Relação parasito hospedeiro apresentação(1)

Preview:

Citation preview

• Unime – Lauro de Freitas• Curso de Farmácia• 2º semestre• Docente: Vera Vinhas• Discentes: Lucia Tavares• Milene Conceição• Maiane Oliveira• Tatiane• Paula Mamede• Sandra Mercês

C O C C Í D E O S I N T E S T I N A I S

RELAÇÃO PARASITO HOSPEDEIRO

COCCÍDEOS INTESTINAIS

• Cryptosporidium

• Cyclospora cayetanensis • Isospora belli

CRYPTOSPORIDIUM

Classificação Taxonômica• Filo: Apicomplexa• Classe: Conoidasida• Sub-classe: Coccidiasina• Ordem: Eucoccidiorida• Sub-ordem: Eimeriorina• Familia: Cryptosporidiidae• Gênero: Cryptosporidium

CRIPTOSPORIDÍASE

• Conceito:

É uma parasitose descrita recentemente na espécie humana-1976, foram identificados dois casos dessa protozoose. Até então, era uma enfermidade somente registrada em animais, especialmente aves e mamíferos, mas também presente em répteis e peixes. O gênero do parasita causador dessa doença foi criado em 1907 por Tyzzer. Sete das dezesseis espécies desse gênero infectam humanos, mas as

principais são C.hominis e C.parvum.

CRIPTOSPORIDÍASE

Morfologia• Possuem um complexo apical(visivel apenas em microscópio

eletrônico).• Estruturas como roptrias, micronemas, grânulos elétrons-densos,

microtúbulos sub-peculiares e anéis apicais(apicomplexa).• Oocistos variam de esférico a ovóide, medindo de 3 a 8,5um de

diâmetro(espécie).• Apresentam(maioria) parede cística dupla e espessa, mas 20%

deles tem parede fina que se rompe ainda dentro do hospedeiro. Internamente a eles, há quatro esporozoítos que são libertados-ou nas fezes, ou no tubo digestivo do hospedeiro-após a dissolução da sutura presente em sua parede.

• Esquizonte aparece no intestino já sem complexo apical. É esférico, apresenta núcleo volumoso, nucléolo evidente e mede de 4 a 6um de diâmetro.

CRIPTOSPORIDÍASE

O protozoário • Apresenta alta capacidade de veiculação hidrica.• Ocorre em pacientes imunocompetentes.• Considerada uma infecção oportunista devido à

sua alta prevalência em indivíduos imunodeprimidos, como os portadores de HIV/AIDS. Nesses pacientes, a diarréia provocada pela doença é grave e recorrente.

CRIPTOSPORIDÍASE

• Transmissão• Principalmente pela ingestão de oocistos, formas

evolutivas infectantes, esporulados(via fecal-oral).• Principais fontes são animais ou humanos que estejam

eliminando oocistos que podem ser veiculados pelos alimentos, água, ar, insetos, vestuário e também pelo contato íntimo entre pessoas.

• Criação de gados e ovelhas tem sido relacionada à infecção humana, pois, durante um surto de febre aftosa(Reino Unido-2001), observou-se grande redução de casos devido ao grande número de bovinos sacrificados.

CRIPTOSPORIDÍASE

Ciclo evolutivo• Monoxênico – sem especificidade de hospedeiro.1. Merogonia ou esquizogonia(assexuada).2. Gametogênese(sexuada-produção de gametas).3. Formação do zigoto(fertilização).4. Esporogonia(formação oocisto e liberação esporozoítos).• Infecção humana via fecal-oral, quando oocistos são

ingeridos. No estômago há a dissolução de sua membrana e a liberação de quatro esporozoítos.

• Capaz de excistar tanto fora do trato gastrointestinal como no respiratório, na conjuntiva do olho e no sistema reprodutor.

• Os esporozoítos possuem importante complexo apical para sua aderência às células epiteliais do intestino.

• Este parasito se aloja nas células epteliais através de um vacúolo parasitório extracitoplasmático. Este é formado por uma expansão da membrana celular e dos microvilos, envolvendo-o completamente que fica coberto por várias membranas de ambos os organismos.

• Esporozoíto estabelecido, se forma a diferenciação em trozoítos unicelulares, ocorrendo então a merogonia ou esquizogonia, processo de muitas divisões nucleares que produzirão merozoítos.

• Neste processo, formam-se 8 merozoítos alongados (tipo I) que são liberados no intestino e infectam outras células. Esta segunda geração é capaz de formar quatro merozoítos cada(tipo II).

• Os merozoítos tipo II são capazes de repetir o ciclo assexuado ou produzir gametócitos(gametogonia).• A gametogonia produz um macrogametócito e

cerca de 16 microgametócitos. A união destes formará o zigoto que progredirá para o oocisto.• Muitos oocistos possuem parede espessa e

contém quatro esporozoítos e são liberados no meio ambiente através das fezes, onde podem sobreviver por meses.• Outros oocistos possuem parede delgada, que

se rompe facilmente e acabam por liberar os esporozoítos dentro do hospedeiro, este processo chama-se auto-infecção.

CRIPTOSPORIDÍASE

Patogenia• O protozoário altera as funções de absorção e secreção

intestinal. A ocorrência de diarréia de dá pela infecção dos enterócitos, causando transtornos no eptélio intestinal, e, indiretamente também pelo acúmulo de células inflamatórias que produzem fator de necrose tumoral(TNF) e prostaciclinas. Substâncias essas, responsáveis por alterações bioquimicas, morfológicas e funcionais.

• Este parasito também pode alterar o metabolismo hídrico e da lactose, causando a sua intolerância, assim como a desidratação. Há ainda, redução de absorção de glicose, sódio e vitamina A.

• A aspiração e a disseminação hematogênica têm sido propostas para explicar os sintomas das vias aéreas quando são isolados Cryptosporidium spp. nas vias aéreas.

• Em imunocompetentes os sintomas são inperceptíveis.

• Em imunocomprometidos o parasito se prolifera intensamente causando diarréia aquosa, cólicas, flatulência, dor epigástrica, náuseas e vômitos, anorexia e mal estar.

• A defesa do hospedeiro é baseada nas respostas celulares e humorais. O mau funcionamento das células T, como ocorre na AIDS predispõe à consequências graves da doença.

• Há indícios de que algumas citocinas apresentem papel importante, como o IFN-y(interferon gama), IL-4, IL-8 e IL-15.

CRIPTOSPORIDÍASE

Sintomatologia• O parasito possui um periodo de incubação – 6 a 9 dias,

portanto nessa fase não sinais e sintomas.• Principais sinais são: diarréia aquosa, fezes mucosas,

desidratação, perda de peso, anorexia, dor abdominal, febre, náuseas e vômitos. Não é incomum acontecer também dores nas articulações, mialgias, vertigens a até Síndrome de Reiter(artrite reativa) em crianças.

• Em imunodeprimidos podem ser encontrados fora do trato gastrointestinal, como figado, pâncreas e vesícula biliar, podendo acarretar cirrose, pancreatite, colangiopatia, colangite esclerosante e colangiocarcinoma. Quando no trato respiratório, podemos notar tosse, rouquidão, falta de ar e até pneumonia.

CRIPTOSPORIDÍASE

• Diagnóstico1. Clínico• Trata-se de doença do TGI e dessa forma apresentar diarréia aquosa, dor

abdominal epigástrica em cólica, perda de peso, anorexia, flatulência, náuseas, vômitos e mialgia. A diarréia e a dor abdominal são exacerbadas pela alimentação.

• Manifestações extra intestinais são principalmente a coletase devido ao acometimento da árvore biliar e manifestações pulmonares como tosse crônica, febre e dispnéia pelo acometimento pulmonar.

• Não há achados radiológicos caracteristicos.

2. Laboratorial• Exame de fezes é a melhor opção com múltiplas amostras.• Fuccina carbólica, coloração de Ziehl-Neelsen e azul de metileno.• Técnica de Imunofluorescência indireta – anticorpos especificos.• Endoscopia digestivq com biópsia – utilizado apenas em casos onde o

parasitológico de fezes não for esclarecedor.

CRIPTOSPORIDÍASE

• Tratamento• Visa apenas minimizar a sintomatologia pois é dependente do

sistema imunológico individual.• Imunocompetentes – Cura sozinho.• Imunodeficientes – Apresentam problemas graves no tratamento,

em portadores de HIV, verificou-se grande diminuição da severidade em pacientes que utilizavam retrovirais.

• Maioria das drogas não apresentam eficácia, devido à elevada resistência do parasito.

• Redução dos sintomas quando utilizados: Paromicina, azitromicina e espiramicina.

• Nitazoxanida – Possui eficácia diminuindo a duração e a severidade em imunocompetentes com eficiência mediana em imunodeficientes, porém a Paromicina mostrou-se eficiente nesses individuos.

CRIPTOSPORIDÍASE

• Profilaxia• Saneamento básico – livrando a água utilizada

para ingestão do contato com fezes, bloqueando assim a principal via de contágio.• Contato com fezes de animais – deve ser evitado.• Criação de vacinas – estudos estão sendo feitos,

mas os testes em humanos não mostraram eficiência nem redução da sintomatologia, havendo a necessidade também do bloqueio das diversas espécies de parasitas.

CYSTOISOSPORA BELLI

Classificação Taxonômica• Filo: Apicomplexa• Classe: Conoidasida• Sub-classe: Coccidiasina• Ordem: Eucoccidiorida• Sub-ordem: Eimeriorina• Familia: Cistoisospora• Gênero: Isospora belli

ISOSPORÍASE

Conceito• Conhecida também como síndrome da má

absorção.• São distúrbios que ocorrem porque os nutrientes

provenientes do alimento no intestino delgado não são absorvidos adequadamente e não passam para a corrente sangüínea. Normalmente, os alimentos são digeridos e, em seguida, os nutrientes são absorvidos para o interior da corrente sangüínea, principalmente através do intestino delgado.

ISOSPORÍASE

• Histórico• Descoberto por WOODCOCK em 1915.• Brasil, primeiro caso descrito ocorreu em 1925,

São Paulo.• Bahia, ocorreram dois primeiros casos em 1950.• Ocorreram mais 8 casos (PE(1), PB(3), RJ(2),

RS(3), entre 1957 e 1966.• São Paulo ocorreu um surto endêmico em 1969

num orfanato, onde a mais alta incidência foi verificada até então no Brasil – 7,2%.

ISOSPORÍASE

O protozoário• Muito comum em animais selvagens,

domésticos, aves e rara na espécie humana, sobretudo em pacientes imunocompetentes e frequente em imunodeprimidos, determinando grave infecção intestinal entre estes.

ISOSPORÍASE

Morfologia• Formas assexuadas : merócitos contendo merózitos

alongados com um núcleo.• Formas sexuadas: gameta masculino(microgameta) e

gameta feminino(macrogameta)• Junção das duas formas origina o zigoto e a formação

de uma dupla membrana externa dá origem ao oocisto.

• Oocisto maduro: alongados, medem cerca de 31,6x13,7um, contém dois esporocistos e quatro esporozoitos alongados contendo um núcleo em cada esporocisto.

ISOSPORÍASE

• Transmissão• Ingestão de oocistos esporulados via água e

alimentos contaminados com matéria fecal humana e, ainda diretamente, pela via fecal-oral ou acidental em laboratório. • Admite-se ainda outra forma de contágio – ciclo

endógeno intra-intestinal que poderia explicar a longa duração do parasitismo, à semelhança do ciclo interno ou auto-endo-infecção do Strongyloides stercorales, como ocorrido em paciente com duração de 26 anos.

ISOSPORÍASE

Ciclo evolutivo:• Monoxênico – possui apenas um hospedeiro-homem.• Após ingestão oocistos esporulados , que passam pelo

trato digestório, os esporocistos são liberados e pela ação dos sucos entéricos, sofrem ruptura e deixam livres os esporozoitos que penetram nas células epteliais das microvilosidades do ID e no íleo(provavelmente), transformando-se em trofozoítos que após sucessivas divisões passam a denominar-se esquizontes. Prosseguindo nesta evolução de esquizogonia, o citoplasma do esquizonte sofre uma condensação e transforma-se em vários elementos, denominados merozoítos.

• Com a destruição da célula parasitada, os merozoítos são libertados e invadem novas células repetindo-se a esquizogonia.

• Após sucessivas e repetidas esquizogonias, alguns merozoìtos sofrem diferenciação morfológica, transformando-se em células sexuadas, chamadas gametócitos(micro e macrogametas).

• O microgameta penetra no macrogametócito, fecundando-o e formando o zigoto ou ovo.

• Este evolui e forma o oocisto - sua maturação depende da espécie parasitária.

• Após caírem na luz intestinal, são eliminados com as fezes.

• Após tornarem-se maduros, - oocistos com dois esporocistos e quatro esporozoítos(forma infectante)-, e serem ingeridos recomeça o ciclo esquizogônico ou assexuado.

ISOSPORÍASE

• Patogenia• Até pouco tempo era pouco conhecida em

decorrência de ausência de estudos, porém, após 1963, pesquisas foram realizadas com biópsia jejunal, houve acentuado avanço no setor.• Detectadas novas formas parasitárias no interior

do epitélio das microvilosidades, bem como as alterações das células epiteliais do ID.• Destruição do epitélio das microvilosidades, em

virtude da penetração e multiplicação dos parasitos no seu interior.

ISOSPORÍASE

Sintomatologia• Assintomática – Maioria dos casos.• Autolimitada – Pacientes com manifestações

clínicas, é benigna, ocorrendo a melhora clinica em poucos dias, independente do tratamento, muito embora a eliminação dos oocistos continue por mais de 30 dias.• Geralmente: Febre de intensidade elevada,

cólicas intestinais, diarréia alternada com constipação ou apenas surtos, náuseas, anorexia, mal estar geral, astenia, meteorismo, cefaléia, emagrecimento.

ISOSPORÍASE

Diagnóstico1. Diferencial - Várias infecções diarréicas podem

confundir-se clinicamente com a isosporíase, tornando assim o diagnóstico muito difícil ou mesmo impossível.

2. Laboratorial - Para o devido esclarecimento da etiologia, utilizam-se exames laboratorais adequados – coproculturas e parasitológico de fezes.

• Exame direto e fresco.• Faust e col.; Telemann modificado e Hoffman, Pons e

Janer.• Zielhl-Neelsen modificado.• Biópsia jejunal.

ISOSPORÍASE

Tratamento• Atualmente, com o aparecimento da AIDS, a

terapêutica é feita conforme critério médico:1. Sulfadiazina, Pirimetamina, Sulfametoxazol.2. Sulfametoxazol, Sulfadoxina+Pirimetamina.3. Outros.

ISOSPORÍASE

Profilaxia• É idêntica à de outras protozooses

digestivas( giardíase, amebíase, balantidíase, etc).• Tratamento adequado da água de consumo.• Proteção dos alimentos a serem consumidos,

sobretudo frutas e verduras das dejeções humanas e dos insetos como moscas e baratas.• Educação sanitária para as populações de baixa

renda e manipuladores de alimentos.

CYCLOSPORA CAYETANENSIS

Classificação taxonômica• Filo: Apicomplexa• Classe: Conoidasida• Sub-classe: Coccidiasina• Ordem: Eucoccidiorida• Sub-ordem: Eimeriorina• Familia: Eimeriidae• Gênero: Cyclospora• Família: C.cayetanensis

CICLOSPORÍASE

Conceito• Parasito oportunista.• Intracelular de células intestinais, especialmente

nas regiões do jejuno e íleo.

CICLOPORÍASE

• O Protozoário

CICLOSPORIASE

Morfologia

• Os oocistos são esféricos, medem de 8 a 10µm e possuem a parede com aparência rugosa ou ondulada. Pela coloração da safranina aparecem corados do vermelho a um brilhante vermelho-alaranjado.

• Os oocistos de C. cayetanensis são duas vezes maiores em tamanho do que os oocistos de Cryptosporidium spp.

• Formas assexuadas: merontes do tipo I e II, contendo merozoítos alongados com um núcleo.

• Formas sexuadas: Micro e macrogametas, zigoto e oocisto.• Membrana externa dupla, contendo dois esporocistos e dois

esporozoitos em cada esporocisto.

 

CICLOSPORÍASE

Transmissão• Ingestão de oocistos esporulados via água,

verdura ou frutas contaminadas.• Hídrica é considerada a fonte mais comum em

pesquisas realizadas em diversos paises.• Os oocistos não são esporulados quando

excretados nas fezes, necessitando de uma a duas semanas em condições ideais de temperatura para se tornarem esporulados.

CICLOSPORÍASE

Ciclo evolutivo1. Monoxênico.• Ingestão oral de oocistos esporulados, atravessam o

tubo digestório até atingir a parte anterior do ID.• Na luz do intestino os esporozoítos são liberados dos

esporocistos e penetram nas células epiteliais na altura do ID, preferencialmente no jejuno.

• Estes de transformam em trofozoítos uninucleados que sofrem divisão nuclear e formam os merozoítos dentro do meronte.

• Foram descritas duas gerações assexuadas: a primeira contendo de 8 a 12 merozoítos, e a segunda 4 merozoítos.

• Os merozoítos são liberados à luz intestinal e penetram em novas células intestinais, sendo que a última geração se diferencia dentro da célula parasitada para formar os macro e microgametas.

• Os microgametas maduros saem do microgametócito e vão ao encontro do macrogameta, onde ocorre a fecundação com a formação do zigoto.

• Em seguida, ocorre a formação de uma membrana dupla ao redor do zigoto formando o oocisto com uma massa celular no seu interior.

• Este oocisto é liberado na membrana intestinal, cai na luz do intestino e é eliminado para o meio exterior com as fezes.

2. Meio Ambiente Oocistos imaturos se desenvolvem no ambiente na presença de O2, umidade e temp 25ºC a 28ºC, formando os esporocistos e esporozoítos (esporogonia), duração de 7 a 12 dias.

CICLOSPORÍASE

Patogenia• A infecção por C. cayetanensis pode resultar em má-absorção

de D-xilose, sugerindo que a infecção pode envolver o intestino grosso. Achados patológicos revelaram eritema duodenal, aderência ao muco, inflamação na lâmina própria, aumento do número de células plasmáticas e um aumento no número de linfócitos intraepitelial. Ocorre também atropia das vilosidades e hiperplasia das criptas.

• A imunidade para esta infecção pode ser adquirida.• Em casos sintomáticos, pela presença de diferentes fases do

parasito no interior do enterócito, há anormalidades histológicas tais como o encurtamento das vilosidades e alterações celulares em enterócitos, que adquiriu a forma colunar ou cubóide; sem hiperplasia das criptas e presença de infiltrado inflamatório de polimorfonucleares, linfócitos e células do plasma da lâmina própria. Muitas das alterações inflamatórias podem persistir mesmo após a cura.

CICLOSPORÍASE

Sintomatologia• Indivíduos infectados podem não apresentar

sintomas.• Imunodeficientes, idosos ou crianças, podem

apresentar diarréia aquosa e prolongada, perda de peso, anorexia, mialgia e ocasionalmente vômito e/ou febre.• Geralmente ocorrem em 1 semana após a

ingestão dos oocistos e podem persistir por meses.

CICLOSPORÍASE

Diagnóstico• Parasitológico• Somente para identificar oocistos encontrados

nas fezes: Método de Willis, sedimentação espontânea ou TF test. Método de coloração por Kymioum ou Ziel-Neelsen modificado, Safranina-azul de metileno

CICLOSPORÍASE

Tratamento• Sulfametoxazole e trimetoprim.

Profilaxia• Medidas preventivas: evitar água não tratada e

não filtrada, lavar bem frutas e verduras.

Recommended