View
229
Download
6
Category
Preview:
DESCRIPTION
Revista Acao Comercial 17
Citation preview
Dezembro de 2010 | 1
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
Cam
po G
rande / Ano III
/ D
eze
mbro
de 2
010 / n
º 17
Cadastro PositivoUm novo conceito naconcessão de crédito(Pág. 10)
MediaçãoSão Gabriel realizaexcelente mutirão(Pág. 12)
NF-EPrazo terminano fim do mês(Pág. 18)
Expectativa de lojistas aponta para crescimento
de vendas com dois dígitos.
2 | Dezembro de 2010
Dezembro de 2010 | 3
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
4 | Dezembro de 2010
Dezembro de 2010 | 5
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17EDITORIAL
Empresários brasileiros se reuniram na Federação das Industriais do Estado de São Paulo (Fiesp) no início de dezembro e lançaram um movimento pela modernização da gestão do governo federal. O setor produtivo quer um “Brasil S/A” eficiente, da educação à saúde, com investimentos na infraestrutura.
Na opinião do empresariado brasileiro, “se não administrarmos o País como uma grande empresa competitiva, começamos a perder produtividade, a importar mais do que exportar, e isso terá um custo, principalmente para o trabalhador brasileiro. É fundamental que se acabe com a burocracia, revise o contexto político para aplicar um planejamento global que pense no Brasil e não em um ou outro setor da economia. Temos que olhar para o Brasil como um todo, e isso depende fundamentalmente de um governo eficiente”.
Eficiência, no mínimo, é o que o empresariado espera dos novos governos – da União e dos Estados – a partir de janeiro de 2011. O cenário presente e futuro para o setor produtivo é dos mais promissores, especialmente para o comércio varejista, mas o respaldo do governo é fundamental em situações que dependem do setor público para que as empresas não tenham surpresas desagradáveis, como é o caso da volta da famigerada CPMF.
A expectativa do mercado financeiro é que a Selic suba apenas em janeiro, elevando-se gradualmente depois e chegando a 12,25% no final de 2011. Os economistas acreditam que a decisão de manter ou aumentar levemente a taxa em no máximo 0,25 ponto percentual vem em razão das medidas macroprudenciais para conter o crédito, anunciadas recentemente pelo BC.
A aprovação do Cadastro Positivo, mecanismo que separa os bons dos maus pagadores, é outro ponto para o fortalecimento do setor comercial em 2011, apesar de não estar ainda regulamentado.
Essa ferramenta reduz o risco para quem oferta crédito e aumenta as vantagens para os bons pagadores, que podem ter acesso a taxas menores.
Finalmente, o Natal deste ano promete ser o melhor da década, com vendas em alta e expectativa de fechamento com crescimento acima de 10% em relação ao movimento de 2009. Se essa meta for comprovada, o comércio manterá o ritmo acelerado em 2011, com destaque para os novos investimentos previstos para serem inaugurados em Campo Grande – dois novos shopping centers e redes de varejo já consolidadas em outros grandes centros.
Desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano-Novo repleto de grandes realizações, sob as graças de Deus.
>Grandes Vitórias
Luiz Fernando BuainainPresidente da ACICG
6 | Dezembro de 2010
Presidente: Luiz Fernando Buainain
1º Vice-Presidente: João Carlos Polidoro da Silva
2º Vice-Presidente: Roberto Bigolin
3º Vice-Presidente: Luiz Carlos da S. Feitosa
1º Secretário: Roberto T. Oshiro Júnior
2º Secretária: Cláudia Pinedo Zottos Volpini
3º Secretária: Rosane Mara Maia Costa
1º Tesoureiro: Omar P. Andrade Aukar
2º Tesoureiro: Wilson Berton
3º Tesoureiro: Milton Silvino Souza de Oliveira
Diretores:
Fernando Pontalti Amorim
Sidney Maria Volpe
Simplícia Ap. Alves de Arruda
Maria Vilma Riberio Rotta
Nilson Carvalho Vieira
Luiz Afonso Ribeiro Assumpção
Domingos Sérgio Barreto Silva
José Pereira de Santana
Pedro Chaves do Santos Filho
Roberto Rech
José Marques
Amadeu Ziliotto
Renato Paniago da Silva
Conselho Deliberativo:
Ueze Elias Zahran
Antônio João Hugo Rodrigues
Jaime Valler
Paulo Antunes de Siqueira
Luiz Humberto Pereira
Carlos Roberto Bellin
Sérgio Dias Campos
Valzumiro Ceolim
João Garcia
Paulo Ribeiro Júnior
Josimar Ferreira dos Santos
Douglas Verati Campos
Cristiano Gionco
Egídio Vilani Comin
Hélio Ceni
Feres Soubhia Filho
Anagildes Caetano de Oliveira
Arildo Bras Flores
Sinval Matins de Araujo
Thomas Malby Croften Horton
Conselho Fiscal:
Augusto Raimundo Aléssio
Ilmara de Cássia de Paula Vieira
Osvaldo Aparecido Piccinin
Gilberto Pereira Gonçalves
Luiz Dodero Junior
Idamir José Munarini
Relator do Conselho Fiscal: Paulo Roberto Hans
1º Secretário do Conselho Fiscal: Rodrigo Possari
2ª Secretária do Conselho Fiscal: Gisele Serra Barbosa
Diretoria da Associação Comercial
e Industrial de Campo Grande
Gestão 2008/2011
Editor:
Hélio de Souza (helio@acecg.com.br)
Conselho Editorial:
João Carlos Polidoro
Roberto T. Oshiro Júnior
Colaboradores:
Valdineir Ciro de Souza
Projeto Gráfico:
Qualitas Brasil
Departamento Comercial:
Aparecida Dias de Souza
Superintendente:
Fernanda Barbeta dos Rios Pinto
Sugestões:
67 3312-5003
comercial@acecg.com.br
Publicação da Associação
Comercial e Industrial de
Campo Grande (ACICG)
www.acicg.com.br
Rua XV de Novembro, 390
Centro - CEP 79002-140
Campo Grande / MS
(67) 3312-5000
EXPEDIENTE
Dezembro de 2010 | 7
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17ÍNDICE
> Capa Um grande Natal
>>Destaques
16
08
32
Editorial
Natal Mágico
Cadastro Positivo
Mediação e Arbitragem
Reforma Tributária
Jovens Empresários
NF-E
05081012141618
Associados
Mercado & Consumo
Parceria
Curtas
Mídia
Nome Limpo
Associativismo
20222426303234
> Nome LimpoCampanha de 2010supera objetivos
Comércio tem expectativapositiva para dezembro
> JovensEmpresários
Campo Grande terácongresso em 2011
8 | Dezembro de 2010
NATAL MÁGICO
Até o ministro da Fazenda,
Guido Mantega, afirmou
que o próximo Natal de-
verá o ser o melhor em
termos de vendas no va-
rejo. Perguntado se não existe, no
momento, preocupação com a alta da
inflação e dos juros futuros, Mantega
lembrou a alta do preço das commo-
dities (produtos básicos), principal-
mente de alimentos e ressaltou que a
questão é mundial e está ocorrendo
em todos os países.
Essa é a expectativa não apenas do
ministro, mas de todo o setor pro-
dutivo que espera um resultado re-
corde, tanto na produção quanto na
venda de produtos.
De acordo com o Departamento de
Pesquisa e Estatística (DEPE), da
Associação Comercial e Industrial de
Campo Grande (ACICG), a expecta-
tiva é de que as vendas em dezembro
alcancem taxas elevadas, na casa dos
dois dígitos, totalizando crescimento
em torno de 11%, em relação a igual
período do ano anterior.
Como ocorreu em 2009, também este
ano a campanha de vendas e prêmios
Natal Mágico, realizada pela ACICG,
tem o Governo do Estado e a Pre-
feitura como parceiros realizadores,
contando ainda com a Câmara de
Dirigentes Lojistas (CDL) e Federa-
ção das Associações Empresariais de
Mato Grosso do Sul (FAEMS).
O Governador André Puccinelli re-
cebeu uma comitiva da Associação
Comercial, comunicando oficialmen-
te a participação do Governo do Es-
tado como realizador da campanha.
Participaram da reunião, além do
Governador, o Presidente da ACI-
CG, Luiz Fernando Buainain; João
Carlos Polidoro, Vice-presidente;
Omar Aukar, Tesoureiro; Roberto
Oshiro, Secretário-geral; e Fernanda
Barbeta dos Rios Pinto, Superinten-
dente da entidade.
Após a confirmação da participação
do Governo do Estado como rea-
lizador do Natal Mágico, o Prefeito
Nelson Trad Filho também comuni-
cou sua participação na campanha,
envolvendo a Prefeitura da Capital
em todas as atividades do setor.
“André Puccinelli e Nelsinho Trad
se mostraram sensíveis à expectativa
dos empresários do comércio, com-
preendendo a importância da parti-
cipação do setor público como rea-
lizador da campanha Natal Mágico.
Essa parceria já deu muito certo em
2009 e temos certeza que poderemos,
dessa forma, fechar com chave de
ouro o ano de 2010”, comentou Luiz
Fernando Buainain. A Campanha
Natal Mágico conta com a participa-
ção de todo o comércio da Capital.
PPPPPPPPuuPuuuPPPPPPPPPuPuuPPuPPuuPPP cccccccc inininelele lilili rrrecececebebebe eueueu cccomommmititittiviviva a aa dadada AAACICICIIC CGCGCGG eeeee gggarararananantititiuuu apapaapoioioio oo à àà cacaampmpmppanananhahhahaa NNNataatalalal MMMMáágágágágággggggggggággggággggggggggggicicccciciccicicicicccoooooooooooooooooooooooo
Edem
ir R
odri
gues
Dezembro de 2010 | 9
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) realiza o plano de segurança da Capital em dezembro
com cerca de 700 policiais, e espera melhorar o desempenho do efetivo em relação a 2009, quando houve
redução de 24% da criminalidade no final do ano em relação a 2008.
“Sabemos da preocupação dos comerciantes e dos consumidores quanto à manutenção da segurança
durante o mês de dezembro. O movimento do comércio é muito grande, circula grande quantidade de di-
nheiro e as pessoas esperam realizar suas compras com tranquilidade. Por isso preparamos uma operação
com foco nas pessoas e nas empresas, coibindo a criminalidade através de um efetivo treinado para tal fim”,
comentou o Coronel Carlos Alberto David dos Santos, Comandante da PMMS.
“Essa parceria que
as entidades do
comércio realizam
com a Polícia Mili-
tar é fundamental
para garantir segu-
rança e tranquili-
dade às empresas
e consumidores no
final do ano. Te-
mos certeza que
tudo está sendo
feito para que o
comércio de Cam-
po Grande tenha
um final de 2010
perfeito e que te-
nhamos o melhor
Natal da déca-
da”, afirmou João
Carlos Polidoro,
Vice-pres idente
da ACICG.
Para o Comandan-
te do Comando de
Policiamento Me-
tropolitano (CPM) Coronel Sebastião Henrique de Oliveira Bueno, “todas as áreas de maior movimento
comercial da Capital serão cobertas pelo efetivo da PM. Dividimos a cidade em 7 áreas para que a segu-
rança da população esteja garantida durante todo o período de compras e festas.”
A Operação Final de Ano foi ativada pelo Governador André Puccinelli, acompanhado pelo Prefeito da
Capital, Nelson Trad Filho e do Comandante-geral da PM, Coronel Carlos Alberto David dos Santos; a
operação conta com a atuação de todos os alunos do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
(Cfap). A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) foi representada no ato pelo
seu Vice-presidente, João Carlos Polidoro, e pela Superintendente Fernanda Barbeta dos Rios Pinto.
SEM SUSTOAs compras de Natal prometem ficar
à margem do aumento do compul-
sório, o valor que as instituições fi-
nanceiras têm de recolher ao Banco
Central (BC) para depósitos à vista e
a prazo, e das regras restritivas para
financiamentos de veículos e em-
préstimos pessoais. No entanto, as
novas regras prometem aumentar as
taxas de juros bancárias, de maneira
geral, em operações para pessoas fí-
sicas e jurídicas.
Para driblar essa nova realidade, o
consumidor deve fugir de prazos de
pagamento longos.
“O aumento das taxas de juros vai
depender da liquidez e da concor-
rência dos bancos.
As novas regras punem as operações
de longo prazo, acima de 24 meses”,
avaliou o economista-sênior da Fe-
deração Brasileira de Bancos (Febra-
ban), Jaime Alves.
Com segurança fi ca ainda melhor
AA A AAAAAAA OpOpOpOpOppOpppOOpOpO erererereerererrrrrrrrrrraçaçaçaçaçaçaçaçaa ãoãoãoãoãoãoão FFFFFFFFFininininninnnnaaalaalalaalalalalalalalaalaalllallalaalallalalalalalaalalallaaaallaaallaaaallllllallllaalaallaallalalalllaaaalaalaaaaalalaaaalaalaaaaaaaaaaaa ddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddde e e e eeeeeeee eeeeee eeee AAAAnAnAnAnAAAAAAAAAAnnAnnAnAAAnAAAnAAAAAnAAnAnAAAAAAAAAAAAnAAAAAnA ooooooooooo fofofofofofofofofoiiiiiiiii atatatatataaaaa ivivivivivadadadadadadadda aa a a a a a emememememememmemm
evevevvevevvevevenenenenenenentotototootototooo rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrreeaeaeaeeeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaaaaeeeeaeaeaeaeaeaeaaaeeeaeaeaeaeaeaaaeeaeaeaeaeaeaeaaaaeaeaeaeaeaeaeaaaeaeaeaeaeaeaeaeaeaaeaeaeeeeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaaeaeaeaeaeaeeaeeeaeeaaaaaaaaeaalillllllilliilillilillliillililililillililililililiililililiillillililillilililillillillilliilililiillililliiliilillilililililliiliiiliillliiil zzzzzzzzzazazazazazazzzzzzzzzzzzazazazzzzzzzazazzzzzzzazzzazzzzzzzazzaazaaazzaazaz ddddddddddodododododdddddddoododdddddoddoooooo nnnnnnnnnna aa aaaaaaa PrPrPPrPrPrPrPraçaçaçaçaaçaççaaaaaaaaa dododododododododoodo RRRRRRRRádádádádádádáááddioioioioioiioo
Edem
ir R
odri
gues
10 | Dezembro de 2010
CADASTRO POSITIVO
Nasce um novo conceito na concessão de crédito>Esse mecanismo é visto como
fundamental para o desenvolvimento
sustentável do crédito no Brasil.
OCadastro Positivo, me-
canismo que separa os
bons dos maus pagado-
res, foi aprovado dia 1º
de dezembro no Senado
por acordo de lideranças, após trami-
tar no Congresso desde 2005.
Com a implantação dessa ferra-
menta, reduz-se o risco para quem
oferta crédito e aumenta as vanta-
gens para os bons pagadores, que
podem ter acesso a taxas menores.
Agora ele depende apenas da san-
ção do Presidente Luiz Inácio Lula
da Silva para que passe a vigorar.
O Cadastro Positivo é o oposto do
Cadastro Negativo, habitualmente
utilizado por instituições financei-
ras e de crédito para checar o his-
tórico de inadimplência de uma de-
terminada pessoa. Em vez de listar
o mau pagador, o Cadastro Positivo
lista aqueles que cumpriram seus
compromissos em dia.
“Com ele, o histórico do consumi-
dor passa a ter peso nas operações
de concessão de crédito, sendo que
aqueles que honram suas dívidas
poderão ter acesso a condições mais
favoráveis. Do outro lado, o mercado
consegue garantias contra o avanço
da inadimplência”, afirma Alencar
Burti, Presidente da Associação Co-
mercial de São Paulo (ACSP), um
dos articuladores dos debates em
torno do assunto.
“É um grande avanço nas relações
comerciais, pois o Cadastro Positivo
deverá premiar os bons pagadores e
agilizar a concessão de crédito, crian-
do um moderno conceito empresa-
-consumidor”, avalia Luiz Fernando
Buainain, Presidente da Associação
Comercial e Industrial de Campo
Grande (ACICG).
Para Guilherme Afif Domingos, Vi-
ce-governador eleito para o Estado
de São Paulo, a aprovação do cadas-
tro equaciona um dos problemas que
faz a taxa de mercado se distanciar
tanto da taxa básica. Esse problema,
segundo Afif, é o risco que o mercado
enfrenta ao conceder crédito. “Ten-
do a garantia de que um consumidor
cumpre com suas obrigações com o
credor, elimina-se o fator risco dessa
operação. Agora, as próximas lutas
têm de ser direcionadas para a redu-
ção da carga tributária e dos custos
administrativos e demais proble-
mas”, diz. O Cadastro Positivo será
usado apenas com o consentimento
do consumidor.
A proposta da criação de um Ca-
dastro Positivo nasceu em 2003
do debate entre a ACSP com ou-
tras entidades de classe e políticos.
Marcel Solimeo, Superintendente
institucional da ACSP participou
dessas discussões. Segundo ele, a
aprovação do Cadastro Positivo foi
um primeiro passo. “Um próximo
grande passo será a adequação das
empresas a essa nova realidade”, diz.
O superintendente vê o cadastro
como uma ferramenta educativa.
“O consumidor que se endivida em
excesso terá de se disciplinar, sob a
pena de ter o seu acesso ao crédito
restringido.” Vale destacar que os
maus pagadores são poucos. Mas seu
peso no sistema é grande. Institui-
ções financeiras apontam que mais
de 85% dos usuários de cartão de
crédito poderiam ter taxas menores
caso uma minoria de maus pagado-
res não onerassem tanto o sistema.
A implantação dessa ferramenta reduz o
risco para quem ofer-ta crédito e aumenta as vantagens para os bons pagadores, que podem ter acesso a
taxas menores.
Dezembro de 2010 | 11
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
12 | Dezembro de 2010
MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
Div
ulg
ação C
BM
EA
/AC
ICG
Dezembro de 2010 | 13
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
Métodos extrajudi-ciais como a conci-liação, a mediação
e a arbitragem são alternativas
modernas e eficazes de solução
de conflitos.
Administrar conflitos e li-
tígios é uma das ativida-
des mais difíceis para as
pessoas e também para as
empresas, pois além dos
altos custos, a morosidade da justiça
brasileira causa um grande desgaste
para as partes envolvidas.
Mas a justiça não é o único meio de
resolução das controvérsias. Méto-
dos extrajudiciais como a concilia-
ção, a mediação e a arbitragem são
alternativas modernas e eficazes de
solução de conflitos.
Com base nessa premissa, a Câma-
ra de Mediação e Arbitragem de
Campo Grande (CBMAE/ACICG)
apoiou a realização do Mutirão de
Conciliação em São Gabriel D’Oeste
realizado dia 4 de dezembro por ini-
ciativa da Associação Comercial e
Empresarial (ACISGA) daquela ci-
dade. De 21 casos analisados, 19 tive-
ram conciliação frutífera com acor-
dos na casa de R$9.032,26. Conforme
a ACISGA, 52 empresas foram con-
vidadas a participar do evento.
O Mutirão de Conciliação foi coor-
denado por Claudemir Liuti Júnior,
Diretor Técnico da CBMAE/ACI-
CG, e Omene Martins, Presidente
da ACISGA.
Participaram 11 conciliadores: Ma-
ria da Gloria P. Barcellos; Teruko M.
Massago; Edson de Moraes Torres;
Daniela Guerra Garcia; Jenner Luiz
F. Puia; Valdineir Ciro de Souza; Ân-
gelo Alves de Abreu; Silvio C. Go-
mes Davalo; Ana Cecilia de Freitas
P. Pereira; Francisco M. Arruda; José
Carlos D. de Oliveira.
Segundo a Juíza Joseane dos
Santos, Presidente da Comis-
são Permanente do Movimen-
to pela Conciliação da Justiça
do Trabalho do Rio Grande
do Norte, enquanto o proces-
so convencional julga a ques-
tão em si, a conciliação busca
solucionar o conflito e enfoca
a satisfação em resolver um
problema que vai além da ques-
tão financeira.
Após a regulamentação da Lei
de Arbitragem e Mediação (Lei
nº 9.307/1996), os métodos de
resolução extrajudiciais (como
a arbitragem, mediação e con-
ciliação) estão substituindo gra-
dativamente o Judiciário para
a resolução dos conflitos, en-
volvendo tanto pessoas físicas
quanto jurídicas.
A perspectiva da Presidente do
Conselho Nacional das Insti-
tuições de Mediação e Arbitra-
gem (Conima), Ana Lúcia Pe-
reira, é que a procura por estes
métodos sejam contínuos e
acredita que o crescimento che-
gue a 10% ao ano.
Em São Gabriel D’Oeste, um
dos devedores presentes ao
Mutirão de Conciliação contou
que procurava a loja para fazer
o seu acerto há mais de um ano,
mas nunca conseguia alguém
na empresa que mostrasse in-
teresse em resolver a situação;
o acordo finalmente ocorreu
com a ideia do mutirão. “Agora
posso pagar o que devo e lim-
par o meu nome”, disse o cida-
dão, satisfeito com o resultado
do mediação.
A Justiça brasileira - Justiça
Federal, do Trabalho e Justi-
ça Estadual - recebeu, no ano
passado, 25,5 milhões de novos
processos, 1,28% a mais do que
em 2008.
Somando-se ao estoque de
ações ajuizadas em anos an-
teriores, tramitaram 86,6
milhões de processos nos
três ramos da Justiça em
2009, segundo levantamen-
to do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ).
Os dados fazem parte da pes-
quisa Justiça em Números
elaborada pelo Departa-
mento de Pesquisas Judiciá-
rias do CNJ divulgada pelo
Presidente do CNJ e Supremo
Tribunal Federal (STF), Minis-
tro Cezar Peluso.
Cresce a procura por resolução de confl itos
Div
ulg
ação C
BM
EA
/AC
ICG
14 | Dezembro de 2010
REFORMA TRIBUTÁRIA
Mais negócios, mais impostos. E a reforma tributária?Sérgio Bastos(*)
Oassunto é recorrente em
todos os rincões deste
país continental, e não
poderia ser diferente.
Nos últimos anos toda
a economia brasileira observou um
crescimento no volume de negócios,
no valor das transações e na amplia-
ção do mercado consumidor “como
nunca antes na história deste País”.
Sendo assim, felicidades a todos, e
até logo...
Entretanto, é perceptível que o am-
biente empresarial não reflete esta
exuberância. Em que pese a gera-
ção de empregos, que eleva a ren-
da e proporciona maior poder de
compra ao trabalhador, que re-
verte em consumo, os lucros das
empresas têm se mantido está-
veis - sobretudo nas micro e pe-
quenas empresas que não têm
mecanismos eficientes de ganhos
de escala.
Enquanto isso a arrecadação
de impostos federais bate
sucessivos recordes.
Ainda que o Governo Federal te-
nha reduzido e/ou isentado o IPI
(Imposto sobre Produtos Indus-
trializados) de alguns produtos
como veículos, eletrodomésticos
e materiais de construção em
2009, o impacto de redução da
carga tributária total foi pouco
representativo.
O quadro a seguir demonstra a pesa-
da carga tributária brasileira, e com-
para com outros países:
À primeira vista, o privilégio da alta
carga tributária não é brasileiro, e
sim de países europeus. Todavia, a
qualidade dos serviços públicos pres-
Tabela 1 - Carga Tributária no Mundo - 2008
Fonte: Receita Federal do Brasil, 2010.
Dinamarca
Suécia
Bélgica
Itália
França
Noruega
Hungria
Luxemburgo
Portugal
Alemanha
Reino Unido
BrasilEspanha
Canadá
Irlanda
Estados Unidos
Turquia
México
Suíça
Argentina
Japão
PAÍSESCARGA TRIBUTÁRIASOBRE O PIB (em %)
48,3
47,1
44,3
43,2
43,1
42,1
40,1
38,3
36,5
36,4
35,7
34,433,0
32,2
28,3
26,9
23,5
20,4
29,4
29,3
17,6
tados por eles é muito superior ao
nosso, e incomparável a qualidade
das redes de proteção social dos paí-
ses escandinavos (Dinamarca, Suécia
Dezembro de 2010 | 15
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
A ideia central é de que a partir de
um determinado percentual de im-
postos, o Estado começa a perder ar-
recadação e a sociedade passa a ser
prejudicada por falta de investimen-
tos públicos.
Se com impostos a uma taxa de 0%
o Estado não arrecada nada, com
impostos a 100% o resultado seria
praticamente o mesmo, porque os
contribuintes tudo fariam para fugir
aos impostos, escondendo rendas e
dividendos, deixando de registrar os
negócios e consequentemente a prá-
tica de fraude fiscal, etc.
Além disso, com uma elevada taxa
de impostos não haveria interes-
se ou recursos para o investimento
produtivo na economia, e a avalia-
ção custo-benefício da sonegação
fiscal passa a ser considerada
pelos contribuintes.
O grande desafio da economia, se-
gundo Laffer, é encontrar o ponto de
equilíbrio — o ponto da curva onde
a arrecadação coincide com o ponto
em que o investimento privado se
harmoniza com a taxa de impostos.
Assim, senhores, temos a descortinar
o ano de 2011 a necessária conclu-
são da reforma tributária, buscando
uma mais próxima justiça fiscal, que
reestabeleça a competitividade de
nossos negócios.
Por fim, a necessária ação do Go-
verno Federal no controle de gastos,
para inclusive esvaziar o discurso de
que elevados impostos são necessá-
rios para cobrir os gastos programa-
dos, e que seria irresponsabilidade
fiscal reduzir a arrecadação peran-
te os compromissos orçamentários
do Governo.
Portanto, é hora do debate e do con-
trole social. A responsabilidade é
nossa, por meio de nossos represen-
tantes políticos.
(*) Sérgio Bastos, é economista e consultor
da revista Ação Comercial.
e Noruega). Além disso, outros paí-
ses com bons serviços públicos têm
carga menor, como Japão, Estados
Unidos, Suíça, Canadá e Espanha.
Com este quadro, pode-se admitir a
ressurreição da CPMF? A matemá-
tica é certeira e o comprometimento
da sociedade brasileira com impos-
tos, sem os serviços públicos à altura
disso, está no limite há muito tem-
po. Antes de pensar em aumentar
impostos, o Governo Federal deve
se preocupar é com a melhor forma
de gastar, reduzindo gastos públicos
e tornando-os mais racionais. Se a
economia apresenta bons resultados,
com arrecadação crescente, muito
conveniente é melhorar a infraestru-
tura para redução de custos no trans-
porte e melhora na segurança dos
usuários, investir no atendimento a
saúde e na educação pública, dentre
outras agendas positivas.
A discussão da reforma tributária, de
longa data, e sem muita perspectiva
de ganhar velocidade no futuro, tem
se arrastado sem resultados práticos
e proposições de maior justiça fiscal.
A tributação pesa mais sobre os que
têm a renda mais comprometida,
como a classe média que, na impossi-
bilidade de comprar à vista, tem que
se endividar para adquirir imóveis,
automóveis e outros. Para as empre-
sas não é muito diferente.
Se a agenda positiva do novo go-
verno inclui uma reforma tributária
efetiva, é oportuno lembrar, e desen-
corajar, novos aumentos de impos-
tos. Exemplos de efeitos possíveis de
uma carga tributária mais alta foram
de maneira competente abordadas
por estudo do Prof. Arthur Laffer
(Universidade da Califórnia) na dé-
cada de 70. A teoria desenvolvida,
que gerou a chamada Curva de La-
ffer, demonstra os efeitos da eleva-
ção da alíquota geral de tributação
sobre a arrecadação total, e tem o
seguinte perfil:
16 | Dezembro de 2010
JOVENS EMPRESÁRIOS
Div
ulg
ação
Em 2011, Congresso da CONAJE será em Campo Grande
Com o tema “Fatores de su-
cesso e o Brasil 2.0”, o pró-
ximo Congresso Nacional
de Jovens Lideranças Em-
presariais, o maior evento
do empreendedorismo nacional en-
tre jovens empresários irá acontecer
em Campo Grande, nos dias 10 e 11
de novembro de 2011.
No evento, que irá debater entre
outros temas o sucesso de negócios
que a web vem produzindo no Bra-
sil, os participantes conhecerão cases
de sucesso, aprenderão quais ferra-
mentas digitais podem ser utilizadas
Dezembro de 2010 | 17
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
Uma das ações mais importantes da CONAJE é o Feirão do Im-
posto, ato cívico criado com a intenção de conscientizar a popu-
lação da carga tributária incidente sobre cada produto vendido
ao consumidor brasileiro.
O objetivo é ampliar a pressão pública sobre nossas lideranças
políticas de forma que sejam feitas mudanças em nosso sistema
tributário para tornar nossos produtos mais baratos e nosso go-
verno mais eficiente nos gastos públicos.
Ações como esta são executadas em todo País de forma coor-
denada por meio dos conselhos regionais. Em Campo Grande, a
CONAJE está representada pelo CJE/MS, entidade ligada à As-
sociação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG).
a favor de seu negócio e assistirão
palestras de empreendedores de su-
cesso sobre suas experiências dentro
do segmento.
Este Congresso
é o evento mais
importante da
Confederação
Nacional de
Jovens Em-
presários (CO-
NAJE), orga-
nização que
trabalha para
fomentar o em-
preendedoris-
mo através de
ações executa-
das em todo o
Brasil que vi-
sam capacitar
os jovens brasileiros e estimular uma
cultura empreendedora colaborando
de forma direta com o desenvolvi-
mento de nosso País.
A escolha de Campo Grande para
sediar o evento é resultado de anos
de trabalho e esforço do Conselho
de Jovens Empresários (CJE-MS)
(www.cjems.com.br) que vem traba-
lhando para trazer um evento des-
te porte para
nossa capital
há pelo menos
três anos.
Nesta edição,
são esperados
cerca de 2.000
part icipantes
de todo Brasil
ansiosos por
descobrir no-
vas formas de
alavancar seus
lucros tirando
proveito da re-
volução digital
que vivemos,
além de am-
pliarem sua rede de contatos e reali-
zarem negócios durante o evento.
Para maiores informações,
entre em contato com o
CJE-MS através do telefone
(67) 3312-5000 ou pelo e-mail
cjems@googlegroups.com
Outras ações da CONAJE
A escolha de Campo Grande
para sediar o evento é resultado de anos de trabalho e esfor-ço do Conselho de
Jovens Empresários (CJE-MS)
18 | Dezembro de 2010
NF-E
Prazo para cadastramento termina em dezembro
>A medida evitará a
derrubada de árvores
para a fabricação de
papel e diminuirá o uso
de tinta de impressão,
entre outros benefícios
para o Meio Ambiente.
Até o final deste ano, 1 mi-
lhão de empresas preci-
sam começar a emitir a
nota fiscal eletrônica nas
transações entre si e para
a obtenção de créditos no Fisco. Des-
de o início do programa, em abril de
2008, mais de 195 mil empresas ade-
riram ao sistema e emitiram mais de
1,7 bilhão de documentos e transa-
ções, que somam R$ 70,5 trilhões.
A nota fiscal eletrônica é um docu-
mento apenas digital, emitido e ar-
mazenado, que registra para fins fis-
cais uma operação de circulação de
mercadorias ou a prestação de servi-
ços entre as empresas.
Segundo Álvaro Antônio da Silva
Bahia, Coordenador Técnico nacio-
nal do Projeto da Nota Fiscal Ele-
trônica, o novo sistema vai trazer
benefícios diversos, que vão desde
as transações entre as empresas até
o controle mais apurado dos fiscos
estaduais, além da redução de preços
para o cidadão comum.
Para as Secretarias de Fazenda e para
a Receita Federal, o benefício de
adotar esse sistema é o maior con-
trole sobre o processo e, em conse-
quência, o pagamento dos impostos
decorrentes dessas operações. Para
as empresas, a vantagem é a redução
de custos, pois, já que deixa de ser
necessário armazenar as notas e pre-
encher vários documentos de papel.
Segundo o Supervisor-geral do Siste-
ma Público de Escrituração Digital,
Carlos Sussumu Oda, com o maior
controle do Fisco, muitas fraudes de-
correntes do uso da nota em papel
deixarão de existir.
“Cairá a concorrência desleal, provo-
cando o aumento da competitividade
entre as empresas. Se há competição,
os preços cairão”.
Além disso, a medida evitará a der-
rubada de árvores para a fabricação
de papel e diminuirá o uso de tinta
de impressão, entre outros benefícios
para o Meio Ambiente.
HISTÓRICODe acordo com o Coordenador do
projeto, Álvaro Antônio da Silva
Bahia, a nota fiscal eletrônica vem
sendo implementando desde abril
de 2008. O primeiro grupo de em-
presas com a obrigação de emitir o
documento digital foi o do segmento
de combustíveis, como a Petrobras, e
de cigarros.
Desde então, foi estabelecido um
cronograma de adesão para os vários
segmentos, publicado no portal do
Ministério da Fazenda. A expectati-
va é de que até o final do ano mais de
95% das empresas estejam emitindo
a nota fiscal eletrônica no Brasil.
Dezembro de 2010 | 19
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
No Brasil, menos que a metade dos consumidores exigem
recibo, segundo uma pesquisa do Grupo GfK. Com mil
entrevistados representando a população de todo o País,
o levantamento mostra que apenas 46% dos brasileiros
solicitam sempre comprovante fiscal na hora das compras.
“O ideal seria ter 100%”, disse o Diretor de Atendimento a
Clientes e Novos Negócios da GfK, Antônio Perrella.
O hábito atinge maiores proporções na Região Sul, onde
72% dos entrevistados exigem o documento. Em segundo
lugar na pesquisa, está o Nordeste (69%), que apresenta
média superior a do Sudeste (63%).
Na capital paulista, 62% dos consumidores sempre pedem
comprovante, enquanto na região metropolitana de São
Paulo o índice sobe a 69%.
“O que mais chamou a atenção é que este número aumen-
ta no público masculino (70%), na faixa de idade acima
dos 45 anos (69%) e nas classes A e B (70%)”, detalhou
Perrella.
Hábitos do consumidor
Quem não se adequar terá proble-
mas, já que as notas físicas em papel
não terão mais validade neste prazo.
O objetivo é que em 2011 todos este-
jam definitivamente no sistema.
Segundo Álvaro Antônio da Silva
Bahia, que além de Coordenador
Técnico do programa é Auditor Fiscal
da Secretaria da Fazenda da Bahia,
o prazo não será alterado. “Nós não
abriremos em nenhum momento do
não-cumprimento do prazo. É uma
questão de honra manter os prazos”.
Embora a nota eletrônica seja uma
obrigação, Silva Bahia disse que,
diante dos benefícios, há empresas
que decidiram usá-la também para
o consumidor final. “Ocorre que o
produto é tão bom, que tem empre-
sas, como as concessionárias de veí-
culos, que já estão preferindo [emi-
tir a nota eletrônica também] para
o consumidor”.
Para emitir a nota fiscal eletrônica, o
contribuinte precisa estar credencia-
do na Secretaria de Fazenda da sua
circunscrição. Em seguida, ele passa
a ter acesso ao ambiente de compu-
tação da Secretaria da Fazenda para
emitir o documento apenas em um
ambiente de teste em busca de ho-
mologação das suas notas fiscais, até
obter validade jurídica.
Depois dessa etapa e dos ajustes ne-
cessários nos processos da empresa
e da secretaria, o contribuinte pode
começar a emitir o documento em
ambiente próprio.
A cada nota emitida, o computador
do contribuinte se comunica com o
da Secretaria da Fazenda, que vai va-
lidar a emissão, verificando se os da-
dos constantes no documento estão
corretos. Caso estejam, a empresa
fica autorizada a emitir a nota para
o cliente. A Receita Federal será
responsável por manter o repo-
sitório nacional de todos esses
documentos. Um programa gra-
tuito é fornecido pelas secretarias
de Fazenda.
O contribuinte precisa também dis-
por de um certificado digital de
pessoa jurídica para assinar o docu-
mento digitalmente, o que garante a
sua validade.
20 | Dezembro de 2010
ASSOCIADOS
Dezembro de 2010 | 21
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
22 | Dezembro de 2010
MERCADO & CONSUMO
A hora e a vez da nova classe média
>Empresas buscam se
preparar para conquistar
os clientes de baixa
renda, que vêm
crescendo no País e
trazem a possibilidade
de formar um novo
público fi el.
Entender que as classes C,
D e E são formadas por
consumidores de compor-
tamentos distintos é fun-
damental para o sucesso
de qualquer negócio. Enquanto a
alta renda prefere produtos e servi-
ços exclusivos, o consumidor emer-
gente busca aceitação e preço justo,
tornando-se fiel às marcas que o
acolhem com atenção. Uma pesquisa
divulgada pela consultoria Data Po-
pular durante o 1º Congresso Nacio-
nal sobre Mercados Emergentes, re-
alizado em São Paulo, aponta que só
neste ano os três segmentos deverão
movimentar cerca de R$ 834 bilhões.
De olho nesse montante, diferentes
setores começam a perceber gran-
des oportunidades de negócios – o
público de baixa renda se tornou
protagonista de um mercado inter-
no crescente. “Empresas e consulto-
rias especializadas em atender a esse
segmento esperam faturar até 80%
a mais neste ano, com projetos espe-
cíficos para essa fatia da população”,
disse o Diretor de Projetos da Data
Popular e Organizador do Congres-
so, Renato Meirelles.
Segundo ele, a renda familiar men-
sal dos consumidores da classe C
aumentou 10% este ano em relação
a 2009, chegando a R$ 2,5 mil. Já os
consumidores das classes D e E tive-
ram renda familiar mensal de R$900,
também com elevação de 10% em
relação ao ano anterior. “Entre os
emergentes, aproximadamente 10
milhões de brasileiros migraram das
classes D e E para a C nos últimos
cinco anos”, afirmou.
A intenção de consumo dessas famí-
lias até o final do ano abrange itens
de alto valor agregado – como mo-
tos, carros e viagens de avião. São 14
milhões de famílias interessadas, por
exemplo, em colocar um carro na ga-
ragem ainda em 2010. “É importante
que todas as grandes redes varejistas
entendam o perfil desses consumido-
res. Para tratar com o público emer-
gente, é preciso ter humildade, e se
colocar no lugar do outro.”
Meirelles lembrou ainda que a popu-
lação de baixa renda sabe dar valor a
cada centavo gasto, e prefere aplicar
o dinheiro em itens com preço e qua-
lidade em uma faixa intermediária.
“Como a nova classe média já repre-
senta metade da população e deve
continuar crescendo com a ascensão
da classe D, as empresas precisam
entender que o consumidor de bai-
xa renda é um importante cliente em
potencial”, avaliou.
InternetA inclusão digital também é apon-
Dezembro de 2010 | 23
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
tada na pesquisa, segundo a qual
60% da classe C já possui computa-
dor em casa.
Além disso, esse estra-
to é o que tem maior
intenção de compra do
equipamento: 44%. Já
29% das famílias das
classes D e E preten-
dem comprar um com-
putador até o final do
ano. “O público de bai-
xa renda é maioria na
internet: são quase 64
milhões de brasileiros
conectados”, afirmou
Meirelles.
Sendo assim, a rede
mundial de computa-
dores se tornou o meio
de informação mais
usado entre os jovens
da nova classe média
brasileira. “A internet
é usada pelos emer-
gentes em atividades como leitura de
e-mails e notícias, pesquisas para es-
cola e visitas a sites de relacionamen-
to.” Para o Diretor da Data Popular,
essa é a razão do sucesso de lan hou-
ses em bairros da periferia. “As pes-
soas têm computador em casa, mas
continuam frequentando lan houses,
porque o local também
serve como um ponto
de encontro.”
A primeira edi-
ção do Congresso
reuniu empresas e
empresários que têm
adotado iniciativas
para atender as
carências desse consu-
midor emergente.
Os participantes in-
cluíram a Presidente
do Magazine Luiza,
Luiza Helena Trajano;
a Diretora de Marke-
ting da TAM, Manoela
Amaro; o Vice-presi-
dente do McDonald’s,
Mauro Multedo; e o
Vice-presidente Exe-
cutivo do Grupo Pão
de Açúcar.
(Colaboração de Vanessa Rosal/
DComércio).
A intenção de consumo dessas famílias até o final do ano abrange itens de alto va-lor agregado – como motos,
carros e viagens de avião. São 14 milhões de famílias interessadas, por exemplo,
em colocar um carro na ga-ragem ainda em 2010.
24 | Dezembro de 2010
PARCERIA
ACICG e Portal Educação oferecem novo benefício
çç
aos associados
Associação Comer-
cial e Industrial de
Campo Grande
(ACICG) e Portal
Educação firmaram
parceria e oferecem novo be-
nefício às empresas associadas
da ACICG.
Pela parceria, associados da
entidade podem desfrutar
de desconto de 10% em mais
de 500 cursos on-line, em di-
versas áreas. Para utilizar o
benefício dessa parceria, o
associado interessado deve-
rá entrar em contato com a
ACICG e pegar o número
do cupom.
“Com essa parceria ampliamos
o leque de ofertas na área de
educação, fortalecendo o tra-
balho já realizado pela Esco-
la de Varejo na qualificação
de profissionais para o mercado de
trabalho em Campo Grande”, avalia
Fernanda Barbeta dos Rios Pinto,
Superintendente da ACICG.
Conhecimento que transforma São apenas nove anos de existên-
cia e já com muita história para
contar. Assim é o Portal Educação,
empresa referência em Educação
a Distância no mundo. A empre-
sa trabalha, desde 2001, para mu-
dar a vida das pessoas, com base na
eficiência, confiabilidade e agilidade
de seus serviços.
Para isso, constituiu ao longo de sua
trajetória uma empresa sólida, que
forma cidadãos em diversas áreas do
conhecimento, incluindo cursos on-
-line, cursos de pós-graduação, idio-
mas, plano de carreira e conteúdo
grátis, com o melhor e mais premiado
ensino a distância do mundo.
O Portal Educação conta com uma
equipe de mais de 150 colaborado-
res, integrados e satisfeitos, com uma
única missão: tornar o aprendizado
empolgante e universalmente aces-
sível para potencializar a capacidade
humana, mantendo os valores em ex-
celência da gestão.
Focado na Política de Qualidade de
melhoria contínua, a empresa é man-
b lh d d i di i d d
Dezembro de 2010 | 25
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
tenedora de instituições renomadas,
como a Associação Brasileira de En-
sino a Distância (ABED) e faz parte
do Grupo Endeavor de empreende-
dores de alto impacto, para melhor
atender o público da empresa.
Ricardo Nantes, Presidente do
Portal Educação é um dos res-
ponsáveis por este sucesso e
sempre procura inovar e crescer
consistentemente.“Pretendemos
consolidar nossa marca no ambiente
corporativo,
ampliar nos-
sa parceria
de pós-gra-
duação com
a UCBD,
lançar quatro
novas áreas
do conheci-
mento, me-
lhorar cada
vez mais
nossa usabi-
lidade e inte-
ligência em
arquitetura
de site. E,
como conse-
quência, cres-
cer 40% em
2011”, ressal-
ta Nantes.
P r o g r a m a s
para a fi-
d e l i z a ç ã o
de clientes
foram de-
senvolvidos,
como o e-Duc, e também trabalha-
mos com as novidades tecnológicas,
ampliando assim o aprendizado dos
nossos alunos, com a criação do apli-
cativo para iPhone/Ipod.
A Ilha da Educação é outro espaço
virtual que fornece atividades peda-
gógicas e encontros virtuais, em um
ambiente 3D no Second Life.
Pensando em contribuir ainda mais
com o público do Portal Educação,
foi desenvolvida a e-Revista, uma
edição eletrônica contemporânea,
que está inserida nas tendências
da Web 2.0.
Outra recente adoção é o novo sis-
tema de Ambiente Virtual de Apren-
dizagem (AVA) 2.0, que possibilita
a interação do aluno com o curso,
chegando perto do conceito de uma
rede social.
O Portal Educação é certificado
pela ISO 9001:2008 em todos
os processos.
Seus cursos estão presentes em mais
de 65 países e os mais de dezenas de
prêmios recebidos têm reconheci-
mento nacional e internacional, de-
monstrando
o potencial e
a qualidade
dos produtos
o f e re c i d o s.
Vale destacar
que a empre-
sa está entre
as 150 Me-
lhores Em-
presas para
Trabalhar no
País (Revista
Exame Você
S/A nos anos
2009 e 2010),
100 Melho-
res Empresas
para Traba-
lhar no País
( R e v i s t a
Época 2010),
200 Peque-
nas e Médias
E m p r e s a s
que Mais
Crescem no
País (Revista
Época 2010), entre outros.
O mais novo reconhecimento veio
por meio da premiação na 33ª Edi-
ção do Fórum de Líderes Empresa-
riais. Ricardo Nantes foi um dos três
empresários de destaque do Estado
de Mato Grosso do Sul a receber o
prêmio nacional. Arrojado e empre-
endedor, esse é o Portal Educação.
Empresa jovem, que a cada dia
investe na melhoria de seus
serviços, atendendo as necessidades
de um público exigente, que sempre
busca atualização constante para
competir no concorrido mercado
de trabalho.
“Com essa parceria ampliamos o leque de ofertas na área
de educação, forta-lecendo o trabalho já realizado pela Escola de Varejo
na qualificação de profissionais para
o mercado de trabalho em
Campo Grande”
26 | Dezembro de 2010
CURTAS
Classes C e D, mercado de R$ 834 biA melhoria da renda do brasileiro aumentou o potencial de consumo das classes C e D,
que já representam um mercado de R$ 834 bilhões, segundo levantamento do Instituto
Data Popular. Só os jovens movimentam, de acordo com a pesquisa, em torno de R$ 96
bilhões. E para cada R$ 100 em mercadorias vendidas no mercado varejista, R$ 41 se
destinaram a produtos comprados por mulheres.
Consumidor do futuro!A GS&MD - Gouvêa de Souza colocou no mercado o livro “Metaconsumidor”, apre-
sentando o consumidor emergente, multicanal, global, digital e que consome de forma
consciente. Em 12 capítulos, sócios, diretores e gerentes da GS&MD - Gouvêa de Souza,
além de convidados especiais, analisam o presente e o futuro da Sustentabilidade e do
Consumo Consciente no mundo do varejo e da distribuição. O livro também mostra al-
guns resultados de um estudo exclusivo e inédito realizado em 17 países com um total de
9.000 entrevistas, apresentando a visão dos consumidores em todo o mundo sobre esses
temas. O consumidor valoriza produtos verdes? Quanto ele aceita pagar a mais por eles?
BR Malls amplia participação no Shopping Campo GrandeA BR Malls, maior empresa de Shopping Centers do País, adquiriu, por meio de uma
de suas empresas controladas, uma participação adicional de 3,6% no Shopping Campo
Grande, na cidade de mesmo nome, no Mato Grosso do Sul. Com 100% da Área Bruta
Locável ocupada no terceiro trimestre do ano passado e um leasing spread de novos
contratos de 18,3% e de renovações de 19,4%, o Shopping Campo Grande possui uma
expansão de 5,3 mil m² anunciada para o final de 2011. O Shopping apresentou no tri-
mestre passado um crescimento de vendas mesmas lojas de 21,8%, com alta de 17,4% no
aluguel mesmas lojas na comparação anual.
Supermercados menores no CanadáEm busca de consumidores urbanos e de clientes já aposentados, os supermercados ca-
nadenses têm buscado pontos comerciais menores. A área média das lojas tem caído de
9.000 m² para uma faixa entre 2.700 m² e 4.500 m², criando lugares mais agradáveis aos
consumidores e que exigem menos esforço e tempo. Além disso, existe um aumento da
área destinada a refeições prontas e produtos mais práticos, em embalagens menores.
Jogo rápido no varejo
Dezembro de 2010 | 27
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
Descarte de medicamentosO Grupo Pão de Açúcar e a Eurofarma Laboratórios lançaram o projeto “Descarte Correto
de Medicamentos”, que visa despertar o consumidor para a importância do destino adequado
para medicamentos vencidos ou fora de uso; embalagens; e cortantes como agulhas, ampolas,
vidros de xarope, blisters, frascos e bisnagas. A expectativa das empresas é estender o projeto a
partir do ano que vem para as 154 drogarias do Pão de Açúcar em todo o País. Pelo programa,
o consumidor deposita todos os tipos de embalagens primárias, medicamentos e cortantes nas
urnas coletoras dispostas nas drogarias das lojas participantes. Os funcionários das lojas foram
treinados para ajudar os clientes no momento do descarte, tirar dúvidas e incentivar os consu-
midores quanto ao descarte consciente.
R$ 1 bi em crédito para o varejoA Losango, bandeira de financiamento ao consumo do Grupo HSBC, colocou R$ 1 bilhão à dis-
posição de lojistas de todo o País. A expectativa da empresa é aumentar seu volume de negócios
em 20% em relação a 2009, com um portfólio composto por Crédito Pessoal, Cartões, Seguros
e Crédito Direto ao Consumidor (CDC).
Gastos aumentam neste NatalOs consumidores pretendem gastar mais neste Natal, de acordo com uma pesquisa realizada
pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Ane-
fac). De acordo com a pesquisa, o índice de consumidores que pretende gastar até R$ 100 caiu
de 12% em 2009 para 10% neste ano. Já a intenção de gastar entre R$ 200 e R$ 500 aumentou
levemente, de 34% para 35%. Os que esperam gastar entre R$ 100 e R$ 200 também tiveram
alta de um ponto percentual, para 22%. Dois terços dos consumidores pretendem gastar no
Natal até R$ 500, o mesmo percentual registrado no ano passado.
Marisa defende território na classe CNo dia 4 de novembro, a rede de varejo Marisa abriu uma loja de quatro andares no centro de
Porto Alegre (RS) - no coração da Rua da Praia, conhecido núcleo comercial da capital gaúcha.
Dez passos adiante, na mesma rua, já existia uma outra unidade, que só vende roupas femininas.
Se o consumidor andar mais 150 metros em linha reta, encontrará uma terceira loja da empre-
sa. As lojas não estão ali por erro de planejamento. A onipresença faz parte de uma estratégia
agressiva de ocupação de território. Fundada há 62 anos pelo filho de imigrantes Bernardo
Goldfarb a partir de uma loja modesta no centro de São Paulo, a Marisa criou novos formatos
de ponto-de-venda, com tamanhos totalmente diferentes, com o objetivo de fixar o seu nome
entre os consumidores emergentes e barrar o avanço da concorrência.
Variação de medicamento antiaidsUma força-tarefa na área de Aids integrada pelo Brasil e mais seis países inicia em 2011 os tes-
tes do primeiro produto desenvolvido pelo bloco: uma variação do antirretroviral ritonavir, que,
ao contrário do medicamento clássico, não precisa ser guardada na geladeira. A droga, feita com
matéria-prima da China e de laboratórios particulares brasileiros, está sendo desenvolvida na
Fundação Oswaldo Cruz com uma nova tecnologia. Cabe ao Laboratório Federal de Pernam-
buco fazer a análise do material.
“É um esforço conjunto. Uma vez verificada a segurança do produto, o Brasil repassará a tecno-
logia para os demais países do bloco”, disse a Consultora do Ministério da Saúde e Coordenado-
ra do projeto do desenvolvimento da droga, Eloan Pinheiro.
28 | Dezembro de 2010
Dezembro de 2010 | 29
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
30 | Dezembro de 2010
MÍDIA
ATV ON Mídia Digital am-
pliou para 40 o número de
televisores em ônibus co-
letivos urbanos de Campo
Grande. Uma resposta
imediata ao mercado, que enxergou
na mídia digital uma forma viável
e impactante de conversar com seu
público-alvo.
Em menos de um ano, a TV ON con-
quistou o espaço equivalente a 30%
do quantitativo das linhas troncais
do transporte urbano coletivo de
Campo Grande, o que corresponde
a uma frota de 40 ônibus equipados
com televisores de 21 polegadas, com
monitores de alta tecnologia, trans-
mitindo uma programação direcio-
nada aos usuários.
O conteúdo televisivo não está mais
limitado ao clique do controle remo-
to da TV de sua casa. Com o cres-
cimento da proporção de pessoas e
serviços, a mídia digital out of home
permite ao consumidor estar atento
às novidades do mercado sem per-
der o movimento do dia-a-dia, tendo
ao seu alcance uma transmissão
digital de diferentes conteúdos en-
quanto vai ao trabalho, aos estudos,
ao mercado.
De mãos dadas com a vantagem
proporcionada pelo mercado publi-
citário, o entretenimento vem somar
pontos na programação da TV ON.
Para o assistente administrativo El-
cio Soares, que utiliza com frequên-
cia o transporte coletivo, a mídia é
uma forma do tempo passar mais rá-
pido durante o trajeto. “Mesmo sen-
do uma programação muda, ganha
a atenção e distrai o passageiro, o
que torna o caminho mais agradável,
até quando o ônibus está um pouco
cheio”, diz o trabalhador.
Div
ulg
ação
Dezembro de 2010 | 31
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
E não é só o consumidor que percebe
o impacto da nova mídia no cotidia-
no dentro dos transportes coletivos.
Empresas de Campo Grande apos-
taram no anúncio de suas marcas e
colhem resultados positivos do in-
vestimento. Shopping Campo Gran-
de, UCDB, Correio do Estado, Pre-
feitura Municipal de Campo Grande,
Rádio Blink 102 e Anita Calçados
são alguns exemplos de empresas
anunciantes, que cada vez mais bus-
cam retorno com a mídia.
A tecnologia out of home já é um
mercado estimado em U$ 1,3 bilhões
nos Estados Unidos, dado que colo-
ca o país em primeiro lugar no pódio
do crescimento na indústria da mí-
dia exterior. No Brasil, esse mercado
também ganha espaço de uma forma
espantosa, principalmente nas gran-
des cidades, como São Paulo, Rio de
Janeiro e Belo Horizonte.
Na capital sul-mato-grossense, a TV
ON instalou a mídia em linhas estra-
tégicas, que fazem o percurso termi-
nal-centro, sendo elas Bandeirantes/
Shopping, Moreninhas/Shopping,
Gal. Osório/Bandeirantes, Nova
Bahia/Morenão, Nova Bahia/Júlio
de Castilho, Nova Bahia/Bandeiran-
tes, Aero Rancho/Shopping, Júlio de
Castilho/Shopping, Guaicurus/Gal.
Osório. Com os 40 ônibus, são mais
de 800.000 usuários por mês em con-
tato com a mídia. Como são inseridas
três propagandas por hora, equivale
a 60.000 anúncios mensais veicula-
dos em televisores posicionados es-
trategicamente para uma visualiza-
ção excelente dos usuários.
Segundo o diretor da TV ON, Bruno
Xavier, “a mídia ganha um espaço
cada vez maior no planejamento fi-
nanceiro das empresas, pois a busca
do profissional de marketing hoje
é muito mais pela atenção do
seu target do que a audiência pro-
priamente dita”.
O fato é que o mundo se dinamizou
com o corre-corre diário da popu-
lação, o que obrigou o mercado a ir
atrás de novas opções para divulgar
suas marcas.
A mídia out of home tornou-se, en-
tão, uma ótima opção de marketing
que acompanha a necessidade do
consumidor, levando uma mensagem
de forma mais fragmentada.
É cada vez menor o tempo que pas-
samos dentro de casa e, muitas vezes,
dentro do próprio trabalho. As novas
tendências exigem novos comporta-
mentos para levar ao consumidor às
vantagens dos produtos oferecidos
pelas empresas.
Pensando em alternativas vantajosas
e proporcionando retorno ao forne-
cedor, a mídia out of home visa esse
contato mais próximo do anunciante
com seu público-alvo.
A TV ON busca ser o canal entre es-
ses dois mundos paralelos que bus-
cam algo em comum: ver e ser visto.
Com dinamismo e entretenimento,
a programação supera a cada dia a
perspectiva do mercado digital em
linhas de transportes urbanos.
32 | Dezembro de 2010
Com apoio do SEBRAE, campanha de 2010 supera expectativa
Com apoio do Sebrae-MS,
a tradicional campanha
da recuperação de crédi-
to Nome Limpo foi rea-
lizada no período de 8 de
novembro a 17 de dezembro, com
adesão de 103 empresas de comércio
e serviços da Capital.
Quando a campanha começou, o
banco de dados de inadimplentes
do Serviço Central de Proteção ao
Crédito (SCPC) apresentava 107.300
NOME LIMPO
devedores, com 159.941 títulos re-
gistrados e uma dívida total de R$
57.164.843,19 - posição em 5 de no-
vembro. Os números finais da cam-
panha Nome Limpo ainda não estão
consolidados, mas podemos adiantar
que o objetivo inicial foi alcançado e
plenamente superado.
“Estamos apurando os números fi-
nais da campanha, mas pelo acom-
panhamento que fizemos podemos
confirmar que vamos superar o
movimento do ano passado”, afirma
Valdineir Ciro de Souza, Gerente do
Serviço Central de Proteção ao Cré-
dito (SCPC).
Em 2009, cerca de 25 mil pessoas
procuraram o SCPC em busca pela
regularização de suas dívidas. Neste
ano, mesmo antes do fechamento da
campanha perto de 30 mil pessoas já
haviam passado pelo guichê de aten-
dimento localizado na sede da ACI-
CG no centro da cidade.
Com
unic
ação/A
CIC
G
MaMaMaMaMaMaMaaMaMaMaMMaMaMaMaMaMaMaMMMaMMMMaMMMMMaM isissisisisisisisssisissssisisisis ddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee 30303333333303030030303030000000003030003003030300003030300033030003000033030303330030030303003000330003303033300003300003003033000000 mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmilililililililililiililililllliiliiillil ppppppppppppppppppppppppppesesesesesseseseseseseeseseseseseeeesseseesesseseessosososososososososoooosoosososossossosoosos asasasasasasasasassasasasassassasasasasasaaasaaa pppppppppppppppppppppprorororororororororororororrorrororoororrrorooorororr cucucucucucucucuccucuuucucccuuucuuuuuuucucuucuucucuurararararrarararaararararaaraaararaaaraarrrar rarararararararararaaararaaaaaararaaraaam m m m m mmm mmmm mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
ooooo ooo o ooooooooo o ooooooooooo SCSCSCSCSSCSCSCSCSSCSCSCSCSCSSCSCSCSCCSCCCCSCCCPPPPCPCPCPCPCPCPCPCPCPPPCPCPCPCPPPPCCPPPCPCPCPCPPPPPPCPPPP ppppppppppppppppppppppppppppparaarararararararararaararrarrraaaarararraaa a aaaa aa a a aa aaaaaaaaa aaa acacacacacacacacacacacacacacaacacacaaccacaccacaaaa erererererererererererererereererrereerrrerrerertatatatatatatatatatatatatatatatatatataatatattataaaaaaaaaaaataattt rrrrr rr rrrrrrrrrrrrr rrrrrrrrr r asasasasasasasasasasasasasassasasasasasasasaassasaaaa cccccccccccccccccccccconononoonononononoononoonononononnnononnonnoonoononnoonnonnnnonnonnnnnoo tatatatatatatatatatttatatataatttatattataatataaatatttt sssssssssssssssssssssssssssssssss
Dezembro de 2010 | 33
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
34 | Dezembro de 2010
ASSOCIATIVISMO
AFederação das Associa-
ções Empresariais do
Mato Grosso do Sul (Fae-
ms) realizou nos dias 26 e
27 de novembro, o debate
para elaboração do Planejamento
Estratégico da entidade para os pró-
ximos anos, juntamente com presi-
dentes, executivos e colaboradores
de associações comerciais e empre-
sariais do Estado. Cerca de 60 pes-
soas de 18 associações participaram
do treinamento organizado pela en-
tidade, com finalidade de traçar me-
tas e projetos para a Faems e ACEs,
obtendo uma exata visão da situação
para poder decidir que caminhos se-
rão tomados a partir do ano que vem.
Leocir Montagna, Presidente da Fa-
ems, abriu o encontro agradecendo a
presença de todos e falou sobre a im-
portância do evento, afirmando que
seria de grande proveito para os par-
ticipantes em razão da elaboração
do Planejamento que irá nortear as
ações e decisões da Federação e das
ACEs nos próximos anos.
O treinamento foi dado pelo consul-
tor do Sebrae/MS, Carlos Henrique
da Silva, que começou falando sobre
Levantamento das Informações Am-
biente Interno e Externo; Constru-
ção das Estratégias, Planos de Ação
e Proposta Orçamentária, colocou
em discussão todos estes temas, ex-
plorando todas as possibilidades.
Carlos Henrique colocou ainda em
discussão temas como construção
do cenário; definição de metas, obje-
tivos, diretrizes, missão, visão de fu-
turo, valores, construção do planeja-
mento estratégico, mapa estratégico
e indicadores.
Durante o encontro, ainda foram le-
vantadas questões sobre o que muda,
o que continua, qual a visão e a mis-
são da Faems perante os associados,
os empresários e a sociedade.
Oportunidades e DesafiosNo sábado à noite, a Faems ofereceu
o Jantar Empresarial promovendo a
integração das entidades empresa-
riais com autoridades, representan-
tes do Governo do Estado e do Po-
der Legislativo, na busca de soluções
e oportunidades para o desenvolvi-
mento do comércio de MS.
Com foco em um novo cenário co-
mercial no ano que vem, o encon-
tro buscou promover aumento nas
vendas do comércio, incentivando as
compras junto às micro e pequenas
empresas e o fortalecimento das in-
dústrias de MS, trazendo assim opor-
tunidades de negócios para todos os
segmentos do setor produtivo, além
de buscar oportunidades de crédito
para o desenvolvimento socioeco-
nômico dos municípios e o aumento
dos negócios em toda a cadeia, ge-
rando emprego e renda.
Durante o jantar foi feita apresenta-
ção do painel “Oportunidades e De-
safios para o Desenvolvimento do
Comércio de MS em 2011”, no qual
parceiros e apoiadores mostraram
sua marca e produtos para fortalecer
os laços com as micro pequenas em-
presas e entidades representativas.
Na cerimônia ainda aconteceu a as-
sinatura de um convênio de parceria
entre a Faems e a Cooperativa de
Crédito Sicredi, que deve beneficiar
todas as associações comerciais e
empresariais do Estado.
A Faems também teve a preocupa-
ção com a questão da responsabili-
dade social, pois cada participante
trouxe um brinquedo que será doado
em uma grande ação social feita pela
Faems e parceiros com a entrega dos
presentes arrecadados na semana
do Natal, para entidades que cuidam
de crianças.
Faems e ACEs debatem planejamento estratégico
>A Federação também promoveu Jantar Empresarial
e assinou convênio de parceria com o Sicredi.
Cerca de 60 pessoas de 18 associações
participaram do trei-namento organizado pela entidade, com finalidade de traçar
metas e projetos para a Faems e ACEs.
Dezembro de 2010 | 35
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17
36 | Dezembro de 2010
Recommended