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Atenas e o caminho para a democracia• Situada no litoral da Ática; Possuía grande frota marítima (comércio).• Primeira forma de governo adotada: monarquia.• Séc. VIII a. C.: os aristocratas tomaram o poder e instituíram as
oligarquias.• Séc. VII a. C.: crise social (risco de guerra civil) e o Código de Drácon.• 594 a. C.: Reformas de Sólon (caminho para a democracia).• Cidadania: apenas para homens maiores de 18 anos, filhos de pais
atenienses.
Prática política em Atenas – século V a. C.• Ostracismo• “Para proteger a cidade contra a tirania,
introduziu a prática do ostracismo. Uma vez por ano concedia-se aos atenienses a oportunidade de inscreverem num caco de barro (ostrakon) o nome de qualquer pessoa que, para eles, representasse perigo para o Estado. Um indivíduo contra o qual se apurasse um número suficiente de votos era ostracizado, isto é, forçado a deixar Atenas durante dez anos” (CAMPOS, F. de. 2010. p 101).
Religiosidade entre os antigos gregos• Deuses gregos habitavam no Monte Olimpo.• Origem: visão de mundo marcada pela religiosidade.• Divindades: estavam ligadas às forças da natureza ou a um
sentimento humano.
A República romana (VI a. C. – I A. C.): Antagonismo social• Elite romana: patrícios = grandes
proprietários de terras e detentores do poder político.• Plebeus: não tinham direitos
políticos, muitos eram pequenos proprietários, mas dependiam da prestação de serviços aos patrícios (clientes).• Conquistas plebeias:
A República romana (VI a. C. – I A. C.): Tentativa de reforma agrária e Crise política• Proposta pelos tribunos da plebe: Tibério e Caio Graco, entre 133 a
123 a. C.• Propuseram distribuição de terras públicas (ager publicus) para a
plebe.• Os patrícios se opuseram à ideia e recorreram à violência.• Os irmãos Graco e seus seguidores acabaram mortos e a proposta não
avançou no Senado.• A crise da República só foi solucionada quando o Senado colocou
militares no poder. (Triunvirato e Império).
Religiosidade entre os antigos romanos• Divindades romanas: inspiradas nos deuses gregos.• Origem: visão de mundo marcada pela religiosidade.
Alto Império (I-III d. C.)“Todos os caminhos levam a Roma”
Culto ao governante (título de Augusto)
“Pão e Circo”
Pax romana (período de estabilização das fronteiras)
Romanização (latim, cidadania, cidades, direito, cargos)
Baixo Império (III-V d. C.)Redução do grande comércio/Dificuldades de abastecimento
Rebeliões escravas
Invasões dos povos situados além das fronteiras
Política, reformas e cristianismo no Império Romano• Instabilidade (guerras civis, tentativas de golpe de estado invasões
estrangeiras) colocavam Roma em xeque.• Contingente militar foi reforçado = aumentou os impostos: cidadãos
fugiam das cidades.• 313 d. C.: Edito de Milão: concedia liberdade de culto aos cristãos.• 330 d. C.: o Imperador Constantino transferiu a capital do Império
para Bizâncio (Constantinopla) = Deslocamento geográfico do poder.• 380 d. C.: Edito de Tessalônica: cristianismo = religião oficial do
Império.
Formação do feudalismo: síntese romano-germânica• Instituições feudais: resultaram da combinação de elementos
romanos e germânicos.• Redução do comércio / processo de ruralização. • Tendência: regionalização / autossuficiência (cada senhorio procurava
produzir tudo o que era necessário para a sua sobrevivência). • Comitatus: grupo de guerreiros que se ligavam voluntariamente a um
senhor.• Beneficium: recompensa dada pelos laços de lealdade (terras).
O Clero• Igreja: ampliou o seu poder durante a Idade Média (posse de terras e vínculos
políticos).• Clero secular: vivia apegado aos bens materiais e em contato com a
sociedade.• Clero regular: tinha suas próprias regras, vivam nas abadias e mosteiros,
centros de cultura letrada.• Celibato clerical: proibição do casamento para os padres. (existia desde o
século IV, reforçada por outras medidas como a Reforma Gregoriana no séc. X).• Agostinismo político (releitura das obras de Santo Agostinho): espada
espiritual x espada material.
Reforma Gregoriana• Papa Gregório VII. Papado (1073-1085).• A reforma começou em 1054 e se estendeu até 1215, com o Concílio de
Latrão.• Dictatus Papae. Reação da Igreja às mudanças do século XI.• Tentativa de estabelecer a distinção entre os papéis de leigos x clero.• Fixou os sete sacramentos.• Reconheceu a necessidades de novas ação nas cidades: ordens
mendicantes (franciscanos e dominicanos).• Inquisição: cuidava de comportamentos considerados heréticos e impuros.
Universidades medievais• Primeiras universidades surgiram
nas cidades europeias, na Itália (séc. XI).• Professores/Alunos: membros da
Igreja, Nobreza e de grupos sociais emergentes das cidades.• Filosofia escolástica – privilegiava a
atividade, a razão e a vontade humana. Conciliava a fé cristã com o pensamento de Aristóteles.• Expoente: São Tomás de Aquino.
Imaginário medieval• Mulher: símbolo do pecado.• Caça às bruxas: mulheres eram
perseguidas pelo clero, pois segundo a crença cristã-medieval a figura feminina ficava à mercê das tentações demoníacas.
As Cruzadas (sécs. XI-XIII)• Guerra religiosa.• Interesses comerciais e busca
por novas terras.• Ampliação do poder dos
monarcas feudais e do papa.• Alívio demográfico.
Idade Média: revolta no campo• Eclodiram por toda a Europa.• Expressavam insatisfação com o
sistema feudal.• Exploração, fome e doenças.• Eram severamente reprimidas.• Contribuíram para as gradativas
transformações nas relações de trabalho.
Renascimento comercial (Séc. XI)• Diminuição das invasões bárbaras;• Queda da mortandade;• Estabilidade e crescimento demográfico;• Avanços tecnológicos;• Aumento da produtividade/excedente agrícola.
Os pilares da religião muçulmana• Monoteísmo: Alá é o único Deus. • Maomé o grande profeta, ele prega os
ensinamentos de Alá.• Corão: livro sagrado para os muçulmanos,
contém ensinamento dos profetas.• Cinco preces diárias voltadas para Meca.• Dar esmolas aos muçulmanos
necessitados.• Jejuar durante as noites do Ramadã.• Peregrinação: pelo menos uma vez na
vida visitar Meca.
Expansão islâmica• Maomé: desejava que a religião se espalhasse pelos quatro cantos da Terra.• Os muçulmanos expandiram seus domínios aproveitando a queda do
Império Romano e as lutas entre persas e bizantinos.• 732 d. C.: Foram contidos pelos francos, na batalha de Poitiers.• Povos conquistados: podiam manter suas crenças e costumes, mas
pagavam tributos ao Estado.• Os árabes dominavam inúmeras rotas comerciais: Arábia, Deserto, Europa,
Pérsia e Índia.• Na Europa, os muçulmanos difundiram sua cultura e conhecimentos
técnicos na área de medicina, geografia, navegação etc.
Exemplo de Influência islâmica na arquitetura europeia• Os árabes ocuparam a Península
Ibérica no século VIII e só foram expulsos de lá no século XV.• Como legado, eles deixaram uma
grande influência na cultura Ocidental perceptível na arquitetura, filosofia, literatura, técnicas agrícolas, matemática, medicina etc.
Catedral de Córdoba.
Reformas Religiosas – Séc. XVI• Descontentamento com as práticas da Igreja (indulgências, corrupção dos
costumes, simonia etc).• Ingerência da Igreja na política dos reinos.• Movimento reformista: protestos e guerras – intolerância religiosa.• Desmembramento da Igreja: Luteranismo, Anglicanismo e Calvinismo.• Ética protestante e desenvolvimento do capitalismo comercial.• Contrarreforma ou Reforma Católica. • Concílio de Trento – reafirma os dogmas e a tradição da Igreja e adota
outras medidas (Index, Inquisição, inclusive nas colônias, Catequese etc).
Renascimento Cultural• Iniciou na Itália, por volta do século XIV. Depois difundiu-se pela Europa.• Movimento filosófico, artístico, científico, literário e cultural.• Riqueza do comércio marítimo favoreceu a difusão artística (Mecenato).• Buscou inspiração na Antiguidade (cultura greco-romana).• Base filosófica: Humanismo, Antropocentrismo e Racionalismo
(observação e experimentação).• Não rompeu totalmente com as tradições católicas.• Conciliou o conteúdo religioso sob uma forma de representação clássica,
mais realista.
A invenção da Imprensa• Século XV: a técnica de imprimir foi
aperfeiçoada pelo alemão Gutenberg.• Ele usava caracteres móveis de
chumbo.• Primeiro livro impresso: Bíblia (180
exemplares).• O processo acelerou e aumentou a
produção de livros, contribuindo para difusão do saber e da escrita no mundo Moderno.
Formação dos Estados Nacionais europeus• As monarquias nacionais: se formaram ao longo dos séculos XIII, XIV e XV.• Características gerais:• Centralização do poder nas mãos do rei;• Estabelecimento de fronteiras territoriais;• Padronização dos pesos e medidas e criação de moedas nacionais;• Formação de burocracias a serviço do Estado;• Criação de exércitos permanentes;• Adoção de um idioma comum;• Subordinação da Igreja ao rei.
Monarquia Absolutista• Poder real = exercido com certos limites.• Aristocracia: participava do poder político.• Igreja: base moral do sistema.
Teóricos do Absolutismo• Jaques Bossuet, foi um
dos teóricos a defender que o Rei era escolhido por Deus para governar, logo não seria correto questionar suas ações, pois seu poder representava a vontade divina.
• Nicolau Maquiavel. Em sua obra "O príncipe", publicada em 1513, Maquiavel defendeu que para o governante manter o seu poder e o seu Estado unido, seguro e livre de ameaças externas e internas, era necessário tomar medidas que, por vezes, não respeitavam a ética.
• Thomas Hobbes, filósofo inglês, viveu entre 1588 e 1679. Escreveu a obra "O Leviatã". Defendia a necessidade de um governo centralizador para evitar um estado de guerra (estado de natureza). Somente um governo forte seria capaz de manter a ordem e a paz social.
Mercantilismo• Metalismo: acúmulo de metais preciosos, especialmente ouro e
prata;• Protecionismo alfandegário: o governo criava taxas para dificultar a
entrada de produtos estrangeiros no reino, para incentivar a indústria nacional;• Balança comercial favorável: exportar mais e importar menos,
garantindo maior quantidade de metais preciosos dentro do reino;• Pacto colonial: as colônias dos reinos europeus só poderiam
comercializar com suas metrópoles, por exemplo, o caso do Brasil era colônia de Portugal e só poderia negociar com os portugueses.
Encontro entre Dois Mundos – séc. XV• Sociedades indígenas: complexas. Algumas eram urbanizadas, caso da
Civilização Maia e a Asteca. Nelas havia divisão do trabalho campo-cidade.• Povos indígenas: resistência ao domínio do colonizador (resistência
adaptativa).
Expansão Marítima Espanhola• Iniciou no século XV.• 1492: expulsão dos muçulmanos de Granada (unificação da Monarqia
Espnhola).• 12/12/1942: Chegada de Colombo à América.
Expansão Marítima Portuguesa• Iniciou no século XV.• 1415: Tomada de Ceuta.• Periplo africano.• 1453: Tomada de Constantinopla pelos turcos-otomanos.• 1498: Viagem de Vasco da Gama.• 1500: Frota de Cabral chega ao Brasil.• *Brasil: inicialmente não era interessante. Portugal estava focado no
comércio com as Índias.
Primórdios da Colonização do Brasil• Pouco conhecimento da fauna e
da flora brasileira.• Escambo: índios e portugueses.• Exploração do pau-brasil.• Representação incorreta do
relevo e da hidrografia do interior.• Mapa de Giacomo Gastaldi
(1556).
Escravidão africana• África antes da chegada dos
europeus: havia escravidão intertribal.• A Igreja apoiava a escravidão,
alegando que o trabalho salvaria os negros.• Para os europeus, os negros eram
amaldiçoados, descendentes de Cam. • Logo após a captura, o negro era
batizado e recebia um nome cristão.
Pacto Colonial• Regulava as relações comerciais entre a Colônia e a Metrópole.• Colônia: produtora dos bens que a metrópole não tinha condições de
produzir (açúcar, por exemplo). • Metrópole: Possui a primazia do fornecimento de artigos
manufaturados (tecidos, ferro, pólvora etc) para a colônia.
Capitanias Hereditárias• Doadas por D. João III entre
1534-1536.• Carta de Doação: deveres, e
obrigações dos donatários.• Carta Foral: fixava,
principalmente, os tributos a serem pagos à Coroa pelos colonos.• Modelo econômico adotado:
MEEL.
Sociedade do açúcar• Modelo econômico adotado: MEEL.• Açúcar: no século XVI até o início do
XIX, tornou-se o principal produto de exportação brasileiro.• Sociedade açucareira – Composta por:
Proprietários de escravos e plantadores independentes; trabalhadores assalariados (artesãos, feitores), agregados (prestavam serviço em troca de proteção) e escravos.• Patriarcalismo
Resistência escrava• Fugas.• Formação de Quilombos.• Suicídio. • Aborto.• Capoeira.• Violência contra feitores e
senhores.• Resistência Cultural.
Invasão holandesa no Brasil• 1580: União Ibérica. Filipe II exclui a Holanda dos
negócios açucareiros.• 1621: Companhia das Índias Ocidentais: recuperar o
controle do comércio de açúcar.• 1624: Ataque holandês a Salvador.• 1630: Invasão em Pernambuco, depois a conquista
abrangeu terras do Sergipe ao Maranhão.• 1637-1644: Governo de Maurício de Nassau.• Investimento em maquinário para o fabrico de
açúcar; melhoramentos urbanos. • Motivos para a expulsão dos holandeses: aumento
de impostos, fim da união ibérica (1640).• 1654: Os holandeses foram expulsos do Brasil e
levaram a produção açucareira para as Antilhas, passando a concorrer com o produto brasileiro.
Guerra Justa• Incursões armadas contra as tribos
consideradas hostis à presença portuguesa. A Guerra Justa justificou a escravização dos povos indígenas.
• Caça aos índios, Debret, séc. XIX.
Economia mineira – séc. XVII-XVIII• Descoberta do ouro no século XVII.• Povoamento da região.• Tropeiros: promoviam a circulação
de mercadorias na região Sudeste.• Fins do séc. XVIII: declínio da
mineração.• Incentivo à economia agropecuária
– abastecimento local e regional.
Sociedade Mineradora – séc. XVII• Setores mais ricos: mineradores, fazendeiros,
comerciantes e altos funcionários indicados por Portugal.
• Setores médios: padres seculares, mascates, donos de vendas, artesãos, tropeiros, pequenos agricultores (subsistência – milho, feijão, mandioca etc), faiscadores e depois criadores de gado leiteiro.
• Camadas mais baixas: brancos pobres, mestiços, forros e escravos.
• “desclassificados”: empregados em obras públicas em troca de alimentos; formavam guarda particular ou se atuavam como capitães do mato.
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