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PLANO DE NEGÓCIO PARA IMPLANTAR INDÚSTRIA DA RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE ANIMAIS. POR BEN HUR HUYER Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pós-graduação lato sensu, Nível de especialização Programa de MBA da FGV. Orientador: Professor Paulo Henrique Schenini Turma GEEN 1 Porto alegre Agosto/2013

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PLANO DE NEGÓCIO PARA IMPLANTAR INDÚSTRIA DA RECICLAGEM DE

RESÍDUOS SÓLIDOS DE ANIMAIS.

POR

BEN HUR HUYER

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso

MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios

pós-graduação lato sensu, Nível de especialização

Programa de MBA da FGV.

Orientador: Professor Paulo Henrique Schenini

Turma GEEN 1

Porto alegre

Agosto/2013

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PLANO DE NEGÓCIO PARA IMPLANTAR INDÚSTRIA DA RECICLAGEM DE

RESÍDUOS SÓLIDOS DE ANIMAIS.

POR

BEN HUR HUYER

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso

MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios

pós-graduação lato sensu, Nível de especialização

Programa de MBA da FGV.

Orientador: Professor Paulo Henrique Schenini

Turma GEEN 1

Porto alegre

Agosto/2013

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

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PROGRAMA DE MBA DA FGV

CURSO MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA E ECONÔMICA DE NEGÓCIOS

O trabalho de conclusão de curso

PLANO DE NEGÓCIO PARA IMPLANTAR INDÚSTRIA DA RECICLAGEM DE

RESÍDUOS SÓLIDOS DE ANIMAIS.

Elaborado por Ben Hur Huyer aluno

E aprovado pela Coordenação Acadêmica do curso MBA em Gestão Estratégica e

Econômica da FGV, foi aceito como requisito parcial para a obtenção do certificado do curso

de pós-graduação, nível de especialização, do programa de MBA da FGV.

Porto Alegre 13 agosto de 2013

Coordenador acadêmico

Paulo Henrique Schenini

Professor Orientador

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TERMO DE COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE

O aluno Ben Hur Huyer, abaixo assinado, do Curso MBA em Gestão Estratégica e Econômica

de Negócios, do programa de MBA da FGV, realizado nas dependências da instituição

Decision Consultoria e Negócios, no período de abril de 2011 a agosto de 2013, declara que o

conteúdo do trabalho de conclusão de curso intitulado:

Plano de negócio para implantar Indústria da Reciclagem de Resíduos Sólidos de Animais, è

autentico, original, e de sua autoria exclusiva.

Porto Alegre 13 De agosto 2013

Ben Hur Huyer

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, agradeço a DEUS e ao nosso senhor JESUS CRISTO, por terem me

dado saúde e disposição para entrar na faculdade, me graduar e concluir os cursos de MBA

em Gestão da Produção e Logística pela Unisinos e MBA de Gestão estratégica e Econômica

de Negócios pela FGV.

Agradeço à minha esposa e à minha filha, por terem tido paciência e me auxiliarem

sempre no que foi necessário.

Agradeço aos colegas e aos professores, por terem me apoiado neste novo caminho

do conhecimento.

Agradeço ao meu orientador, professor Paulo Henrique Schenini, por ter me orientado para a

conclusão deste trabalho.

Agradeço ao meu irmão e especialista no setor Jefferson Huyer “com quem por mais

de 30 anos trabalhando junto, administrando, orientando, desenvolvendo soluções tanto na

parte de frota e logística como na indústria, sempre buscando a eficiência dos processos com

a finalidade de redução de custos e desperdícios”.

Por ter nestes anos ao interagir comigo me auxiliado a me desenvolver ainda mais

como um profissional do setor.

E, por fim, agradeço aos meus pais, por terem me ensinado o caminho da verdade,

do trabalho e da honestidade.

Que apesar de nossas limitações humanas, nos esforçamos a trilhar.

Registro, aqui, o meu MUITO OBRIGADO!

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RESUMO

O objetivo é criar uma empresa Startup, no setor da reciclagem de resíduos sólidos

provenientes das indústrias de abate animal e da coleta de resíduos provenientes de

frigoríficos, açougues, supermercados etc.

As reciclagens destes produtos produzem gorduras animais, farinhas de carne e sangue, tendo

como principais clientes as indústrias Químicas, Biodiesel e Ração animal.

Inicialmente iremos fazer o projeto da startup de resíduos para bovinos, após a fase inicial de

construção, operação e consolidação do negócio o objetivo será crescermos nos mercados de

suínos e aves.

Consolidando o negócio através da expansão no mercado interno nacional atingindo outros

estados, a estratégia final é fusão ou venda para empresa do setor em escala mundial.

A ideia inicial é começarmos a implantação deste negócio pelo estado do Rio grande do sul o

modelo de negócio será gestão participativa e colaborativa, obtidos através do

compartilhamento das responsabilidades e resultados com colaboradores, comunidades e

acionistas.

Está proposta será replicada para os demais estados, regionalizando a mesma as necessidades

locais.

O mercado do Brasil no ano de 2010 gerou em Abatedouros, frigoríficos e açougues

aproximadamente 65 kg de ROAs não destinados ao consumo humano para cada brasileiro.

Calculamos que o Brasil processou em 2010 aproximadamente 12,4 milhões de toneladas de

ROIs que não foram destinados para consumo humano, gerando aproximadamente 5,4

milhões de toneladas de farinhas e óleos, produtos nobres, ricos em energia, proteínas e

minerais.

O que gerou um faturamento de R$ 5,81 bilhões de reais em 2010.

( Fonte: Estimativa ABRA em função do Potencial de Produção Nacional ABRA.).

Esta planta terá capacidade inicial de processar 144 mil toneladas ano de resíduos, com um

investimento inicial de 100 milhões de Reais, faturamento inicial previsto para o primeiro

ano de 75 milhões de reais e chegar ao quinto faturando 127 milhões de reais(ano).

O retorno previsto do investimento é a partir do terceiro ano.

Tendo uma previsão de VPL no quinto ano de 29 milhões e uma TIR de 34%.

A intenção deste trabalho é dar uma visão do setor e seu potencial, não pretende ser um plano

pronto para implantação e sim uma sugestão para elaboração de um plano de negócio mais

detalhado, inclusive não seria oportuno relatar detalhes dos processos, equipamentos e

procedimentos, pois este trabalho será público, portanto somente falarei de modo a não

comprometer as ideias e inovações a serem implantadas no mesmo com o objetivo de superar

a concorrência.

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Pois o seu principal objetivo é superar a concorrência, podendo pagar mais pelas matérias

primas, mantendo a lucratividade da operação enquanto os demais concorrentes irão trabalhar

no vermelho. (oceano vermelho)

Pois a operação terá custos operacionais menores que o mercado e sobre preços em seus

produtos finais, pois seus processos iram criar maior valor agregado.

Garantindo qualidades superiores de seus produtos.

Portanto a estratégia adotada pelo projeto será a do oceano azul, onde a concorrência não

conseguirá navegar.

PALAVRAS-CHAVE: Oceano azul, Oceano vermelho, Conceito Do Porco–Espinho,

Administração Por Processos.

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Sumário

Resumo ...................................................................................................................................... 6

2- Introdução ............................................................................................................................. 9

3- Mercado............................................................................................................................... 10

4-Estratégia e Barreiras ......................................................................................................... 20

5- As 5 forças de Porter. ......................................................................................................... 23

6-Análise da Concorrência ..................................................................................................... 24

7-Ameaças e Oportunidades. ................................................................................................. 25

8-Visão ..................................................................................................................................... 26

9-Missão ................................................................................................................................... 26

10-Valores ................................................................................................................................ 26

11-Proposta de valor ............................................................................................................... 27

12- Plano de ação .................................................................................................................... 27

13 –Plano de investimentos .................................................................................................... 29

14-Fluxo de Caixa. .................................................................................................................. 30

15-Conclusão...........................................................................................................................32

16-Anexos ................................................................................................................................ 34

1.1-Termoelétricas .................................................................................................................. 34

1.2 Trocadores de calor .......................................................................................................... 34

1.3- Digestão seca contínua .................................................................................................... 35

1.4-Processo produtivo da industria de reciclagem de resíduos sólidos animais. ............. 36

1.5-Currículo Ben Hur Huyer ............................................................................................... 44

1.6- Preços de venda Gorduras e Farinhas ano 2012..........................................................46.

17- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 48

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2- INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, a competição está globalizada, não há mais fronteiras. Os avanços

tecnológicos nos processos e nos meios de produção são constantes e ocorrem ao mesmo

tempo em qualquer parte do globo. A organização que não ficar atenta às mudanças e não

investir na melhoria e no aperfeiçoamento de seus processos, de forma contínua, reduzindo

custos e aumentando suas eficiências, estará fadada ao insucesso, pois será rapidamente

ultrapassada pela concorrência. Portanto, faz-se necessário ter uma política de busca de

melhorias contínuas nos processos da empresa.

Logo, no cenário atual da alta competição globalizada, fica clara e evidente a

necessidade constante de manutenção de processos controlados e eficientes, buscando sempre

a inovação com redução de custos, que é requisito básico para a sobrevivência da empresa.

Conforme Slack, Chambers e Johnston (1997), para as empresas se manterem

competitivas nos mercados atuais, devem, constantemente, buscar melhorias de processo.

Uma das ferramentas utilizadas para essa busca são as tecnologias de processo. Todas as

operações usam algum tipo dessa tecnologia, seja um humilde processador de texto ou a mais

completa e sofisticada máquina automatizada. O objetivo desta aplicação é obter o mais alto

proveito de seus recursos em prol da vantagem competitiva a que todas as empresas estão

sujeitas.

Algumas vezes, a tecnologia de processo ajuda as operações a ter uma visão mais

clara das necessidades dos mercados; noutras, pode apenas tornar-se disponível para que, em

algum momento ou processo, seja adotada e possa levar a empresa à obtenção de benefícios e

melhora de desempenho.

Qualquer que seja a motivação, as organizações precisam entender que as

tecnologias emergentes podem alavancar ou limitar as operações produtivas, e é necessário

saber quais ganhos e quais limitações irão ocorrer com a implantação dessa tecnologia.

Neste projeto o foco vai ser a motivação e comprometimento das equipes através do

compartilhamento das responsabilidades e dos resultados do trabalho, gerando benefícios aos

colaboradores, acionistas e comunidades atingidas pelo mesmo.

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3- Mercado.

Atualmente, é certo afirmar que a ausência do setor de reciclagem de resíduos de

origem animal, inviabilizaria toda a cadeia de produção industrial de carnes.

Abatedouros, frigoríficos e açougues geraram em 2010 aproximadamente 65 kg de Roas não

destinados ao consumo humano para cada brasileiro, que foram processados, tratados,

estabilizados e reaproveitados tanto na própria cadeia de produção da carne como em outros

setores, como o de higiene e energia (biocombustíveis).

Essa matéria-prima poderia ser rapidamente degradada por bactérias e por enzimas

endógenas, o que causaria um enorme impacto ambiental, geraria problemas sanitários e

inviabilizaria aterros e lixões caso a reciclagem não fosse realizada (Hamilton et. al. (1)).

Com um processamento térmico rápido, o excesso de água é retirado, sendo fabricadas

farinhas e gorduras de origem animais estáveis e passíveis de serem estocadas à temperatura

ambiente.

Esses produtos, atualmente, têm diversos destinos como as indústrias de ração animal,

químicas, cosméticas, biocombustíveis entre outros.

Dados de 2010 sobre o abate nacional de animais de produção (ABIEC (2), ABIPECS (3), UBABEF (4),

MPA, Souza (5), Sorio & Rasi (6)), mostram que o Brasil, em 2010:

• Abateu aproximadamente 43 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos

• Abateu aproximadamente 34,3 milhões de cabeças de suínos

• Abateu aproximadamente 3,4 milhões de cabeças de ovinos e caprinos

• Produziu 12,23 milhões toneladas de carne de frango

• Produziu 337 milhões de toneladas de carne de perus

• Descartou aproximadamente 63 milhões de cabeças de galinhas de postura

• Produziu 4,2 milhões de toneladas de carne de outros tipos de aves

• Industrializou aproximadamente 274 mil toneladas de peixes e pescados.

Calculamos que o Brasil processou em 2010 aproximadamente 12,4 milhões de toneladas de

ROIs que não foram destinados para consumo humano, gerando aproximadamente 5,4

milhões de toneladas de farinhas e óleos, produtos nobres, ricos em energia, proteínas e

minerais.

Vendas Consumo.

As empresas do setor de reciclagem de produtos de origem animal têm como destino da

produção:

• Integrações de aves, suínos, fábricas de rações comerciais para animais destinados ao abate

utilizam farinhas e gorduras;

• Fábricas de rações de animais de companhia (PETFOOD) utilizam farinhas e gorduras;

• Indústria de cosméticos, sabões e produtos para higiene e limpeza (saboarias) utilizam

gordura animal, principalmente sebo bovino;

• Indústria química, que utiliza sebo bovino em fabricação de pneus, tintas, vernizes,

lubrificantes e afins;

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• Indústria petroquímica que fabrica biodiesel a partir de gordura animal, principalmente, sebo

bovino;

• Exportação de farinhas e gorduras animais para outros países;

• Outros fins: como queima em caldeiras e fabricação de adubos (com postagem).

Destino da produção nacional total, de farinhas e gorduras em 2010.

Elaboração ABRA, a partir de dados: UBABEF (4), SINDIRAÇÕES (24), ANFALPET (comunicação pessoal),

ABISA (comunicação pessoal), ANP (25).

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PRODUÇÃO SOB FISCALIZAÇÃO FEDERAL

Atualmente no Brasil não há ferramentas oficiais de controle e monitoramento unificado da

produção de farinhas e gorduras de origem animal.

Para o levantamento do total produzido no território nacional sob fiscalização federal, foram

levantados junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) dado

oficiais de produção de estabelecimentos com Sistema de Inspeção Federal – SIF –

(“sifados”).

Ocorre que esses estabelecimentos representam apenas uma parte da produção nacional. Os

demais estabelecimentos se reportam a Sistemas de Inspeções Estaduais e Municipais.

Como ainda não há a transferência desses dados locais para o sistema federal, torna-se

inviável esse levantamento em todos os municípios e estados da federação.

A partir de pesquisas realizadas com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (MAPA), chegou-se à conclusão que o total de Graxarias e Fábricas de

Produtos Não Comestíveis (Independentes) atuantes no plano federal e comércio exterior no

Brasil somaram 512 estabelecimentos em 2010.

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ESTABELECIMENTOS COM SIF

Há, portanto, um predomínio das Graxarias associadas a frigoríficos/abatedouros, que se

situam dentro dos mesmos de forma anexa. De modo geral, há o dobro de Graxarias em

relação a Fábricas de Produtos Não Comestíveis Independentes.

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Fonte: Elaboração ABRA a partir de dados do MAPA 2010.

DISTRIBUIÇÃO DE FÁBRICAS INDEPENDENTES COM SIF POR ESTADO-2010

Fonte: Elaboração ABRA a partir de dados do MAPA 2010.

Os quatro principais estados: São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais, representam

mais de 60% do total de Fábricas Independentes.

Se adicionarmos o Rio Grande do Sul, que possui 13 Fábricas chegaremos a um total de 117

Fábricas Independentes que representam quase 70% do segmento.

É interessante notar que os quatro principais Estados para as graxarias são também os

principais para as Fábricas Independentes ainda que não apareça na mesma ordem.

O resultado global aponta a uma liderança da Região Sudeste.

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Estimativa ABRA em função do Potencial de Produção Nacional.

Estimativa ABRA em função do Potencial de Produção Nacional

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O Gráfico mostra quanto seriam os impostos pagos e a contribuição tributária por segmento considerado,

utilizando-se apenas o Método Simples (Média Nacional, IBPT(36)).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Distribuído por todo o território nacional, com um faturamento total em 2010 de R$ 5,8

Bilhões, gerando impostos da ordem de R$2,1 Bilhões, mais de 65 mil postos de trabalhos

diretos, o setor de Reciclagem de Resíduos de Origem Animal se mostra claramente como um

importante, se não essencial elo na cadeia de produção de carnes e derivados, que por muitos

anos figurou como personagem secundário por autoridades federais, estaduais e municipais.

CONCLUSÕES

Setor de reciclagem animal tem um importante papel na geração de empregos no Brasil.

As Graxarias e as Fábricas de Produtos Não Comestíveis, em conjunto, geraram cerca de

65.000 empregos diretos. Se considerarmos apenas aquelas que atuam na área federal, ou seja,

cadastradas no Serviço de Inspeção Federal, SIF, as Fábricas Independentes responderam por

mais de 13.000 empregos diretos gerados e as graxarias por 27.000.

Como o setor de frigoríficos emprega cerca de 750.0000 funcionários em todo o Brasil, o

número de trabalhadores do setor de reciclagem animal não deve ser inferior a 65.000

pessoas.

O setor de reciclagem animal dá uma grande contribuição ao país em termos de impostos

gerados. O setor recolhe ao governo, em média, 20% do seu faturamento em impostos diretos,

que em 2010 representou valores da ordem de 1,16 Bilhões de Reais.

Ao considerarmos impostos indiretos, diretos de todos os itens que compõem a produção,

comercialização e consumo dos produtos fabricados, o setor alcançou índices da ordem de

43,5% sobre o total faturado, ou seja, 2,5 Bilhões de Reais.

O Segmento de Mamíferos é realmente o líder do Setor de Reciclagem de Resíduos de

Origem Animal, seguido pelo setor de Aves e de Peixes.

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As exportações brasileiras ainda se encontram muito concentradas em poucos produtos (por

exemplo, farinhas de penas) e poucos mercados (por exemplo: Chile e o Vietnã). É preciso

diversificar mais. O Brasil exportou em 2010 cerca de 60 mil toneladas/ano de farinha, ou

seja, pouco mais que 1% do que produziu. Isso pode ser explicado por diversos motivos:

• O mercado interno é fortemente demandante ou consumidor, desestimulando o setor de

reciclagem a buscar novos clientes no exterior.

• Os produtores não sabem como chegar ao mercado externo ou como exportar.

• Os produtores desconhecem o potencial do mercado internacional.

• Os produtores temem não conseguir atender às necessidades e exigências de clientes

internacionais.

• A barreira linguística entre produtor e cliente dificultam as negociações e solução de

eventuais problemas.

• Produtores temem não conseguir atender os volumes solicitados pelos clientes externos, que

podem ser elevados.

• Problemas com taxas de câmbio decrescente.

• Empresários acreditam que em função dos altos custos de logística, transporte etc., o

mercado externo deixou de ser financeiramente compensador.

• Carga tributária elevada e inexistência de incentivos fiscais para exportação.

Como no Brasil os impostos incidem sobre produção e em cascata, ao contrário do modelo

norte-americano (maior exportador mundial de farinhas e gorduras de origem animal), onde o

imposto é sobre a riqueza gerada e não causa efeito cascata, retira muito poder de negociação

e margem de lucro dos produtores nacionais.

Portanto, um dos principais desafios do setor reciclagem de origem animal– se não o maior-é

saber alcançar e se manter no mercado internacional.

São diversas as dificuldades encontradas pelas empresas do setor, entre elas, as rigorosas

normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para

fabricação desses produtos direcionados à exportação, a burocracia para adquirir uma licença

de exportação e, principalmente, a diferença de parâmetros de avaliação da qualidade dos

produtos existente entre os países.

Para conseguir exportar, as empresas brasileiras precisam entender a demanda da nação

importadora e voltar seus objetivos para atender essas especificidades.

Segundo especialistas, exigência universal dos importadores das farinhas é a homogeneidade

dos produtos oferecidos e por esse motivo as empresas precisam ter processos produtivos com

qualidade e padrão.

Outro fator relevante é a análise feita por laboratórios enquadrados no NBR ISO 17.025, que

atestem justamente essa uniformidade e qualidade.

A área ambiental se revela uma grande oportunidade de atuação para o setor de reciclagem

como um todo, porém, o setor precisa mostrar mais os resultados obtidos na sua atuação do

ponto de vista ambiental junto aos órgãos governamentais, que desconhecem os serviços

prestados pelo setor.

É importante que o governo federal se conscientize da importância do setor de reciclagem

animal para que haja políticas públicas específicas para todo o setor de reciclagem e seus

segmentos.

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O setor precisa se unir para discutir dificuldades comuns que tem impedido o seu pleno

crescimento.

Atualmente, o setor já tem condições de apresentar demandas concretas junto ao governo e ao

MAPA, em particular.

O setor de reciclagem pode – e deve – buscar um tratamento diferenciado pelos bens públicos

que oferece à sociedade, buscando uma compensação tributária.

O setor precisa discutir sua identidade: se é um setor industrial ou um prestador de serviços

ambientais e/ou até mesmo utilidade pública.

Fonte: Elaboração ABRA a partir de dados do MAPA 2010.

4-Estratégia e Barreiras

Estratégias

Uma das principais estratégias a serem adotadas neste projeto, será o conceito do.

Porco-Espinho e a estratégia do Oceano-Azul.

A gestão será por processos com foco na tomada de decisões compartilhadas, buscando o

total envolvimento dos envolvidos nos processos.

Um dos principais desafios hoje em dia é ter equipes, eficientes motivadas e comprometidas

com os resultados, este é também um dos principais desafios deste projeto e conta com o

desafio de fazer diferente para superar a concorrência.

Segundo a reportagem de Nelson Blecer e Júlia Pitthan,

À procura por um time perfeito.

Temos vários fatores a serem considerados para termos uma equipe comprometida e que

busque resultados em uma organização.

EM 1940 Peter Drucker, que viria a se tornar o grande guru da administração, participava de

reuniões da cúpula de General Motors, e chamou a sua atenção o fato de seu CEO Alfred Slon

ter despendido certa vez quatro horas de seu valioso tempo para tratar das atribuições do

mecânico-chefe, cargo secundário de uma pequena divisão de acessórios entre as 47

existentes à época na GM.

“se não gastássemos quatro horas para colocar o homem certo na posição certa, levaríamos

outras 400 para consertar nosso erro”. E esse tempo eu não poderia dispor “disse Sloan a

Drucker”.

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Anos Mais tarde, Ducker forjaria a metáfora indelevelmente associada á gestão empresarial na

segunda metade do século 20, a chamada era do conhecimento. Uma empresa ,segundo ele

,deveria funcionar á maneira de uma orquestra, em que todos seguem a mesma partitura, mas

o maestro não se aventura a tocar tuba.

Uma pesquisa da Universidade da Flórida revelou que cerca de um terço de subordinados

com chefes abusivos são propensos a ocultar informações, cometer erros propositais e tirar

licença saúde sem necessidade. Em contraste, outro estudo, conduzido na Suécia conclui que

trabalhar com quem respeita os funcionários e define objetivos claros pode reduzir em até

40%a chance de sofrer um ataque cardíaco.

“O líder ainda é mais importante do que os outros chefes. è quem estabelece o tom para a

maneira como seus subordinados diretos devem agir.ӏ ele afinal, quem tece os valores da

empresa.

Quando a americana Starbucks foi compelida a fechar centenas de lojas e promover

demissões para superar uma crise financeira em 2008, o fundador, Howar Schultz, se

preocupou, desde o início, em restaurar a confiança interna. Ainda que sob pressão dos

acionistas, ofereceu um plano de saúde para o pessoal de meio período. ”Nossos valores

estavam ameaçados e começamos até a duvidar de nossa integridade como líderes”, disse.

A Starbucks é reconhecida por boas práticas de responsabilidade social e ambiental.

“47% dos 11 mil brasileiros, entrevistados em uma pesquisa realizada pela americana

Reputation Institute estão mais dispostos a trabalhar em uma empresa com boa reputação,

mesmo sem saber detalhes da proposta-como salário ou cargo.

Em breve como preveem os especialistas, os cargos, tão valorizados nas hierarquias, perderão

o sentido que ainda hoje guardam na maioria das empresas.

Como o trabalho se dá cada vez mais por processos e forças tarefas, facilitado pela

comunicação remota via internet, as pessoas irão batalhar para trabalhar com gente de que

gostam e respeitam.

Será a ascensão da hierarquia do saber.

“Segundo Alfredo “Behrens “ O melhor exemplo de gestão á brasileira é a escola de samba,

uma organização espontânea com um nível de engajamento extraordinário de pessoas que ali

vão trabalhar de graça, depois do expediente”. Segundo ele, a maior virtude proporcionada

pela cultura brasileira é a capacidade de trabalhar em equipe, desde que seja recrutada por

indicação de colegas e relações pessoais. Eis algo heterodoxo que dá o que pensar,por

contrariar as regras de recrutamento da maioria das empresas influenciadas pela filosofia

anglo-saxã ,que em nome da meritocracia privilegia o indivíduo,em vez do grupo.

Veja o que diz, por exemplo, Márcia Lourenço, diretora de RH da consultoria Aon Brasil:

“Muitas vezes, o gestor está atento aos critérios técnicos, mas não procura saber como o

candidato se relacionará com os colegas”.

A necessidade de aumentar a “renda psíquica “ dos funcionários, algo que vai muito além da

renumeração, compeliu as organizações a se esforçar por melhorar o clima interno.

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Segundo Matheus Haddad, fundador da Star up Webgoal, ”em nossa empresa, todas as

decisões são compartilhadas. Não há cargos, hierarquias e departamentos”.

Em sua estratégia, estão contidos os três ingredientes descritos pelo consultor Guy Kawasaki,

ex-evangelista da cultura Apple, para empresas que desejam encantar seus funcionários.

Primeiro: possibilitar que as pessoas possam aprimorar suas habilidades e competências.

Segundo: proporcionar autonomia, por significar um voto de competência e confiabilidade.

Nada de gerentes a todo o momento dizendo aos funcionários o que fazer e como fazer.

Ou, como repetia Peter Ducker: ”noventa por cento do que chamamos de gerenciamento

consiste em dificultar o trabalho”.

E, finalmente, o terceiro fator fundamental: a empresa deve expor com clareza seu propósito,

por exemplo, de que trabalha por um mundo melhor.

O CONCEITO DO PORCO-ESPINHO

( FONTE COLLINS, Jim).

Aquilo que aciona

O seu motor econômico

Aquilo em que

Você pode ser o melhor

do mundo

Aquilo que lhe desperta

Profunda paixão

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Barreiras: Fepam, Órgãos reguladores, forte concorrência e alto investimento inicial.

5- As 5 forças de Porter.

Clientes:

Indústrias Químicas,

Indústria

Petroquímica

(Biodiesel), Fábricas

de Rações (Pet,

frango, Porco,

peixes), Indústrias de

Cosméticos,

Integrações.

Fornecedores:

Frigoríficos, Super

Mercados e

Açougues, etc.

Competidores atuais:

Graxarias

Independentes e

Graxarias Associadas.

Barreiras de Entrada: mercado atual está fechado com barreira de entrada

pelo alto investimento inicial, podem-se internacionalizar as empresas através

de Compra/Fusão.

Prod. Substituto:

O sebo industrial e farinha de carne são os substitutos do Óleo de Soja e Farelo

de Soja nos mesmos mercados consumidores.

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6-Análise da Concorrência

Empresa 1 Empresa 2 Nova

Empresa

Tendência

do Mercado

Tecnologia Processo Alta

temperatura

Alta

temperatura

Baixa

temperatura

Baixa

temperatura

Clientes Mesmos Mesmos Mesmos Mesmos

Geográfico Global Global Global Global

Investidores Nacional Nacional Internacional Internacional

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7-Ameaças e Oportunidades.

Oportunidades

Mercado

Amplo

Falta de empresas para atender crescente demanda pelo serviço.

Demográfico Localização privilegiada por estar inserida no RS.

Sustentável Apelo sustentável para reutilização dos resíduos e redução de impacto

ambiental.

Setor Setor em expansão no mercado nacional, com grande participação na

economia do país.

Ameaças

Regulatório Fepam, exigente fiscalização sanitária e ambiental.

Concorrência Alta concorrência no setor

Financeiro Alto investimento inicial, necessidade de recuperação de capital.

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8-Visão

Através da tecnologia empregada, com responsabilidade social e ambiental criar

diferenciação de custos e qualidade, agregando mais valor a seus fornecedores e clientes

maximizando sua competitividade.

Sendo reconhecida pelo mercado a maior empresa a nível Mundial com a melhor

rentabilidade do setor até 2024.

9-Missão

Através do emprego da tecnologia com mão de obra comprometida reduzindo

drasticamente seus custos de produção, criando valor agregado na diferenciação com

qualidade assegurada de seus produtos. Comprometida em investir nas comunidades

carentes atingidas pelos seus serviços de modo que garanta um melhor futuro às mesmas.

10-Valores

• Transparência

• Responsabilidade

• Ética

• Criatividade

• Respeito

• Efetividade e eficiência

• Humildade

Page 27: Tcc fgv 2013 revisado

27

• 11-Proposta de valor

Gestão participativa obtida através do compartilhamento de responsabilidades e resultados,

gerando baixo custo de produção e alta qualidade assegurada pela eficiência de suas equipes

através de seus processos de tecnologia.

Para ter um maior comprometimento das equipes distribuir entre os colaboradores 10% do

lucro líquido como fonte de motivação e comprometimento com os resultados da empresa.

Investir nos projetos sociais privados aprovados pela direção da empresa 10% do

lucro líquido, gerando sinergias de comprometimento com comunidades abrangidas pelas

unidades.

Privilegiar no projeto(segunda fase execução)

Aproveitamento da água da chuva.

Reciclar 100% da água utilizada, no próprio projeto já quantificar e reduzir a quantidade de

água utilizada por tonelada de produto industrializado.

Durante a execução dos projetos os responsáveis devem se preocupar com os serviços de

limpeza, manutenção dos prédios e instalações, considerando questões de ergometria,

segurança do trabalho, setup dos equipamentos e custos de manutenção dos sistemas.

“Portanto é de fundamental importância os projetos serem os mais funcionais e simples

possíveis autoexplicativos, sempre levando em conta as boas práticas de fabricação.”

Todos os custos serão calculados por tonelada de matéria prima processada, em média a

umidade das matérias primas chega até a 50% de umidade, portanto fator preponderante.

12- Plano de ação

Verificar o potencial de resíduos gerados na região abrangida, quantificando

necessidades(plano de coleta de resíduos), faturamento previsto e localização mais viável para

empreendimento.

Montar planejamento fiscal para a operação.

Dimensionar e orçar o tamanho da planta de reciclagem.

Contatar os clientes finais dos produtos garantindo as vendas do negócio.

Contatar grandes fornecedores e fazer contrato de fornecimento.

Page 28: Tcc fgv 2013 revisado

28

Fazer planejamento de controle de qualidade desde fornecedores até o recebimento na planta

com fotos.

Fazer monitoramento via satélite, roteirização, digitalizar todos os dados de coleta, sendo os

mesmos disponibilizados a planta via internet. (redução de custos logísticos)

Dotar docas de carga e descarga com balanças para completar toda operação sem

movimentar o veículo.

Monitorar e retirar o excesso de umidade das matérias primas na origem.

Criar na planta sistema de monitoramento e pesagem de água na matéria prima, provenientes

dos fornecedores efetuando o devido desconto do mesmo.

Após todos os projetos necessários estarem prontos e liberados pelos órgãos competentes

contratar construtores, fornecedores de equipamentos e montadores para montar o complexo

industrial.

Contratar e treinar equipes para operar a planta e logística necessária.

Page 29: Tcc fgv 2013 revisado

29

13 - Plano de investimentos

Execução 1

semestre

de 2015

2

semestre

de 2015

1

semestre

de 2016

2

semestres

De 2016

1

semestre

de 2017

2

semestre

de 2017

CUSTO

TOTAL

Pré-projeto X X R$ 150.000,00

Terreno e

Terraplanagem

X Doação da

Prefeitura

Projeto civil,

elétrico,

hidráulico.

oficinas de

apoio,escritório,á

reas de apoio

X X R$

300.000,00

PROJETO

Geração de

Vapor,

Eletricidade e

Processos.

X X Custo zero

está incluído

na aquisição

das máquinas

Projeto

Ambiental

X X R$

150.000,00

Projeto de

Logística

X X R$

200.000,00

Gestão da

Qualidade nos

Processos

X X X X X R$

250.000,00

Incentivos

Fiscais

X X -R$

28.000.000,00

Execução do

Projeto Logístico

X X R$

50.000.000,00

Execução da

Obra Fábrica

X X X R$

50.000.000,00

Contratação de

mão de obra,

treinamento e

Startup.

X R$

200.000,00

CAPITAL DE

GIRO

X R$

26.900.000,00

TOTAL GERAL R$

100.000.000,0

0

Page 30: Tcc fgv 2013 revisado

30

14-Fluxo de Caixa.

ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5

FLUXO DE CAIXA

INVESTIMENTOS -R$

100.000.000,0

0

TOTAL DE MATÉRIA PRIMA

EM TON.

100000 120000 144000 144000 144000

CUSTO VAPOR / TON. R$

30,00

R$

30,00

R$

30,00

R$

30,00

R$

30,00

CUSTO FRETE MATÉRIA

PRIMA /TON.

R$

80,00

R$

90,00

R$

100,00

R$

110,00

R$

120,00

CUSTO ENERGIA ELÉTRICA

/TON.

R$

20,00

R$

20,00

R$

20,00

R$

20,00

R$

20,00

CUSTO MATÉRIA

PRIMA/TON.

R$

120,00

R$

130,00

R$

140,00

R$

150,00

R$

160,00

CUSTO INSUMOS/POR TON. R$

5,00

R$

5,00

R$

5,00

R$

5,00

R$

5,00

CUSTO DE

MANUTENÇÃO/POR TON.

R$

10,00

R$

10,00

R$

10,00

R$

10,00

R$

10,00

CUSTO MÃO DE OBRA/TON. R$

5,00

R$

5,00

R$

5,00

R$

5,00

R$

5,00

CUSTO DE

DEPRECIAÇÃO/TON.

R$

6,00

R$

6,00

R$

6,00

R$

6,00

R$

6,00

CUSTOS

FIXOS/TON.(ADIMINISTRAÇ

ÃO ETC.)

R$

10,00

R$

10,00

R$

10,00

R$

10,00

R$

10,00

TRATAMENTO

DEEFLUENTES/TON.

R$

5,00

R$

5,00

R$

5,00

R$

5,00

R$

5,00

CUSTO IMPOSTOS/TON. R$

120,00

R$

120,00

R$

120,00

R$

120,00

R$

120,00

TOTAL DOS CUSTOS POR

TON

R$

411,00

R$

431,00

R$

451,00

R$

471,00

R$

491,00

TOTAL PRODUZIDO

FARINHA DE CARNE

33000 39600 47520 47520 47520

TOTAL PRODUZIDO SEBO

INDUSTRIAL

23000 27600 33120 33120 33120

PREÇO FARINHA DE CARNE R$

900,00

R$

950,00

R$

900,00

R$

950,00

R$

1.000,00

PREÇO SEBO INDUSTRIAL R$

2.000,00

R$

2.000,00

R$

2.200,00

R$

2.300,00

R$

2.400,00

FATURAMENTO FARINHA R$

29.700.000,0

0

R$

37.620.000,0

0

R$

42.768.000,00

R$

45.144.000,00

R$

47.520.000,00

FATURAMENTO SEBO R$

46.000.000,0

0

R$

55.200.000,0

0

R$

72.864.000,00

R$

76.176.000,00

R$

79.488.000,00

FATURAMENTO TOTAL R$

75.700.000,0

0

R$

92.820.000,0

0

R$

115.632.000,0

0

R$

121.320.000,0

0

R$

127.008.000,0

0

TOTAL GERAL CUSTO R$

41.100.000,0

0

R$

51.720.000,0

0

R$

64.944.000,00

R$

67.824.000,00

R$

70.704.000,00

LUCRO/FLUXO DE CAIXA -R$

100.000.000,0

0

R$

34.600.000,0

0

R$

41.100.000,0

0

R$

50.688.000,00

R$

53.496.000,00

R$

56.304.000,00

Saldo retorno -R$

100.000.000,0

0

-R$

65.400.000,0

0

-R$

24.300.000,0

0

R$

26.388.000,00

R$

79.884.000,00

R$

136.188.000,0

0

VPL R$

29.278.549,38

TIR 34%

Page 31: Tcc fgv 2013 revisado

31

Tabela de rendimentos de Resíduos Bovinos(após abate)

Tabela de

rendimentos de

Resíduos

Bovinos(após abate)

Abate(via

úmida)

Produção

de sebo

industrial

após

processame

nto(via

seca)

Produção de

Farinha de

carne

industrial

após

processament

o(via seca)

Produção de

Farinha de

Sangue após

processamento

(via seca)

Boi médio de 450 Kg

vivo

Abate 1000

Bois

Abate 1000

Bois

Abate 1000

Bois

Uma cabeça e

quatro patas

20 Kg de

ossos

100 Kg de

ossos

16450 23100 2700

Sebo de rim e

miúdos

50 Kg

resíduo

mole

Desossa Desossa

Sangue 18 quilos 25000 55000

Resíduo produzido

pelo abate de 1000

Bois

70000 100000

Sangue produzido

pelo abate de 1000

Bois

18000

Faturamento(Tabela

preço Aboissa,

Sincobesp,

(Mapa, Revista

Graxaria brasileira

outubro de 2010).

Abate 1000

Bois

Abate 1000

Bois

Abate 1000

Bois

Sebo -R$

1.800,00/Ton.

R$

29.610,00

R$ 18.480,00 R$ 2.700,00

Farinha de carne

R$800,00/Ton

Desossa Desossa

Farinha de Sangue

R$1.000,00

R$

45.000,00

R$ 44.000,00

Totais R$

74.610,00

R$ 62.480,00 R$ 2.700,00

Total geral abate e

Desossa

R$

74.610,00

R$ 137.090,00 R$ 139.790,00

Page 32: Tcc fgv 2013 revisado

32

15-Conclusão.

A proposta deste trabalho é demonstrar a importância e tamanho da oportunidade deste

mercado de Reciclagem de resíduos animais para o Brasil e Mundo.

Mesmo o setor sendo muito pouco conhecido e reconhecido pela sua importância sanitária e

de utilidade pública, pois evita com o processamento destes resíduos a degradação do meio

ambiente e a proliferação de doenças as comunidades.

Gerou no Brasil 5,8 Bilhões de receitas em 2010, é de suma importância para o setor

Frigorífico, pois inviabilizaria todo o processo produtivo da carne se não existisse este setor

de reciclagem de resíduos animais.

A proposta é de implantar uma empresa neste mercado, com a intenção de trabalhar estes

resíduos, trazendo ganhos de escala e mantendo uma expressiva lucratividade, garantindo já

no terceiro ano o retorno do investimento.

È de se considerar que sua proposta principal sai do modelo atual, para trabalhar de uma

forma a compartilhar com colaboradores e comunidades atingidas pelo projeto parte dos seus

resultados, gerando com isto comprometimento e benefícios a todos envolvidos.

Busca um projeto diferenciado da concorrência, onde quer ser a melhor do mundo do setor

tanto em resultados, como em tamanho.

Para tanto este trabalho é tão somente um referencial, pois irá precisar de equipe de altíssima

qualidade para projetar e especificar todos os parâmetros a serem atingidos nesta proposta de

trabalho, que tem grande potencial de mercado, pois fica claro nos dados apresentados à

importância do setor e seu potencial, mesmo sem ser atualmente muito conhecido e

reconhecido, tanto pelo governo como pelas comunidades em geral.

Recomendo que ao fazer o projeto definitivo busquem propostas e sistemas eficientes, simples

e não leve em conta somente o custo inicial de aquisições dos sistemas de processos, mas

levem em conta custos de suas manutenções e disponibilidades de recursos necessários para

tais manutenções.

Como exemplo posso citar na logística, a marca dos veículos que serão utilizados, temos

muitas no mercado, porém volto a afirmar, das diversas marcas quem tem peças e assistência

técnica para disponibilizar para a imediata manutenção do mesmo?

Pois a casos de varias marcas em que pode levar mais de 15dias para se ter a disponibilidade

de uma peça, neste tempo o veículo ficará parado gerando custos a empresa e reduzindo a

lucratividade da operação.

Outro ponto é? Existem equipes treinadas e nas capacidades necessárias para se ter as

manutenções necessárias.

Page 33: Tcc fgv 2013 revisado

33

Estes comentários servem para demonstrar, que em uma operação desta todas as variáveis

devem ser levadas em consideram na elaboração de projeto, pois a finalidade do mesmo é

superar toda a concorrência e ser referencial do setor a nível Mundial e pretende num prazo de

sete anos ser a maior e mais lucrativa empresa do setor de reciclagem de resíduos de animais,

não quero dizer com isto que seus sistemas tenham que ser os mais caros ou complicados,

quero deixar claro que nem sempre o sofisticado ou caro é o mais eficiente e lucrativo, muitas

vezes o simples é o mais eficiente.

E é neste ponto que a Humildade é de grande importância para a empresa.

Pois Geralmente quem tem humildade escuta o que outras pessoas têm a dizer sobre

problemas ou soluções que a empresa necessita.

Dou um exemplo disto, numa linha de produção de pastas de dentes estava acontecendo que

algumas caixas de pasta de dentes estavam chegando aos consumidores vazias, sem a pasta

dentro.

Isto estava gerando insatisfações dos consumidores e prejuízos a empresa, com fretes e

retrabalho sem contar com os danos na imagem da empresa.

O setor de engenharia foi chamado e prontamente buscaram uma solução, bolaram sensores

por peso e por raio laser, e ainda assim o problema continuava, em menor escala, mas

persistia.

Um dia um diretor visitando a linha de produção perguntou a um funcionário se ele sabia do

problema e se tinha alguma ideia para resolver o mesmo, o mesmo respondeu que colocaria

um ventilador na linha e quando a caixa vazia passasse simplesmente a caixa voaria fora da

linha, evitando ir parar vazia no consumidor final, o Diretor perguntou ao funcionário porque

ele não deu esta ideia antes, pois ela resolvia o problema definitivamente e de maneira

simples e barata, ele respondeu que ninguém tinha lhe perguntado antes.

Fica claro que os resultados para serem atingidos pelas organizações precisam de equipes

motivadas e comprometidas com os resultados de suas organizações, seus processos são

ferramentas fundamentais para se atingir os resultados, mas levando em conta que, quem

planeja e executa os projetos são pessoas e equipes, fica evidente a importância das equipes

nas organizações, principalmente as que querem ser referencia e ter eficiência com

lucratividade.

Concluo que o projeto é viável, pois pelo fluxo de caixa confirmamos o retorno do

investimento já a partir do terceiro ano.

Mas se faz necessário formar desde a formulação do projeto definitivo, a criação de equipe

altamente qualificada e motivada a buscar este patamar a que este projeto está disposto a

chegar.

Acredito isto ser plenamente possível, levando em conta a proposta e valores sugeridos pelo

projeto, como já comentei este trabalho somente tem a finalidade de vislumbrar o setor e seu

potencial, não entrando em maiores detalhes para resguardar seu potencial competitivo.

Page 34: Tcc fgv 2013 revisado

34

16-ANEXOS

1.1-Termoelétricas

Nas usinas termoelétricas, a energia elétrica é obtida através da queima de combustíveis,

como carvão, óleo, derivados do petróleo e, atualmente, também a cana-de-açúcar; biomassa.

A produção de energia elétrica é realizada por meio da queima do combustível em

caldeiras. Essas caldeiras aquecem a água, transformando-a em vapor, que é conduzido à alta

pressão por uma tubulação e faz girar as pás da turbina cujo eixo está acoplado ao gerador.

Após, o vapor é resfriado, retornando ao estado líquido, e a água é reaproveitada para ser

vaporizada novamente.

Diversos cuidados precisam ser tomados nesse processo, como filtrar os gases

provenientes da queima do combustível, evitando a poluição da atmosfera local; e resfriar a

água aquecida para ser devolvida para os rios, uma vez que várias espécies aquáticas não

resistem a altas temperaturas.

No Brasil, esse é o segundo tipo de fonte de energia elétrica utilizado; porém, com a

crise por que estamos passando, é o tipo que mais tende a se expandir (CDCC – USP, 2011).

Observa-se, ainda, que esse processo de geração de energia elétrica é um exemplo

possível do tipo de reaproveitamento de energia proposto no trabalho. A energia contida no

vapor após a turbina e antes de ser resfriada poderia ser reaproveitada num trocador de calor

e ser utilizada por outros processos, como gerar água quente ou ser aproveitada por estufas de

secagem, contribuindo para a economia e para a redução de custos e de recursos.

1.2 TROCADORES DE CALOR

O trocador de calor é um equipamento que tem como principal objetivo fazer trocas

térmicas (trocar e transferir energia). Ele pode ser utilizado tanto pra aquecer como para

resfriar, só vai depender de sua fonte de energia. Nesse sistema aplicado, o trocador irá retirar

o calor proveniente dos vapores de processo que será reutilizado para aquecer, por exemplo, a

água para lavagem e a própria matéria-prima.

Page 35: Tcc fgv 2013 revisado

35

O funcionamento desse trocador de calor é bastante simples. O equipamento é

formado por uma serpentina por onde circula o fluido, que pode ser água, fluido diatérmico,

chope, etc. Por fora dessa serpentina, o calor transita, gerando uma troca térmica entre a fonte

de energia e o fluido. Após, esse fluido é conduzido até o local onde irá ser utilizado, como o

que ocorre em uma chopeira. Porém, na chopeira, o gelo em contato com a serpentina cede

frio para a serpentina, que o transfere para o chope, resfriando-o.

No trocador de calor, o princípio é o mesmo, o calor do vapor, ao passar por fora dos

tubos da serpentina, aquece a água limpa, o fluido, que poderá ser utilizado (HAAESLEEV,

2011).

1.3- DIGESTÃO SECA CONTÍNUA

A digestão seca contínua é similar à descontínua, a diferença consiste em alimentar o

digestor de matéria-prima de forma continua, ou semi-contínua.

O processo contínuo de digestão seca consiste em:

a) misturar gordura à matéria-prima, pré-moída, para formar uma massa

homogênea;

b) alimentar o digestor continuamente, mantendo a matéria-prima dentro do

digestor em um tempo residual, suficiente para desidratação e liberação da

gordura;

c) percolar e prensar o material na saída do digestor, utilizando prensas expeller;

d) purificar a fase líquida em centrífuga;

e) esterilizar as farinhas, eliminando os príons do mal da vaca louca; e

f) moer as tortas para obter farinhas prontas para o consumo.

A digestão contínua somente é considerada em instalações de grande capacidade, nas

quais ela apresenta diversas vantagens em relação às instalações descontinuas tradicionais,

como:

a) possibilidade de utilização de um único digestor em substituição a muitos;

b) menor espaço ocupado;

c) menor necessidade de mão de obra;

d) custo operacional mais baixo;

e) melhor controle ambiental para os efluentes; e

f) produtos mais uniformes.

Page 36: Tcc fgv 2013 revisado

36

Na digestão continua, é importante que o tempo de residência no digestor seja

suficientemente longo para a destruição completa de micro-organismos eventualmente

presentes, permitindo a obtenção de produtos esterilizados.

Usualmente, as instalações de digestão contínua são operadas em: temperaturas

baixas, entre 100 e115ºC; ou temperaturas altas entrem de 130 e 150ºC, com tempos de

residência de 30-60 minutos (RITTNER).

1.4 - PROCESSO PRODUTIVO DA INDÚSTRIA DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS

SÓLIDOS ANIMAIS.

A indústria de matérias-primas de Biodiesel e Ração se caracteriza por trabalhar com

produtos perecíveis, que provêm de frigoríficos, matadores, supermercados e açougues,

caracterizados, basicamente, por ossos, vísceras, sangue e gordura.

Essencialmente, o processo consiste da trituração, cozimento, prensagem,

centrifugação, esterilização, resfriamento e moagem para produção da farinha de carne e de

ossos e sebo industrial. Observa-se que o processo de farinha de sangue é realizado totalmente

em separado.

O processo inicia com a coleta dos resíduos nas fontes geradoras. Chegando à

indústria, o resíduo é pesado em balança rodoviária e remetido ao setor de recepção de

matéria-prima, para ser inspecionada e descarregada, conforme pode ser observado no

esquema apresentado no esquema abaixo.

Início do Processo (Recebimento, Classificação e Trituração).Fonte: autor.

Page 37: Tcc fgv 2013 revisado

37

– Tolva Grande Fonte: autor.

Após, a matéria-prima segue através de roscas transportadoras,chamadas roscas

helicoidais, até a esteira de separação visual, com detector de metais.

Roscas Helicoidais Fonte: autor.

Nesta etapa, na esteira de classificação, retiram-se, manualmente, plásticos, metais

ou algum corpo estranho. O material cai, então, dentro do quebrador de osso, que está

regulado para as partículas saírem menores de 5 cm de tamanho, que é o padrão estabelecido

Page 38: Tcc fgv 2013 revisado

38

pelo Ministério da Agricultura para garantir a esterilização adequada, evitando o mal da vaca

louca.

Esteira de Classificação Fonte: autor.

O material moído segue por roscas helicoidais até a tolva pulmão do digestor

contínuo, que é alimentado constantemente.

Digestor Contínuo Fonte: autor.

A alimentação do digestor contínuo é variável, conforme a temperatura de entrada e

saída do digestor (mais veloz quando a temperatura está alta, e mais lenta quando a

temperatura está mais baixa). O esquema do digestor contínuo está apresentado logo abaixo.

Page 39: Tcc fgv 2013 revisado

39

Esquema Digestor Contínuo Fonte: autor.

O digestor contínuo serve, basicamente, para evaporar a água do material (trabalha

como um secador). Portanto, quanto maior a temperatura da matéria-prima na entrada do

digestor, maior será a produção. Conforme esquema abaixo, os gases formados nesse

processo são condensados no aero condensador.

Esquema aero condensador Fonte: autor.

Page 40: Tcc fgv 2013 revisado

40

AERO CONDENSADOR

Aero condensador Fonte: autor.

A matéria-prima cozida segue, após passar pelo digestor contínuo, é separada em um

percolador contínuo, que separa a gordura do torresmo. A gordura (sebo industrial) segue

para um tanque agitador, que a mantém agitada e homogeneizada. Logo após, ela é injetada

na centrífuga super decanter.

Centrífuga Super Decanter Fonte: autor.

Essa centrífuga retira as impurezas (farinha de carne) e a encaminha, juntamente

com o torresmo do percolador contínuo, para a tolva das prensas originando uma farinha de

carne com gordura ao redor de 10%.

Page 41: Tcc fgv 2013 revisado

41

PRENSAS EXPELLERS

Esquema Prensas Expellers Fonte: autor.

PRENSA EXPELLER

Prensa Expeller Fonte: autor.

A gordura extraída das prensas, é encaminhada ao tanque agitador que a injetará na

centrífuga, fechando o ciclo.

Page 42: Tcc fgv 2013 revisado

42

Extração da Gordura Fonte: autor.

Portanto, nada se perde, somente é feita a separação e a purificação, tanto do sebo

industrial, como da farinha de carne. O sebo industrial está pronto para o mercado, e a farinha

ainda passa por um processo de esterilização, resfriamento e moagem, logo após,

disponibilizada ao mercado. (fonte autor)

Farinha de Carne (esterilizada, resfriada e moída), vendida em sacos, big bag, ou a granel. Fonte: autor.

A seguir, segue o esquema de todo o processo, denominado de Fluxograma do processo.

Page 43: Tcc fgv 2013 revisado

43

Fluxograma do processo contínuo

Recepção

mat. prima

Moegas de

recebimento

Trituração

Separação

percolador contínuo

Sebo bruto

Sebo purificado

Branqueamento

Super- Decanter purificação

Cozimento

digestor contínuo

Rio figueira Atmosfera

Tratamento de

efluentes Lavador

biológico

Efluente

líquido

Vapor d’água Aero condensador

Torresmo Prensas Expeller

Torta farinha

de carne

Esterilização

e

resfriamento

Farinha de

carne e ossos

Gases

Borra

torresmo

Ponto da

melhoria

Sebo bruto

Vapor

Borra

Vendas

Fluxograma do Processo Fonte: autor

Page 44: Tcc fgv 2013 revisado

44

1.5-Currículo Ben Hur Huyer

BEN-HUR HUYER

Brasileiro, casado, 1 filho

Tel.: (51) 9988.7653

e-mail: [email protected]

ÁREAS DE ATUAÇÃO

PRODUÇÃO / LOGÍSTICA

RESUMO DAS QUALIFICAÇÕES

Profissional com ampla vivência no segmento Agroindustrial, desenvolvendo carreira

ascendente nas áreas de Produção e Logística.

Responsável pela estruturação das rotas de recolhimento de matéria prima, além do

gerenciamento da implantação de nova planta industrial em Pelotas.

Experiência em treinamento de novos colaboradores, prospecção e implementação de

novas tecnologias para aumento da produtividade.

FORMAÇÃO ACADÊMICA

MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios – FGV

MBA em Gestão de Produção e Logística – UNISINOS

Tecnólogo em Logística – FTEC Faculdades

IDIOMA

Espanhol avançado

VIAGENS PROFISSIONAIS

Espanha – Visita para compra de Equipamentos.

Itália – Visita para busca de Novas Tecnologias.

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CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO

Boas Práticas de Fabricação em Fábricas de Rações – UNIVATES

Boas Práticas de Fabricação e Salmex® – BTECH

Preservação de Alimentos pelo uso de Agentes Químicos ou Microbianos – UNISINOS

Controle da Qualidade Total para Gerentes e Serviços – Fundação Christiano Ottoni

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

1980 - 2011 CELGON AGROINDUSTRIAL LTDA.

Diretor Industrial

Gerente de Produção e Logística

Gestor de Filial

Supervisor de Produção

Gerenciamento de aproximadamente 150 colaboradores da empresa, incluindo auxílio no

processo de contratação, treinamento e desenvolvimento de pessoas.

Acompanhamento da produção e elaboração de relatórios de produtividade, consumo,

pontos críticos do processo, entre outros, para ações de correção e melhoria.

Responsável pela Implantação do Laboratório de Controle da Qualidade, além de reuniões

com supervisores para análise do desempenho dos processos e revisão de maquinário.

Controle de estoques diários e acompanhamento dos pedidos e entrega, bem como controle

da carga e descarga e manutenção da caldeira no Terminal Portuário.

Gestão da Frota terrestre, controle da manutenção preventiva e corretiva e do consumo de

combustíveis.

Análise de viabilidade de rotas, além da responsabilidade pelas compras de insumos ou

peças de reposição, liberação de pedidos e execução de entrega.

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Implantação das escalas para coleta de insumos, bem como otimização da frota através da

adequação de carga / caminhões e manutenção preventiva, reduzindo custos

.Implementação de melhorias no Sistema de Queima da Casca de Arroz e Reuso da água,

gerando redução de gastos com energia.

Responsável pela modernização do modo de produção na planta de Alvorada através de

investimento em novas tecnologias.

Melhoria de indicadores de produção e produtividade, bem como elaboração dos Manuais

de Treinamento e de Procedimento Operacional Padrão.

INFORMÁTICA

Windows, Pacote Office e MS Outlook.

Sistemas Integrados: Microsiga

1.6 Preços de venda Gorduras e Farinhas ano 2012

Fonte: Colaboração de Dados - Aboissa, Sincobesp e Mapa.

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Fonte: Colaboração de Dados - Aboissa, Sincobesp e Mapa.

Fonte: Colaboração de Dados - Aboissa, Sincobesp e Mapa.

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Fonte: Colaboração de Dados - Aboissa, Sincobesp e Mapa.

16- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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de Metodologia Científica: um guia para a iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron

Books, 2000.

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<http//:fisica.cdcc.usp.br.>. Acesso em 15/04/2011.

CHIAVENATO, Idalberto. Como elaborar projeto. Administração – teoria, processo e

prática. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

HAARSLEV Tremesa Atlastord. Disponível em <http://www.haarslev.com.br> Acesso em

25/03/2011.

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49

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Científico. 6. ed.

______. Fundamentos de Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1997.

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Acesso em 5/04/2011.

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Triângulo, 2001.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da Produção. 2.

ed. São Paulo: Atlas, 2002.

ABRA - I DIAGNÓSTICO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE RECICLAGEM

ANIMAL. ABRA- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RECICLAGEM ANIMAL.

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COLLINS, Jim. Good to great (Empresas feitas para Vencer), Autor de Feitas para durar.

WWW.elsevier.com.br

FALCONI, Vicente. O Verdadeiro Poder. Práticas de gestão que conduzem a resultados

revolucionários.IDNG-Instituto de Desenvolvimento Gerencial.

OHNO, Taiichi. O Sistema Toyota de Produção. (criador do “Just in Time”)

-Artmed Editora. .

KIM, W.Chan. ; MAUBORGNE, Renée - A Estratégia Do Oceano Azul-Campus Editora.

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KAPLAN E NORTON- The Balanced Scorecard-Measures that drive performance-HBR

PRAHALAD, C.K. A Riqueza na Base da Pirâmide. 2005.

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-Editora de desenvolvimento Gerencial.

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CAPOTE, Gart. Guia para Formação de Analistas de processos.

www.GartCapote.com

Reportagem de Nelson Blecer e Júlia Pitthan, edição de agosto de 2013-Editora Globo pag.-

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Sindicato Nacional dos Coletores e Beneficiadores de Sub Produtos de Origem Animal –

SINCOBESP - Disponível em - www.sincobesp.com.br

Revista Graxaria Brasileira - Portal Editora Stilo –Disponível em –

http://editorastilo.com.br/portalweb/index.php?option=com_mad4joomla&jid=5&Itemid=243

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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Aboissa - Óleos Vegetais - Disponível em-

a oissa com r