ApresentaçãO Aula Cientifica

Embed Size (px)

Citation preview

Slide 1

Resumo: A proposta deste estudo foi de comparar a incidncia de hipotenso arterial em pacientes tratados cronicamente com os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), quando submetidos anestesia para cirurgia de revascularizao do miocrdio.Foi ultilizado 25 pacientes q ultilizavam o IECA e 25 q no fazia uso, concluiu-se que os pacientes que ultilizavam o IECA tinham incidncia de hipotenao artirial tendo que ultizar drogas para manter o presso arterial em parmetros normais.

INTRODUAO:

Os inibidores da enzima conversora da angiotensina(IECA) so muito utilizados em estados hipertensivos e insuficincia cardaca, essa enzima inibi a converso da angiotensina I, relativamente inativa, ento h o aumento da resistncia vascular sistmica e das presses arteriais mdia,sistlica e diastlica 1. Avasoconstrio ocorre rapidamente, sendo muito intensa nas arterolas e menos acentuada nas veias. Aconstrio das arterolas aumenta a resistncia vascular perifrica elevando a presso arterial. A constrio das veias aumenta o retorno venoso.

Estudos tm demonstrado que os pacientes tratados cronicamente com IECA apresentam maior dificuldade em manter o dbito cardaco durante um decrscimo agudo do volume ventricular induzido pela anestesia, resultando em maior risco de hipotenso arterial na induo anestsica 3,5,6.Outro estudo mostrou que os IECA no previnem a hipertenso arterial no ps-operatrio 6. A controvrsia persiste, porque, para alguns autores, a retirada dos IECA no pr-operatrio no justificvel 7,8.

METODO:

Participaram do estudo50 pacientes, com idades entre 33 e 78 anos, de ambos os sexos, estado fsico ASA II, III e IV submetidos cirurgia cardaca para revascularizao do miocrdio com circulao extracorprea (CEC). Foram excludos do estudo pacientes com insuficincia artica associada.A amostra foi dividida em dois grupos.O grupo1 (n = 26) paciente sem tratamento com inibidores daenzima conversorada angiotensina (IECA), enalapril ou captopril, por mais de dois meses , independente da vigncia de outras drogas que atuem no sistema cardiovascular e o grupo2(n=24) pacientes que no faziam uso de IECA, tambm independente do uso de outras drogas.

. Os parmetros avaliados foram presso arterial mdia (PAM), freqncia cardaca (FC), sendo anotados os menores valores da PAM e FC verificados nos diferentes perodosda anestesia, e anlise do segmento ST em DII e V5. Durantea CEC, foi determinada a resistncia vascular sistmica(RVS) pela frmula: RVS = PAM-PVC/DC. Como durante aCEC a PVC igual a zero, RVS = PAM/DC, onde DC = dbitocardaco.

Os dados foram colhidos nos seguintes perodos:Perodo 1 - incio da anestesia;Perodo 2 - induo;Perodo 3 - IOT;Perodo 4 - IOT at inciso;Perodo 5 - inciso at heparina;Perodo 6 - heparina at CEC;Perodo 7 - primeiros 10 minutos de CEC.

Foi considerada hipotenso arterial quando a PAMfoi inferior a 70mmHge hipotenso grave quando a PAMfoi inferior a 60 mmHg, necessitando de drogas como dopamina e araminol. A anlise estatstica dos dados foi obtida pelos testes Qui-quadrado e t de Student para amostras independentes, sendo considerado significante o valor do p _ _ 0,05.

RESULTADOS: Os dados demogrficos, classificao do estado fsico e caractersticas como hematcrito, hemoglobina, frao de ejeo, alm de drogas associadas, so vistos nas tabelas I e II.Tabela I - Dados Demogrficos

DISCUSSO: Dos 26 pacientes tratados previamente com IECA,23%necessitaram de drogas para correo da hipotenso arterialdesde a induo at a CEC e 19,1%em outros perodos da anestesia, per fazendo um total de 42,3%.No grupo controle, nenhum paciente necessitou de drogas para aumentar a presso arterial sistmica, continuamente, da induo at a CEC. Porm, 21,9% dos pacientes deste grupo, necessitaram dopamina ou araminolemumou mais perodos da anestesiaNeste estudo observaram-se aumento da pr-carga e da ps-carga e uma diminuio transitria da funo ventricular com o uso desta droga.Conclusse ento que os pacientes tratados com IECA, por tempo prolongado, apresentam maior incidncia de hipotenso arterial na induo anestsica, necessitando, com maior freqncia, de drogas para manter a presso arterial sistmica em nveis adequados.