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/complemento Planejamento de Carreira deve ser feito desde os primeiros dias da graduação /destaque A mente do Empregador Christiano de Oliveira, Diretor Regional Sul da Lee Hecht Harrison, fala da empregabilidade para empresas e candidatos /marketing pessoal /artigos e colunistas convidados /dicas de leitura, cafés, filmes e cursos /english and spanish texts Revista Digital N.2 | Setembro de 2014 /entrevista A liderança inicia com o autoconhecimento ISSN 2359-2451 #revistapontopessoal | www.pontopessoal.com.br/revista

Revista digital Ponto Pessoal n2 Set 2014

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/complementoPlanejamento de Carreira deve ser feito desde os primeiros diasda graduação

/destaque

A mente do

EmpregadorChristiano de Oliveira, Diretor Regional Sul da Lee Hecht Harrison, fala da empregabilidade para empresas e candidatos

/marketing pessoal/artigos e colunistas convidados/dicas de leitura, cafés, filmes e cursos/english and spanish texts

Revista Digital

N.2 | Setembro de 2014

/entrevistaA liderança inicia com o autoconhecimento

ISSN 2359-2451

#revistapontopessoal | www.pontopessoal.com.br/revista

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REVISTA DIGITAL PONTO PESSOAL EDIÇÃO 02/SETEMBRO 2014

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/FOCOEM VOCÊ

Fale com a Revista Ponto Pessoal

RedaçãoComentários sobre o conteúdo, matérias, críticas

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/PPEXPEDIENTE

Diretor ExecutivoAdriano Tadeu Barbosa

Coordenação ExecutivaDanúbia Ravena Silva Barbosa

Coordenação ComercialCristiano Silva

Projeto Gráfico e DiagramaçãoMiguel Name

Jornalista ResponsávelHeverson Bayer

RevisoraStella Maris de Queiroz Bello

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/SUMÁRIOpara você /p5

perguntas e respostas /p6

os seis pilares da empregabilidade /p7

carreira em y /p9

empregabilidade na docência /p10

dicas de leituras, filmes, livros e cafés /p11

dicas para desenvolvimento das suas competências /p12

carreira e os diferenciais competitivos /p14

ansiedade e stress antes da entrevista /p15

matéria de capa - a mente do empregador /p17

complemento - planejamento de carreira deve ser feito desde os primeiros dias da graduação /p19

a liderança inicia com o autoconhecimento /p21

inteligência emocional (ie) na empresabilidade /p22

recado aos recrutadores, aviso aos candidatos /p23

arteterapia em processos seletivos /p24

how employable are you? /p27

el ciudadano y el mundo /p28

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/PARA VOCÊ

C om quase 1.000 assinantes desde seu lançamento, a Revista Digital Ponto Pessoal já fez história. Foi a primeira no

país especializada em Marketing Pessoal, e é só o começo. São tantos os assuntos para tratarmos, que separamos nesta segunda edição um conteúdo que sempre traz dúvidas para quem se preocupa em desenvolver sua marca pessoal.Entrevistamos profissionais de renome e grande experiência para descobrirmos o que se passa na mente do empregador quando ele busca um profissional no mercado de trabalho. Mas também olhamos o outro lado, sobre como os profissionais devem agir em processos seletivos, antes e depois, na busca por se diferenciarem na competitividade que não pensa somente no dinheiro, mas na felicidade. Além das nossas entrevistas, também alinhamos com nossos colunistas o melhor conteúdo para falar sobre a empregabilidade, considerando imagem e carreira. E, diante dele, tão empenhados estivemos que um novo termo foi trabalhado: a empresabilidade. São tantas dicas

e textos para esse assunto, que com certeza você terá novos insights depois de ler estas páginas.Nossa segunda edição trouxe ainda mais temas relevantes para que você comunique o seu melhor.Esteja e permaneça conosco, consolidando sua marca pessoal. Boa leitura!

Adriano Tadeu BarbosaDiretor de Negócios e Marketing Pessoal da Ponto Pessoal ASSINE A REVISTA E ACOMPANHE

O BLOG COM POSTAGENS SEMANAIS

www.pontopessoal.com.br/revista

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/PERGUNTASE RESPOSTASClique aqui www.pontopessoal.com.br/fale-conosco

“Parabéns pela iniciativa em produzir a Revista Ponto Pessoal, mas esperar as edições será demorado, não há outras forma de termos os conteúdos mais rapidamente?”Maria Inês de Paula, Curitiba/PR

Resposta Ponto Pessoal: Inês, obrigado em nome do time da Ponto Pessoal e ficamos felizes que você tenha gostado da Revista. A partir desta nova edição você encontrará semanalmente novidades em nosso blog, que agora faz parte da Revista digital.www.pontopessoal.com.br/revista e continue conectada.

“Na primeira edição falamos sobre Empreendedorismo e o que me fez entender foi que empreender está em alta, mas é tão difícil. Como prosseguir?”

Luis Fernando Martins, Porto Alegre/RS

Resposta Ponto Pessoal: Luis, empreender é com certeza trabalhar muito mais do que muitas pessoas, mas também temos a certeza de que é realizar um sonho. Nossa grande dica para você persistir é: Lembre-se todos os dias que você é um empreendedor, assim, ficará mais fácil dia após dia.

“Como faço para me cadastrar e receber as novidades da Ponto Pessoal, como também sugerir temas que possam ser trabalhados?”Isaac Baptista, Manaus/AM

Resposta Ponto Pessoal: Isaac, acesse nossa página www.pontopessoal.com.br/fale-conosco para fazer suas sugestões e cadastre-se em nossa newsletter, logo no fim da página principal da Ponto Pessoal, para receber nossas novidades.

“Gostaria que vocês falassem um pouco mais sobre Imagem Pessoal e Profissional, já que ela é tão importante para nosso Marketing Pessoal”.Ana Clara de Alburquerque, Londres/EN

Resposta Ponto Pessoal: Ana Clara, a edição de outubro da nossa Revista trará na capa este assunto, aguarde, por favor, e obrigado por levar nossa revista para fora do país.

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O termo Empregabilidade foi criado pelo empresário José Augusto Minarelli e refere-se à capacidade de uma pessoa

ter um emprego e mantê-lo, apesar das adversidades a que todos estamos sujeitos. Alguns têm a ideia equivocada de que ter um diploma ou certificado é suficiente, mas a empregabilidade, assim como o empreendedorismo (tema abordado na edição anterior), é composta de várias ‘peças’, que formam seus seis pilares, a saber:1. Adequação profissional: é a condição de gostar do que faz, aliar as atividades diárias aos seus interesses, habilidades e aptidões – pois essa é a garantia de desenvolver um trabalho com satisfação, motivação e entusiasmo, ainda que a jornada seja longa.

Psicóloga e proprietária do Portal Vocacional

Os seis pilares da Empregabilidade

/Gilvanise Gulicz Vial

2. Competência profissional: é saber o que faz, o preparo, a capacitação, o que, por si só, exclui o comodismo. É preciso atualizar-se constantemente, lembrando sempre que o único responsável pela sua carreira é você. Atualmente, podemos fazer praticamente todo tipo de curso online, muitos deles gratuitos, para tanto, é preciso sair da zona de conforto e entender que a realização – pessoal ou profissional – exige movimento, ação. Alguns alegam não ter tempo, mas tempo é uma questão de prioridade e otimização. Outro ponto a ser levado em consideração é o marketing pessoal, a divulgação do nosso nome e dos nossos serviços, pois de nada adianta sermos capacitados, competentes e atualizados se ninguém souber disso. 3. Idoneidade: se você tem ética, automaticamente torna-se um profissional interessante. Ser ético é ser verdadeiro, íntegro, coerente, digno, e ter respeito (pelos demais e por si mesmo).4. Saúde física e mental: é o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, saber dedicar-se ao trabalho com afinco, mas também saber desfrutar de sua vida pessoal e das pessoas que são importantes para você.5. Reserva Financeira e Fontes Alternativas: é preciso ser prudente com seu dinheiro, pois você pode ser demitido ou passar por uma situação que exija mais gastos do que o habitual, então comece a economizar uma parcela do que

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recebe mensalmente ou pense em desenvolver uma atividade paralela que lhe traga retorno financeiro: o que você sabe fazer que pode interessar às outras pessoas e gerar renda?6. Relacionamentos: quanto maior sua rede de relacionamentos – seu networking – maior a facilidade em expandir seu nome e seus serviços ou em resolver problemas. Contudo, é preciso saber cultivar os relacionamentos para que não se tornem nulos.

Agora reflita e responda: Como estão os seus pilares? Todos equilibrados? Se sim, ótimo! Se não, mãos à obra!

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O plano de carreira em Y é adotado, geralmente por empresas que prezam a retenção de talentos ou que têm

plano de gestão de carreiras. Porém, todos podemos adotar vários aspectos, como norteador profissional, mesmo que sejamos empreendedores, profissionais liberais ou trabalhemos em corporações que não tem plano de carreira.O uso da letra “Y” se dá pela bifurcação da consoante, em alusão a escolha que fazemos na carreira: especialista ou gestor. Em tempos de valorização do trabalho humano, e de buscas por resultados cada vez mais a curto

Empresária em Marketing, Comunicação, Negócios e Pessoas

Carreira em Y

/Angelita Siqueira

prazo, ter uma carreira em linha para traçar trajetórias de crescimento individuais, com projeção que nos levará somente a cargos de gerência, diretoria e liderança de equipes, faz das empresas menos competitivas, porque simplesmente não existe somente isso para fazer nas organizações. Quem irá desenvolver novos produtos? Construir planejamentos estratégicos, projetos ou fazer a pesquisa que leva ao desenvolvimento das corporações? Seguindo o raciocínio, surge o especialista, que deve ter uma boa trajetória acadêmica e vocação para desempenhar as atividades do cargo, e com isso, ganhar o mesmo respeito e a mesma remuneração dos cargos de gestão.

Mas como escolhemos qual o melhor caminho?

Através de processos de coaching, testes de personalidade e mapeamento de competências, é possível conhecer quais habilidades cada um de nós possui. Se o perfil do profissional é motivar, inspirar, conseguir bons resultados com a sua liderança, trata-se de um candidato nato para cargos de direção. Se ele prefere gastar horas à procura de uma solução, realizar pesquisas para criar inovações que impactem positivamente na empresa, com certeza trata-se de um especialista, e ambos os profissionais devem ser valorizados.

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Empregabilidade – palavra que por muitas vezes é esquecida na profissão de professor, não quando é assunto da gestão, e sim quando o professor tem as suas aulas diárias, que se somam ao decorrer do mês e durante anos. Esta é a falsa sensação de que somente repassar conhecimento manterá as suas aulas.Seja pela necessidade de mudança imposta por um aluno online, que sabe e consulta o que se diz em sala, que já não mais compartilha do faz de conta e que sabe que a sua relação comercial com a instituição de ensino lhe permite cobrar o mínimo que lhe é proposto. Seja pela entrada de milhares de alunos no EAD (Educação a distância), que transforma um professor de 30, 40 alunos em um professor de 5.000, 10.000 alunos. Assim, é só fazer as contas e ver que a sala tradicional tem ficado escassa, e isso para um número cada vez maior de profissionais que sonham com a docência. Existe ainda, de um lado, mais instituições e assim diminui a concentração de aulas em uma única instituição. Por outro lado, a concentração de instituições em grandes grupos transfere a responsabilidade para o professor de fazer o seu período integral em vários cursos, em atividades administrativas, coordenações, e assim se faz.E como trabalhar a empregabilidade em um cenário turbulento, em que o professor é refém de sua escolha? Tornar a aula mais interessante? Motivadora? Atual? Atender as necessidades da academia, do mercado, dos

Orientador de Carreira Docente eDiretor do GPCON - Grupo de Professores e Consultores

Empregabilidade na docência

/Carlos Frederico de Andrade

interesses da instituição, do aluno?Sim a todos os atores, pois a instituição é empresa e, assim, o seu objetivo é o lucro. Não disse que concordo com isto, desta forma aqui colocada, mas assim o é! Ao aluno, o conhecimento, quando este for o seu objetivo, ou mesmo quando não for. Ao mercado, que exige cada vez mais a formação sólida deste aluno para que preencha seus cargos gerenciais, mas que tem em suas atividades grande parcela operacional. Mais que isso, é o interesse do professor em ser o diferencial para todos, mesmo que tenha que trabalhar com o “cobertor curto”, que está em jogo, pois, a empregabilidade na docência é não esperar que a instituição lhe indique o caminho, que o mercado lhe faça as perguntas, que os alunos queiram você como mentor, pois, diferente de outras empresas, os seus clientes serão seus clientes por toda a sua vida e não por um único semestre.

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As redes sociais, hoje em dia, são cruciais para o sucesso de qualquer negócio e elas também têm se revelado para o sucesso da empregabilidade, já que são feitas baseadas em relacionamentos. Este livro com certeza trará para você conhecimentos específicos do grande Facebook.Visite http://livro.camilaporto.com.br

/DICASLEITURAS, FILMES & CAFÉS

Mesclado CaféLogo ali no centro de Curitiba podemos encontrar um excelente espaço para um saboroso café ou até mesmo um bomalmoço acompanhado por quem gostamos. Quem gosta de café sabe que o lugar faztoda diferença. Conheça mais emwww.facebook.com/mescladoPara os leitores da Revista Ponto Pessoal, ao visitar o café, diga que viu essa dica e receba 10% de desconto.

FacebookMarketingautora Camila Porto

A virada

Eneagrama

Entre a venda de automóveis e uma virada em sua vida, o personagem Jay Austin percebe que Deus também trabalha na sua restauração. A dica do filme é para você que busca novos desafios também olhar para dentro de si. Lançamento em 2003.

A Evolutio Eneagrama faz com que você se conheça melhor através do Eneagrama e assim, possa também conhecer melhor as pessoas com as quais você se relaciona. Assista um convite realizado pelo Trainer Sandro Binello em http://evolutioeneagrama.com.br

Cafés Livros

VídeosFilmes

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T enho ouvido falar muito em desenvolvimento de competências comportamentais, pois é um dos pontos mais importantes no momento de

uma contratação ou para uma promoção dentro de qualquer organização. Você já parou para se pergun-tar por que isso é tão importante? Porque a aptidão em lidar com as emoções influencia diretamente o comportamento das pessoas no dia a dia das orga-nizações.Preocupada com este tema, vou compartilhar com vocês 5 dicas importantes para Desenvolver suas Competências Comportamentais:

1 – Trabalho em equipe: Esteja aberto a compartilhar seus conhecimentos, a ouvir na essência, aprender com os colegas e superiores. Esteja disposto a dividir sucesso ou fracasso dos projeto desenvolvidos em equipe;

2 – Saber se comunicar: É preciso saber expressar ideias, tirar dúvidas, apresentar soluções para fatos que ocorrem todos os dias;

3 – Capacidade de negociação: Dialogar com os demais colaboradores é fundamental para chegar a consensos diante de determinadas situações que impactam diretamente no clima organizacional e até no negócio da empresa;

Professional & Life Coach e consultora em análise comportamental na Humana+

Dicas para desenvolvimento das suas competências

/Josiana Camargo

4 – Profissionalismo: Encare os desafios, demandas, datas e prazos com maturidade e dedique-se a desempenhar bem cada tarefa. Mantenha o foco, evite excesso de brincadeiras, fofocas, e utilizar as redes sociais em demasia durante o trabalho;

5 – Autodesenvolvimento: Para aprimorar suas competências, o colaborador não deve esperar apenas a iniciativa da organização. Ele também é responsável pelo seu desenvolvimento e precisa buscar ferramentas que agreguem valor como leituras de livros, revistas ou procurar um profissional como um coach que lhe auxiliará neste processo.

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P ara atender a necessidades e exigências que se renovam continuamente num mercado de trabalho cada vez mais criterioso, é

fundamental, ao buscar um emprego ou projetar uma carreira, ter diferenciais, se esforçar para mantê-los e tentar inová-los ao longo da trajetória profissional. Mas o que, afinal, faz um profissional ser diferente, se destacar e ser cobiçado no mercado? É a combinação das competências técnica, comportamental e emocional que garante vantagem competitiva. Por isso, essas são habilidades essenciais para o desenvolvimento de uma carreira de sucesso e que seja sustentável. Assim, seguem algumas dicas que contribuem muito para atender às novas demandas e dinâmicas do mercado de trabalho atualmente:

OuçaPratique diariamente a escuta ativa. É nesse momento que você precisa parar tudo o que estiver fazendo para ouvir essencialmente, ou seja, com atenção, interesse, respeito, olho no olho e participação.

Fale Comunicação assertiva é uma grande virtude. Expressar-se de forma clara, objetiva, honesta, respeitando o ponto de vista do outro, depende de desenvoltura e demonstra flexibilidade.

Comporte-se bemQue postura comportamental adotar no ambiente de

Psicóloga especialista em Coaching, Psicoterapia breve e Orientação Profissional

Carreira e os diferenciais competitivos

/Emanuelle Araújo Mendes

trabalho? Dar acesso ao outro, permitir-se receber informações de maneira tranquila, aberta e flexível é um ótimo começo. Você aproxima e obtém mais atenção quando adota essa postura.

Mexa-sePense em proatividade. Ser uma pessoa dinâmica, proativa, com iniciativas, atenta às necessidades e responsável com o todo faz a maior diferença.

Relacione-seTer a capacidade de relacionar-se com as outras pessoas levando em consideração o momento em que elas vivem. Sempre costumo dizer que os “3 C’s” são fundamentais: colaborar, contribuir e compartilhar.

Cuidado com as emoçõesFator importantíssimo para quem busca o desenvolvimento contínuo, é necessário ter discernimento em todas as ocasiões, para expressar e gerenciar suas emoções, não importa se para manter um ambiente saudável, para conseguir ascensão profissional, mudar de carreira, fazer uma entrevista, participar de uma reunião e sobretudo conseguir os resultados desejados.

Trabalhe em equipeSaber trabalhar em equipe é essencial, colocando em prática a competência interpessoal, compartilhando conhecimento e gerando resultados.

LiderePraticar a liderança é outro diferencial importante. Exige todas essas habilidades citadas anteriormente e um profundo autoconhecimento. Tem que gostar de gente, contribuir para o desenvolvimento do outro e, sobretudo, obter o resultado almejado.

São muitos os fatores a serem considerados para uma carreira de sucesso e o autoconhecimento, pilar principal no processo de coaching, pode contribuir efetivamente para o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes que vão proporcionar o fortalecimento e o reconhecimento dos seus pontos fortes para obtenção dos resultados desejados e sua sustentação ao longo do tempo.

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Como diminuir a ansiedade e o nervosismo em um processo seletivo?

De acordo com um estudo recente do Núcleo Brasileiro de Estágio (Nube – www.nube.com.br), no qual participaram mais de 16 mil pessoas, as dificuldades mais enfrentadas pelos candidatos em uma entrevista de emprego são as seguintes:

34% sofrem com o nervosismo;

33% apontam a timidez;

27% esbarram na ansiedade;

6% sentem falta de concentração.

O que acontece internamente no momento em que uma entrevista é agendada é um efeito cascata: o pensamento de que será avaliado e julgado gera emoções negativas como o nervosismo, a ansiedade, o receio de não ser bom o suficiente, o medo de não dar certo, o que leva a reações químicas/físicas, como a taquicardia, o suor excessivo nas mãos, a gagueira, a falta de clareza mental, entre outros.Levando em conta que o candidato esteja preparado nas questões de currículo, graduações e experiências, no sentido de saber o que quer, o foco então deve ser a preparação emocional.

Life Coach e especialista em Terapias Complementares no Espaço do Bem-Estar

Ansiedade e stress antes da entrevista

/Tatiana Girardi

Como o efeito cascata acima citado começa no pensamento, este deve ser o foco desta preparação, pois, mudando o pensamento, mudam-se as emoções e, consequentemente, as reações químicas e físicas do organismo. A dica é fazer um exercício que pode ser chamado de ponte ao futuro. Essa técnica consiste em o candidato se imaginar na entrevista muito calmo, tranquilo e seguro, bem como o seu interlocutor também, na mesma vibração. Além disso, treinar o que vai falar, seja com as pessoas de casa ou mesmo em frente ao espelho, pode ajudar muito. A respiração também é uma forte aliada para acalmar os ânimos. Segue abaixo dica de um calmante natural, publicado na Revista Bons Fluídos:

1. Sente-se com a coluna ereta e repouse as duas mãos sobre a barriga. Inspire profundamente e, na expiração, emita o som ahhhh.

2. Agora, inspire inclinando a cabeça para trás. Ao expirar, emita o som ahhhh até encostar o queixo no peito.

3. Na sequência, inspire inclinando a cabeça para trás. Ao expirar, emita o som ommmm até encostar o queixo no peito.

O ideal é repetir a série três vezes.Permita-se refletir e gerir o pensamento a seu favor.

Saiba mais no site www.pontopessoal.com.br

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A busca por uma nova oportunidade de trabalho sempre implica em diversos questionamentos dos profissionais que

vão até os entrevistadores. Muitas vezes, eles não sabem como devem se preparar para a entrevista ou se, de fato, é aquela profissão que pretendem seguir ou manter. No entanto, esses candidatos esquecem que a preocupação não é somente com o momento da entrevista. É preciso uma preparação para descobrir as habilidades e competências que cada um possui para descobrir qual rumo profissional deve ser seguido.Com uma vasta experiência em processos seletivos, o Diretor – Regional Sul da Lee Hecht Harrison | DBM, Christiano de Oliveira, atuou durante 15

/matéria de capa

A mente do

Empregadorpor Heverson Bayer

Mudar de emprego ou conquistar uma nova posição no trabalho requer muita preparação para os candidatos e recrutadores, principalmente no mundo corporativo atual, em que o salário já deixou de ser o foco principal dos profissionais.

anos como headhunter para diversas frentes empregadoras que contratavam executivos. “Pensando na experiência que acumulei, resolvi fazer minha transição de carreira e trabalhar com um pouco mais de liberdade, porém com o mesmo público e numa empresa que não fizesse mais a contratação e

sim, pudesse ajudar mais nos conselhos, suportes e algumas definições para pensar a carreira profissional do candidato.”Durante os anos que trabalha com recrutamento, Christiano conheceu ciclos de executivos e outros profissionais que precisavam de apoio na hora da contratação. O diretor lembra que no início da sua carreira selecionava até motoristas de caminhão, porém, há sete anos está voltado para líder e primeiro time da organização. Desde então, passou a ter contato mais direto com estratégias e pessoas. Como qualquer processo, existem ações que apresentam resultados, e outras não. Para ser mais assertivo nos atos é preciso traçar metas e planos. “Você só contrata profissionais para

Equipe LHH/DBM Curitiba/PR

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sua empresa baseado em alguma estratégia já estabelecida. O que você quer com o seu negócio? Você quer vender? Você quer expandir? Você quer consolidar? Você quer reinventar? Procurar novos acionistas? Essa estratégia macro é fundamental para qualquer segmento.”

Solução dos problemasQuando uma empresa inicia um processo de recrutamento, diversas questões devem ser analisadas. Muitas vezes o empregador acredita que o novo profissional irá resolver os problemas que não estão alinhados ao plano estratégico existente na empresa. “Quando altos cargos estão disponíveis, o recrutador tem a necessidade de que o novo profissional venha para dar um resultado rápido. Quanto mais pronto estiver, melhor. No entanto, quando o cargo é de hierarquias mais baixas, é preciso dar mais tempo para que o novo colaborador mostre o resultado. A curva de aprendizado é muito mais suave do que a de gerente e diretor.”Uma das primeiras questões que está na mente do empregador é buscar pessoas que conhecem o seu produto como um todo e, principalmente, com as competências já utilizadas naquele segmento em questão. “O contratante, na maioria das vezes, busca pessoas com habilidades praticamente prontas para as tomadas de decisões para que seja o profissional mais indicado em determinada função ou cargo.” Para saber realmente quais são os pontos fortes, o profissional precisa de suporte para conseguir descobrir suas principais características. Na Lee Hecht Harrison é oferecido diversos serviços de apoio para que os candidatos consigam avaliar suas competências e habilidades, e algo mais importante: o que essa pessoa tem como expectativa de próximos passos na carreira. É preciso parar e perguntar se realmente o profissional quer continuar naquela profissão que já exerce há 20 anos, por exemplo. Nesses trabalhos de suporte, a pessoa começa a analisar se de fato é feliz fazendo o que faz. Para muitos, é hora de fazer novas projeções sobre o que deve ser feito. “O candidato precisa estar preparado para enfrentar a mente empregadora, porém deve

mostrar o que ele quer a partir daquele momento, seguindo o cenário que a mente empregadora está traçando. Se não fizer isso, mesmo falando que quer mudar, tem que procurar uma mente empregadora que abra chances de fazer o que o profissional quer com as competências que possui”, aponta Christiano.

Salário não significa mais engajamentoCom o passar dos anos, o mercado de trabalho mudou radicalmente. Hoje os empregadores também precisam olhar outros pontos na hora da contratação, pois o desejo de realização não é baseado apenas nas competências técnicas. Se a empresa quer fazer uma contratação de sucesso, é preciso explorar todos os pontos, desde oportunidades e questões financeiras. O salário não é mais decisivo para escolher o trabalho e, embora seja um fator desmotivador, não motiva sozinho a longo prazo. O trabalho que será realizado e as oportunidades que aparecem, segundo pesquisas internacionais, são apontados como os principais motivos de engajamento, seguidos por ambiente de trabalho e clima organizacional, qualidade de vida e outros fatores que reconhecem o profissional de maneira diferenciada. Com a nova realidade do mercado, é cada vez mais necessário que os profissionais e recrutadores conheçam a diferença entre trabalho e emprego. “Emprego podemos caracterizar pela oportunidade de emprego formal, vagas abertas nas empresas, você participar de processo de seleção e ser contratado para desempenhar determinada função. Sempre tem vagas disponíveis em vários meios de recrutamento. Já o trabalho não está tão explícito, disponível e claro como o emprego, mas existe uma séria de oportunidades que enxergamos o tempo todo, mas que não encontramos em uma vaga específica.” Para finalizar, Christiano garante que para conquistar uma nova colocação é preciso estar atento ao mercado e saber o que ele compra, mas é necessário ter uma autoanálise e avaliar seus sonhos e desejos e, de uma maneira lógica, planejar para colocar os planos e objetivos em prática. Programar-se para os próximos cinco ou dez anos e correr atrás das metas.

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A aprovação no vestibular é motivo de muita felicidade e orgulho para o calouro e seus familiares. A ideia de já saber qual profissão

irá seguir tranquiliza boa parte dos estudantes, porém, a calmaria não dura muito tempo, já que com o passar dos períodos do curso e, principalmente, com o início dos estágios, o jovem estudante percebe que a realidade no mundo corporativo é diferente daquela que imaginava quando fazia cursos preparatórios para entrar na universidade. A carreira do aluno deve ser um ponto trabalhado desde o início da vida acadêmica. Dâmaris Cristo é coordenadora de um grupo que auxilia, com programas de desenvolvimento e empregabilidade, os alunos de uma grande instituição de ensino privada durante o período da faculdade. “A proposta inicial era trabalhar com alguns alunos para que eles tivessem condições melhores de empregabilidade. Começamos a fazer coaching, consultoria, avaliação de currículos, perfil de mercado, objetivo profissional, entre outras questões que ajudam o aluno a entender como funciona o mercado de trabalho e como deve ser feita uma aproximação assertiva.”Com o passar do tempo o programa foi tomando

Planejamento de carreira deve ser feito desde os primeiros dias da graduação

uma dimensão maior e as empresas começaram a procurar a equipe de Dâmaris para fazer uma ponte entre a universidade e empresas. A coordenadora conta que atualmente seu time atende cerca de 20 mil alunos que estão frequentando regularmente a instituição. “Quando fazemos a análise do perfil, percebemos qual área a pessoa pode seguir e, a partir de então, nossa equipe mostra o que é preciso para que o acadêmico atue naquela área, fazendo o planejamento para chegar ao estágio ou emprego desejado”.É muito comum para o jovem no início de carreira achar que é altamente competente e, por esse motivo, começa a enviar diversos currículos para

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por Heverson Bayer

A gestão da carreira precisa começar dentro da universidade, para que os alunos possam conhecer as possibilidades do mercado, independente da profissão que, ao final do curso, será escolhida.

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os lugares e não recebe retorno, fazendo com que a sua autoestima profissional caia. Dâmaris explica que não existe razão para desanimar, pois muitas vezes são competências que ainda não foram desenvolvidas ou conhecimentos que ele ainda não possui. “Nossa consultoria trabalha pontualmente na condição de empregabilidade do aluno para aquele momento para criar uma projeção”.

Um futuro brilhanteO estudante que começa a desenvolver sua carreira durante a sua vida acadêmica entra no mercado mais maduro e, consequentemente, conseguirá definir quais os rumos profissionais que deverá seguir. “Durante a graduação, o aluno terá experiências para encontrar segmentos e opções, observando as empresas que poderá atuar. É de extrema importância começar esse processo durante a faculdade, assim o jovem profissional irá aprender e manter um crescimento”, aponta Dâmaris.Com 24 anos, formado em Administração, com especialização em Coaching e cursando MBA em Gestão de Talentos e Comportamento Humano, Renan Fossatti, foi um dos milhares alunos que utilizaram o trabalho liderado por Dâmaris. Segundo o administrador, a unidade ajudou na formação profissional e pessoal. “Quando visitei a unidade pela primeira vez, eu ainda estava no primeiro ano da graduação. Recebi orientação de como elaborar meu primeiro currículo, fiz simulações de entrevista de emprego e dinâmicas em grupo. Eu tive uma identificação muito forte com o trabalho realizado e afinidade com as pessoas que lá trabalhavam e em questão de meses eu estava fazendo parte da equipe. Foi meu primeiro estágio na área de administração, onde aprendi sobre processos, responsabilidades e trabalho em equipe.”O ciclo de Renan na unidade encerrou quando Dâmaris, que era chefe do jovem profissional, fez uma indicação para oportunidade de estágio em uma grande multinacional. “O estágio durou dois anos, conforme estabelece a lei, e logo depois já fui contratado por uma empresa de consultoria

de recrutamento e seleção. Eu ainda não havia terminado a graduação quando fui efetivado pela empresa. Dessa forma eu me formei e já estava no mercado de trabalho”, relembra Renan.O planejamento não é um processo rígido. Com o passar do tempo, por conta do seu amadurecimento e evolução, suas metas tendem a mudar e até mesmo aonde você quer chegar. Para Renan, quem está iniciando um curso superior, deve praticar o autoconhecimento, porque quem sabe sobre si tem facilidade em tomar decisões mais assertivas. “Uma forma rápida de praticar é fazendo estágio, trabalhos voluntários ou trabalhando desde o início da faculdade. Aproveite os primeiros anos para construir um bom networking, tanto com professores e alunos, pois futuramente um deles pode lhe indicar a uma boa oportunidade. E por fim, esteja atualizado com o mercado e com o que acontece ao seu redor.”Independente do curso escolhido, é importante saber quem são suas referências na área e fazer uma escolha a partir daquilo que você é. “As características pessoais devem ser o fio condutor das escolhas. Se o aluno não sabe o que o motiva, fica difícil pensar a longo prazo de maneira assertiva. Buscar o autoconhecimento e o desenvolvimento profissional durante os anos de faculdade é fundamental. Dessa maneira o aluno estará preparado para enfrentar o mercado de trabalho e ter êxito profissional”, finaliza Dâmaris.

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O exercício da liderança tem sido a motivação de diversas pessoas ao longo da história da Humanidade. O poder que a posição oferece atrai

muitos, porém são poucos que conseguem liderar uma equipe, grupo ou sociedade de maneira correta, trazendo benefícios para o bem comum. A executiva Danielle Oliveira trabalha na área de desenvolvimento de uma multinacional do ramo da auditoria, uma rede global de firmas independentes que prestam serviços de Audit, Tax e Advisory, e cuida da equipe de auditoria com cerca de 3 mil funcionários pelo Brasil. Danielle acredita que não são todos os profissionais que possuem a habilidade para serem líderes, porém é uma questão de autoconhecimento e desenvolvimento. Conversamos com ela sobre o que os colaboradores das empresas precisam oferecer e buscar para seu

crescimento profissional.

O que o recrutador busca de características nos funcionários?Em termo comportamental, buscamos profissionais que estejam engajados com a organização. Que tenham foco no trabalho e, principalmente, a liderança que é algo que desenvolvemos e buscamos nos profissionais que recrutamos.

Você acredita que as empresas em geral desenvolvem a liderança?Todas as organizações buscam isso. Hoje estamos nos tornando cada vez mais uma liderança jovem.Líderes entre 25 e 30 anos e que precisam desenvolver essa questão.

O profissional pode desenvolver a liderança?Para a liderança ser desenvolvida é preciso maturidade e crescimento profissional. Acredito que algumas pessoas conseguem desenvolver a liderança dentro de sua própria

A liderança inicia com oautoconhecimento

Ponto Pessoal Entrevista

casa. Muitas pessoas não entendem que ser um bom líder é gerir pessoas. Pessoas que têm filhos precisam gerar a liderança dentro da família. Se você não é um bom pai, dificilmente você conseguirá ter uma boa liderança em outros aspectos da sua vida. Essa é uma dica que utilizamos para nossos profissionais em nível de trainee. O profissional sempre deve buscar desenvolvimento com estudos e treinamentos para capacitação.

Todos os profissionais podem virar líderes?Nem todos os profissionais possuem potencial e competência para serem líderes. Para ser líder e atuar num cargo gerencial numa organização não basta só querer. Não existe uma receita para ser líder e sim muito trabalho.

Até onde vai a questão da empresa desenvolver o funcionário ou ele buscar por si só?Precisa ser 50% de responsabilidade da organização e 50% da vontade do profissional. Hoje o profissional que visa ser o líder, precisa de desenvolvimento e treinamento. Na KPMG contratamos trainees para que possam ser futuros sócios da organização, mas obviamente nem todos serão. A KPMG oferece todo o suporte para eles em termo de desenvolvimento e treinamento, mas obviamente o profissional tem que ter engajamento para que possa se tornar um bom líder.

Podemos dizer que a liderança é uma das principais características para um funcionário hoje?Sim, eu diria que aqueles profissionais que querem ter uma carreira promissora, precisam desenvolver a liderança. Hoje as organizações estão sofrendo com a juventude que chegou ao cargo, mas não tem a competência de líder. Na KPMG desenvolvemos líderes jovens. Liderança é você ter a habilidade de lidar com as pessoas.

por Heverson Bayer

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A capacidade de compreender o seu emocional e utilizar isto para melhorar as relações humanas que você mantém caracteriza

uma IE desenvolvida. A Empresabilidade é a capacidade que apresenta uma organização empresarial de atrair e manter pessoas com talentos diferenciados em sua equipe de trabalho. Uma empresa é orgânica à medida que é formada por pessoas que apresentam diferentes níveis de desenvolvimento da sua IE.O equilíbrio entre o que a direção de uma empresa julga ser o seu papel na sociedade, o discurso que ela apresenta aos seus funcionários e o que ela efetivamente pratica com os clientes é conquistado de maneira efetiva por poucas organizações empresariais. O mundo ideal é uma utopia que não se mostra inerente às pessoas jurídicas, pois elas dependem de pessoas físicas para dirigi-las e mantê-las e cada uma delas se insere numa realidade própria. O paralelo metafórico entre uma empresa e um time de futebol é inevitável. Vou usá-lo aqui: não adianta reunir os melhores jogadores do mundo e querer que eles joguem juntos como uma equipe imbatível. Para isto é necessário muito treino, pois só com a prática os jogadores conquistarão o tão desejado entrosamento. Mas apenas esse fator não determinará o sucesso do time se o técnico não souber como “escalar e armar o time” a cada novo adversário.O processo que rege a transformação do emprego dificilmente tem relação direta e próxima com o trabalho a ele associado. O emprego transformaria o trabalhador se, e somente se, ele reunisse: grande responsabilidade, disciplina para se desenvolver continuamente e tivesse grande iniciativa, mas raramente isto é observado e percebido. Cada trabalhador apresenta diferentes graus desses três importantes fatores. Além disso, o aprendizado organizacional depende de mentores ou tutores que podem ser pessoas, instituições ou a própria

/Professor Marcus Garcia

natureza. Cada um deles atua de forma diferente sobre o aprendiz e exerce sobre ele influências que podem ser positivas ou negativas podendo levá-lo ao desenvolvimento sustentado (quando as pessoas efetivamente aprendem) ou para uma zona de conforto da qual ela geralmente não conseguirá sair por suas próprias forças ou desejo.Não há fator isolado que determine a redução da Empresabilidade, mas há os que são determinantes para os demais: a honestidade e a coerência. Organizações empresariais honestas e que pautam suas decisões por um código ético e moral corretos e aceitos pela sociedade da qual participa, podem conquistar e desenvolver todos os demais. Dentre os requisitos com viés emocional que podem atrair e manter talentos na organização estão:

• Autoestima: equipe com formação • acadêmica e pós-graduada;

• Valorização: oferecer cursos para o • aperfeiçoamento pessoal;

• Respeito: proporcionar oportunidades de • atuação em outras áreas;

• Relacionamento interpessoal: manter • parcerias que beneficiem o crescimento • profissional;

• Tolerância: permitir flexibilidade, • adaptabilidade e aumento da capacidade de • trabalho em equipe;

• Integração: proporcionar um ambiente de • trabalho alegre e organizado;

• Planejamento: capital de giro suficiente para • manter a equipe;

• Comunicação: manter a equipe informada • sobre o que acontece com a organização.

Pedagogo, Escritor e Palestrante em Desenvolvimento Humano

Inteligência Emocional (IE) na Empresabilidade

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Trago dicas aos recrutadores sobre como utilizar a Linguagem Visual para reconhecer o temperamento natural predominante dos

candidatos, revelados através das linhas faciais, e com isso potencializar a assertividade na escolha do Candidato ideal.Os olhos provam imagens como os ouvidos provam palavras. Através da Linguagem Visual é possível identificar características comportamentais, ou seja, o profissional recrutador que compreender os princípios do Visagismo, poderá “provar” a imagem pessoal revelada pelo candidato e entender sua influência na forma como ele se comporta, além de ter informações sobre seu temperamento (forma de agir, pensar, se emocionar, se comunicar, e se impor), evidenciado através dos traços do rosto, sendo possível desta forma identificar o perfil comportamental mais adequado ao perfil da empresa. Pesquisas indicam que competências comportamentais são hoje mais valorizadas do que as técnicas, embora as últimas sejam obviamente de suma importância.São exemplos de competências comportamentais: ter proatividade, flexibilidade, ser criativo, organizado, saber se comunicar, ter foco, ousadia, planejamento, força, dinamismo, seriedade, carisma, motivação, liderança, alegria, confiança etc.

Especialista em Imagem e Diretora do Núcleo de Visagismo

Recado aos Recrutadores, Aviso aos Candidatos

/Audrey Slomp

O nível de equilíbrio e adequação do indivíduo em seu meio (afinidade) também são bases para a harmonia empresarial. O visagista compreende que todo ser humano tem boas qualidades, e alguns defeitos, mas ele não está em busca dos defeitos, está em busca de harmonia, assim como as empresas.Cabe ao candidato descobrir suas qualidades, refletir sobre suas intenções e entender a mensagem comunicada por meio de sua imagem pessoal, incluindo tudo o que a compõe (cabelo, roupas, acessórios, cores, maquiagem se for o caso, entre outros). Isso não é simples e algumas pessoas podem achar extremamente complicado. A boa notícia é que existem atualmente vários profissionais visagistas em salões de beleza e outras áreas ligadas à imagem, que podem auxiliar na construção de uma identidade própria.Podemos, então, considerar a imagem pessoal uma estratégia de comunicação visual, que atrai e envolve, ou uma revelação desarmônica e que afasta.Ter esta compreensão visual de forma consciente e fundamentada aos valores e intenções da empresa e do profissional, somada às análises de competências técnicas e conhecimentos, pode contribuir para a assertividade no processo de escolha do melhor candidato, que se adaptará, sentindo-se realizado, e assim, trará resultados à empresa que o contratou.A harmonia é uma das chaves do sucesso.

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Atualmente, diante de vasto acesso às informações, a velocidade com que as mudanças ocorrem nos propõe desafios

constantes para nos manter competitivos. As exigências do mercado de trabalho por desenvolvimento pessoal e profissional impactam sobre o indivíduo, a sociedade e as organizações. A cada instante, o ser humano torna-se indispensável para a sobrevivência das organizações nos diversos ramos de atividades e a capacidade de se reinventar é o seu grande diferencial.A valorização do indivíduo como patrimônio cultural é a fundamentação dos processos seletivos das organizações. Seus modelos mentais, suas expectativas e satisfações, interferem no contexto da organização para gerar resultados produtivos. Para acompanhar a evolução dessas mudanças, cada vez mais rápidas e tão necessárias, os departamentos

Consultora em desenvolvimento pessoal e profissional, individual e em grupos

Arteterapia em processos seletivos

/Rachel de Castro Villar

responsáveis pela seleção e desenvolvimento dos recursos humanos oferecem serviços essenciais, integrados e complementares, constituídos de modernas ferramentas. Esses processos têm por base a investigação das competências e inteligências do indivíduo, com prioridade para a inteligência emocional.Análises realizadas na avaliação de profissionais de alta performance em seus processos seletivos para a composição do quadro de colaboradores das empresas atuais. Com exclusividade, utiliza-se a arteterapia com mandalas adaptada de forma lúdica, na interpretação e avaliação, onde há a perspectiva da expansão do campo de integração das potencialidades do indivíduo com as necessidades do ambiente organizacional.O processo de seleção deve ter como base a perfeita relação entre as características do candidato e os requisitos que o cargo exige.

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De acordo com Pontes (p.64), “Todo o processo de seleção esconde, atrás das técnicas, aspectos subjetivos na coleta e interpretação de informações que determinam a tomada de decisão na escolha do candidato. Neutralizar os aspectos subjetivos ou, talvez melhor, minimizar esses aspectos somente é possível com um trabalho compartilhado entre todos os que participam diretamente do processo de seleção da empresa, que, com bom senso, tomem juntos as decisões.”Por melhor que seja a técnica, ela está sujeita a falhas, e o desempenho do novo funcionário pode não corresponder àquele previsto durante o processo seletivo. O uso adequado das técnicas disponíveis, a tentativa de eliminação do subjetivismo, a corresponsabilidade entre os requisitantes e os profissionais de Gestão de Pessoas, bem como muito bom senso devem levar à contratação de funcionários produtivos e que se adaptem ao clima e à cultura da organização.A avaliação de competências exige uma investigação muito profunda da mente do candidato. É imprescindível que seu cognitivo

e comportamental sejam avaliados com olhar de observação muito eficiente, pois diante de uma situação de competição, o indivíduo vai alegar ‘infinitamente’ que tem as qualidades e competências necessárias para ocupar o cargo a ser preenchido. O entrevistador que faz uma avaliação neste grau de complexidade deve se posicionar de forma emocionalmente estável, equilibrada, e fixar toda a sua atenção aos gestos, olhares e ordenação dos conteúdos nas respostas do candidato. Previamente deverá estruturar muito bem qualquer pergunta e planejar cuidadosamente para que sua formulação não empreenda resposta ambígua.O profundo conhecimento sobre as nuances do comportamento humano será bastante útil e necessário nesse momento.A arteterapia é uma modalidade técnica que utiliza os recursos das artes promovendo no indivíduo o bem estar físico e mental. Este bem estar é o facilitador para a criatividade, provocando a construção significativa do autoconhecimento e, portanto, sua conexão com o mundo e uma competitividade nunca antes alcançada para sua empregabilidade.

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verify the abilities of the other to fulfill the conditions and requirements of the agreement.

With that said, you will find below some of the key elements that will allow you to evaluate your own perceptions of attitude, behavior, skills, and abilities that can positively or negatively influence a job interview.

• Appear at a job interview well groomed.

• Remain relaxed and confident during the interview.

• Demonstrate enthusiasm for the challenges of the • new job offer.

• Display knowledge of the work required by • offering precise information regarding the • company and the job you are applying.

• Confidently describe why you are the best person • for the job.

• Demonstrate competently: Honesty about your skills, interest, and abilitiesReliabilityAssertivenessEasiness to work withComfort while working on hierarchal organizationsKnowledgeable about safety practicesCapacity to take constructive criticismSkills to organize and plan your work wellEffective communication skillsFlexibility and open to changes

W e all heard far too many times how competitive and aggressive the current job market is, right? In a world with little or no

boundaries when it comes to access to information, it is easy to find hundreds – if not thousands – of guides, checklists, and manuals on how to deliver your best during a job interview.Are they all right? Do they include it all? Maybe there is some hidden golden nugget somewhere else? Perhaps the Holy Grail of the ‘interview prep’ that will save you from the path of unemployment and catapult you straight to the best job position ever.I personally do not believe that to be true. In fact, there is always new tricks, new communication methods, new techniques on influence and persuasion. As technology evolves so do we as human beings, our relationships and the way we behave.The reason I believe most people fail on job interviews is not that they did not have the information; the fact is that most people lack a basic behavior; due diligence. As you search on the internet, you will find many definitions on the concept. The one I prefer the

most is from the BusinessDictionary.com

Investing: Duty of the investor to gather necessary information on actual or potential risks involved in an investment.

Negotiation: Duty of each party to confirm each other’s expectations and understandings. To independently

Professional Coach na Humana+

How employable are you?

/Thiago Azeredo

Considerations on how to stand out from the crowd

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C ada vez más el mercado laboral busca un profesional multicultural, capaz de adaptarse en diversos medios y situaciones.

La búsqueda por una experiencia de vivir en otro país, de viajar y aprender sobre diversas culturas tienen un gran peso y pueden proporcionar algunas de las principales características exigidas por el mercado, por eso el interese de candidatos y la disposición por buscar oportunidades de estudio y profesionalización internacionalmente han tenido un incremento significativo. Uno de los grandes ejemplos es el programa Ciencias sin Fronteras (Ciência sem Fronteiras), que proporciona becas de estudio internacionales en diversas áreas (para saber más, remitirse a www.ciensiasemfronteiras.gov.br), y claro, cursos pagos, MBA’s, etc. Hoy, la nueva generación no busca solamente el contacto con otras culturas, sino también el intercambio de experiencias, comportamientos y conocimientos. Pero ok, esas son algunas de las posibilidades. Hay aquellas en que se adquiere experiencia internacional donde la empresa en que se trabaja propicia tales funciones, que seguramente son un conjunto de competencias muy interesantes. No entraré aquí en el mérito de los idiomas, pues inglés y español hoy día son requisitos, no diferenciales. La experiencia internacional unida a la formación académica son siempre excelentes motivos para buscar establecer relaciones con grandes consultorías de outsourcing, que sistemáticamente están contratando jóvenes talentosos para componer su cuadro. El Currículo realmente queda más completo cuando dichas experiencias son fortalecidas por una importante

/Djoni Alexi

visión de futuro y pocos consiguen la recompensa por el esfuerzo, inclusive porque no siempre los resultados son instantáneos y quien está en búsqueda de una experiencia internacional (sea de estudios o trabajo) debe saber que es necesario tener una cierta dosis de paciencia. Ser un “ciudadano del mundo” no quiere decir apenas que necesitemos vivir fuera del país o viajar, porque hoy tenemos acceso a tantos niveles de información que se puede viajar por el mundo sin salir de casa. Buscar ese tipo de experiencia también cuenta! Conozco a varias personas que manejan varios idiomas fluídamente solo con lo que han estudiado en sus casas, enfocados en libros, series, cursos online gratuitos, etc.Ese tipo de experiencia y vivencia internacional hace que las relaciones interpersonales sean cada vez más imprescindibles, pues eso favorece a la aproximación de las personas y consecuentemente su libre acceso a diversos niveles dentro de una organización, respuestas rápidas, disminución en los niveles de inseguridad, mejor postura y un dinamismo importante para los días de hoy y para las organizaciones actuales, convirtiéndose en un profesional con inmenso potencial. Por eso no se quede parado, construya su carrera y gane el mundo!

Executivo de Vendas para América Latina na Schattdecor

El ciudadano y el mundo

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Desde 2010, trabalhamos a Comunicação e o Mkt Pessoal

na gestão da suaCarreira e Imagem

Plano de Marketing Pessoal | Você no LinkedInVocê de Emprego Novo | Revista Digital Ponto Pessoal

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w w w . p o n t o p e s s o a l . c o m . b r

O que você faz para comunicar o que tem de melhor?

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Adote um Sorriso. Seja voluntário da Fundação Abrinq. Você que é dentista, psicólogo, fonoaudiólogo, pediatra, nutricionista, oftalmologista e apaixonado pelo que faz pode fazer parte da equipe de voluntários da Fundação Abrinq e se dedicar a crianças e adolescentes que precisam de auxílio. A recompensa, não tenha dúvida, vem em sorrisos.

Inscreva-se pelo www.fundabrinq.org.br/adotei Atuando no seu consultório ou dentro de organizações sociais, você vai fazer a diferença.

Seja voluntário do Programa Adotei um Sorriso.

E descubra que não existe recompensamelhor do que a alegria.

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