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Compreender a importância da criação debezerras em rebanhos leiteiros
Gestação - Pré-parto - Parto - Pós-parto
Dados zootécnicos
Práticas com a bezerra
Nutrição
Instalação
Sanidade
GESTAÇÃO
PRÉ-PARTO
PARTO
PÓS-PARTO
Nutrição
Bem-estar
Profilaxia
IBR
BVD
LEPTOSPIROSE
CAMPILOBACTERIOSE
PROTOZOÁRIOS
FUNGOS
BRUCELOSE
OUTRAS BACTÉRIAS
Limpeza - instintiva/ humana
Cura do umbigo
Ingestão de colostro
Cuidados no pré-parto
Garrafas plásticas – qualquer tamanho
Coletar até o 5° dia
Encher sem deixar ar ou espuma
Colocar data de início de armazenagem
Armazenar por 20 dias em local fresco
fermentação
não resfriar ou refrigerar
Os bezerros devem beber o colostro
natural até o 3° dia
Acrescentar a silagem de colostro aos
poucos na dieta
Ao se acostumarem, misturar água morna
a 50°C na proporção 50% (1L/1L)
Deixar esfriar a 38°C e servir aos animais
Superior em proteínas, gorduras, minerais
e vitaminas - anticorpos
DADOS
ZOOTÉCNICOS
Facilita o manejo
E a aplicação do melhoramento
Anotar :
1. Data do nascimento
2. Sexo/ Nome/ Número
3. Peso ao nascer
4. Paternidade
5. Raça/ Grupo genético
PRÁTICAS COM
A BEZERRA
1. Número (nome)
2. Nome do pai ou da mãe
Supranumerárias
Devem ser cortadas na 1º semana de vida
Evita problemas futuros com mastite
Cicatrização
Deve ser feita até 7 dias de vida
Facilita o manejo na propriedade
Ocupa menos espaço nos cochos
Evita acidentes com outros animais
INSTALAÇÃO
Coletivos/ Individuais
Limpos/ secos/ desinfetados
Bem-estar
Pastagem
Água
NUTRIÇÃO
Dieta líquida :
Aleitamento
Natural Artificial
Leite em pó
Dieta sólida:
Concentrado Volumoso
pré-ruminante volumoso +
concentrado ác. graxos voláteis
epitélio ruminal ruminante
Efeito físico e químico
Parâmetros:
1. Peso
2. Idade
3. Consumo de concentrado
SANIDADE
Obrigatórias
Situações específicas
A t i v i d a d e s J F M A M J J A S O N D1
Aftosa
2
Clostridioses
4
Raiva
5
Brucelose
6
IBR, BVD, LEP, VIB
7
Vermifugação
8
Controle ectoparasitário
Patologias umbilicais
Processos não infecciosos
Processos infecciosos
Diarréia
Tristeza parasitária
Ceratoconjuntivite infecciosa
Doenças respiratórias
Broncopneumonia
Pneumonia
Verminoses
Processos não infecciosos:
1. Hérnias - traumatismo, coices, pisadas,
transporte inadequado
2. Fibromas e neoplasias - cicatrização
complicada (aderências)
3. Persitências e defeitos - úraco persistente
(septicemia)
4. Miíases (bicheiras) - ovos da mosca
Cochliomya hominivarax (larvas -11h)
Processos infecciosos:
Patógenos - Actinomyces pyogenes,
Staphylococcus e Streptococcus
Coliformes, Fusobacteriun necrophorum,
Pasteurella sp., Salmonella sp., Proteus e
outros
1. Onfalite - pele/ musculatura
2. Onfaloflebite - veia umbilical e porção
externa
3. Onfaloarterite - artérias umbilicais
4. Onfaloarterioflebite - uma ou duas artérias
+ veia umbilical
5. Uraquite - úraco com ascendência à bexiga
6. Onfalouracoflebite - úraco e veia com
ascendência ao fígado e à bexiga
7. Onfalouracoarterite - úraco e artérias com
ascendência à bexiga e à artéria hipogástrica
8. Panvasculite umbilical - todo o complexo
umbilical - veias, artérias e úraco
Causada por Escherichia coli, Salmonella
sp. e Eimeria sp.
Morbidade e mortalidade
Sintomatologia:
Fezes aquosas
Desidratação
Perda de apetite
Febre
Soroterapia/ Antibiótico
Causada por Anaplasma, Babesia, Ehrlichia eEperithrozon
Transmissão feita por carrapatos e moscashematófagas
Combate
Imidocarb
Causada pela bactéria Moraxella bovis -
diferenças genéticas
Sintomas:
Lacrimejamento intenso
Fotofobia
Opacidade central da córnea - ulceração
Ruptura da córnea
Cegueira temporária ou permanente
Broncopneumonia - Causada por agentes
físicos, químicos e biológicos
Inflamação dos brônquios, bronquíolos e
parênquima pulmonar
Sintomas:
Febre
Tosse
Secreção nasal
Dispnéia mista
Perda de apetite e apatia
Pneumonia - Causada por Mycoplasmamycoides, Pasteurella sp. e o vírus daparainfluenza
Sintomas:
Febre alta
Fraqueza
Meios de prevenção: evitar umidade,ventos frios, ambientes sujos
Tratamento: antibióticos específicos
Oxitetraciclina, cefalosporinas
Causada por endoparasitas – Ostertagia,Haemonchus, Bunostomun, Oesophagostomun
Sintomas:
Emagrecimento
Apatia
Anemia profunda
Cura:
Vermífugos específicos em doses curativas
Prevenção:
Vermífugos específicos em dosespreventivas
Vieira, R. N. F. Instalações para criação de
bezerros em aleitamento (Parte I). Rehagro,
2008.
Vieira, R. N. F. Instalações para criação de
bezerros em aleitamento (Parte II). Rehagro ,
2008.
Coelho, S. G. Principais afecções de animais
jovens - Tristeza parasitária e onfalopatias
(Parte II). UFMG, 2004.
Coelho, S. G. Criação de bezerros. UFMG,
2009.
Marra, A. E.; Costa, H. Aleitamento de
bezerras - O mito dos 4 litros de leite.
Rehagro, 2009.
Abrantes, F. C. Diarréias em bezerros.
Rehagro, 2004.
Rehagro - Aspectos sanitários da criação deBezerras leiteiras. Revisão de literatura, 2003.
Rehagro - Aspectos clínicos das afecçõesumbilicais em bovinos (Parte I). Revisão deliteratura, 2003.
Rehagro - Aspectos clínicos das afecçõesumbilicais em bovinos (Parte II). Revisão deliteratura, 2003.
Savastano, S. A. A. L. Criação de bezerros.Dextru - Divisão de extensão rural, 2000.
Prates, N. C. O umbigo e a saúde do bezerro.Rehagro, 2008.
Campos, O.; Prata, M.; Ribeiro, A. Fasescríticas na criação de bezerras. Embrapa leite.
de Oliveira, A. A.; Azevedo, H. C.; de Melo,C. B. Criação de bezerras em sistemas deprodução de leite. Embrapa Circular técnica38, 2005.
OBRIGADA!
ABORTO POR BVD
• Cepa não citopatogênica de vírus BVDETIOLOGIA
TRANSMISSÃO• Aerosol e/ou oral (predominante)
• Feto susceptível – até 6 meses
• Animais persistentemente infectados
SINAIS CLÍNICOS• 1 Trim. = aborto, infertilidade
• 2 Trim. = aborto, anomalia congênita
• 3 Trim. = nenhum sinal
DIAGNÓSTICO
• Isolamento viral de tecidos fetais
• Demonstração viral - FA, histoquímica
• Sorologia: amostras pareadas (+ 4x)
MEDIDAS
PREVENTIVAS
• Ident. e elim. de port. persistentemente
• Vacinação anual
• Imunidade humoral
ABORTO POR LEPTOSPIROSE
• L. hardjo (predomina no aborto bovino)ETIOLOGIA
TRANSMISSÃO
• Oral
• Via trans-mucosal
• Fontes primárias:
o urina e fluído de aborto
SINAIS CLÍNICOS • Abortos predominam após 4/2 meses
• Vacas: febre, hemogalactia, anorexia
• Pode acompanhar transporte renal
DIAGNÓSTICO
• Microaglut. em placas - seguro
- antígeno vivo
• Deve ser testado +- 10% do rebanho
MEDIDAS
PREVENTIVAS
• Bacterinas de Leptospira
- eficazes e seguras
•Vacinação de 6 em 6 meses
• Bacterinas multivalentes
- L. hardjo
-- sorotipo mais importante do mundo
ABORTO POR CAMPILOBACTERIOSE
(VIBRIOSE)
• Campylobacter fetus var. venerealisETIOLOGIA
TRANSMISSÃO
• Venérea: monta e IA
• Patógeno
- sobrevive na crípta prepucial
SINAIS CLÍNICOS• Infertilidade: anestro, repetição de cio
• Absorção Fetal
• Abortos
• Retenção de placenta
DIAGNÓSTICO
• Detecção de patógeno
- fluídos fetais abdominais
• Lesões microscópicas:
- placentite supurativa
- pericardite
- broncopneumonia
• Isolamento do patógeno
MEDIDAS
PREVENTIVAS
• Inseminação artificial
- sêmen sem contaminação
• Vacinação anual
- é profilaxia segura e eficaz
ABORTO POR PROTOZOÁRIOS
• Tritricomonas foetus
• Anaplasma marginale
• Neospora spETIOLOGIA
TRANSMISSÃO• Tricomonose: venérea
• Anaplasmose: Boophilus e tabanídeos
• Neosporore: provavelmente oral
SINAIS CLÍNICOS
• Tricomonose:
- Repetiçaõ de cio, aborto, piometra
• Anaplasmose:
- parasitismo, anemia, aborto
• Neosporose:
- abortos no 3 estágio da gestação
DIAGNÓSTICO
• Tricomonose:
- ex. lab. de tecido e fuídos fetais
• Anaplasmose:
- esfregaço sangüíneo
• Neosporose:
- cardiomiopatia e encefalite fetais
MEDIDAS
PREVENTIVAS
• Tricomonose: IA (sêmen s/ contam.)
• Anaplasmose: controle de carrapatos
• Neosporose: vacinação
ABORTO MICÓTICO
• Aspergillus spp
• Mucor spp
• Mortierella wolfii
ETIOLOGIA
TRANSMISSÃO • Via oral, desgaste do trato GI
Acidose ruminal antecedida por úlceras
SINAIS CLÍNICOS • Placentite
• Aborto na segunda metade da gestação
• Placenta retida
DIAGNÓSTICO
• Detecção de fluídos do abomaso fetal
• Lesões fetais microscópicas
• Macroscopia:
- alantocórion espessado,
- hemorragia de cotilédones
MEDIDAS
PREVENTIVAS
• Nutrição saudável
- evitar alimento mofado
• Controle de parasitos internos
- e fatores imunosupressivos
ABORTO BRUCÉLICO
• Brucella abortus (preferencialmente)
• Biotipos: 1 - 2 e 3
•Outras espécies
ETIOLOGIA
TRANSMISSÃO • Infectados - secreções abortivas
• Monta natural x Sêmen
• Mucosas - lesões na pele
SINAIS CLÍNICOS• Febre
• Placentite necrótica
• Aborto após o 6º mês gestacional
• Retenção de placenta
• Feto: edemas
- transdutados hemorrágicos
DIAGNÓSTICO
• Estudo epidemiológico
• Diagnóstico indireto =
- testes sorológicos
• Diagnóstico direto =
- cultivo isolamento
MEDIDAS
PREVENTIVAS
• Manejo (biossegurança)
• Vacinação
• Monitoramento sorológico
ABORTO POR OUTRAS BACTÉRIAS
• Listéria monocytogenes
• Actinobacillus pyogenes
• outras bactériasETIOLOGIA
TRANSMISSÃO• Tende a ser oral
• Venérea
• Associada a fatores imunodepressivos
SINAIS CLÍNICOS • Freqüentemente, aborto é o único sinal
• Idade fetal de 3 a 8m
DIAGNÓSTICO
• Placentite
• Lesões fetais graves: peritonite, ascite
• Patógenos isolados :
- conteúdo do abomaso fetal
• Lesões histológicas:
- broncopneumonia
- microabscessos hepáticos
MEDIDAS
PREVENTIVAS
• Evitar fatores imunodepressivos
• Instalações adequadas
• Alimentos de boa qualidade
- bactérias telúricas
Marília Gomes Ismar
Bióloga - PUC/GO
Médica veterinária - UFG/GO
Especialista em Bovinocultura de Leite - UEG/GO
Especialista em Produção e nutrição de ruminantes
- ESALQ/USP
Especialista em Docência no ensino superior –
FMB/GO
Mestre em Zootecnia – UFG/GO
Contatos:
(62) 9 9928.5052