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ESCOLA DE GOVERNO DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA
Prefeitura Municipal de Uberlândia PMU – Av. Anselmo Alves dos Santos, 600,
Santa Mônica – CEP. 38.408-150 – Uberlândia/MG – Brasil
PROJETO ESCOLA DE GOVERNO Volume 1 | Edição 1
2017-2020
Prefeitura Municipal de Uberlândia - MG
Prefeitura Municipal de Uberlândia Prefeito Odelmo Leão Carneiro Vice Paulo Sérgio Ferreira Secretaria de Gestão Estratégica Secretário Municipal Raphael Leles Secretaria Municipal de Governo Secretária Municipal Ana Paula Procópio Junqueira Escola de Governo Diretora Poliana Assunção Ferreira
O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.
Immanuel Kant
Apresentação.......................................................................................................... 01
Base Legal.............................................................................................................. 02
Estrutura Organizacional e Composição................................................................. 03
Localização e Estrutura física................................................................................. 04
Finalidade............................................................................................................... 05
Justificativa............................................................................................................. 06
Objetivos................................................................................................................ 08
Missão, Visão e Princípios...................................................................................... 09
Público Alvo........................................................................................................... 11
Diretrizes Pedagógicas............................................................................................ 12
Plano de Trabalho................................................................................................... 15
Diferencial da Escola: atenção ao servidor............................................................. 16
Etapas de Trabalho................................................................................................. 17
Sugestão de Programa Educacional........................................................................ 19
Bibliografia............................................................................................................. 20
Sumário
1
A modernização da administração pública tem como implicações a
profissionalização de seus servidores e gestores. Para tanto, a própria
Constituição Brasileira previu a criação das chamadas Escolas de Governo,
dada à preocupação dos constituintes na busca da melhoria dos serviços
públicos, sendo um importante instrumento de busca de excelência na
prestação de serviço público.
Buscando o aparelhamento burocrático competente, devidamente
preparado para adoção de inovações organizacionais e de modernas técnicas
de gestão, capazes de responder a desafios contemporâneos, a Gestão 2017-
2020 reestruturou pela Lei Municipal 12.621/2017 a Escola Municipal de
Governo, com a finalidade de verdadeiramente implantar práticas de
educação continuada e efetiva no serviço público municipal.
Voltada à educação estratégica dos quadros públicos do município,
congrega, integra e articula as ações das diversas Secretarias Municipais
visando a excelência dos serviços e o bem-estar do servidor, e
consequentemente melhorando o atendimento dos cidadãos.
A Escola de Governo do Município de Uberlândia, unidade
administrativa da Secretaria de Gestão Estratégica é responsável pelo
desenvolvimento de competências essenciais de gestão pública, alinhada à
agenda estratégica do Governo Municipal, objetivando serviços de qualidade
e resultados sociais.
Com uma visão moderna e responsável a Gestão 2017/2020 nas
fronteiras do conhecimento na área pública, produzindo e transmitindo
ideias, dados e informações, além de conservá-los e sistematizá-los, a Escola
de Governo busca contribuir para o desenvolvimento socioeconômico de
Uberlândia/MG, para a melhora dos padrões éticos nacionais, para uma
governança responsável e compartilhada.
Apresentação
2
A Escola de Governo fundamenta-se prioritariamente nos seguintes
instrumentos normativos:
QUADRO 01 – BASE LEGAL
ATO LEGAL EMENTA
Constituição da República Federativa do Brasil
Estabelece o princípio da Eficiência na Administração Pública e dispõe que a União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.
Lei Municipal 11.966/2014
Dispõe sobre o Plano Carreira dos Servidores Públicos da Administração Direta do Município de Uberlândia e prevê progressão funcional por capacitação
Lei Municipal 12.621/2017
Dispõe sobre a Estrutura Administrativa da Secretaria de Gestão Estratégica e estabelece em sua estrutura a Escola de Governo.
BASE LEGAL
3
Escola de Governo pertence a Administração Direta do Município de
Uberlândia e está vinculada a estrutura da Secretaria Municipal de Gestão
Estratégica, com suporte administrativo da Secretaria de Governo, conforme
Lei Municipal 12.621/2017, na seguinte forma:
• Gabinete do Secretário; • Diretoria de Gestão e Análise; • Escola de Governo.
A Secretaria Municipal de Gestão Estratégica terá suporte
administrativo da Secretaria Municipal de Governo.
A Escola de Governo é composta por:
• Diretor • Assessor de Capacitação • Assessor de Avaliação
Nesse sentido, o modelo organizacional da Escola de Governo
pressupõe que embora os diversos órgãos possuam responsabilidades e
atribuições distintas, são interdependentes, comunicam-se e se integram,
continuamente, para criar soluções alinhadas com as suas causas essenciais.
A preocupação com os resultados do todo, passa a ser o foco principal de
todas as áreas e pessoas, superando as preocupações segmentadas ou
departamentalizadas, não devendo haver partes isoladas ou não
comprometidas com o todo e o resultado deve ser decorrente da integração
de processos estratégicos e gerenciais.
Estrutura organizacional e
composição
4
A Escola de Governo não possui uma sede própria e está situada no
Centro Administrativo Municipal da Prefeitura Municipal de Uberlândia à
Av. Anselmo Alves dos Santos, 600, no bairro Santa Monica, ocupando o
espaço da Secretaria Municipal de Gestão Estratégica, sala esta equipada com
insumos e infraestrutura de informática que garante a adequada
implementação administrativa das atividades de ensino.
Para a realização de eventos educativos a Escola pretende utilizar:
• Auditório Municipal Cícero Diniz, com capacidade de 190
lugares1
• Os espaços das Instituições de Ensino parceiras
• As dependências das diversas Secretarias para os cursos in
company.
O Auditório é equipado com computador, projetor multimídia e tela
para projeção (de slides e vídeos) e ar condicionado.
Foto 01
1 Sendo 180 pessoas sentadas e 10 cadeirantes.
Localização e Estrutura Física
5
A finalidade da Escola de Governo é buscar mecanismos e parcerias
que visem propor melhorias no âmbito da avaliação e capacitação dos
recursos humanos da Administração Pública, exclusivamente para os
servidores municipais, visando fortalecer a capacidade gerencial e a
implementação de políticas públicas1.
1 De acordo com a Lei Municipal 12.621 de 2017.
Finalidade
6
O serviço público, embora não tenha como objetivo auferir vantagens
financeiras, deve se preocupar com a qualidade e a e ciência de seus serviços,
de modo a satisfazer seus usuários, os quais são a razão da existência de toda
atividade pública, e, cada vez mais, adquirem consciência de seus direitos e
exigem que sejam cumpridos.
Com o intuito de buscar maior qualidade no serviço público, desde a
década de 1930, vem sendo criados projetos de lei e propostos novos
modelos de organização da administração pública no Brasil, propagando a
chamada reforma administrativa (Pereira, 1998).
Para Pereira (1998), uma reforma efetiva deve passar,
necessariamente, pela valorização dos servidores, ao investir em seu
aperfeiçoamento e treinamento, ao dar-lhes a oportunidade de progredir
profissionalmente, por meio de planos de carreira, e ao adotar procedimentos
rígidos de controle sobre sua estabilidade no cargo.
De acordo com Valdez (2003), rigorosas críticas permeiam as várias
esferas (federal, estadual e municipal) da administração pública no Brasil e
referem-se à ineficiência dos serviços prestados por estes órgãos. Apesar de
tamanho descontentamento com a função publica, faltam acoes capazes de
tornar as repartições mais ágeis e modernas. “Uma administração publica
moderna ao serviço das pessoas exige novas formas de gestão e de
mobilização dos funcionários, mais objetividade, mais igualdade, melhor
serviço, menos burocracia, mais inovação e criatividade” (Valdez, 2003, p.
35).
Na visão de Guimarães Filho (2004), cabe ao ente estatal não apenas
cobrar do servidor inexperiente, mas também investir em seu aprimoramento
para suprir as limitações decorrentes da falta de conhecimento para o
desempenho de suas tarefas. Afirma, ainda, que o aprimoramento do servidor
deveria ser algo constante e proativo, mas, infelizmente, tem assumido um
caráter mais abstrato e repressivo.
Justificativa
7
Diferentemente da iniciativa privada, em que as decisões são tomadas
de acordo com a vontade do administrador e dos acionistas da empresa, na
administração pública, o gestor deve buscar na lei a justicativa para todos os
seus atos. A partir dos preceitos legais contidos nas constituições Federal e
Estadual, compete aos municípios organizar e disciplinar os seus serviços e
servidores públicos, podendo instituir o seu próprio estatuto dos servidores,
em que estão previstos direitos e deveres de seus funcionários e outros
aspectos que compõem seu regime jurídico (Almeida, 1999).
As profundas mudanças ocorridas no mundo do trabalho destacam a
necessidade de uma vinculação estreita entre a educação continuada e o
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
Importa destacar que a estruturação do conhecimento a ser construído
deve compreender as competências requeridas para o exercício do papel do
servidor.
8
Promover a valorização e o desenvolvimento do servidor público
municipal, por meio de um programa permanente de capacitação, elevando
o nível de qualidade, eficiência, eficácia e efetividade dos serviços prestados
ao cidadão, pautando-se nos seguintes objetivos específicos dispostos na Lei
12.621/2017:
a. buscar parcerias, convênios e cooperação com instituições
educacionais publicas e privadas, entidades da sociedade civil e demais
esferas da Administração Pública, visando proporcionar mecanismos para
profissionalização dos servidores do Município, associando a teoria a prática;
b. promover, em parceria com entidades externas, a formação
profissional em técnicas e competências demandadas na modernização
administrativa do setor público, mediante a oferta de benefícios para a
realização de cursos de graduação e pós-graduação, de cursos de capacitação
e treinamento, e de cursos de educação a distância inclusive com a iniciativa
privada;
c. desenvolver estudos e análises das dificuldades enfrentadas pelos
servidores, de modo a avaliar processos e medidas de correção das atividades
do Município;
d. promover a cooperação técnica e acadêmica com instituições
públicas ou privadas, nacionais, internacionais ou estrangeiras.
Objetivos
9
A Escola de Governo tem a missão de promover a socialização e
produção do conhecimento visando à melhoria da gestão pública municipal,
dinamizando e otimizando os serviços prestados e oferecidos à Sociedade.
A Escola de Governo pretende ser reconhecida como uma instituição
que potencializa os saberes dos servidores públicos municipais com foco na
melhoria da gestão pública, contemplando a dimensão humana, numa
perspectiva ética e humanística.
Os princípios fundamentais da Escola de Governo, encontra seu lastro
no artigo segundo da Resolução 01 de 2014 do Ministério da Educação que
estabelece as diretrizes curriculares do Curso de Graduação em
Administração Pública, quais sejam:
• o ethos republicano e democrático como norteador de
uma formação que ultrapasse a ética profissional, remetendo-se à
responsabilidade pela res publica e à defesa do efetivo caráter
público e democrático do Estado;
• a flexibilidade para que formulação de projetos
pedagógicos próprios, permitindo ajustá-los ao seu contexto e
vocação regionais;
• a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade que
garantam a multiplicidade de áreas do conhecimento em temas
como política, gestão publica e gestão social e sua interseção com
outros cursos.
Missão
Visão
Princípios
10
Como princípios secundários e próprios da Escola de Governo, temos
os seguintes:
• Parceria: como fruto de interação entre a Escola de
Governo, pessoas, instituições e empresas, por meio da qual
limitações são superadas e soluções, obtidas.
• Valorização da Pessoa: força interna que nasce no
sentido de acolhimento e que conduz à construção conjunta,
dentro da percepção de que cada um tem uma maneira de
contribuir e onde ninguém é excluído.
• Ousadia e Tenacidade: para que se tente o impossível,
com constância na superação de desafios e obstáculos na
construção do sonho de ser uma instituição referência.
• Qualidade e Inovação: para estar à frente na busca de
fazer o melhor para o cliente, foco central da sua atuação.
• Ética: concentrando-se na prática da lealdade,
confiança e transparência, reconhecendo erros e corrigindo rumos.
11
O foco prioritário da Escola será a capacitação de
servidores públicos, empregados públicos e agentes
comissionados que possuírem papel estratégico e mulplicador
de novos conhecimentos e abordagens, em razão de sua
posição, podendo criar ambientes favoráveis à inovação na
administração publica.
Público Alvo
12
A organização curricular da Escola de Governo terá como princípio
orientador a formação baseada em competência, sendo esta a capacidade de
articular, mobilizar e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades
necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas
pela natureza do trabalho.
A dinamização das competências implica uma transformação
permanente do conhecimento, o que exige dos atores sociais formação
continuada e reflexão permanente de seu papel social, tanto para suprir
possíveis lacunas da educação básica, quanto para desenvolver a capacidade
de pensar, sentir e agir nas diversas situações demandadas pelo cotidiano.
Educar com foco em competências supõe responder às novas formas
de organização da produção e do trabalho e das novas demandas da
sociedade, conforme a tipologia de competências, a saber:
a) Intelectuais e técnicas: capacidade de reconhecer e definir
problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir
modificações no processo de trabalho, atuar preventivamente, transferir e
generalizar conhecimentos;
b) Organizacionais ou metódicas: capacidade de auto planejar-se,
autorregular-se, estabelecer métodos próprios, gerenciar seu tempo e espaço
de trabalho;
c) Comunicativas: capacidade de expressão e comunicação com seu
grupo, superiores hierárquicos ou subordinados, de cooperação, trabalho em
equipe, diálogo, exercício de negociação e de comunicação interpessoal;
d) Sociais: capacidade de utilizar todos os conhecimentos – obtidos
através de fontes, meios e recursos diferenciados – nas diversas situações
encontradas no mundo do trabalho; isto é, da capacidade de transferir
conhecimentos da vida cotidiana para o ambiente de trabalho e vice-versa;
Diretrizes Pedagógicas
13
e) Comportamentais: iniciativa, criatividade, vontade de aprender,
abertura as mudancas, consciência da qualidade e das implicações éticas do
seu trabalho, o que envolve subjetividade do indivíduo na organização do
trabalho;
f) Políticas: compreender sua posicão e função na estrutura produtiva,
seus direitos e deveres como trabalhador, sua necessidade de participação
nos processos de organização do trabalho e de acesso e domínio das
informações relativas às reestruturações produtivas e organizacionais em
curso, assim como na esfera pública, nas Instituicões da sociedade civil,
constituindo-se como atores sociais dotados de interesses próprios que se
tornam interlocutores legítimos e reconhecidos.
O objetivo do aprendizado, neste contexto, consiste em introduzir e
desenvolver o espírito de discernimento que submete todo problema ao
raciocínio rigoroso na busca da compreensão de uma sociedade como a
nossa, com níveis paradoxais de diferenças na dotação de conhecimento,
recursos e oportunidades e com um grau de complexidade que mobiliza e
desafia as estratégias e metodologias de ensino e pesquisa.
O primeiro desafio que se impõe e justamente o de compreender os
problemas complexos sob uma percepção integrada, que vai além da
perspectiva de análise de cada área administrativa. Como contraponto da
compartimentalização do conhecimento tem se observado em todo o mundo
um movimento em direção à formação plural.
A interdisciplinaridade emerge neste contexto como necessidade para
a superação da visão fragmentada. Decorrem daí seus desdobramentos como
técnica didática e como método investigativo.
Entende-se como interdisciplinaridade a necessidade de transcender e
atravessar o conhecimento fragmentado em direção à unidade do saber e à
compreensão abrangente do objeto de estudo.
A interdisciplinaridade, diante disto, não implica no abandono das
múltiplas determinações do objeto de pesquisa, nem das disciplinas, mas na
busca da sua reconstrução histórica, de forma compreensiva e integral. A
interdisciplinaridade caracteriza a intensificação das trocas entre especialistas
14
e disciplinas e a busca de maior grau de integração entre pensamento e
realidade, entre as perspectivas das disciplinas e dos pesquisadores no interior
de um mesmo projeto de ensino e pesquisa.
A sociedade contemporânea, no entanto, tem exigido das pessoas
uma formação polivalente e habilidades para buscar soluções sistêmicas para
os problemas e desempenhar múltiplas tarefas – isto é hoje evidente no
âmbito da Administração e da Gestão. Dentro dessa perspectiva, teóricos
como Capra (1982), Morin (1998) e Nicolescu (1999) têm proposto a
mudança da visão fragmentada do conhecimento para uma concepção
sistêmica, característica da inter e transdisciplinaridade.
Baseado nestas ideias, a Escola de Governo estabelece como
estratégia de ensino táticas que privilegiam a prática da “sala de aula
invertida” buscando cursos que estão a par dessa nova realidade.
A seguir relacionam-se as principais metodologias de ensino que serão
utilizadas para escolha dos cursos a serem ministrados:
• Excepcionalmente, aulas expositivas, preferencialmente
empregadas para o tratamento de abordagens teóricas e
conceituais;
• Estudos de caso (com ênfase na avaliação de estratégias de
organizações públicas );
• Emprego de filmes, documentários, vídeos e recursos multimídia
com discussão relacionada;
• Trabalhos práticos individuais e em grupo discutidos e realizados
durante a disciplina;
• Uso de simulações (jogos de empresas).
15
O Plano de Trabalho é o planejamento de todas as
ações necessárias para atingir um resultado desejado. É
momento importante para o profissional pensar sobre a sua
missão, identificando e relacionando as atividades prioritárias
para o período em exercício, tendo em vista os resultados
esperados.
Em relação ao programa da Escola de Governo, a
prioridade está centralizada em ações que garantam a melhoria
da qualidade de vida das pessoas com deficiência. Deve ter
clareza da missão da instituição em que atua e o que será
necessário realizar e com quem contar, como e quando, para
o cumprimento de seus objetivos e metas, quando a sua
execução envolver mais de uma pessoa, esclarecer quem será
o responsável por cada ação, para evitar possíveis dúvidas.
Deve ainda esclarecer os “porquês” da realização de cada ação
e onde serão feitas.
A par de um processo de construção coletiva, a Escola
de Governo estabeleceu 04 etapas de trabalho, que, no seu
conjunto, contribuem, em última instância, para o alcance do
objetivo de iniciar as ações da Escola de Governo.
Plano de Trabalho
16
Os servidores discentes serão acompanhados intensivamente desde o
seu ingresso nas atividades da Escola, sempre considerando sua satisfação
com as atividades educacionais ofertadas.
A Escola, oferecerá sistematicamente horários de atendimento aos
discentes, além de comunicação via e-mails e via uso da ferramenta de
Ensino Aberto.
Este atendimento visa discutir aspectos gerais da vida acadêmica do
aluno, especialmente relacionados com sua inserção nos cursos e seu
aproveitamento.
Além disso o aluno contará com atendimento sobre os aspectos
regulamentares e processuais, apoiando-os na obtenção de informações,
documentos e comprovantes das suas atividades regulares da vida acadêmica.
Tais informações poderão ser acessadas pelos alunos pelo site da Escola.
Diferencial da Escola: atenção ao servidor
17
A par de um processo de construção coletiva, a Escola de
Governo estabeleceu 04 etapas de trabalho, que, no seu
conjunto, contribuem, em última instância, para o alcance do
objetivo geral de “fortalecer a gestão dos órgãos da
administração pública.”
Tais objetivos correspondem a 04 etapas:
• Levantamento de Dados
• Organização Estrutural
• Elaborar o Programa Educacional
• Implantação do programa
As 04 etapas de trabalho apresentadas, consistirá nas seguintes atividades:
Etapa 1: Levantamento de Dados
1.1 Dados educacionais dos servidores e pesquisa de necessidades 1.2 Dados sobre possíveis Instituições Parceiras 1.3 Levantamento de necessidades operacionais 1.4 Pesquisas de Custos 1.5 Verificação de disponibilidade financeira
Etapa 2: Organização Estrutural
2.1 Verificação e distribuição de atribuições 2.2 Criação de documentos formulários 2.3 Criação de site institucional 2.4 Reunião geral com IES parceiras 2.5 Criação de documentos de compras/parcerias
Etapa 3: Elaboração de programa educacional
3.1 Criação de Cronograma de Atividades Semestrais 3.2 Levantamento de custos por semestre 3.3 Levantamento de parceiros por semestre 3.4 Reunião com IES parceiras para o semestre
Etapas de Trabalho
18
Etapa 4: Implantação do programa educacional
4.1 Procedimento de Compras para o programa 4.2 Organização da infraestrutura 4.3 Divulgação das atividades 4.4 Início processo de matrículas
19
Área 1: Direito, Gestão e Técnica de Governo
1.1 Comunicação no Trabalho 1.2 Gestão de Pessoas 1.3 Gestão Tributária e Municipal 1.4 Qualidade e Atendimento do Cidadão 1.5 Metodologia para Mapeamento de Processos
Área 2: Desenvolvimento Territorial e Sustentabilidade
2.1 Logística Reversa 2.2 5s no Trabalho 2.3 Plano Diretor 2.4 Técnicas para economia de recursos
Área 3: Finanças Públicas
3.1 Contabilidade Pública 3.2 Elaboração do Orçamento Municipal 3.3 Gestão e Controle de Orçamento Financeiro 3.4 Prestação de Contas
Área 4: Setorial – verificação em pesquisa
4.1 Bem-estar do servidor 4.2 Saúde 4.3 Educação 4.4 Procedimentos Internos
Sugestão programa educacional
20
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Congresso
Nacional, 5 out. 1988.
CAPANEMA, G. (1980). Discursos e Outros Escritos. Rio de Janeiro: Editora Pallas.
CAPRA, F. (1996). A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Editora Cultrix _________. (1982). O ponto de mutação: a Ciência, a Sociedade e a Cultura
emergente. São Paulo: Editora Cultrix. ETZIONI, A. Organizações modernas. 8 ed. São Paulo: Pioneira, 1989.
HERNANDEZ, F. (1998). Transgressão e mudança na educação: os projetos
de trabalho. Porto Alegre: Artmed.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MORIN, E. (1998). Ciência com consciência. 4a ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
NICOLESCU, B. (1999). O manifesto da transdisciplinar idade. São Paulo: Triom.
PIAGET, Jean. Para Onde Vai a Educação? 8. ed. Petrópolis: Vozes, 1993.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições sobre a Educação de Adultos. 8. ed. São Paulo: Cortez, 1993.
PEREIRA, C. F. O. Reforma administrativa: o Estado, o serviço público e o
servidor. Brasília: Brasília Jurídica, 1998. VALDEZ, M. R. K. Analise dos fatores motivacionais no trabalho segundo Herzberg e da ciência do atendimento ao cidadão: estudo de caso da Divisão
de Fiscalização de Obras e Posturas do município de Joinville. 2003. Disserta-
cão (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,
2003. Disponível em: <http://goo.gl/1Qn5LL>.
Bibliografia
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