03. Debora Miceli - Imagens da Organização: A organização como organismo

Preview:

Citation preview

A Organização como Organismo

Matéria: Imagens da Organização

Professora: Debora Miceli

Versão: 1.0 - jan/14

Capítulo 3: A Organização como Organismo

Necessidades Organizacionais

Relações com o Ambiente

Diferentes “espécies”

Padrões de Evolução

Ciclos de vida

O Ciclo de Vida da Organização

Nascimento

Adolescência

Maturidade

Velhice (morte ou

renascimento)

A Organização e o Sistema

Ambientes

Ambiente

Microambiente

Fornecedores, os clientes, as agências

reguladoras e os concorrentes

Macroambiente

Forças demográficas, econômicas, naturais, tecnológicas, políticas

e culturais

Teoria das Relações Humanas

Principal Pensador: Georges Elton Mayo – australiano – sociólogo/ professor de Harvard.

Período: meados de 1930.

Abordagem: social e não individual.

Foco: nas pessoas.

Objetivo: identificar a influência dos aspectos humanos na organização e humanizar a administração.

Principais críticas: visão simplificada do indivíduo, enfoque manipulativo das relações humanas.

Princípios: a influência / dinâmica do grupo na produtividade e no comportamento; existência de grupos informais; importância do conteúdo do cargo.

Créditos da Imagem: Site História da Administração

Antes, mas e agora?!

O que vocês acham? Em quais tipos de organização se aplicaria?

Teoria das Relações Humanas

Origens

Necessidade de humanização

Desenvolvimento das Ciências

Humanas

Influência da Filosofia,

Psicologia e Sociologia

Conclusões da Experiência de

Hawthorne

Experiência de Hawthorne

Realizada entre 1927 e 1932, na fábrica de Hawthorne da Western Eletric, em Chicago.

1. Primeira fase: formação de dois grupos de operários (mesmo trabalho e condições idênticas) submetidos a variação de condições de iluminação. Conclusão: preponderância sobre do fator psicológico (eles se julgavam na obrigação de produzir mais quando a luz aumentava).

2. Segunda fase: formação de dois grupos com distintas condições de trabalho.

3. Terceira fase: verificação dos resultados da segunda fase através de um Processo de Entrevistas para avaliação das relações humanas.

4. Quarta fase: visava a analisar a organização informal dos operários. Sistema de pagamento baseado na produção do grupo – artimanhas para estabilizar a produção e solidariedade grupal.

Elton Mayo: Pontos de vista

Trabalho como atividade

grupal

Pessoas como membros de grupo sociais

Formação de uma elite capaz de administrar

Sociedade adaptável (não mais estável)

Motivação: aceitação e

reconhecimento

Desintegração de grupos primários

Motivação?!

Como ela interfere no

ambiente organizacional?

Hierarquia das Necessidades: Maslow

Necessidades de autorrealização: ser tudo o que se pode ser...

Autocontrole e autonomia.

Necessidades de estima: como a pessoa se vê, autoconfiança, status e

consideração.

Necessidades sociais: aceitação, participação social, troca.

Necessidades de segurança: proteção contra ameaça ou perigo (real ou

imaginário).

Necessidades fisiológicas: alimentação, sono e repouso, abrigo

e outras...

CHIAVENATO, 2011 – P. 309 - ADAPTADO

Necessidades Secundárias

Necessidades Primárias

Hierarquia das Necessidades: Maslow

Necessidades de autorrealização

(desafios)

Necessidades de estima

(reconhecimento)

Necessidades sociais

(interação com equipe, clientes)

Necessidades de segurança

(estabilidade, condições seguras)

Necessidades fisiológicas

(jornada de trabalho razoável, condições físicas apropriadas)

CHIAVENATO, 2011 – P. 309 - ADAPTADO

Necessidades Secundárias

Necessidades Primárias

Fatores motivacionais e higiênicos: Herzberg

• O trabalho em si

• Realização

• Reconhecimento

• Progresso profissional

• Responsabilidade

Fatores motivacionais: conteúdo do cargo

(como a pessoa se sente em relação ao cargo)

Presença: motiva

Ausência: neutro

• Condições de trabalho

• Administração da empresa

• Salário

• Relações com o supervisor

• Benefícios e serviços sociais

Fatores higiênicos: contexto do cargo

(como a pessoa se sente em relação à empresa)

Presença: neutro

Ausência: desmotiva

CHIAVENATO, 2011 – P. 311 - ADAPTADO

Herzberg: Satisfação e Insatisfação

Satisfação: conteúdo do cargo

(fatores motivacionais)

Insatisfação: fatores do contexto –

ambientais, gestão e colegas (fatores

higiênicos)

Teoria X e Teoria Y: McGregor

Teoria X

• Abordagem tradicional

• As pessoas são preguiçosas, evitam o trabalho e responsabilidades – precisam ser controladas.

Teoria Y

• Abordagem moderna

• As pessoas são esforçadas, gostam de ocupar-se, consideram o trabalho algo natural, aceitam responsabilidade –conseguem autodirigir-se.

Inovações: descentralização de decisões, ampliação

do cargo, autoavaliação de

desempenho.

Sistemas Sociotécnicos

Os Sistemas Sociotécnicos do Tavistock Institute of HumanRelations:

• Técnicos: estrutura organizacional, estilo de liderança e tecnologia

• Sociais: questões humanas

Teoria dos Sistemas

Ludwig von Bertalanffy

Subsistemas Organizacionais

Humano Cultural

Técnico

Estratégico Estrutural

Gerencial

Entrada

Saída

Teoria Contingencial

Tom Burns e G.M.Stalker

Adhocracia

Adhocracy – the Power To Change

Seleção Natural

Ecologia Organizacional

• Criação de um futuro compartilhado

• “Sobrevivência do ajustamento” -Kenneth Boulding

Forças da Metáfora

• Ênfase colocada na compreensão das relações organizacionais e os seus ambientes;

• A administração pode ser melhorada por meio da análise das necessidades organizacionais;

• Identificação das diferentes espécies organizacionais;

• Inovação é uma prioridade;

• A importância do enfoque contingencial;

• A importância da “ecologia” e relacionamentos inteorganizacionais.

(Morgan, 2006 – P. 74 / 75)

Limitações da Metáfora

• Visão das organizações e de seus ambientes muito distante do concreto;

• As organizações não são unificadas como os organismos;

• Exigência ideológica.

(Morgan, 2006 – P. 77 - 79)

Referência Bibliográfica

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da

Administração – 8. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

MORGAN, Gareth. Imagens da Organização – 2. ed. - Atlas, 2009.

Recommended