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Evidencias da importância ecológica e evolutiva da predação
Ecologia de Populações Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
Quais evidencias existem que demonstram que os predadores são fatores importantes na natureza?
Diversidade, ubiquidade de adaptações contra predadores em vários tipos de presas
Impacto dos predadores sobre populações de presas
Revisões da literatura
Papel dos predadores em populações de presas e predadores que oscilam
As interações entre predador e presas podem ser dramáticas-- “natureza vermelha na dente e na
garra”—como no caso de leão caçando uma hiena
O predador estacionário Anthopleura xanthogrammica, (anêmona) que vive nos poços inter-mareias do Pacífico. Come invertebrados maiores que caiam nos tentáculos.
As interações entre predador e presas podem ser dramáticas-- “natureza vermelha na dente e na garra”
Regulação populacional por predadores— planta invasora e besouros herbívoros
Exploração e Abundancia
Sistemas de Predador e Presa Estudos de campo na Austrália
- Opuntia da América do Sul invadiu.
- Mariposa herbívora introduzida para controlar o cacto.
- A mariposa multiplicou, disseminou e comeu o cacto até o cacto existiu em manchas pequenas dispersadas.
- O cacto diminuiu, as mariposas dimuinaram ou que resultou no aumento de cactos e depois mariposas ...
Introduzido no século 1800’s como planta ornamental; cubriu 24 milhões de ha em 1930
Após a soltura da mariposa Cactoblastis, as populações caíram de 12,000 indivíduos /ha a 27 indivíduos /ha em 2 anos
Opuntia porem continua persistir a pesar da mariposa e doenças
Cactoblastis cactorum larvae
Opuntia stricta na Austrália
Controle Biológico de Espécies não Desejadas
Cacto Introduzido e uma Mariposa Herbívora – Após 1800 o cacto Opuntia stricta foi
introduzida a Austrália. Populações foram estabelecidas no campo.
– Governo solicitou ajuda para controlar o cacto.
– A mariposa Cactoblastis cactorum foi um predador eficiente.
Reduziu em 3 ordens de magnitude o cacto em 2 anos.
Predação de plantas por animais: Cactoblastis e Opuntia
Controle Biológico Clássico
Uso de um ou mais organismos benéficos para controlar pragas – Clássico – introduzir um predador do local
de origem da praga
– De Inoculação – soltura de inimigos naturais
– De Inundação – Soltura em massa de inimigos naturais
Predadores, parasitoides, doenças, herbívoros
http://www.nysaes.cornell.edu/ent/biocontrol/
Exemplos de interações tróficas: Quais são os padrões das interações
tróficas na natureza? Didinium (rotífera) e Paramecium
Veados no Platô de Kaibab
Raposa vermelha e coelho
Lince canadense e o lebre
Lemings e seus predadores
Aves e parasitas
Larvas de mariposas e árvores
Homem e parasitas
Presas do Homem
Sobre-exploração – colapso da população da presa, ciclos ocasionais de predador e presa
Escape da Presa (a) Taxa rápida de recuperação (b) Defesas (c) Predadores limitados por outros fatores (lulas por
locais de toca) (d) refúgios (espaço e tempo)
Efeitos da Predação
Efeitos da Predação
Efeitos diretos sobre populações por meio da redução da abundancia da presa
1. Comparações entre áreas com e sem predadores a. Limitação: outros fatores não estudados podem ser
responsáveis para as diferencias observadas
Experimentos a. Vários estudos de escala grande onde peixes foram
retirados de seções compridas de córregos demonstraram nenhum efeito sobre as presas invertebrados
b. Experimentos em escalas menores as vezes demonstram uma redução de presas invertebrados na presença de predadores invertebrados e peixes
Efeitos da Predação
Efeitos indiretos sobre populações a. Efeitos sobre a historia vital: os
predadores podem modificar os padrões de historia vital dos organismos
b. Interações tróficas de cascada
Efeitos da Predação
Snails
only
Crayfish
only Snails
only
Crayfish
only
Crowl e Covich 1990
Efeitos da Predação
Power 1990
Efeitos da Predação
Veados e predadores Odocoileus hemionus
Lobos, Canis lupus
Onça, Puma concolor
Planalto de Kaibab
O Planalto de Kaibab e o controle de predadores
K do O. hemionus
~30,000 Retirada de lobos, onças e coiotes
Parque Nacional de Zion: Odocoileus hemionus e Puma concolor
Puma concolor Comum
Puma concolor rara
Ano
Puma concolor fica rara
Od
ocoi
leu
s h
emio
nu
s / km
2
Veados, Onças e Vegetação
Efeito dos predadores sobre a densidade da presa
Categoria Localização Densidade por km2
Predadores ausentes Ilhas Slate 4-8
Norueiga 3-4
Newfoundland 8-9
Geórgia do Sul 2
Montanhas Finlayson 0.15
(predação mais intensa Rancheira Pequena 0.1
e freqüente) Alasca Central 0.2
Florestas Lago Quesnel 0.03
(predação elevada e Ontário 0.03
constante) Saskatchewan 0.03
Suécia: Vulpes vulpes e Lepus timidus
Conclusão: veados e predadores, Vulpes vulpes e Lepus timidus
O que aprendemos desses exemplos (como experimentos “naturais”)?
Os predadores e presas coexistem naturalmente?
Os predadores regulam a presa na Natureza?
N
K
Tempo
Np < K
(P* > 0, N* > 0)
Adaptações de Presas a Predação
Evitando a predação – Cripse
Evitando a captura – Comportamento de manada = segurança
em números e aumento de vigilância. – Detecção do predador. – Alta velocidade, ou uso de refúgios. – Sinalização como em babuinas. – Defesa química como em sapos e gambás. – Armamento corporal como em
tartarugas.
Impactos de Predadores
Espécies chaves afeitam a estrutura da comunidade em forma desproporcional a sua abundancia. Os predadores exigentes podem promover a coexistência de espécies competidoras de presa. A exclusão competitiva é evitada quando a espécie competidora dominante é a presa preferida.
Espécies Chaves
Espécies Chaves
As espécies cujo impacto sobre a comunidade é maior do que esperado baseado somente na abundancia
Mantêm a diversidade exemplos
– Saúvas no cerrado (sauveiros mantêm a diversidade vegetal e animal)
Os experimentos de Robert Paine
Paine (1966, 1969, 1971, 1974) Comunidades intermareias Espaço na rocha é um recurso limitante
Os experimentos de Robert Paine Por que tantas espécies? O princípio da exclusão competitiva – a
competidora superior deve excluir as espécies que são inferiores
Paine elaborou a hipótese de que a predação suprema as espécies competidoras superiores, permitindo várias outras espécies coexistir na comunidade
Pisaster retirado
Moluscos de noz Mytilus (+) Chitons (-)
Thais (+)
Limpets (-) Mitella (+)
Qual é o efeito do predador?
Espécies competidoras
Balanus Mytilus (Paine 1966)
predador Pisaster
Balanus Mytilus (Paine 1966)
Espécies competidoras
Qual é o efeito do predador?
Balanus Mytilus
Experimento – Retirada do predador
Pisaster
Espécies competidoras
predador
Qual é o efeito do predador?
Experimento de Retirada
tempo
Mytilus
- Mytilus é a competidora dominante -Exclusão competitiva de Balanus
Balanus
predador retirado
% Da zona inter- mareia
tempo
predador retirado
% Da zona inter- mareia
Mytilus
Balanus
Qual é o efeito do predador?
O predador pode permitir a coexistência de espécies competidoras
Pisaster
Pisaster é exigente – preferem Mytilus (competidora dominante), o que permite que Balanus coexiste
Como o predador promove a coexistência?
Balanus Mytilus
Espécies competidoras
predador
Os experimentos de Robert Paine
A riqueza diminuiu de 15 a 8 espécies com a retirada da estrela do mar
Pisaster é uma espécie chave Mantém a diversidade na comunidade
Dieratiella e Pulgões A vespa parasitóide, Dieratiella rapae, é um predador muito eficiente
de pulgões. Mas, muitos fatores tornam o sistema localmente não estável
– As fêmeas põem um ovo dentro de cada pulgão. Uma fêmea pode por centenas de ovos, explicando sua taxa enorme de aumento.
– As fêmeas são muito eficientes na procura de pulgões, usando sinais químicas emitidas pelas plantas para atrair os parasitóides
– Existe um tempo de retorno entre a oviposição e a morte do pulgão. O pulgão atinge ser adulto e depois e morto pelo parasitóide.
Dieratiella rapidamente força os pulgões a extinção numa mancha de plantas hospedeiras, e depois dispersa para procurar outros hospedeiros
Uma vez as duas espécies somem, as plantas hospedeiras podem ser colonizadas de novo pelos pulgões
Peixes e Daphnia Os peixes de água doce são predadores eficientes
de crustáceos pequenos.
Daphnia sp. são crustáceos pequenos filtradores com um potencial enorme de reprodução, mas sem defesas ou ou comportamento anti-predador.
Ao serem introduzidos a um lago, os peixes de água doce forçam as espécies vulneráveis como Daphnia a extinção, e depois trocam a presa (usualmente larvas de insetos).
Geralmente, Daphnia somente vivem em lagos sem peixes.
Lepornis macrochirus
Perca flavescens
Daphnia pulex
Experimentos de Predação Em experimentos de laboratório, os
sistemas de predador e presa em ambientes simplificados freqüentemente resultam na extinção da presa, seguido pela extinção do predador. – Num experimento, C.F. Gausse adicinou a
protista predador, Didinium sp. a uma cultura de Paramecium sp.. O resultado foi a extinção da presa, seguido pela extinção do predador.
Didinium e Paramecium
Paramecium (presa)
Rotifera atacando presa
45
•Num ambiente simples os Didinium rapidamente consumem todos os Paramecium e depois morrem de fome.
•Quando Gause adicionou locais de esconderijo para Paramecium, eles se esconderam e Didinium morreu de fome. A população de Paramecium aumentou até K.
•A única forma de produzir a coexistência foi continuar de introduzir de n ovo cada espécie quando for extinta.
Didinium e Paramecium Os experimentos de laboratório de Gause
Tempo
Tempo
Tempo
Presa
Predador
Núm
ero
s de p
resa
e
predador
Um experimento clássico de predação
Más sob as condições controladas do laboratório a maioria dos experimentos com predadores e presa com o modelo de Lotka e Volterra não funcionam bem.
G. F. Gausse (1934) criou o ciliado predador Didinium e sua presa, Paramecium O presa não podia escapar do predador e por isso Paramecium
sumiu e depois sem presa o mesmo aconteceu a Didinium .
Gausse adicionou sedimento ao fundo (refugio para Paramecium) e Paramecium recuperou e atingiu populações altas sem os predadores (extintos).
A única forma de coexistência do predador e da presa foi por migrações contínuas de ambos…..
Refúgios Para persistir sob a exploração, os
hospedeiros e as presas precisam de refúgios.
Gausse tentou produzir ciclos populacionais com P. caudatum e Didinium nasutum. – Didinium consumiu rapidamente todos os
Paramecium e ambas espécies foram extintas.
Adicionou sedimento para refugio de Paramecium.
– Poucos Paramecium sobreviveram após a extinção de Didinium.
Refúgios e Imigração Refúgios
– Num segundo experimento, Gausse adicionou “sedimento” de vidro as culturas. Isso proporcionou esconderijos para Paramecium.
– O resultado foi a extinção de Didinium, seguido pela recuperação da presa.
Extinção e Re-colonização – Num terceiro experimento, Gausse
inoculou repetidamente o sistema com Didinium.
– O resultado foi um ciclo de abundancias de predadores e presas.
Sistemas de Predador – Presa (Gausse)
* Média de aveia sem sedimento
Média de aveia com sedimento e
migração
Média de aveia com sedimento
Conclusão: Didinium e Paramecium
Gause não gostou porque não podia obter a coexistência do predador e presa.
O que podemos aprender desse experimento de como os predadores e presas interagem na Natureza?
Como a natureza difere do laboratório?
É similar as intervenções de Gause?
Testando hipóteses sobre a predação: Um experimento de
laboratório por C.B. Huffaker (1958) Carl Barton Huffaker Huffaker pesquisou
arranjos experimentais de laranjas que foram cobertas de tal forma que ele podia controlar a área superficial do sistema Também usou bolas de borracha do mesmo tamanho das laranjas para adicionar áreas de habitat não apropriado pelo qual os ácaros precisavam cruzar para alcançar áreas melhores
Os experimentos de laboratório com ácaros de Huffaker
C. B. Huffaker estudou um sistema de predador e presa envolvendo duas espécies de ácaros.
– O ácaro, Eotetrancyus sexmaculatus , é um ácaro comum que se alimenta de laranjas.
– Typhlodromas occidentalis é um predador desse ácaro.
Huffaker procurou criar um sistema artificial que poderia exibir as flutuações populacionais dos sistemas do mundo real
Predação: um experimento de laboratório por C.B. Huffaker (1958)—
Uma laranja, com papel para limitar a disponibilidade de alimento, foi usada como unidade experimental Foram introduzidas duas espécies de ácaros: (1) Eotetranychus, o ácaro come a casca de laranja e é uma praga importante em laranjais. (2) O ácaro Typhlodromus preda esse ácaro.
Eotetranychus sexmaculatus
Typhlodromus occidentalis
Predação: um experimento de laboratório por C.B. Huffaker (1958)—
Arranjo experimental com laranjas e bolas de goma em bandejas
Predação: um experimento de laboratório por C.B. Huffaker (1958)—
Arranjo experimental com laranjas e bolas de goma em bandejas
Predação: um experimento de laboratório por C.B. Huffaker (1958)—
• Huffaker começou com um sistema simples, colocando 20 ácaros de presa (Eotetranychus) sobre cada laranja.
• Na ausência de predadores, as populações de presa aumentaram e ficaram estáveis em aproximadamente 4700 ácaros por “área de laranja” (uma área equivalente a uma laranja inteira).
• Huffaker após introduziu dois ácaros predatórias (Typhlodromus) 11 dias após a colocação da população de presas.
• Nesses experimentos, as populações de predador aumentaram e eventualmente mataram toda a presa e foram extintas.
• A taxa desse processo dependia da proximidade reativa das laranjas. Se as laranjas ficaram próximas, a população de presa atingiram aproximadamente 350 indivíduos antes de serem extintas após 27 dias. Se as laranjas tinham uma distribuição aleatória na bandeja de 40 locais, a presa atingiu aproximadamente 3000 indivíduos e durou 36 dias antes de ser extinta.
• Huffaker após criou mais complexidade...
Predação: um experimento de laboratório por C.B. Huffaker (1958)—
Adicionou barreiras de Vaselina para retardar a migração e a disseminação do pedestre Typhlodromus (o predador).
Também proporcionou tiras de madeira para facilitar a dispersão por balão de Eotetranychus (a presa). Os resultados:
Experimento demonstrando a influencia estabilizante de refúgios O acaro de seis pontos se alimente de laranjas e se dispersa caminhando ou pela emissão de balões de seda O acaro predador se dispersa caminhando
Huffaker (1958)
Em arranjos experimentais, os predadores levou a presa a extinção na ausência de refúgios para a presa, e posteriormente também foi extinto Em arranjos grandes com refúgios os predadores e presas coexistirem com oscilações acopladas
Experimento demonstrando a influencia estabilizante de refúgios O acaro de seis pontos se alimente de laranjas e se dispersa caminhando ou pela emissão de balões de seda O acaro predador se dispersa caminhando
Huffaker (1958)
Refúgios
Huffaker estudou o ácaro Eotetranychus sexmaculatus e o ácaro predador Typhlodromus occidentalis. – Separou laranjas e bolas com barreiras
parciais a dispersão dos ácaros.
– Typhlodromus caminha e Eotetranychus dispersa por balão de seda.
– Colocou tiras de madeira para servir como pontos de partida e observou oscilações populacionais durante 6 meses.
Refúgios
Predador presente
Sem predador
Mês
Dens
idade P
opulacion
al
A dinâmica de ácaros predadores e presas são similares as observações do campo
Novas culturas de morango sofrem ataques severos de ácaros herbívoros durante o primeiro ano, e depois no segundo ano o ácaro herbívoro e controlado. A presa é uma dispersora melhor?? Aplicação de pesticida nas culturas resultaram em surtos de ácaros herbívoros
Por que os predadores controlam a presa?
Dois atributos chaves • taxa reprodutiva elevada r do predador • fontes alternativas de presas para o predador (pode manter densidades populacionais elevadas quando sua presa preferida está ausente ou rara.
Sistemas de Predador e Presa Em outros experimentos o dano dos ácaros herbívoros e o
ácaro predador Typhlodromus Usaram uma variedade de densidades e tamanho de
manchas.
Num ambiente complexo (muitas manchas) as populações imitaram o modelo de Lotka e Volterra
Isso resultou em sistemas simples, como laranjas solitárias, ou um arranjo de laranjas agregadas, nos quais os predadores rapidamente forçaram a extinção a presa e depois também foram extintos.
Nos sistemas mais complexos, como arranjos de laranjas em locais aleatórios, o processo levou mais tempo.
Huffaker finalmente podia alcançar temporariamente ciclos populacionais ao adicionar barreiras de vaselina para inibir a dispersão do predador, e palitos para servir como pontos de balão da presa.
(c) 2001 by W. H. Freeman and
Company
Consumidores podem limitar as presas
Um exemplo: populações de ácaros herbívoros, pragas de morango, podem ser regulados por ácaros predatórios: – S ácaros herbívoras tipicamente colonizam as culturas de
morango após o plantio e atingem níveis grandes no segundo ano
– Os ácaros predatórios colonizam essas culturas no segundo ano e regulam a população dos ácaros herbívoros
Parcelas experimentais nas quais os ácaros predatórios foram controlados por pesticidas tinham populações de ácaros herbívoros 25 vezes maiores do que em parcelas sem tratamento.
(c) 2001 by W. H. Freeman and
Company
Quais são os atributos de um predador eficaz?
Os ácaros predatórios controlam as populações de outros ácaros nas culturas de morango porque, como por outros predadores eficazes: – Têm uma potencial biótico elevado relativo
ao potencial biótico da presa
– Têm poderes excelentes de dispersão
– Podem trocar a presas alternativas quando a presa primária escassa
Sistemas de Predador e Presa
Conclusões importantes dos experimentos de ácaros
1) Os predadores não podem sobreviver quando a população de presa é baixa por períodos prolongados relativa a longevidade dos predadores.
2) A relação de auto-sustento não pode ser mantida sem a imigração da presa.
** Esses experimentos enfatizaram que o modelo de Lotka e Volterra não informa nada da heterogeneidade ambiental necessária para manter os sistemas de predador e presa.
Combinando a Exploração com a Competição
Park encontrou que a presença ou ausência da parasita protozoária (Adeline tribolii) afeita a competição em besouros de farinha (Tribolium).
Adelina vive como parasita inter-celular. Reduz a densidade de T. castaneum mas tem pouco efeito sobre T. confusum.
T. castaneum é usualmente a competidora superior, mas na presença de Adelina, T. confusum torna a competidora superior.
14_06.jpg
Modelos de Laboratório
Utida encontrou interações reciprocas nos besouros Callosobruchus chinensis ao largo de várias gerações. – Gausse encontrou padrões similares em P.
aurelia.
A maioria dos experimentos de laboratório fracassam e resultam na extinção de uma população num intervalo temporal relativamente curto
Vespa e Besouro
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Co-evolução de um sistema parasitoide e hospedeiro: A vespa Nasonia vitripennis é um parasitóide de várias espécies de mosca. Na foto, uma fêmea Nasonia i coloca ovos na pupa de uma mosca varejeira (Phormia regina)
Parasitoidismo: um experimento de laboratório de Pimentel (1968)
Co-evolução num sistema de parasitóide e hospedeiro:A mosca varejeira adulta (Phormia regina)
Parasitoidismo: um experimento de laboratório de Pimentel (1968)
Co-evolução de um sistema parasitoide e hospedeiro: A vespa Nasonia vitripennis é um parasitóide de várias espécies de mosca. Na foto, uma fêmea Nasonia i coloca ovos na pupa de uma mosca varejeira (Phormia regina)
Parasitoidismo: um experimento de laboratório de Pimentel (1968)
Co-evolução de um sistema de parasitóide e hospedeiro—
Parasitoidismo: um experimento de laboratório de Pimentel (1968)
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Co-evolução de um sistema de parasitóide e hospedeiro—
Parasitoidismo: um experimento de laboratório de Pimentel (1968)
Predação influenciado por Doença (Lindstrom et al., 1994)
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Ciclos naturais do mundo
Insetos florestais (mundo inteiro)
Ratos domésticos (Austrália)
Bonasus umbellus (North America)
Metacarcinus magister (América do Norte Pacifico)
Lagopus muda e Falco rusticolis (Islândia)
Lemmings & ratazanas (Eurásia e América do Norte Boreal)
Lince e lebres de neve (Canadá Boreal)
Lemmus
Lemmus e predadores
Ciclos Populacionais de Lemmus
Ciclos com Período de 3 a 4 anos
Lemmus spp. e Mustella erminia
Lagopus lagopus scoticus e nematóides na Escócia
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Lagopus lagopus scoticus caçado em três locais
Zeiraphera diniana na Canadá e Europa
Ciclo com período de 9 a10 anos
Fig. 53.19
Ilha Royale
Ano
Núm
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de L
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Núm
ero
de A
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Homem e Parasitas A população humana explode e depois decai
Não são ciclos Peste
Volta da Peste
Conquistas
Peste suma
Romana
Egito
Persa
Macedônia
Árabe
Turca
Peste
(c) 2001 by W. H. Freeman and
Company
Controle de consumidores em sistemas aquáticos
Um exemplo, os pepinos de mar exercem um controle forte sobre as populações de algas em comunidades de costa rochosa: – Em experimentos de retirada de pepinos
de mar, a biomassa de alga aumentou rapidamente:
Na ausência da predação, a composição da comunidade de algas também muda:
– Algas marrão grandes substituem as algas verdes pequenas que podem persistir na presença da predação
“Pesca” = o Homem e suas interações tróficas
Bacalhau Atlântico
Sardine fishery
1800 1960
“Capitalização” forte
sobrepesca
“Pesca” de baleias
Pesca de Salmão
Pesca do Homem O Homem regula as populações de peixes?
O Homem e peixes podem coexistir?
Salmão e o Homem
Dois exemplos:
Pesca sustentável versus pesca predatória
Predadores podem ser prudentes quando tem territórios
A tragédia do comum
A Vale de Hoopa e o tribo Yurok
Os colonizadores pioneiros usaram o salmão
Caixas de salmão
Quem usa o salmão?
Recompensa deixar alguns salmões para o futuro?
Predação por orças sobre focas: a predação pode
causar mudanças grandes nos ecossistemas
Ecossistema da orça – Ilhas Aleutianas, Alaska
Mudança de populações de focas nas Ilhas Aleutianas
Por que?
Presa das Orças nas Ilhas Aleutianas
Year
1950 1960 1970 1980 1990 2000
Pro
po
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0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
HarborSeals
Steller Sea Lions
SeaOtters
GreatWhales
de Estes et al. 1998
Imagens de Estes et al. 1998
Ursos e focas
Os ursos consumem os filhotes mais velhos e mais gordos mas evitam comer os adultos reprodutivos
É sua vez! Formule uma hipótese do que acontecerá se as focas
continuam declinar ou desaparecer.
Algumas aplicações humanas de modelos de predador e presa
O Homem é um predador muito eficiente que desestabiliza as interações entre predadores e presas (exemplo, a pesca)
– Curva côncava de captura versus esforço de pesca curve na pesca
– Como a eficiência do predador desestabiliza?
– Interação com a instabilidade ambiental natural (exemplo, mudanças associadas com El Niño e La Niña)
Introduções de predadores tendem desestabilizar os sistemas de predador e presa…por que?
Vermelho = produtividade alta; Verda = Intermediária; Azul = baixa
Quem é dono do oceano??
Como pode ser explorado com prudência?
Conservação e Manejo As populações de predadores e presas precisam
coexistir – Presas a densidades baixas pela regulação – Presas a densidade alta pela competição intra-
específica por alimento com a predação atuando de forma não compensatória
Ambos os sistemas podem estar presentes numa área – A resposta funcional do Tipo III, ou resposta
numérica dependente da densidade – A perturbação movimenta o sistema de um estado
para outro – Explica surtos de espécies de pragas e declínios de
espécies caçadas
Resumo: Predação Muitas técnicas diferentes
Normalmente envolve um investimento grande de tempo e esforço por unidade de presa
Usualmente enfocam nos indivíduos fracos ou locais vulneráveis
Tipicamente um sucesso de capturas entre 4.5 a 10.8 %
Exemplo, de 124 alces, taxa de sucesso de 7% por lobos
Tragédia do Comum
Frase influencial escrita por Garrett Hardin
Quando ninguém é dono do comum não existe motivação para sua preservação (prudência).
Quem conhece a “lei de retornos diminuídos”?
A pesar que conhecemos a Lei de Retornos Diminuídos de Leopold, também sabemos que o aumento de evidencias sinaliza que a caça como medida capaz de reduzir populações a níveis sub-viaveis.
Evidencias da importância ecológica e evolutiva da predação
Fim do tópico