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Tumor de pulmão e diagnósticos diferenciais Discente: Guilherme Sêneca Sicuto RA: 8149 Docente: Fabrício Pasin Disciplina: Diagnóstico por Imagem

Tumor de pulmão e diagnósticos diferenciais

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Page 1: Tumor de pulmão e diagnósticos diferenciais

Tumor de pulmão e

diagnósticos

diferenciais

Discente: Guilherme Sêneca Sicuto RA: 8149

Docente: Fabrício Pasin

Disciplina: Diagnóstico por Imagem

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TUMORES DE PULMÃO

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CARCINOMAS

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ETIOLOGIA E PATOGENIA

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DADOS

87% dos carcinomas de pulmão ocorrem em fumantes ativos ou naqueles que

pararam recentemente;

Fumantes médios de cigarros risco 10x maior de desenvolver câncer de pulmão;

Fumantes intensos (mais de 40 cigarros por dia por vários anos) apresentam

risco 60x maior de desenvolver câncer de pulmão;

As mulheres apresentam maior suscetibilidade aos carcinógenos do tabaco que

os homens;

A interrupção do tabagismo por 10 anos reduz os riscos, mas nunca até os níveis

de controle;

Apenas 11% dos fumantes intensos desenvolvem câncer de pulmão durante a

vida;

Associação do tabagismo com carcinomas de

boca, faringe, laringe, esôfago, pâncreas, colo uterino, rim e bexiga urinária;

Uso de tabaco sem fumaça não é um substituto seguro, uma vez que esses

produtos causam câncer oral e podem levar a dependência de nicotina.

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CLASSIFICAÇÃO A classificação do tumor é importante para consistência no tratamento do

paciente e porque fornece uma base para estudos epidemiológicos e

biológicos.

Classificação Histológicas dos Tumores Pulmonares Epiteliais Malignos

Carcinoma de células escamosas (espinocelular) (homens 32%, mulheres 25%)

Carcinoma de células pequenas (homens 14%, mulheres 18%)

Carcinoma de células pequenas combinado

Adenocarcinoma (homens 37%, mulheres 47%)

Acinar; subtipos papilar, bronquioalveolar, sólido, misto

Carcinoma de células grandes (homens 18%, mulheres 10%)

Carcinoma neuroendócrino de células grandes

Carcinoma adenoescamoso

Carcinomas com elementos pleomórficos, sarcomatoides ou sarcomatosos

Tumor carcinoide

Típico, atípico

Carcinomas do tipo de glândula salivar

Carcinoma classificado

Classificação mais recente da Organização Mundial de Saúde

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E

QUADRO CLÍNICO O diagnóstico diferencial mais importante é distinguir o carcinoma

de pequenas células dos outros três tipos mais importantes, pois

esses são conhecidos como carcinoma de não pequenas células

e diferem quanto, ao tipo de tratamento, de forma radical.

Sintomas locais:

Tosse;

Hemoptise;

Dor torácica;

Sibilos ou Estridor;

Dispneia.

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E

QUADRO CLÍNICO Sintomas Metastático:

Rouquidão;

Paralisia do Diafragma;

Derrame Pleural;

Síndrome de Pancoast;

Síndrome da Veia Cava Superior;

Metástase do pericárdio e derrame no pericárdio;

Metástase hepáticas;

Metástase Suprarrenal

Metástase Óssea;

Metástase Cerebrais.

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E

QUADRO CLÍNICO Sintomas paraneoplásicos (conjunto de sinais e sintomas que

antecedem ou que ocorrem concomitantes a presença de

um câncer no organismo e que não são relacionados diretamente

com invasão, obstrução ou efeitos metastático do tumor.):

Caquexia e anorexia;

Manifestação músculo-esquelética;

Síndromes hematológicas;

Secreção inapropriada de hormônio antidiurético;

Hipercalcemia;

Síndrome de Cushing;

Síndrome miastênica de Lambert-Eaton.

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TÉCNICAS DIAGNÓSTICASRadiografia de Tórax:

“Chave” para detecção de câncer;

Alta sensibilidade para tumores periféricos;

Baixo custo;

Risco insignificante;

Posições póstero-anterior e perfil;

Diagnóstico diferencial: qualquer nódulo

pulmonar não calcificado. Entretanto, a

presença de cálcio na lesão não é sinônimo

de benignidade.

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TÉCNICAS DIAGNÓSTICAS

Tomografia Computadorizada de Tórax:

Acresenta muito para o diagnóstico e estadiamento em neoplasias de pulmão;

Noções precisas do tamanho, localização e níveis de invasão

do tumor;

Estudo tomográfico: andar superior do abdome, análise do fígado e as suprarrenais devido a frequência de lesões

metastáticas.

Ressonância Magnética:

Este exame acresenta muito pouco relacionado a Tomografia

Computadorizada;

Equipamento caro;

Principal vantagem: distinguir estruturas vasculares de estruturas

sólidas, sem o uso de contraste, dando maior precisão ao estudo do mediastino.

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TÉCNICAS DIAGNÓSTICASCitologia de Escarro:

Coleta de material em dias consecutivos;

É mais sensível para tumores centrais.

Broncofibroscopia:

Técnica definitiva para o diagnóstico;

Visualização da lesão: traqueia, brônquios;

Acurácia do exame é alta para os tumores

centrais;

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TÉCNICAS DIAGNÓSTICAS

Biópsia por agulha transcutânea:

A fluroscopia e a tomografia computadorizada de

tórax são os principais auxiliares para este

procedimento;

Grande acurácia;

Mediastinoscopio:

Método utilizado para melhorar o estadiamento ao

mediastino, em casos de lesão ganglionar em

mediastino;

Biópsia a Céu Aberto:

Indicada quando os métodos anteriores (menos

invasivos) falharam em dar o diagnóstico;

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TÉCNICAS DIAGNÓSTICAS

Toracocentese:

é a técnica cirúrgica responsável pela obtenção da maioria das

amostras de líquido pleural (derrame pleural) que são encaminhadas para diagnóstico laboratorial;

Indicado em casos de derrame pleural.

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TRATAMENTORessecção cirúrgica: recomendada para casos

de estadiamentos I e II;

Radioterapia: utilizada nas doenças localizadas

ou em doenças disseminadas, pode-se obter

efeitos colaterais;

Quimioterapia: os medicamentos se misturam

com o sangue e são levados a todas as partes

do organismo, destruindo as células doentes

que estão formando o tumor e impedindo,

também, que elas se espalhem pelo corpo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Robbins & Cotran; PATOLOGIA: BASES PATOLÓGICAS DAS DOENÇAS; 8ª Edição, 2010. Ed. Elsevier.

GUIMARÃES CA et al. Câncer de pulmão, tumores pleurais costais;

partes moles e outros. In: BETHLEM N. Pneumologia, 4 ed.

Atheneu, São Paulo, p. 508-570, 1995.

UEHARA C; JAMNIK S & SANTORO IL. Lung Cancer. Medicina, Ribeirão Preto, 31: 266-276, apr./june1998.