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Slides de tributário
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05/08/2011
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DIREITO
TRIBUTÁRIO
UNIDADE I
O ESTADO E O PODER DE TRIBUTAR. O DIREITO
TRIBUTÁRIO. CONCEITO DE TRIBUTO
O Estado e o Poder de Tributar
Autonomia do Direito Tributário
Conceito Legal de Tributo
Espécies tributárias
Classificações
O Estado e o Poder de Tributar
A Atividade financeira do Estado
AFE> Conjunto de atos que o Estado pratica na obtenção, gestão e na
aplicação dos recursos necessários à consecução de seus fins, ou seja, a
realização do bem comum.
Antigamente, quando a figura do monarca se confundia com a do
Estado, supria-se as necessidades do Estado, além da utilização do
patrimônio estatal, através de requisições de bens privados, da imposição de
serviços prestados gratuitamente pelos súditos, ou através de recompensas
das guerras de conquista impostas aos vencidos. Posteriormente, o Estado
moderno passou a realizar atividades financeiras da maneira hoje conhecida.
Nos séculos XVIII e XIX, coincidindo com o pensamento liberal,
predominava a idéia do Estado liberal, o Estado mínimo - O Estado Polícia. No
século XX, especialmente após a segunda guerra mundial, surge a idéia do
Estado Liberal-Social, o Estado Providência, o Welfare State. Percebe-se o
papel extrafiscal dos tributos e dos orçamentos, surgindo o Estado
intervencionista. Vê-se o déficit orçamentário como instrumento de política
econômica. Aceita-se a intervenção do Estado na economia diretamente ou
através do planejamento econômico e no campo social.
Estado Patrimonial >> Estado Fiscal (em diferentes momentos
considerados em diferentes nações)
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O Estado e o Poder de Tributar
A Atividade financeira do Estado
Os principais motivos pelos quais o Estado passou a intervir e,
portanto, crescendo, passou a gastar mais e precisar, ainda, de mais
recursos ou empréstimos para custear as suas necessidades:
1º) as grandes oscilações econômicas, existindo períodos de
grande riqueza e produtividade e períodos de depressão;
2º) o desemprego nos períodos de depressão, causador de
tensões sociais;
3º) as guerras;
4º) o progresso tecnológico, ou seja, os efeitos cada vez mais
intensos das descobertas científicas e de suas aplicações;
5º) os efeitos originados da revolução industrial, com o
agravamento da situação dos trabalhadores, e, ultimamente, da revolução
da informática.
>>> PRINCIPAL FONTE DE RECEITA>> TRIBUTOS
O Estado e o Poder de Tributar
Bases imponíveis sobre os quais exerce o
Poder de TributarRENDA
CAPITAL (PATRIMÔNIO)
CONSUMO
PODER DE POLÍCIA
Renda
Consumo
Renda = Consumo + Poupança
Importação (consumo) e Exportação (renda)
Propriedade (sob os aspectos estático e dinâmico)
Detalhando as modalidades de tributação:
Consumo>>> de bens e serviços
Que é serviço para efeito tributário?
O Estado e o Poder de Tributar
Economia e tributação
>>Tributação arredacatória
>> tributação regulatória
>> sistemas paralelos – quase-governo
(parafiscalidade)
Finalidades da cobrança de tributos:
Justiça Fiscal
Alocação de Recursos
Desenvolvimento Econômico
Estabilização interna I – Pleno Emprego
Estabilização interna II – Combate à inflação
Estabilização externa – Equilíbrio do balanço de pagamentos internacionais
Finalidade Social
Coordenação fiscal intergovernamental
Finalidade Política
Finalidade Jurídica
Finalidade Administrativa
(Royal Comission on Taxation, Canada -1960, e outros>>
arrecadação como mera conseqüência)
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Autonomia do Direito Tributário
Como se classifica o Direito Tributário no âmbito do ordenamento jurídico? Qual seu conceito?
>>>Ramo do Direito Público>>>Cuida de normatizar o auferimento das receitas tributárias pelo Estado
Conceitos Diversos>>>“Direito Tributário é a disciplina da relação entre fisco e contribuinte,resultante da imposição, arrecadação e fiscalização dos impostos,taxas e contribuições.” Ruy Barbosa NOGUEIRA (Curso de DireitoTributário).
Direito Tributário e suas relações com a Ciência das Finanças, com o Direito Financeiro e com outros ramos do Direito:
Constitucional
Administrativo
Internaiconal
Econômico (ver art. 146-A da CF)
Penal
Privado (Civil e Comercial)
Do Tratabalho
Previdenciário
Processual (Administrativo e Civil).
Autonomia do Direito Tributário
Conceito Legal de Tributo
Tributo: conceito constitucional – art. 145
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - impostos;II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal
e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
§ 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
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Conceito Legal de Tributo
Demais exações fiscais em geral.
Conceito do CTN
Art. 3º Tributo é toda prestaçãopecuniária compulsória, em moeda ou cujovalor nela se possa exprimir, que nãoconstitua sanção de ato ilícito, instituídaem lei e cobrada mediante atividadeadministrativa plenamente vinculada.
>>>Verificar os núcleos do conceito do CTN.
Conceito Legal de Tributo
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS - CONCEITO E NATUREZA
Impostos
Taxas
Contribuição de melhoria
Contribuiçõessociais geraissociais especiaisde intervenção econômicade interesse de categorias sociais e
econômicasde iluminação pública
Empréstimo Compulsório
Posição do “pedágio” e das custas ou emolumentos
Conceito Legal de Tributo
IMPOSTO
CTN
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
Art. 17. Os impostos componentes do sistema tributário nacional são exclusivamente os que constam deste Título, com as competências e limitações nele previstas.
Art. 18. Compete:I - à União, instituir, nos Territórios Federais, os impostos
atribuídos aos Estados e, se aqueles não forem divididos em Municípios, cumulativamente.
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Conceito Legal de Tributo
TAXACTN
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelosEstados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,no âmbito de suas respectivas atribuições, têmcomo fato gerador o exercício regular do poder depolícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, deserviço público específico e divisível, prestado aocontribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base decálculo ou fato gerador idênticos aos quecorrespondam a imposto nem ser calculada emfunção do capital das empresas.
Conceito Legal de Tributo
TAXACTN
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade daadministração pública que, limitando ou disciplinando direito,interêsse, ou liberdade, regula a prática de ato ou aabstenção de fato, em razão de interêsse público concernenteà segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, àtranqüilidade pública, ou ao respeito à propriedade e aosdireitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
Conceito Legal de Tributo
TAXACTN
Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:I - utilizados pelo contribuinte:a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejampostos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivofuncionamento;
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomasde intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas;
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por partede cada um dos seus usuários.
Art. 80. Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-secompreendidas no âmbito das atribuições da União, dos Estados, do DistritoFederal ou dos Municípios, aquelas que, segundo a Constituição Federal, asConstituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dosMunicípios e a legislação com elas compatível, competem a cada uma dessaspessoas de direito público.
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Conceito Legal de Tributo
TAXASTF
Súmula 670
O SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA NÃO PODE SER REMUNERADO
MEDIANTE TAXA.
Súmula 595
É INCONSTITUCIONAL A TAXA MUNICIPAL DE CONSERVAÇÃO DE
ESTRADAS DE RODAGEM CUJA BASE DE CÁLCULO SEJA IDÊNTICA À DO
IMPOSTO TERRITORIAL RURAL.
Distinção constitucional entre taxas e preço público – efeitos
STF Súmula 545
PREÇOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS E TAXAS NÃO SE CONFUNDEM, PORQUE
ESTAS, DIFERENTEMENTE DAQUELES, SÃO COMPULSÓRIAS E TÊM SUA
COBRANÇA CONDICIONADA À PRÉVIA AUTORIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA, EM
RELAÇÃO À LEI QUE AS INSTITUIU.
Conceito Legal de Tributo
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
CTN
Art. 81. A contribuição de melhoria cobradapela União, pelos Estados, pelo DistritoFederal ou pelos Municípios, no âmbito desuas respectivas atribuições, é instituída parafazer face ao custo de obras públicas de quedecorra valorização imobiliária, tendo comolimite total a despesa realizada e como limiteindividual o acréscimo de valor que da obraresultar para cada imóvel beneficiado.
Conceito Legal de Tributo
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
CTN
Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:
I - publicação prévia dos seguintes elementos:a) memorial descritivo do projeto;b) orçamento do custo da obra;c) determinação da parcela do custo da obra a ser
financiada pela contribuição;d) delimitação da zona beneficiada;e) determinação do fator de absorção do benefício da
valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;
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Conceito Legal de Tributo
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIACTN
II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;
III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.
§ 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização.
§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.
Conceito Legal de Tributo
CONTRIBUIÇÕESATUAL “CONCEITO CONSTITUCIONAL”
- NATUREZA CONTRAPRESTACIONAL DIRETA (EXCETO CIDEs)
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, deintervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionaisou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas,observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previstono art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição,na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública,observado o disposto no art. 150, I e III.
Art. 195 >>> Contribuições sociais gerais (seguridade).Art. 212, § 5º >>> Contribuição social para o salário-educação.Art. 177, § 4º >>> CIDE do setor de combustíveis (natureza ???)Art. 239 >>> Contribuições sociais/CIDE (após 1988) com destinação específica >> desenvolvimento econômico e seguridade
Art. 240>>>De intervenção no D.O. (com destinação social?)
Conceito Legal de Tributo
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderáinstituir empréstimos compulsórios:I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentesde calamidade pública, de guerra externa ou suaiminência;II - no caso de investimento público de caráter urgente ede relevante interesse nacional, observado o disposto noart. 150, III, "b".Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes
de empréstimo compulsório será vinculada à despesaque fundamentou sua instituição.
Não mais se cogita de sua natureza tributária, embora arigor, sob o ponto de vista financeiro, não seja uma receita, masuma entrada.
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Conceito Legal de Tributo
De acordo com a Ciências das Finanças EP são entradase não receitas, mas isto não lhe retira a natureza tributária,especialmente no que diz respeito à instituição, lançamentoe cobrança. Outras: contrato coativo (CF 1946, Súmula STFn. 418) e requisição de dinheiro (natureza extraordinária).
Súmula STF 418 – 1964: “O empréstimo compulsórionão é tributo, e sua arrecadação não está sujeita àexigência constitucional da prévia autorizaçãoorçamentária.”
Verifica-se no acórdão do RE 111954 (RTJ 126/330),cujo julgamento ocorreu em sessão plenária realizada em1º/6/1988, que a Súmula 418 perdeu a validade em face dosarts. 18, § 3º e 21, § 2º, II da Constituição Federal de 1967(redação da Emenda Constitucional 1/1969), os quaisencontram paralelo na CF/88 (com maior grau de rigideztributária).
Conceito Legal de Tributo
PEDÁGIO
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
...
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
Há uma controvérsia doutrinária sobre a natureza jurídica do pedágio. Em
geral se for tributo seria taxa caso contrário preço público.Exemplos:Bernardo Ribeiro de Moraes> nova espécie de taxa >> EfeitosCarrazza >> Pedágio é taxa de serviço (pela conservação das vias)Ricardo Lobo Torres e Régis Fernandes de Oliveira: Pedágio é preço públicoLuiz Emygdio F. da Rosa Jr.: a priori taxa, mas pode ser preço.A jurisprudência é cambiante – ver exemplos PS.
Conceito Legal de Tributo
PEDÁGIORE 181475 / RS Relator(a): Min. CARLOS VELLOSOEMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. PEDÁGIO. Lei 7.712, de
22.12.88. I.- Pedágio: natureza jurídica: taxa: C.F., art. 145, II, art. 150, V. II.-Legitimidade constitucional do pedágio instituído pela Lei 7.712, de 1988. III.-R.E. não conhecido. Unânime.
ADI-MC 800 / RS – MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADERelator(a): Min. ILMAR GALVÃOEMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. DECRETO N. 34.417, DE 24.7.92, DO GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, QUE INSTITUI E AUTORIZA A COBRANÇA DE PEDAGIO EM RODOVIA ESTADUAL. ALEGADA AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E DA ANTERIORIDADE. Tudo esta a indicar, entretanto, que se configura, no caso, mero preço público, não sujeito aos princípios invocados, carecendo de plausibilidade, por isso, a tese da inconstitucionalidade. De outra parte, não há falar-se em periculum in mora, ja que, se risco de dano existe no pagar o pedagio, o mesmo acontece, na frustração de seu recebimento, com a diferença, apenas, de que, na primeira hipótese, não e ele de todo irreparavel, como ocorre na segunda. Cautelar indeferida.
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Conceito Legal de Tributo
Custas ou Emolumentos
“Ementa: .... II. No conceito de tributo não se incluem custas ou emolumentos.
Aquelas são devidas aos escrivães e oficiais de justiça pelos atos do processo e
estes representam contraprestação pela prática de atos extrajudiciais dos
notários e registradores. Tributos são as exações do art. 5º do Código Tributário
Nacional. ....” (STJ. RHC 8842/SC. Rel.: Min. Fernando Gonçalves. 6ª Turma.
Decisão: 16/11/99. DJ de 13/12/99,
p. 179.)
Ementa: “.... As custas [judiciais] constituem modalidade de taxa, cuja base de
cálculo pode ser atualizada monetariamente independentemente de lei (CTN, art.
97, § 2º) – procedimento, todavia, que não pode ser levado a efeito por analogia
(CTN, art. 108, § 1º) ....”
STJ. REsp 340043/SP. Rel.: Min. Ari Pargendler. 3ª Turma. Decisão: 06/12/01. DJ de
25/02/02, p. 379.
CLASSIFICAÇÕES
Classificação quanto às espécies tributárias:bipartidapluripartida
Dos Tributos:Quanto à competência: federais, estaduais e municipais.
Quanto à vinculação: vinculados e não vinculados.
Quanto à repercussão econômica: diretos e indiretos (importância no comércio internacional – GATT/OMC).
Quanto à natureza do objeto tributável: reais e pessoais.
Quanto ao âmbito de incidência: renda, patrimônio e operações.
CLASSIFICAÇÕES
Quanto à necessidade e previsão: ordinários e extraordinários.
Quanto à possibilidade de incidência: monofásicos e plurifásicos.
Quanto à cumulatividade (só se aplica aos plurifásicos): cumulativos, não-cumulativos
Quanto à forma de incidência: fixo ou variável (proporcional, progressivo ou regressivo).
Quanto à função: arrecadatório, parafiscal ou regulatório (extrafiscal).
Quanto à seletividade: não-seletivos e seletivos (que compreendem os seletivos-puros acisas, excise taxes).(Ver ISS, IPI, ICMS e CIDE-Combustíveis).
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Relação Jurídico-Tributária
Conjunto de direitos e deveres
Sujeito ativo<>Relação jurídica tributária<>Sujeito passivo
Obrigação principal Obrigação acessória
(dever de prestação pecuniária) (deveres instrumentais)
+ Penalidades + Penalidades
Mas, enquanto o Fisco tem o direito de exigir o pagamento de
tributo e cumprimento de obrigações, tem também o dever de
proteger a confiança depositada pelo contribuinte, e este tem
de tratamento igualitário pelo Fisco, e o direito ao sigilo. (R.L.
Torres).
Relação Jurídico-Tributária
“A relação jurídica tributária não se esgota na lei
formal.” (R.L. Torres).
“A relação jurídica tributária é uma relação legal de
direito público. Daí resulta que na relação jurídica
tributária se desenvolvem os direitos fundamentais
como defesa do cidadão contra o Estado e como
princípios legais fundamentais de justiça.” (Tipke &
Lang)
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