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Acessos Venosos em Acessos Venosos em Crianças e Adultos Crianças e Adultos Dr. Renato Van Wilpe Bach Dr. Renato Van Wilpe Bach Cirurgião Geral e Pediátrico Cirurgião Geral e Pediátrico Unidades de Terapia Intensiva Unidades de Terapia Intensiva Hospital da Criança Prefeito João Vargas de Oliveira Hospital da Criança Prefeito João Vargas de Oliveira Hospital Municipal Amadeu Puppi Hospital Municipal Amadeu Puppi

Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

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Aula ministrada na Sessão Clínica mensal das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Amadeu Puppi e da UTI Pediátrica do Hospital da Criança Prefeito João vargas de Oliveira, em Ponta Grossa, Paraná, Brasil.

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Page 1: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Acessos Venosos em Acessos Venosos em Crianças e AdultosCrianças e Adultos

Acessos Venosos em Acessos Venosos em Crianças e AdultosCrianças e Adultos

Dr. Renato Van Wilpe BachDr. Renato Van Wilpe BachCirurgião Geral e PediátricoCirurgião Geral e Pediátrico

Unidades de Terapia Intensiva Unidades de Terapia Intensiva Hospital da Criança Prefeito João Vargas de OliveiraHospital da Criança Prefeito João Vargas de OliveiraHospital Municipal Amadeu PuppiHospital Municipal Amadeu Puppi

Page 2: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Acessos Acessos Venosos em Venosos em Crianças e Crianças e NeonatosNeonatos

Acessos Acessos Venosos em Venosos em Crianças e Crianças e NeonatosNeonatos

Page 3: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Visão Geral

1. É a maior dificuldade no manejo pediátrico

2. É essencial para o tratamento

3. Afeta a qualidade do tratamento e o desfecho do caso

4. Não há regras imutáveis – deve prevalecer o bom senso

5. Central x PICC x periférico x flebotomia

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Metas a longo prazo

Prover acesso seguro, confiável e duradouro

Capacitar médicos plantonistas para punção intra-óssea

em casos emergenciais e para acesso venoso profundo

em casos selecionados

Capacitar todos os enfermeiros no manejo e cuidado de

cateteres profundos e na implantação dos PICC

Técnicos de Enfermagem: capacitados para acessso

venoso periférico e manutenção/manejo de acessos

especiais

Page 5: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

A Situação Atual

Dificuldade de acesso venoso periférico

Dificuldade de manutenção

Cateteres de boa qualidade (Arrow)

Boa fixação ( gás-permeável)

Uso de bombas de seringa

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Indicadores de DesempenhoAcessos Venosos Especiais

0

1

2

3

4

5

6

J ul Ago Set Out

AVP Flebo PICC PAM Cat Umb

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Revisão da Literatura

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Acesso Vascular em Pediatria

• “Nada pode ser mais frustrante e consumir

tanto tempo que obter acesso venoso no

paciente pediátrico”, Haas NA, 2004

• “Meu reino por uma linha intravenosa”,

Orlowski 1984

Page 12: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

•IV ou EV?

Page 13: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

IV ou EV?

INTRAVENOSO (dois radicais latinos)

OU

ENDOFLÉBICO (dois radicais gregos)

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“EV” não existe

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Técnicas Facilitadoras do Acesso Periférico

• Torniquete• “Tapinhas”• Ordenha• Mãos fechadas/apertadas• Uso da gravidade• Aquecimento local• Transiluminação• Nitroglicerina transdérmica

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Técnicas Facilitadoras do Acesso Periférico

• Aquecimento local– Dilatação arteriolar– Diminuição da constrição alfa-

adrenérgica– Somente 01 estudo randomizado

•Em adultos (Lenhard et al, 2002) mostrou que facilita, diminui o tempo e o nº de tentativas

Page 17: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Técnicas Facilitadoras do Acesso Periférico

• Transiluminação– Especialmente para pacientes de cor,

obesos e em choque

– Dispositivos

•Técnicas de luz fria com fibra ótica

– Otoscópio comum: 40% eficácia

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Técnicas Facilitadoras do Acesso Periférico• Nitroglicerina transdérmica

– Ungüentos

– Primeiro estudo randomizado em 1983 (Hecker et al)

– Outros estudos:

• Comprovaram venodilatação

• Evidenciaram maior sucesso na punção

• Especialmente em < 1 ano

• Efeitos claterais locais e sistêmicos em Rns

– CONTRA-INDICAÇÃO

Page 19: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Técnicas Facilitadoras do Acesso Periférico

• Nitroglicerina transdérmica– Combinada com EMLA

• Estudo duplo-cego randomizado em 104 crianças entre 1 e 11 anos (Teillol Fu et al 1991)

– Aumentou a venodilatação (P<0.01)

– Afetou a escolha do sítio (p<0.001)

– Facilitou a punção

– Diminuiu a quantidade de anestésico necessário

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Page 22: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Acesso Intra-Ósseo

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Acesso Intra-Ósseo

Page 24: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Acesso Intra-Ósseo

• The concept of using the medullary (marrow) cavity of a bone for the

administration of medications and fluids dates from 1920s when adults

suffering from pernicious anaemia were transfused via their sternum. (Wheeler,

1989)

• As intravascular technology and surgical techniques developed, intraosseous

cannulation fell from favour and by the 1950s had been largely superseded by

other access routes. (Rosetti et al, 1985)

• However, as advances in paediatric resuscitation have been made, the need for

rapid circulatory access in collapsed children was highlighted and the

intraosseous route has become the route of choice when the child has no other

central access already in situ in a clinical emergency situation. (Resuscitation

Council (UK), 2006; Advanced Life Support Group, 2005)

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Acesso Intra-Ósseo

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Acesso Intra-Ósseo

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Acesso Intra-Ósseo

Agulha de Cook

Pistola

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Acesso Intra-Ósseo

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Acesso Intra-Ósseo

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Acesso Intra-Ósseo

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Acesso Intra-Ósseo

Page 32: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Acesso Intra-Ósseo• Acesso intra-ósseo tibial anterior tem aceitação

ampla nas duas últimas décadas– Trauma

– Queimados

– UTI

• Uso da pistola: excelente

• Incluído nos protocolos do PALS, AAP e AAS

• Usos: – Incomum em RNs

– Crescente em adultos

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Acesso Intra-Ósseo

• Usos: – Incomum em RNs (mas não contra-

indicado)– Mais rápido e fácil que cateterismo

umbilical?– Limite de idade?

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Acesso Intra-Ósseo

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Acesso Intra-Ósseo

Page 36: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Acesso Intra-Ósseo• Complicações: raras

– Fraturas, osteomielites (tempo, soluções hiper)– Embolia gordurosa: menos comum em crianças– Extravasamento local– Síndrome compartimental

• Precauções: – Não deixar entrar ar– Uso de Polifix

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Cateteres

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CVC curta permanência

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PICC

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Cateter de hemodiálise

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CVC longa permanênciaSemi-implantado (Hickman /

Broviac)

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CVCLP – Totalmente Implantado (“port”)

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CVCLP – TIAgulha de Huber, etc

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Page 49: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Anatomia Vascular

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Topografia...

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Anatomia Vascular

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AnatomiaVascular

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AnatomiaVascular

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AnatomiaVascular

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AnatomiaVascular

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Acesso Venoso Central

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Acesso Venoso Central

• CVC permite:– Administração de grandes volumes em menor

tempo

– Altas osmolaridades para repleção hídrica e volumétrica, quimioterapia e nutrição parenteral

– Monitorização hemodinâmica (PVC)

– Rápida e eficiente administração de drogas na PCR

• Substituiu as flebotomias como primeira escolha para acesso venoso difícil em crianças

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Acesso Venoso Central

•Sítios de punção profunda

–Subclávias

–Jugulares Internas

–Femorais

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Acesso Venoso Central

•Idade: –Sem limite de idade ou peso•Experiência x material

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Acesso Venoso Central

• Veia Femoral– É a preferida da literatura– Alta taxa de sucesso e baixa taxa de

punção arterial acidental•92% em UTI•89-95% em crianças•80% em pré-termos < 1000g•Em obesos: guiado por US

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Acesso Venoso Central

• Veia Femoral– Não expõe o paciente a riscos intratorácicos– Complics: 3,7% F x 7,3% NF (Stenzel 1989)– Goldstein 1997: em queimados

• Sepse relacionada a CVC: 3,5% • Complics. Mecânicas: 3,5%

– Trombose: 4 a 35%• Idade, tamanho e condições clínicas

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Acesso Venoso Central

• Veia Femoral– Opinião pessoal:

•anomalias anatômicas freqüentes

•poucos reparos anatômicos

•proximidade da artéria

•experiência do médico

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Acesso Venoso Central

• Veia Subclávia– Rápida alternativa a flebotomias

– Complicações: 3 a 34%

• Idade, indicação e lado

– Finck et al, 2002:

• 78,8% sucesso em < 6m (peso médio 3,1 kg)

• 96% sucesso em > 6m (peso médio 7,6 kg)

– Citak et al, 2002:

• Sucesso em 94,9% (148/154)

– Punção arterial 12,8%

– Pneumotórax em 2 pacientes

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Acesso Venoso Central

• Veia Subclávia

– Iovino et al 2001: 2290 CVCs

• Risco maior que jugular interna

• Pneumotórax e punção arterial

• Baixa taxa de trombose

– Técnicas guiadas por US

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Acesso Venoso Central

• Veia Subclávia– Opinião pessoal:

• anomalias anatômicas pouco comuns

• bons reparos e limites anatômicos

• Posição: decúbito dorsal com coxim sob a cintura escapular com hiperextensão e contralateralização do pescoço

– Opinião contrária: Lukish et al, 2002

– Homolateralização do pescoço após punção minimiza mal posicionamento do CVC (Jung, 2002)

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Acesso Venoso Central

• Veia Jugular Interna– Útil e confiável

– Reparos anatômicos + palpação

– Várias técnicas – ppal é a via anterior

– Em 50% dos casos:

• Diretamente anterior e lateral à carótida

• Entre as duas cabeças do MECMo

– Em 30% dos casos:

• Anterior ou antero-lateral na altura da cricóide

Page 69: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Acesso Venoso Central

• Veia Jugular Interna– Punção guiada por Eco-Doppler / Punção guiada por US

convencional

• Verghese et al, 1999: 100% acerto com US x 75% sem,

punção arterial 0% x 25%

• Asheim et al 2002: 100% acerto em 45 crianças, tempo

médio 12s

– Técnica: manobra de Valsava, posição de Trendelenburg e

compressão manual do fígado

Page 70: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Acesso Venoso Central

• Veia Jugular Interna– Opinião pessoal:

• Rápida, fácil

• Não precisa US

• Posição é fundamental

• Trendelenburg ajuda muito

• Melhor com paciente sedado / anestesiado /

entubado (posição é difícil para a criança

consciente)

Page 71: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Acesso Venoso Central

• Veia Axilar– Descrita desde 1967 para adultos, crianças e

neonatos (Defawe 1984, Stephens 1993)

– Segura, pouco risco de infecção e trombose

– Bons resultados na literatura

– Opinião pessoal:

• Melhor acessada por dissecção / flebotomia

• Não é NUNCA primeira escolha (nem para flebo, nem para punção)

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Acesso Venoso Central

• Veia Jugular Externa

– Sucesso em 75-100% em pacientes adultos

– Baixa taxa de complicações

– Descrita por Humphrey e Blitt (1982)

– Grande série: Soong et al, 1995

• 488 de 1318 CVCs na UTI neonatal

• Menor duração?

Page 73: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Acesso Venoso Central

• Veia Jugular Externa– Opinião pessoal:

• Excelente para PICC

• Ótima opção de dissecção / flebotomia para não-cirurgiões (em situações de emergência)

• Dificuldade de acesso central: principalmente no lado direito

• Tempo de uso depende mais do CVC que da veia

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Flebotomias

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Flebotomia nunca é acesso de primeira escolha

Nem na PCR

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Flebotomias

• Sítios– Veia Jugular Externa– Veia Basílica – Veia Braquial / Axilar– Veia Jugular Interna– Veia Safena acima do maléolo medial da tíbia– Veia Safena Magna na crossa (raiz da coxa)– Veia Cefálica

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Flebotomias

• Sítios– RNs: Veias Facial Comum, Jugular Externa, Jugular Interna

• Veia Braquial / Axilar / Basílica: difíceis

– 3m a 1a: Veias Basílica, Braquial e Axilar

– > 1 ano:

• Veias Basílica, Braquial e Axilar

• Veias Jugular Externa, Jugular Interna

• Veia Safena Magna na crossa (raiz da coxa)

• Veia Safena acima do maléolo medial da tíbia

• Veia Cefálica

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Flebotomias

• Decisão punção versus flebotomia– Habilidade / experiência– Material adequado para punção– Técnica de Seldinger– Punção sob visão direta– Taxas iguais de sucesso e complicações

• Não infecta mais que punção (isso é lenda médica)

• Punção sob visão direta (Seldinger)

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Page 85: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

Page 86: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

• Hemorragia• Pneumotrórax• Infecção• Obstrução• Trombose• Mal-posicionamento inicial

– Migração da ponta

Page 87: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

Ponta do Ponta do CVCCVC no seio coronário no seio coronário

Page 88: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

Ponta do CVC na tricúspidePonta do CVC na tricúspide

Page 89: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

““Joelho” próximo ao reservatórioJoelho” próximo ao reservatório

Page 90: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

““Joelho” próximo ao reservatório + migração da ponta para VJEJoelho” próximo ao reservatório + migração da ponta para VJE

Page 91: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

Migração para tronco braquiocefálicoMigração para tronco braquiocefálico

Page 92: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Exames contrastados

Aspecto do fluxo normal de contraste (PICC)Aspecto do fluxo normal de contraste (PICC)

Page 93: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

““Estenose” por manipulação (clampeamento prévio)Estenose” por manipulação (clampeamento prévio)

Page 94: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

““Estenose” por ponto de fixaçãoEstenose” por ponto de fixação

Page 95: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

Extravazamento do contraste por rupturaExtravazamento do contraste por ruptura

Page 96: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

Extravazamento com Extravazamento com bainha de fibrina bainha de fibrina

ocluindo o cateterocluindo o cateter

Page 97: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

Trombose intraluminalTrombose intraluminal

Page 98: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

Trombose extraluminalTrombose extraluminal

Page 99: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

Venograma de membro superior:Venograma de membro superior:

colaterais á artéria axilar trombosada por CVC préviocolaterais á artéria axilar trombosada por CVC prévio

Page 100: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações

Trombo em Veia Jugular Interna – após vários cateteresTrombo em Veia Jugular Interna – após vários cateteres

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Page 102: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações em CVCLP

Gonçalves et al Escolha do braço como sítio de implantação do cateter venoso central de longa permanência em crianças: experiência do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital do Câncer Hospital do Câncer I - INCA - Rio de Janeiro Revista Brasileira de Cancerologia 2005; 51(4): 305-311.

Page 103: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações em CVCLP

Page 104: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações em CVCLP

Page 105: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações em CVCLP

Page 106: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações em CVCLP

• Cateteres na Seção de CPO / INCA (work in progress)– >1500 cateteres de longa

permanência entre 1987 e 2006– Incontáveis PICCs e de curta

permanência– Ambulatório de Cateter

Page 107: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Complicações em CVCLP

• Cateteres na Seção de CPO / INCA (work in progress)– Quebra de paradigmas:

• Flebo x punção• Braço x tórax• CVCLP-SI x TI

– Importância de anestesia e radioscopia– Importância do treinamento global da

instituição

Page 108: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

•O acesso venoso pelo braço é a primeira opção na implantação dos CVCLP

Page 109: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

• Na SO

Page 110: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

• Na SO

Page 111: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

• Incisões na face anterior do braço

Page 112: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

•Mais seguro

•Melhor

fixação

Page 113: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

• Mais confortável

Page 114: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

•Mais discreto

Page 115: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

• Procedimentos no pós-operatório:– troca do curativo

com 24h

– ativação do CVCTI 72h após

– ativação do CVCSI imediatamente após

– retirada de pontos após 15 dias

Page 116: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

DiferençasNo Braço No Tórax

Localização Periférica ProfundaAcesso Flebotomia Por punçãoFixação ao sist. deHV

Seguro Precário

Mobilidade dopaciente, quando ativado

Total Restrita

Curativo Crepon (CVCSI) AdesivosEstética Imperceptível Visível

Page 117: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Escolha do Tipo

• TI: até 2 anos e na adolescência

• SI entre 2 e 10 anos

– Exceções: todas as possíveis

Page 118: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Escolha do Tipo

Idade do paciente

Tipo de cateter (TI ou SI)

Page 119: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Recomendações

Cuidado extremo na manipulação de crianças graves com dificuldade de acesso venoso ou já puncionadas ou dissecadas

Manter fluxo sempre em cateteres de flebotomia e punção profunda (não heparinizar)

Técnicas de desobstrução

Curativos menos freqüentes

Page 120: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Acessos Venosos em Adultos

Page 121: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Diferenças entre Crianças e Adultos

• Adultos: um universo de

possibilidades venosas

• Crianças: poucas possibilidades

factíveis

Page 122: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Diferenças entre Crianças e Adultos

• Até 3 meses: principalmente

cabeça e pescoço (CP)

• 3m até 1 ano: CP + MMSS

• >1 ano: CP + MMSS + MMII

Page 123: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Seqüência Lógica de Acesso Venoso em

Adultos• Escolha do tipo:

– PICC (jugular externa inclusa)– Punção profunda– Flebotomia

• Escolha do Sítio:– Veia Jugular Interna ou Subclávia– Veia femoral

Page 124: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos
Page 125: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos
Page 126: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos
Page 127: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

UTI PediátricaUTI PediátricaIndicadores de Desempenho 2008Indicadores de Desempenho 2008

Outros dados complementaresOutros dados complementares

UTI PediátricaUTI PediátricaIndicadores de Desempenho 2008Indicadores de Desempenho 2008

Outros dados complementaresOutros dados complementares

Hospital da Criança Prefeito João Vargas de Hospital da Criança Prefeito João Vargas de OliveiraOliveira

Page 128: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Indicadores de DesempenhoDistribuição por Origem

3ª RS

HCPJVO

Ponta Grossa

Total

0 5 10 15 20 25 30

SetAgoJul

Page 129: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Indicadores de DesempenhoDistribuição por Idade

0

10

20

30

40

50

60

70

Jul Ago Set Out Total

Crianças

RNs

Page 130: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Indicadores de DesempenhoDistribuição por Idade

< 1 ano

>1 ano

0 5 10 15 20 25 30 35

TOTALSetAgoJul

Page 131: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Indicadores de DesempenhoDistribuição por Idade

4 4

6

1

2 2

3

2

4

0

1

2

3

4

5

6

RNs RNPT RNAT

Ago Set Out

Page 132: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Indicadores de DesempenhoDistribuição por Sexo

Masculino

Feminino

0 2 4 6 8 10 12 14

SetAgoJul

Page 133: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Indicadores de DesempenhoTaxa de Ocupação – Agosto 2008

Linha 8Linha 9

Linha 10Linha 11

Linha 12Linha 13

Linha 14Linha 15

Linha 16Linha 17

Linha 18Linha 19

Linha 20Linha 21

Linha 22Linha 23

Linha 24Linha 25

Linha 26Linha 27

Linha 28Linha 29

Linha 30Linha 31

Linha 32

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Page 134: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Indicadores de DesempenhoTaxa de Ocupação – Setembro 2008

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Leitos LivresLeitos Ocupados

Page 135: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Indicadores de DesempenhoTaxa de Ocupação – Setembro 2008

Linha 2Linha 6

Linha 10Linha 14

Linha 18Linha 22

Linha 26Linha 30

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Leitos Ocupados

Page 136: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Indicadores de DesempenhoAcessos Venosos Especiais

0

1

2

3

4

5

6

J ul Ago Set Out

AVP Flebo PICC PAM Cat Umb

Page 137: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Indicadores de DesempenhoInfecção Hospitalar

Julho• Tx IH: 80%

– Tx de IH: outro hospital 46,6%

– Tx de IH U.T.I: 33,4%

• n=1504: UM04: CVC04: CVD09: IH05: FLEBO03: ÓBITO

20%

Agosto• Tx IH: 66,6%

– Tx de IH de outro hospital: 50%

– Tx de IH UTI: 16,6%

• n=24 06 UM04 CVC03 CVD04 IH – UTI04 ÓBITO

16,6%

Setembro• Tx de IH: 55,5%

– Tx de IH:

outro

hospital

27,7%

– Tx de IH:

U.T.I. 27,7 %

• n=18

03 UM

05 CVC

03 SU D

05 IH UTI

05 ÓBITO 24,7%

Outubro• Tx IH: 66,6%

– Tx de IH de outro hospital: 50%

– Tx de IH UTI: 16,6%

• n=24 06 UM

04 CVC

03 CVD

04 IH – UTI

04 ÓBITO 16,6%

Page 138: Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos

Indicadores de DesempenhoDesfecho

Alta

Permanência

Óbito

Transferência

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

SetAgoJul

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Obrigado!

•Contatos:– UTI Pediátrica: Secretária Bruna

• Fone: (042) 3901-7042• [email protected]

– UTI Geral: Secretária Kerolin• Fone: (042)3220-7853

– Dr Renato van Wilpe Bach• Fone (042) 9921-1156• [email protected]• cirurgiapediatrica.multiply.com