Upload
pauloalambert
View
1.177
Download
7
Embed Size (px)
Citation preview
EXAME FÍSICO DO TÓRAX E APARELHO RESPIRATÓRIOEXAME FÍSICO DO TÓRAX E APARELHO RESPIRATÓRIO
EXAME FÍSICO - INSPEÇÃO VISUAL EXAME FÍSICO - INSPEÇÃO VISUAL
• Atitude / posiçãoAtitude / posição
• Cor da peleCor da pele
• SudoreseSudorese
• NutriçãoNutrição
EXAME FÍSICO – INSPEÇÃO VISUAL
RITMOS RESPIRATÓRIOS:
Respiração com os lábios semi-fechados (assobiando)
Padrão restritivo – baixos volumes e frequência aumentada
EXAME FÍSICO – INSPEÇÃO VISUAL
EXPECTORAÇÃO:–É a eliminação de material
contido na árvore respiratória, em geral acompanhada de tosse.
–Pigarro (usado como sinônimo de tosse)
EXPECTORAÇÃO – TIPOS: Muco (Infecções trato respiratório)Material descamativo e fragmentos de mucosa (queimaduras, agressões químicas) Descamação de tumor (CA bronquíolo-alveolar)Pus (Abscessos, infecções piogênicas)Líquido alveolar (Edema pulmonar)Parasitos (Singamose, estrongiloidíase)Sangue (hemoptise)Líquido proveniente de coleções torácicas e abdominais (Cisto hidático, abscesso amebiano)Corpos estranhos (Bala, etc.)Moldes brônquicos (muco, fibrina, sangue e mesmo linfa) - asma, aspergilose broncopulmonar alérgicaMaterial calcificado (broncolitos)Cristais (Charcot-Leyden na asma)
EXAME FÍSICO – INSPEÇÃO AUDITIVA EXAME FÍSICO – INSPEÇÃO AUDITIVA
• DisfoniasDisfonias
• Respiração em assobioRespiração em assobio
• Sonoridade respiratoriaSonoridade respiratoria
* chiado * chiado
* estridor (ver vídeo) * estridor (ver vídeo)
• TosseTosse
• FanhosidadeFanhosidade
Características da tosse:
.Tonalidade: Rouca (edema laringe, pólipo e tumor de cordas vocais
.Bitonal (lesão do nervo recorrente com paresia de corda vocal)
.Afônica (paralisia e/ou lesão bilateral de cordas vocais)
Características da tosse:Matinal: Secreção acumulada durante a noite (bronquiectasias, sinusite)Noturna: Edema pulmonar, broncoespasmoPeriódica: Com períodos semelhantes de acalmia (coqueluche)Quintosa: Crises de tosse contínua, com intervalos mais ou menos fixos (coqueluche)Com traqueísmo:: Guincho inspiratório após crise de tosse (coqueluche)Emetizante: P/repugnância, pós-alimentarSincopal:: Pela diminuição do retorno venoso, em pacientes com doença cardiovascular.
Tosse: fase paroxísticaVídeo obtido no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=4ldID97D-oU
INSPEÇÃO - aspectos respiratóriosINSPEÇÃO - aspectos respiratórios• Face e pescoçoFace e pescoço
FOTO ANTERIOR AJUDA
Exame físico - INSPEÇÃO VISUALExame físico - INSPEÇÃO VISUAL
NORMALNORMAL BAQUETEAMENTOBAQUETEAMENTO
FORMA NORMAL DO TÓRAXFORMA NORMAL DO TÓRAXINSPEÇÃOINSPEÇÃO
Exame físico – INSPEÇÃO VISUALExame físico – INSPEÇÃO VISUALTIPOS DE TIPOS DE
TÓRAXTÓRAX
Semiotécnica Sist Respiratório Semiotécnica Sist Respiratório Clássica:Clássica:
• Inspeção do tórax estáticoInspeção do tórax estático
• Inspeção da dinâmica respiratóriaInspeção da dinâmica respiratória
• Palpação anatômica e funcionalPalpação anatômica e funcional
• PercussãoPercussão
• Ausculta sons ventilatórios / voz / Ausculta sons ventilatórios / voz /
tossetosse
• Testes clínico - funcionaisTestes clínico - funcionais
Semiotécnica Sist Respiratório do Semiotécnica Sist Respiratório do dia a dia:dia a dia:
• Inspeção do tórax estático ,se necessárioInspeção do tórax estático ,se necessário
• Inspeção da dinâmica respiratória Inspeção da dinâmica respiratória sempresempre
• Palpação anatômica Palpação anatômica sempre, sempre, principalmente se há principalmente se há
dordor
• Palpação funcional (FTV), Palpação funcional (FTV), p/ esclarecimentop/ esclarecimento
• Percussão, Percussão, para esclarecimentopara esclarecimento
• Ausculta dos sons ventilatórios Ausculta dos sons ventilatórios sempre sempre (traquéia, (traquéia,
murmurio vesicular, sons anormais)murmurio vesicular, sons anormais)
• Testes clínico – funcionais ocasionalmenteTestes clínico – funcionais ocasionalmente
PONTOS ANATÔMICOS DE REFERÊNCIAPONTOS ANATÔMICOS DE REFERÊNCIA
PONTOS ANATÔMICOS DE REFERÊNCIAPONTOS ANATÔMICOS DE REFERÊNCIA
LINHAS E REGIÕESLINHAS E REGIÕES
CLAVÍCULACLAVÍCULA
3ª 3ª
6ª 6ª
LELE LVLV LELE
6º 6º
LAA LAA LAMLAM LAP LAP
ESTÁTICAESTÁTICA
FORMA DO TÓRAX: FORMA DO TÓRAX: NORMAL OU PATOLÓGICA NORMAL OU PATOLÓGICA (GLOBOSO, CIFÓTICO, CIFOESCOLIÓTICO, ETC.) (GLOBOSO, CIFÓTICO, CIFOESCOLIÓTICO, ETC.)
CONDIÇÕES DAS PARTES MOLES E ÓSSEAS:CONDIÇÕES DAS PARTES MOLES E ÓSSEAS: CICATRIZES, ATROFIA, EDEMA, CIRCULAÇÃO COLATERALCICATRIZES, ATROFIA, EDEMA, CIRCULAÇÃO COLATERAL
PRESENÇA DE ABAULAMENTOS E RETRAÇÕESPRESENÇA DE ABAULAMENTOS E RETRAÇÕES
INSPEÇÃOINSPEÇÃO
DINÂMICADINÂMICA
MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS:MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS:FREQUÊNCIA E SINCRONIAFREQUÊNCIA E SINCRONIA
ALTERAÇÕES DO RITMO:ALTERAÇÕES DO RITMO:
EXPANSIBILIDADE TORÁCICA – EXPANSIBILIDADE TORÁCICA – SINCRONIA ou NÃOSINCRONIA ou NÃO
RETRAÇÕES INSPIRATÓRIAS: RETRAÇÕES INSPIRATÓRIAS: TIRAGEM e SINAL DE HOOVERTIRAGEM e SINAL DE HOOVER
ABAULAMENTOS INTERCOSTAIS BAIXOS ABAULAMENTOS INTERCOSTAIS BAIXOS – SINAL DE LEMOS – SINAL DE LEMOS TORRESTORRES
ESTRIDOR OU CORNAGEMESTRIDOR OU CORNAGEM
USO DE MUSCULATURA ACESSÓRIAUSO DE MUSCULATURA ACESSÓRIA
INSPEÇÃOINSPEÇÃO
CONDIÇÕES DAS PARTES MOLES E ÓSSEAS:CONDIÇÕES DAS PARTES MOLES E ÓSSEAS:
SENSIBILIDADE,SENSIBILIDADE,
ENFISEMA SUBCUTÂNEO, ENFISEMA SUBCUTÂNEO,
CONTRATURA E ATROFIA MUSCULARES,CONTRATURA E ATROFIA MUSCULARES,
CALOS ÓSSEOSCALOS ÓSSEOS
EXPANSIBILIDADE TORÁCICA (ver técnica)EXPANSIBILIDADE TORÁCICA (ver técnica)
FRÊMITO TORACO VOCAL (FTV)FRÊMITO TORACO VOCAL (FTV) FRÊMITO BRÔNQUICO FRÊMITO BRÔNQUICO FRÊMITO PLEURAL FRÊMITO PLEURAL
PALPAÇÃO: obrigatória, se há dor torácicaPALPAÇÃO: obrigatória, se há dor torácica
TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE
PALPAÇÃOPALPAÇÃO
FRÊMITO TÓRACO-VOCAL (FTV)FRÊMITO TÓRACO-VOCAL (FTV)
3333
3333 FTV FTV ↓↓ = OBSTRUÇÃO BRÔNQUICA = OBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
BARREIRA= líquido (d. pleural) BARREIRA= líquido (d. pleural)
ar (pneumotórax) ar (pneumotórax)
FTV ↑FTV ↑ = CONDENSAÇÃO = CONDENSAÇÃO
MAIS INTENSO NO HTDMAIS INTENSO NO HTD
MELHOR TRANSMITIDO EM MEIO SÓLIDO MELHOR TRANSMITIDO EM MEIO SÓLIDO
DEPENDENTE DA PERMEABILIDADE DAS VIAS DEPENDENTE DA PERMEABILIDADE DAS VIAS AÉREASAÉREAS
PALPAÇÃO PALPAÇÃO FUNCIONALFUNCIONAL
TÓRAX É UMA CAIXA DETÓRAX É UMA CAIXA DE RESSONÂNCIA DE SEUS RESSONÂNCIA DE SEUS COMPONENTES:COMPONENTES: OSSOS, PARTES MOLES E AR OSSOS, PARTES MOLES E AR
SOM CLARO PULMONAR: SOM CLARO PULMONAR: SOM NORMAL DA RESSONÂNCIA DOS SOM NORMAL DA RESSONÂNCIA DOS OSSOS, PARTES MOLES E AROSSOS, PARTES MOLES E AR
MACICEZ HEPÁTICA:MACICEZ HEPÁTICA: 5º EID 5º EID
MACICEZ CARDÍACA:MACICEZ CARDÍACA: 3º EIE 3º EIE
PERCUSSÃOPERCUSSÃO
PERCUSSÃOPERCUSSÃO
PERCUSSÃO:
• Som claro pulmonarSom claro pulmonar
• Som maciçoSom maciço
• Som timpânico ou Som timpânico ou
hiperressonânciahiperressonância
Sons respiratóriosSons respiratórios
Sons respiratóriosSons respiratórios
• Sons normaisSons normais
• Sons anormaisSons anormais
• Pasterkamp H, et al. Respiratory sound: Advances beyond Pasterkamp H, et al. Respiratory sound: Advances beyond the stethoscope AJRCCM 1997; 156:974-87 the stethoscope AJRCCM 1997; 156:974-87
• Forgacs P. Crackles and wheezes. Lancet 1967; 2: 203-5 Forgacs P. Crackles and wheezes. Lancet 1967; 2: 203-5
Sons normaisSons normais
⇒ ⇒ Sons respiratórios normaisSons respiratórios normais
• • Som traqueal normalSom traqueal normal
• • Som pulmonar normalSom pulmonar normal
SOM TRAQUEAL SOM TRAQUEAL
MURMÚRIO VESICULARMURMÚRIO VESICULAR
SONS DA RESPIRAÇÃOSONS DA RESPIRAÇÃO
MVMV = SUAVE, SEM PAUSA ENTRE INS E EXP, = SUAVE, SEM PAUSA ENTRE INS E EXP, INS < EXPINS < EXP
ESTÁ ESTÁ ↓ OU AUSENTE QUANDO HÁ ↓ OU AUSENTE QUANDO HÁ ↓ DA ↓ DA VENTILAÇÃO PULMONAR OU HÁ BARREIRA VENTILAÇÃO PULMONAR OU HÁ BARREIRA PARA O SOM.PARA O SOM.
AUSCULTAAUSCULTA
AUSCULTAAUSCULTA
Sons respiratórios anormaisSons respiratórios anormais
•• Sopros (broncofonia)Sopros (broncofonia)
• • Sons “adventícios”Sons “adventícios”
SOPROSOPRO
Respiração traqueal Respiração traqueal
↓↓
em área alveolar em área alveolar
SOPROSOPRObrônquico brônquico = respiração traqueal em área = respiração traqueal em área de ruído respiratório normal de ruído respiratório normal
tubário tubário = maior intensidade, semelhante ao= maior intensidade, semelhante ao sopro em um tubo sopro em um tubo
cavernoso cavernoso = tubário mais intenso e grave= tubário mais intenso e grave anfórico anfórico = sopro no gargalo da garrafa= sopro no gargalo da garrafa
Difícil diferenciar sopro tubário intenso de cavernosoDifícil diferenciar sopro tubário intenso de cavernoso
Sons anormaisSons anormais
• Pulmonares: Pulmonares: estertoresestertores
grasnido grasnido
roncosroncos
• Brônquicos: Brônquicos: sibilossibilos
• Pleurais Pleurais atritoatrito
Sons adventíciosSons adventícios
ESTERTORES FINOS
ESTERTORES GROSSOS
Causas de erro na ausculta torácicaCausas de erro na ausculta torácica
Ruidos musculares Sons adventíciosRuidos musculares Sons adventícios
Sopro na boca Respiração soprosaSopro na boca Respiração soprosa
Atrito de cabelo SonsAtrito de cabelo Sons adventícios adventícios
Enfisema subcutâneo Crepitações Enfisema subcutâneo Crepitações
Limitações para as manobras Limitações para as manobras propedêuticas:propedêuticas:
• Posição / Decúbito Posição / Decúbito
• Controle da respiraçãoControle da respiração
• Capacidade de falarCapacidade de falar
SÍNDROMES RESPIRATÓRIAS
CONDENSAÇÃOCONDENSAÇÃO
DERRAME PLEURALDERRAME PLEURAL
PNEUMOTÓRAXPNEUMOTÓRAX
OBSTRUTIVAOBSTRUTIVA
ATELECTASIAATELECTASIA
MEDIASTÍNICAMEDIASTÍNICA
CONDENSAÇÃOPropedêutica:
Inspeção: Diminuição da expansibilidade (em grandes condensações)
Palpação: FTV aumentado na área de condensação
Percussão: Macicez
Ausculta: Diminuição do som resp. normal Estertores Sopro brônquico
CONDENSAÇÃO OU CONSOLIDAÇÃOCONDENSAÇÃO OU CONSOLIDAÇÃOEx.:Ex.:PneumoniaPneumonia
⇒ ⇒ MV normalMV normal
⇒⇒ MV diminuídoMV diminuído
Estertores Estertores
⇒⇒ Sopro brônquicoSopro brônquico
⇒ Sopro Tubário, se houver condensaçãoSopro Tubário, se houver condensação
com cavidade.com cavidade.
Consolidação c/ brônquio permeável:Consolidação c/ brônquio permeável:
∀ ↑↑ FTV FTV
• Estertores presentes ou nãoEstertores presentes ou não
• Sopro brônquico Sopro brônquico
Sopro tubárioSopro tubárioConsolidação c/ brônquio permeável e cavidade interna:
Aumento do FTVEstertores presentes ou nãoSopro tubário, ou cavernoso ou anfórico
CONDENSAÇÃO OU CONSOLIDAÇÃO
•Hipotransparência de cor irregular
•Pode ser bilateral
•Bordos mal delimitados
•Bordos delimitados por vezes nas cisuras
•Presença de broncograma aéreo
•Sinal da silhueta freqüente
DERRAME PLEURALPropedêutica:
Inspeção: - Diminuição da expansibilidade-Sinal de Lemos Torres – abaulamento dos espaços intercostais inferiores Palpação: FTV abolidoPercussão: MacicezAusculta: Diminuição do som resp. normal Atrito pleural Desvio dos focos de ausculta cardíaca
DERRAME PLEURAL•Hipotransparência de cor regular
•Não se vê seio costofrênico e/ou cardiofrênico
•Não se vê o contorno do diafragma
•Linha superior concava p/ cima ou em parábola
•Desvio do mediastino contralateral em grandes derrames
PNEUMOTÓRAX (derrame de ar)Propedêutica:
Inspeção: Dor torácica intensa e dispnéia, em geral Diminuição da expansibilidade (em grandes pneumotóraces)Palpação: FTV abolido ou muito diminuído Percussão: TimpanismoAusculta: Diminuição do som resp. normal Desvio contralateral dos focos de ausculta cardíaca.
PNEUMOTÓRAX (derrame de ar)Propedêutica:
•Hipertransparência unilateral, rara bilateral
•Aumento do volume do hemitórax c/ rebaixamento do diafragma
•Linha tênue delimitando o colabamento pulmonar
•Opacidade sobre o hilo (colabamento pulmonar)
Pneumotórax HipertensivoPneumotórax Hipertensivo
• DispnéiaDispnéia
• TaquipnéiaTaquipnéia
• TaquicardiaTaquicardia
• SudoreseSudorese
• CianoseCianose
• Distensão veias Distensão veias jugularesjugulares
• Desvio traquealDesvio traqueal
• HipotensãoHipotensão
∀ ↑↑ volume do hemitóraxvolume do hemitórax
∀ ↓↓ excursão diafragmáticaexcursão diafragmática
∀ ↓↓ frêmitofrêmito
• HipersonoridadeHipersonoridade
∀ ↓↓ sons pulmonaressons pulmonares
Jantz MA, Pierson DJ. Clinics Chest Med 15:75; 1994Jantz MA, Pierson DJ. Clinics Chest Med 15:75; 1994
Pneumotórax espontâneo hipertensivo:
CONDUTA IMEDIATA: PUNÇÃO COM AGULHA
2° ESPAÇO INTERCOSTAL
ÂNGULO DE LOUIS
TIPOS DE ATELECTASIA1 – OBSTRUTIVA:
Tumor
Corpo estranho/ entubação seletiva
Rolha de secreção
2 – POR DESTRUIÇÃO:
Tuberculose, etc.
3 – POR COMPRESSÃO:
Bolhas, tumores
Diafragma elevado
4 – FALTA DE SURFACTANTE
Embolia pulmonar, SARA
ATELECTASIAPropedêutica:
Inspeção: Diminuição da expansibilidade (em grandes atelectasias) Retração de espaços intercostaisPalpação: FTV aumentado, normal ou diminuído (de acordo com a causa)Percussão: MacicezAusculta: Diminuição do som resp. normal Estertores podem estar presentes
SINAIS RADIOLÓGICOS DE ATELECTASIA
1. Hipotransparência c / diminuição de volume
2. Desvio do mediastino homolateral
3. Desvio da traquéia homolateral
4. Desvio dos hilos
5. Desvio das cisuras
6. Elevação do diafragma
SÍNDROME OBSTRUTIVAPropedêutica:
Inspeção:Respiração com os lábios semifechados Diminuição da expansibilidade Tiragem intercostal e supra-esternalPalpação: FTV diminuídoPercussão: Hiperressonância/TimpanismoAusculta: Diminuição do som resp. normal Roncos e sibilos
SÍNDROME OBSTRUTIVA - HIPERTRANSPARÊNCIA bilateral
•Os campos pulmonares ficam escuros
•Rebaixamento do diafragma
•Horizontalização das costelas posteriores
•Contorno do diafragma ondeado
•Coração em gota
OBSTRUÇÃO COMPLETA DAS VIAS OBSTRUÇÃO COMPLETA DAS VIAS AÉREAS SUPERIORESAÉREAS SUPERIORES
• AgitaçãoAgitação• Mãos no pescoçoMãos no pescoço• Ausência de ventilaçãoAusência de ventilação• Incapacidade de fonarIncapacidade de fonar
• Incapacidade de tossirIncapacidade de tossir
• Cianose rapidamente Cianose rapidamente progressivaprogressiva
• Perda de consciênciaPerda de consciência
Aboussouan LS, Stoller JK. Clinics Chest Med 15:35; 1994.Aboussouan LS, Stoller JK. Clinics Chest Med 15:35; 1994.
Cricotomia de urgência máxima é feita com agulha fina
OBSTRUÇÃO INCOMPLETA DAS VIAS OBSTRUÇÃO INCOMPLETA DAS VIAS AÉREAS SUPERIORESAÉREAS SUPERIORES
• EstridorEstridor (Obstrução do Laringe) (Obstrução do Laringe)• RouquidãoRouquidão (Alteração cordas vocais) (Alteração cordas vocais) • Tosse rouca Tosse rouca (variante)(variante)
• Incapacidade de fonação Incapacidade de fonação (alteração de (alteração de cordas vocais ou diminuição muito cordas vocais ou diminuição muito acentuada da ventilação)acentuada da ventilação)
Aboussouan LS, Stoller JK. Clinics Chest Med 15:35; 1994.Aboussouan LS, Stoller JK. Clinics Chest Med 15:35; 1994.
SÍNDROME DE COMPRESSÃO DE VEIA CAVA SUPERIOR
Propedêutica:A veia cava superior recebe o sangue do segmento cefálico e dos membros superiores.Sua obstrução causa: edema facial, subpalpebral coloração acinzentada da face estase jugular bilateral edema de membros superiores abaulamento das fossas supraclaviculares circulação colateral no tórax síncope após crise de tosse
SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIORINSPEÇÃO
SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIORCIRCULAÇÃO COLATERAL
Síndrome da compressão da cava superior:
SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIORAPÓS TRATAMENTO
Sintomas e Sinais de HipoxemiaSintomas e Sinais de Hipoxemia
Summer WA. Cecil Textbook of Medicine. 21st ed. Summer WA. Cecil Textbook of Medicine. 21st ed. Philadelphia: WB Saunders Company, 2000; 466.Philadelphia: WB Saunders Company, 2000; 466.
Achados Leve a moderada Grave
Respiratórios Taquipnéia
Dispnéia
Sudorese
Taquipnéia
Dispnéia
Cianose
Cardiovasculares Taquicardia
HAS leve
Vasoconstrição periférica
Taquicardia / bradicardia
Arritmias
Hipertensão / hipotensão
Neurológicos Inquietude
Ansiedade
Desorientação
Cefaléia
Sonolência, confusão
Visão borrada
Perda da coordenação motora
Convulsões
Coma
Sintomas e Sinais de HipercapniaSintomas e Sinais de Hipercapnia
Summer WA. Cecil Textbook of Medicine. 21st ed. Summer WA. Cecil Textbook of Medicine. 21st ed. Philadelphia: WB Saunders Company, 2000; 466.Philadelphia: WB Saunders Company, 2000; 466.
Achados Leve a moderada Grave
Respiratórios Taquipnéia
Dispnéia
Taquipnéia
Bradipnéia
Cardiovasculares Taquicardia
Hipertensão
Vasodilatação
Taquicardia
Hipertensão
Hipotensão
Neurológicos Sonolência
Letargia
Inquietude
Tremor
Fala arrastada
Cefaléia
Halucinações
Asterixis
Edema de papila
Convulsões
Coma
Outros Sudorese
Vermelhidão da pele
Síndrome de Claude-Bernard Horner
Ptose palpebral, miose e endoftalmia
Simpático cervical
QUADRO CLÍNICO:
I ) DA (S) DOENÇA (S) DE BASE
II) DEVIDO À HIPOXEMIA E À HIPERCAPNIA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA:
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDAINSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
1)1) Suspeita clínica Suspeita clínica
2)2) Gasometria arterial Gasometria arterial /oximetria/oximetria
3)3) Identificação da etiologia Identificação da etiologia específicaespecífica
Summer WA. Cecil Textbook of Medicine. 21st ed. Summer WA. Cecil Textbook of Medicine. 21st ed. Philadelphia: WB Saunders Company, 2000; 466.Philadelphia: WB Saunders Company, 2000; 466.
a)a) sintomas e sinais da condição que causa o sintomas e sinais da condição que causa o prejuízo funcionalprejuízo funcional
b)b) sintomas e sinais de hipoxemia e/ou sintomas e sinais de hipoxemia e/ou hipercapniahipercapnia
Asma AgudaAsma Aguda
• DispnéiaDispnéia
• Desconforto torácicoDesconforto torácico
• TosseTosse
• ExpectoraçãoExpectoração
• SibilânciaSibilância
• TiragemTiragem
• Uso musculatura acessóriaUso musculatura acessória
• Fala monossilábicaFala monossilábica
• Pulso paradoxalPulso paradoxal
Corbridge TC, Hall JB. Am J Respir Crit Care Med 1995; Corbridge TC, Hall JB. Am J Respir Crit Care Med 1995; 151:1296-1316.151:1296-1316.
Hemotórax MaciçoHemotórax Maciço
• História de traumaHistória de trauma
• Dor torácicaDor torácica
• PalidezPalidez
• AnsiedadeAnsiedade
• DispnéiaDispnéia
• TaquipnéiaTaquipnéia
• TaquicardiaTaquicardia
• CianoseCianose
• HipotensãoHipotensão
• ChoqueChoque
∀ ↓↓ frêmitofrêmito
∀ ↓↓ percussãopercussão
∀ ↓↓ sons pulmonaressons pulmonares
Pigman EC. The Clinical Practice of Emergency Medcine 2nd ed. Pigman EC. The Clinical Practice of Emergency Medcine 2nd ed. Philadelphia:Lippincott-Raven, 1996; 442.Philadelphia:Lippincott-Raven, 1996; 442.
QUADRO CLÍNICO:
� Pode variar bastante
� Difícil afirmar se é devido à hipoxia, ou à hipercapnia, ou a ambas.
� Sempre deve ser confirmado o diagnóstico de insuficiência respiratória pela gasometria arterial (ou pelo menos, pela oximetria )
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA: