Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 50

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SentimentosSensações (auditivas, visuais, …)

Extrapolações da ordem da opinião («quanto a mim, a infância deve ser um tempo de […]»; «para todos nós, a infância é»; «hoje em dia, […]»)Foco na infância do poeta (foco teria de ser a infância das crianças a que se alude).

«caracterize [por palavras suas] o tempo da infância tal como ele é apresentado na terceira estrofe»

Descritores do nível de desempenho

4 Identifica, adequadamente, duas

sensações representadas nas quatro primeiras estrofes, citando elementos do texto relativos a ambas as sensações.

3 Identifica, adequadamente, duas

sensações representadas nas quatro primeiras estrofes, citando elementos do texto relativos a apenas uma das sensações.

OUIdentifica, com pequenas imprecisões,

duas sensações representadas nas quatro primeiras estrofes, citando elementos do texto relativos a ambas as sensações.

2 Identifica, adequadamente, apenas uma

sensação representada nas quatro primeiras estrofes, citando elementos do texto relativos a essa sensação.

OUIdentifica, adequadamente, duas sensações, sem

citar elementos do texto.OU

Identifica, com pequenas imprecisões, duas sensações representadas nas quatro primeiras estrofes, citando elementos do texto relativos a apenas uma das sensações.

1Identifica, adequadamente, apenas uma

sensação representada nas quatro primeirasestrofes, sem citar elementos do texto.

OUIdentifica, com pequenas imprecisões,

apenas uma sensação representada nas quatro primeiras estrofes, citando elementos do texto relativos a essa sensação.

Cenário de respostaA resposta pode contemplar os tópicos

que a seguir se enunciam, ou outros consi-derados relevantes.

Nas quatro primeiras estrofes do poema, encontram-se representadas sensações visuais e auditivas, através dos elementos seguintes:

– «que já vi mas não vi» (v. 3) – sensação visual;– «As crianças, que brincam às sacadas altas, / Vivem entre vasos de flores» (vv. 5-6) – sensação visual;– «As vozes, que sobem do interior do doméstico, / Cantam sempre» (vv. 8-9) – sensação auditiva.

1.Nas quatro primeiras estrofes do

poema, encontram-se representadas sensações visuais e auditivas, como se comprova através dos elementos seguintes: «que já vi mas não vi» (v. 3) — sensação visual; «As crianças, que brincam às sacadas altas, / Vivem entre vasos de flores» (vv. 5-6) — sensação visual; «As vozes, que sobem do interior do doméstico. / Cantam sempre» (vv. 8-9) — sensação auditiva.

2.Na terceira estrofe do poema, o

tempo da infância é caracterizado por um ambiente de despreocupação feliz, sugerido pelo ato de brincar («As crianças, que brincam às sacadas altas, / Vivem entre vasos de flores», vv. 5-6), e pela não consciência da passagem do tempo («Sem dúvida, eternamente», v. 7).

3.Nas seis primeiras estrofes do poema,

a relação que o sujeito poético estabelece com «os outros» é marcada pela diferença, dado que estes são felizes, como se deduz dos elementos referidos no texto: alegria aparente (v. 2 e v. 4), brincadeira (v. 5), flores (v. 6), canto (vv. 8-10), festa (v. 11). O sujeito poético considera-se à parte e diferente dos «outros»: «São felizes, porque não são eu.» (v. 4), «Que grande felicidade não ser eu!» (v. 14).

4. A dor e o vazio expressos na última estrofe,

particularmente no verso «Um nada que dói...» (v. 26), decorrem das reflexões desenvolvidas nas duas estrofes anteriores. O sujeito poético questiona-se quanto aos «outros» e aos seus sentimentos (v. 15), concluindo que, por um lado, cada outro é um eu (v. 16) e que só é possível sentir enquanto «eu» ou «nós» (vv. 21-24); por outro lado, não se pode saber o que «os outros» sentem (vv. 17-20), uma vez que existe uma incomunicabilidade essencial entre os seres humanos, de que resulta a consciência separada de cada eu. 

Coordenação

•coordenada

•coordenada– assindética– sindética

copulativaadversativadisjuntivaconclusivaexplicativa

Subordinação

•subordinante

•subordinada – substantiva (completiva, relativa)– adjetiva (relativa — restritiva, explicativa)– adverbial (causal, comparativa, concessiva,

condicional, consecutiva, final, temporal)

oração subordinante

Vou lá às terças depois da aula de Português,

porque se come bem naquela taberna.

oração subordinada adverbial causal 

oração subordinada adverbial causal

Porque se come bem naquela taberna,

vou lá às terças depois da aula de Português.

oração subordinante  

oração coordenada

Vou lá às terças depois da aula de Português,

pois come-se bem naquela taberna.

oração coordenada explicativa 

* Vou lá às terças depois da aula de Português, pois se come bem naquela taberna.

* Pois come-se bem naquela taberna, vou lá às terças depois da aula de Português.

oração coordenada

Não estudei nada para o teste,

por isso tive uma nota bué fraca.

oração coordenada conclusiva

SujeitoQuem te ama / é um grande ingénuo.

Complemento diretoJá sei / quem marcará o golo do Fofó.

Complemento indiretoDei os parabéns / a quem venceu o Prémio Tia Albertina.

Complemento oblíquoOs lambões só gostavam / de quem lhes trazia gomas.

Modificador do grupo verbalJoão Pereira jogará / onde Jesus queira.

Senhor Guarda, cheire o meu hálito.

Está bem, está, meu badocha!

O que é que eu fiz, Senhor Guarda?

Para que é que tu serves, meu palhaço?!

Senhor Guarda, acabo de ser vítima de um roubo.

Se correr, | ainda os apanha.

Quero uma salada, | se faz favor.

Se [o sr. Guarda] correr, | ainda [o sr. Guarda] os apanha.

[Eu] Quero uma salada, | se [você] faz favor

os = complemento direto

uma salada = complemento direto

Em cada período há duas orações. Os núcleos do predicado da primeira frase são correr e apanha. Os da segunda frase são quero e faz.

Vejamos agora os sujeitos (clas-sificando-os e identificando-os). Os sujeitos de cada uma das orações da frase 1 são nulo subentendido [o sr. Guarda]; nulo subentendido [o sr. Guarda].

Os sujeitos das orações da frase 2 são: nulo subentendido [eu]; nulo subentendido [você].

Na frase 1, na segunda oração («ainda os apanha»), a função sintática de «os» é de complemento direto.

Na frase 2, na 1.ª oração («Quero uma salada»), a função sintática de «uma salada» é de complemento direto.

Se correr, Subordinada adverbial condicional

ainda os apanha.Subordinante

Quero uma salada,Subordinante

se faz favor.Subordinada adverbial condicional

Se = conjunção subordinativa condicional

A subordinante da frase 1 é «ainda os apanha»; a subordinante da frase 2 é «quero uma salada». As duas restantes orações («Se correr» e «se faz favor»), introduzidas pela conjunção subordinativa condicional «se», são orações subordina-das adverbiais condicionais.

A Noite do Oráculo, último título do norte-americano Paul Auster, é um romance que surpreende e cuja ação, a qual inclui várias histórias encaixadas, nos conduz a uma reflexão sobre o tempo. O protagonista é um escritor que acaba de recuperar de uma grave doença e a quem imprevistos diversos acontecem, desde aquele dia de Setembro em que entrou numa papelaria onde um simpático oriental lhe vendeu o caderno de capa azul, de fabrico português.

A partir daí, tudo quanto lhe acontece é extraordinário e desconcertante.

E que visitou Lisboa em 1995

R que estão no Museu de Arte Antiga

E que nos recebeu na sua casa

E com quem tivemos uma interessante conversa

R a quem a crítica costuma elogiar e cujos romances têm grande sucesso em Portugal

R que fala de um caderno de fabrico português

R que admira muito Fernando Pessoa

a) Ainda que esteja mau tempo, / terminaremos as obras dentro do prazo estipulado.

3. oração subordinada adverbial concessiva + oração subordinante 

b) Comprámos um carro novo para que a viagem fosse mais agradável.

4. oração subordinante + oração subordinada adverbial final

c) Se reciclarmos, estaremos a contribuir para a diminuição do aquecimento global.

1. oração subordinada adverbial condicional + oração subordinante 

d) Como aprecio muito a música clássica, decidi comprar um bilhete para o espetáculo.

2. oração subordinada adverbial causal + oração subordinante

e) Mal as janelas da casa se abriram, a sala encheu-se de luz.

8. oração subordinada adverbial temporal + oração subordinante 

f) Foram premiados os alunos que tiveram melhores notas.

7. oração subordinante + oração subordinada adjetiva relativa restritiva 

g) Veio à festa quem quis.

6. oração subordinante + oração subordinada substantiva relativa 

h) Ele estava certo de que teria sucesso no seu novo emprego.

5. oração subordinante + oração subordinada substantiva completiva

TPC — Vai estudando gramática (por exemplo, lendo as páginas de gramática que tenho copiado em Gaveta de Nuvens). Sugiro, desta vez, que relanceiem as relativas a ‘Coordenação e subordinação’.