23
Princípios de Biotecnologia Carlos Robério Maia Thiago Felipe Sena

Papel e Celulose

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Papel e Celulose

Princípios de Biotecnologia

Carlos Robério Maia

Thiago Felipe Sena

Page 2: Papel e Celulose

O termo papel é dado a uma folha formada, seca eacabada, de uma suspensão de fibras vegetais,

as quais são desintegradas, refinadas e depuradas etiveram ou não a adição de outros ingredientes,

O princípio da fabricação do papel é a tendênciadas fibras celulósicas se unirem e assimpermanecerem após secas.

Page 3: Papel e Celulose

No processo industrial de fabricação do papel, amatéria-prima mais utilizada é a madeira,

As árvores mais comumente escolhidas para aretirada da madeira são o eucalipto (Eucalyptus sp.)e o pinheiro (Pinus sp.)

O eucalipto possui fibras mais curtas e o papelproduzido com sua madeira é menos resistente,

A madeira do pinheiro, por apresentar fibras maislongas, produz um papel com maior resistênciacomparativa.

Page 4: Papel e Celulose
Page 5: Papel e Celulose

Em países de clima frio, os pinheiros são, em geral, a principal opçãode matéria-prima das indústrias de papel.

A maioria das empresas de produção de papel e celulose possuemsuas próprias reservas florestais,

Page 6: Papel e Celulose
Page 7: Papel e Celulose
Page 8: Papel e Celulose
Page 9: Papel e Celulose
Page 10: Papel e Celulose
Page 11: Papel e Celulose
Page 12: Papel e Celulose
Page 13: Papel e Celulose

Nos processos industriais que envolvem a

madeira, usualmente, são gerados resíduos

com alto percentual de matéria orgânica.

Resíduo das indústrias de base florestal, as

sobras que ocorrem no processamento

mecânico, físico ou químico, e que não são

incorporadas ao produto final.

No caso da celulose, a casca, a lama de cal, o

lodo biológico, o resíduo celulósico e a cinza de

caldeira resultante da queima de biomassa, são

genericamente classificados como resíduos.

Page 14: Papel e Celulose

Aproximadamente 48 tde resíduos para cada 100t de celulose produzida.

PROBLEMAS DE ORDEM AMBIENTAL

A opção por aterro sanitáriopara disposição final destesresíduos é inviável, emfunção dos altos custos paraimplantação e manutenção,

Entretanto, junto com a matériaorgânica, os resíduos apresentamconstituintes minerais que sãoprejudiciais ao solo, tanto pela suacaracterística química, como pelaquantidade adicionada.

Page 15: Papel e Celulose

O resíduo celulósico tem altos teores

de matéria orgânica total e

compostável, altos teores de resíduo

mineral, nitrogênio total, cálcio e

relação C/N de 25/1.

Benefícios da técnica

A correção desses solos é necessária para melhorar a fertilidade e

o nível de matéria orgânica, aumentar a disponibilidade de

nutrientes minerais e a capacidade de retenção de água e de

cátions no solo.

A utilização de resíduos é uma opção

para a correção da acidez e da

fertilidade do solo, tendo efeito direto

nas propriedades físicas, químicas e

biológicas e, conseqüentemente, no

aumento da produtividade florestal.

Page 16: Papel e Celulose

Fonte: Status Report Biorefinery (2007)

Page 17: Papel e Celulose

Biorrefinarias de Lignocelulósicos: fracionamento debiomassas lignocelulósicas (celulose, hemiceluloses eligninas);

38%-50%

Celulose

25%-30%

Lignina 23%-32%

Hemicelulose

Principais componentes da madeira

Dela busca-se extrair o etanolcelulósico e outros produtos com umagama enorme de aplicabilidade,especialmente na indústria de compósitos.

Pode ser útil a produções de relevante valoragregado, a exemplo de hidrogéispara a indústria farmacêutica, bioplásticos,resinas furânicas e reagentes químicosverdes, entre outros.

Page 18: Papel e Celulose

Biorrefinagem: É o processamento da

biomassa em uma gama de produtos

comerciais e energia, de maneira

sustentável .

Biorrefinaria: É uma unidade industrial

que integra equipamentos e processos

de conversão de biomassa, para produzir

combustíveis, energia, materiais e

produtos químicos .

Page 19: Papel e Celulose
Page 20: Papel e Celulose

Fonte: IIASA (1998) e UN. EIA (2002)

Histórico do Uso da Biomassa na Geração de Energia

Page 21: Papel e Celulose

FUTURO DA BIOENERGIA NO BRASIL - GASEIFICAÇÃO

Page 22: Papel e Celulose

OBRIGADO!

“O desafio que permanece envolve a necessidade urgente de uma política

publica nacional em energias renováveis visando o reaproveitamento de

todos os tipos de resíduos de biomassa’’.

Page 23: Papel e Celulose

http://www.scipione.com.br/educa/galeria/14_ppl/index.htm http://www.celuloseonline.com.br/pagina/pagina.asp?iditem=226 Celulose e papel – Tecnologia de fabricação da pasta celulósica –

volume I – IPT – 1988. D.ALMEIDA, M.L.O. Celulose e papel. Tecnologia de fabricação da

pasta celulósica,2ºed, v.1, 1988. DANILAS, R.M. Branqueamento de pastas celulósidas. In:

.ALMEIDA, M.L.O. Papel e celulose I: tecnologia de fabricação depastas celulósicas. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicasdo Estado de São Paulo, p.169-312, 1988.

FERRAZ, A. Aplicações da biotecnologia na produção de papel ecelulose. In: BORZANI, W., ALMEIDA, U., AQUARONE, E. (eds).Processos Enzimáticos e Fermentativos. São Paulo: EdgardBlücher, 1999.