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Importância da tecnologia no desenvolvimento do tênis adequado para o corredor Dr. Rogerio Teixeira da Silva Mestre e Doutor em Ortopedia e Medicina Esportiva – UNIFESP Coordenador do NEO - Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia www.neoesporte.com Twitter - DocRoger End: R. Dr. Geraldo Campos Moreira 164 -3o and. São Paulo

Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

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Apresentação sobre os principais aspectos biomecânicos da corrida de rua, e sua relação com lesões esportivas.

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Page 1: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Importância da tecnologia no desenvolvimento do tênis adequado para o corredor

Dr. Rogerio Teixeira da SilvaMestre e Doutor em Ortopedia e Medicina Esportiva – UNIFESPCoordenador do NEO - Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia

www.neoesporte.comTwitter - DocRogerEnd: R. Dr. Geraldo Campos Moreira 164 -3o and. São Paulo

Page 2: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Introdução

Onde a história começa!

...e o que temos pela frente...

Page 3: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Introdução• Corrida - número crescente de atletas• EUA - 40 milhões / Brasil - 4 milhões *• Necessidade de conhecimentos técnicos específicos para prevenção de lesões• Alta prevalência de lesões crônicas, recidivantes• tendões (tendinites), ossos (fratura por estresse, canelites)• Ausência de trabalhos científicos para estabelecer estratégias de prevenção de lesões no corredor

Page 4: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Pensando no calçado e na corrida

Page 5: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Anatomia do pé e tornozelo

• 13 ossos (+ 14 falanges e

2 sesamóides)

• 107 ligamentos

• 33 articulações

• Muitos tendões e músculos

– Vêm da perna e cruzam o

tornozelo

– Situam-se no pé somente

Page 6: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Tipos de pé

Índice de Harris Matt - HMÍndice de Harris Matt - HM

HM = HM = largura do istmo (Y)largura do istmo (Y)

HM > 4 cavoHM > 4 cavo

HM < 2 planoHM < 2 plano

e C PX

Y

antepé (X)antepé (X)

Page 7: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Pés cavos

Cavo Moderado

Cavo Grave

CavoLeve

Page 8: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Pés planos / “chatos”

PlanoLeve

Plano Moderado

Plano Grave

Page 9: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Tipos de Pisada / Dinâmica dos pés para a corrida

Page 10: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Porque se preocupar com isso?

• O tipo de movimento do pé é

muito importante para a

eficiência da corrida

• A corrida pode fazer com que

um tipo de pisada possa

prejudicar o corredor

• Pisadas com movimentos

inadequados na corrida podem

causar lesões

Page 11: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Testes de Pisada

Page 12: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Testes de Pisada - fase dinâmica

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ToqueInicial

(calcâneo)

Apoio e Propulsão

Page 13: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Porque isto é importante?

E porque temos que ter soluções para isto no corredor?

Page 14: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Pés diferentes, tênis diferentes!

• A corrida deve ser efetiva

– Adequada geração de potência na passada

• A corrida deve ser saudável

– Pisadas adequadas previnem lesão

• Pés CAVOS tendem a ser muito RÍGIDOS

– Pés rígidos necessitam de Absorção de Impacto

• Pés PLANOS tendem a ser FROUXOS

– Pés móveis necessitam de Estabilidade

Page 15: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Tipo de pé X Tipo de pisada

• As palavras supinar e pronar se

referem a movimentos do pé, e não

a formas estáticas

– Estaticamente, os pés são neutros,

cavos ou planos

• Portanto, para uma adequada

prescrição do tênis, é necessária

uma avaliação dinâmica da corrida

Page 16: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

SUPINADOR

• PISADA: na borda externa do calcanhar.

INDICAÇÃO: Asics com sistema de amortecimento de impacto. A entressola deve distribuir o impacto.

Page 17: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

NEUTRO

• PISADA: começando no lado externo do calcanhar, movimenta o pé ligeiramente para dentro.

• INDICAÇÃO: Asics com sistema de amortecimento de impacto.

Page 18: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

PRONADOR • PISADA: Toca o solo com a parte externa do calcanhar. O pé rola excessivamente para dentro (ausência de curvatura).

• INDICAÇÃO: Asics com controle de movimento (boa estabilidade) para restringir a movimentação lateral. A parte interna da entressola deve ser mais dura ou reforçada.

Page 19: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Andar e Correr

Parece que correr é só andar mais rápido, não é mesmo?

Page 20: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Pode parecer mas não é...

-Muda o centro de gravidade

-Aumentam as cargas

-Joelho

-Quadril

-Pé

-Tendões (Aquiles)

-Ossos (tibia)

Page 21: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Testes ideais = dinâmicos

- Idealmente, você tem que pedir para o atleta CORRER

* sem isso, fica difícil determinar a pronação de forma adequada

- Sem ver a corrida, muitos pronadores aparentemente são neutros

* MULHERES: geralmente são pronadoras (anatomia própria)

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Page 22: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Quais as lesões mais frequentes Quais as lesões mais frequentes que os corredores apresentam?que os corredores apresentam?

E como podemos prevení-las com o tênis correto

Page 23: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Lesões nos corredores

• Geralmente são lesões intrínsecas

– Causadas pela freqüência da corrida

• Portanto, tudo que o corredor faz no seu treino é

importante

– Treinador específico para corrida

• Tudo que ele usa deve fazer com que a

sobrecarga não ocorra (diminua)

– Tênis, meias, roupas, etc.

Page 24: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Problemas clínicos

• Desidratação• Falha na nutrição (mulheres)• Problemas relacionado ao calor e ao frio• Dor estomacal (pós-maratonas)• Diarréias pós-competição• Arritmias cardíacas

– Cuidado – procure um especialista em cardiologia sempre que for começar a correr

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Problemas ortopédicos - Lesões

• Mulheres– Bursite no quadril (lado externo)

– Síndrome patelofemural (dor na frente do joelho)

– Atrito da banda iliotibial (dor no lado externo do joelho)

– Fratura por estresse

• Homens / Mulheres– Tendinite de aquiles

– Fratura por estresse (tibia – perna) ou metatarso (pé)

– Fasceíte plantar (sola do pé)

– Tendinite patelar (no tendão na frente do joelho)

Page 26: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Tópicos interessantes

• As mulheres são mais propensas a fratura por estresse

e lesões do joelho

– Ângulo Q (mais valgo na mulher)

– Problemas menstruais

– Problemas de alimentação não adequada

• Durante o ciclo menstrual, a mulher tem em alguns

períodos uma maior frouxidão dos ligamentos e dos

tecidos articulares, o que pode aumentar o risco de

lesão

– Existem soluções Asics para isto

Page 27: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Homens e Mulheres

• Mulheres– Quadril mais largo

– Joelho valgo

Tênis tem que ser diferente!

Page 28: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Lesões mais freqüentes

• Dor anterior do joelho

– Tendinite do corredor (patela)

– Condromalácia

• Dor lateral no joelho

– Atrito banda iliotibial

• Lesão de menisco

– Atletas acima de 45 anos

• Bursite interna (medial)

• Outras

– Tendinite do quadriceps

– Lesões de cartilagem

Page 29: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Soluções - Asics

Aumentar o suporte medial Melhorar absorção impacto

Sistema integrado de transmissão de cargas

Page 30: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Lesões – Perna e Pé

• Fasceíte plantar

• Tendinite de Aquiles

• Tendinite do tibial posterior

• Canelite (estresse tibial

medial)

• Fratura por estresse

Page 31: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

QUAC-BrQUAC-BrQuestionário de Avaliação do Corredor BrasileiroQuestionário de Avaliação do Corredor BrasileiroPerfil do praticante amador de corrida no BrasilPerfil do praticante amador de corrida no Brasil

Organização - Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia (NEO)

Coordenação - Dr. Rogerio Teixeira da Silva

Grupo de Estudos em Corrida NEO: Rogerio Teixeira da Silva, Aline Berardi Killner, Gisele

Nogueira, Ligia Ferreira de Souza

Colaboração - CORPORE (Corredores Paulistas Reunidos)

Patrocínio - Janssen-Cilag Farmacêutica

Page 32: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Objetivo

Estabelecer o perfil do corredor brasileiro

✴ Dados demográficos e populacionais (sexo, idade)

✴ Aspectos técnicos (tempo de prática da corrida,

treinamento supervisionado, tênis utilizado, conhecimento do

tipo de tênis, etc)

✴ Aspectos médicos (utilização de auto-medicação para

tratamento de dores, presença de dores e/ou lesões

pregressas, tratamentos anteriores, etc)

Page 33: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Metodologia

• Formatação do questionário

• seguindo padrões internacionais (ciência)

• Trabalho submetido para Comitê de Ética em Pesquisa

(Hospital São Luiz - CONEP)

• Contato com CORPORE (103.090 cadastrados)

• Envio dos emails (93.060 corredores)

• coleta de dados + envio automático para pesquisador

• Avaliação das respostas (via internet)

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Page 34: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

População estudada

• 9308 questionários retornados

• 1a triagem estatística: foram retirados 1577

• Possibilidade de cruzamentos estatísticos completos:

• 7731 (83,06%)

• Idade: todas as faixas etárias até a 8a década de vida

• Análise estatística para comprovação do poder do estudo

(comprovar representação da população)

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Page 35: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Resultados

7731 corredores brasileiros

Masc.: 5601 (72,4%)

Fem.: 2130 (27,6%)

Idade: 79,3% de 30-59 anos

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Page 36: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Resultados

62,262,2%% 37,8%37,8%

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Page 37: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Resultados

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

33,8% correm há mais de 5 anos

62,3% praticam corrida sem supervisão técnica

89,3% participam de provas de até 10k

49,7% não sabem o tipo de pisada

21,5% se declaram pronadores

26,7% se declaram neutros

13,2% se declaram supinadores

Page 38: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Resultados - Dor

Você já teve alguma dor em decorrência da corrida,

e tratou sem procurar o médico?

SIM = 5508 (71,2%)

Locais mais relatados:

1. Muscular (2703)

2. Perna (2522)

3. Joelho (1771)

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Page 39: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Resultados - Tratamentos

Para tratar alguma dor que tivesse sentido, qual foi o

tratamento que utilizou?

1. Uso de gelo no local da dor = 45,9%

2. Ficou sem correr até que a dor melhorasse = 42%

3. Tomou anti-inflamatório por conta própria = 30,6%

4. Procurou fisioterapeuta para tratamento = 13,6%

5. Trocou de tênis para melhorar a dor = 13,5%

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Page 40: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Resultados - Tratamentos

Para tratar alguma dor que tivesse sentido, qual foi o

tratamento que utilizou?

1. Uso de gelo no local da dor = 45,9%

2. Ficou sem correr até que a dor melhorasse = 42%

3. Tomou anti-inflamatório por conta própria = 30,6%

4. Procurou fisioterapeuta para tratamento = 13,6%

5. Trocou de tênis para melhorar a dor = 13,5%

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Grande risco: causar lesão crônica

Page 41: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Resultados - Tratamentos

Para tratar alguma dor que tivesse sentido, qual foi o

tratamento que utilizou?

1. Uso de gelo no local da dor = 45,9%

2. Ficou sem correr até que a dor melhorasse = 42%

3. Tomou anti-inflamatório por conta própria = 30,6%

4. Procurou fisioterapeuta para tratamento = 13,6%

5. Trocou de tênis para melhorar a dor = 13,5%

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Grande risco: complicações (Ex: úlceras GI)

Page 42: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Resultados - Lesões

Você já teve alguma lesão em decorrência da

corrida? (teve que ir ao médico para tratamento)

SIM = 4104 (53,1%)

Lesões mais relatadas:

1. Joelho (1766) - tendinite, Atrito Banda IT, Menisco

2. Pé/tornozelo (1116) - tendinite aquiles, fascia plantar

3. Perna (877) - canelite, fratura por estresse

4. Coluna (655) - lombalgia / hérnia de disco

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Page 43: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Resultados - Lesões

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Page 44: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Resultados - Troca do Tênis (desgaste)

Como você decide fazer a troca do tênis que usa

para correr / treinar?

Troco quando a sola está gasta - 3172 (41%)

Depende do tempo que tem o tênis - 2400 (31%)

Depende de qual foi a distância percorrida - 1185 (15,3%)

Troca somente se tem alguma dor - 489 (6,3%)

Outro motivo - 485 (6,3%)

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Page 45: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Resultados - Troca do Tênis (desgaste)

Como você decide fazer a troca do tênis que usa

para correr / treinar?

Troco quando a sola está gasta - 3172 (41%)

Depende do tempo que tem o tênis - 2400 (31%)

Depende de qual foi a distância percorrida - 1185 (15,3%)

Troca somente se tem alguma dor - 489 (6,3%)

Outro motivo - 485 (6,3%)

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Page 46: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Resultados - Troca do Tênis (desgaste)

Como você decide fazer a troca do tênis que usa

para correr / treinar?

Troco quando a sola está gasta - 3172 (41%)

Depende do tempo que tem o tênis - 2400 (31%)

Depende de qual foi a distância percorrida - 1185 (15,3%)

Troca somente se tem alguma dor - 489 (6,3%)

Outro motivo - 485 (6,3%)

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Page 47: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Como você decide fazer a troca do tênis que usa

para correr / treinar?

Troco quando a sola está gasta - 3172 (41%)

Depende do tempo que tem o tênis - 2400 (31%)

Depende de qual foi a distância percorrida - 1185 (15,3%)

Troca somente se tem alguma dor - 489 (6,3%)

Outro motivo - 485 (6,3%)

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Resultados - Troca do Tênis (desgaste)

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F e m i n i n o M a s c u l i n o

C o s t u m o t r o c a r d e t ê n i s q u a n d o v e j o q u e a s o l a e s t á m u i t o g a s t a

D e p e n d e d e h á q u a n t o t e m p o e s t o u c o r r e n d o ( e x : t r o c o a c a d a 3 , 6 o u 1 2 m e s e s )

T r o c o d e t ê n i s d e p e n d e n d o d e q u a n t o s k m s e u p e r c o r r i c o m o t ê n i s ( 5 0 , 8 0 , 1 0 0 k m , e t c )

T r o c o d e t ê n i s s e m p r e q u e t e n h o a l g u m a d o r n o p é o u n a p e r n a

O u t r o

Resultados - Homens Vs Mulheres

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

* Mulheres trocam o tênis mais por tempo de uso (38%)

* Homens trocam mais em decorrência do desgaste da sola (44%)

p < 0.0001

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F e m i n i n o M a s c u l i n o

M e n o s d e 5 k m 5 a 1 0 k m 1 1 a 2 5 k m

2 6 a 5 0 k m 5 1 a 7 5 k m 7 6 a 1 0 0 k m

1 0 1 a 1 5 0 k m M a i s d e 1 5 0 k m

Resultados - Homens Vs Mulheres

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

* A média semanal de treinos é maior para os homens

p < 0.0001

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F e m i n i n o M a s c u l i n o

N ã o S i m

Resultados - Homens Vs Mulheres

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

* O percentual de homens (54%) que tiveram lesões que necessitaram

de consulta médica é maior do que das mulheres (50%)

p = 0.0012

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Resultados - Homens Vs Mulheres

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

* As mulheres apresentaram um maior percentual de ocorrência de

fratura por estresse da perna (7% Vs 5%)

p = 0.0274

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Resultados - Homens Vs Mulheres

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

* Os homens apresentaram um maior percentual de ocorrência de lesão

de menisco - joelho (8% Vs 6%)

p = 0.0025

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F e m i n i n o M a s c u l i n o

N ã o S i m

Resultados - Homens Vs Mulheres

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

* As mulheres apresentaram um maior percentual de ocorrência de

bursite / tendinite no quadril (10% Vs 4%)

p < 0.0001

Page 54: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Discussão

1. Corrida de rua

- ausência de dados na literatura nacional

2. Prática não supervisionada

- aumenta incidência e prevalência de lesões:

- tendinites, degenerações articulares

3. Importância do uso adequado de calçados

- avaliação do tipo de pisada (dinâmica e estatática)

4. Prevenção de lesões

- educação médica, trabalho em conjunto com técnicos de corrida

* Corrida = maior sobrevida na 3a idade / melhora qualidade de vida e

disfunções motoras (habitantes com mais de 50 anos)

* Chakravarty EF et al, Arch Intern Med 168 (15): 1638-1646, 2008* Chakravarty EF et al, Arch Intern Med 168 (15): 1638-1646, 2008

Page 55: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Eversão Calcâneo Rotação TibialDeformação - Arco

med. lat.med.

lat.

Discussão

* Importância do tênis adequado

Page 56: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

O QuickTime™ e umCodec YUV420 descompressor

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Discussão

Med.

Com estabilizador medial

Sem estabilizador medial

Maior Eversão

Menor Eversão

Lat. Med.Lat.

* Importância do tênis adequado - controle

Page 57: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Discussão - Risco da Automedicação

Tiveram dor = 71,2% (Uso AI = 30,6%)

Potencial Risco Populacional = 21,8% corredores

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Número estimado de corredores (Br) = 4 milhões

872.000 pessoas

Page 58: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Resumo - Homens Vs Mulheres

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)

Lesões mais frequentesLesões mais frequentes(necessidade de procurar o médico)(necessidade de procurar o médico)

HomensHomens MulheresMulheres

Lesões de meniscoLesões de menisco

Dor LombarDor Lombar

Tendinite AquilesTendinite Aquiles

Fratura por estresse pernaFratura por estresse perna

Bursite / Tendinite QuadrilBursite / Tendinite Quadril

Mais Mais lesõeslesões

MelhorMelhor supervisãosupervisão

Não relacionado ao sexo: tendinite de joelho / fasceíte plantar / Atrito Não relacionado ao sexo: tendinite de joelho / fasceíte plantar / Atrito Banda IliotibialBanda Iliotibial

Page 59: Biomecânica da Corrida e sua Relação com Lesões Esportivas

Conclusões

1. Conhecimento do tênis / trocas / conhecimento sobre lesões

- necessidade de educação dos corredores

2. Lesões do joelho

- mais frequentes / necessidade de projetos de educação na área médica sobre a

especificidade das lesões no corredor

3. Auto-medicação

- frequente em atletas de corrida

- anti-inflamatórios

- necessidade do melhor controle de prescrições em farmácias / educação dos

atletas sobre os riscos do uso excessivo

4. Supervisão técnica - necessária

- porém, precisamos orientar os técnicos sobre as lesões e seus tratamentos mais

atuais

Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)Fonte: QUAC-BR (NEO, São Paulo, Brasil)