Apresentação para décimo segundo ano, aula 50

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Abre o livro nas pp. 23, para lembrares a estrutura de Os Lusíadas.

O trabalho é para ser feito em dupla (nas carteiras com dois colegas) ou individualmente.

Nos trabalhos em dupla, devem escrever em ambas as folhas.

Por favor, tratar os livros com os cuidados que qualquer livro merece:

Não forçar a lombada, e os cadernos, espalmando-os;

Não escrever sobre eles;Não folhear bruscamente, arriscando

rasgos;Não os besuntar com o sebo das

vossas mãos imundas e nojentas.

Não insistas demasiado em encontrar os limites das várias partes (Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração), se não for logo evidente.

Ir relanceando as pp. 20-21-24, 104-105.

Homero, Ilíadacfr. p. 21

Aventuras de Aquiles, durante o último ano da Guerra de Tróia.

vinte e quatro cantos

Homero, Odisseia cf. p. 21

Aventuras de Ulisses no regresso da Guerra de Tróia, até chegar a Ítaca.

vinte quatro cantos

Virgílio, Eneidacfr. p. 21

Aventuras de Eneias, desde a queda de Tróia até à fundação de Roma.

doze cantos

Ludovico Ariosto, Orlando Furioso

Aventuras cavaleirescas e amorosas (luta entre cristãos e mouros).

quarenta e seis cantos

Torquato Tasso, Jerusalém Libertada

Conquista da Palestina, na primeira cruzada.

vinte cantos

Kalevala. O poema épico da Finlândia

Jerónimo Corte-Real, Sucesso do segundo cerco de Diu, 1546

[cfr. título; D. João de Castro].

vinte e um cantossem rimasem delimitação estróficadecassílabos

Gabriel Pereira de Castro, Ulisseia ou Lisboa Edificada, 1636

Lenda da fundação de Lisboa.

dez cantosoitavasdecassílabos

José Martins Rua, Pedreida. Poema heroico da liberdade portugueza, 1843

Vida e feitos de D. Pedro IV.

dez cantosoitavasdecassílabos

José Agostinho de Macedo, O Oriente, 1854

Viagem à Índia.

doze cantosoitavasdecassílabos

José Agostinho de Macedo, Newton, 1854

Newton.

quatro cantossem delimitação estróficasem rimadecassílabos

Tomás Ribeiro, D. Jayme, 1862

Rivalidades entre Portugal e Espanha.

nove cantosirregularirregular

José Agostinho de Macedo, A Creação, 1865

O Universo.

um cantooitavasdecassílabos

António José Viale, Bosquejo metrico da historia de Portugal, 1866

História de Portugal.

seis cantosoitavasdecassílabos

Augusto Bacelar, Migueleida. Poema em memoria do Senhor Dom Miguel de Bragança, 1867

Feitos de D. Miguel.

três cantosoitavasdecassílabos

Carlos Alberto Nunes, Os Brasileidas, 1938

História do Brasil.

nove cantos + um epílogosem delimitação estróficasem rimadecassílabos

Camões do Rossio [Caetano da Silva Souto-Maior], A Martinhada, séc. XVIII

«Sensualidades generosas» de Frei Martinho de Barros, confessor de el-rei.

dois cantosoitavasdecassílabos

Francisco de Paula de Figueiredo, Santarenaida, 1792

Um taberneiro e as suas aventuras entre Baco (vinho) e Neptuno (água).

oito cantos[nem sempre oitavas]decassílabos

António Diniz da Cruz e Silva, O Hyssope, 1808

Uma questão de cerimonial entre o bispo de Elvas e o deão da respectiva Sé.

oito cantosnão há estrofes regularesdecassílabos

João Jorge de Carvalho, Gaticanea ou cruelissima guerra entre os cães e os gatos [...], 1816

Guerra entre cães e gatos, em Mafra.

quatro cantossem regularidade estróficadecassílabos

[Nuno Pato Moniz], Agostinheida, 1817

Vida e feitos do Padre José Agostinho de Macedo, grande inimigo do autor.

nove cantossem delimitação estróficadecassílabos

J. M. P. [Camilo Aureliano Silva e Sousa], Os Ratos da Alfandega de Pantana, 1849

Irregularidades na administração na alfândega do Porto.

oito cantosoitavasdecassílabos

A Revolução, 1850

«Golpe de estado» em 1846.

seis cantosoitavasdecassílabos

Alexandre de Almeida Garrett, As Viagens a Leixões ou a Troca das Nereidas, 1855

Crítica de costumes no Porto.

doze cantosquadrasheptassílabos

Francisco de Almeida, Os Lusiadas do seculo XIX, 1865

Acontecimentos políticos em Portugal, no século XIX.

cinco cantosoitavasdecassílabos

Manuel Roussado, Roberto, 1867

Paródia a D. Jayme, de Tomaz Ribeiro.

nove cantosvariávelvariável

Quatro estudantes de Evora, Parodia ao primeiro canto dos Lusiadas de Camões, 1880

Bebedice de alguns eborenses.

um cantooitavasdecassílabos

Pedro de Azevedo Tojal, Foguetario, 1904

Fogo de artifício por um cónego, por alturas dos esponsais de D. José e Mariana Vitória.

seis cantosoitavasdecassílabos

Marco António, Republicaniadas, 1913

Peripécias no início da República.

quatro cantosoitavasdecassílabos

Um velho tripeiro, «A Carrileida». Poema épico-commercial, 1917

Decadência da Companhia Carris do Porto.

cinco cantosoitavasdecassílabos

Octávio de Medeiros, Affonseida, 1925

Afonso Costa.

seis cantosoitavasdecassílabos

Padre Ângelo do Carmo Minhava, Cabrilíada, 1947

Uma viagem ao Cabril.

três cantosoitavasdecassílabos

Amândio Vilares, Portuscale, s.d.

Serviço militar em África.

dez cantos décimasdecassílabos

epopeia de

pedra para Mafra

transporte debarco de um rio ao outro

operários de todo o paíscom humildes

índios arregimentados

ao serviço

João Vdo megalómano

Fitzcarraldo

Francisco Marques

morto, esmagado, um dos índios

pretexto artístico

varanda esculpida numa pedra única

ópera na selva

TPC — Prepara a recitação da estância dos Lusíadas (no canto I, pp. 26-36) que corresponda ao teu número.

(A recitação implica, é claro, memorização; no entanto, não se pretende que debitem a estrofe à pressa, como se não a percebessem. Aconselho que primeiro compreendam bem o passo, incluindo as suas imediações. Depois decorem-no, logo com a entoação devida. Uma vez a oitava já bem interiorizada, ir sempre ajustando a expressividadade.)