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Agentes Antimicrobianos Utilizados In vivo “O jovem médico começa a vida com vinte drogas para uma doença, já o velho médico termina sua vida com uma única droga para vinte doenças”. William Osler (1903) Trabalho realizado por: André Rocha nº2 João Maia nº6 Maria Inês Teixeira nº7 12ºP

Controle de microrganismos por agentes in vivo

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Trabalho sobre controlo de microrganismos por agentes "in vivo"

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Page 1: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Agentes Antimicrobianos Utilizados In vivo

“O jovem médico começa a vida com vinte drogas para uma doença, já o velho médico termina sua vida com uma única droga para vinte doenças”.

William Osler (1903)

Trabalho realizado por:André Rocha nº2

João Maia nº6Maria Inês Teixeira nº7

12ºP

Page 2: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Microrganismos Os microorganismos ou

micróbios são organismos que só podem ser vistos

ao microscópio.

Incluem os vírus, as bactérias, os protozoários,

as algas unicelulares, fungos (as leveduras unicelulares assim

como os demais fungos pluricelulares) e os ácaros.

O que são microrganismos?

Page 3: Controle de microrganismos por agentes in vivo

São meios ou fatores que nos permitem controlar o

crescimento das populações bacterianas, sendo que o

controlo de crescimento significa a sua morte.

O que são agentes de controlo de microrganismos

Page 4: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Evitar ou minimizar a decomposição de

materiais

Evitar ou controlar infeções

Estudos com microrganismos ou sua

aplicação

Por que é importante controlar o crescimento microbiano?

Page 5: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Quais os principais fatores limitantes

para o crescimento microbiano? Temperatura

pH

Disponibilidade de H2O

Disponibilidade de O2

Page 6: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Tamanho da população;

Intensidade ou concentração do agente;

Tempo de exposição;

Temperatura do ambiente;

Natureza do meio: humidade, pH...

Tipo de microrganismo.

Condições que afetam a atividade de um Agente de Controle Microbiano

Page 7: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Tempo de exposição

Page 8: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Intensidade ou concentração do agente;

Page 9: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Temperatura do ambiente;

Page 10: Controle de microrganismos por agentes in vivo

ESTERILIZAÇÃODestruição total da população microbiana. Este termo deve ser empregue apenas quando houver destruição total da população.

DESINFEÇÃODestruição Parcial da população microbiana. Apenas morrem as formas vegetativas, não impedindo a sobrevivência de determinadas estruturas de resistência. EX: endósporos

ANTISSÉPTICOProduto capaz de produzir morte microbiana

Conceitos importantes

Page 11: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Controle Antimicrobiano por Agentes Físicos

Esterilização pelo calor

Esterilização por radiação

Esterilização por filtração

Controle Antimicrobiano por Agentes Químicos

Agentes químicos de uso externo

Agentes Antimicrobianos Utilizados In vivo

Fármacos antimicrobianos sintéticos

Antibióticos

Fármacos antifúngicos

Fármacos antivirais

Tipos de agentes de controlo e mecanismos de ação

Page 12: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Agentes Antimicrobianos Utilizados In vivo

Page 13: Controle de microrganismos por agentes in vivo

A maioria dos agentes físicos são muito drásticos e a maioria dos

agentes químicos são muito tóxicos para uso interno em humanos;

Mesmo os antissépticos moderados só podem ser aplicados somente

sobre a pele;

Por isso foi criado antibióticos e medicamentos para o combate a

microrganismos em pessoas;

Os fármacos antimicrobianos são classificados de acordo com a sua

estrutura molecular, o seu mecanismo de ação e o seu espetro de

atividade antimicrobiana

Page 14: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Agentes antimicrobianos (antibacterianos, antivíricus,

antifúngicos, antiprotozoários)- substâncias químicas

que matam os microrganismos, ou previnem o seu

crescimento, podem dividir-se em dois grupos:

Agentes Microbicida (bactericida,

fungicida, viricida) substâncias químicas que

matam os microrganismos

Agentes microbiostático (fungistático ou

bacteriostático) substâncias químicas que apenas inibem o

crescimento dos microrganismos

Page 15: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Categorias de fármacos antimicrobianos:

Agentes sintéticos ou semi-sentéticosAntibióticos

Page 16: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Antibacterianos

Page 17: Controle de microrganismos por agentes in vivo
Page 18: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Principais alvos

Parede celular

Membrana plasmática

Processos biossintéticos:

síntese de proteínas

síntese de ác. nucléicos

Page 19: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Definição:

Agentes antimicrobianos produzidos por microrganismos (bactérias e fungos) exibindo função de inibir ou matar outros microrganismos.

Autor de diversos trabalhos sobre bacteriologia, imunologia e quimioterapia, descobriu a

proteína antimicrobiana lisozima, em 1923, e a penicilina, obtida a

partir do fungo Penicillium notatum, em 1928.

Antibióticos

Page 20: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Neste último caso, o hospedeiro infetado tem tempo para ativar

a sua resposta imunitária e eliminar o agente infecioso, enquanto que

em casos de doentes com sistemas imunitários debilitados e incapazes

de destruir o agente bacteriano são preferencialmente utilizados os

antibióticos com ação batericida.

Bactericida mata diretamente o microrganismo

Bacteriostático impede o crescimento do microrganismo

Como atuam os antibióticos?

Page 21: Controle de microrganismos por agentes in vivo

A resistência aos antibióticos ocorre quando estes perdem

a capacidade de controlar o crescimento ou morte bacteriana; ou

seja, é a forma que as bactérias encontram para neutralizar o

efeito do antibiótico.

Assim, uma bactéria é considerada resistente a

determinado antibiótico quando continua a multiplicar-se na

presença de níveis terapêuticos desse antibiótico.

Resistência aos antibióticos

Page 22: Controle de microrganismos por agentes in vivo

1 - Interferência na síntese de parede celular;

2 - Interferência nas funções da membrana;

3 – Agentes que afetam a função dos ribossomas

/ síntese proteica

Inibição reversível (bacteriostáticos)

Inibição irreversível (bactericida)

4 - Interferência no metabolismo de ácidos

nucléicos;

5 - Interferência em reações enzimáticas

(análogos estruturais)

Mecanismos de açãodo antibióticos

Page 23: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Mecanismos de ação

Page 24: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Espetro de ação:

* Largo espetro (ex: Tetraciclina)

* Baixo espetro (ex: Vancomicina)

Page 25: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Penicilinas – A penicilina foi

o primeiro antibiótico

desenvolvido e deu origem a

vários outros estruturalmente

semelhantes. A penicilina em si é

atualmente pouco usada, pois a maioria das

bactérias já é resistente à mesma. Porém, a penicilina

ainda é indicada para sífilis, amigdalites e

erisipela.

Antibióticos mais usados na prática clínicaCefalosporinas – As

cefalosporinas surgiram

logo depois da penicilina e

apresentam mecanismo de

ação muito semelhante a

estas. Assim como nas penicilinas, as

diferentes cefalosporinas

apresentam espetro de ação muito variável, também podendo ser usadas para infeções

graves, como meningite e para uma simples ferida de pele.

Quinolonas – As

quinolonas são muitos

usadas para tratar

infeções de bactérias

originárias do intestino,

entre elas, diarreias e

infeções urinárias. As

novas quinolonas

também são eficazes

para pneumonias.

Page 26: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Aminoglicosídeos – Os

aminoglicosídeos são

antibióticos usados na

imensa maioria dos casos em

meio intra-hospitalar, pois

são administrados por via

intravenosa. São indicados

para infeções graves.

Macrolídeos – Os

macrolídios são

geralmente usados

para infeções das vias

respiratórias, muitas

vezes em associação

com alguma

penicilina ou

cefalosporina, para

acne, clamídia ou em

muitos casos, como

substituto da

penicilina em

pacientes alérgicos.

Tetraciclinas – As

tetraciclinas são

atualmente usadas

para o tratamento

da acne, da cólera,

algumas DSTs e

leptospirose.

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Antivírais

Page 28: Controle de microrganismos por agentes in vivo

São estruturas macromoleculares que possuem material genético e

são parasitas intracelulares obrigatórios.

Vírus

As infeções virais  representam a maior parte dos casos clínicos de doenças infeciosas nos humanos.

Em comparação com os agentes antibacterianos, há um reduzido número de agentes antivirais disponíveis para uso humano.

As maiores dificuldades para a descoberta destes novos medicamentos está no facto de que os antivirais  já existentes são ineficazes quando testados in vivo e produzem efeitos tóxicos.

Esta dificuldade está relacionada ao facto do agente viral ser totalmente dependente da célula do hospedeiro.

Nos últimos anos houve a descoberta de muitos medicamentos antivirais, principalmente devido ao desafio pela busca da cura da SIDA em humanos.

Page 29: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Controle de vírus

a condição de parasita intracelular obrigatório

íntima ligação com as funções da célula hospedeira

dificuldade de controle pela rápida variação genética

Page 30: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Gamaglobulina

A utilização das imunoglobulinas faz-se com o objetivo de

prevenir as infeções, impedindo a entrada do vírus na célula.

Este efeito protetor dura em média de 2 a 3 semanas.

São utilizados contra hepatite B, herpes zoster e raiva.

Os principais antivirais humanos são:

Page 31: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Amantadina

Assim como sua derivada, a rimantidina, são aminas primárias

tricíclicas, utilizadas no tratamento do vírus influenza A.

Não se sabe ao certo ainda qual o mecanismo de ação deste

medicamento. No entanto, acredita-se que elas inibam os

estágios iniciais da replicação viral.

A administração delas é oral, sendo absorvidas no trato

gastrointestinal.

Page 32: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Vidarabina

Também conhecida como Ara-A, é análoga da adenosina. Atua

inibindo a síntese do ácido nucléico.

Ela é pouco solúvel, devendo ser administrada em grande

volume, por via intravenosa lenta.

É usado no tratamento de encefalites por herpes simples e

herpes zóster em pacientes imunodeprimidos.

Possui efeitos colaterais: náuseas, vómitos, diarreia, distúrbios

nervosos, em menor frequência.

Page 33: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Interferon (citocina)

• substâncias antivirais produzidas por células

animais

que impedem a multiplicação viral

* Específicos para cada tipo de célula e não de

vírus

* Eficientes para vírus de baixa virulência

* A sua produção é induzida pela presença do

vírus, pelo ácido nucleico viral ou pelo vírus

inativado por radiação

Page 34: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Antifúngicos

Page 35: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Os agentes antifúngicos, na sua maioria, produzem efeitos

tóxicos

As nossas células são parecidas com as células fúngicas

(eucarióticas, núcleo e organelos muito comuns) dificulta a

obtenção de alvos limitando o número de drogas

Os iodetos foram às primeiras substâncias utilizadas na terapia

antifúngica, especialmente no tratamento de esporotricose,

representando uma alternativa eficaz e de baixo custo.

Neviparina: liga-se à transcriptase reversa, inibindo a sua ação

Rifamicina: inibe a RNA polimerase

Page 36: Controle de microrganismos por agentes in vivo
Page 37: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Amorolfina

Amorolfina é um fármaco derivado da morfolina com propriedades

antimicóticas.  É utilizado em infecções na pele e unhas como por

exemplo candidíase e cutânea e onicomicoses interferindo na síntese

do ergosterol na membrana fúngica. As infeções fúngicas nas unhas

podem ser causada pela infeção fúngica prévia da pele, causando a

descoloração das unhas, apresentando-se estas com aspeto doloroso e

com uma aparência quebradiça.

Os principais antifungícos humanos são:

Page 38: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Como a anfotericina B e natamicina, a nistatina inibe o

ergosterol, um componente da membrana plasmática fúngica.

Quando presente em concentrações suficientes, forma poros

na membrana que permitem a perda de conteúdo celular, o

que ocasiona a morte do fungo. O ergosterol é encontrado

apenas em fungos, portanto a droga não age contra células

animais. Ele é um medicamento encontrado na forma de

pomada, creme e líquido e é usado em casos de candidíase

oral e vulvovaginal.

Nistatina

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Antiprotozoários

Page 40: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Os fármacos deste grupo agem em quatro

classes de protozoários:

1.Sarcodina representada pela Entamoeba histolytica

(agente etiológico da amebíase);

2.Mastigophora (flagelados), que causam a doença de

Chagas, giardíase, leishmaniose e tricomoníase;

3. Ciliophora (ciliados), que inclui o Balantidium coli

causador da balantidíase;

4. Sporozoa que compreende os agentes da

coccidiose, malária, pneumocistose e toxoplasmose

Page 41: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Os principais antiprotozoários humanos são:Cloroquina

Mecanismo de ação: Inibe a digestão da

hemoglobina pelo parasita e, assim, reduz o

suprimento de aminoácidos necessários à

viabilidade do parasita. Além disso, inibe a heme

polimerase – a enzima que polimeriza o grupo

heme livre (tóxico em hemozoína) tornando-o

inócuo.

Vias de administração: oral e intramuscular.

Page 42: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Conclusão

No final deste trabalho concluímos que os testes in vivo podem

ser muito vantajosos quando queremos saber se algum tipo de

medicamento é eficaz no combate de alguns microrganismos.

No entanto, não nos podemos esquecer que para uma maior

eficácia no combate aos microrganismos devemos usar

juntamente com este método outros métodos.

Page 43: Controle de microrganismos por agentes in vivo

Fim