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João Cabral de Melo Neto Seminário São Francisco de Assis Aluno: Arthur Emilio Holdefer

João cabral

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História, vida e alguns trechos das obras de João Cabral de Melo Neto, um dos principais escritores brasileiros.

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Page 1: João cabral

João Cabral de Melo NetoSeminário São

Francisco de Assis

Aluno:

Arthur Emilio

Holdefer

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João Cabral e o modernismo0 João Cabral nasceu em Recife(PE), em

janeiro de 1920. 0 Primo, paterno, de Manuel Bandeira, e

materno, de Gilberto Freyre . 0 Em 1940 viaja com a família para o Rio

de Janeiro, onde conhece Murilo Mendes.

0 Apresentado a Carlos Drummond de Andrade e ao círculo de intelectuais que se reunia no consultório de Jorge de Lima.

0 Em 1942 acontece a publicação de seu primeiro livro, Pedra do Sono .

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 A Pedra

0 O universo poético de João Cabral de Melo Neto é, principalmente, o da zona da mata e do sertão nordestino.

0 Sua poesia remete constantemente às cidades de Olinda e de Recife, e aos canaviais da zona da mata pernambucana.

0 Mas também remete para a vegetação escassa da caatinga e à dor do agreste brasileiro. Por isso mesmo, dois de seus livros, Pedra do sono e A educação pela pedra, trazem no título a ideia de.

“ No Sertão a pedra não sabe lecionar, e se

lecionasse, não ensinaria nada; Lá não se aprende a

pedra: lá a pedra, uma pedra de nascença, entranha a alma.”

(Pedra do sono)

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Poesia Concreta e visual0 Contrariando a poética nacional que sempre fora

sentimental, retórica, ornamental, João Cabral de Melo Neto constrói uma poesia não-lírica, não-confessional, presa à realidade e dirigida ao intelecto. Apesar de pertencer cronologicamente à geração de 45, Cabral não se enquadra somente nesta geração.

0 Influencia a geração posterior (vanguarda concreta).

Page 5: João cabral

Características 0 Seu universo poético é essencialmente nordestino, com

muitas referências à zona da mata e o sertão;

0 A aridez dos espaços;

Morte e vida Severina

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0 O poeta expõem sua preocupação com a realidade nordestina e a

denúncia da miséria. Em O Cão Sem Plumas , o poeta inicia um

ciclo de poemas em que busca, em meio uma atmosfera mineral, a vida possível. Essa ênfase se desdobrará

em O Rio

e Morte e Vida Severina.

Ressalta-se na redundância, na duplicação de palavras e ritmos, o

poema sugere a cadência da prosa e a monotonia das águas barrentas do Capibaribe, cão sem pêlo ou pluma,

reduzido só a detritos e lama.

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[...]Somos muitos Severinosiguais em tudo e na sina:

a de abrandar estas pedrassuando-se muito em cima,

a de tentar despertarterra sempre mais extinta,

a de querer arrancaralgum roçado da cinza.

Mas, para que me conheçammelhor Vossas Senhoriase melhor possam seguira história de minha vida,

passo a ser o Severinoque em vossa presença emigra. [...]

Morte e vida Severina

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“Os poetas que escrevem por escassez de ser, como eu, planejam os livros, tem um vazio a preencher. Os

outros transbordam.”

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Fontes

0http://pt.slideshare.net/clauheloisa/joo-cabral-de-melo-neto-11376001?qid=7547b57f-3db8-40f1-a1da-ae8189937681&v=qf1&b=&from_search=1

0Livro didático: Abaurre, Maria Luiza M.             Português: contexto, interlocução e sentido/ Maria Luiza Abaurre, Maria Bernadete M. Abaurre, Marcela Pontanara – São Paulo: Moderna, 2008.