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Acção de Formação: Auto-avaliação das Bibliotecas EscolaresAcção de Formação: Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares DRELVT, Turma 9 DRELVT, Turma 9
Tarefa 4 – 4.ª SessãoTarefa 4 – 4.ª Sessão
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias deO Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de
operacionalização (Parte I)operacionalização (Parte I)
Plano de Avaliação dos Indicadores A.2.3 e A.2.4Plano de Avaliação dos Indicadores A.2.3 e A.2.4
A tarefa proposta para esta semana poderá desmistificar a noção de
complexidade que uma primeira abordagem do Modelo suscita. Efectivamente,
ele afirma-se como um consistente documento orientador da acção,
designadamente no que concerne aos indicadores de processo, como é o caso do
indicador A.2.3, cujos factores críticos de sucesso enunciam actividades a
desenvolver pela BE, espelhando-se o seu impacto (outcomes) no indicador
A.2.4, que remete para o desempenho dos alunos.
O Modelo de Auto-avaliação das Escolas, a que subjaz “uma filosofia de
avaliação baseada em outcomes e de natureza essencialmente qualitativa”1,
reflecte, como aí se afirma, a tendência geral das políticas educativas orientadas
para os resultados. Isto significa um avanço em relação à perspectivação
sistémica da avaliação que dantes se ficava pelos outputs, relacionando-os, em
termos de eficiência e eficácia, com os inputs e os processos.
Procura-se, hoje em dia, relevar a importância da BE e o seu impacto nos
resultados académicos e educativos dos alunos, entrosando o seu processo de
auto-regulação na avaliação institucional (interna e externa). É neste contexto
que a avaliação da BE, assumida como uma componente da sua planificação
estratégica, ganha sentido, na busca de uma melhoria contínua da sua acção. É
1 Texto da Sessão, p.2
neste propósito que se engloba o plano de avaliação dos indicadores A.2.3 e
A.2.4, que a seguir se apresenta.
Quadro 1 – Plano de Desenvolvimento do processo de avaliação dos Indicadores A.2.3 e A.2.4
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Margarida Carvalho
Domínio: Apoio ao Desenvolvimento Curricular
Subdomínio Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital
Diagnóstico
Necessidade de incentivar a articulação com os departamentos e áreas curriculares, no sentido de definir estratégias e rentabilizar recursos (humanos e materiais) que potenciem o desenvolvimentos das literacias da informação, tecnológica e digital e a sua utilização contextualizada.Necessidade de actuar concertadamente face ao hábito generalizado dos alunos de copiar e colar textos integrais, sem sequer referir as fontes. Inexistência de um modelo de pesquisa comum a toda a escola.Necessidade de elaborar/actualizar guiões de pesquisa e outros materiais de apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
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Margarida Carvalho
Indicador A.2.3 Promoção do ensino em contexto de competências tecnológicas e digitais na escola / agrupamento.
Acções de Melhoria
A Reforçar a articulação da BE com as áreas de projecto e outras áreas de carácter transversal que fomentem a utilização contextualizada das TIC.
t Aumentar o nível de incorporação das TIC nos serviços informativos educativos oferecidos pela BE.
o Implicar a BE nas políticas, projectos e planos existentes na escola/ agrupamento na área das TIC e da gestão de informação.
d Inscrever no guia de utilizador da BE um conjunto de orientações para o uso responsável dos recursos de informação.
OPERACIONALIZAÇÃO
Factores críticos de Sucesso
Plano de Acção da BE
Actividades contempladas
Recolha de evidências
Instrumentos Intervenientes
Calenda-rização
Os projectos escolares, de iniciativa da BE ou apoiados por ela, incluem actividades de consulta e produção de informação e de intercâmbio e comunicação através das TIC: actividades de pesquisa, utilização de serviços web, recurso a utilitários, software educativo e outros objectos multimédia, manipulação de ferramentas de tratamento de dados e de imagem, de apresentação, outros.
Produção/actualização e disponibilização, em cola-boração com a equipa do PTE, docentes de AP e TIC, de guiões de apoio.
Apresentação de projectos/ actividades a desenvolver com a BE e/ou com as disciplinas e áreas cur-riculares.
Incentivo ao uso da Plataforma Moodle (blogs da BE, fóruns, Newsletter, divulgação de guiões de informação e de apoio).
. Plano de Actividades
da BE e da escola.
. Referências à BE nos
projectos curriculares das turmas.
. Materiais de apoio
produzidos e editados.
. Registos de projectos /
actividades.
. Estatísticas de utiliza-
ção dos PCs.
. Trabalhos dos alunos.
PB e equipa da BE.
Equipa do PTE. Docentes de AP. Docentes que
participam nos projectos.
Ao longo do ano lectivo
A BE organiza e participa em actividades de formação para docentes e alunos no domínio da literacia tecnológica e digital.
Envolvimento da equipa do PTE na dinamização de acções de formação para alunos, docentes e assistentes operacionais da BE.
Criação de grupos de alunos tutores que apoiem os colegas.
. PA da BE.
. Actas das reuniões da
BE.
. Actas CP e outras
estruturas pedagógicas.
. Questionários aos
directamente envolvi-dos nas acções.
PB e equipa da BE
Equipa do PTE
2.º/3.º Período
1.º PeríodoAo longo
do ano lectivo
A equipa da BE apoia os utilizadores na selecção e utilização de recursos electrónicos e media, de acordo com as suas necessidades.
Apoio diário aos alunos na recolha de informação e elaboração de trabalhos pela equipa (com ou sem a colaboração de outros docentes em contexto de aula ou extra-aula).
. PA da BE
. Referências à BE nos
PCT(s)
. Estatísticas de utili-
zação da BE
. Grelhas de Obser-
vação – Literacias (O2).
. Questionários a alu-
nos (QA1) e docentes (QD1).
PB e equipa da BE
Ao longo do ano lectivo
A BE colabora na concepção e
Programação de activida-des a desenvolver com as coordenadoras das ACND.
Criação de um grupo de
. PA da BE
. Actas das reuniões da PB e equipa da
1.º Período
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Margarida Carvalho
Indicador A.2.4 Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação dos alunos na escola / agrupamento.
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Margarida Carvalho
Acções de Melhoria
A Introduzir uma política na escolha orientada para o ensino sistemático e em contexto curricular de competências tecnológicas, digitais e de informação.
c Incentivar a formação dos docentes e da equipa da BE na área das TIC e da literacia da informação.
i Adoptar um modelo de pesquisa uniforme para toda a escola.
A Produzir guiões e outros materiais de apoio à pesquisa e utilização da informação pelos alunos.
a Reforçar a articulação entre a BE e o trabalho de sala de aula.
OPERACIONALIZAÇÃO
Factores críticos de Sucesso
Plano de Acção da BE
Actividades contempladas
Recolha de evidências
Instrumentos Intervenientes
Calenda-rização
Os alunos utilizam, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade, linguagens, suportes, modalidades de recepção e de produção de informação e formas de comunicação variados, entre os quais se destaca o uso de ferramentas e media digitais.
Incentivo à utilização dos guiões de apoio.
Uso da Plataforma Moodle (Blogs da BE, fóruns, Newsletter, etc.) que induza os alunos a utilizá-la com mais frequência.
. Observação de utili-
zação da BE (O1).
. Trabalhos escolares dos
alunos (O2).
. Estastísticas de utiliza-
ção da BE.
. Questionário aos
docentes (QD1)
. Questionário aos
alunos (QA1)
. Análise diacrónica das
avaliações dos alunos.
PB e equipa da BE
Ao longo do ano lectivo
Os alunos incorporam no seu trabalho, de acordo com o ano/ciclo de escolaridade que frequentam, as diferentes fases de pesquisa e tratamento de informação: identificam fontes de informação, recorrendo quer a obras de referência e materiais impressos, quer a motores de pesquisa, directórios, bibliotecas digitais ou outras fontes de informação electrónicas, organizam, sintetizam e comunicam a informação tratada e avaliam os resultados do trabalho realizado.
Observação deste factor nas actividades desenvol-vidas na BE no apoio aos alunos na recolha de informação e elaboração de trabalhos.
. Observação de utili-
zação da BE (O1).
. Trabalhos escolares dos
alunos (O2).
. Questionário aos
docentes (QD1)
. Questionário aos
alunos (QA1)
. Análise diacrónica das
avaliações dos alunos.
PB e equipa da BE. Coordenadores
dos Departamentos e das ACND
Ao longo do ano lectivo
Os alunos demonstram, de acordo com o ano/ciclo de escolaridade, compreensão sobre os problemas éticos, legais e de responsabilidade social associados ao acesso, avaliação e uso da informação e das novas tecnologias.
Observação sistemática deste factor no apoio diário da BE aos alunos na elaboração de trabalhos.
. Observação de utili-
zação da BE (O1).
. Grelha de análise dos
trabalhos escolares dos alunos (O2).
PB e equipa da BE. Coordenadores
dos Departamentos e das ACND.
Ao longo do ano lectivo
Os alunos revelam em cada ano e ao longo de cada ciclo de escolaridade, progressos no uso de competências tecnológicas, digitais e de informação nas diferentes disciplinas e áreas curriculares.
. Questionário aos
docentes (QD1)
. Análise diacrónica das
avaliações dos alunos.
PB e equipa da BE. Coordenadores
dos Departamentos e das ACND.
Ao longo do ano lectivo
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À medida que as evidências vão sendo recolhidas, os dados analisados e
tratados vão sendo incorporados nas secções respectivas do Relatório de Auto-
avaliação da BE, o qual, na sua versão final, será apresentado aos órgãos de
administração e gestão, às estruturas de orientação educativa e supervisão
pedagógica, à Associação de Pais e Encarregados de Educação e,
eventualmente, a outras entidades que tenham contribuído para a execução do
plano de actividades da BE.
O Relatório de AA da BE é, entretanto, entregue à equipa responsável pela
auto-avaliação da escola, no sentido de serem integrados nela os aspectos mais
salientes do desempenho da BE e do seu impacto no desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos.
A reflexão, suscitada por todo este processo de elaboração e divulgação do
Relatório de Auto-avaliação da BE, remeterá a equipa para a elencagem de
melhorias a introduzir no plano de acção do ano seguinte.
Este é um processo cíclico, que coloca à BE e à escola o desafio permanente de
incorporar os avanços tecnológicos, absorver o seu impacto e transformá-lo em
novas oportunidades de preparação dos jovens para a vida, com qualidade.
Dezembro de 2009
Margarida Carvalho
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Margarida Carvalho
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