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Bacia do Parnaíba

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BACIAS HIDROGRÁFICAS DO BRASIL

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Apelidado de “Velho Monge”, o principal rio da bacia nasce na chapada das Mangabeiras, confluência de três outros rios: Água Quente, na divisa de Maranhão e Piauí, Curriola e Lontra, ambos no território do estado piauiense. O Rio Parnaíba banha 20 municípios do Piauí e 22 do Maranhão.

Os três principais cursos: Alto, Médio e Baixo Parnaíba. No Médio Parnaíba, na altura da cidade piauiense de Guadalupe, encontra-se a barragem de Boa Esperança.

A bacia do Parnaíba é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro, abrangendo quase totalmente o estado do Piauí, parte do Maranhão e uma pequena área do Ceará.

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• Os afluentes mais importantes do Parnaíba, do lado do Piauí são os rios Gurgueia, Uruçuí-Preto, Canindé, Poti e Longá; no Maranhão, o afluente importante é o rio Balsas.

A bacia possui mais de três mil quilômetros de rios perenes (rios que não secam em tempos de altas temperaturas), centenas de lagoas e ainda metade da água do subsolo do nordeste brasileiro, avaliadas em 10 milhões de metros cúbicos ao ano.

A bacia do Parnaíba desagua (foz) no oceano Atlântico.

Considerando os períodos de escassez e diminuição do volume de água na bacia, esta é considerada, ao lado das Bacias do Amazonas e do Paraná uma das três grandes bacias sedimentares brasileiras.

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FLORA

Apesar do bioma predominante na bacia ser a Caatinga, esta é uma região de transição entre a Caatinga, a Floresta Tropical e a vegetação litorânea.

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Caatinga Se constitui de espécies xerófitas (formação seca e

espinhosa resistente ao fogo e praticamente sem folhas) e caducifólias (que perdem as folhas em determinada época do ano) totalmente adaptadas ao clima seco com predominância de cactáceas e bromeliáceas.

O extrato arbóreo apresenta espécies de até 12 metros de altura, o arbustivo, de até 5 metros e o extrato herbáceo apresenta vegetação de até 2 metros de altura. As principais representantes do reino vegetal são: a aroeira, o mandacaru, o juazeiro e a amburana.

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FLORESTA TROPICAL A floresta tropical é a mais rica em espécies do que a

maioria das outras. É difícil ocorrer uma planta ou árvore que seja semelhante às suas vizinhas.

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VEGETAÇÃO LITORÂNEA

Vegetação litorânea é uma formação presente nas terras baixas e planicies do litoral.

Sua vegetação é bastante variada, porém típica de regiões litorâneas. São regiões alagadiças e salobras que abrigam manguezais, gramíneas e plantas rasteiras.

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RELEVO E CLIMA A estrutura geológica define o relevo e a topografia da

Bacia com chapadas e chapadões - tabuleiros - entre os vales. As altitudes máximas são inferiores a 800 metros.

O clima da bacia varia de quente e úmido, no norte, passando a quente e úmido com chuvas de verão tropical, no centro sul e sudeste, e semi-árido no leste e sudeste. As precipitações variam, em geral de sudeste para nordeste entre 600 a 1.800 mm/ano, com duas estações definidas: chuvosa, de janeiro/fevereiro a maio/junho e seca, de maio/junho a dezembro. A temperatura média varia entre 24 a 38º C, em geral entre o inverno e o verão.

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Parnaíba tem um importante papel sócio-econômico. Isto se verifica, principalmente, pela potencialidade de seus recursos naturais que propiciam aptidão para o desenvolvimento de inúmeras atividades: pesqueiras e agropastoris, de navegabilidade, de energia elétrica, de abastecimento urbano, de lazer.

As principais atividades econômicas da área estão ligadas a agropecuária, com maior destaque para a agricultura de sequeiro (soja, arroz, feijão, milho, caju, algodão, cana-de-açúcar). A agricultura irrigada ainda não é significativa, apesar do grande potencial para a fruticultura (manga, coco, maracujá e banana).

A infra-estrutura hidráulica construída ou projetada é composta basicamente de barragens, poços e canais de irrigação e drenagem.

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Existem, entre construídos e projetados, 32 barragens à barragem de Boa Esperança inaugurada em 1970 é a maior e mais importante de todas as barragens do Parnaíba.

Na Bacia do Parnaíba já foram perfurados cerca de 8.000 poços.

São 19 os projetos de irrigação de iniciativa pública, projetados, em construção ou construídos.

A possibilidade de navegação deste rio facilitou o povoamento e as comunicações até pouco tempo atrás. Hoje, a navegação é feita, principalmente na época de cheias, por pequenas embarcações.

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O Rio Parnaíba foi o berço da capital do estado do Piauí, a cidade de Teresina. Esta foi projetada e construída em suas margens em função da importante navegabilidade.

No Baixo Parnaíba, é onde se observa maior desmatamento de suas margens e maior assoreamento. É, também, a região onde encontra-se maior número de fábricas, como fábricas de celulose, açúcar e álcool.

É onde se encontram os maiores núcleos urbanos, que lançam grande quantidade de esgotos sem tratamento no rio. A ocupação de suas margens, a derrubada da mata ciliar e a construção de Usina Hidrelétrica de Boa Esperança levaram a seu assoreamento e consequente perda de sua navegabilidade, à redução de seu volume de água e ao desaparecimento de espécies animais antes comuns na região.

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O maior adensamento urbano da região é a capital piauiense de Teresina. Toda a região é caracterizada por índices críticos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e tratamento de esgotos. A escassez hídrica é historicamente apontada como causa do atraso econômico e social da região.

Atualmente, ambientalistas lutam para que sua riqueza e beleza permaneçam. Há vários projetos socioambientais envolvendo o estado e representantes da sociedade civil.