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Vitória da Conquista - Ba Ednei de Souza Pires Engenheiro Agrônomo Cultura da Manga

Aula 01 manga

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Page 1: Aula 01 manga

Vitória da Conquista - Ba

Ed n e i d e S o u za P i r e s Engenheiro Agrônomo

Cultura da Manga

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Centro de origem da mangueira

Península malaia, arquipélago indonésio, Indochina, Tailândia e Filipinas

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Taxonomia

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Classificação Botânica

Descrição

• Dicotiledonea

• Perene

• Ordem Sapindales

• Família Anacardiaceae (73 gêneros e 850 espécies)

• Gênero mais importante – Mangifera (69 espécies)

• Espécie mais importante Mangifera indica.

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História da manga no Brasil

Até a década de 1960 - predominava o cultivo de mangueiras poliembriônicas, (mangas de “chupar”);

Na década de 1960 - incentivos fiscais governamentais - plantio de 500 ha de manga ‘Haden’ no Estado de São Paulo;

Em 1978 - a primeira exportação brasileira de manga dos cultivares ‘Haden’, ‘Tommy Atkins’ e ‘Palmer’, (mangas de “comer”);

A década de 1980 - início dos plantios no semi-árido do nordeste;

Década de 1990 - o Brasil bateu sucessivo recorde de exportação da fruta.

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Fonte: Prof. Marcel Bellato Spósito - 2012

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História da manga no Brasil

Até a década de 1960 - predominava o cultivo de mangueiras poliembriônicas, (mangas de “chupar”);

Na década de 1960 - incentivos fiscais governamentais

- plantio de 500 ha de manga ‘Haden’ no Estado de São Paulo;

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Fonte: Prof. Marcel Bellato Spósito - 2012

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Importância no Brasil

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Fontes: IBGE(2007) e Secex (2009)

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Importância no Brasil

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Fontes: IBGE(2007) e Secex (2009)

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Importância no Brasil

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Fontes: IBGE(2007) e Secex (2009)

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Produção por país, no ano de 2010

* Inclui goiaba e magostin

Fonte: FAO (2012)

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BRASIL - Maior produtividade entre os maiores produtores (2003-2005) isso devido principalmente as condições edafoclimáticas e tecnologia de indução floral;

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Propagação

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Características desejáveis em uma variedade comercial de manga

1. Boa produção, sem ou com pouca alternância de safra;

2. Frutos coloridos, atrativos e de coloração avermelhada;

3. Sabor satisfatório e sem fibras;

4. Sementes pequenas, perfazendo até 10% do peso do fruto;

5. Resistência a transporte, embalagem e comercialização, com

duração mínima de 10 dias;

6. Frutos sem a ocorrência de amolecimento interno;

7. Resistência a antracnose ou cujo controle seja fácil.

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Variedades mais importantes

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Fonte: Prof. Marcel Bellato Spósito - 2012

Variedades de porta-enxerto

Variedades de copa

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Escolha do porta-enxerto

• Na escolha do porta-enxerto para a mangueira deve se dar

preferência às variedades locais.

(SÃO JOSÉ, 1992)

• A seleção do porta-enxerto varia

com a região: - Nordeste: Espada,

Carlota, Rosa, Itamaracá e Coité -

Minas Gerais e São Paulo: Espada,

Sapatinho, Ubá, Rosinha, Coquinho e

Coração de Boi.

• Deve apresentar características de resistência a pragas, além de

tolerância a seca.

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Porta-enxerto: Características desejáveis

• Sementes:

- Árvores vigorosas, sadias e produtivas

- Sistema radicular bem desenvolvido

- Poliembriônicas

- Tolerante a pragas chaves

Ex: Seca da mangueira (Ceratocystis fimbriata)

- Porta-enxertos não padronizados possui uma alta

fonte de variabilidade (SÃO JOSÉ, 1992).

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Obtenção de porta-enxerto

- Frutos maduros

- Retira-se o caroço da polpa e coloca para secar à sombra.

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Fonte: Prof. Marcel Bellato Spósito - 2012

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Retira-se o endocarpo

- ↑poder germinativo (80% para 100%)

- uniformidade crescimento

- menor tempo para a enxertia

- Semeadura a 5 cm profundidade - Germinação em 20 dias

Obtenção de porta-enxerto

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Enxertia

Garfagem Porção terminal 4 a 12 meses

Fenda cheia Inglês complicado Cultura da Manga: Propagação, Fisiologia do Crescimento e Reprodução

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Garfagem em Fenda Cheia

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Fonte: Prof. Marcel Bellato Spósito - 2012

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Garfagem – inglês complicado

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Fonte: Prof. Marcel Bellato Spósito - 2012

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Produção de mudas

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Fonte: Prof. Marcel Bellato Spósito - 2012

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Fisiologia do crescimento Fisiologia do Crescimento

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• Crescimento da fruteiras tropicais é intermitente

• Estádios variam: clima, solo e manejo da cultura.

Fisiologia do Crescimento

(TONGUMPAI et al., 1996)

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CRESCIMENTO VEGETATIVO OU FLORAL

CRESCIMENTO DA GEMA INICIAÇÃO DA BROTAÇÃO

QUEBRA DE DORMÊNCIA

DESENVOLVIMENTO DO BROTO

VEGETATIVO

(KINET, 1993)

REPRODUTIVO MISTOS

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Papel dos Fitohormônios no crescimento

Promovem, inibem ou modificam processos morfológicos e

fisiológicos do vegetal;

O desenvolvimento e crescimento das plantas são regulados

pela interação entre giberelinas (GA), auxinas (Ax), citocininas

(CK), ácido abscísico (ABA) e etileno (Et) além dos

brassinosteróides, ácidos jasmônicos, etc.

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(DAVIES, 2004).

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Papel dos Fitohormônios no crescimento

Fonte: Prof. Marcel Bellato Spósito - 2012

Cultura da Manga: Propagação e Fisiologia do Crescimento Cultura da Manga: Propagação, Fisiologia do Crescimento e Reprodução

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Papel dos Fitohormônios no crescimento

Fonte: Prof. Marcel Bellato Spósito - 2012

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Fisiologia do crescimento INDUÇÃO FLORAL

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Técnicas de manejo de indução floral

Ajustadas de acordo com cada fase fenológica e com o controle fitossanitário adequado.

poda

Nutrição Equilibrada

irrigação

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Fitorreguladores no desenvolvimento da mangueira

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Fonte: Prof. Marcel Bellato Spósito - 2012

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Florescimento e frutificação de mangueira (Mangifera indica L.) Cv Rosa promovidos por diferentes doses de paclobutrazol

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Maria Gerolina Conceição Silva: UESB, 2006.

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Modelo (a) de indução floral artificial

I. Aplicação de PBZ (~0.5 g ia/ m de diâmetro de copa - 1º ano de aplicação);

II. Duas a três pulverizações, com sulfato de potássio, no intervalo de 12 dias e a partir dos 30 a 40 dias da aplicação do PBZ;

III. Redução da lâmina de água, aos 70 dias da aplicação do PBZ;

IV. Pulverizações com nitrato de potássio (3% a 4%), alternando ou não com o nitrato de cálcio (2%).

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(Embrapa semiárido, 2004)

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Modelo (b) de indução floral artificial

I. Aplicação do PBZ (0.7g ia/ m de diâmetro de copa - 1º ano de aplicação);

II. Três pulverizações com sulfato de potássio (intervalo de 12 dias), iniciando aos 30 dias da aplicação do PBZ;

III. Redução da lâmina de água, aos 80 dias após a aplicação do PBZ;

IV. Duas pulverizações com ethephon, com intervalo de 12 dias, iniciando 12 dias após a última pulverização com sulfato de potássio;

V. Pulverizações com nitrato de potássio (3% a 4%), alternando ou não com o nitrato de cálcio (2%).

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(Embrapa semiárido, 2004)

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Aplicação de PBZ

Fotos: Embrapa Semi-arido

PBZ aplicado no colo da planta.

PBZ aplicado após a emissão de fluxo vegetativo.

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Fisiologia do crescimento REPRODUÇÃO

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Fenologia da reprodução

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Fenologia da reprodução

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Polinização

• Por que a polinização é baixa?

– Grão de pólen pesado

- Estigma receptivo 72 horas

- Pólen (200-300/antera) viável 48 horas

- Entomófila e anemófila

- Abelhas não costumam visitar

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Adubação de Produção

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Adubação de produção

Ex: Para uma produtividade média de 20t/há no espaçamento 6m x 6m 25 kg de N por hectare.

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Modelo de um programa de adubação de cobertura com base em

análise de solo e foliar.

–P (24 Kg/ha-1), K (48 Kg/ha-1), Ca (18 Kg/ha-1)

e Mg (12 Kg/ha-1),

–Além de 14 Kg/ha-1 de uma mistura contendo

70% de sulfato de zinco, 13% de ácido bórico e

17% de sulfato de cobre.

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Manejo de Pragas

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Ceratitis capitata

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Manejo de Doenças

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Colheita

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[email protected]

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Ocorrências de pragas em função do ciclo da mangueira

Fonte: Nogueira e Silva

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