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Sociedade, cultura e cotidiano no brasil imperial

Sociedade e Cultura no Brasil imperial

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apresentação sobre a sociedade e cultura do brasil imperial, antes e após a chegada da família Real

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Sociedade, cultura e cotidiano no brasil imperial

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Cronologia

▪ 1807 A família real parteEm outubro de 1807, negociações entre Portugal e Inglaterra acertaram a transferência da família real com escolta do governo inglês.A família real partiu de Lisboa, acompanhada de aproximadamente 10 mil pessoas da corte, no dia 29 de novembro com destino ao Brasil.

• 1808 A abertura dos portosAlguns dias depois de chegar ao Brasil, D.João assinou o decreto que abriu os portos brasileiros ao comércio com as nações amigas, acabando com o exclusivo comercial metropolitano.

▪ 1815 Reino UnidoEm 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, deixando de ser uma colônia.

▪ 1816Chegada da Missão Artística Francesa: Chega a Missão Artística Francesa trazendo vários artistas, entre eles Jean-Baptiste Debret.

• 1817 Revolução PernambucanaPadres, artesões, militares, juízes, proprietários de terra e outros setores sociais tomaram o governo de Recife e proclamaram a república.

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• 1820 A revolução liberalComeçou na cidade do Porto e foi se espalhando, o motivo disso era que os rebeldes exigiam a volta de D. João VI e uma constituição liberal para o país.

• 1822 Dia do FicoFoi o dia em que Dom Pedro resolver deixou de lado as pressões do povo português e permaneceu no Brasil.

• 1822 Declaração da IndependênciaApesar do Brasil não ter ficado independente naquele dia, D. Pedro rompeu com as cortes e proclamou a independência do Brasil: “Independência ou Morte”.

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Introdução

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Às vésperas da chegada da corte ao Rio de Janeiro, o Brasil era um amontoado de Regiões mais ou menos autônomas, sem comercio ou

qualquer forma de relacionamento. Cada capitania tinha seu governante, sua pequena milícia e seu pequeno tesouro; a comunicação entre elas era

precária, sendo que geralmente uma ignorava a existência da outra.

Nessa época o Brasil era povoado por cerca de 3 milhões de habitantes (menos de 2% da população atual), sendo que a cada três brasileiros, um era escravo. A população indígena era estimada em 800 000 pessoas. A mancha de povoamento ainda se concentrava no litoral, com algumas cidades no interior de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e ao

longo do rio amazonas.

Minas gerais era a província mais populosa, com pouco mais de 600 000 habitantes. Em seguida, vinha o Rio de Janeiro com meio milhão. Bahia e

Pernambuco ocupavam, respectivamente, o terceiro e quarto lugar.

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Cerimônia do Beija-mão

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Mudanças Culturais após a chagada da Corte Portuguesa

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Banco do Brasil

O Banco do Brasil foi o Primeiro banco a funcionar no país. A instituição financeira foi criada em 12 de outubro de 1808, através de um alvará do príncipe regente D. João de Bragança. Inicialmente foi

aberto ao público o capital de 1,2 mil ações de um conto de Réis cada, destinado a grandes negociantes ou pessoas abastadas.

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Imprensa RégiaImprensa Régia foi a primeira editora brasileira, fundada em 1808 na

cidade do Rio de Janeiro. A Impressão Régia brasileira foi uma filial da editora (de mesmo nome) existente em Lisboa, capital de Portugal. A iniciativa foi em

função da chegada da família real portuguesa em terras brasileiras .A primeira sede da Impressão Régia localizou-se no pavimento térreo da

casa do Conde da Barca, na rua do Passeio 44, transferindo-se a seguir para rua dos Barbonos (Evaristo da Veiga).

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Biblioteca Nacional

A Biblioteca Nacional, também chamada de Biblioteca Nacional do Brasil, cujo nome oficial institucional é Fundação Biblioteca Nacional, é a depositária do patrimônio

bibliográfico e documental do Brasil, considerada pela UNESCO como a sétima maior biblioteca nacional do mundo e, também, é a maior biblioteca da América

Latina. Entre suas várias responsabilidades incluem-se a de preservar, atualizar e divulgar uma coleção com mais de oito milhões de peças, que teve início com a

chegada da Real Biblioteca de Portugal ao Brasil e cresce constantemente, a partir de doações, aquisições e com o depósito legal. Entre os objetos que deveriam

acompanhar a família real em sua viagem para o brasil estavam os caixotes de livros e documentos da Real Biblioteca da Ajuda, de Lisboa, com um acervo de cerca de 60

mil peças. Na pressa, os caixotes ficaram abandonados no porto e só em 1810 começaram a ser transferidas para o Brasil. Com o acervo novamente reunido, D. João fundou a Real Biblioteca Nacional. Até 1814, apenas os estudiosos podiam consultar a biblioteca e, mesmo assim, mediante autorização régia. Depois dessa data, o acesso

foi liberado ao público

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Real Academia Militar

A Real Academia Militar foi uma instituição militar de ensino superior portuguesa.

Sucedeu à Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, em Lisboa (1790), e à Real Academia de Artilharia, Fortificação e

Desenho, nas dependências da Casa do Trem de Artilharia (atual Museu Histórico Nacional), no Rio de Janeiro (1792). Dela

se originou a atual Academia Militar das Agulhas Negras.

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Jardim Botânico

O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, tradicional e

popularmente referido apenas como Jardim Botânico do Rio de Janeiro,

é um instituto de pesquisas e jardim botânico localizado no bairro do Jardim

Botânico, na zona sul do município do Rio de Janeiro, no Brasil.

Uma das mais belas e bem preservadas áreas verdes da cidade, é um exemplo

da diversidade da flora brasileira e estrangeira. Nele podem ser

observadas cerca de 6 500 espécies (algumas ameaçadas de extinção),

distribuídas por uma área de 54 hectares, ao ar livre e em estufas.

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Museu Nacional

O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é voltado à difusão científica e cultural atuando na interface memória e

produção científica. É um dos mais importantes museus brasileiros, sendo a primeira instituição científica do país e o maior museu de história

natural e antropológica da América Latina.Criado por Dom João VI, em 6 de junho de 1818 e sediado inicialmente

no Campo de Santana, serviu para atender aos interesses de promoção do progresso cultural e econômico no país. Originalmente denominado de Museu

Real, foi incorporado à universidade em 1946. Está localizado no interior do Parque da Quinta da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.

O palácio foi residência da família real portuguesa de 1808 a 1821, pertenceu à família imperial brasileira de 1822 a 1889, abrigou a primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891 e é sede do Museu Nacional desde 1892. Ser a residência da família imperial brasileira até 1889 deu ao museu

um caráter ímpar frente às outras instituições do gênero

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Missão artística Francesa

A Missão Artística Francesa foi um grupo de artistas e artífices franceses que, deslocando-se para o Brasil no início

do século XIX, revolucionou o panorama das Belas-Artes no país introduzindo o

sistema de ensino superior acadêmico e fortalecendo o Neoclassicismo que ali estava iniciando seu aparecimento. O

grupo era liderado por Joachim Lebreton e foi amparado pelo governo de Dom João VI,

mas seu trabalho tardou a frutificar, encontrando a resistência da tradição

barroca firmemente enraizada e tendo de enfrentar a escassez de recursos

financeiros e uma série de intrigas políticas que dissolveram boa parte do primeiro

entusiasmo oficial pelo projeto

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Romantismo no Brasil: Características e autores

Marco inicialPublicação de

"Suspiros Poéticos e Saudades",

de Gonçalves de Magalhães, em

1836. 

Marco finalPublicação

de "Memórias Póstumas de Brás

Cubas", de Machado de Assis, em 1881,

que inaugura o realismo.

Contexto culturalRecém independente, o país procura afirmar sua identidade, tentando desenvolver uma cultura própria, baseada em suas

raízes indígenas ou sertanejas. No entanto, isso se faz a partir da reprodução dos modelos do romantismo europeu, o que reflete o caráter intrinsecamente contraditório do romantismo brasileiro.

 Características de estilo

De maneira geral, predominam as mesmas características do romantismo europeu. Contudo, vale mencionar a busca de

autores como Gonçalves Dias e José de Alencar de "abrasileirar" a língua portuguesa. Também merecem destaque o Indianismo (que ganhou forma através da prosa romântica e da poesia do

Romantismo) e o regionalismo, expressões tipicamente brasileiras do nacionalismo romântico. Com o Romantismo tem

início da prosa de ficção brasileira. 

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O Realismo no Brasil teve seu início, oficialmente, em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de seu mais célebre autor, Machado de Assis.

Esta escola só entra em declínio com o surgimento do Parnasianismo, por volta

de 1890.Com a introdução do estilo realista, assim como do naturalista, o romance, no Brasil, ganhou um novo alcance, a observação.

Começou-se a escrever buscando a verdade, e não mais para ocupar os ócios

dos leitores.1

Machado de Assis, considerado o maior expoente da literatura brasileira e do

Realismo no Brasil, desenvolve em sua ficção uma análise psicológica e universal e sela, portanto, a independência literária

do país.

Realismo no Brasil

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Correio Braziliense ou Armazém Literário foi um mensário

publicado por Hipólito José da Costa Pereira Furtado de

Mendonça (à época, grafado ‘Hippólyto¥) em Londres, é

considerado o primeiro jornal brasileiro e circulou de 1°

de junho de 1808 a 1 de dezembro de 1822, contando

175 números, agrupados em 29 volumes, editados durante 14

anos e 7 meses, ininterruptamente, com marcante pontualidade.

Correio Braziliense

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A Gazeta do Rio de Janeiro, fundada em 10 de

setembro de 1808, foi o primeiro jornal impresso no Brasil, nas máquinas

da Imprensa Régia, no Rio de Janeiro. Seu lançamento marca o início da imprensa no país.

Gazeta do Rio de Janeiro

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Apesar do clima tropical, os brasileiros adotaram

vestimentas à moda inglesa (masculina) e francesa

(feminina). As cores vivas, tão comuns aos costumes

coloniais, também tendiam a ser substituídas pelo sóbrio

preto.

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1850-1900 - Choro Animado – Desponta no Rio de Janeiro uma geração de compositores populares da classe

média. Eles compõem para o teatro de revista, sob a influência dos gêneros europeus de dança de salão

(como a polca, a mazurca e a valsa), da modinha e do lundu. Trabalham com o choro – termo que ainda não

define um gênero de música, e sim grupos instrumentais populares que tocam à base de muita

improvisação e virtuosismo. Em 1899, Chiquinha Gonzaga compõe Abre Alas, a primeira marcha

carnavalesca. Com suas 77 peças teatrais e mais de 2 mil partituras, ela exerce influência significativa na consolidação da música popular brasileira. Outros compositores importantes são Ernesto Nazaré este

também muito influenciado pela música erudita européia) e Patápio Silva.

Cultura Musical

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AS MODINAS E LUNDU 1750 – 1850

O predomínio dos elementos portugueses, africanos e indígenas

fizeram surgir o lundu e as modinhas ambas formas estão relacionadas ao ambiente urbano , na época, são são

executadas nas serenatas e em casas de classe media

Os músicos eram quase sempre poetas , entre eles os mais famosos estão Domingos Caldas Barbosa ,

Xisto Bahia e Castro Alves

 

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A desordem na corte, enfatizando os capoeiras, amedrontaram a

população carioca durante décadas e os jogos de azar, realizado nos

chamados public houses, lugar da prostituição, da vadiagem, da

desordem, combatida de forma tenaz pelas autoridades policias da

capital do império. Com o desenvolvimento da

urbanização a desordem na Corte Aumento do subemprego e da malandragem; Identificação preconceituosa: pobreza e a população negra e mestiça;

Capoeiras: vandalismo e criminalidade.

A desordem na corte

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O desenvolvimento da urbanização no Brasil imperial

• Rio de Janeiro: principal centro urbano do país, capital do império, centro cultural, investimentos em transportes, iluminação e embelezamento. • Outros importantes centros: Salvador, Recife,

Belém e São Paulo. • Itensificação da vida social.

• Sofisticação restrita aos ricos. • Permanência de problemas antigos (ruas estreitas e sujas, falta de higienização, má

distribuição e organização.) • Péssimas condições de vida e trabalho para a

maioria da população

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Economia imperial 1808

A economia do Brasil foi voltada a cafeeira ao final do século 18 ocorre o crescimento da produção, a produção em escala comercial do café fruto do aumento da demanda na Europa e nos estados unidos da América o rio de

janeiro tem o estabelecimento de grandes plantações grande lavouras de café devido a condições geológicas e climáticas extremamente favoráveis, temos, portanto o estabelecimento de duas importantes áreas de cultivo de café no Brasil, o vale do Paraíba região fronteiriça do rio de janeiro e são Paulo e o

oeste paulista.

O vale do Paraíba predominou na produção cafeeira até meados do século 19 onde tinha o plantation cafeeira, ou seja, latifúndio, monocultura e trabalho

escravo com produção voltada à exportação onde havia técnicas de produção rudimentares e foi la que surgiu o chamado barões do café que eram grandes

cafeicultores.

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No Oeste Paulista por sua vez aconteceu a modernização da produção e uma diversificação econômica onde os

cafeicultores do oeste paulista tinham outros empreendimentos também, no oeste foi empregada técnicas sofisticadas de cultivo e a utilização de mão de obra livre de

imigrantes além de escravos negros, sendo uma maior produtividade e melhor qualidade do produto o escoamento

da produção era feito através das ferrovias temos, portanto a construção ligando os cafezais do oeste paulista ao porto de santos, o principal porto de exportação do café ao longo do

século 19 e das primeiras décadas do século 20.

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Depois da chegada da família real duas medidas de Dom João deram rápido impulso à economia brasileira: a abertura dos portos e a permissão

de montar indústrias que haviam sido proibidas por Portugal anteriormente.Abriram-se fábricas, manufaturas de tecidos começaram a surgir, mas não progrediram por causa da concorrência dos tecidos ingleses.

Bom resultado teve, porém, a produção de ferro com a criação da Usina de Ipanema nas províncias de São Paulo e Minas Gerais.

Outras medidas de Dom João estimularam as atividades econômicas do Brasil como:

Construção de estradas; Os portos foram melhorados. Foram introduzidos no país novas espécies

vegetais, como o chá; Promoveu a vinda de colonos europeus.

A produção agrícola voltou a crescer. O açúcar e do algodão, passaram a ser primeiro e segundo lugar nas exportações, no início do século XIX. Neste período surgiu o café, novo produto, que logo passou do terceiro lugar para

o primeiro lugar nas exportações brasileira.

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Informação Extra

http://educarparacrescer.abril.com.br/1808/

http://www.soliteratura.com.br/linha_tempo/

Livro 1808Laurentino Gomes

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Alunos: Isabela Matos, Angelo Otto, Gabriella Ferreira, Amir Fischer, Débora

Kind, Karolayne Miranda

Profº Wladimir Colman de Azevedo

Ceaf – Centro de Educação Anália Franco

2ºano E.M.