofo grego Platão, o amor era algo essencialmente puro e desprovido de paixões, ao passo em que estas são

essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas. O amor platônico, não se

fundamenta num interesse, e sim na virtude. Platão criou também a teoria do

mundo das idéias, onde tudo era perfeito e que no mundo real tudo era uma cópia

imperfeita desse mundo das idéias. Portanto amor platônico, ou qualquer coisa platônica, se refere a algo que seja perfeito, mas que não existe no mundo real, apenas

no mundo das idéias.

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O Conhecimento

De acordo com Platão o conhecimento é adquirido pela luta dialética, onde a mente é conduzida, do mundo sensível, para uma intuição intelectual do mundo inteligível.

A existência de dois mundos nessa concepção é chamado de dualismo platônico.

Esse conhecimento só encontrado acima do ilusório mundo sensível, no mundo das ideias, das essências imutáveis, que o homem atinge pela contemplação e a depuração dos enganos e sentidos.

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AristótelesSegundo a teoria de Aristóteles (384 a 3222 a.C), conhecida como eudaimonéo (“ter êxito”), todas as atividades humanas aspiram a algum bem, sendo o maior deles a felicidade.

Para Aristóteles a Felicidade não se encontra nos prazeres nem nas

riquezas, mas na atividades racional. Pensar no seu entender, é a principal característica humana, e a felicidade

consiste na atividade da alma segundo a razão.

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Conhecimento e realidade Aristóteles retomou a problemática do conhecimento,

afirmando a Ciência como conhecimento verdadeiro, um conhecimento estabelecido pelas causas e capaz de superar os enganos da opinião e compreender a natureza do “devir”.

Criticou o mundo separado das ideias de Platão, afirmando ser amigo de Platão, mas, mais amigo da verdade.

Aristóteles criou a lógica como instrumento do conhecimento em qualquer campo do saber. Sua filosofia captou a realidade do modo unitário, contrariando o dualismo de Platão.

Preocupou-se em encontrar as causas últimas, o princípio único e transcedente de tudo aquilo que é finito e mutável.