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UNESP-Campus de Rio Claro Curso: Pedagogia Disciplina: Sociologia da educação II Elaboração: Ana Paula P. Gonçalves Coelho

A reinvenção solidária e participativa do estado

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A REINVENÇÃO SOLIDÁRIA E PARTICIPATIVA DO ESTADO - SANTOS, Boaventura de Souza. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2006.

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Page 1: A reinvenção solidária e participativa do estado

UNESP-Campus de Rio ClaroCurso: Pedagogia

Disciplina: Sociologia da educação IIElaboração: Ana Paula P. Gonçalves Coelho

Page 2: A reinvenção solidária e participativa do estado

A REINVENÇÃO SOLIDÁRIA E

PARTICIPATIVA DO ESTADO

• SANTOS, Boaventura de Souza. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2006.

Page 3: A reinvenção solidária e participativa do estado

ESTADO MODERNO

PARADIGMAS DE TRANFORMAÇÃOSOCIAL DA MODERNIDADE OCIDENTAL

1- REVOLUÇÃO : Contra o Estado

2- REFORMISMO: Pelo Estado

OBS.: Conceito – paradigma:

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ESTADO MODERNO↓

2 PARADIGMAS DE TRANFORMAÇÃO

SOCIAL DA MODERNIDADE OCIDENTAL

↓ REVOLUÇÃO : Contra o Estado

REFORMISMO: Pelo Estado

Page 5: A reinvenção solidária e participativa do estado

REFORMISMO

REFORMISMO: Pelo EstadoPelo Estado

( Paradigma predominante)

OBJETO DE REFORMA: A Sociedade

( Entidade social problemática)

Page 6: A reinvenção solidária e participativa do estado

PROBLEMÁTICA ATUAL DO REFORMISMO

A crise do reformismo

OBJETO DA REFORMA: O Estado

(Estado tornou-se a entidade social problemática)

Page 7: A reinvenção solidária e participativa do estado

QUESTIONAMENTOS:

Sendo o Estado objeto da reforma

quem será o sujeito dessa reforma?

Será a sociedade?

Quem na sociedade?

Page 8: A reinvenção solidária e participativa do estado

BOAVENTURA: A reinvenção

solidária e participativa do Estado. 1- Análise do contexto sócio-político do

movimento para a reforma do Estado.

2- Diferentes alternativas de reforma e seus promotores.

3- Terceiro setor seu papel na Reforma do Estado.

4- As condições que determinam o seu papel no sentido político.

Page 9: A reinvenção solidária e participativa do estado

Processo político através do qual o movimento operário e seus aliados

resistiram à redução da vida social à lei de valor, à lógica da acumulação e as regras do mercado por via da incorporação de uma institucionalidade que garantiu a

sustentabilidade de interdependências não mercantis, cooperativas, solidárias e

voluntárias entre cidadão e entre grupos e classes sociais.

REFORMISMO REFORMISMO (conceito geral) :(conceito geral) :

Page 10: A reinvenção solidária e participativa do estado

REFORMISMO

INSTITUCIONALIZADO

(1) Regulação do trabalho;

(2) Proteção social contra riscos

(3) Segurança contra a desordem

e a violência.

Page 11: A reinvenção solidária e participativa do estado

PRINCÍPIOS DE REGULAÇÃO NA MODERNIDADE:

1º Princípio do Estado

2º Princípio do Mercado

3º Princípio da Comunidade

Page 12: A reinvenção solidária e participativa do estado

ESTADO

↨ (Vínculos reforçados) MERCADO

Page 13: A reinvenção solidária e participativa do estado

MERCADO → Potencial caótico na comunidade ↓ ↓

Fábrica:exclusãosocial, desagregação familiar, violência. ↓ COMUNIDADE ESTADO

↓ ↓ CONTROLE SOCIAl:

(1)Democracia

(2) Cidadania Obrigação política horizontal

mediada pelo Estado ↓ Cidadão ↔ ESTADO ↔ Cidadão ↓ Descaracterização do reconhecimento políticoda solidariedade entre cidadãos

Page 14: A reinvenção solidária e participativa do estado

FORMA POLÍTICA ACABADA DO REFORMISMO

PAÍSES CENTRAIS:

Estado Providência

PAÍSES SEMI-PERIFÉRICOS E PERIFÉRICOS:

Estado desenvolvimentista

Page 15: A reinvenção solidária e participativa do estado

REFORMISMO↓

MUDANÇA SOCIAL NORMAL↓

NORMALIZAÇÃO↓

LÓGICA DA NOMALIZAÇÃO:

1- REPETIÇÃO: condição de ordem 2- MELHORIA:condição de progresso

OBS.: - Correlação direta com o positivismo de Augusto

Comte

Page 16: A reinvenção solidária e participativa do estado

PARADOXO DA LÓGICA DA NORMALIZAÇÃO:

Repetição não melhora a situação

Se a situação melhora não se repete

Page 17: A reinvenção solidária e participativa do estado

PROCESSOS DE INCLUSÃO

Sobreposição Somatória positiva

PROCESSOS DE EXCLUSÃO

Page 18: A reinvenção solidária e participativa do estado

DIANTE DA MESMA SITUAÇÃO POLÍTICA

GRUPO SOCIAL (percepção de repetição)

REFORMAS

Conflito: motor das reformas

GRUPO SOCIAL (percepção de melhoria)

Page 19: A reinvenção solidária e participativa do estado

LÓGICA DA NOMALIZAÇÃO:

OPACIDADE E INDETERMINAÇÃO TEMPORAL

CONSEQUÊNCIAS:

1- Reforça a inevitabilidade da mudança

2- Legitima o paradoxo do reformismo

Page 20: A reinvenção solidária e participativa do estado

Legitimação do paradoxo do Legitimação do paradoxo do reformismo : :

(1) Permite conceber a mudança como inclusão social

(2) Caráter ambíguo das reformas quanto a sua natureza capitalista ou anticapitalista

(3) Confere plasticidade para que possa funcionar como modelo credível em contextos sociais distintos

Page 21: A reinvenção solidária e participativa do estado

ESTADO NACIONAL Papel central na mudança

social reformista ↓

ESTRATÉGIAS ESTATAIS FUNDAMENAIS

AcumulaçãoHegemonia

Estabilidade

Page 22: A reinvenção solidária e participativa do estado

ACUMULAÇÃO:

Estado garante estabilidade da produção capitalista

Page 23: A reinvenção solidária e participativa do estado

HEGEMONIA: Estado garantiu lealdade de

diferentes classes sociais à gestão estatal das

oportunidades e dos riscos e assim, garantiu sua própria estabilidade quanto entidade

política

Page 24: A reinvenção solidária e participativa do estado

CONFIANÇA: Garantiu a estabilidade das

expectativa dos cidadãos

Page 25: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de intervenção estatal:ACUMULAÇÃO

Acumulação: mercantilização de trabalho de bens e serviços.

• Repetição: sustentabilidade da acumulação.

• Melhoria: crescimento econômico.

• Código binário: promover mercado/restringir mercado

Page 26: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de intervenção estatal:HEGEMONIA

– abrange três campos sociais:

1- Participação e representação política

• Repetição: democracia

• Melhoria: expansão de direitos

• Código binário: democrático/antidemocrático

Page 27: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de intervenção estatal:HEGEMONIA

– abrange três campos sociais:

2- Consumo social do sujeito:

• Repetição: a paz social

• Melhoria:equidade social

• Código binário:justo/injusto

Page 28: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de intervenção estatal:HEGEMONIA

– abrange três campos sociais:

3- Consumo cultural, educação e comunicação de massas:

• Repetição:identidade cultural

• Melhoria: distribuição de conhecimento e informação

• Código binário: leal/desleal

Page 29: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de intervenção estatal: CONFIANÇA

– abrange três campos sociais:

1- Riscos das relações internacionais

Repetição:soberania e segurança nacional

Melhoria:luta por melhorar a posição no sistema mundial

Código binário:amigo/inimigo

Page 30: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de intervenção estatal: CONFIANÇA

– abrange três campos sociais:2- Riscos das relações sociais (dos crimes à acidentes)

Repetição:ordem jurídica em vigor

Melhoria:prevenção dos riscos e aumento da capacidade repressiva

Código binário:legal/ilegal

Page 31: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de intervenção estatal: CONFIANÇA

– abrange três campos sociais:

3- Riscos da tecnologia e dos acidentes ambientais

Repetição:sistema de peritos

Melhoria:avanço tecnológico

Código binário:seguro/inseguro, previsível/imprevisível

Page 32: A reinvenção solidária e participativa do estado

PRESSUPOSTOS DO PARADIGMA DO

REFORMISMO 1-Mecanismo de repetição e melhoria funcionam

eficazmente no âmbito nacional sem grande interferência externa e turbulência interna.

A capacidade financeira do Estado assenta na sua capacidade reguladora,ou seja, o bem-estar social é obtido através da produção em massa.

Dependência de produtos e serviços que tem forma de mercadoria embora possam não ser distribuídos no mercado.

Page 33: A reinvenção solidária e participativa do estado

PRESSUPOSTOS DO PARADIGMA DO

REFORMISMO

2- Os riscos e perigos que o Estado gera através das estratégias de confiança não ocorrem com freqüência, quando ocorrem são numa escala adequada à intervenção política e administrativa estatal.

Page 34: A reinvenção solidária e participativa do estado

META-PRESSUPOSTO:

REVOLUÇÃO REFORMISMO REVOLUÇÃO REFORMISMO

Reformismo sentido político: Pós-revolução

- Prevenção de eclosão de revoluçãoe antecipação da situação pós-revolução

Page 35: A reinvenção solidária e participativa do estado

PRESSUPOSTOS DO PARADIGMA DO REFORMISMO

DEPENDÊNCIA

META-PRESSUPOSTO

Page 36: A reinvenção solidária e participativa do estado

A CRISE DO REFORMISMO

Década de 1980Crise do paradigma da mudança normal

Perda da simetria

REPETIÇÃO MELHORIA(Predominância) (substituição)

REPETIÇÃO

(Percepção da repetição como única forma de melhoria possível)

Page 37: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de crise intervenção estatal: acumulação

– mercantilização de trabalho de bens e

serviços. Repetição forma única de melhoria:

sustentabilidade da acumulação.

Perda da simetria da Melhoria: crescimento econômico.

Perda da simetria do Código binário: promover mercado/restringir mercado

Page 38: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de crise da intervenção estatal:hegemonia

– abrange três campos sociais:

1- Participação e representação política

Repetição forma única de melhoria:

democracia

Perda da simetria da Melhoria:

expansão de direitos

Perda da simetria do Código binário: democrático/antidemocrático

Page 39: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de crise da intervenção estatal:hegemonia

– abrange três campos sociais:

2- Consumo social do sujeito

Repetição forma única de melhoria: a paz social

Melhoria:equidade social

Código binário:justo/injusto

Page 40: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de crise da intervenção estatal:hegemonia

– abrange três campos sociais:

3- Consumo cultural, educação e comunicação de massas

Repetição forma única de melhoria: identidade cultural

Perda da simetria da Melhoria: distribuição de conhecimento e informação

Perda da simetria do Código binário: leal/desleal

Page 41: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de crise da intervenção estatal: confiança –

abrange três campos sociais:

1- Riscos das relações internacionais

Repetição forma única de melhoria:soberania e segurança nacional

Perda da simetria da Melhoria:luta por melhorar a posição no sistema mundial

Perda da simetria do Código binário:amigo/inimigo

Page 42: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de crise da intervenção estatal: confiança

abrange três campos sociais:

2- Riscos das relações sociais (dos crimes à acidentes)

Repetição forma única de melhoria:ordem jurídica em vigor

Perda da simetria da Melhoria:prevenção dos riscos e aumento da

capacidade repressiva

Perda da simetria do Código binário:legal/ilegal

Page 43: A reinvenção solidária e participativa do estado

Campo de crise da intervenção estatal: confiança – abrange três campos sociais:

3- Riscos da tecnologia e dos acidentes ambientais

Repetição forma única de melhoria:sistema de peritos

Melhoria:avanço tecnológico

Perda da simetria do Código binário:seguro/inseguro, previsível/imprevisível

Page 44: A reinvenção solidária e participativa do estado

PROCESSOS DE EXCLUSÃO

Sobreposição Somatória zerada

PROCESSOS DE INCLUSÃO

Page 45: A reinvenção solidária e participativa do estado

CAPITALISMO GLOBAL + CONSELHO DE WASHISGTON

DESESTRUTURAÇÃO:Espaços nacionais de conflito e negociação

Capacidade reguladora do EstadoAumento da escala e freqüências de risco fora do controle estatal

CONSENSO DE WASHISGTONProcessos políticos instaurados de acordo com as exigências

Da globalização neoliberal da economia

ESTADO

(Obediência à lógica do Mercado) Legitima o capitalismo global nos espaços nacionais

ESTADO FRACO ESTADO FORTE A nível de estratégia estatal A nível de estratégia estatal de hegemonia e confiança de mercado

A CRISE DO REFORMISMO

CRISE DA META PRESSUPOSTOQueda do muro de Berlim –

Fim do período pós-revolução PERÍODO PÓS-PÓS-REVOLUÇÃO

Perda do contexto político pós-revoluçãoDecorre a perda de sentido do Reformismo

Page 46: A reinvenção solidária e participativa do estado

PRIMEIRA FASE: O ESTADO REFORMÁVEL

Reformismo e Revolução

Transformação social

usar meioReformismo Forças sociais Estado

transformação social

Estado Intervenção Sociedade transformação social

Transformação

Page 47: A reinvenção solidária e participativa do estado

FIM DO REFORMISMO SOCIAL

INÍCIO DO MOVIMENTO DA REFORMA DO ESTADO

Estado irreformávelEstado reformável

Page 48: A reinvenção solidária e participativa do estado

ESTADO IRREFORMÁVEL

Estado ineficaz, parasitário, predadorEstado Mínimo (fraco) em prol do Mercado

Confinamento de funções exclusivas do EstadoDuração: Até a década de 1990

ACÇÃO DOS ESTADOS CENTRAIS

DISPOSITIVOS NORMATIVOS E INSTITUCIONAIS

(Abstração e unidimensionalização)

Dívida externa

Ajustamento estruturalControle de défice público e de inflação

PrivatizaçãoDesregularização

Colapso eminente do Estado-ProvidênciaColapso da segurança social

Redução drástica do consumo seletivoRedução drástica da proteção social

Page 49: A reinvenção solidária e participativa do estado

Apogeu Convulsões políticas nos países comunistas

ESTADO MÍNIMO Queda

Limites da lógica reformadora do Estado irreformável Fim do Consenso do

Estado Fraco

Emergências de máfiasCorrupção política

Colapso de Estados do Terceiro Mundo Mudança qualitativa do próprio Estado

Percepção do Mercado: Necessidade de um Estado forte – Associado com capitalismo global

ESTADO REFORMÁVEL (Momento atual de transição)

Page 50: A reinvenção solidária e participativa do estado

REFORMISMO ESTATAL

FORTE INFLUÊNCIA DO

SISTEMA GLOBAL

Sociedade nacional ( Espaço-miniatura)

SETORES DA SOCIEDADEAgentes do reformismo estatal

ESTADO OBJETO DE MUDANÇA

ESTADO REFORMÁVEL

Page 51: A reinvenção solidária e participativa do estado

CONCLUSÃO: A PRIMEIRA FASE – ESTADO MÍNIMO ESTADO MÍNIMO

FORÇA DOMINADORA: capitalismo globalPOLÍTICA ECONÔMICA: Neoliberalismo

A PRIMEIRA FASE – ESTADO MÍNIMO

PAÍSES CENTRAIS

REPRESSÁLIAS CONTRA O MOVIMENTO SINDICAL

Desagregação da legislação própria do contrato social

Page 52: A reinvenção solidária e participativa do estado

CONCLUSÃO: A PRIMEIRA FASE – ESTADO MÍNIMOCONCLUSÃO: A PRIMEIRA FASE – ESTADO MÍNIMO

ESTADO MÍNIMOESTADO MÍNIMOFORÇA DOMINADORA: capitalismo globalFORÇA DOMINADORA: capitalismo globalPOLÍTICA ECONÔMICA: NeoliberalismoPOLÍTICA ECONÔMICA: Neoliberalismo

PAÍSES SEMI-PERIFÉRICOSPAÍSES SEMI-PERIFÉRICOS

Estado desenvolvimentista/Estado autoritário e repressivoEstado desenvolvimentista/Estado autoritário e repressivo

Período de transição democráticaPeríodo de transição democrática

Benefícios do neoliberalismo nesse períodoBenefícios do neoliberalismo nesse períodoseu intervencionismo no Estadoseu intervencionismo no Estado

colaborou na transição democráticacolaborou na transição democrática

Page 53: A reinvenção solidária e participativa do estado

CONCLUSÃO: A PRIMEIRA FASE – ESTADO MÍNIMO

ESTADO MÍNIMOFORÇA DOMINADORA: capitalismo globalPOLÍTICA ECONÔMICA: Neoliberalismo

PAÍSES PERIFÉRICOS

Desvalorização dos seus produtos colocados do mercado internacional

Protecionismo dos países do Norte global

Peso da dívida externa

Peso de interferência das agências e países doadores/financiadoresNa definição do papel do Estado

+Ajustamento estrutural

Page 54: A reinvenção solidária e participativa do estado

A PRIMEIRA FASE –

ESTADO MÍNIMO

PAÍSES CENTRAIS+ CONSELHO DE WASHINGTON

Percepção do risco da ingovernabilidade - ESTADO MÍNIMO

Impacto nos países centrais

Imigração, pandemias e terrorismo

SEGUNDA FASE :

O ESTADO REFORMÁVEL

Page 55: A reinvenção solidária e participativa do estado

SEGUNDA FASE : O ESTADO REFORMÁVELSEGUNDA FASE : O ESTADO REFORMÁVEL

ESTADO – EMPRESÁRIO MERCADO

(concepção dominante na atualidade)

Concepção da reforma da administração

Clinton

Baseado no livro Reinventing Govermment De David Osborne e Ted Gaebler

Noção de contratualidade das relações institucionais O governo deve ser uma empresa que promove a concorrência entre serviços

públicos Objetivo central: obter mais recursos do que gasta-los

Transformar cidadãos em consumidores Descentralizar o poder segundo os mecanismo do mercado

Page 56: A reinvenção solidária e participativa do estado

SEGUNDA FASE : O ESTADO REFORMÁVELSEGUNDA FASE : O ESTADO REFORMÁVEL

ESTADO NOVÍSSIMO-MOVIMENTO –SOCIAL

Afinidades com filosofia política neoliberal

Privatizar todas as funções que não são

exclusas do Estado Pública da Administração

Administração pública submetida:

Eficiência, eficácia e criatividade

Competitividade do mercado empresarial

Page 57: A reinvenção solidária e participativa do estado

A REFORMA DO ESTADO E O TERCEIRO SETOR

Tipos de organizações sociais:

Cooperativas, associações mutualistas,

associações não lucrativas, organizações não governamentais, organizações

de voluntariado...

Page 58: A reinvenção solidária e participativa do estado

A REFORMAESTADO TERCEIRO SETOR

Designação residual e vaga:de organizações sociais –

Não são estatais nem mercantis

Organizações sociais – Privadas

Mas sem fins lucrativos

Animada por objetivos sociais públicos ou

coletivos, Não estatais

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TERCEIRO SETOR PAÍSES CENTRAIS

(Europa)

Raízes ideológicas múltiplas desde socialismo, cristianismo social ao liberalismo

Visa novas formas de organização de produção e consumo

Ciclo de alternância de confronto aos princípios da política burguesa ora minimizando os efeitos da Revolução Industrial

Subjaz a esse grupo: operariado,classes populares

Idéia de autonomia associativa é matricial ao movimento

Articuladora de vetores normativos do movimento

Terceiro setor representa 7,4 PEA

(população economicamente ativa)

Page 60: A reinvenção solidária e participativa do estado

TERCEIRO SETOR PAÍSES PERIFÉRICOSSEMI-PERIFÉRICOS

Emerge como organizações não-governamentais:

nacionais ou transnacionais

Impulsionado pelo redirecionamento dos países centrais para os agentes atuantes nessa área sejam não-estatais