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CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS - UNIFESO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA Por: Karla Alessandra de Moraes Carvalho Teresópolis, xx de Novembro de 2008

Manutenção Espaço

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Page 1: Manutenção Espaço

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS - UNIFESO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

Por: Karla Alessandra de Moraes Carvalho

Teresópolis, xx de Novembro de 2008

Page 2: Manutenção Espaço

Introdução Uma das características dos seres humanos é a presença de duas dentições – a

decídua e a permanente (MOYERS, 1991).

Durante a evolução das dentições podem ocorrer fatores que interferem no

desenvolvimento normal da oclusão. Dentre esses fatores destaca-se a perda

precoce de dentes decíduos.

Quando perdidos, prejudicam a dentição permanente, e consequentemente

comprometem a estética, induzindo alterações comportamentais e psicossociais

no desenvolvimento da criança

Para evitar esses problemas recorre-se à ortodontia preventiva onde se encontra

os mantenedores de espaço.

Page 3: Manutenção Espaço

Proporcional a grande variedade de causas e conseqüências, existem vários

tipos diferentes de mantenedores de espaço, cada um com uma função

distinta, indicados para perdas precoces especificas.

Contudo quando a alteração já esta estabelecida, recorre-se aos

recuperadores de espaço, que solucionam na maioria das vezes grande

parte da alteração dentária.

O objetivo deste trabalho é revisar através, de busca bibliográfica, os fatores

etiológicos, causas e conseqüências das perdas precoces assim como

indicação e os tipos dos aparelhos mantenedores de espaço.

Page 4: Manutenção Espaço

Revisão de Literatura

Os dentes decíduos deveriam permanecer na cavidade bucal até a época de

erupção dos sucessores permanentes, mas há situações clinicas onde isto

não é possível (PIASSI et al., 2000), levando à perda de espaço.

A perda precoce é clinicamente diagnosticada quando ocorrer doze ou mais

meses antes da erupção do dente permanente (ARAÚJO, 1988). Esta injúria

é considerada precoce quando,o germe do sucessor permanente estiver

aquém do estagio seis de Nolla (MOYERS, 1991; TAGLIAFERRO &

GUIRADO, 2002; GALINDO et al., 2003).

Page 5: Manutenção Espaço

Hoffding & Kisling, em 1978, através de uma pesquisa, constataram

que:

• Segundo molar inferior (54,1%)

• Primeiro molar inferior (50,2%)

• Primeiro molar superior (29,17%)

• Segundo molar superior (25,54%)

• Caninos superiores (3%)

• Caninos inferiores (2,59%)

Page 6: Manutenção Espaço

Etiologia da perda precoce de dentes decíduos Processo infeccioso extenso

Cárie

Traumatismos

Reabsorção das raízes

Anomalias:

Odontoplasias

Displasia Ectodérmica

Outras causas:

Ausência congênita

Restaurações inadequadas

Submersão

Page 7: Manutenção Espaço

Conseqüências das perdas precoces A conseqüência mais grave é a migração dos dentes adjacentes para o espaço originado.

A migração depende (CORRÊA, 1996):

do elemento perdido;

da oclusão local;

da relação sagital entre os dois arcos dentários;

da influência da língua;

musculatura bucal;

da época da perda;

das condições de espaço no arco.

Page 8: Manutenção Espaço

Perda de espaço em arco com diastemas generalizados, onde o tamanho do arco

basal é maior que o somatório mesiodistal dos dentes, não resulta em nenhum efeito

n a dentição permanente (CORRÊA, 1996).

A gravidade da perda de espaço dependerá da seqüência de erupção dos dentes

sucessores, da intercuspidação do molar e da idade do paciente (KURAMAE et al.,

2001).

Se um dente decíduo é perdido antes que o germe do sucessor permanente tenha

iniciado a formação da raiz, haverá atraso na erupção do permanente e conseqüente

perda de espaço (MOYERS, 1991).

A perda precoce destes dentes decíduos pode levar a redução da capacidade

mastigatória, distúrbios de fonética, instalação de hábitos deletérios e problemas de

ordem psicológica (CORRÊA, 1996).

Page 9: Manutenção Espaço

Perda do dente decíduo por processo infeccioso

Aceleração do permanente sucessor

(MOYERS, 1991; MCDONALD, 1991; CORRÊA, 1996).

Perda prematura antes do estágio seis de Nolla

Retardo da erupção do sucessor

Perda próxima do estágio sete de Nolla

Aceleração da erupção do sucessor

(LINO, 1990 apud CORRÊA, 1996).

(MOYERS, 1991; MCDONALD, 1991; CORRÊA, 1996).

Page 10: Manutenção Espaço

Diferenças na maxila e na mandíbula.

Maxila Mandíbula

Mais extensas e mais rápidas Menos extensas e mais lentas

Os dentes adjacentes ao espaço deslocam-se mesialmente

Os dentes adjacentes ao espaço deslocam-se distalmente.

Para Corrêa (1996)

maior conseqüência com a perda precoce do molar decíduo

menor conseqüência com a perda precoce do molar decíduo

PAIXÃO & FUZIY, 2003

A manutenção de espaço não é necessária na perda de dente decíduo na região ântero-superior

A manutenção de espaço é necessária na perda de dente decíduo na região ântero-inferior

Para (NORTHWAY et al. , 1984; VAN DER LINDEN, 1986 apud CORRÊA, 1996; BERTHOLD & CLOSS, 1989) com relação à migrações temos:

Page 11: Manutenção Espaço

Incisivos Decíduos:

A perda precoce nesta região leva:

Desenvolvimento fonético alterado ou diminuído principalmente se a perda

ocorrer na época de aprendizado da fala;

Acarreta problemas psicológicos;

Instalação de hábitos deletérios;

Função incorreta de lábios e língua;

Dificuldade de deglutição e de mastigação.

Perdas localizadas de espaço Perda de espaço anterior

Quando há perda generalizada de todos os incisivos na presença de uma

oclusão posterior satisfatória não ocorre perda de espaço.

Page 12: Manutenção Espaço

Arcada superior Arcada inferior

• Não necessita de mantenedor de espaço, pois não

há evidências de fechamento de espaço se os

caninos decíduos já estão erupcionados

(KORYTNICKI et al.,1994; BROTHWELL, 1997 apud

TAGLIAFERRO & GUIRADO, 2002).

• Leva a uma diminuição do perímetro do arco

(KORYTNICKI et al.,1994; PAIXÃO & FUZIY, 2003).

• Indicação de mantenedores de espaço para

crianças com hábitos de sucção digital (AAOP,

2005).

• Perdas principalmente em arcos tipo II de Baume,

causa maior incidência de fechamento de espaço

(BROTHWELL, 1997 apud TAGLIAFERRO &

GUIRADO, 2002; MCDONALD, 2001).

•A perda dos incisivos centrais superiores não afeta a

distância intercanina

A perda dos incisivos centrais inferiores afeta a

distância intercanina

Faz-se um controle de espaço estético por razões psicológicas, e para evitar a interposição

lingual. É interessante colocar um expansor mediano no aparelho removível superior para

acompanhar o crescimento, evitando a mordida cruzada (CORRÊA, 1996).

Page 13: Manutenção Espaço

Caninos decíduos

A perda deste dente dá-se pela reabsorção de sua raiz devido a erupção de um

incisivo lateral grande (CORRÊA, 1996; DOLCI & FERREIRA, 2003).

Quando a perda é unilateral, pode haver desvio da linha média, inclinação distal e

lingual dos incisivos na direção do espaço desocupado. (MOYERS, 1991; CORRÊA,

1996; DOLCI & FERREIRA, 2003).

Quando a perda é bilateral, especialmente no arco inferior, ocorre uma inclinação

lingual dos incisivos e diminuição do arco (VAN DER LINDEN, 1986 apud

KURAMAE et al., 2001; CORRÊA, 1996).

Se o canino decíduo for perdido muito antes da erupção do seu sucessor, e antes da

junção natural dos incisivos centrais e laterais, pode ocorrer espaçamento

permanente da série anterior deste arco (VAN DER LINDEN, 1986 apud CORRÊA,

1996).

A instalação de um mantenedor de espaço após a perda unilateral de um canino

decíduo deve ser imediata para prevenir assimetria do arco. (NETO et al., 1994).

Page 14: Manutenção Espaço

Perdas de espaço posterior

Primeiros molares decíduos

Necessita de instalação de mantenedores de espaço (ALMEIDA et al. 2003).

Perda antes do início da atividade eruptiva do 1° molar permanente

perda de espaço não é significativa.

Perda durante a erupção do 1° molar permanente

perda de espaço é significativa

(KORYTNICKI et al.,1994; CORRÊA, 1996; KURAMAE et al., 2001).

Page 15: Manutenção Espaço

De acordo com Cohen (1979), deve ser feito medições de espaço utilizando um

compasso de ponta fina. Um ou mais milímetros de mesialização, indica-se um

mantenedor de espaço. Contudo, fracassos desse método são freqüentes já que o

fechamento de espaço pode ocorrer em questão de dias ou semanas

(TAGLIAFERRO & GUIRADO, 2002). A velocidade do fechamento diminui após os

seis primeiros meses (RICHARDSON, 1965; OWEN, 1971).

Quando o primeiro molar decíduo inferior é perdido, há uma extrusão do primeiro

molar decíduo superior nos primeiros oito meses após a perda (YOUNEZU &

MACHIDA, 1997).

Page 16: Manutenção Espaço

Segundos molares decíduos

Quando perdido, ocorre inclinação para mesial do primeiro molar permanente,

(COHEN, 1979; CORRÊA, 1996; MCDONALD, 2001).

De acordo com Barber (1982) apud Corrêa (1996), essa migração não é tão

acentuada na mandíbula, mas o tratamento é complexo, devido à dificuldade de

recuperação de espaço no arco inferior. Já para Berthold & Closs (1989), o

fechamento do espaço deixado por este dente é maior na arcada inferior.

Como a erupção do primeiro molar permanente inferior descreve uma curva para

mesial e o antagonista faz a curva para o lado contrario (CORRÊA, 1996).

Page 17: Manutenção Espaço

Efeitos Psicológicos da perda prematura dos dentes decíduos

O sorriso é a resposta de prazer que a criança tem ao se comunicar com o

mundo e qualquer fator que altere a harmonia deste sorriso altera também

a ação da criança. Diante da perda precoce, a preocupação com a perda de

espaço e o desenvolvimento

de hábitos deletérios é tamanho

que a abordagem psicossocial é

transferida para segundo plano.

Após a colocação do mantenedor

a criança sorri mais

descontraída e coopera mais com

tratamento (CORRÊA, 1996).

Page 18: Manutenção Espaço

Mantenedores de Espaço

São aparelhos destinados a preservar o espaço deixado pela perda de um ou

mais dentes (BERTHOLD & CLOSS, 1989; KURAMAE et al., 2001).

São mais utilizados na fase de dentição decídua ou mista para guardar o

espaço do dente sucessor (BERTHOLD & CLOSS, 1989).

O mantenedor de espaço ideal é aquele que ocupa o espaço do dente perdido

prematuramente, sem interferir da erupção do sucessor. Este aparelho deve

devolver função sem prejudicar o crescimento da maxila e da mandíbula

(CORRÊA, 1996).

Page 19: Manutenção Espaço

Indicações:

A partir de radiografias pode-se determinar o estágio de formação radicular do sucessor

permanente e da reabsorção radicular do dente decíduo pelo germe permanente.

Um dente no estágio sete de Nolla e coberto com uma mínima quantidade de osso está

prestes a erupcionar, nestes casos não se indica o mantenedor (BERTHOLD & CLOSS,

1989).

Segundo Corrêa (1996), o mantenedor de espaço é indicado nas seguintes condições:

Manutenção de espaço;

Devolver estética;

Devolver fonação;

Devolver função;

Evitar hábitos prejudiciais;

Fatores Psicológicos.

Page 20: Manutenção Espaço

Contra-indicações:

As contra-indicações segundo Corrêa (1996) são:

Quando o espaço já estiver fechado (avaliar a necessidade de um

recuperador de espaço);

Quando o sucessor estiver erupcionando;

Quando houver agenesia do sucessor;

Quando não houver colaboração do paciente;

Quando não puder manter controle do paciente

Page 21: Manutenção Espaço

Características de um bom mantenedor:

As características de um bom mantenedor para Corrêa (1996) são:

Page 22: Manutenção Espaço

Principais finalidades do Mantenedor:

Manter os diâmetros cervico-oclusal e mesiodistal correspondente ao dente perdido

ou removido (ARAÚJO, 1988);

Não lesar os dentes de suporte nem tecidos adjacentes (ARAÚJO, 1988);

Resistir à atividade mastigatória (ARAÚJO, 1988);

Ser de fácil higienização (ARAÚJO, 1988);

Não interferir no crescimento e desenvolvimento dos arcos dentários (ARAÚJO,

1988);

Prevenir a instalação da maloclusão (CORRÊA, 1996);

Restabelecer, se possível, a função mastigatória (CORRÊA, 1996);

Manter o espaço deixado (CORRÊA, 1996);

Evitar migrações (CORRÊA, 1996);

Evitar a extrusão do antagonista (CORRÊA, 1996).

Page 23: Manutenção Espaço

Quando indicar e planejar um mantenedor de espaço:

O melhor mantenedor de espaço são os próprios dentes (MOYERS, 1991; CORRÊA,

1996; PAIXÃO & FUZIY, 2003), que mantêm o espaço tanto no sentido mesiodistal

como no sentido cervico-oclusal (BERTHOLD & CLOSS, 1989).

Não há um consenso sobre a efetividade dos mantenedores de espaço na

prevenção ou redução de uma maloclusão severa (HOFFDING & KISSLING, 1978;

BROTHWELL, 1997 apud TAGLIAFERRO & GUIRADO, 2002).

É necessário separar cuidadosamente os casos de manutenção, recuperação e

supervisão de espaço (MOYERS, 1991).

Page 24: Manutenção Espaço

Para um mantenedor de espaço ser indicado deve ser feito:

Exame clínico;

Exame radiográfico;

Confeccionar modelos de gesso .

Na analise do modelo de gesso observamos a dentição mista, para calcular

a discrepância de modelos.

DM= EP-ER

A discrepância pode ser positiva, negativa ou nula (LETTI et al., 2005).

Page 25: Manutenção Espaço

Não é possível aplicar regras rígidas em relação a necessidade ou não da

manutenção do espaço diante da perda precoce de um dente decíduo

(KORYTNICKI et al.,1994; ABRANTES & VALENÇA, 2001).

Na região anterior há pouca movimentação dos dentes adjacentes ;

Na região posterior, devido a forças de lábios e língua há uma maior

migração (BARBER, 1982 apud CORRÊA, 1996; KORYTNICKI et al.,1994).

A incidência de fechamento é proporcional ao tempo decorrido da extração

ou perda prematura. Quanto mais precoce for a extração, maior será o

fechamento do espaço, principalmente se forem antes da erupção do

primeiro molar permanente (BERTHOLD & CLOSS, 1989).

Em alguns casos, ocorre uma intercuspidação perfeita, principalmente dos

primeiros molares permanentes que impedem a inclinação dentária, frente a

uma perda precoce. (BERTHOLD & CLOSS, 1989).

Page 26: Manutenção Espaço

A colocação de um mantenedor de espaço depende:

Do tempo decorrido da perda (MCDONALD, 2001; DOLCI & FERREIRA, 2003);

Do local da perda (DOLCI & FERREIRA, 2003);

Se o espaço ainda não foi perdido (BERTHOLD & CLOSS, 1989);

Da discrepância dento-alveolar (DOLCI & FERREIRA, 2003);

Da idade do paciente (MCDONALD, 2001; DOLCI & FERREIRA, 2003);

Arco tipo I de Baume Arco tipo II de Baume

Perda prematura neste arco tem

pouco ou nenhum efeito na

dentição permanente.

Perda prematura neste arco

leva a um maior fechamento de

espaço, migração lateral dos

dentes erupcionados e desvio

de linha média.

Page 27: Manutenção Espaço

Da seqüência de erupção (MCDONALD, 2001; DOLCI & FERREIRA, 2003);

Da perda do dentes antes de haver ¾ de raiz formada do dente permanente

(MCDONALD, 2001). BERTHOLD & CLOSS (1989) defendem que seja antes de 2/3

de raiz formada (estágio sete de Nolla);

Da quantidade de osso que recobre o dente (BERTHOLD & CLOSS, 1989;

ALMEIDA et al., 2003);

Da erupção retardada do permanente devido à retenção prolongada do dente

decíduo ou pela impactação do dente permanente ou pelo desvio da trajetória

(MCDONALD, 2001);

Da ausência congênita do dente permanente. Deve ser traçado um plano de

tratamento para manter ou fechar o espaço (MCDONALD, 2001);

Da apresentação do problema aos pais (MCDONALD, 2001).

Page 28: Manutenção Espaço

Tipos de Mantenedores de espaço

De acordo com Bortolotti (1999) apud Arouca et al. (2001) e Almeida et al.

(2003), os mantenedores de espaço podem ser divididos em:

Mantenedores de espaço funcionais

Mantenedores de espaço não funcionais

Restabelecem a função e a

estética no espaço perdido,

além de prevenirem hábitos

parafuncionais.

Preservam o espaço e

impedir a migração dos

dentes adjacentes, sem

restaurar função, estética e

não impede a extrusão do

antagonista.

Page 29: Manutenção Espaço

Os mantenedores de espaço podem ser divididos em:

Fixos:

Banda-alça;

Coroa-alça;

Aparelho com guia de erupção distal;

Colagem direta;

Prótese fixa com cursor;

Bihélice Modificado;

Arco lingual de Nance;

Botão de Nance;

Arco transpalatino.

Page 30: Manutenção Espaço

Vantagem Desvantagem

• São independes da colaboração do

paciente

• ter a certeza da manutenção do

espaço mesiodistal,

• não há perdas do aparelho, não

altera fonação (BERTHOLD & CLOSS,

1989).

• difícil confecção (BERTHOLD &

CLOSS, 1989),

• não restaura as funções perdidas,

• não previne extrusão do antagonista

(BERTHOLD & CLOSS, 1989;

ALMEIDA et al., 2003).

• exige uma higiene maior pelo

paciente e pelo profissional (DOLCI &

FERREIRA, 2003).

A banda metálica deve ser removida uma vez por ano pra inspeção, limpeza e

aplicação de flúor antes da sua cimentação.

Page 31: Manutenção Espaço

Removíveis

Dentadura parcial removível;

Prótese total para crianças.

São indicados quando mais de um dente é perdido tanto no segmento

anterior quanto no posterior, e para a restauração da estética (BERTHOLD

& CLOSS, 1989). São aconselhados para pacientes colaboradores e para

prevenção de hábitos deletérios (ALMEIDA et al., 2003).

Page 32: Manutenção Espaço

Vantagem Desvantagem

• facilidade de limpeza

• manutenção da língua em seus limites;

• a remoção do acrílico colocado de

acordo com a necessidade;

• são mais estéticos e

• mantêm o espaço cervico-oclusal

(BERTHOLD & CLOSS, 1989; ALMEIDA

et al., 2003).

• previne a migração oclusal do dente

antagonista

• pode-se colocar dentes artificiais nos

espaços a serem mantidos (DOLCI &

FERREIRA, 2003).

• fácil perda do aparelho;

• depender da colaboração do paciente;

• podem quebrar;

• podem causar irritação aos tecidos

moles

• atrapalham na fonação (BERTHOLD &

CLOSS, 1989).

Page 33: Manutenção Espaço

FixosBanda-alça:

Fonte: Paixão & Fuziy, 2003

Page 34: Manutenção Espaço

Indicação Contra- indicação

• Para manter espaços não muito

extensos

• Quando o dente de apoio

apresenta-se integro (Almeida et

al., 2003).

• Quando há a perda precoce do

canino sem que ocorra desvio da

linha média ou fechamento de

espaço

• Quando o dente base deste

aparelho for o primeiro molar

decíduo

• Quando se deseja controlar o

espaço livre de Nance.

Page 35: Manutenção Espaço

Vantagens Desvantagens

• Econômicos

• Fáceis na confecção (MOYERS

1991; CORRÊA, 1996;

MCDONALD, 2001),

• Rápidos na confecção.

• Ajustam-se facilmente às

mudanças da dentição

(MCDONALD, 2001).

• Não devolve as funções

mastigatórias

• Não previne a extrusão dos

dentes antagonistas (KORYTNICKI

et al., 1994; CORRÊA, 1996;

MCDONALD, 2001).

• Impossibilita os movimentos

fisiológicos do canino para distal e

vestibular durante a erupção do

incisivo lateral permanente.

Page 36: Manutenção Espaço

Existem duas variações da banda-alça:

Banda-alça-banda que constitui-se de duas bandas cimentadas aos dentes

adjacentes ao espaço da perda precoce, nas quais está soldada uma alça. Este

aparelho apresenta uma maior resistência ao deslocamento, já que possui duas

bandas. Pode ser usado quando há perda de um ou mais dentes.

Banda-coroa-banda que constitui-se de duas bandas cimentadas aos dentes

adjacentes ao espaço da perda prematura, nas quais é soldada uma face oclusal

metálica. Tem como vantagem o restabelecimento da função. É de confecção

complexa devido a face oclusal ser constituída de metal (DOLCI & FERREIRA,

2003).

Page 37: Manutenção Espaço

Fonte: PAIXÃO E FUZIY, 2003

Coroa-alça:

Page 38: Manutenção Espaço

Utilizado quando o dente base do aparelho estiver cariado ou sofreu terapia pulpar

vital. Deve-se prepará-lo para receber uma coroa de aço inoxidável a qual se fixa

uma alça, mantendo a mesma função da banda (CORRÊA, 1996; MCDONALD,

2001).

Como é mais difícil fazer ajustes na alça adaptada à coroa, alguns profissionais

preferem adaptar uma banda na coroa de aço (MCDONALD, 2001).

Possui as mesmas vantagens e desvantagens do banda-alça, mas exige o preparo

do dente suporte (KORYTNICKI et al., 1994; CORRÊA, 1996). Outro recurso é usar

duas coroas recobrindo os dentes adjacentes como mantenedor, interligadas por

um fio ortodôntico rígido (CORRÊA, 1996).

Page 39: Manutenção Espaço

Aparelho com Guia de erupção distal:

Fonte: http://cudental.creighton.edu/images/Distal%20shoe.jpg

Page 40: Manutenção Espaço

Devido a esta extensão, quando há perda precoce dos segundos molares

decíduos, o primeiro molar permanente é guiado durante sua erupção sua posição

de oclusão (PROFFIT, 1993; CORRÊA, 1996; MCDONALD, 2001). Após a

erupção do primeiro molar permanente a guia intragengival é removida.

O uso de tal aparelho não é usado freqüentemente devido à conexão direta do

dente em formação com o meio bucal, o que aumenta o risco de infecção (DOLCI

& FERREIRA, 2003)

Suas vantagens são a boa estabilidade e não interferir na erupção do sucessor, e

suas desvantagens são a confecção trabalhosa, não impedir a extrusão do

antagonista e provocar irritação gengival ou óssea (CORRÊA, 1996).

Page 41: Manutenção Espaço

PROFFIT, (1993) descreve um aparelho com guia de erupção distal fixo

removível

Fixo - mantido com uma banda em lugar de uma coroa de aço de forma a

poder ser substituído por outro mantenedor de espaço após a erupção dos

primeiros molares. Infelizmente este aparelho limita a força do mesmo e não

permite a reparação funcional de dentes perdidos.

Removível – quando há perda de primeiros ou segundos molares decíduos. Devido ao comprimento do espaço edentado e o plano guia incorporado a uma dentadura parcial, pode devolver a função ao paciente.

Page 42: Manutenção Espaço

Contra-indicado quando há perda de vários dentes e quando o paciente possui

condições sistêmicas como:

Discrasias sanguíneas,

Imunossupressão,

Defeitos cardíacos congênitos,

História de febre reumática,

Diabetes,

Endocartide bacteriana

Debilidade generalizada

Page 43: Manutenção Espaço

Colagem direta:

Fonte: Korytnicki (1994)

Page 44: Manutenção Espaço

Vantagens Desvantagens

• Fácil e rápida confecção;

• Sua colagem pode ser feita

tanto em dentes decíduos como

em permanentes;

• Diminui a possibilidade de

descalcificação e problemas

periodontais (KORYTNICKI et

al., 1994, CORRÊA, 1996).

• Falta de restabelecimento da

oclusão funcional;

• Possibilidade de descolagem e

deformação (KORYTNICKI et

al., 1994; CORRÊA, 1996).

Page 45: Manutenção Espaço

Prótese fixa com cursor:

Também pela técnica do macho-fêmea, é indicado para perda precoce na

região anterior, para crianças com baixa faixa etária, crianças que não

permitem utilização de aparelho removível, por dificuldades físicas ou motoras.

Este aparelho necessita de melhor controle de higiene (CORRÊA, 1996).

Bihélice modificado:

Este aparelho desempenha duas funções:

manter os espaços com dentes de estoque;

promover alterações transversais no arco dentário superior.

É indicado para perda de um ou mais dentes anteriores e para pacientes com

mordida cruzada posterior não colaboradores com aparelhos removíveis

(ALMEIDA et al., 2003).

Page 46: Manutenção Espaço

Arco lingual de Nance:

Segundo Moyers (1991), o arco lingual de Nance pode ser:

Fixo – quando está soldado a bandas cimentadas a molares que mantém o

perímetro do arco, evitando movimentos linguais dos incisivos e o movimento

mesial dos molares;

Semi-fixo – nos quais os arcos encaixam-se a dispositivos soldados à banda. O

primeiro é menos suscetível a desvios do que o segundo, apesar deste ter a

possibilidade de ajustes e ativações.

Page 47: Manutenção Espaço

Fonte: http://www.qcortho.com/Picture%20305.jpg

Page 48: Manutenção Espaço

Indicação Vantagens Desvantagens

• Manter a dimensão do arco mandibular no sentido ântero-posterior,

• Para perdas de espaço múltiplas e bilateralmente• Manutenção da forma do arco,

• Manutenção do espaço para erupção do permanente,

• Manutenção da linha média,

• Não interferir na erupção dos permanentes,

• Permitir o crescimento ântero-posterior e lateral já esperado,

• Manter o perímetro do arco,

•Melhorar a posição de dentes desalinhados

• Elimina a cooperação da criança;

• Quando bem adaptado não apresenta problemas de quebra ou retenção;

• Elimina a preocupação sobre a criança estar ou não usando o aparelho (MCDONALD, 2001);

• Fácil adaptação;

• Permite a erupção do sucessor ;

• Não interfere no crescimento da maxila e mandíbula (CORRÊA, 1996).

• Não reproduz a oclusão funcional,;

• Pode ser distorcido pelo paciente;

• Confecção trabalhosa (CORRÊA, 1996).

Fixo:• Dificuldade para ajustes;

• Mais difícil de fazer a higiene nas faces linguais dos incisivos inferiores (HISTER et al., 1994).

Removivel:• Quebras;

• Perdas.

Page 49: Manutenção Espaço

Botão de Nance:

Fonte: http://www.qcortho.com/Picture%20302.jpg

Page 50: Manutenção Espaço

Para Hister et al.(1994) o botão de acrílico deve estar a mais ou menos um

centímetro atrás dos incisivos superiores, enquanto que para Dolci & Ferreira

(2003) o botão acrílico esta a cerca de três milímetros afastado do colo dos

incisivos.

Indicação Contra-Indicação

• quando há perda de dentes decíduos posteriores superiores (HISTER et al., 1994; PROFFIT, 1993), pode• contenção na preservação de espaço, • efetuam movimentos para vestibular ou palatino dos primeiros molares permanentes superiores bem como algum movimento de giroversão.

• Para pacientes que possuem mordida profunda (overbite) onde os dentes inferiores sofreriam a interferência do fio (HISTER et al., 1994).

Page 51: Manutenção Espaço

Vantagens Desvantagens

Semelhantes ao do arco lingual, divergindo apenas na deglutição, pois o botão de Nance pode atrapalhar o contato da língua com o palato interferindo levemente na deglutição e na fonação (HISTER et al., 1994, DOLCI & FERREIRA, 2003).

Semelhantes as do arco lingual acrescentando a dificuldade de higienização da mucosa que leva a visitas mais freqüentes ao consultório dentário (HISTER et al., 1994).

Page 52: Manutenção Espaço

Arco transpalatino:

Fonte: http://www.qcortho.com/TPA%201.jpg

Page 53: Manutenção Espaço

Tem como função reduzir a movimentação dos molares permanentes superiores

que se movem anteriormente, girando mésio-lingualmente sobre a raiz palatina.

Indicado quando um lado da arcada está intacto e há falta de vários dentes

decíduos do lado oposto. Faz-se uma estabilização do lado intacto com uma união

rígida para a manutenção do espaço (PROFFIT, 1993).

Existem dois tipos do arco transpalatino: o original que consiste de uma barra que

se estende pelo palato, deveria ser referido como Barra Transpalatal e uma

variação que promove expansão, rotação, contração e torque dos molares graças

a uma alça no meio do arco. Construído de fio de aço inoxidável de 0,9 mm a alça

pode ser orientada para mesial ou para distal (FIELDS, 2000 apud KUPIETZKY &

TAL, 2007).

O problema mais comum com este arco é o fracasso de uma adequada

manutenção de espaço e o fracasso de mantê-lo passivo que causa movimentos

verticais e transversais dos molares (PROFFIT, 1993).

Page 54: Manutenção Espaço

Removíveis

Dentadura parcial removível:

Fonte: NGAN et al. 1999

Page 55: Manutenção Espaço

Indicação Contra-Indicação Vantagens

• Devolve estética e função ao paciente

• Mantém espaço

• Quando Há cooperação e interesse da criança e responsáveis (MCDONALD, 2001);

• Perdas de vários dentes molares decíduos bilateralmente (PROFFIT, 1993; CORRÊA, 1996; MCDONALD, 2001);

• Incisivos permanentes ainda não erupcionados (PROFFIT, 1993; CORRÊA, 1996; MCDONALD, 2001

• Há agenesia do elemento decíduo ou permanente ou de ambos (COHEN, 1979).

• Quando a higiene bucal é deficiente (MCDONALD, 2001).

• Fácil construção e ajuste (PROFFIT, 1993; MCDONALD, 2001)

• Devolvem a função oclusal da arcada (PROFFIT, 1993)

• Permitem a erupção dos dentes permanentes, podendo incluir dentes artificiais na armação.

Page 56: Manutenção Espaço

A retenção é importante principalmente no período de adaptação (PROFFIT, 1993;

MCDONALD, 2001). A parte acrílica do aparelho deve ser modificada freqüentemente

para permitir a erupção dos dentes permanentes (PROFFIT, 1993).

No caso da perda de dentes anteriores, esses aparelhos não precisam ser ajustados

a medida que a criança cresce porque não há o crescimento intersticial na região

anterior da arcada dentária até o irrompimento dos incisivos permanentes (CITRON,

1995 apud MAINARDI, 2001).

No caso de perda de um ou ambos segundos molares decíduos, perto da época de

erupção dos molares permanentes, então uma prótese parcial de acrílico com uma

extensão intragengival é preferível a um mantenedor com guia de erupção distal

A inconstância do uso do aparelho pode sacrificar o resultado do tratamento,

facilitando a perda de espaço e em casos extremos. A não remoção do aparelho

pode levar a irritações gengivais (PROFFIT, 1993). A cooperação do paciente e dos

responsáveis é essencial (MCDONALD, 2001).

Page 57: Manutenção Espaço

Próteses totais para crianças

Algumas situações implicam na extração de todos os dentes decíduos.

Apesar deste tratamento ter sido mais comum antes da era da fluoretação,

ainda existem casos de crianças que, em virtude de uma infecção oral, por

exemplo, tenha seus dentes decíduos extraídos (MCDONALD, 2001).

Page 58: Manutenção Espaço

Perda precoce com perda de espaço

Quando a procura por um dentista ocorre muito tempo após a perda do dente, e o

espaço por ele deixado já teve uma ação de fechamento no sentido mesiodistal pelos

dentes adjacentes, a manobra adotada para a erupção normal e saudável do

sucessor permanente é a instalação de um recuperador de espaço.

Os recuperadores de espaço são indicados quando, após análise de modelos, houver

discrepância negativa, quando a perda de espaço não for grande, ou se a inclinação

mesial dos molares não for severa. Algumas vezes a falta de espaço ocorre por falta

de crescimento ósseo adequado dos maxilares (KURAMAE et al., 2001).

Os recuperadores de espaço podem ser fixos ou removíveis. Em alguns casos pode-

se utilizar uma ancoragem extra-buccal e a placa lábio-ativa, mas se há

movimentação do corpo do dente a recuperação é feita com aparelho fixo.

Page 59: Manutenção Espaço

Espaços perdidos que meçam até três mm possuem um bom prognóstico de

recuperação. Perdas maiores de espaço constituem um problema grave

(PROFFIT, 1993).,

Para a correção deste fechamento existem aparelhos tais como a placa lábio-

ativa, molas superelásticas de níquel-titânio, molas helicoidais entre outros. A

maioria destes sistemas leva a inclinação, rotação e extrusão dos molares nos

quais a força foi aplicada, não sendo de beneficio para o paciente (SANTOS &

ALBUQUERQUE, 1998).

Geralmente é mais fácil recuperar espaço na maxila do que na mandíbula devido

ao aumento da ancoragem para aparelhos removíveis conseguido na abobada

palatina e a possibilidade de uso de força extrabucal (PROFFIT, 1993).

Quando a movimentação de um ou dois molares superiores permanentes é

necessário, pode ser utilizado um aparelho extrabucal (PROFFIT, 1993).

Page 60: Manutenção Espaço

A mola de Benac é muito eficaz e ideal para inclinar um molar que pode ser movido

distalmente até três milímetros por aproximadamente três a quatro meses. A mola é

ativada dois milímetros para produzir movimentação de um milímetro ao mês

(PROFFIT, 1993).

Fonte: Almeida et al. (2002)

Fonte: Almeida et al. (2002)

Page 61: Manutenção Espaço

Os recuperadores de espaço são menos satisfatórios na mandíbula, pois são mais

frágeis e tendem a se quebrar porque não se ajustam tão bem. Irritações dos tecidos

são comuns e a aceitação do paciente é menor do que aparelhos removíveis para

arco maxilar (PROFFIT, 1993).

Uma alternativa para ganhar espaço no arco inferior é a placa labioativa, um aparelho

vestibular adaptado nos tubos dos dentes molares. O aparelho fará força contra o

lábio, criando uma força distal que inclina os molares posteriormente. Apesar disso o

aparelho altera o equilíbrio de forças contra os incisivos removendo a força do lábio

contra estes levando a uma vestibularização dos mesmos (PROFFIT, 1993).

Após o espaço ser recuperado é importante o uso de um mantenedor de espaço e

recomenda-se um mantenedor fixo (PROFFIT, 1993).

Page 62: Manutenção Espaço

Conclusão A cárie é a causa mais comum de perdas precoces.

Não existe uma solução padronizada nem ideal para o problema das perdas

precoces.

O uso dos mantenedores de espaço pode devolver ao paciente a estética, as

funções fonética e mastigatória, melhorando seu convívio social. Este tratamento

pode minimizar, ou até mesmo eliminar, a necessidade de tratamentos posteriores,

através de uma ortodontia preventiva e de custo acessível, evitando problemas

futuros de alinhamento e apinhamento.

A necessidade de manutenção de espaço difere nas regiões anterior e posterior de

acordo com as diferentes forças e vias de erupção.

Os recuperadores de espaço estão indicados em casos em que foi comprovada a

perda de espaço e quando esta não é grande, ou quando a inclinação dos molares

para mesial não é severa.

Page 63: Manutenção Espaço

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