Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006 Lei Geral da MPE

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Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006 Lei Geral da MPE. 67%. 96%. 99%. 20%. 2,7%. Lei Geral da MPE. Pessoal ocupado (IBGE). Empregos formais criados no Brasil nos 10 últimos anos (BNDES). Comercio, industria e serviços do País (IBGE). Participação no PIB nacional (IBGE). - PowerPoint PPT Presentation

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Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006Lei Geral da MPELei Geral da MPE

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Lei Geral da MPE

Pessoal ocupadoPessoal ocupado(IBGE)(IBGE)

67%

Empregos formais Empregos formais criados no Brasil nos criados no Brasil nos

10 últimos anos 10 últimos anos (BNDES)(BNDES)

Comercio, industria e Comercio, industria e serviços do País (IBGE)serviços do País (IBGE)

Participação no PIB Participação no PIB nacionalnacional

(IBGE)(IBGE)ExportaçõesExportações

(SEBRAE/FUNCEX)(SEBRAE/FUNCEX)

96% 99%

20% 2,7%

33

Lei Geral da MPE

EmbasamentoEmbasamentoLegalLegal

Constituição FederalConstituição Federal

- Art. 170, IXArt. 170, IX

- Art. 179Art. 179

- Art. 146, III, “d” – EC 42/03Art. 146, III, “d” – EC 42/03

Lei Complementar Lei Complementar (LC nº 123, de 14/12/2006)(LC nº 123, de 14/12/2006)

“ “SuperSimples”SuperSimples”

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Lei Geral da MPE

LEI GERAL

LEI COMPLEMENTAR N. 123/2006

ASPECTOS GERAISASPECTO TRIBUTÁRIO

SIMPLES NACIONAL

VIGÊNCIA

15/12/2006

VIGÊNCIA

01/07/2007

FORUM

PERMANENTECOMITÊ GESTOR

55

Lei Geral da MPE

I – COMITÊ GESTOR DE TRIBUTAÇÃO: vinculado ao Ministério da Fazenda. Composto por representantes da

SRF, da SRP, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Atribuições: Tratar dos aspectos tributários do Supersimples.

II – FÓRUM PERMANENTE DAS MPE´s: presidido e coordenado pelo MDIC. Participantes: órgãos federais

competentes e entidades vinculadas ao setor.

Atribuições: Tratar dos demais aspectos da lei. Orientar e assessorar

a formulação e coordenação da política nacional de desenvolvimento

das MPE´s, bem como acompanhar e avaliar a sua implantação.

Órgãos GestoresÓrgãos Gestores

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Definição de MPEDefinição de MPE

Microempresa:

pessoa jurídica que aufere em cada ano-calendário, receita

bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00;

Empresa de Pequeno Porte:

pessoa jurídica que aufere em cada ano-calendário, receita

bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$

2.400.000,00.

Limite de receita bruta anualLimite de receita bruta anual

IN DNRC 103/2007 (DOU 22.05.2007)IN DNRC 103/2007 (DOU 22.05.2007)

Dispõe sobre o enquadramento, reenquadramento e Dispõe sobre o enquadramento, reenquadramento e desenquadramento de ME e EPPs pelas Juntas Comerciais.desenquadramento de ME e EPPs pelas Juntas Comerciais.

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1ª P a r t e1ª P a r t eAspectos Gerais da Lei GeralAspectos Gerais da Lei Geral

1) PESSOAS JURÍDICAS EXCLUÍDAS DA LEI GERAL

I – de cujo capital participe outra pessoa jurídica;

II – que participe do capital de outra pessoa jurídica;

III – que seja filial ou sucursal de empresa estrangeira;

IV – de cujo capital participe PF inscrita como empresário ou que seja sócia de outra empresa na Lei Geral, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite da EPP;

V – cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Geral, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de EPP;

VI – cooperativas, salvo as de consumo;

VII – resultante de cisão/desmembramento nos últimos 5 anos;

VIII – sociedade por ações.

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Aspectos Gerais da Lei GeralAspectos Gerais da Lei Geral

2) ABERTURA E BAIXA DE REGISTRO DE MPE 

Os órgãos e entidades envolvidos na abertura, alteração e baixa das MPEs, dos 3 âmbitos de governo (federal, estadual e municipal), deverão compatibilizar e integrar procedimentos que facilitem o cumprimento pelas pequenas empresas.

- Unicidade no processo;

- Evitar duplicidade de documentos;

- Informações básicas na internet;

- Alvará de Funcionamento Provisório ;

- Dispensa de comprovação de regularidades dos sócios e PJ;

- Os órgãos terão o prazo de até 60 dias para efetivar a baixa nos cadastros das MPEs.

Vide IN DNRC 105/2007 (DOU 22/05/07)

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Aspectos Gerais da Lei GeralAspectos Gerais da Lei Geral

3) PARTICIPAÇÃO EM LICITAÇÕES PÚBLICAS

a) Comprovação de regularidade fiscal das MPE´s: somente será exigida para efeito de assinatura do contrato.

b) Critério de empate nas licitações: Considera-se empate as propostas das MPE´s até 10% superiores à proposta melhor classificada. Na modalidade de pregão, o intervalo é de até 5%;

c) Contratações de MPE para compras de até R$ 80 mil;

d) Subcontratação de MPE´s para fornecimento de até 30% do total do objeto licitado;

e) Cota de até 25% do objeto para a contratação de MPE´s (bens e serviços divisíveis).

* Previsão em legislação e edital.

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Aspectos Gerais da Lei GeralAspectos Gerais da Lei Geral

30%30%

17%17%

R$ 44 bilhões/ ano

Participação atual das MPEs nas

compras governamentais

R$ 78 bilhões/ ano Potencial de

participação

+ R$ 34 + R$ 34 bilhões ao bilhões ao

anoanoSimulaçã

o

Novas medidas

COMPRAS GOVERNAMENTAIS

CENÁRIO ATUAL E PERSPECTIVAS

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Aspectos Gerais da Lei GeralAspectos Gerais da Lei Geral

4) SIMPLIFICAÇÃO DAS RELAÇÕES TRABALHISTAS

a) A LG dispensa a MPE:

I – da afixação de Quadro de Trabalho em suas dependências;

II – da anotação das férias dos empregados nos livros ou fichas de registro;

III – de empregar aprendizes;

IV – da posse do livro intitulado “Inspeção do Trabalho”; e

V – de comunicar ao MTE a concessão de férias coletivas.

b) Consórcios de MPEs para acesso aos serviços de SMT;

c) Representante em audiência trabalhista.

1212

Aspectos Gerais da Lei GeralAspectos Gerais da Lei Geral

5) FISCALIZAÇÃO ORIENTADORA

A fiscalização trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental e

de segurança das MPE´s deverá ser orientadora se a situação

comportar grau de risco compatível com esse procedimento.

6) CONSÓRCIO SIMPLES

Aumento de competitividade e inserção da MPE no mercado

interno e externo.

7) ESTÍMULO AO CRÉDITO E À CAPITALIZAÇÃO

8) ESTÍMULO À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

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Aspectos Gerais da Lei GeralAspectos Gerais da Lei Geral

9) PEQUENO EMPRESÁRIO (Receita bruta até 36 mil - art. 68)

I- O § 2º do art. 1.179 do NCC dispensa o PE:

a. de seguir sistema de contabilidade com base na escrituração dos livros;

b. a levantar anualmente balanço patrimonial e de resultado econômico.

II- Poderá ainda (art 26, § 1º):

a. optar por fornecer nota fiscal avulsa ou nota fiscal gratuita, caso requeiram;

b. comprovar a receita bruta mediante apresentação do registro de vendas independentemente de documento fiscal de venda ou de serviço, ou por escrituração simplificada.

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Aspectos Gerais da Lei GeralAspectos Gerais da Lei Geral

10) SIMPLIFICAÇÃO NAS DELIBERAÇÕES SOCIAIS

Elimina o excesso de reuniões e assembléias e dispensa publicações e averbações. As deliberações serão tomadas por sócios que detenham mais de 50% das cotas.

Exceções:Exceções:

a- previsão contratual em contrário;

b- exclusão de sócio por justa causa ou que ponha em risco a continuidade da empresa por atos de inegável gravidade.

11) NOME EMPRESARIAL – “ME” ou “EPP” (ou por extenso)

Não é preciso incluir o objeto da sociedade no nome da MPE

Vide IN DNRC 104/2007 (DOU 22.05.2007)

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Aspectos Gerais da Lei GeralAspectos Gerais da Lei Geral

12) PROTESTO DE TÍTULOS DAS MPE´s

a. Supressão das taxas e custas nos emolumentos de protesto das MPE´s, exceto as despesas de intimação.

b. Não exigência de cheque administrativo para pgto. do título;

c. O cancelamento do protesto, pelo pagamento do título, independentemente de declaração de anuência do credor.

13) ACESSO AOS JUIZADOS ESPECIAIS DE PEQUENAS CAUSAS (ME e EPP´s)

14) CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

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Aspectos Gerais da Lei GeralAspectos Gerais da Lei Geral

15) PARCELAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS

Concedido para ingresso no Simples Nacional:

- em até 120 parcelas mensais e sucessivas;

- relativos a fatos geradores ocorridos até 31/05/07;

- valor mínimo da parcela de R$ 100,00;

- alcança inclusive débitos inscritos em dívida ativa.

Requerimento: Fazenda com o qual o sujeito passivo esteja em débito.

TRIBUTOS FEDERAIS: Instrução Normativa RFB nº 767, de 15/08/2007 que alterou as INs 750 e 762 de 2007.

ICMS ESTADUAL: Decreto nº 52.061, de 15 de agosto de 2007 e COMUNICADO CAT nº 37, de 16 de agosto de 2007.

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2ª P a r t e2ª P a r t eSupersimplesSupersimples

1) SIMPLES NACIONAL ou SUPERSIMPLES

Objetivo: unificar a complexa legislação tributária atualmente aplicável às MPE´s em âmbito Federal, DF, Estados e Municípios.

2) SIMPLES NACIONAL - OBJETIVOS:

Maior justiça tributária para as PE´s e para os Estados

- MPE´s: Desoneradas de tributos que não deveriam recolher;

- Estados: Adotam limites de Receita Bruta conforme PIB.

3) INÍCIO DO SIMPLES NACIONAL - REGULAMENTAÇÃO

1º de julho de 2007. Comitê Gestor – Dec. 6.038, de 7/2/2007

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SupersimplesSupersimples

4) TRIBUTOS NO SIMPLES NACIONAL

I – IRPJ; II – PIS, exceto importação;

III – Cofins, exceto importação; IV – CSLL;

V – INSS (empresa). Exceções; VI – IPI, exceto importação;

VII – ICMS;VII – ICMS; VIII – ISS.VIII – ISS.

As MPE´s também estão dispensadas do pagamento: 

a)a) das contribuições instituídas pelas entidades de serviço social

autônomo, dentre elas o Sebrae, o Senai, Senac, Sesi, Sesc, Senat...;

b)b) Salário educação;

c)c) das demais contribuições instituídas pela União.

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SupersimplesSupersimples

5) PJ´s EXCLUÍDAS DO SIMPLES NACIONAL

14 situações restritivas, entre as quais destacamos:

“XI – que preste serviços de cunho intelectual, de natureza técnica,

científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão

regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor,

de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação

de negócios;

XII – que realize cessão ou locação de mão-de-obra;

XIII – que realize atividade de consultoria;

XIV – que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis.”

2020

SupersimplesSupersimples

6) ATIVIDADES ADMITIDAS NO SIMPLES NACIONAL

16 itens foram contemplados. Principais atividades:

- serviços de reparos hidráulicos, elétricos, pintura e carpintaria em

residências ou estabelecimentos civis ou empresariais;

- construção de imóveis e obras de engenharia em geral ;

- cursos livres (escolas de idiomas, artes, técnicos...)

- administração e locação de imóveis de terceiros;

- academias de ginástica, dança, natação, ioga, artes marciais;

- elaboração de programas de computadores e páginas de internet;

- escritórios de serviços contábeis;

- serviço de vigilância, limpeza ou conservação.

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SupersimplesSupersimples

7) DETERMINAÇÃO DA ALÍQUOTA NO SIMPLES NACIONAL

Para determinação da alíquota, a MPE utilizará a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração.

8) BASE DE CÁLCULO

Sobre a Receita Bruta auferida no mês incidirá a alíquota determinada na forma do item acima. Opcionalmente o contribuinte poderá adotar a Receita Bruta recebida no mês, isto é, regime de caixa, sendo esta opção irretratável para todo o ano-calendário.

Alíquotas Ver Anexos I, II, III, IV e V.

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SupersimplesSupersimples

9) SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS POR ATIVIDADES

I – revenda de mercadorias;

II – venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte;

III – prestação de serviços e locação de bens móveis;

IV – venda de mercadorias por substituição tributária; e

V - exportação de mercadorias para o exterior.

Cada atividade será tributada no justo limite de sua participação

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SupersimplesSupersimples

10) EXPORTAÇÕES E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Receitas de exportação e de substituição tributária - direito a Receitas de exportação e de substituição tributária - direito a reduzir da alíquota cheia, os seguintes percentuais: reduzir da alíquota cheia, os seguintes percentuais:   

A)A) PIS, Cofins e ICMS - em caso de revenda de produtos; e PIS, Cofins e ICMS - em caso de revenda de produtos; e

B) PIS, Cofins, ICMS e IPI - venda de produtos industrializados.B) PIS, Cofins, ICMS e IPI - venda de produtos industrializados.

Ex.: RB = 10 mil, sendo 6 mil de vendas internas e 4 de externas:Ex.: RB = 10 mil, sendo 6 mil de vendas internas e 4 de externas:

Anexo I

Partilha do Simples Nacional – Comércio

RB (12 meses) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS INSS ICMS

Até 120.000,00 4% 0% 0,21% 0,74% 0% 1,80% 1,25%

4% sobre 6 mil e a alíquota de 2,01% sobre R$ 4 mil.

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SupersimplesSupersimples

Resolução CGSN n. 04 (30.05.2007)Resolução CGSN n. 04 (30.05.2007)

Dispõe sobre a opção pelo Regime Especial Unificado Dispõe sobre a opção pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).(Simples Nacional).

Resolução CGSN n. 05 (30.05.2007)Resolução CGSN n. 05 (30.05.2007)

Dispõe sobre o cálculo e o recolhimento dos impostos e contribuições devidos pelas microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições (Simples Nacional).

11) REGULAMENTAÇÃO

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SupersimplesSupersimples

11) REGULAMENTAÇÃO

Resolução CGSN n. 06 (20.06.2007)Resolução CGSN n. 06 (20.06.2007)

Códigos CNAE que abrangem atividades impeditivas e, concomitantemente impeditivas e permitidas ao Simples Nacional.

Resolução CGSN n. 08 (18.06.2007)

O Portal do Simples Nacional na internet contém informações e

aplicativos relacionados ao Simples Nacional, podendo ser

acessado na página da SRF: www.receita.fazenda.gov.br

Resolução CGSN n. 10 (28.06.2007)

Dispõe sobre as obrigações acessórias relativas às MPEs pelo Simples Nacional.

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11) REGULAMENTAÇÃO

Resolução CGSN n. 11 (23.07.2007)Resolução CGSN n. 11 (23.07.2007)

Dispõe sobre a arrecadação do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME e EPP.

Resolução CGSN n. 13 (23.07.2007)

Dispõe sobre o processo de consulta no âmbito do Regime Especial

Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas

Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).

Resolução CGSN n. 16 (30.07.2007)

Prorrogação do prazo de adesão e de cancelamento das empresas que migraram automaticamente.

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11) REGULAMENTAÇÃO

Resolução CGSN n. 20 (15.08.2007)Resolução CGSN n. 20 (15.08.2007)

Altera as Resoluções 4, 5, 6, 10, 15 e 18, nos termos da Lei Complementar n. 127, de 14 de agosto de 2007 que, por sua vez, alterou o Simples Nacional, conforme abaixo:

a) Transporte municipal de passageiros passa do Anexo IV para o III;

b) Passam a ser admitidas no Simples Nacional as Indústrias e Atacadistas que comercializam produtos com alíquota de IPI superior a 20%;

c) As prestadoras de serviços que estavam no Anexo V por força do § 2º do art. 17, passam a ser tributadas pelo Anexo III (Ex. cabeleireira, estacionamento, chaveiro, borracheiro, etc).

d) Parcelamento especial – fatos geradores ocorridos até 31/05/2007;

e) Transporte Intermunicipal e Interestadual: Anexo III a partir de 2008.

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