UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CINCIAS DA SADE
DEPARTAMENTO DE BIOINTERAO DISCIPLINA: IMUNOLOGIA Prf Elisabete
Lopes Mestranda do curso de Ps-graduao em Imunologia 2.
LINFCITOS
- Clulas com funo de defesa contra infeces;
- nicas clulas do corpo capazes de reconhecer e distinguir
diferentes determinantes antignicos;
- Linfcitos T reconhecem o antgeno ligado ao MHC atravs
dosreceptores de clulas T (TCR) -semelhante s Igs
3. MORFOLOGIA
- Linfcitos Inativos: clulas que no foram ativadas pelo antgenos,
8 a 10 m, ncleo grande de cromatina densa, fina borda de citoplasma
e nenhuma organela especializada.
- Linfcitos ativados:10 a 12 m, mais citoplasma, mais organelas e
RNA citoplasmtico, chamados de linfoblastos.
4. CLASSE
- Distintas subpopulaes, que diferem entre si nas suas funes e
produtos proticos;
Linfcitos T Linfcitos B Linfcitos NKT Linfcitos T CD8+ Linfcitos
T CD4+ Th1 Th2 Th17 5.
- Originam-se de um precursor na medula ssea;
- Linfcitos B completam o desenvolvimento da medula;
- Linfcitos T completam o desenvolvimento no Timo;
- Entram na circulao e e migram para o rgo linfides
perifricos;
- Linfcitos inativos sem contato com antgenos morrem.
DESENVOLVIMENTO DOS LINFCITOS T 6. Receptores de clulas T (TCR)
e molculas acessrias
- O incio da resposta: reconhecimento, adeso s APCs e transduo de
sinais.
- TCR: complexo peptdeo-MHC
- Cadeias:maioria dos linfcitos T circulantes (reconhecimento de
Antgenos proticos) ;
- Cadeias: 5-10% dos linfcitos T circulantes (reconhecimento de
antgenos no-proticos);
7. TCR
- TCR : presente nas clulas T CD4 +e CD8+;
- Possui uma regio constante (C)e uma regio varivel (V);
- Possui uma cadeiae uma cadeia ;
- Regio V: variabilidade dos TCRs
8.
- CDRs; regies de hipervariabilidade ou Regies Determinantes de
Complementaridade (CDRs), presente na Regio Varivel;
- Responsvel pelo reconhecimento p-MHC;
TCR 9.
-
- Primeira etapa da sinapse imunolgica;
- Molculas Sinalizadoras (CD3) e cadeia zeta;
- Co-receptores (CD4 ou CD8);
- Molculas Co-estimulatrias (CD28 e CTLA-4)
COMPLEXO TCR 10. ITAM fosforilao Transduo de sinais para ativao
da clula T As protenas CD3 eesto associadas de forma no covalente
ao heterodmerodo TCRe quando este reconhece o peptdeo associado ao
MHC, estas protenas transduzem os sinais que levam ativao do LT CD
3 e 11.
- Glicoprotenas transmembrnicas;
- Pertencentes a superfamlia das imunoglubinas;
CO-RECEPTORES (CD4 OU CD8) 12. ITAM fosforilao Principal
funo:Transduzir sinal no momento do reconhecimento do antgeno;
Reforar a ligao entre os linfcitos T e as APCs 13. MOLCULAS
CO-ESTIMULATRIAS (CD28 E CTLA-4)
- Os Linfcitos T e B virgens (naive) para ativao necessitam de
dois sinais:
- 1 sinal: ligao dos complexos peptdeos-MHC/TCR-Co-receptores(CD4
ou CD8).
- 2 sinal: B7-1(CD80)/B7-2(CD86) e CD28
- CD28: Ativao dos linfcitos T
-
- Induz a expresso de protenas antiapoptticas e fatores de
crescimento
- CTLA-4 : Inibio de clulas T (finalizao da resposta imune)
14. MOLCULAS DE ADESO: integrina e selectina
-
- Principais molculas de adeso: integrinas 1 (VLA) e integrina
2(LFA-1: antgeno 1 associado funo leucocitria)
-
-
- ICAM-1 ou CD54: expressa em clulas B e T, clulas dendrticas,
macrfagos, fibroblastos, queratincitos e clulas endoteliais;
-
-
- ICAM-2: expresso em clulas endoteliais
-
-
- ICAM-3: expresso em linfcitos
15.
-
- Expressa nos leuccitos, clulas endoteliais e plaquetas;
-
- Expressas durante reaes inflamatrias
-
- E-selectina (clulas endoteliais)
-
- P-selectinas (Plaquetas e endotlio)
16.
-
- CD40L dos linfcitos T e CD40 das APCs(linfcitos B, macrfagos,
clulas dendrticas e endoteliais)
17. OUTRAS MOLCULAS ACESSRIAS IMPORTANTES
- CD44 expressa em altos nveis em clulas T de memria e ativadas
responsvel pela reteno das clulas T nos tecidos extravasculares nos
stios de infeco;
- Ligante de FAS (FASL): expresso na superfcie das clulas T CD8+
e se acopla a molcula de FAS das clulas-alvo, que resulta na
apoptose das clulas-alvo
18. TCR
- Expresso em poucas clulas T (5 a 10%);
- Apresentam linhagem distinta das clulas restritas ao MHC
- O receptoratua ao mesmo receptor CD3 e a protena
- A maioria no expressam CD4 ou CD8
- No reconhecem antgenos peptdicos associados ao MHC
- Reconhecem antgenos no-proticos ligados ao CD1 das APCs;
19.
- Processo de amadurecimento dos linfcitos T ocorre no Timo, a
partir de progenitores provenientes da Medula ssea;
- Expresso de genes para oTCR do antgeno;
- Seleo induzida por antgenos;
- A maturao inicial caracterizada por uma alta atividade mittica
estimulada pela IL-7;
LINFCITOS T- MATURAO 20. MATURAO TMICA - EVOLUO formao completa
do TCR 21.
- As clulas-tronco da medula ssea e progenitores linfides
iniciais contm os genes para as Igs e TCR.
LINFCITOS T- MATURAO Gerao de Receptores de antgenos diversos
22.
- A diversidade de TCRs dos linfcitos T dada pela recombinao
somtica dos segmentos gnicos V e J, ou V, D e J;
- Recombinao aleatria dos genes escolhido um gene V, um D e um J
na cadeia beta e um V e um J na cadeia alfa, o qual unido com o
gene das regio constante;
- Exemplo: 35 genes para V de beta, 10 para D de beta e 5 para J
de beta
- 35 x 10 x 5 1750 tipos de cadeia beta
- 40 genes para V de alfa, 10 para J de alfa
- 40 x 10 400 tipos de cadeias alfa
- Como o TCR final formado de uma cadeia alfa com uma cadeia
beta, temos 1750 x 400 chances de formar TCRs diferentes,
consequentemente 70000 mil chances de formar TCRs diferentes;
- Com inseres, delees, inverses... Podemos chegar a 10 16tipos de
TCRs diferentes...
23. MATURAO DOS LINFCITOS LINFCITOS T- MATURAO SeleoA seleo dos
linfcitos T estimulada pelo reconhecimento do antgeno (complexo
peptdeo-MHC) no timo e responsvel em preservar as clulas teis e
eliminar por apoptose as clulas no viveis. 24. LINFCITOS T-
MATURAO