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Cultura Japonesa

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CULTURA DO JAPÃO

Deuses japoneses Fujin e Raijin em pintura do século XVII por Tawaraya Sotatsu.

A cultura do Japão evoluiu enormemente com o tempo, da cultura do país original Jomon para sua cultura híbrida contemporânea, que combina influências da Ásia, Europa e América do Norte. Depois de várias ondas de imigração do continente e Ilhas do Pacífico (veja História do Japão), os habitantes do Japão experimentaram um longo período de relativo isolamento do resto do mundo sob o Xogunato Tokugawa até a chegada dos Navios negros da Era Meiji. Como resultado, uma cultura distintivamente diferente do resto da Ásia desenvolveu-se, e resquícios disso ainda existem no Japão contemporâneo.

No último século, a cultura japonesa foi também influenciada pela Europa e pela América.

Apesar dessas influências, o Japão gerou um complexo único de artes (ikebana, origami, ukiyo-e), técnicas artesanais (bonecas, objetos lacados, cerâmica), espetáculo (dança, kabuki, noh, raku-go, Yosakoi Soran, Bunraku), música (Sankyoku, Joruri e Taiko) e tradições (jogos, onsen, sento, cerimónia do chá), além de uma culinária única.

O Japão moderno é um dos maiores exportadores do mundo de cultura popular. Os desenhos animados (anime), História em quadrinhos (mangá), filmes, a cultura pop japonesa - Japop, literatura e música (J-pop) japoneses conquistaram popularidade em todo o mundo, e especialmente nos outros países asiáticos.

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LÍNGUA JAPONESA

A língua japonesa sempre ocupou importante espaço na cultura japonesa. Falada principalmente no Japão, mas também em algumas comunidades de emigrantes japoneses pelo mundo, é uma linguagem aglutinante e a gama de fonemas japoneses é relativamente pequena mas tem um sistema de acento tonal lexicalmente distinto.

Japonês é escrito como uma combinação de três diferentes tipos de escrita: caracteres chineses Kanji, e dois alfabetos silábicos, Hiragana e Katakana. O alfabeto latino, romaji, é também usado no japonês moderno, especialmente para nomes de companhias e logos, anúncios. O sistema númerico indo-arábico é geralmente usado para números, mas os numerais tradicionais sino-japoneses são também comuns.

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PINTURA

Pintura, foi uma arte por um longo tempo: o pincel é uma ferramenta tradicional de escrita japonesa, e sua extensão de uso como uma ferramenta artística era provavelmente natural. Técnicas de pintura japonesa ainda estão em uso nos dias de hoje, bem como técnicas adaptadas da Ásia continental e do Oeste.

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VESTUÁRIO

No Japão você pode encontrar dois tipos de traje: tradicional e moderno. Na tradicional vestido destaca o quimono,é um surpreendente longa peça usada por homens, mulheres e crianças em ocasiões especiais. Roupas usadas pelos japoneses yukata O que é uma luz Verão quimono, e Hakama Uma roupa cerimonial, o Jinbei gentilmente roupas usadas, como pijamas masculinos e jūnihitoe uma peça semelhante ao Jimbei usado pelas mulheres e quimono usado pela nobreza. Entre os tradicionais cintos e correias, é o Obi Que é usado com o kimono, o yukata e Hakama. Quanto ao calçado tradicional, é o tabi e Jika-tabi . Quais são os meios tradicionais, o Zori que são utilizadas como as sandálias e can uma espécie de entupimento e waraji que é uma sandália usada por monges budistas. No que diz respeito ao vestuário moderno japonês, existem algumas tendências, como o ganguro que é caracterizada por uma fêmea costureiro desgaste, ter pele bronzeada, e uso excessivo de acessórios. Outra moda no Japão moderno é a moda lolita, rorīta fasshon, que é inspirado pela moda vitoriana com elementos da criança Rococó e tem referências de subcultivos gótico, punk, meiden, etc. Curiosamente, o uniforme escolar japonês foi tomada como uma variante especial da juventude vestuário, que está bem patente na mídia japonesa. Outra forma de moda moderna que começou no Japão, o cosplay kosupure composta de alguém vestindo a aparecer em alguns meios japoneses (anime, manga, video games, vídeos de música, etc).

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CULINÁRIA DO JAPÃOCozinha japonesa tem um longo passado e desenvolveu uma culinária sofisticada.Cozinha em um

requintado e especializado para cada estação. Isto é semelhante à cozinha China no que diz respeito aos produtos alimentares básicos ou shushoku que se baseiam em cinco alimentos ricos em carboidratos ( 五谷 : 米 , 麦 , 粟 , 豆 , ou 黍稗 ), arroz, trigo e aveia, plantas do gênero Setaria, feijão, milheto comum plantas do gênero Echinocloa e placas (conhecido como okazu,おかず ), cuja função é a de incrementar a refeição principal, que normalmente são salgadas. A refeição padrão japonês é sempre uma xícara de arroz japonês (gohan) e shushoku e acompanhamento tsukemono (salga), uma taça de sopa e uma variedade de pratos okazu como peixe, carne, legumes, etc. Tem também a nomeação refeições personalizadas em função da quantidade de okazu que acompanham o arroz e sopa, o mais simples é o ichijū-Issaias 汁一 "Uma sopa, um prato"); mas a comida é tradicional ichijū-sansai ( 一汁 "uma sopa, três pratos), onde cada prato é feito com uma técnica diferente para cozinhar. Também é interessante notar que, enquanto o Japão é uma ilha / nação é consumir mariscos. Entre os mais comumente utilizados são shushaku arroz japonês (gohanmono), o congee Esse arroz japonês é dobrada, o donburi ( 丼 Qual é arroz com carne ou de produtos hortícolas em conjunto de um mesmo copo, o populr sushi que é arroz cozido com peixe, carne ou legumes. Outros alimentos são os principais aletria como o japonês soba O Udon E ramen ( ラーメン Entre outros. Um último componente que está shushaku é o pão japonês, especialmente com o caril pão ( カレー palom pão?) E anpan ( あん Um pão doce recheados com pasta de feijão vermelho . Em contraste, okazu mais conhecidos são o agemono (fritos: korokke ( コロッケ Tempurá ( てんぷら Tonkatsu ( 豚カツ Etc.) Yakimono o (alimentos fritos ou grelhados pão: okonomiyaki ( お好み焼き amêndoas takoyaki yakitori etc), o nabemono (comida servida "vapor" sukiyaki ( すき焼き Oden etc.), o nimono (ensopados: nikujaga ?) Soki etc.) itamemono e (distúrbios alimentares: chanpurū etc) ..

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NECESSIDADE DE IMIGRAÇÃO NO BRASILCom a expansão das plantações de café, faltava mão-de-obra na zona rural paulista no final do

século XIX e no início do século XX. A economia cafeeira foi o grande motor da economia brasileira desde a segunda metade do século XIX até a década de 1920.

O Japão, que só tinha se aberto para o comércio mundial em 1846, até então era considerado muito distante física e politicamente do Brasil. O primeiro Tratado da Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão foi assinado apenas em 5 de novembro de 1895.

Além disto, a política de imigração brasileira era executada não só como um meio de colonizar e desenvolver o Brasil, mas também de "civilizar" e "branquear" o país com população europeia. A imigração de asiáticos foi praticamente proibida em 1890. Neste ano, o decreto nº 528 assinado pelo presidente Deodoro da Fonseca e pelo ministro da Agricultura Francisco Glicério determinava que a entrada de imigrantes da África e da Ásia seria permitida apenas com autorização do Congresso Nacional. O mesmo decreto não restringia, até incentivava, a imigração de europeus. Somente em 1892, foi aprovada a lei nº 97 que permitia a entrada de imigrantes chineses e japoneses no Brasil e, assim, o decreto nº 528 de 1890 perdeu seu efeito.[7]

O preconceito contra o recebimento de imigrantes asiáticos era muito forte. Todos asiáticos eram considerados raças inferiores que prejudicariam o "branqueamento" que ocorria no Brasil com o recebimento de imigrantes europeus. Havia também o medo do "perigo amarelo", isto é, que as grandes populações de orientais se espalhassem étnica e culturalmente pelas Américas. O medo do "perigo amarelo" tinha sido exacerbado pelo expansionismo militarista do império nipônico que, buscando conquistar terras para colonizar, derrotou a China em 1895 e a Rússia, em 1905 (a terceira derrota de um país europeu em frente a um não-europeu nos tempos modernos, a primeira sendo a Invasão Mongol na Europa em 1241, a segunda a Itália perante a Etiópia em 1896). Finalmente, havia o sentimento de que o imigrante japonês era um "quisto inassimilável" devido a seus costumes e religião.[8]

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Francisco José de Oliveira Viana, autor do livro clássico "Populações Meridionais do Brasil" (publicado em 1918), e Nina Rodrigues, criador da Medicina Legal no Brasil, foram os grandes ideólogos do "branqueamento" do Brasil.[9] Oliveira Viana propagava o antiniponismo pois considerava que "o japonês [fosse] como enxofre: insolúvel".[8]

Apesar do preconceito, a necessidade de mão-de-obra era muito grande e a vinda de um navio com imigrantes japoneses começou a ser planejada para 1897. Entretanto houve uma crise de superprodução cafeeira nesta época, os preços internacionais desabaram e a vinda de imigrantes foi então desestimulada.[10]

Por volta de 1901, os preços internacionais do café haviam se recuperado e o governo do Brasil voltou a estudar o recebimento de imigrantes japoneses. O encarregado de negócios da primeira missão diplomática brasileira no Japão, Manuel de Oliveira Lima, foi consultado e deu parecer contrário ao projeto de recebimento de imigrantes japoneses. Escreveu então ao Ministério das Relações Exteriores alertando sobre o perigo de o brasileiro se misturar com "raças inferiores.[8]

Em 1902, o governo da Itália proibiu a emigração subsidiada de italianos para o Brasil. As fazendas de café sentiram uma grande falta de trabalhadores com a diminuição da chegada de italianos e o governo brasileiro aceitou o recebimento de imigrantes japoneses. Em 1907, o Brasil criou a "Lei de Imigração e Colonização"[6] que regularizou a entrada de todos imigrantes e acabou definitivamente com as restrições do decreto nº 528 de 1890.[7]

Em novembro de 1907, o empresário Ryu Mizuno firmou um acordo com o Estado de São Paulo pelo qual seriam trazidos 3.000 imigrantes japoneses para trabalhar como agricultores.[10] Este contrato pode ser considerado como o marco inicial da imigração japonesa para o Brasil.