Palestra - Capacitação e Atualização ANCP-SAM 2012

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Palestra apresentada por William Koury Filho na Capacitação e Atualização de técnicos SAM, em dezembro de 2012 no Rancho da Matinha, Uberaba/MG

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3º Treinamento e Credenciamento de Consultores e Agentes Internos SAM

William Koury Filho

Uberaba - MG Dezembro de 2012

3º TREINAMENTO E CREDENCIAMENTO DE CONSULTORES E AGENTES INTERNOS SAM

Dia 12 de dezembro

Dia 12 de Dezembro (manhã) – auditório Rancho da Matinha

8:00 h – Abertura e entrega de material.

8:15 h – Conceitos básicos em melhoramento genético animal. 10:00 h – Coffee break. 10:15 h – EPMU - Um diferente conceito em avaliações morfológicas. 12:00 h – Intervalo de almoço. Dia 12 de Dezembro (tarde) – curral do Rancho da Matinha

14:00 h às 18:00 h – Práticas com simulações de coleta de dados de EPMU.

Dia 24 de maio a tarde

Dia 13 de Dezembro (manhã) – auditório Rancho da Matinha

8:00 h – Princípios de qualidade aplicados ao ANCP – SAM. 9:00 h – Revisão dos conceitos SAM.10:15 h – Coffee break. 10:30 h – Avaliação teórica. 12:00 h – Intervalo de almoço. Dia 13 de Dezembro (tarde) – curral do Rancho da Matinha 14:00 h – Simulação de coleta de dados para um programa de melhoramento (avaliação prática 1). 16:00 h – Coffee break. 16:30 h – Repetição da simulação de coleta de dados para um programa de melhoramento (aval. prática 2). 18:00 h – Encerramento.

MELHORADORES PARA QUE ?

Breve histórico

Critérios de Seleção

Características Fenotípicas

Avaliações Genéticas

Objetivo de seleção

Precificação por atributos de qualidade

Conceito Boi com Bula

INTRODUÇÃO

HISTÓRICO

Cronologia do Zebu no Brasil

PRIMEIRAS IMPORTAÇÕES: DE 1870 A 1875

ÚLTIMAS IMPORTAÇÕES: 1962

TOTAL DE ANIMAIS IMPORTADOS: 6300 CABEÇAS

HERD BOOK DA RAÇA ZEBU: 1919

SOCIEDADE RURAL DO TRIÂNGULO MINEIRO: 1934

ELEGAÇÃO DO MAPA E PRIMEIROS REGISTROS: 1938

SRTM SE TRANSFORMA EM ABCZ: 1967

INÍCIO DAS PROVAS ZOOTÉCNICAS: 1968 / CEIP década 1980

KARVADI

TAJ MAHAL

GOLIAS

1646 da MN

Rambo da MN

200 MILHÕES DE CABEÇAS

80%

OCUPAÇÃO GENÉTICA...

200 milhões de animais

70 milhões de vacas

58 milhões de vacas de corte

45 milhões de vacas Nelore

Adaptabilidade “REPRODUÇÃO”

BAIXOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

(Source: Agri Benchmark Beef Report 2008)

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

Selecionador

( Ortiz, 2000 )

CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS

GIR NELORE

TABAPUÃ

GUZERÁ

TABAPUÃ

BRAHMA

Perímetro Escrotal

Critério de seleção utilizado nos 6 maiores programas de seleção de bovinos de corte do Brasil. Maior perímetro em idades jovens ...

... animais sexualmente mais precoces Maior crescimento testicular e maior variação fenotípica puderam ser observados em animais com idade média entre 10 e 16 meses...

...indicando maior variabilidade em medidas de animais jovens.

Seleção por peso

Incremento na taxa de crescimento e pesos em quase todas as idades;

Incremento no peso ao nascer e dificuldades de parto;

Incremento no peso maduro de vacas e nos custos de mantença;

Redução da performance reprodutiva.

D. Garrick & M. Enns (2003)

W. Vanderwert (2002)

Citados por Carvalheiro 2009

“A SELEÇÃO NÃO DEVE SER PENSADA SOMENTE EM TERMOS DE PESO E SIM

NA COMPOSIÇÃO DO PESO” Long 1973

ULTRASSONOGRAFIA &

ESCORES VISUAIS

AOL - Gordura Média - 12ª e 13ª costelas

Fonte: Villela Vieira, 2002

(Foto: Agro Jacarezinho)

(Fonte: Hill 1995)

O QUE SÃO ESCORES VISUAIS?

SÃO NOTAS ATRIBUÍDAS À MEDIDAS AVALIADAS VISUALMENTE, UTILIZANDO

MÉTODO PARA DETECTAR DIFERENÇAS EM CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS

ESPECIFICADAS.

( KOURY FILHO 2003 )

EPMU SAM

1 2 3 4 5 6

fundo cabeceira meio

Lotes de Manejo

Grupo de animais manejados em conjunto e submetidos as mesmas condições de ambiente.

Slide elaborado por Carina Ubirajara de Faria

Lotes de Manejo

Slide elaborado por Carina Ubirajara de Faria

Estrutura Corporal (E): Prediz visualmente a área que o animal abrange visto de lado, olhando-se basicamente para o comprimento e altura - considerando o porte, “frame size”.

Estrutura Corporal (E)

Precocidade (P): Nesta avaliação as maiores notas recaem sobre animais de maiores proporções de profundidade de costelas em relação à altura de seus membros.

5 2

5 4

5 6

Musculosidade (M): A musculosidade será avaliada através da evidência das massas musculares.

Umbigo (U): É avaliada a partir de uma referência do tamanho e do posicionamento do umbigo.

6 5

4 3

2 1

PRÁTICA

Etapas Separar em lotes com animais do mesmo sexo, se possível, com

no máximo 45 dias de diferença de idade;

Não formar lotes de manejo com menos de 3 animais ou filhos de um mesmo touro;

Olhar o lote antes de iniciar a avaliação; Avaliar primeiramente os lotes com os animais mais novos;

Avaliar sob o mesmo campo de visão, no chão ou montado a

cavalo;

Avaliar animais agrupados em dois ou três; Usar desvio de peso de cada animal em relação a média do lote

de manejo.

E = 6 P = 6 M = 6

E = 1 P = 1 M = 1

E = 5 P = 6 M = 6

E = 4 P = 2 M = 2

E = 6 P = 6 M = 6

E = 4 P = 1 M = 1

DT. NASC 16/10/07

PESO 275 Kg

MÉDIA LOTE 297,5 Kg

DESVIO LOTE -22,5 Kg

DT. NASC 05/10/07

PESO 295 Kg

MÉDIA LOTE 297,5 Kg

DESVIO LOTE -2,5 Kg

P P P

PESO 288 Kg

DESVIO LOTE -9,5 Kg

PESO 275 Kg

DESVIO LOTE -22,5 Kg

PESO 295 Kg

DESVIO LOTE -2,5 Kg

E E E

(1) (2) (3)

Tabela 2. Componentes de variância e parâmetros genéticos obtidos em análise

uni-característica das características Estrutura Corporal (E), Precocidade (P), Musculosidade (M), altura de posterior (AP) e peso à coleta (Pcol).

Componentes de variância* Parâmetros genéticos** Característica

2d

2e

2f h2

d e2

E 0,429 1,385 1,814 0,24 ± 0,09 0,76 ± 0,09

P 1,498 0,888 2,386 0,63 ± 0,12 0,37 ± 0,12

M 0,962 1,048 2,009 0,48 ± 0,11 0,52 ± 0,11

AP 4,968 8,465 13,434 0,37 ± 0,08 0,63 ± 0,08

Pcol 230,744 554,915 785,659 0,29 ± 0,07 0,71 ± 0,07

Koury Filho 2009

Tabela 3. Estimativas de correlações entre os efeitos aditivos genéticos diretos,

acima da diagonal e, entre os resíduos, abaixo da diagonal entre as características: Estrutura Corporal (E), Precocidade (P), Musculosidade (M), altura de posterior (AP) e peso à coleta (Pcol), obtidas em análises bi-característica.

E P M AP Pcol

E - 0,49±0,17 0,63±0,15 0,57 0,83 P 0,43±0,10 - 0,90±0,05 -0,29 0,42 M 0,44±0,08 0,56±0,10 - -0,33 0,50 AP 0,49 0,22 0,30 - -

Pcol 0,68 0,58 0,62 - -

Koury Filho 2009

Escores Visuais e Ultrassonografia

C aracterís tica h2

rg re rf rg re rf rg re rf

E 0,54 0,15 0,31 -0,02 0,23 0,11 -0,05 0,19 0,09 0,42

P 0,58 0,02 0,30 0,40 0,02 0,25 0,42 0,03 0,24 0,65

M 0,61 0,16 0,35 0,38 0,10 0,24 0,41 0,09 0,24 0,49

h2

0,37 0,55 0,43

E stimativas de herdabilidade (h2), correlações genéticas (rg), fenotípicas (rf) e res iduais (re) das caracterís ticas área de olho de

lombo (AO L ), espessura de gordura subcutânea (E G ), espessura de gordura subcutânea na garupa (E G P 8), estrutura (E ),

precocidade (P ) e musculos idade (M), da raça Nelore.

F onte: Y okoo, 2009

AO L (cm2) E G (mm) E G P 8 (mm)

O intuito do apresentado não é apontar para uma referência de tipo morfológico. Mas sim apresentar uma ferramenta que

poderá direcionar o tamanho e “desenho” dos rebanhos que a utilizarem para onde

se queira.

AVALIAÇÕES VISUAIS E

ULTRASSONOGRAFIA

May et al., J. Anim. Sci., 2000.

Medida subjetiva?

Correlações de características da carcaça com medidas de ultra-som e escores visuais

Característica ultra-som escores visuais

EGS 0,81 0,70

AOL 0,61 0,71

USDA yield grade 0,66

Elaborado por Carvalheiro 2012

May et al., J. Anim. Sci., 2000.

Medida subjetiva?

Implicações

“O uso de escores visuais ou de medidas de ultra-sonografia

podem ser utilizados, de forma única ou combinada, para

avaliar a composição da carcaça antes do abate. Estes métodos

podem ser facilmente e rapidamente implementados para

selecionar bovinos com carcaça superior.”

Elaborado por Carvalheiro 2012

Oliveira et al. (2008)

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

-3 -2 -1 0 1 2 3

sdep_musc

sde

p_a

ol

r = 0,48

AOL x Musculatura

Elaborado por Carvalheiro 2012

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

-3 -2 -1 0 1 2 3

sdep_musc

sdep_aol

+ Musc - AOL

Musculosos com

Estrutura pequena

- Musc + AOL

Estrutura grande

pouco Musculosos

Elaborado por Carvalheiro 2012

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

-3 -2 -1 0 1 2 3

sdep_musc

sdep_aol

+ Musc - AOL

Musculosos com

Estrutura pequena

- Musc + AOL

Estrutura grande

pouco Musculosos

Elaborado por Carvalheiro 2012

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

-3 -2 -1 0 1 2 3

sdep_musc

sdep_aol_

C-M

r = 0,82

AOL corrigida para Estrutura Corporal x Musculatura

Elaborado por Carvalheiro 2012

MUSC PESO

AOL 0,48 0,61

MUSC 0,31

Cuidado ao optar por utilizar apenas US!

Correlações genéticas

Elaborado por Carvalheiro 2012

Medidas que se complementam

Elaborado por Carvalheiro 2012

2003

Data Nasc.: 20/10/2004

P550 = 400kg

Data Nasc.: 10/11/2004

P550 = 400kg

(Elaborado por Carvalheiro 2008)

O animal não é só peso!!!

34 dias de confinamento

* 20/10/2004

22/08/2006 – 430 kg

* 24/12/2004

22/08/2006 – 412 kg

(Elaborado por Carvalheiro 2008)

AVALIAÇÕES GENÉTICAS

O que condiciona o desempenho dos animais?

F = G + A + GA

G X A

Efeitos de Ambiente

Mão de Obra

Genética Nutrição

Instalações

Manejo

Sanidade

Programas de Melhoramento

Objetivo: Aumentar a média de desempenho a cada safra – geração.

DEPs: Como Calculá-las?

Dados, muitos dados: pesos, datas de nascimento, datas de pesagens, medidas de perímetro escrotal, medidas reprodutivas, escores visuais, etc., etc...

BOA QUALIDADE CENTROS DE PROCESSAMENTO

EMBRAPA/ABCZ Gensys PAINT USP ANCP Outros...

= DEPs

DEPs: o que são?

DIFERENÇAS ESPERADAS NA PROGÊNIE

SÃO COMPARAÇÕES SÃO VISUALIZADAS NOS FILHOS

SÃO PREDIÇÕES

DEPs: o que são?

COMPARAÇÃO Peso à desmama

Touro A

DEP = + 10kg

Touro B

DEP = - 5kg

DIFERENÇA DE 15 kg

VISUALIZADAS NA PROGÊNIE

Touro A Touro B

X X GRANDE NÚMERO DE VACAS DA POPULAÇÃO

MÉDIAS DOS FILHOS DIFEREM EM 15 kg

DEPs: o que são?

SÃO PREDIÇÕES

B

-5kg

A

+10kg

15 KG

DEPs: o que são?

+ 10

Acurácia Remoção de INCERTEZA na estimativa da DE

Acu. = 0,90 Acu. = 0,30

Touro A DEP = + 10 kg Touro C

A C

TOP 0,1 % = 1 em 1000

TOP 1 % = 1 em 100

TOP 10 % = 10 em 100

TOP 50 % = 50 em 100

TOP 100 % = entre os 1% piores

Conceito de TOP

MG: Distorções

MG não substitui o ambiente!

Porque usar o olho? Touro A Touro B

(Elaborado por Carvalheiro 2008)

Porque usar o olho? Touro A Touro B

(Elaborado por Carvalheiro 2008)

Lotes de Manejo

Grupo de animais manejados em conjunto e submetidos as mesmas

condições de ambiente.

(Adaptado de Carina Ubirajara de Faria)

453

466

563

566

622

645

666

Escores Visuais Será que funciona?

ÍNDICE ALIANÇA / DELTA G

Característica Nelore Hereford Braford

Dias para ganhar 160 Kg 23 25 25

Conformação ao desmame 4 4 4

Precocidade ao desmame 8 8 8

Musculatura ao desmame 8 8 8

Dias para ganhar 400 Kg 23 25 25

Conformação ao sobreano 4 4 4

Precocidade ao sobreano 8 8 8

Musculatura ao sobreano 8 8 8

Perímetro Escrotal no sobreano 14 10 10

ÍNDICE CFM / Qualitas

ICFM = 20%PD + 40%GP + 20%PE + 20%Musc

Seleção Genômica

Marcadores Moleculares Seleção Genômica

Objetivos de Seleção

Não existe animal ideal e sim animal adequado

a um determinado sistema de produção e objetivos.

(Adaptado de Guitou, 1997)

Seleção X Sistemas de Produção

Níveis elevados de disponibilidade alimentar: Maior eficiência: raças de maior porte para

tamanho maduro e potencial para produção leiteira

Condições de restrições alimentares:

Maior eficiência: raças de porte médio e

produção leiteira moderada

(Jenkins & Williams (1994))

PMGZ 2010

Nome IQG MP120 DP240 DP420 DPE420

BITELO 0,5 2 1 2 35

BASCO 3 68 1 3 0,1

BIGBEN 2 91 1 1 17

JERU 0,5 52 0,5 0,5 6

HELIACO 0,5 27 1 2 6

BVLGARI 1 29 2 4 22

GUINCHO 0,5 14 2 3 22

ENLEVO 3 29 7 6 0,1

GANDHI 3 15 12 10 6

RANCHI 10 54 5 8 28

FAJARDO 0,5 4 4 3 42

1646 0,1 0,5 3 2 28

EDHANK 9 50 7 8 96

HOCK 5 90 4 4 84

ATMA 3 99 0,5 0,5 78

MÉDIAS 3 42 3 4 31

ANCP 2011

Nome MGT MP120 DP210 DP450 DPE450

BITELO 10 5 3 10 50

BASCO 40 4 10 15

BIGBEN 10 100 1 2 100

JERU 15 80 2 3 90

HELIACO 0,5 20 0,5 2 10

BVLGARI 10 20 15 100

GUINCHO 40 2 30 100

ENLEVO 10 40 20 25 2

GANDHI 20 40 25 20 20

RANCHI 40 70 15 20 90

FAJARDO 10 15 10 10 70

1646 2 10 10 4 30

EDHANK 80 60 20 30 100

HOCK 50 15 4 100

ATMA 25 100 1 0,5 100

MÉDIAS 24 49 10 12 65

Interpretando DEPs e compreendendo diferenças

Nome Ed Pd Md Es Ps Ms DAOL DACAB

BITELO 10 100 40 10 100 100 100 100

BASCO 10 70 20 50 80 90 100 90

BIGBEN 30 70 40 40 80 50 1 10

JERU 0,1 50 5 1 100 70

HELIACO 10 50 10 10 80 25 4 100

BVLGARI

GUINCHO 10 30 10 15 80 80 70 100

ENLEVO 20 70 60 40 90 100 50 100

GANDHI 90 70 90 40 10 20 70 90

RANCHI 30 25 15 70 40 30 80 100

FAJARDO 10 80 60 20 100 100 10 1

1646 30 20 15 20 40 20 20 100

EDHANK 30 70 20 90 100 100

HOCK

ATMA 3 25 20 10 15 50 80 4

MÉDIAS 22 56 31 32 70 64 53 72

Quanto Vale um Touro Melhorador?

Quanto vale um touro melhorador? José Bento Sterman Ferraz

Universidade de São Paulo

COMPARAÇÃO Peso à desmama

Touro A

DEP = + 10kg

Touro B

DEP = - 5kg

Touro + 35 vacas = 30 bezerros desmamados/ano Vida útil: 6 anos Resultado: 30 bezerros/ano x 6 anos = 180 bezerros em sua

vida útil...

DIFERENÇA DE 15 kg

Quanto vale um touro melhorador?

180 bezerros x 15 kg = 2.700 kg de ganho de peso a favor dos filhos produzidos pelo touro A

R$3,60 / kg vivo Touro A = touro B + R$9.720,00: quanto o touro A vale, a mais,

que o touro B.

Conta Simples

DIFERENÇA DE 15 kg

Precificação Para Atributos de Qualidade

Avaliação do impacto dos atributos de qualidade em reprodutores da raça nelore comercializados em leilão: uma aplicação

do método hedônico

(Yuri Clements Daglia Calil)

Objetivo Geral

Mensurar o impacto no preço dos atributos de qualidade nos reprodutores da raça Nelore comercializados em leilões

Metodologia

Teoria dos Preços Hedônicos

Conclusões sobre o Modelo 1

MGT excelente: prêmio médio de 22% a mais do que o valor médio do animal base (MGT bom) comercializado nos leilões, ceteris paribus.

MGT regular e inferior: descontos em relação aos de MGT bom de 4% e 9%, respectivamente, ceteris paribus.

Conclusões sobre o Modelo 1

EPMURAS excelente: prêmio médio de 11% sobre os animais da base (EPMURAS muito bom) (ceteris paribus)

EPMURAS bom: descontos de 5% nos lotes quando comparado os de EPMURAS muito bom (ceteris paribus)

Conclusões sobre o Modelo 2

Para cada ponto a mais nas DEPs das variáveis genéticas mp120, dp210, dp365 e dpe365

acréscimo de, respectivamente, 1,6%, 0,7%, 0,9%, e 5,8% no seu valor final (ceteris paribus)

Percebe-se um impacto mais acentuado da DEP ligada a fertilidade e precocidade

diferença esperada na progênie para perímetro escrotal aos 365 dias (dpe365)

Conclusões sobre o Modelo 2

Nota das características precocidade, musculatura, raça e aprumos aumenta em 1 ponto

valor dos animais leiloados sobe 5%, 3,5%, 3,2% e 4,2%, respectivamente (ceteris paribus)

Maior impacto no preço advém do atributo fenotípico ligado a precocidade

Conclusões

Atributos dos animais que mais contribuíram para a formação dos preços

1º plano: qualidade genética (MGT), e a qualidade fenotípica(EPMURAS)

2º plano, mais específico: características relacionadas à precocidade e fertilidade

Genético: DEP para perímetro escrotal aos 365 dias

Fenotípico: nota de precocidade

Conclusões

Privilegiar como objetivos de seleção animais com excelentes atributos de fertilidade e precocidade prêmios superiores

Seleção por precocidade e fertilidade agrega valor aos animais

Sugestão de novos estudos

Melhoramento Genético

Custo ou Investimento?

Treinamento colaboradores

Técnico

Custo do programa de melhoramento (R$0,70/vaca/mês)

Manejo do gado

Agrega Valor?

Benefícios

Gestão

Informação para tomadas de decisão (seleção)

Informações para gerar DEPs

Orientação de um especialista (técnico)

Agrega valor na comercialização dos animais

É fundamental para sobrevivência na atividade!

Considerações Finais

Os interesses da cadeia produtiva

CRIADOR

TAXA DE DESMAMA EFETIVA

CRESCIMENTO PRÉ-DESMAMA

PESO/TAMANHO DA VACA

INVERNISTA

CRESCIMENTO PÓS-DESMAMA

EFICIÊNCIA DE CONSUMO ALIMENTAR

TAMANHO ÓTIMO DE COMERCIALIZAÇÃO

FRIGORÍFICO

RENDIMIENTO DA CARCAÇA

COBERTURA DE GORDURA

TAMANHO DA ½ CARCAÇA

CATEGORIA/TIPO DE ANIMAL

MACIEZ

RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO

Selecionador

(Arias in Ortiz, 2000 citado por Pineda )

CONSUMIDOR RELAÇÃO MÚSCULO / GORDURA

Rebanhos de seleção

Rebanhos multiplicadores

Rebanhos comerciais

Conceito Boi com Bula

GENÉTICA É MATEMÁTICA?

OBRIGADO!!! www.brasilcomz.com

(16) 8122 2255 william@brasilcomz.com