Retiro anual ens setorcaragua

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Retiro Anual ENSSetor de Caraguatatuba

22 e 23 de Outubro de 2011Padre Kleber Rodrigues da Silva

Sacerdote Conselheiro EspiritualEquipe 4 – Nossa Senhora do Carmo - Setor Caçapava

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Os primeiros passos

3

É a primeira experiência = desacomodar Retirar-se é encontrar motivações

◦ “Senhor, ensina-nos a rezar” (Lc 11,1)

Há um desejo > Há uma necessidade > Há uma provocação >

E vocês?...

4

É preciso TER

motivações

Quais?

5

Há o desejo de se

alcançar resultad

os

Quais?

6

Provocar um encontro

Consigo mesmo

Com o outro

Com a Equipe

Finalidades do Retiro

Com suas verdades e com seus

limites

Encontro com Deus

7

Desamarrar o “jumentinho” da nossa vida e tomar parte no caminho

1º gesto: Colocar-se a caminho,

carregando o “ser sacramental” que existe na conjugalidade vivida no dia a dia!

Quem vocês irão carregar?

Jesus, que se faz sacramentum ....

Há uma proposta

8

2º Sinal: Queremos entrar em Jerusalém para celebrar a Páscoa Eucarística com Jesus Cristo

Entrar em Jerusalém para permanecer como sinal sacramental do amor divino pelo ser humano.

Eis um motivo pelo qual Deus possibilitou um dia você entrar “na Jerusalém” do seu cônjuge.

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A Eucaristia na vida do casal

equipista

Caminhos de nossa reflexão

10

Expressão de nossa identidade cristã

A Eucaristia como

Descobrir o que somos

11

Um lugar para deixar-se formar pelo Cristo

A Eucaristia como

“Chegar ao conhecimentoda verdade” (1Tm 2,3)

12

Um lugar para formar o Cristo em nós

A Eucaristia como

“Sede meus imitadores”

13

Um lugar ouvir atentamente a Palavra do Senhor

A Eucaristia como

“No diálogo do divino com o humanoDeus já vai nos salvando”

14

Um lugar em que o Espírito Santo torna visível o Corpo e o Sangue de Jesus

A Eucaristia como

“a missão do Espírito Santo é conduzir o Ser Humano à comunhão com Deus”

15

Expressão clara do amor divino pela Igreja, alimentando-a com o Corpo e Sangue

A Eucaristia como

“Jesus Cristo amou a Igreja e se entregoupor ela” Efésios 5,25

16

Uma expressão da oração pessoal, conjugal e comunitária

A Eucaristia como

“a missão do Espírito Santo é conduzir o Ser Humano à comunhão com Deus”

17

Lugar da presença da Mulher Eucarística que nos ensina a Amar e Servir

A Eucaristia como

“Maria foi a primeira peregrina nesteCaminho de fé”

18

Que compreensão

temos da Eucaristia?

.......

19

“A eucaristia é a fonte própria do

matrimônio cristão”

Fator importante

20

“O sacrifício eucarístico representa a aliança do amor de Cristo com a Igreja, enquanto marcada com o

sangue da sua cruz. Neste sacrifício da nova e eterna aliança é que os cônjuges cristãos encontram a raiz

da qual brota, interiormente plasmada e continuamente vivificada

, a sua aliança conjugal” (FC 57)

21

“Jesus convidou os Seus para uma Última ceia de caráter muito particular, uma Ceia que não pertencia a nenhum rito judaico determinado, mas era a sua despedida, na qual Ele dava algo de novo, isto é, dava-Se a Si mesmo como o verdadeiro Cordeiro”

Papa Bento XVI

O convite eucarístico

22

A caminhada do movimento das ENS começa sempre com um CONVITE

É preciso estar juntos.

Uma experiência comunitária

Onde se aprende a tomar de ferramentas para construir um caminho de comunhão.

O convite a doação conjugal

23

Há um convite

Aos casais Equipistas

Venham participardo banquete

eucarístico que vos ofereço diariamente

em cada missa celebrada

24

Observar a proximidade da riqueza eucarística e sua relação com a espiritualidade conjugal

Importante....

Entrar em Jerusalém

Participar de um banquete

Construir os passos de um

amadurecimento conjugal

25

É preciso perceber a finalidade da espiritualidade que abraçamos

Por que participamos de um Movimento Espiritual?

Resultado: alcançar a Salvação

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A Eucaristia como este grande acesso ao caminho da salvação

“Eu sou o pão vivo descido do céu, quem come deste pão viverá eternamente”

Aqui cada casal deve encontrar a motivação para viver sua espiritualidade, como um exercício de amadurecimento

Percepção

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Banquete

Ação de Graças

Sacrifício da Cruz

Fração do Pão

Memorial

A Eucaristia é...

28

Destacamos o Memorial

Memorial do Sacrifício = recordação do que o levou a entregar-se

Casal, no memorial matrimonial, recorda a cada eucaristia o que levou-os a entregar-se um ao outro.

Recordemos...houve um convite...

29

FAREMOS UM RECORTER

ITO

S I

NIC

IAIS

LIT

UR

GIA

DA

PA

LA

VR

A

RIT

OS

FIN

AIS

LITURGIA EUCARÍSTICA

Enviai o vosso Espírito....

Isto é o Meu Corpo.....

Isto é o Meu Sangue......

Façam isto em memória.......

30

Enviai o vosso Espírito

Isto é o meu corpo

Isto é o meu sangue

Façam isto em memória de mim

Caminhada Conjugal

de Transformação

de Entrega

de Oferta

de construção de uma História

Propósitos

31

Participantes do banquete construímos nossa identidade

Expressão de nossa identidade cristã

Descobrir o que somos

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Não basta ser participante... É preciso envolver-se

“A eucaristia celebrada na Igreja é uma antecipação do céu”

A Reunião mensal como lugar de identificação, de partilha, de doação, de oferecimento, de encontro fraterno, de ceia, de memorial é uma expressão eucarística

33

Preparar-se para não sair do encontro fraterno pior do que entramos.

Na Eucaristia e na Reunião Mensal descobrimos quem somos

Qual o esforço eucarístico que fazemos para celebrar a Reunião Mensal?

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O Cônjuge como presença de Cristo que incentiva

a busca pela santificação

DESCOBERTA DO CRISTOQUE SE FAZ HUMANOPARA TORNAR-NOS

DIVINOS

Eucaristia ENS Conjugalidade

DESCOBERTADO VALOR DOS

PONTOS CONCRETOSCOMO FERRAMENTAS

PARA CONSTRUIRA SUA IDENTIDADE

CRISTÃ

35

Um lugar para deixar-se formar pelo Cristo

A Eucaristia como

“Chegar ao conhecimentoda verdade” (1Tm 2,3)

36

Aqui entra o esvaziamento pessoal e conjugal

Kênosis – esvaziamento de si e o preenchimento do outro

Filipenses 2,5-8

“a partilha é um tempo forte de ajuda mútua espiritual. É um momento em que os equipistas se responsabilizam uns pelos outros” (Guia das ENS, p. 30)

37

Atentos ao convitede estar a mesa,

“com a roupa adequada”com o coração abertopara dialogar com o

Senhor

Cristo que chama os seus para estarem com Ele em

torno da Mesa e ali os instrui

Eucaristia ENS Conjugalidade

Descobrir o valorda Reunião Mensal

como a participaçãona ceia do Senhor

38

Um lugar para formar o Cristo em nós

A Eucaristia como

“Sede meus imitadores”

39

No banquete eucarístico, o grande referencial faz-se servo.

Jesus “oferece ao convidado água para lavar as mãos e os pés, para tirar o pó da estrada”

O que cada um tem oferecido ao outro nesta estrada da vida?

40

A força eucarística de uma equipe está quando todos estão dispostos a serem servos, deixarem-se lavar e lavar os outros com a água da vida, da conjugalidade e do esforço vivido naquele mês

O resultado será, não a revolta de Pedro, mas o desejo de voltar no próximo mês para banhar caminhada e tirar o pó da estrada da vida que vamos construindo.

41

Incentivando o outro a cada dia a “ver antes de mais nada o que ele tem

de positivo”

Jesus faz-se servoOferta e ofertanteObjeto do sacrifício

Eucaristia ENS Conjugalidade

A oportunidadede fazer-se servo

com a partilhada vida

42

Um lugar em que o Espírito Santo torna visível o Corpo e o Sangue de Jesus

A Eucaristia como

“a missão do Espírito Santo é conduzir o Ser Humano à comunhão com Deus”

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Recordando

Epíclese: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de

toda santidade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o corpo e + o sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.

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O Espírito Santo atua para transformar as realidades

“O rosto humano de Deus e o rosto divino do Homem”

“O Espírito Santo quer realizar em cada um de nós o que parece impossível – tornar-nos semelhantes a Deus, capazes de amar como ele ama – graças ao seu poder transformador” (Livro Tema 2011, p. 41)

Transformação da Realidade

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Um dia uma criança me parou,olhou-me nos meus olhos a sorrir. Caneta e papel na sua mão,tarefa escolar a cumprir.E perguntou no meio de um sorrisoo que é preciso para ser feliz?

(Refrão)Amar como Jesus amou,Sonhar como Jesus sonhou,pensar como Jesus pensou,viver com Jesus viveu.Sentir o que Jesus sentia,sorrir como Jesus sorriaE ao chegar o fim do diaeu sei que eu dormiria muito mais feliz.

Ouvindo o que eu falei ela me olhou e disse que era lindo o que eu falei. Pediu que repetisse, por favor, que não falasse tudo de uma vez. E perguntou no meio de um sorriso o que é preciso para ser feliz.

Depois que eu terminei de repetir, seus olhos não saiam do papel. Toquei no seu rostinho e a sorrir pedi que ao transmitir fosse fiel. E ela deu-me um beijo demorado e ao meu lado foi dizendo assim.

Pe. Zezinho, scj

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Santificar

A Eucaristia é o espaço no qual Deus acolhe nossa CONDIÇÃO DE PECADORES para OFERECER-NOS o INSTRUMENTO DA SANTIFICAÇÃO.

Por isso, respondemos: SANTIFICAI E REUNI O VOSSO POVO

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O encontro eucarístico da comunidade

É o lugar onde percebemos que a vida comunitária é o espaço de santificação.

A comunidade-equipe torna-se o lugar onde ocorre o confronto concreto da espiritualidade conjugal, na simples disposição de ouvir a caminhada do outro.

O esforço do casal na comunidade-equipe está em fazer o outro perceber que a vida de equipe fortalece a busca pela SANTIFICAÇÃO.

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Por isso, A SANTIFICAÇÃO PELA ATUAÇÃO DO

ESPÍRITO SANTO,POSSIBILITARÁ AO CASAL, UMA EXPERIÊNCIA NO COTIDIANO DE SUA VIDA = A LITURGIA DO DIA A DIA

A conjugalidade vai ser reflexo daquilo que o casal reza!

Santificai-nos pelo Dom do vosso Espírito!

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O Espírito coloca-nos em relacionamento

“Fazei de nós um só corpo e um só Espírito”

Pedimos a cada eucaristia que ele, o Espírito Santo, faça de nós um só corpo e um só Espírito

Importância do Dever de sentar, como uma oportunidade, para ver “antes de mais nada o que o outro tem de positivo”

50

“O dever de sentar-se ajuda-nos a nos revelarmos, pouco a pouco, ao nosso cônjuge”

“Se queres chegar ao conhecimento de Deus, trata de antes conheceres-te a ti mesmo. O subir até Deus passa pelo descer até a própria realidade e pelo chegar às profundezas do inconsciente” (Anselm Grun)

51

Luta pela santificaçãona organização do seu

tempo, do seu momentoem vista da descoberta

diária que cada um faz do outro quando se sente em

profunda comunhão de ideais e de espírito

Congrega e santifica

Eucaristia ENS Conjugalidade

Provoca o encontro

52

Um lugar ouvir atentamente a Palavra do Senhor

A Eucaristia como

“No diálogo do divino com o humanoDeus já vai nos salvando”

53

Colocar-se em contato com Deus através da sua Palavra, é exercitar a arte de ouvir e dialogar

54

“Arte de se esvaziar para ouvir o que os outros têm para dizer e não o que queremos ouvir”.

55

“A capacidade de se colocar no lugar dos outros e perceber suas dores e necessidades sociais”.

56

“Penetrar no coração psíquico e desvendar as causas da agressividade, da timidez, da angústia, dos comportamentos estranhos”.

57

“Interpretar o que as palavras não disseram e o que as imagens não revelaram”.

58

“Ter a sensibilidade para respeitar as lágrimas visíveis e perceber as que nunca foram choradas”.

59

A Arte de dialogar

60

“A arte de falar de si mesmo”.

61

“Trocar experiência de vida”.

62

Revelar segredos do coração

63

“Ser transparente. Não simular os sentimentos e as intenções”.

64

“Não ter vergonha das suas falhas nem medo dos seus fracassos”.

65

“Respeitar os limites e os conflitos dos outros. Não dar respostas superficiais”.

66

O diálogo interpessoal que cruza os mundos psíquicos e implode a solidão.

67

“As duas artes se complementam. Uma depende da outra.

Quem não aprender a ouvir nunca saberá dialogar.

Quem não aprender a falar de si mesmo, nunca será um bom ouvinte”

Augusto Cury. 12 Semanas para mudar uma vida. p. 149-150

68

De que modo a Eucaristia complementa a sua vida de Equipista?

Em que o casal precisa esforçar-se para que a Eucaristia seja uma prioridade na vida familiar?

69

Oportunidade de traduzir num gesto, numa atitude aquilo

que foi dialogado com Deus e agora torna-se realidade em você e no outro. A Palavra não é apenas texto, é vida

vivida no relacionamento.

O exercício diário da Escuta e Meditação da Palavra coloca-nos em

confronto com as verdades e limites

A História da Salvação nos é contada através da

Palavra proclamada.

Eucaristia ENS Conjugalidade

70

Jo 3,30

Jo 13,1-17

Hebreus 4, 7-12

Salmo 119

Vamos rezar

71

Uma expressão da oração pessoal, conjugal e comunitária

A Eucaristia como

“a missão do Espírito Santo é conduzir o Ser Humano à comunhão com Deus”

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Lugar da presença da Mulher Eucarística que nos ensina a Amar e Servir

A Eucaristia como

“Maria foi a primeira peregrina nesteCaminho de fé”

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“A Igreja, para a qual somos todos chamados em Cristo Jesus e na qual pela graça de Deus adquirimos a santidade só se consumará na glória celeste, quando chegar o tempo da restauração de todas as coisas (cf. At 3,21)". A plenitude escatológica da Igreja se dará quando Cristo reunir todos os povos (cf. Ef 1,10).

Ao referirmo-nos a Maria como ícone da Igreja, desejamos encontrar nela uma imagem, um exemplo do verdadeiro cristão. Ela é uma personagem simples, humilde, pobre, que escolhida por Deus, colabora na obra salvífica e redentora.

A figura de Maria como ícone da Igreja

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Ao referirmo-nos a Maria como ícone da Igreja, desejamos encontrar nela uma imagem, um exemplo do verdadeiro cristão. Ela é uma personagem simples, humilde, pobre, que escolhida por Deus, colabora na obra salvífica e redentora.

É possível afirmar que “a fé de Maria pode ser comparada com a de Abraão, a quem o apóstolo chama ‘nosso Pai na fé’ (cf. Rm 4,12). Na economia salvífica da Revelação Divina, a fé de Abraão constitui o inicio da Antiga Aliança: a fé de Maria na Anunciação, dá início à Nova aliança”. A sua participação já estava predestinada desde a criação (cf. LG 61). Designada a ser a Mãe de Deus, “Ela concebeu, gerou, nutriu o Cristo, apresentou-o ao Pai no templo, compadeceu com seu Filho que morria na cruz”.

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Sua disposição singular manifesta o quanto a graça operou nesta Filha de Sião, donde a saudação angélica: “Alegra-te, cheia de graça” (Lc 1,28). O seu sim é definitivo e autêntico. Educa seu Filho nos princípios religiosos da época. Caminha com ele do nascimento à cruz e depois permanece junto daqueles que seu Filho constituiu continuadores da implantação do reino. “Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura ininterruptamente, a partir do consentimento que ela fielmente prestou na Anunciação, que sob a cruz resolutamente manteve, até à perpétua consumação de todos os eleitos”.

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Maria possui com a Igreja uma relação íntima. É tida como Mãe e Mestra, pois ensina e educa os seus filhos no caminho da perfeição, apontando sempre o seu Filho, como o único mediador entre Deus e os homens. A Igreja é também Mãe, pela sua pregação e pela graça batismal. Ela gera e educa seus filhos através da Doutrina, da Palavra e da Práxis

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“Ela é também a Virgem que integra e puramente guarda a palavra dada ao Esposo. Imitando a Mãe do seu Senhor, pela virtude do Espírito Santo conserva virginalmente uma fé íntegra, uma sólida esperança e uma sincera caridade”. Maria é um exemplo para a Igreja e para cada um de nós, seus membros. Por ela podemos mergulhar no mistério da Encarnação; é reflexo de uma fé autêntica. “Ela tem um papel maternal para com todos os fiéis, em prol dos quais, no céu, ela intercede”

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O Concílio Vaticano II declarou que: “A Bem Aventurada é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira. (...) Isto porém, se estende de tal modo que nada derrogue, nada acrescente à dignidade e eficácia de Cristo, o único Mediador”. Ela é um membro da Igreja, é participante e até em plenitude (cf. Lc 1,28). Ela é considerada um membro por excelência.

79

Maria é também considerada um modelo de contemplação de Cristo. Ela fixa seu olhar sobre seu Filho “já na Anunciação (...), quando nos meses seguintes começa a sentir sua presença e a pressagiar seus contornos. Quando finalmente dá à luz em Belém”. Seus olhares de contemplação foram algumas vezes interrogativos, penetrantes, dolorosos, radiosos e ardorosos (cf. RVM 10). Sendo modelo de contemplação, quando com ela contemplamos recordamos, trazemos presente à memória os feitios de Deus na história da humanidade. E ninguém melhor do que ela conhece a Cristo (cf. RVM 14).

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A mulher eucarística encontra em Maria, uma expressão autêntica. “Maria pode guiar-nos para o Santíssimo Sacramento porque tem uma profunda ligação com ele. (...) Maria é mulher eucarística na totalidade de sua vida”. Ela experimenta no seu intimo a dimensão sacrificial. Dispõe-se e depois oferece pela graça de Deus que nela habita. Faz-se exemplo de abandono nos braços do Pai. Confiou nas palavras de seu Filho e pede o mesmo de nós: “Não hesiteis, confiai na palavra do meu Filho. Se ele pôde mudar a água em vinho, também é capaz de fazer do pão e do vinho o seu corpo e seu sangue, entregando aos crentes, neste mistério, o memorial vivo da sua Páscoa e tornando-se assim o pão da vida”.

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Tudo isso poderemos entender na medida em que Maria for “compreendida na sua radicalidade e total relatividade em face de Deus e de Cristo”. É sempre necessário analisarmos a Mãe da Humanidade tendo como base o seu próprio Filho. Ela nos aponta como João Batista, o Cordeiro de Deus.

82

Pensar em Maria na atitude do Serviço

Mês de Eleição do Casal Responsável

É preciso discernimento, oração, respeito ao processo

Não é possível justificar a nossa vontade a partir da vontade divina...

83

Corpo doado

84

Corpo doado = 3 ATITUDESRenúncia de si

Tomar a Cruz e Seguir

Amor e Caridade

85

Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu, e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

86

A vida conjugal é feita de Renúncias

Renúncia do Eu

Para dar lugar ao NOSSO!

AMOR CONJUGAL

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EU – PESSOA

NÓS – COMUNIDADE – CASAL - EQUIPE

EUCARISTIA: NÃO É SIMPLESMENTE O LUGAR DO EU, MAS O LUGAR DO

NÓS

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Liturgia do Casal

“pela liturgia do lar que o casal tem o privilégio de conduzir ao altar tudo que vive na vida diária!”

“As limitações humanas que marcam esses ritmos diários do casal e da família , poderão unir-se ao grande e eterno sacrifício de Cristo sobre o altar”

89

É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

90

“ A DOR PARTILHADA DÓI MENOS”

“A CRUZ DA CONJUGALIDADE, AO SER PARTILHADA PODE PESAR MENOS”

91

NA RENÚNCIA DO EU

Enxergaremos nossa própria limitação.

Aqui reside o medo de RENUNCIAR.

A RENÚNCIA EXIGE A DINÂMICA DO ESPELHO

92

A FORÇA DO CORPO DOADO

Alimentar-se da Eucaristia e entendê-la nesta

perspectiva de “Corpo Conjugal doado” ajudará a ver que o CORPO DOADO POR NÓS, era também

HUMANO.

93

Por isso, temos a experiência do Amor e Caridade

Temos diversas definições de Amor. Prefiro que cada um reflita sobre a experiência própria.

O amor não é uma teoria, o que penso de amor ou experimento, pode não ser para o outro!

Relembre o Amor que os conduziu ao ALTAR DO AMOR

94

Relembre o Amor que os conduziu ao ALTAR DO AMOR

95

SANGUE DERRAMADO

96

Jesus Disse:

ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS

97

A coragem de Jesus de oferecer o Sangue.

Sinal Sagrado

Vida que corria no seu corpo é jorrada para a Humanidade.

98

A vida conjugal exige de vocês esta doação.

Na relação amigável ou tolerável com o outro.

Exige que não percamos tempo falando mal do outro.

99

O que o Cristo ensina

No sangue doado, ele não quer nada para si, mas para o outro.

Vamos ler Jo 3,30

100

É necessário que Ele (Cristo) cresça e eu (nós) diminua (diminuamos).

“Fazei de nós um só corpo e um só Espírito”

Espírito de Unidade, de pertença, de colegialidade, de fraternidade...

101

Concluindo

“Quem realmente se entrega e aceita o outro como esposo (ou esposa) está respondendo a uma vocação divina, ainda que não esteja consciente disso. A entrega pessoal é um ato que transcende a própria história, precisamente porque compromete toda a vida da pessoa, de modo que, em princípio, só a morte poderá romper o vínculo que decorre dessa aliança. Pela aliança cada cônjuge se faz co-responsável da biografia do outro, porque sua realização pessoal resume-se a co-escrever essa biografia”

Joan Carreras. Casamento: Sexo, festa e direito, Loyola, p. 101-102

102

De que forma o casal têm experimentado o sentido de ser “Corpo e Sangue doado e entregue?

Como tem sido nosso envolvimento com a Equipe? Temos sido sinal de Koinonia com nossa presença viva nas Reuniões?

Texto para meditar Jo 3,30 Jo 17, 20-26 Jo 19,25-30

103

Um lembrete:

"Quando você sente o peso de uma cruz, lembre-se de que a Cruz nunca está sem Jesus." (Padre Pio de Pietrelcina)

104

ISTO É O MEU

CORPO E O MEU

SANGUE PARA O

PERDÃO DOS

PECADOS

105

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS.

106

A Misericórdia divina

Salmo 50

A experiência da reconciliação é fundamental para a vida conjugal.

O exercício da confissão/direção espiritual

107

Deus acolhe a nossa condição de pecadores e oferece a graça da Reconciliação.

Experiência da Ovelha Perdida

Lc 15,1-7

2Cor 5,20b

108

O Reconciliai-vos com Deus e com esposo/esposa/filhos consiste num:

APELO

CONVOCAÇÃO

109

A AMARGURA

“A amargura é um sentimento caracterizado principalmente por recusar de forma cega e doentia a reconciliação”

Reconciliar-se é HUMILHAR-SE

110

Reconciliação - Acolhida

A experiência do Filho Pródigo

É a história circunscrita numa situação de ingratidão, de abandono, de hipocrisia e rigorosidade, de legalismo e, sobretudo, porque a leio e a reflito como seguidor de Jesus, embalsamada de misericórdia e amor divino/humano.

111

A Ingratidão humana

A ingratidão humana é a marca expressiva de nossa condição criatural e de nossa filiação adâmica. Somos ingratos para com Deus e para com as pessoas.

112

Caminho da Superação

Aceitação do próprio limite e do limite do outro.

Aprender a conviver com as diferenças

“saber ouvir o que nem sempre queremos escutar”

113

Para meditar

Lc 15: escolher uma das parábolas da Misericórdia

2Cor 5,20b

Salmo 50 (51)

114

De que modo experimentamos e oferecemos a misericórdia-reconciliação na nossa conjugalidade?

AÇÕES FALAM MAIS DO QUE PALAVRAS

Obrigado pela atenção

Pe. Kleber R. SilvaDiocese de Taubaté

@kleberrod@diocesetaubate

Kleber Silva

http://www.kleberrod.blogspot.com/

MSN: kleber_kleber@hotmail.comkleber_kleber@hotmail.co

m

117

Imagens: google ENS, Formação para amar e servir como Jesus, SRB, 2011 CURY, Augusto. 12 Semanas para mudar um vida Biblia Sagrada Catecismo da Igreja Católica Missal Romano Familiaris Consortio Guia das ENS GRUN, Anselm, Espiritualidade a Partir de si mesmo. Vozes CARRERAS, Joan. Casamento: sexo, festa e direito. Loyola. Bento 16. Jesus de Nazaré: da entrada de Jerusalém até a

ressurreição, editora Planeta, 2011. Exortação Pós Sinodal, Verbum Domini

Bibliografia