ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 42

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expressão escrita

• Textos do domínio profissional– Curriculum vitae

• Textos argumentativos/expositivo-argumentativos– Textos de reflexão

• Dissertação

Os Lusíadas

• estrutura• reflexões entre canto VI e X• reflexões até ao canto V• episódios «com heróis»

Mensagem, I-II-III

Ortónimo• eu fragmentado• fingimento poético• dor de pensar• nostalgia da infância

Heterónimos

• Textos de teatro– Luís de Sttau Monteiro, Felizmente há

luar!

• Textos narrativos e descritivos– José Saramago, Memorial do

Convento (categorias da narrativa:• narrador, personagens, espaço, tempo,

símbolos)

• Textos para leitura em regime contratual

• O verbal e o visuala imagem fixa e em movimento– funções da imagem (argumentativa e

crítica)

funcionamento da língua

• Continuidade, progressão, coesão e coerência textuais

• Protótipos textuais

• Consolidação dos conteúdos do 10.º e 11.º anos

Verbo usado como nome (depois de determinante)«Recordo outro ouvir-te»

Reacção à Proust (quando voltou a sentir o gosto das madalenas embebidas em chá) «Não sei por que agrado, / Enche-se de lágrimas / Meu olhar parado»

Paradoxo (ou antítese ou oxímoro) «Fui-o outrora agora.»

Frase exclamativa com dupla adjectivação«Pobre velha música!»

Interrogação seguida de resposta (a revelarem ambas a dificuldade de o poeta se analisar)«E eu era feliz? Não sei:»

Nome abstracto, quando se esperaria adjectivo«Com que ânsia tão raiva»

Advérbio usado como nome (na função de complemento directo)«Quero aquele outrora»

Explicitação da dificuldade em situar a recordação«Não sei se te ouvi / Nessa minha infância / Que me lembra em ti»

1.ª quadra: O poeta alegra-se, quando ouve crianças a brincar.

2.ª quadra: Imagina-se protagonista de uma infância que não teve.

3.ª quadra: Ignorando os seus passado e futuro, quer sentir aquele momento.

Porque me esqueci de quem era em criança?Porque sou muito diferente agora?Sou já outro?Conservo em mim outros seres ou sou um ser inconsciente?

1.ª quadra Há um morto no campo.

2.ª quadra Descrição do cadáver.

3.ª quadra É ainda uma criança!

4.ª quadra A cigarreira dada pela mãe caiu-lhe.

5.ª quadra E ainda está branco o lenço dado pela criada.

6.ª quadra Em casa ainda não sabem, mas o menino já apodrece.

3.2. A cigarreira dada pela mãe e o lenço

dado pela ama são representações do seu passado de menino junto de quem o amava. Os objectos preservados contrastam dramaticamente com o corpo morto do soldado.

3.4. Em casa do soldado, «lá longe»,

aqueles que o amam rezam pelo seu regresso, sem saberem que está morto, e o sujeito poético comenta, em aparte, «malhas que o Império tece». Carregada de ironia trágica, esta última estrofe é o ponto culminante do drama.

4. A mudança de verbo, ao mesmo

tempo que marca a passagem do tempo sobre o cadáver, torna a situação mais crua, realista, chocante.

5. O «menino da sua mãe» é a

descrição de um jovem soldado morto em combate, longe de casa. No entanto, no plano metafórico, poderemos ver nele a representação do poeta que sabe ser impossível o regresso ao regaço da sua mãe, porque a infância ficou para trás, irremediavelmente perdida.

TPC — Escolhe um poema de Fernando Pessoa ou de um seu heterónimo que esteja entre os que foram objecto de um ibisfilme por outro colega, de qualquer uma das cinco turmas.

A computador, escreve um comentário-análise com cerca de cento e cinquenta-duzentas palavras.

No cimo do trabalho, põe o título, se o tiver, ou o primeiro verso do poema, bem como o exacto «autor» (Fernando Pessoa, Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis); dá também o respectivo link (do Arquivo Pessoa) e o nome e turma do colega que adoptou o texto no ibisfilme.

Não usar coisas tiradas da net ou de sebentas.