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Caderno Temático: As multimídias como ferramentas didáticas na escola paranaense

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SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE LONDRINA

COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL CASTELO BRANCO

AS MULTIMÍDIAS COMO FERRAMENTAS DIDÁTICAS NA ESCOLA PARANAENSE

Caderno Temático apresentado ao Núcleo Regional de Educação de Londrina e da Secretaria da Educação – Paraná, com requisito obrigatório para o cumprimento do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE 2009, sob a orientação da Professora Claudia Chueire de Oliveira.

Londrina – PR 2010

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IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Silmara Cândida de Oliveira Carmezini

Área PDE: Pedagogia

NRE: Londrina

Professor Orientador IES: Cláudia Chueire de Oliveira

IES vinculada: Universidade Estadual de Londrina

Escola de Implementação: Colégio Estadual Marechal Castelo Branco

Público objeto da intervenção: Professores do Ensino fundamental.Médio e Normal.

Tema de estudo: As Novas Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação do Paraná

AOS PROFESSORES

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"A gratidão é um sentimento que sempre me fez muito bem, a oportunidade de ser grata a uma pessoa é única e quase não deixo passar. Este momento que estou vivendo é muito especial e gostaria de agradecer você por estar ao meu lado para compartilhar o meu aprendizado e continuarmos a aprender juntos. O conhecimento cresce onde sementinhas são lançadas, florescem sob o sol. De um coração caloroso e bom, cresce mais quando é cuidada. Quase todos temos motivos para a gratidão, quando pessoas em nossas vidas têm tempo para partilhar e nos fazer saber por bons atos que nós estamos em seus pensamentos e que elas se importam. As coisas que você faz, com tanta compreensão e bondade, me enchem de gratidão por ter você para dividir sonhos e ideais. Obrigada, por se importar comigo e aceitar fazer parte do meu projeto, espero fazer a diferença no seu pensar, no seu agir como professor(a),pois isso tudo me fortalece e me faz acreditar mais e mais que a educação é possível."

Silmara Carmezini

SUMÁRIO

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APRESENTAÇÃO______________________________________________________6 OBJETIVO______________________________________________________

_______8

DESENVOLVIMENTO___________________________________________

_______8

OFICINA I – Metodologia e

Tecnologia______________________10

OFICINA II – A Internet na Educação: pesquisa escolar

na

Internet____________________________________________________

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OFICINA III – Uso pedagógico do

blog________________________12

OFICINA IV – Construção do Site da

escola____________________12

PESQUISA ESCOLAR NA INTERNET: CTRL+C & CTRL+V

VERSUS

CÓPIA MANUSCRITO__________________________________13

OFICINA V - o uso do blog no

ensino___________________________28

PASSO-A-PASSO PARA CRIAÇÃO DE UM BLOG

________________32

OFICINA VI - INSTRUÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DO SITE DAS ESCOLAS

ATRAVÉS

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DOS

TUTORIAIS__________________________________________________________________

_____37

REFERÊNCIAS_____________________________________

_______39

APRESENTAÇÃO

Um dos maiores desafios do Estado do Paraná é de universalizar uma educação de qualidade, como política de Estado de ação contínua e permanente. Não se trata de construir prédios e chamá-los de “escolas”, mas sim de proporcionar espaços de ensino-aprendizagem em que tanto os educadores quanto os educandos sejam respeitados integralmente. Neste sentido, deve-se considerar o contexto atual que se encontra a escola paranaense, alicerçada em políticas públicas voltadas para as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC´s), que requer uma educação que esteja articulada com as novas demandas em relação a utilização da TV Pendrive, do computador e da Internet.

Para tanto, é imprescindível que a educação tenha como suporte para sua consolidação, a formação continuada dos profissionais da educação, e que seja de acordo com a realidade a

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qual a escola, o corpo docente, o corpo discente e funcionários estão inseridos.

O presente trabalho pedagógico terá a problematização citada abaixo, como princípios norteadores para a sistematização das atividades propostas neste caderno pedagógico.

Qual é o contexto da Escola Pública Paranaense que favorece a utilização das NTCI´s?

Por que é necessário a utilização das NTIC´s na prática pedagógica docente ?

Quais são as multimídias mais adequadas como ferramentas didáticas que podem contribuir na melhoria do ensino?

Visando cumprir e atender as reais necessidades do ensino público paranense o Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE é uma política pública voltado ao professor da Rede Pública do Estado do Paraná, que tem como objetivo a Formação Continuada. O programa prevê atividades, distribuídas em três eixos: “atividades de integração teórico-prática, atividades de aprofundamento teórico e atividades de instrumentalização tecnológica” (Portal dia-a-dia Educação / Orientação n.03/2008-PDE/SEED). Para a atividade teórico-prática, o professor PDE deve elaborar uma Proposta de Material Didático-Pedagógica, sob a orientação do Professor Orientador da IES.

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Sendo assim, o material didático aqui apresentado é o Caderno Pedagógico destinado aos professores de Ensino Fundamental e Médio, organizado em 4 Oficinas Pedagógicas com objetivo geral, fundamentação teórica, objetivos específicos, sugestões de atividades, textos, vídeos e referências.

Esse Caderno Temático será aplicado no ano de 2010, na escola de implementação Colégio Est. Marechal Castelo Branco- Primeiro de Maio. O qual será avaliado pelo Grupo de Trabalho em Rede – GTR, visando a sua sistematização e viabilidade.

OBJETIVO

Desenvolver estudos e pesquisas na área da tecnologia educacional no contexto das políticas públicas do Estado do Paraná, visando propiciar aos professores, fundamentação teórica e prática, a fim, de estabelecer um novo vínculo entre o docente e as novas ferramentas de trabalho, consequentemente novos encaminhamentos teórico-metodológicos, novas linguagens, novas relações.

DESENVOLVIMENTO

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O Material Didático elaborado é um Caderno Temático apresentado, contendo vídeo, textos específicos, objetivos, sugestões de atividades e referenciais.

A proposta é trabalhar as Unidades com os professores em Oficinas Pedagógicas , previstas no cronograma do projeto , no Laboratório de Informática do Colégio Est. Marechal Castelo Branco.

A Professora PDE coordenará o trabalho através de uma apostila e um CD ROM com o Material Didático para auxiliar os cursistas, os quais acompanharão os passos detalhadamente e realizarão as atividades propostas.

As Oficinas Pedagógicas serão de (08) encontros de (04) horas obtendo o total de( 32) horas.

As atividades serão organizadas de acordo com cada oficina.

Para iniciar o trabalho será realizado uma aula inaugural do Projeto de Implementação na Escola tendo como objetivos:

Mobilizar e sensibilizar os cursistas para a importância de se atualizar e capacitar através da formação continuada e em especial valorizar o Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE.

Levar os participantes do curso a um momento de confraternização e interação, por meio de um “café pedagógico”, em que todos possam estar expressando as suas expectativas frente ao curso.

Apresentar os documentos elaborados pela Professora PDE 2009 - Silmara C. de O. Carmezini. Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE. ( PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA, PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA NA ESCOLA /CADERNO PEDAGÓGICO E O PLANO DE TRABALHO DOCENTE).

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As atividades que serão desenvolvidas durante o “café pedagógico”: Acolhida com a “Oração do Conhecimento”. Gabriel Chalita. Dinâmica de grupo: cochicho. Vídeo: A Importância das Tecnologias- Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=0Z2VnWfe33M&feature=related. Elaboração de contrato pedagógico com os professores cursistas. Apresentação do materiais produzidos:

Projeto de Intervenção na Escola; Projeto de Implementação/Material Didático

Pedagógico – Caderno Temático; Plano de Trabalho Docente;

OFICINA I

1. O LABORATÓRIO DO PROGRAMA PARANÁ DIGITALObjetivo:- Conhecer o Programa Paraná Digital e os seus Aplicativos no Laboratório de Informática.ATIVIDADE 1- PERCORRENDO O AMBIENTE PARANÁ DIGITAL

ATIVIDADE 2- CONHECENDO O PORTAL DIA-A-DIA-EDUCAÇÃO.

OFICINA II

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2. METODOLOGIA E TECNOLOGIA“Não pode haver felicidade quando as coisas nas quais acreditamos são

diferentes das que fazemos”. Freya Stark

Objetivo:- Estabelecer relações ente a metodologia e a tecnologia no ensino.

ATIVIDADE 1 - VÍDEO: METODOLOGIA E TECNOLOGIA Disponível em:<http://br.youtube.com/results?search_query=metodologia+e+tecnologia&search_type=&aq=o>

Reflexão e discussão:a) Qual é a crítica que o vídeo faz?b) O que é mais importante à metodologia ou a tecnologia? Justifique.c) Como as tecnologias podem contribuir para a melhoria do ensino-aprendizagem?

ATIVIDADE 2 - ELABORE UM TEXTO FAZENDO UMA SÍNTESE SOBRE O CONCEITO DE “METODOLOGIA” E DE “TECNOLOGIA”, SEGUINDO AS INSTRUÇÕES DO TUTORIAL PASSO-A-PASSO DO EDITOR DE TEXTO (BROFFICE-WRITER).

ATIVIDADE 3 - ENVIAR O SEU TEXTO POR E-MAIL.

ATIVIDADE 4 – COPIAR IMAGENS DA INTERNET.

ATIVIDADE 5 - TAREFA

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Como tarefa para casa, escolha um tema de seu interesse e pesquise imagens no google, a fim de elaborar uma pasta com diversas imagens que fiquem arquivadas como um banco de dados.

OFICINA III

3. CRIAÇÃO DE SLIDES “Sempre há o que aprender, ouvindo, vivendo e sobretudo, trabalhando: mas só aprende quem se dispõe a rever suas certezas”. Darcy Ribeiro

Objetivos: - Identificar o BROFFICE – IMPRESS (ARESENTAÇÃO) como ferramenta de apresentação e elaboração de texto.- Criar slides utilizando as principais ferramentas que este recurso oferece com: layouts, plano de fundo, inserir figuras, salvar.

ATIVIDADE 3 – CRIAR APRESENTAÇÕES EM SLIDES COM O TEXTO E IMAGENS QUE VOCÊ TEM ARQUIVADOS EM SUA PASTA SEGUINDO OS PASSOS DO TUTORIAL.

ATIVIDADE 4 - SALVAR E CONVERTER VÍDEOS.

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OFICINA IV

4. A PESQUISA NA INTERNET

OBJETIVOS:- Ler, analisar, interpretar e debater o texto sobre a importância da pesquisa da Internet no ensino.

- Reconhecer a importância do blog para o ensino e utilizá-lo como uma das ferramentas tecnológias para aprimorar o ensino-aprendizagem.

ATIVIDADE 4 – LEITURA E REFLEXÃO DO TEXTO: PESQUISA ESCOLAR NA INTERNET: CTRL+C & CTRL+V VERSUS CÓPIA MANUSCRITO

A INTERNET NA EDUCAÇÃOA Internet é um território rico em informações

interligadas – os hipertextos –, que permitem o cada um fazer o seu caminho, isto é, a sua própria leitura. Trata-se de uma infinidade de páginas, disponibilizadas em diferentes formatos e pelas mais variadas fontes.

Diante desse cenário, o uso da Internet para realização de pesquisas dirigidas pelo professor proporciona ao aluno o desenvolvimento de aprendizagens relacionadas a identificar e selecionar informações relevantes. Essas aprendizagens envolvem levantamento de hipóteses, análise, comparação e síntese, mas também habilidades como leitura de hipertextos e uso de navegadores e de buscadores. Convido você à leitura do texto e fazer

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uma análise sobre as dificuldades que os professores têm enfrentado para utilizar a Internet como ferramenta pedagógica.

Pesquisa escolar na Internet: Ctrl+C & Ctrl+V versus Cópia Manuscrito

Enquanto as redes se desenvolvem com computação quântica e teoria do Caos, a escola insiste em querer manter uma ordem que nunca existiu.

Este é mais um relato de case sobre como práticas obsoletas tendem a resistir em ambientes onde os novos paradigmas de aprendizagem introduzidos pelo uso das TICs não são bem compreendidos pelos educadores e sobre como e porque isso deve ser mudado.

A situação em questão deu-se na escola do meu filho, que agora cursa a quarta série de nove anos (antiga terceira série). A escola é uma escola particular de uma cidade média do interior paulista que atende a um público das classes C e D (classe média e média baixa) e todas as séries, do Maternal ao Ensino Médio, incluindo alguns Cursos Técnicos. É uma escola grande e tradicional, porém bem cuidada e com uma boa qualidade de ensino comparada à média das escolas paulistas.

Embora a escola seja tradicional e não tenha nenhum enfoque significativo no uso pedagógico das TICs, como muitas outras, ela oferece algumas “aulas na sala de informática”, mas são raros os professores que utilizam as TICs de forma significativa em suas práticas ou com seus alunos e a escola não oferece suporte para esse uso em sala de aula. Assim, o perfil pedagógico dos professores e de suas aulas é o perfil tradicional de uso da lousa e do giz como suas principais ferramentas tecnológicas.

Este case trata da forma truncada e superficial como a pesquisa na Internet é vista pelo corpo docente (e pela escola) e sobre como é possível propor mudanças nessas concepções a fim de se mudarem também algumas práticas pedagógicas que visem promover uma melhor adequação da escola à realidade do aluno atual.

Papiro antigo. Podemos copiá-lo na íntegra sem que, no entanto, saibamos o significado de nenhuma de suas palavras.

Resumidamente, o problema discutido aqui pode ser descrito como se segue: “A professora da quarta série de nove anos, em reunião de início de ano, anuncia que durante o ano serão solicitadas algumas pesquisas aos alunos e que estes devem devolver suas produções em papel, com textos copiados à mão”. A

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justificativa para tal proposta é que “os alunos tendem a copiar e colar integralmente os textos que encontram na Internet”.

Embora essa metodologia possa parecer que faça algum sentido e sua justificativa pareça ser “bem intencionada”, e assim foi compreendida pela quase totalidade dos pais presentes à reunião, veremos a seguir que esse tipo de atividade de pesquisa escolar, onde se usa a Internet como uma das fontes de informação, não condiz com a metodologia proposta (cópia à mão e apresentação em papel) e que, essa metodologia de cópias à mão não apenas é obsoleta como também é sensivelmente prejudicial à aprendizagem dos alunos.

O problema da pesquisa escolar na InternetJá dispomos de milhares de publicações, livros, artigos e papers tratando do uso da Internet como ferramenta de pesquisa e é um consenso entre educadores que utilizam as TICs que a Internet é, sem dúvida, a maior fonte de pesquisa disponível de forma acessível aos alunos. Portanto, não pretendo focar aqui na utilidade da Internet como fonte de pesquisa, o que estou dando como fato concreto, e sim nas mudanças do percurso de aprendizagem dos alunos ao utilizarem a Internet como meio de obtenção de informações e na necessidade de compreender essas mudanças para ensinar melhor e permitir que o aluno aprenda mais.

Toda pesquisa é, em sua essência, uma coleta de informações a partir das quais se podem produzir resultados variados, que vão desde o uso imediato da informação coletada até a produção de novas informações e novos conhecimentos a partir da análise, desconstrução e reconstrução dos conhecimentos obtidos com a pesquisa.

A pesquisa escolar, quando voltada aos alunos do Ensino Básico e, em especial, aos alunos do Ensino Fundamental, visa objetivos bastante amplos, dos quais, para efeitos ilustrativos, relaciono apenas dez objetivos gerais e mais cinco relativos ao uso das TICs:

1. desenvolver atitudes autônomas de busca de informações;2. desenvolver a habilidade de usar diferentes meios de pesquisa

(livros, revistas, entrevistas, experimentações, Internet, CDROMs e muitas outras fontes);

3. desenvolver a habilidade de leitura e interpretação de textos;4. expandir o universo textual do aluno, colocando-o diante de

diferentes formas de linguagem (textos com diversas formas de linguagem, figuras, gráficos, ilustrações, imagens, filmes, etc.);

5. desenvolver a capacidade de análise e síntese das informações (respeitado o nível de desenvolvimento cognitivo da série e faixa etária do aluno);

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6. desenvolver habilidades artísticas relativas à apresentação gráfica dos trabalhos de pesquisa produzidos, fazendo-se uso de imagens e ilustrações diversas, bem como de programas e instrumentos de produção artística;

7. desenvolver a habilidade de escrita, reescrita e produção textual;

8. desenvolver habilidades de comunicação ao apresentar os resultados da pesquisa;

9. desenvolver habilidades de trabalho colaborativo (pesquisando-se em grupos e contando com apoio de adultos);

10. trabalhar questões de ética e cidadania relativas à propriedade intelectual;

11. desenvolver habilidades no uso das TICs (computadores, Internet, gravadores, filmadoras e outras tecnologias de pesquisa, armazenamento de informações, tratamento de textos e imagens, etc.);

12. desenvolver habilidades de pesquisa usando-se bancos de dados não classificados (uso da Internet);

13. desenvolver habilidades de comunicação digital (produzir textos, apresentações, filmes e outros materiais em mídias digitais, trocar informações e colaborar por meios digitais);

14. desenvolver habilidades de publicação digital (publicar em blogs, comunidades, galerias de imagens, etc.);

15. desenvolver habilidades de integração de diferentes mídias (uso de multimídia: texto,som e imagem).

Os "buscadores" são parte de uma revolução gigantesca na forma de se acessar informações dispersas por todo o planeta.

Embora o universo de aprendizagens relativo à pesquisa escolar seja imenso, poucos são os professores que têm consciência da maioria dessas possibilidades de aprendizagem e, portanto, poucos planejam pesquisas voltadas a essas aprendizagens – principalmente as cinco últimas listadas, que dizem respeito ao uso das TICs. O resultado que normalmente se vê, e se critica, são trabalhos de pesquisa que consistem basicamente nos processos de Ctrl+C e Ctrl+V, ou seja, na cópia e cola de textos ou excertos de documentos e imagens que depois são impressos e entregues ao professor.

Vendo-se diante do problema de receber trabalhos de pesquisa que são meras cópias, muitos professores tentam impedir que o aluno faça uso do computador e da Internet e, nessa tentativa, solicitam que os alunos lhes entreguem os trabalhos “escritos à mão”, como se “escrever à mão” fosse alguma espécie de garantia de que o aluno fez o trabalho ao invés de apenas copiá-lo. Argumentam também que, tendo que copiar à mão, o aluno é obrigado a ler o texto que está copiando. Esquecem-se, esses professores, de que “copiar à mão” é tão somente uma forma rudimentar de cópia e que todos nós podemos copiar textos escritos em línguas que não compreendemos

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sem cometer nenhum erro gramatical e sem compreender absolutamente nada do que estamos copiando.

As origens do problema

Com o advento das tecnologias digitais, e principalmente da Internet, as queixas sobre pesquisas escolares copiadas na íntegra parecem ter aumentado muito e a facilidade com que se pode copiar textos integral ou parcialmente dá-nos a idéia de que a Internet criou uma cultura de copiar e colar que até então não existia. Mas isso não é verdade. A reprodução de textos na íntegra ou de excertos reorganizados em um novo texto é uma prática que remonta o advento da escrita.

Os alunos sempre copiaram textos nas pesquisas escolares e os trabalhos que eram antes entregues com cópias à mão não possuíam um conteúdo melhor do que os que são hoje copiados eletronicamente. Na verdade os trabalhos copiados eletronicamente são bem mais ricos em informações e conteúdos do que os de “antigamente” porque a mídia digital permite agregar mais textos e imagens com um custo de elaboração muito menor.

A única diferença entre os trabalhos copiados antes da era da Internet e os trabalhos copiados agora está no pressuposto altamente questionável de que ao fazer uma cópia “à mão” o aluno aprende aquilo que copia. Esse pressuposto é questionável porque a prática da cópia manuscrita não implica em aprendizagem do conteúdo que se copia e a leitura empregada em uma atividade de cópia não tem o caráter de busca de compreensão do texto copiado.

Pesquisas escolares apresentadas como simples cópias de textos, sejam eles obtidos na Internet ou em algum livro da biblioteca escolar, originam-se de uma série de fatores que estão diretamente ligados à atuação do professor. Dentre eles cito alguns:

1. Falta de planejamento pedagógico do professor. Como em qualquer atividade pedagógica, é preciso ter claros os objetivos, recursos, métodos, formas de avaliação e redirecionamentos futuros. Pesquisas precisam ser “planejadas como projetos” e não apenas “solicitadas como atividades”;

2. Falta de clareza na proposta de pesquisa e falta de orientação adequada aos alunos sobre os procedimentos envolvidos em uma pesquisa escolar de forma geral. Os alunos precisam ter claros os procedimentos que terão de empregar para executar a pesquisa. Isso equivale a produzir e distribuir inicialmente aos alunos uma rubrica de avaliação do trabalho de pesquisa solicitado a eles;

3. Forma pobre com que a pesquisa é proposta, geralmente como uma “coleta genérica de dados”. Trabalhos de pesquisa

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são bem mais interessantes quando propostos como “caça ao tesouro”, “webquest”, “desafios” e “problemas abertos” que demandem a pesquisa proposta como ferramenta de resolução e não como produção final;

4. Falta de disposição do professor para analisar as produções de maneira crítica e construtiva, resumindo-se apenas ao trabalho de “coletar e classificar a pesquisa”. Se, por um lado o aluno usa do artifício de copiar e colar, por outro, muitos professores apenas “pesam o trabalho” e o avaliam pelo número de páginas ou pela apresentação visual, sem realmente analisarem a pesquisa em si, o roteiro de produção do aluno e, principalmente, a efetividade da aprendizagem decorrente da pesquisa;

5. Abandono intelectual do aluno durante o processo de pesquisa. Para muitos professores o aluno deve ser capaz de fazer, de uma única vez e sem apoio do professor, uma pesquisa que retorne exatamente o que o professor deseja e da forma como ele gostaria que a pesquisa fosse feita. Uma pesquisa escolar é um processo que precisa ser assistido, apoiado e redirecionado enquanto ocorre e não apenas avaliado depois de finalizado.

Portanto, a origem do problema da metodologia de copiar e colar empregada pelos alunos não está em uma “falha de caráter dos alunos”, na sua “preguiça de ler e resumir” ou na “facilidade com que se pode copiar e colar textos inteiros ou excertos e imagens da Internet”, mas sim na incapacidade do professor de propor, apoiar, acompanhar e participar com o aluno de pesquisas onde a cópia pura e simples não atenda aos requisitos previamente definidos na tarefa.

Se o professor quiser ensinar ao seu aluno sobre energia solar e seu uso e, para tanto, pedir ao aluno que simplesmente “faça uma pesquisa sobre energia solar”, ele retornará com uma grande pilha de papéis que podem não ter nenhuma relação com a informação que se gostaria que ele tivesse acessado e compreendido, mas que certamente terão alguma vaga relação com o tema “energia solar e seus usos”. Mas se o professor propor ao aluno que construa um “fogão solar” ele certamente fará pesquisas sobre energia, energia solar, fogões, usos da energia, etc., e, possivelmente, terá que conversar com outras pessoas, solicitar mais ajuda, coletar dados, resumir, ler e compreender, obter recursos, criar um protótipo e ser capaz de apresentá-lo, explicando seu uso e a relação entre a energia solar e o aparato tecnológico propriamente dito. Para isso tudo ele consultará a Internet e talvez copie e cole muitas coisas, mas ao final ele não retornará simplesmente com uma pilha de papéis cujo conteúdo ele mesmo desconhece.

Observe que no exemplo acima a pesquisa é tratada como um “processo” e não como um fim em si mesma.

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Os novos percursos de aprendizagem com o uso das TICsA solução proposta pela professora do meu filho, que consistia em “exigir que o aluno copiasse sua pesquisa à mão” é uma das muitas soluções que nada solucionam e sobre as quais pouco se reflete. Além dessa, também há outras soluções igualmente esdrúxulas, como fazer uma prova para comprovar que o aluno aprendeu (que leva o aluno ao duplo fracasso se ele fracassou na pesquisa) ou apresentar trabalhos de pesquisa individuais e “diferentes” dos trabalhos dos colegas que pesquisaram a mesma coisa (que se baseia no pressuposto errado de que todas as pesquisas sobre um mesmo tema devem resultar diferentes).

Para entender porque a solução proposta pela professora do meu filho é uma péssima solução é preciso entender o processo pelo qual meu filho, e o aluno da atual geração digital, faz uma pesquisa escolar usando as tecnologias digitais e a Internet. Vou tentar exemplificar esse processo a partir de um exemplo real ocorrido no ano passado, quando sua professora de inglês solicitou que fosse feita uma pesquisa sobre os lugares pitorescos de New York. Para fazer essa pesquisa foram seguidos os passos abaixo (que eu acompanhei pessoalmente durante todo o processo):

1 – Compreender o que significa “lugar pitoresco” e saber identificar um deles quando o encontrar. Para isso meu filho usou um dicionário e a Internet e descobriu que se tratava dos “pontos turísticos” de New York. O dicionário lhe deu o significado da palavra e a busca na Internet lhe mostrou alguns exemplos desses lugares. Usar dicionários (impressos ou digitais) e mecanismos de busca na Internet para obter o significado das palavras e exemplos de sua ocorrência é parte natural do “método de aprendizagem da geração atual”;

2 – Criar um documento de edição de texto (ou apresentação de slides) em branco, onde serão copiados os textos, excertos, imagens e outros dados obtidos na Internet. O uso de editores de texto (como o Word ou o editor do OpenOffice) para armazenar, organizar e editar as informações obtidas, para que depois se possa formatar o trabalho final digitalmente, é um recurso imprescindível hoje em dia e substitui com inúmeras vantagens o procedimento de fotocopiar, ou copiar à mão, todo o material;

3 – Pesquisar em diversas fontes as informações desejadas. Meu filho pesquisou em vários sites e páginas da Internet, buscou imagens e até mesmo vídeos. Além disso ele também pesquisou em enciclopédias e revistas impressas. As informações digitais consideradas “úteis” foram recortadas, copiadas e coladas no documento de edição de texto. As informações encontradas em impressos serviram de apoio para busca de informações digitais correspondestes. O uso de informações digitalizadas, em detrimento

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daquelas impressas em papel, deve-se a maior facilidade de manipular informações digitais nos dias de hoje.

4 – Selecionar e organizar as informações encontradas. Muitas informações encontradas são redundantes, algumas fontes são mais completas, algumas imagens são mais atraentes, etc. Toda a informação encontrada foi pré-selecionada e organizada por critérios de classificação que demandam comparações e análises. O uso de um documento eletrônico de texto permite inserir, organizar, excluir e modificar textos, figuras e layouts com uma facilidade que somente essa mídia permite.

5 – Editar, formatar e criar uma versão publicável do documento de resumo da pesquisa. Como a professora do ano passado solicitou que o trabalho fosse apresentado em uma “cartolina”, a formatação do documento de resumo da pesquisa procurou criar páginas que pudessem ser impressas e então coladas na cartolina. Documentos eletrônicos não deveriam ser impressos, salvo raras exceções, e deveriam ser apresentados com projetores multimídia, lousas digitais ou mesmo na Internet para acesso a partir da rede.

É evidente que meu filho, então com oito anos de idade, não tem ainda autonomia e habilidades para executar sozinho todos esses passos, e principalmente as etapas que envolvem análise, reescrita no padrão formal da língua e formatação final do documento. É nesse ponto que eu, como pai, interfiro procurando ajudar no desenvolvimento dessas habilidades. No entanto essa não deveria ser uma função apenas minha, mas sim da escola! É à escola que cabe preparar os alunos para o uso dos recursos tecnológicos de que eles dispõem na sociedade e que podem auxiliá-lo na realização de tarefas como essa. Em nenhum outro lugar fora da escola se pede às pessoas que façam um trabalho de pesquisa e o apresente em uma cartolina!

A geração digital lida com naturalidade com o hipertexto e as TICs.

Os alunos da geração digital, como o meu filho, não percorrem os mesmo caminhos de aprendizagem que seus professores percorreram. Não há sentido ou propósito pedagógico em pedir a eles que copiem à mão um texto que podem copiar teclando Ctrl+C e Ctrl+V. Eles não fazem essas cópias digitais por preguiça, e sim porque são inteligentes e é uma grande burrice desperdiçar minutos preciosos da vida copiando à mão aquilo que se pode copiar em pouco segundos apertando-se umas poucas teclas.

Por outro lado, apesar dos aparatos e facilidades tecnológicas atuais, as aprendizagens realmente relevantes continuam sendo as mesmas de antes da era digital, apenas acrescida agora de outras aprendizagens que permitem o uso proficiente das novas tecnologias. Solicitar aos alunos que façam trabalhos de pesquisas copiados à mão não supre as necessidades de aprendizagem que já existiam

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antes e impedem as novas aprendizagens sendo, portanto, um duplo erro.

O resultado final da pesquisa feita pelo meu filho no ano passado, e que estou tomando como exemplo aqui, foi a produção de uma folha de cartolina que deveria então ser fixada na parede da classe. Poderia ter sido bem melhor se o resultado final fosse “mostrado em um filme” ou em uma apresentação de slides multimídia, mas mesmo sem se chegar a esse nível de exigência de uso das TICs, as aprendizagens relevantes ocorreram de forma bastante significativa. Percebi que depois dessa pesquisa a capacidade de busca de informações na Internet e de lidar com diversas informações conflitantes, redundantes ou irrelevantes melhorou bastante.

Mudando paradigmasNo caso atual o desfecho foi bastante positivo. Logo após a reunião com a professora, que pareceu não compreender muito bem que sua atitude é anti-pedagógica e prejudicial aos alunos, reuni-me com a coordenação da escola e, depois de expor os argumentos que exponho nesse artigo, a coordenação decidiu reorientar o corpo docente com relação ao uso das TICs na escola. Porém, se não fosse pela minha intervenção e pela decisão da coordenação da escola de promover o uso pedagógico das TICs, a situação seria bem diferente.

Muitos professores sentem-se em "crise existencial" diante das TICs. É preciso se inserir na nova realidade para não se sentir um "excluído do mundo".

Um número muito grande de professores desconhece os novos paradigmas de aprendizagem baseados no uso das novas tecnologias digitais e ignoram o fato de que a aprendizagem dos seus alunos não se dá apenas dentro do ambiente de sala de aula. A professora do meu filho nesse ano é uma moça ainda bem nova e só tem cinco anos de experiência no magistério, o que a colocaria dentro de um universo de professores que já vem fazendo uso das novas tecnologias em sua própria aprendizagem. Porém, fazer uso das novas tecnologias não é garantia, por si só, da compreensão correta do seu potencial pedagógico. Mesmo professores que já são eles mesmos da era digital se vêm ainda presos a práticas antiquadas e a paradigmas e mitos que vem sendo reproduzidos geração após geração de novos professores.

O papel da gestão escolar nesse momento de mudança de paradigmas é fundamental, pois é a ela e, em especial, à coordenação pedagógica, que cabe a responsabilidade pelo aperfeiçoamento do corpo docente, a disponibilização de recursos e, principalmente, a orientação pedagógica adequada para o uso

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proficiente não apenas das novas tecnologias, mas também das novas metodologias de ensino e aprendizagem.

Investir pesadamente nessa mudança de paradigmas é papel de todos nós. Ao discutir isso com a coordenação pedagógica da escola do meu filho eu desempenhei vários papéis, inclusive o meu papel de educador que não se extingue quando saio da minha própria sala de aula. Mas meu papel como pai e cidadão, que exige uma escola adequada às necessidades dos alunos atuais, talvez tenha sido o mais importante para a conclusão desse case.

Educadores, formadores de opinião, gestores de políticas públicas e todos os cidadãos precisam se empenhar em exigir das escolas práticas pedagógicas e metodologias mais afinadas com os tempos atuais. Não podemos permitir que a escola continue sendo uma instituição à parte da sociedade, como se fosse uma espécie de dinossauro não extinto vivendo em um mundo perdido e distante da realidade. As TICs não são apenas uma opção a mais na Educação, elas são parte de uma realidade onde todos nós, inclusive a escola, estamos inseridos. Não se pode ignorá-las e, sobretudo, não se pode dar continuidade a práticas pedagógicas que dificultem a apropriação do uso dessas TICs pelos alunos. Por isso é preciso investir pesadamente na capacitação dos professores que ainda não compreendem esses novos paradigmas. A própria escola precisa refletir e aprender se quiser produzir alunos reflexivos e capazes de aprender a aprenderem de forma autônoma.

Disponível em: http: professordigital.wordpress.com. Acesso 16/05/10.

Sugestão de encaminhamento metodológico de pesquisa na internet

- Apresente aos alunos o tema da pesquisa, já colocando as perguntas que terão de responder ao final da atividade. Evite propor orientações muito amplas, como por exemplo: “pesquise sobre a água”. Quanto mais objetiva é a meta, melhores serão os resultados, exemplo: “pesquise sobre a água potável” ou “pesquise sobre o ciclo da água”.

- Os alunos podem iniciar a atividade em buscadores ou em links previamente selecionados pelo professor.

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- Seguindo um roteiro, os alunos analisam o conteúdo dos sites. Lembre-se de que as páginas sugeridas devem ter sido anteriormente analisadas pelo professor.

Adicionar um link na lista de FavoritosSe o site corresponder às expectativas dos alunos em

relação ao tema, peça que adicionem o link à lista de favoritos.

FavoritosÉ um recurso para armazenar links interessantes que se

pretende visitar novamente,Sem necessidade de digitar o endereço. Para adicionar

um link, clique em “favoritos”, no menu do navegador. É possível organizar os links por pastas temáticas, o que facilitará suas consultas. Selecionar informações a respeito do tema Para selecionar o conteúdo do site, os alunos precisam entender muito bem qual é o objetivo da pesquisa. Que tipo de informação ele busca? Tendo isso claro, peça que eles leiam atentamente o conteúdo.

Ao encontrar alguma informação relevante, oriente-os no registro da mesma: copiar e colar no Bloco de Notas as idéias principais do tema pesquisado. O Bloco de Notas é utilizado porque possibilita que se copie apenas o texto, sem formatação.

A mediação do professor nesse momento é fundamental. Elabore perguntas que auxiliem o aluno no conteúdo a ser selecionado. Essa é uma estratégia importante que contribui para que o copiar e colar não seja um ato meramente mecânico e destituído de significado. Cabe ao professor também chamar a atenção para a citação da fonte, para que os alunos criem o hábito de registrar a origem da informação encontrada.

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Para orientá-los, proponha um percurso para a seleção do conteúdo:

- Qual a idéia principal?- Qual o conceito/definição do tema?- Existem exemplos que podem ser colocados?

- É possível acrescentar informações?- Pode-se sugerir sites a serem visitados na Internet ou

livros da sala de Leitura?- Existem vídeos a respeito?Após a seleção das informações no Bloco de notas,

oriente o aluno a copiar e colar no processador de texto (Word) ou em um programa de apresentação. Ao trazer as informações para o Word, oriente o aluno a fazer considerações sobre o que foi pesquisado.

Não esqueça de comentar sobre a necessidade de acrescentar, ao final do trabalho, as fontes utilizadas para a pesquisa.

Revisando o textoApós a produção inicial, os alunos devem revisar o

conteúdo do texto elaborado, a formatação e a forma de apresentação.

DEPOISExpondo o trabalhoO aluno pode apresentar para os colegas o tema de sua

pesquisa, contando como foi o seu percurso: dificuldades encontradas; quantos e quais sites salvou na lista de favoritos; se utilizou as informações da página principal e/ou de links; uso de imagens, vídeos e/ou áudios da página e outros aspectos que julgar importantes.

AvaliaçãoRetomando os objetivos

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Os alunos foram capazes de: Adicionar o site em favoritos? Selecionar informações relevantes nos sites?

Indicar outras fontes relacionadas? Copiar e colar no Bloco de Notas? Organizar a apresentação da sua pesquisa?

Retomando o registro inicialOs alunos devem retomar seus registros e procederem

a uma auto-avaliação refletindo sobre “o que aprendi com esse projeto”. Oriente-os a comparar o que aprenderam como que já sabiam e avaliar se suas expectativas de aprendizagem foram contempladas.

O professor deverá retomar suas anotações iniciais com o uso do projetor multimídia e, em uma roda de conversa, registrar as aprendizagens da classe após o desenvolvimento da proposta.

Outra opção de propostaVocê pode propor a comparação de duas ou mais

páginas, confrontando informações, identificando semelhanças e diferenças em cada uma delas. Isto possibilitará a análise da qualidade dos sites.

Outra possibilidade é utilizar os sites desta atividade para aplicar a proposta de

Avaliação de Sites, indicadas pelo professor, com seus alunos.

É possível realizar também uma análise da linguagem utilizada nos sites pesquisados.

Há predomínio de texto, imagens ou animações? A Internet possibilita o uso simultâneo de variados recursos e tecnologias. Vale a pena promover uma reflexão crítica com os alunos

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sobre as características desse veículo de comunicação e informação tão presente na sociedade atual. Quais os avanços que ela traz para a civilização? E os limites?

Realizar uma busca na Internet é uma ação que exige paciência e concentração para não se perder pelos milhares de endereços e seus hiperlinks, que oferecem variadas opções de percursos.

Trata-se de uma atividade própria do atual contexto digital da sociedade. Diferentemente do livro — em que há uma predominância da leitura linha a linha, da primeira até a última página da obra —, a Internet permite traçar infinitos caminhos não-lineares.

Ao trabalhar o procedimento de busca em sala de aula, o professor passa a valorizar o ensino e a aprendizagem da habilidade de pesquisa na Web. Como encontrar aquilo que se procura sem ceder à tentação de clicar em chamadas atraentes que nada têm a ver com o objetivo da pesquisa? É necessário interpretar as informações recebidas.

Veja alguns sites de busca:http://www.google.com.br/http://altavista.com.br/http://www.yahoo.com.br/http://br.cade.yahoo.com/http://www.uol.com.brhttp://www.terra.com.brhttp://www.aonde.com.br/http://www.achei.com.br/

Dica: orientação para busca nos sites

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Oriente os alunos explicando que, para buscar informação na Internet, é preciso ser o mais específico possível. Por exemplo, se quer saber sobre folclore da região norte do Brasil, não digite apenas “folclore” no campo

de busca. Assim aparecerão milhões de links no resultado, a maioria sem nenhuma relação com o que você procura.

Especifique: “folclore amazônico”, “folclore argentino”, entre muitos outros.

- Depois, é importante explicar alguns comandos que podem ser inseridos para filtrar o resultado e assim facilitar a busca.

Comandos para filtrar o resultado da busca- Se desejar encontrar a definição de alguma palavra,

objeto etc., digite “define: (palavra)”.- Usar aspas no inicio e no fim (" "), limita a pesquisa na

frase digitada.- O asterisco (*) amplia o resultado de uma pesquisa.

Exemplo: se digitar Brasil*, aparecerá o resultado da pesquisa para brasileiro, brasileira etc.

- Sinal de subtração (-) elimina a palavra ou a frase, para encurtar o resultado de uma busca. Exemplo: Cordilheira -dos Andes. O sinal traz as páginas que contenham qualquer cordilheira, menos a dos Andes.

- O sinal de adição (+) amplia a busca e traz páginas que contenham as duas expressões Ex. “folclore brasileiro + região”.

- O conectivo "e" (para buscas em site de língua portuguesa), ou "and" (para sites de busca em língua inglesa), deve ser colocado entre duas palavras, assim, a pesquisa traz páginas que contenham as duas expressões. Exemplo: Brasil e Angola. O resultado

da pesquisa vai trazer páginas que contenham informação sobre os dois países.

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- "Ou" (busca em site de língua portuguesa), ou "or" (busca em língua inglesa), deve ser colocado entre duas palavras, para trazer páginas que

contenham uma das duas palavras. Exemplo: Brasil ou Angola. O resultado da pesquisa vai mostrar informação sobre um dos dois países.

Exercício de pesquisa (alunos)Oriente os alunos a fazerem uma pesquisa a partir de

um tema previamente selecionado, utilizando esses recursos.Solicite que registrem o percurso.

OFICINA V

5- O USO DO BLOG NO ENSINO

Objetivo:- Reconhecer a importância do blog para o ensino e utilizá-lo como uma das ferramentas tecnologicas para aprimorar o ensino-aprendizagem.

ATIVIDADE 5 - O BLOG COMO FERRAMENTA DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Blog é uma abreviação da palavra Weblog: Web (rede, teia) e log (registro). É um diário virtual que pode ser educacional, familiar, pessoal e comunitário. Sua principal característica é a facilidade de criação e publicação de novos conteúdos na Internet pelo criador do blog e pelos visitantes, possibilitando a comunicação rápida, simples e organizada.

No âmbito educacional, o uso do blog pode potencializar processos de colaboração, o exercício da expressão criadora, a valorização da produção com significado social, a autoria e

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o protagonismo. Estimula também a leitura, a escrita e produção em outras linguagens, podendo constituir redes sociais e de saberes.

Nesse sentido, é uma importante ferramenta que possibilita o desenvolvimento de aprendizagens relativas à comunicação digital e à postura autoral na Internet, por meio da publicação de conteúdos.

Leia o texto e aponte os benefícios do uso do blog no ensino:

Uso pedagógico do blog – o EdublogJosé Carlos Antonio*

Cinco anos atrás eu escrevi um artigo intitulado Blogs, Flogs e a inclusão websocial. Na época, o foco do artigo consistia em mostrar que estava nascendo uma forma de inclusão social na Web, a que eu chamei de "inclusão websocial", em que usuários sem conhecimentos da linguagem HTML e de outras linguagens de criação de páginas para a Web podiam começar a criar seus sites e, assim, conquistar seu espaço de autoria na Web por meio dos blogs, dos flogs e de outras ferramentas que então estavam despontando na rede (inclusive o Orkut).Naquela época, os blogs eram vistos por muitos professores como "coisa de adolescente", pois os blogs nasceram com a inspiração de serem "diários digitais" e, além disso, a maioria dos blogs brasileiros tinha de fato esse formato, pois eram blogs criados por adolescentes e que tinham como público alvo outros adolescentes.O fato é que os adolescentes saíram na frente e criaram seus blogs, tornam-se autores e ocuparam seu espaço na Web, enquanto os professores, em sua maioria, ainda discutiam se valia ou não a pena usar novas tecnologias na educação.O tempo passou. Cinco anos, na história da Web, é um tempo imenso! De 2004 para cá, os blogs brasileiros caíram também no gosto de muitos "adultos". Jornalistas, profissionais liberais, donas de casa e (vejam só!) até mesmo professores começaram a ocupar cada vez mais a blogosfera.Hoje em dia eu creio que seja bobagem discutir a utilidade das TIC na educação, ou explicar o que é um blog, mas talvez ainda seja tempo de falar um pouco sobre o uso pedagógico dos blogs, principalmente tendo em vista que a cada dia mais e mais professores ingressam nesse incrível mundo da publicação e da autoria.

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Apesar de sua origem com formato e pretensão de diário", o blog é, na verdade, um site. Ter um blog ou ter um site é a mesma coisa se o objetivo for possuir um endereço na Internet onde se possam publicar materiais diversos. A única diferença é que um site, no sentido original do termo, é um espaço que requer a criação não apenas de conteúdo, mas também de layouts, programações em HTML, CSS, javascript, PHP, SQL e outras linguagens usadas na Internet.O blog, no entanto, oferece toda essa programação, o layout, as ferramentas de divulgação e até mesmo seu endereço na Web prontos, de forma que aos seus donos cabe apenas prover o conteúdo. E é aí que está o "X" da questão!Para que um blog sobreviva na blogosfera e cumpra seu papel como espaço de publicação e autoria, ele precisa ter pelo menos quatro requisitos básicos: 1. Possuir um objetivo claro2. Visar a um público específico3. Possuir conteúdo útil para o público visado4. Ser atualizado frequentemente     Em outras palavras, criar um blog é fácil; criar um blog útil é um pouco mais difícil. Criar um blog útil e mantê-lo útil ao longo  do tempo é ainda mais difícil e trabalhoso, mas é muito compensador se o objetivo que você escolheu estiver sendo atingido ao longo da vida do seu blog.    Os blogs são ferramentas Web 2.0 disponíveis gratuitamente na rede e oferecidas por muitas empresas. Para criar seu blog você pode usar qualquer uma dessas empresas. O processo de criação dura cerca de cinco minutos e requer apenas uma meia dúzia de cliques no mouse. Veja no final do artigo alguns links de empresas que oferecem blogs e hospedagem gratuita para eles.   Alguns exemplos de uso pedagógico para blogs são listados abaixo e não esgotam nem de longe as possibilidades, mas podem ajudar os iniciantes a descobrirem alguma utilidade para o seu blog:   Blog de conteúdo curricular: muitos professores usam seus blogs para publicar os conteúdos curriculares de suas aulas e assim permitirem que seus alunos os consultem pela Internet. Com isso, os alunos podem acessar textos, filmes, músicas, simulações, animações e outros materiais usados em classe ou sugeridos como materiais extras;    Blog de apoio às atividades de classe: os blogs podem servir

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como meios auxiliares para propor tarefas ou para receber tarefas. Por exemplo, você pode publicar uma poesia e pedir aos seus alunos que comentem a poesia, como faria em sala de aula com textos impressos. A única diferença é que esses comentários ficam publicados no seu blog;

   Blog de registro de projeto: você pode usar blogs para registrar o andamento de um projeto. Além de você, os alunos que participam do projeto também podem escrever no blog (ou por meio de comentários ou diretamente, publicando textos eles mesmos, sob sua supervisão). Imagine, por exemplo, que sua escola participe de um projeto de reciclagem. Todas as atividades do projeto, desde as reuniões iniciais até o os resultados finais, podem ser documentadas de forma bem rica (com imagens, textos, filmes, depoimentos gravados, etc.) no blog;

   Blog institucional da escola: uma escola pode (e realmente deve) possuir um site ou um blog (que é bem mais simples de criar e manter do que um site) onde publique notícias, eventos, avisos, comunicados, horários, dados dos professores e da escola etc., a fim de facilitar sua comunicação com a comunidade. Muitas escolas já possuem blogs e os utilizam como uma forma de prestar contas à comunidade e de informar melhor suas ações;

   Blog de uma disciplina: como a atualização de um blog requer que seu autor (ou autores) publique novas matérias regularmente, em algumas escolas os professores de uma dada disciplina se unem e mantêm um blog para a disciplina toda. Nesse blog se podem publicar dicas para os alunos, materiais extras, datas de provas, provas resolvidas, listas de exercícios etc., e os alunos podem compartilhar materiais de diversos professores sobre um mesmo assunto.É claro que um único blog pode servir para várias dessas finalidades (e outras ainda), mas tenha em mente que quanto mais "confuso e desfocado" for o seu blog, mais dificilmente ele será útil ou despertará a atenção do seu público alvo.Professores que possuem blogs afirmam que isso facilita seu trabalho, pois com o blog eles podem:• fornecer e armazenar materiais de consulta para os alunos;• criar atividades que os alunos possam acessar de suas casas e entregar via Internet;

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• criar bibliotecas de atividades e materiais que ficam disponíveis de um ano para outro, poupando espaço e recursos;• divulgar o seu trabalho e torná-lo transparente para os pais dos alunos e para a comunidade toda;• interagir com outros professores de sua área e trocar informações, links, materiais, atividades etc.;• melhorar seu relacionamento com os alunos e fornecer a eles maior possibilidade de acesso ao professor. Uma dica final, e bastante interessante, é criar um blog para a escola e colocar nele os links para os blogs dos professores e alunos da escola, criando assim uma forma simplifica de comunidade virtual e explorando com isso diversas novas possibilidades de interação e participação colaborativa.

PASSO-A-PASSO PARA CRIAÇÃO DE UM BLOG

Para criar seu blog, algumas sugestões de sites:http://www.blogger.com/starthttp://weblogger.terra.com.br/http://www.blogs.com.br/oqueeblog.php

Conhecendo blogs e combinando algumas regras- Converse com a classe para a definição do tema do

blog.- Exponha aos alunos quais programas serão utilizados

no projeto, explicando o uso do Internet Explorer e a criação de pastas nas quais cada aluno salvará seus textos.

- Combinem posturas que devem ter ao publicar e comentar na Internet e estabeleça regras de ética e de utilização do blog, formuladas juntamente com eles.

- Para ampliar o repertório dos alunos, indique a leitura de textos sobre blogs e aproveite para indicar exemplos de blogs na Internet.

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DicaNo Portal EducaRede (http://www.educarede.org.br), você encontra conteúdos que podem ajudá-lo na realização da atividade.

Na seção Internet & Cia., veja os textos:“Educar para o uso responsável dos meios digitais”“Blog: diário virtual que pode ser usado na escola”Na seção Educalinks, confira as categorias:Blogs de ProfessoresBlogs de ProjetosCriando o blog- Defina com os alunos o nome do blog, o tema a ser

trabalhado, a descrição e o template (modelo da página). Com auxílio do projetor multimídia, crie o blog com

os alunos, acompanhando processo.: http://weblogger.terra.com.br/,http://www.blogger.com/start.

- Construam o texto de apresentação do blog coletivamente.

- Os alunos devem se cadastrar no site que hospeda o blog da turma.

Produzindo os textos- Apresente as ferramentas de edição e publicação,

divida os alunos em duplas e oriente-os para a elaboração de um texto e de uma imagem a serem publicados no blog.

- Para produzir os textos, é importante dividir os temas entre as duplas. Os alunos digitam o texto no Word e salvam na pasta indicada anteriormente pelo professor.

- As duplas devem revisar o texto produzido, preocupando-se com a norma culta da língua.

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- Os alunos também devem escolher uma imagem na Internet, cuja reprodução seja autorizada, nomeá-la e salvá-la no computador. Eles devem indicar crédito (o site do qual copiou a imagem) e legenda (uma breve descrição da foto). Publicando os textos

Quem publica?Esse é um blog coletivo e, geralmente, algumas ações

só podem ser feitas pelo criador do blog, no caso, o professor. São elas: publicar texto inicial, publicar mensagens, publicar imagens. Por isso, esses materiais serão publicados pelo professor.

Em alguns provedores de blog, o “criador” pode alterar as configurações para permitir que outros usuários também publiquem imagens e mensagens.

Para publicar o texto inicial de cada tema, peça aos alunos que enviem o material por e-mail para o professor .

Com esse material em mãos, o criador do blog deve inserir as novas postagens (cada uma apresenta o título do subtema da dupla). Copie o texto, insira a imagem e publique no blog.

Comentando as produçõesApós publicar as primeiras mensagens no blog, peça

aos alunos que comentem os textos dos colegas. Todos os usuários podem comentar as mensagens.

Organização das mensagens

Esse é um blog coletivo e está dividido em temas. Portanto, oriente os alunos na organização das mensagens e comentários.

DEPOISSistematizando o processo

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Esse projeto pode ser estendido até o professor achar que é a hora de parar ou iniciar outro tema. Para finalizar, proponha à classe a construção de um texto coletivo sobre o processo de construção e uso do blog, retomando os registros iniciais para serem publicados no blog.

AVALIAÇÃORetomando registro inicialA sistematização coletiva do processo de criação e uso

do blog pode ser um instrumento de avaliação do professor.Outra estratégia possível e complementar é os alunos

fazerem uma auto-avaliação, retomando seus registros iniciais e respondendo a questão “O que aprendi com esse projeto?”. Eles podem comparar com o que já sabiam e avaliar se suas expectativas de aprendizagem foram contempladas.

Retomando os objetivosDepois que os alunos retomaram seus registros

individuais, amplie a conversa com a classe e socialize os ganhos que os alunos apontam as dúvidas e dificuldades no processo.

Aproveite para retomar os objetivos e problematizar se eles:

- exploraram blogs;- ampliaram o repertório sobre funções e recursos dos

blogs;- produziram conteúdo para publicação na Internet;

- inseriram comentários nos textos e imagens dos colegas;

- pesquisaram imagens na Internet;- publicaram imagens no blog;- criaram as legendas e citaram os créditos das

imagens.

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Opções da proposta- Utilizar o blog com outros objetivos educativos: relato

diário de projetos escolares, trabalhos em equipe com as diferentes áreas do conhecimento, anotações de aula etc.

- Lançar uma proposta de blogs individuais com temas livres. Se o blog for individual, os alunos devem trocar o endereço entre eles (registram no caderno, no processador de textos e inserem no recurso “Favoritos” do navegador de Internet). Em duplas, eles podem comentar o blog um do outro.

- No caso dos blogs individuais, cada aluno ou dupla será o “criador” do blog. Com esse perfil será permitida a publicação de fotos digitais. Essa é uma boa oportunidade para exercitar com os alunos o processo de criação e publicação de imagens digitais.

Pode-se utilizar máquina digital ou escâner.- Utilizar o fotoblog (um registro publicado na Internet

com fotos colocadas geralmente em ordem cronológica, de forma parecida com um blog). Nesse caso, explore um site de publicação de fotos (por exemplo http://fotolog.hyperfotos.com.br), discutindo as diferenças entre blogs e fotoblogs e os objetivos de cada um, e inicie a produção nessa outra ferramenta.

- O professor também pode utilizar o blog como um roteiro de aula. Ele constrói o blog com orientações para atividades e fontes para pesquisas e os alunos registram comentários e resultados das atividades.

Dicas- É preciso tomar muito cuidado com direitos autorais,

principalmente no que se refere às imagens pesquisadas na Internet. Combine com os alunos o uso de legendas e créditos.

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- O professor deve ter uma ficha com todo o cadastro dos alunos: nome, e-mail, nome do blog, assunto, endereço do blog. Oriente os alunos a registrarem suas senhas. - Sempre registre os nomes dos blogs utilizados e pesquisados.

- Combine com eles a utilização da norma culta. Esteja sempre intermediando esta questão (uso de maiúsculas, acentuação, pontuação, ortografia etc.).

- Oriente para que os textos não sejam muito curtos (duas linhas, por exemplo) ou muito longos, respeitando as características dessa ferramenta.

Fonte: Caderno de Orientações Didáticas – Ler e Escrever – Tecnologias na Educação. Disponível: http://www.educarede.org.br. Acesso 17/05/10.

OFICINA VI

4- INSTRUÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DO SITE DAS ESCOLAS ATRAVÉS DO TUTORIAL DO SÍTIO DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO PARANÁ.

Tutorial do sítio das escolas-Criação CRTE DO NRE DE LONDRINA. [email protected]

1- ACESSANDO O SÍTIO2- MÓDULO AÇÕES3-MÓDULO ADMINISTRAÇÃO DE CONTEÚDO

4-MÓDULO CONFIGURAÇÃO DO SÍTIO5-MÓDULO DESTAQUES6-MÓDULO MENU VERTICAL 7-MÓDULO NOTÍCIAS8-ANEXO

A POSTAGEM DOS MATERIAIS NO SITE

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Para a realização da postagem dos materiais no site os responsáveis pela escola do CRTE(NRE), deverão estar neste dia para dar o seu aval juntamente com a representante da equipe pedagógica da escola e da Direção. Para a elaboração do Site da escola os cursistas deverão se organizar de forma em que, cada um deverá ficar responsável para postar um tipo de material no Site.

REFERÊNCIAS

http://www.educarede.org.br.

http: professordigital.wordpress.com.

http://www.unesco.org\education\pdf\dieuzeid.pdf.

http://www.professores.uff.br/hjbortal/car/libray/valente.html

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http://www.scielo.br/profmoram

http://netescola.pr.gov.br/netescola/escola/043042017/serviços/shtml

http://www.professores.uff.br/hjbortal/car/libray/valente.html

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/conteudo/conteudo.php? conteudo=

http://www.slideshare.net/claudiadutra/br-office-writer-presentation/

crtelondrina.pbworks.com/O+BROffice+-+Impress

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/

http://zamzar.com/

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